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José Luís Silva, nº 17, 5º C

Ano letivo 2018 / 2019


INTRODUÇÃO

Este trabalho serve para conhecermos os hábitos de higiene na Idade


Média e foi proposto pela professora de história.
Eu escolhi este tema por ser interessante e para conhecer melhor a
Idade Média.
Com a queda do Império Romano do Ocidente foram-se perdendo os
hábitos de higiene e também devido ao contributo da igreja católica, pois a
igreja condenava o arejamento dos ambientes e o banho, pois estes retirariam
a proteção natural do corpo, levando as pessoas a pecar. No entanto, o
propósito da proibição era fazer com que as pessoas não explorassem o corpo
durante o banho.
Todas as casas tinham mau cheiro do suor e das partes intimas, por
isso, as pessoas já o achavam normal.
O sabão era caro e raramente se trocava de roupa. O povo usava a
roupa até se estragar, sem a lavar e como consequência as pessoas cheiravam
mal, estavam sujas, viviam com pulgas, piolhos e insetos.
Tomavam-se três a quatro banhos entre maio e junho, que eram os
meses mais quentes. Enchia-se uma enorme banheira de água quente e existia
uma ordem de banho. Primeiro, tomava o chefe de família; depois os outros
homens da casa, do mais velho para o mais novo; de seguida, as mulheres,
da mais velha para a mais nova e, finalmente, as crianças e os bebés. Quando
chegava a vez destes a água já estava tão suja que se poderia “perder a criança
no banho”. Recomendava-se que as crianças limpassem o rosto e os olhos
com um trapo branco para limpar o sebo, mas não muito para não retirar a
cor "natural" (encardida) da tez.

Banhos na Idade Média

Não se lavavam os dentes e, por isso, quem ainda os tinha, tinha-os


podres. Nesta época, os dentistas eram barbeiros ou sapateiros itinerantes,
que arrancavam os dentes.
Dentista da Idade Média

A medicina na Idade Média é bem diferente da que conhecemos. Os


"Médicos" não eram figuras tão importantes, Deus era o grande curador de
doenças e quando alguém morria tragicamente, era um castigo divino.
A falta de higiene não era só com o corpo, mas também com o meio
onde se vivia, agora essa não por influência da igreja, mas por falta de
"consciência" e de costumes higiénicos na população.
Os casamentos ocorriam os meses de maio e junho por rondar a época
do banho e por haver uma maior variedade de flores para fazer os buquês
que as noivas carregavam junto ao corpo para disfarçar o mau cheiro.
A falta de higiene não era um costume só dos mais pobres, a rejeição
pela água chegava aos estratos mais altos da sociedade. As damas mais
entusiastas do asseio tomavam banho, quando muito, duas vezes ao ano, e o
próprio rei só o fazia por prescrição médica e com as devidas precauções.
O mau cheiro que as pessoas tinham por debaixo das roupas era
dispersado pelo leque. Mas só os nobres tinham lacaios que faziam este
trabalho. Além de dissipar o ar também servia para espantar insetos que se
acumulavam ao seu redor. Consta, por exemplo, que a rainha Isabel de
Castela só tomou banho duas vezes na vida: no dia em que nasceu e no dia
anterior ao casamento.
De uma forma geral, não existiam hábitos de higiene. Os excrementos
corporais e a água do banho eram atirados pela janela com o único aviso da
frase “água vai”. O esgoto era a céu aberto, propício à proliferação do mau
cheiro e de doenças contagiosas. Tinha gente dedicada a recolher os
excrementos das fossas para vendê-los como esterco. Os tintureiros
guardavam urina em grandes tinas, que depois usavam para lavar peles e
branquear telas. Os ossos eram triturados para fazer adubo. As roupas de
cama eram sujas e, por vezes, dormiam cinco a seis pessoas na mesma cama.
Os animais conviviam no interior das casas com as pessoas. As doenças eram
interpretadas como castigos divinos e tratadas com infusões caseiras ou
tratamentos com excrementos de animais.
A falta de higiene trouxe graves consequências como uma elevada
taxa de mortalidade infantil e a devastação de um terço da população, quando
se deu a Peste Negra. Os sintomas desta doença eram febres altas, mal-estar
geral, vómitos e bolhas de pus espalhadas pelo corpo, principalmente nas
axilas e virilhas.

Peste Negra

A Peste Negra teve origem nos ratos que vinham nos navios
provenientes do Oriente, entre os anos 1346 e 1352, que traziam uma bactéria
que era transmitida aos humanos através das picadelas das pulgas. Devido às
condições higiénicas, o número de ratos aumentou e com eles a propagação
da doença, encarada como um castigo divino para os pecadores.
CONCLUSÃO

Este trabalho fez-me conhecer melhor os hábitos de higiene da idade


Média e concluí que nessa altura não existia grandes cuidados com a higiene,
sendo elevado o número de mortes e doenças.
BIBLIOGRAFIA

https://minilua.com/higiene-idade-media/

https://www.mdig.com.br/index.php?itemid=31104

https://www.resumoescolar.com.br/.../peste-negra-as-condicoes-de-higiene-
na-idade

https://pt.slideshare.net/11rapaces/higiene-pessoal-naidademedia-16297870

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