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A arte não precisa de justificativa

Agora sim eu posso dizer que leio Rookmaaker (risos), na resenha de hoje
vamos falar de um livro sensacional, A Arte não precisa de justificativa [Editora
Ultimato], do principal historiador e crítico cultural protestante do século 20,
Hans R. Rookmaaker.

Nosso autor estava trabalhando neste livro no momento de sua morte, 13 de


março de 1977. Ele tinha vontade de fazer algo bem mais profundo e com
maior número de páginas, mas isso nunca aconteceu, então os editores
reorganizaram e revisaram tudo o que havia sido escrito, deixando
“essencialmente o que o autor redigiu” através da ajuda de seu colega Graham
Birtwistle. O livro é dividido em pequenos quatro capítulos, porém grandiosos
em conteúdo, vamos lá:

No primeiro capítulo, O pano de fundo de um dilema, Rookmaaker nos dá um


resumão da história com intuito de nos mostrar a função do artista no passado
e assim contrastar com a sua função nos dias atuais, ele nos mostra como a
arte foi ficando “religiosa”.

No capítulo dois vemos A resposta da igreja quanto a essa transformação da


arte e dos artistas, subtítulos como As consequências do retrocesso; Um
chamado à reforma; Prateiem, orem, pensem e trabalhem; nos dão um
panomara de como a situação se encontrava naquela época de mudança da
arte. “O resultado é que, apesar de muitas pessoas terem se tornado cristãs, o
mundo se tornou totalmente secularizado – um lugar onde a influência cristã é
praticamente nula.” (Pg.24)

Tendo em vista o isolamento do cristianismo no mundo, devemos saber qual A


tarefa do artista cristão. No início do terceiro capítulo vemos seu papel na
reforma, Rookmaaker ressalta que eles têm de ser parte disso, têm de ser
parte desse movimento chamado de reforma, “um retorno ao Senhor em busca
da verdade, do caminho e da vida que estão em Cristo Jesus”. O autor nos
ensina que a “arte evangelística” é boa, mas tem sido usada de forma errada,
ele nos diz que “a arte não pode ser usada para mostrar a validade do
cristianismo – deve ser o contrário” e continua, “O cristianismo verdadeiro [...]
só alcança seu significado a partir do seu relacionamento com Deus”. Esses e
outros temas são abordados neste mesmo capítulo.

No último capítulo (o “mais longo”), Diretrizes aos artistas, vemos instruções


aos artistas cristãos, Rookmaaker compara arte com alguns aspectos da vida,
como realidade e sociedade, ele ainda nos ensina as normas da arte, nos
mostra a diferença entre norma e gosto, os problemas entre arte e estilo, e
ainda discute sobre fama e anonimato dentre outros subtítulos extraordinários,
enfim, um livro incrível e que com certeza merecia 800 páginas. Confesso que
tive algumas dificuldades, talvez por não estar acostumado com a linguagem e
o vocabulário filosófico, mas é uma leitura muito boa e que pode ser feita em
pouco tempo. Uma obra sensacional que deve ser lida por todos, não só
cristãos, mas todos. Então, nem preciso dizer que está mais do que indicado,
não é mesmo? Boas leituras e até a próxima!
Especificações
Autor: H. R. Rookmaker
Páginas: 80
Editora: Editora Ultimato

Sinopse: A Arte Não Precisa de Justificativa é uma leitura para todos os


cristãos que desejam usar seus talentos para a glória daquele que os
presenteou. É um chamado aos artistas, artesãos e músicos cristãos para que
chorem, orem, pensem e trabalhem. Para o autor, qualquer discussão sobre o
papel da arte deve ser precedida por uma afirmação básica: a arte não precisa
de justificativa — nem por motivos religiosos ou propósitos evangelísticos, nem
por fins econômicos ou políticos.

Sobre o autor: Autor de A Arte Não Precisa de Justificativa, Hans R.


Rookmaaker (1922-1977) foi fundador e professor do departamento de história
da arte da Universidade Livre de Amsterdã e, talvez, o principal historiador e
crítico cultural protestante do século 20. Deixou dezenas de livros publicados,
abordando as relações entre a cultura e o cristianismo, centenas de artigos,
como também departamentos de arte estruturados tanto na Europa como nos
Estados Unidos.
Onde comprar: http://www.culturaemissao.com/pd-1abdda-a-arte-nao-precisa-
de-justificativa.html?ct=&p=1&s=1

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