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Excertos de The notion of politics in Marx’s earlier writings de processo humano natural – objetivação –, o processo pelo qual os seres

Humberto Schettino humanos produzem as condições materiais de sua vida, é transformado


em um processo em que esses produtos tornam-se separados dos seres
- p. 4-5: A interpretação geral aceita da concepção de Marx da política humanos. A alienação atinge sua forma paradigmática no capitalismo
como um epifenômeno ou um instrumento dos poderosos é apenas parte através do fetichismo da mercadoria, mas está presente em todos os
da história. Há um outra concepção da política, “positiva”, nos escritos do lugares onde um produto humano (seja religião ou o Estado) é separado
jovem Marx, construída em torno de um conceito peculiar de “democracia”. de, e oposto ao produtor. Marx descreve a alienação assim: “A
(...) Ela deu aos críticos sociais e radicais o modelo ou, pelo menos, a externalização [Entdusserung] do trabalhador em seu produto significa
imagem de uma sociedade justa e, igualmente importante, deu-lhes uma não apenas que este trabalho torna-se um objeto, uma existência externa,
concepção do que a política realmente é: a participação consciente e mas que existe fora dele, independentemente dele e estranho para ele, e
responsável de todos os cidadãos em questões públicas, o que significa que começa a confrontá-lo como um poder autônomo; que a vida que ele
autogoverno e, por sua vez, a anulação do governo na visão de Marx. conferiu ao objeto o confronta como hostil e estranha.”
O uso de ambas as concepções por Marx resultou em uma estranha - p. 12-13: Marx refere-se ao processo pelo qual os seres humanos se
combinação que teve efeitos duradouros – e confusos – sobre o apropriam de outros seres humanos e de tudo o mais como um meio para
pensamento de esquerda radical. Como veremos, uma delas oferece uma a sua reprodução e, ao fazê-lo, transformam os outros seres humanos e
visão sombria e realista (embora simplista) da política como pura todas as outras coisas em “seres” humanos, isto é, sociais. Dizer, então,
dominação, ao passo que a outra fornece uma visão elevada e que os seres humanos são “seres-espécie”1 significa que (1) eles estão
esperançosa (se não utópica) da democracia como a solução para “o em relação constante com outros seres humanos e com a natureza
enigma” de todos constituições. orgânica e inorgânica, (2) os seres humanos podem se reproduzir apenas
- p. 8: “Há duas perspectivas sobre a política nos escritos de Marx. Por um dentro dessas relações e (3) nestas relações os objetos (humanos,
lado, a política é parte da superestrutura e, portanto, das forças que se orgânicos ou inorgânicos), assim como os sujeitos, determinam uns aos
opõem à mudança social. O sistema político estabiliza as relações outros.
econômicas dominantes. Por outro lado, a política é um meio para a - p. 13-14: O nexo entre o conceito de “ser-espécie” e a noção de
revolução e, consequentemente, para a mudança social. Novas relações alienação é descrito por Marx no parágrafo seguinte: “O trabalho alienado,
de produção são inauguradas pelas lutas políticas. Para ver a relação portanto, transforma o ser-espécie do homem – tanto a natureza quanto
entre as duas funções da política, elas devem ser vistas no contexto mais suas faculdades intelectuais de espécie – em um ser estranho para ele e
amplo do materialismo histórico.” (Elster, 1986, p. 141) um meio para sua existência individual. Ele aliena o homem do seu próprio
- p. 9-10: Estas duas concepções de política compartilham três corpo, da natureza como ela existe fora dele, de sua essência espiritual
características: eles fornecem, em geral, uma visão negativa, instrumental [Wesen], de sua essência humana. [...] Uma consequência imediata da
e realista da política. A visão é negativa porque não há o reconhecimento alienação do homem em relação ao produto de seu trabalho, de sua
de qualquer dimensão positiva para a política, tal como a realização da atividade vital, de seu ser-espécie, é a alienção do homem em relação ao
ordem, a construção de identidades sociais ou a capacidade de unir homem. [...] Em geral, a proposição de que o homem é alienado de seu
diversas forças sociais em poder social. Ela é instrumental porque a ser-espécie significa que cada homem é alienado do outro e que todos
política é entendida como um instrumento (um meio) para a realização de estão alienados da essência do homem.” (EPM, p. 329-330)2 O que a
algum objetivo, que pode ser tanto a dominação quanto a emancipação. alienação rompe é a unidade tanto dentro do eu quanto nas suas relações
Ela é realista porque Marx concebe a política, na sua forma básica, como “externas” e, ao fazer isso, ela destrói as possibilidades do “homem total”,
nada mais do que a dominação pela força. Isso, no entanto, é uma versão portanto, da liberdade.
simplista e vulgar do realismo político. - p. 14: Marx definiu sua própria posição filosófica contra a base da
- p. 11-12: O diagnóstico e a crítica de Marx da condição do trabalhador filosofia de Hegel. Para Marx, Hegel identificou a “ideia” do Estado com o
moderno são apresentados por meio do conceito de alienação. (...) um Estado existente e, mesmo que a descrição de Hegel – do Estado
moderno – fosse precisa, a identificação com a Ideia era um erro, em classe universal capaz de superar a alienação e (3) a proposta da
especial por dois motivos: (1) ela aceitava a separação entre o Estado e a sociedade comunista.
sociedade civil, e (2) faltava-lhe a crítica dessa “realidade”. - p. 21: Em termos políticos, então, o Estado (e com ele a política) se
- p. 15: Marx declarou sua crítica a Hegel na seguinte passagem: “Hegel baseia, para Marx, em uma contradição clara entre interesses particulares
não deveria ser culpado por descrever a essência do Estado moderno e universais. A fonte dessa contradição é o fato do indivíduo alienado. A
como ela é, mas por identificar o que é com a essência do Estado. Que o solução para a alienação é, sem dúvida, a comunidade; a política real é,
racional é real é contrariado pela realidade irracional que, em cada ponto, no fim, uma atividade totalmente irrelevante.
mostra-se sendo o oposto do que ela afirma e afirmando o oposto do que - p. 21-23: Para entender a concepção completa de política em Marx,
ela é.” então, é necessário ler seus escritos de uma forma particular. É preciso
- p. 16: “O ponto de partida de Hegel é a separação entre o ‘Estado’ e a estar ciente de que a retórica de Marx inclui tanto as concepções
‘sociedade civil’, entre ‘interesses particulares’ e o ‘interesse negativas quanto as positivas nos mesmos textos e até no mesmo
absolutamente universal do próprio Estado’, e é perfeitamente verdadeiro parágrafo. Em cada parágrafo no qual a política ou o Estado é discutido,
que a burocracia se baseia nessa separação.” (CHDS, p. 106; MEGA, 1.2, Marx usa a sua concepção positiva como um padrão implícito para julgar –
p. 49) Como podemos ver, o tema básico dos EPM, ou seja, a alienação e criticar – a política real e o Estado. É essa estratégia retórica que
causada pela separação entre os seres humanos e seus produtos e os produziu um entendimento parcial e desequilibrado de como Marx utiliza o
outros seres humanos (a desvalorização, por assim dizer, de seu ser- conceito de política.
espécie), aparece no domínio político sob a forma da separação entre a A concepção positiva de política em Marx é introduzida pela noção de
sociedade civil e o Estado. O ponto principal de Hegel era que o interesse democracia. Democracia, para Marx, é o culminação de todas as formas
privado dos membros individuais da sociedade civil se tornaria um de governo. Em suas palavras: “Em uma democracia, o Estado abstrato
interesse universal na esfera do Estado através da ação dos “Estamentos” deixou de ser o momento dominante. O conflito entre a monarquia e a
e da “Burocracia”. O que Marx criticou foi tanto a aceitação da separação república continua a ser um conflito no âmbito do Estado abstrato. A
e a solução prática oferecida por Hegel. república política é uma democracia dentro da forma abstrata do Estado.
- p. 16: O problema com o Estado moderno é que ele separa a vida do Assim, a forma política abstrata da democracia é a república; aqui, no
indivíduo em pelo menos dois domínios diferentes; o cidadão, diz Marx, entanto, ela deixa de ser apenas uma constituição política. (CHDS, p. 89;
“deve [...] dividir sua própria essência” (CHDS, p. 143.). Essa divisão da MEGA,1.2, p. 32)
essência humana, produzida pela construção de um domínio estranho – o O caminho, então, vai da monarquia para uma república para a
Estado –, próprio da era moderna, destrói claramente o (...) “ser-espécie”. democracia, mas não qualquer tipo de democracia. Como seria de se
Essa mesma divisão facilita o desenvolvimento de interesses privados e esperar, Marx apresenta uma concepção radical da democracia. A
torna impossível superá-los. Em outras palavras, os seres humanos não democracia, nessa fase inicial do pensamento de Marx, é concebida como
serão capazes de alcançar a universalidade de interesses enquanto os a verdade de todas as formas do Estado (CHDS, p. 89) ou, em outras
dois domínios separados da vida social existirem: a sociedade civil e o palavras, como a forma racional da política. A verdade-racionalidade da
Estado. democracia consiste na falta de separação: “Em todas as formas de
- p. 17: O resultado de sua crítica à posição de Hegel foi duplo: (1) a sua Estado que não sejam a democracia, o Estado, a lei, a constituição são
convicção de que a separação entre a política e a sociedade civil tornaria dominantes, mas sem realmente dominar, isto é, sem penetrar
impossível superar a alienação e (2) seu reconhecimento de que a crítica materialmente no conteúdo de todas as esferas não políticas. Em uma
relevante tem que ocorrer no domínio da economia, contra a propriedade democracia, a constituição, a lei, ou seja, o Estado político em si é apenas
privada, e não no domínio da política. uma autodeterminação do povo e um conteúdo determinado do povo.
- p. 17: Em uma sequência histórica, os principais temas da crítica da Além disso, é preciso dizer que todas as formas de Estado têm a
política [feita por Marx] são: (1) a ideia de que a emancipação política não democracia como sua verdade e que elas são falsas na medida em que
é a emancipação humana completa, (2) a proposta do proletariado como não são a democracia.” (CHDS, p. 88-89; MEGA, 1.2, p. 32)
Neste ponto de seus escritos Marx expressou, através do conceito de naturalismo; ele é a verdadeira resolução do conflito entre o homem e a
democracia, duas preocupações principais: o cancelamento da separação natureza, e entre o homem e o homem, a verdadeira resolução do conflito
(ou mediação) entre os indivíduos e a ênfase “materialista” na participação entre existência e ser, entre objetivação e autoafirmação, entre liberdade e
do povo “real” versus indivíduos “abstratos”. Como diz Marx: “A necessidade, entre indivíduo e espécie. Ele é a solução para o enigma da
democracia é a solução para o enigma de todas as constituições” (CHDS, história e conhece a si mesmo como sendo a solução.” (EPM, p. 348)
p. 87). Qual é o “enigma” de todas as constituições? O cancelamento da - p. 28-29: O que temos diante de nós é uma concepção totalmente
dominação. Por que a democracia é a solução para o enigma das idealista e inconsistente sobre como a política funciona. A política, como
constituições? A resposta de Marx é, novamente, clara: “Nela defende John Dunn em seu recente livro sobre o assunto, sempre foi
[democracia] encontramos a constituição fundada sobre a sua verdadeira pensada como envolvendo algum tipo de dominação. Para Dunn, a
base: os seres humanos reais e o povo real: não apenas implicitamente e “característica menos polêmica” do “ponto de vista atual” de Aristóteles “é
em essência, mas na existência e na realidade. A constituição é, assim, a sua pressuposição de que a política (tanto o que ele [Aristóteles]
posta como criação do próprio povo. A constituição é, na aparência, o que chamava de ‘política’ quanto o que, anacronicamente, nós chamamos de
ela é na realidade: a criação livre do homem” (CHDS, p. 87; MEGA , 1.2, ‘política’) é inerentemente relativa ao governo, o exercício regular da
p. 31). A democracia significa aqui o autogoverno e implica a capacidade autoridade que é, em última instância, coercitiva por parte de alguns seres
dos seres humanos para a ação autônoma. Uma vez que a autonomia é humanos sobre outros.” (Dunn, 2000, p. 15). Ou a noção de política
considerada como um “modo” factível de ação humana, não há mais envolve, em algum grau, as noções de governo e/ou dominação, ou
qualquer necessidade de instituições que controlam, dirigem e coagem a simplesmente ela não se refere à política. Chamar de política o que é
atividade humana. Isto significa que a única boa política é a política na desprovido de dominação é nada mais do que um paradoxo. No caso de
qual nem o governo nem a dominação existem, somente a comunidade. Marx, é precisamente esse paradoxo que é usado para criticar a política
- p. 24-25: Resumindo, para Marx a política consiste, real e real como falsa política e, portanto, a base de sua crítica da política real.
verdadeiramente, na participação em uma comunidade de seres humanos A política real, efetiva é – uma vez que ela envolve dominação – falsa
livres e emancipados, na qual toda alienação e, portanto, toda dominação política e, consequentemente, não deveria ser levada a sério. Ela só
é cancelada. O conceito de “democracia”, sob esta lógica, tem que perder, deveria ser considerada como um instrumento de dominação; de
em última instância, a sua segunda parte (“cratos”), a fim de manter a dominação burguesa ou capitalista, ou, no sentido revolucionário, de
plena autonomia de todos; ficamos, então, apenas com um “demos”. Isso dominação do proletariado. A política democrática, por outro lado, tem
mostra, então, que não há ruptura entre o jovem e o velho Marx sobre a como principal característica a absoluta falta de dominação. A chave para
“solução” para os problemas humanos, mas sim uma continuidade clara entender a concepção de política em Marx é, então, a crítica do governo e
no pensamento de Marx: a verdadeira democracia é o comunismo. Isto dominação. O problema básico com essa concepção é que a política não
significa, por fim, que nos escritos de Marx existe uma concepção positiva pode ser concebida sem a noção de dominação. Essa concepção
da verdadeira política como uma comunidade política. paradoxal tem consequências terríveis para a compreensão da política e
Nos EPM, Marx abandona a democracia em seu sentido positivo e para a avaliação tanto da democracia quanto da liberdade.
consistente começa a usar “comunismo” para referir-se à melhor A concepção incoerente de Marx acerca da política traz duas
configuração social. No entanto, as semelhanças entre as noções de consequências principais. Em primeiro lugar, a visão do Estado como um
“verdadeira democracia” e “comunismo” são evidentes, como mostra a simples instrumento da classe dominante tem poderes explicativos e
seguinte citação: “O comunismo é a abolição positiva da propriedade descritivos muito limitados, uma vez que o Estado é, de fato, uma
privada como autoalienação humana e, portanto, a verdadeira apropriação instituição multiclassista, guiada por interesses diferentes e muitas vezes
da essência humana por e para o homem; ele é a restauração completa conflitantes. Em segundo lugar, a concepção da política como mero
do homem em si como um ser social, isto é, ser humano [...]. Este instrumento de dominação dificulta a possibilidade de se apreciar os
comunismo, como naturalismo plenamente desenvolvido, iguala-se ao traços positivos da política real, tais como a capacidade de negociação
humanismo, e como humanismo plenamente desenvolvido, iguala-se ao política para cancelar a violência e a guerra, para dar poder a setores
desfavorecidos da sociedade, para estabelecer um consenso entre grupos pelo Estado e pelo mercado. A solução é a anulação de todos os estados
com interesses díspares ou conflitantes, para não mencionar o fato de que de coisas que produzem ou promovem a alienação, com o objetivo de
só o Estado, através da ação política, pode produzir os níveis necessários alcançar a liberação. O problema com esta solução, e o que a torna
de segurança, estabilidade e paz para o desenvolvimento da civilização. radicalmente implausível, é que ela só funciona dentro de uma filosofia
- p. 29-30: A base da crítica de Marx à política é, portanto, dupla. Por um metafísica e teleológica da história. Além disso, é baseada em um ideal
lado, uma versão idealizada da prática política grega e, por outro, uma absoluto: a realidade estará sempre aquém desse ideal.
concepção totalmente moralista e estritamente teórica (isto é, sem - p. 31-32: A política verdadeira e real significa para Marx – em geral – a
qualquer controle empírico) de como os seres humanos são de fato. Ou vida da comunidade que não tem mediação institucional. (...) Ou seja, a
seja, independentemente da autoconcepção de Marx, sua crítica da democracia como total ausência de dominação, como a pura – sem
política real é tão idealista quanto a crítica da religião de Feuerbach. mediação e sem restrições – participação dos cidadãos nos assuntos
- p. 30-31: Marx simplesmente rejeita como irrelevante para o objetivo da públicos. Isso fica claro na compreensão da liberdade e do Estado
emancipação uma prática crucial na história humana, a política, defende a apresentada por Marx na sua Crítica do Programa de Gotha: “A liberdade
sua anulação e, além disso, propõe uma concepção completamente consiste em converter o Estado, de um órgão sobreposto à sociedade, em
diferente dela baseada exclusivamente em algumas estipulações algo completamente subordinado a ela, e hoje, também, as formas de
filosóficas dogmáticas e, em grande parte, implausíveis. Por que elas são Estado são mais ou menos livres na medida em que restringem a
implausíveis? A melhor resposta foi dada por Hobbes, ele mesmo um ‘liberdade do Estado’” (CGP, p. 537)
grande crítico de Aristóteles. Na visão de Hobbes, o conflito entre os seres - p. 32: Esta concepção antiinstitucional de governo é apresentada nos
humanos não é o resultado de uma configuração institucional particular, comentários de Marx sobre a Comuna de Paris de 1871, que aparecem na
mas faz parte da condição humana, a qual é o resultado do desejo dos seção III de A Guerra Civil na França. Lá, Marx defende os esforços da
seres humanos de sobreviver em uma situação de escassez permanente. Comuna para desenvolver um governo “dos trabalhadores” e não
O conflito, portanto, só pode ser domado, controlado e diminuído, e não “representativo”, o qual juntaria o executivo e o legislativo, e no qual o
cancelado (ou “negado”). A posição de Hobbes é verdadeira e a de Marx, próprio povo executaria as funções da burocracia e do exército
falsa? Não, uma vez que elas não podem ser sujeitas à falsificação. A “corruptos”.
questão correta tem de ser se uma é mais ou menos plausível do que a - p. 33: A pior consequência de se combinar uma concepção de política
outra como uma maneira de entender a sociedade, isto é, de explicar e, utópica e antipolítica com uma concepção grosseiramente realista é a
em certo grau, prever comportamentos. Hobbes resolveu esse problema crítica e a desvalorização das liberdades individuais. A posição de Marx
pedindo aos leitores para considerar as suas próprias experiências: sobre esse problema é bem conhecida. A libertação política no Estado
quando você viaja, deixa a sua casa aberta? Ou, você viaja sem qualquer moderno é uma libertação incompleta? A liberdade liberal é, portanto, a
forma de proteção? Hoje em dia, poderíamos perguntar, por exemplo: liberdade incompleta, a liberdade de um indivíduo “separado”, e não é
Você deixaria seu carro estacionado na rua com a porta aberta e as suficiente para um autêntico ser humano.
chaves na ignição? A resposta não é automaticamente não. Em algumas
partes do mundo, as pessoas podem realmente deixar a porta aberta, ou, Referência: SCHETTINO, Humberto. The notion of politics in Marx's early
pelo menos, elas não ficam constantemente preocupadas sobre seu carro writings. Crítica: Revista Hispanoamericana de Filosofía, v. 36, n. 107, p. 3-38,
ser roubado. Onde se pode encontrar este feliz estado de coisas? ago. 2004.
Precisamente onde o Estado é mais forte e a política é uma atividade
Notas do tradutor: 1) O alemão Gattungswesen é a junção de Gattung (espécie,
estável e bem organizada. Onde a insegurança é maior? Precisamente
gênero) e Wesen (ser, essência); ele é traduzido para o inglês como species-
onde o Estado está ausente. being e para o francês como être générique. Em português, às vezes é traduzido
A tese marxista típica é a de que os problemas de segurança, assim como humanidade no sentido do conjunto de características que faz de nós seres
como muitos outros males sociais, são causados por condições sociais humanos. 2) EPM = Manuscritos econômicos e filosóficos; CHDS = Crítica da
desiguais que são, em última análise, causados pela alienação produzida filosofia do direito de Hegel; MEGA = Edição completa de Marx e Engels.

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