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Utilidade do plano estratégico 1. Analisar e gerir a mudança; 2. Traçar as vias de
desenvolvimento de forma coerente; 3. Melhorar os resultados da empresa; 4. Permitir a
integração da empresa; 5. Servir de instrumento de aprendizagem.
Planeamento Operacional Tem como missão: 1. Elaborar planos de ações para melhorar
o funcionamento das atividades atuais e também, que ponham em prática as estratégias
definidas no processo de planeamento estratégico; 2. Quantificar os custos e os proveitos daí
resultantes assegurando-se da coerência do plano global (coerência vertical e horizontal).
Para cada centro de responsabilidade deve conter: 1. Objetivos acordados entre o responsável
do centro e o superior hierárquico; 2. Os planos de ação para implementar a estratégia, os
resultados esperados, o calendário das realizações e o responsável em causa; 3. A previsão
das necessidades de recursos (equipamentos, pessoal e financeiros); 4. A previsão dos
proveitos e custos no horizonte temporal do plano; 5. Análise da proposta de plano.
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Ciclo Orçamental: 1ª Fase: Objetivos 2ª Fase: Planos de Ação 3ª Fase: Orçamentos
; 1ª Fase: Consequências 2ª Fase: Meios possíveis 3ª Fase: Capacidade
financeira
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responsável); 5. Dependência da contabilidade (como minimizá-lo: sistema independente da
contabilidade).
Desvio mix Traduz o impacto resultante da não observância da composição estimada para
o elemento orçamental em análise.
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delegadas) – Hierarquia Intermédia (1º Prestação de contas; 2º Atividades próprias; 3º
Atividades delegadas) – Responsáveis Operacionais (1º Prestação de contas; 2º Atividades
próprias); 2. Determinação dos objetivos e das variáveis chave de ação (Identificar
objetivos mais importantes e em número limitado; Identificar meios de maior eficácia sobre
os quais o gestor tem poder de decisão; Fonte de informação (Grelha objetivos/variáveis-
chave de ação – Grelha variáveis-chave de ação por centros de responsabilidade - Objetivo:
identificar os responsáveis que atuam sobre as variáveis-chave de ação); (Discussão das
variáveis-chave de ação que permitam atingir os objetivos); 3. Escolha dos indicadores
(Elaboração de proposta para valorizar de modo significativo cada objetivo e variáveis-
chave); (Tipo de indicadores: indicadores de objetivos que expressam o nível de realização
dos resultados quer em termos absolutos quer em termos relativos; indicadores de meios que
expressam o nível de utilização dos nossos meios e recursos; indicadores convergentes que
respeitam a objetivos de um determinado centro de responsabilidade; indicadores do meio
que expressam informações sobre o ambiente externo à empresa que condicionam o sucesso
dos objetivos); (Necessidade de discussão participativa); 4. Recolha das informações (É
necessário que haja acesso a informações para valorizar indicadores propostos; Poderá não
ser possível devido a prazos escolhidos e periodicidade desejada; Em tais casos recomenda-
se procurar informações de substituição, financiar a elaboração ou aquisição das informações
necessárias, renunciar e escolher outro indicador); 5. Apresentação e os aspetos práticos
(Apresentação em prazos muito breves de modo a permitir decisões corretivas, para tal é útil
seguir as seguintes regras: a precisão tem de ser suficiente; a simplicidade é preferível à
acumulação de dados; medidas de desempenho: indicadores físicos + indicadores
financeiros; desempenho histórico e futuro – realizado no ano em curso, realizado no ano
anterior, previsão para o período em análise, reprevisão).
Balanced Scorecard (BSC) É um instrumento de gestão que fornece aos gestores uma
visão global e integrada do desempenho organizacional sob 4 perspetivas: 1. Financeira (no
topo) Fatores críticos: Rendibilidade; Crescimento; Criação de valor. Indicadores: RCI
(rendibilidade do capital investido); Volume de Negócios; EVA (Economic Value Added)
Metas/Medidas correspondentes: Sobrevivência/Cash-Flow; Sucesso/Crescimento
trimestral das vendas e resultado operacional por ação; Prosperidade/Aumentos de quota de
mercado e rendibilidade dos ativos; 2. Clientes (a meio) Fatores críticos: Rendibilidade;
Satisfação; Retenção; Fidelização. Indicadores: EVA (Economic Value Added/Cliente);
Tempos de entrega; Quota de mercado; Crescimento volume de negócios de clientes atuais.
Metas/Medidas correspondentes: Novos produtos/% de venda nos produtos mais caros;
Fornecimento atempado/% de entregas pontuais; Fornecimento preferencial/Quota nas
compras dos clientes a fornecer chave; Aliança com clientes/Nº de projetos conjuntos de
engenharia cooperativa; Nº de projetos conjuntos de engenharia cooperativa/Benchmark de
processos em termos de melhores práticas; 3. Processos (a meio) Fatores críticos:
Organização; Racionalização; Eficiência e eficácia. Indicadores: Prazos de execução; Custo
unitário do produto; Conformidades; Produtividade. Metas/Medidas correspondentes:
Competência tecnológica/Composição e atualidade de tecnologia e equipamentos;
Excelência na produção/Tempo de produção, Custo direto unitário, Taxas de conversão;
Produtividade no design/Eficiência de engenharia, outras eficiências; Introdução de novos
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produtos/Índice de cumprimento das introduções planeadas; 4.
Aprendizagem/Desenvolvimento (na base) Fatores críticos: Inovação; Satisfação;
Qualificação; Tecnologia. Indicadores: Nº de novas ideias; Índice de satisfação do pessoal;
Nº de horas de formação; Investimento em TI por trabalhador. Metas/Medidas
correspondentes: Valor empresa, Capacidade para produzir resultados no futuro, Renovação
e Crescimento/Melhoria contínua. Relação das 4 perspetivas: Selecionando o EVA
(Economic Value Added) como indicador de objetivo da empresa na perspetiva financeira.
Para que este objetivo seja alcançado necessitamos que os clientes apresentem um bom
índice de satisfação para com o produto e serviço da empresa. Contudo para que se
mantenham um elevado índice de satisfação, torna-se necessário, por exemplo, um
cumprimento dos prazos de execução (processos). No entanto, para que este cumprimento
de prazos seja uma realidade temos que assegurar o uso de determinada tecnologia e um
grupo de colaboradores com adequada qualificação (aprendizagem/desenvolvimento).
Características como instrumento de gestão estratégica: 1. Ligar os indicadores de
performance à estratégia; 2. Proporcionar aos gestores uma visão alargada e integrada do
desempenho; 3. Ligar o controlo operacional à visão e à estratégia; 4. Clarificar as relações
de causa-efeito em que se acredita; 5. Focalizar a atenção dos gestores no que é mais crítico.
4 Processos de gestão estratégica a partir do BSC: 1. Clarificação e tradução da visão e
estratégia; 2. Comunicação e alinhamento estratégico; 3. Planeamento e afetação de
recursos; 4. Feedback e aprendizagem estratégica.
Tableau de Bord vs Balanced Score Card 1. Enquanto o TDB é mais vocacionado para
o aspeto meramente operacional, o BSC encontra-se intimamente ligado e dependente da
estratégia formulada. 2. O TDB, na sua origem, nasceu da necessidade de monitorização dos
elementos críticos da esfera técnico-produtiva. O BSC, pelo contrário, criado por professores
de gestão da Universidade de Harvard, com fortes tradições no estudo e divulgação da
estratégia, reflete este último tipo de preocupações. 3. O BSC surgiu rapidamente associado
a sistemas de informação de software, desenvolvidos para apoio à decisão dos gestores, o
que contribuiu para uma rápida divulgação desta ferramenta de gestão. Pelo contrário, o TDB
foi divulgado ao longo duma época em que os sistemas e informação computadorizados eram
raros, não beneficiando portanto, da mesma forma, do impulso gerado pelas novas
tecnologias da informação. 4. No TDB os objetivos são estabelecidos pelos gestores de forma
livre, o que aumenta a subjetividade na sua determinação, enquanto no BSC (ferramenta mais
«ready-to-use»), estes são enquadrados nas quatro perspetivas já referidas, assumindo
relações de causa-efeito entre as mesmas, o que facilita a conceção e identificação dos
objetivos. 5. O TDB baseia-se no conceito variável-chave (ação concreta a empreender que
condicionará os resultados). O BSC usa outro conceito, o do fator crítico (elemento que
condiciona a realização dos objetivos). 6. O TDB considera indicadores mais abrangentes
(definindo indicadores de objetivos, de meios, de convergência e do meio). O BSC distingue
dois tipos de indicadores, os de resultados e os de processo (indutores dos resultados). 7. O
TDB estabelece-se a partir da definição dos objetivos e planos de ação, que por sua vez darão
origem aos indicadores de desempenho. No BSC, a partir da estratégia definem-se os
objetivos e os fatores críticos para, a partir dos mesmos, se identificarem os planos de ação.
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8. O TDB revela-se um produto operacional, por oposição ao BSC, com uma imagem de
produto de marketing, mais propício à divulgação e uso no meio académico e empresarial.
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nomeadamente custos de produção. 2. Centros de Resultados Aqueles em que o
responsável tem poder de decisão sobre os meios que se traduzem em custos e proveitos;
Critérios de definição de centros de resultados: o gestor do centro deve ter poder de decisão
sobre os custos e proveitos desse centro; Existência de outros centros interessados no seu
output; A sua criação não vai originar disfunções na organização; O resultado é uma boa
medida para avaliação do desempenho do gestor; Relação custo-benefício; Existência de um
mercado para bens e serviços; Vantagens: possibilidade de desenvolvimento de capacidade
de gestão; maior motivação e empenho; maior proximidade entre decisor e o executor;
Desvantagens: disfuncionalidade; agravamento dos custos de serviços centrais e o
desenvolvimento de circuitos de informação entre os vários centros. Tipologia: Estrutura
adequada à convergência de objetivos e à motivação dos responsáveis: Descentralização
funcional; Divisão do produto; Descentralização por área geográfica; Descentralização por
projeto; Descentralização por atividade. 3. Centros de Investimento O responsável tem
poder de decisão sobre meios que se traduzem não só em termos de custos e rendimentos
mas também em ativos e passivos; O objetivo traduz-se por resultados ponderados por ativos
e passivos gerados.
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Avaliação de um centro de investimentos Os critérios têm a ver com: 1. Tipos de ativos
que podem ser utilizados; 2. Critérios de avaliação tendo em atenção os resultados gerados
e os ativos utilizados; 3. Formas e critérios de valorização dos ativos afetos. 𝑅𝑂𝐼 =
𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜
; Resultado Residual = Margem Contribuição – Custo
𝑅𝑒𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜 𝑜𝑢 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐸𝑐𝑜𝑛ó𝑚𝑖𝑐𝑜
Financeiro dos Ativos. Vantagens de cada critério: ROI (Único nº reflete a situação do
centro; Grau de realização de lucros; Compara com rapidez e facilidade); Resultado
Residual (Expressa a contribuição de cada centro para o resultado; Evita comparabilidades
relativas; Permite maior objetividade nos sistemas de incentivos; Possibilidade a
manipulação das decisões dos responsáveis pela utilização de diferentes taxas de custo de
capital; Melhora a convergência dos objetivos; Define remuneração dos ativos económicos
de cada centro). Inconvenientes para cada critério: ROI (O valor relativo não é adequado
para o nível de centros; Esquece valores absolutos ou margens de contribuição; Põe em causa
a convergência de objetivos; Pode levar a decisões contrárias ao interessa da empresa; Pode
gerar conflitos entre os vários centros); Resultado Residual (Limita a comparabilidade de
resultados; Não é seletivo entre investimentos alternativos.
Métodos de fixação dos PTIs Tipos de decisão a tomar: 1. Escolher entre a prestação
interna ou a aquisição no exterior do produto; 2. Determinar o PTI.
PTIs baseados em custos 1. Preço Custo Real – Definição do preço em função dos
custos efetivamente suportados; Limitações: Não avalia corretamente o prestador de
serviços; Não é justo para o utilizador; Não são conhecidas as regras do jogo; Não motiva o
prestador; Desmotiva o utilizador. 2. Preços Custo Padrão – Custos pré-determinados;
Devem permanecer estáveis durante algum período de tempo por períodos pré-fixados
estabelecendo-se as condições de revisão periódica; O prestador suporta as suas
ineficiências; O utilizador é motivado a utilizar prestações internas; O utilizador não é
afetado pelo nível de atividade nem pelo desempenho do prestador. Limitações: Não
proporciona em termo previsionais uma margem de lucro para o prestador; A falibilidade da
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própria previsão; Custos pré-determinados com recurso permanente à análise de custos
históricos. 3. Preço Custo Padrão com Margem – Vantagem: Cria um espírito mais
empresarial; Dificuldade em quantificar a margem de forma adequada; Não poderá ser
aplicado a todas as situações; Inconvenientes: os mesmos do custo padrão. 4. Preço Partição
da Margem – Vantagem: Cria um espírito mais empresarial; Inconvenientes: Dificuldades
administrativo-contabilísticas; Não motivação para a racionalidade das despesas comerciais;
Contrariar o princípio da equidade.
Processo de fixação dos PTI 1ª Fase: Identificar fluxos de produtos entre centros de
responsabilidade e verificar se existe interesse em quantificá-las do ponto de vista financeiro;
2ª fase: Determinar os PTI para os fluxos selecionados.
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