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Universidade de Pernambuco

Virgínia Paula
Letícia Moisakis
Bruno Thiago
Jerlayne Andrade
Nailza Andrade
Sandro Silva

PEDAGOGIA TRADICIONAL

Resenha apresentada na disciplina de


Filosofia da Educação– do Curso de
Licenciatura em Letras, da
Universidade de Pernambuco para
complementação da avaliação do 1º
semestre.
Professor: Pedro Peres

Nazaré da Mata, junho de 2014


CONCEPÇÕES CONTEMPORÂNEAS DE EDUCAÇÃO: PEDAGOGIA
TRADICIONAL

A educação passou por várias mudanças nos últimos tempos, e essas mudanças
provocaram uma série de novas concepções de educação, as chamadas "concepções
contemporâneas de educação", entre elas esta uma das mais antigas e discutidas que
é a Pedagogia Tradicional.

A pedagogia tradicional é uma proposta de educação centrada no professor, cuja


função define-se por vigiar os alunos, aconselhá-los, ensinar a matéria e corrigi-la. A
metodologia decorrente de tal concepção tem como princípio a transmissão dos
conhecimentos através da aula do professor, frequentemente expositiva, numa
sequência predeterminada e fixa independentemente do contexto escolar, enfatiza a
necessidade de exercícios repetidos para garantir a memorização dos conteúdos.

A função primordial da escola, nesse modelo é transmitir conhecimento disciplinar


para a formação geral do aluno. Os conteúdos do ensino correspondem aos
conhecimentos e valores sociais acumulados pelas gerações passadas como
verdades acabadas e, embora a escola vise à preparação para a vida, não busca
estabelecer relação entre os conteúdos que se ensinam e os interesses dos alunos,
tampouco entre esses e os problemas reais que afetam a sociedade. Na maioria das
escolas essa prática pedagógica se caracteriza por sobrecarga de informação que são
destituídas de significação. Nos ensinos dos conteúdos , o que orienta é a organização
lógica das disciplinas, o aprendizado moral, disciplinado e esforçado.
Nesse modelo, a escola se caracteriza pela postura conservadora. O professor é visto
como a autoridade máxima, um organizador dos conteúdos e estratégias de ensino e,
portanto, o guia exclusivo do processo educativo. O professor fala, o aluno ouve e
aprende. Não propicia ao sujeito que aprende um papel ativo na construção dessa
aprendizagem, que é aceita como vinda de fora para dentro. Muitas vezes não leva em
consideração o que a criança aprende fora da escola, seus esforços espontâneos, a
construção coletiva.

De acordo com essa escola tradicional, o aluno é educado para atingir sua plena
realização através de seu próprio esforço. Sendo assim, as diferenças de classe social
não são consideradas e toda a prática escolar não tem nenhuma relação com o
cotidiano do aluno.

O ensino tradicional é uma das concepções contemporâneas mais antigas, e é um


ensino que predomina nas escolas ate hoje. A pedagogia tradicional fica presa a um
ensino padronizado, que muitas vezes não permite a inovação e também uma
interação maior entre aluno-professor.No primeiro momento a escola surge como
combatente a ignorância, ou um instrumento para combater e resolver o problema da
marginalidade, onde a escola se centraliza no professor que transmite gradativamente
o conteúdo aos alunos, e a estes cabe assimilar os conhecimentos transmitidos, sem
se preocupar com problemas sociais ou outros que poderão surgir.

Quanto aos pressupostos de aprendizagem, a idéia de que o ensino consiste em


repassar os conhecimentos para o espírito da criança é acompanhada de outra forma:
a de que a capacidade de assimilação da criança é idêntica à do adulto, sem levar em
conta as características próprias de cada idade. A criança é vista, assim, como um
adulto em miniatura, apenas menos desenvolvida. Quanto ao fato da Pedagogia
Tradicional estar presente nas escolas ate hoje, é importante que os professores
saibam que a escola não deve ficar presa a velhas concepções sem que haja pelo
menos uma certa "modernização", ou adequação destas concepções para a realidade
atual de uma escola cada vez mais digital e de novas idéias, levando em consideração
também as necessidades da sociedade, com o objetivo de promover o progresso e
quem sabe ate um equilíbrio social.
O estudo da Pedagogia Tradicional, erroneamente aplicado nas escolas é uma
espécie de educação alheia as experiências e reais necessidades dos alunos, já que
promove uma certa padronização do conhecimento, onde o professor é o dono do
conhecimento e transmite aos poucos para seu aluno que passivamente apenas
memorizam o conteúdo de forma a saber, ou melhor decorar, sem uma mínima
interação aluno-professor.
É fundamental ultrapassar as barreiras do tradicionalismo para que a sociedade deixe
de ser alienada as suas reais condições, e busque uma "revolução" através da
educação.
Compreende-se também que este seja um desafio das escolas e da sociedade
transpor esta pedagogia tradicional, já que os governantes realmente não
proporcionam projetos eficazes as escolas e ao contrario desmotivam os educadores a
mudarem e serem ousados, e muitas vezes estes profissionais, difundem de
magistérios carregados de ideologias dominantes e que são pouco aproveitadas para
as massas populares.
QUESTÕES

1- Porque esta tendência é considerada liberal ou progressista ?


O termo liberal nesse sentido não é o de “avançado”, “democrático”, “aberto”, como
costuma ser usado. A doutrina liberal apareceu como justificação do sistema
capitalista que, ao defender a predominância da liberdade e dos interesses individuais
da sociedade, estabeleceu uma forma de organização social baseada na propriedade
privada dos meios de produção, também denominada sociedade de classes. Portanto,
a pedagogia liberal é uma manifestação desse tipo de sociedade.

2- Qual é a tendência que predomina hoje no Brasil ? E porque ?


A educação brasileira, pelo menos nos últimos cinqüenta anos, tem sido marcada
pelas tendências liberais, nas suas formas ora conservadoras, ora renovada.
Evidentemente tais tendências se manifestam, concretamente, nas práticas escolares
e no ideário pedagógico de muitos professores, ainda que estes não se dêem conta
dessa influência.

3- Qual a tendência que você acha mais coerente ( compatível com a


realidade) ? E porque ?
A tendência renovada, pois o papel da educação é o de atender as diferenças
individuais, as necessidades e interesses dos educandos, enfatizando os processos
mentais e habilidades cognitivas necessárias à adaptação do homem ao meio social.
O educando é, portanto, o centro e sujeito do conhecimento. O aluno aprende melhor
tudo o que faz por si próprio. Não se trata apenas de aprender fazendo, no sentido de
trabalho manual, de ações de manipulação de objetos. Trata-se de colocar o aluno
frente a situações que mobilizem suas habilidades intelectuais de criação, de
expressão verbal, escrita, plástica, entre outras formas de exercício cognitivo. O centro
da atividade escolar, portanto, não é o professor nem a matéria, mas o aluno em seu
caráter ativo e investigador. O professor incentiva, orienta, organiza as situações de
aprendizagem, adequando-as às capacidades de características individuais dos
alunos. Assim, essa didática ativa valoriza métodos e técnicas como o trabalho em
grupo, as atividades cooperativas, o estudo individual, as pesquisas, os projetos, as
experimentações, dentre outros, bem como os métodos de reflexão e método científico
de descobrir conhecimentos. Tanto na organização das experiências de aprendizagem
como na seleção de métodos, importa o processo de aprendizagem e não diretamente
o ensino. O melhor método é aquele que atende às exigências psicológicas do
aprender. Em síntese, a tendência dessa escola é deixar os conhecimentos
sistematizados em segundo plano, valorizando mais o processo de aprendizagem e os
fatores que possibilitam o desenvolvimento das capacidades e habilidades intelectuais
de quem aprende.

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