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Manual de Operação

Vaporizador Calibrado*

*Este manual é aplicável aos vaporizadores:


Inter® VPZ HAL (Halotano); Inter® VPZ SEV (Sevoflurano);
Inter® VPZ ENF (Enflurano) e Inter® VPZ ISO (Isoflurano)

Os nomes e logotipos Intermed® e Inter® são marcas registradas da


Intermed Equipamento Médico Hospitalar Ltda.
São Paulo - Brasil - © 2002
MOP 806.00316
Manual de Operação

Vaporizador Calibrado

CUIDADO:
Leia integralmente este manual antes de utilizar o equipamento em
pacientes.
Este equipamento pode sofrer alterações sem prévio aviso ao
usuário.
Ao utilizar outros equipamentos, verifique as instruções fornecidas
com os mesmos.

INTERMED® Inter® VPZ Manual de Operação MOP 806.00316 R 01


Apresentação - 3

Apresentação
O presente Manual de Operação apresenta as informações necessárias
para a correta utilização da linha de vaporizadores Intermed®, modelo
Inter® VPZ.

Fabricante:
Intermed Equipamento Médico Hospitalar Ltda.
Avenida Cupecê, 1786 - São Paulo - SP - CEP 04366-000
Tel: (11) 5670 1300 - Fax: (11) 5563 0008
site: www.intermed.com.br
E-mail: intermed@intermedbr.com.br
CNPJ: 49.520.521/0001-69 - I.E.: 110.663.323.118
SAT - Serviço de Assistência Técnica:
0800 770 3357, (11) 5670-1340 ou pelo site.

Representante Legal CEE:

Registro do Produto no Ministério da Saúde:

Nome técnico: Vaporizador


Nome Comercial: Vaporizador Calibrado Inter® VPZ
Modelos:
Inter® VPZ HAL (Halotano) - Registro ANVISA No.: 10243240046
Inter® VPZ SEV (Sevoflurano) - Registro ANVISA No.: 10243240049
Inter® VPZ ENF (Enflurano) - Registro ANVISA No.: 10243240048
Inter® VPZ ISO (Isoflurano) - Registro ANVISA No.: 10243240050

Classificação de acordo com o anexo IX da Diretiva 93/42 CEE:


Classe IIb, Regras 9 e 11

Equipamento de uso restrito a agentes anestésicos não inflamáveis.

Responsável técnico: Responsável legal:


Eng. Jorge Bonassa Milton Rubens Salles
CREA 137.189/D

____________________ __________________

INTERMED® Inter® VPZ Manual de Operação MOP 806.00316 R 01


INTERMED® Inter® VPZ Manual de Operação MOP 806.00316 R 01
Índice - 5

Índice

Capítulo 1: Introdução ............................................................. 07

Capítulo 2: Precauções e Notas ............................................ 09

Capítulo 3: Controles ................................................................ 13

Capítulo 4: Montagem ............................................................. 17

Capítulo 5: Operação .............................................................. 21

Capítulo 6: Solução de Problemas ........................................ 29

Capítulo 7: Limpeza ................................................................. 31

Capítulo 8: Manutenção Preventiva ...................................... 33

Capítulo 9: Descrição Técnica ............................................... 37

Capítulo 10: Garantia ............................................................... 47

Anexo A: Check List Inicial ..................................................... 49

Anexo B: Princípio de Funcionamento .................................. 51

Anexo C: Simbologia e Terminologia .................................... 55

INTERMED® Inter® VPZ Manual de Operação MOP 806.00316 R 01


INTERMED® Inter® VPZ Manual de Operação MOP 806.00316 R 01
Capítulo 1: Introdução - 7

Capítulo 1: Introdução

Neste Capítulo:
Descrição
Utilize sempre
o Manual de
Operação para
referência.

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8 - Capítulo 1: Introdução

Descrição
A linha Inter® VPZ é composta por quatro vaporizadores calibrados
para agente anestésico específico (Sevoflurano, Isoflurano, Halotano
e Enflurano).

Os vaporizadores incorporam recurso de compensação de fluxo,


pressão e temperatura e destinam-se ao uso em aparelhos de
anestesia com padrão de encaixe Selectatec®. O sistema de
intertravamento Interlock® impede o uso de dois vaporizadores
simultaneamente, constituindo um importante recurso de
segurança. Um sistema evaporador exclusivo permite um
funcionamento eficiente mesmo a baixos níveis de líquido
halogenado no reservatório.

Os vaporizadores Inter® VPZ são fornecidos como acessórios


opcionais dos aparelhos de anestesia Inter® Línea A e Inter® Línea
C, produzidas pela Intermed.

Os produtos possuem embalagem própria, sendo identificados por


etiquetas nas cores:

AMARELO - Inter® VPZ Sevoflurane


ROXO - Inter® VPZ Isoflurane
VERMELHO - Inter® VPZ Halothane
LARANJA - Inter® VPZ Enflurane

CUIDADO:

Utilize somente o agente anestésico especificado no vaporizador


para assegurar o desempenho do equipamento, a validade da
garantia e a segurança do paciente.

Linha de Vaporiz adores Inter VPZ

PRODUTO Tipo de Aplicação

Inter® VPZ SEV Sevoflurano


®
Inter VPZ ISO Isoflurano

Inter® VPZ ENF Enflurano

Inter® VPZ HAL Halotano

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Capítulo 2: Precauções e Notas - 9

Capítulo 2: Precauções e Notas

Neste Capítulo:

 Cuidado
 Atenção
 Notas

Os vaporizadores da linha Inter® VPZ devem ser operados somente


por médico anestesista treinado.

É necessária a LEITURA TOTAL DO MANUAL de Operação ANTES


de utilizar o equipamento em pacientes.

A utilização do equipamento antes do completo entendimento das


suas características e funções resulta em condições de risco ao
operador, ao paciente e ao próprio equipamento.

Os parágrafos precedidos das seguintes palavras merecem especial


atenção:

CUIDADO: Indicam condições que podem afetar adversamente o


operador ou o paciente.

ATENÇÃO: Indicam condições que podem afetar ou danificar o


equipamento ou seus acessórios.

NOTA: Indica uma informação adicional para melhor compreensão


do funcionamento do equipamento.

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10 - Capítulo 2: Precauções e Notas

CUIDADO:

 Antes da primeira utilização LIMPE o equipamento conforme


Capítulo 7. Repita o procedimento sempre que necessário de acordo
com as normas da instituição.

 Antes de cada uso do vaporizador ou após este ter sido movido


de um local para outro (individualmente ou montado no aparelho de
anestesia), ajuste o controle em OFF e passe pelo vaporizador um
alto fluxo de ar durante 3 minutos ou até que a concentração
excessiva de anestésico não seja mais detectada. Caso o
vaporizador contenha alguma quantidade de anestésico, mesmo que
mínima, não o incline mais que 30º, não o vire para baixo ou trepide
durante o transporte para evitar que o agente anestésico contamine
as partes superiores internas do vaporizador. Nesta situação, o
vaporizador poderá fornecer uma concentração extremamente alta
do anestésico durante os primeiros minutos de uso representando
risco ao paciente, independentemente da concentração ajustada. A
concentração só voltará ao normal quando o anestésico
contaminante da parte superior tiver evaporado completamente.

 Utilize sempre gás de GRAU MÉDICO (seco e isento de


contaminação) para prevenir danos internos ao equipamento e
riscos ao paciente.

 Não ultrapasse o limite de capacidade da câmara, que é 200 mL


(observe a marcação no visor).

 NUNCA preencha o vaporizador com água ou agente anestésico


diferente daquele para o qual ele foi especificado. Em caso de
problemas, contate a Intermed® 0800 770 3357.

 NÃO UTILIZE o equipamento EM DESACORDO COM AS


ESPECIFICAÇÕES contidas no manual. Em caso de dúvidas,
contate a Intermed® 0800 770 3357.

 O vaporizador Inter® VPZ é acessório de um equipamento de


suporte de vida. NUNCA confie sua MANUTENÇÃO A PESSOAL
NÃO AUTORIZADO. Em caso de problemas, contate a Intermed®
0800 770 3357.

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Capítulo 2: Precauções e Notas - 11

CUIDADO:

 Quando o equipamento estiver sendo usado em pacientes, um


médico anestesista deve estar de PRONTIDÃO.

 Quando o equipamento não estiver em uso, mantenha o controle


de ajuste de concentração sempre na posição OFF.

 Um meio alternativo de ventilação (ex. ressuscitador manual)


deve estar disponível sempre que o equipamento estiver em uso.

 Realize a Verificação de Rotina, especificada no Capítulo 8 deste


manual diariamente ou antes do uso, e quando existirem dúvidas
sobre o funcionamento do equipamento. Caso sejam detectados
problemas, interrompa o uso do equipamento e contate a Intermed®
0800 770 3357.

 Não execute qualquer procedimento de manutenção além dos


especificados no manual.

 Respeite rigorosamente a FREQÜÊNCIA DE CALIBRAÇÃO E


REVISÃO do vaporizador, realizada a cada 12 meses pela
Intermed®. O uso de um vaporizador descalibrado representa RISCO
ao paciente.

 Ao utilizar o equipamento em pacientes, recomenda-se a


monitoração constante dos gases através de um monitor de gases
anestésico em conformidade com as normas EN 864, EN ISO 11196
e NBR ISO 9918 (ou equivalentes).

 Ao utilizar o equipamento em pacientes, recomenda-se a


utilização de um sistema de exaustão de gases anestésicos
(AGSS - Anaesthetic Gas Scavenging System) em conformidade
com a norma ISO 8835-3 de modo a permitir a canalização segura
dos resíduos gasosos, evitando a poluição e contaminação do
ambiente hospitalar.

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12 - Capítulo 2: Precauções e Notas

ATENÇÃO:

 NUNCA ESTERILIZE O EQUIPAMENTO. Os componentes


internos não são compatíveis com as técnicas de esterilização.

 Siga as instruções para limpeza do equipamento, conforme


Capítulo 7 deste manual.

 A MANUTENÇÃO do equipamento deve ser realizada somente


pela Intermed®.

 NUNCA opere o equipamento exposto diretamente ao calor e à


luz solar.

 Mantenha a câmara do vaporizador vazia e seca sempre que o


vaporizador não estiver em uso, para sua melhor conservação.

 O descarte de partes e peças removidas durante os processos


de manutenção deve obedecer o protocolo de Disposição de Partes
e Peças da instituição e a legislação local.

NOTAS:

 Os esquemas mecânicos e pneumáticos, lista de componentes,


descrições técnicas, instruções de ajuste e calibração e demais
informações necessárias para a manutenção do equipamento são
documentos disponíveis para o cliente, podendo ser fornecidos
mediante solicitação.

 Devido ao constante processo de evolução tecnológica a que o


mesmo está submetido, este equipamento está sujeito à alterações
sem aviso prévio.

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Capítulo 3: Controles - 13

Capítulo 3: Controles

Neste Capítulo:

 Vista Geral
 Etiquetas de Identificação
 Controles

É importante
estar familiarizado
com os controles do
equipamento.

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14 - Capítulo 3: Controles

Vista Geral

Os vaporizadores Inter® VPZ possuem visor para verificação do nível


de anestésico e um controle único para o ajuste de concentração do
agente anestésico, detalhado na Figura 3.1.

Controle

Visor

Figura 3.1 - Vista geral Inter® VPZ

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Capítulo 3: Controles - 15

Etiquetas de Identificação

Os vaporizadores Inter® VPZ são desenvolvidos para agentes


anestésicos específicos e identificados por etiquetas nas cores:

 AMARELO - Inter® VPZ SEV - Sevoflurane

 ROXO - Inter® VPZ ISO - Isoflurane

 VERMELHO - Inter® VPZ HAL - Halothane

 LARANJA - Inter® VPZ ENF - Enflurane

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16 - Capítulo 3: Controles

Controles
CONTROLE DE AJUSTE DE CONCENTRAÇÃO - Inter® VPZ SEV

Para ajustar a concentração do agente anestésico Sevoflurano,


pressione completamente o botão de controle do Inter® VPZ SEV e
gire no sentido anti-horário até o valor desejado.

ESCALA: OFF; 0.5 a 8% do volume.

CONTROLE DE AJUSTE DE CONCENTRAÇÃO - Inter® VPZ ISO

Para ajustar a concentração do agente anestésico Isoflurano,


pressione completamente o botão de controle do Inter® VPZ ISO e
gire no sentido anti-horário até o valor desejado.

ESCALA: OFF; 0.5 a 5% do volume.

CONTROLE DE AJUSTE DE CONCENTRAÇÃO - Inter® VPZ HAL

Para ajustar a concentração do agente anestésico Halotano,


pressione completamente o botão de controle do Inter® VPZ HAL e
gire no sentido anti-horário até o valor desejado.

ESCALA: OFF; 0.5 a 5% do volume.

CONTROLE DE AJUSTE DE CONCENTRAÇÃO - Inter® VPZ ENF

Para ajustar a concentração do agente anestésico Enflurano na


mistura Ar/N2O, pressione completamente o botão de controle do
Inter® VPZ ENF e gire no sentido anti-horário até o valor desejado.

ESCALA: OFF; 0.5 a 5% do volume.

CUIDADO:

 Utilize somente o agente anestésico específico para cada


vaporizador.

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Capítulo 4: Montagem - 17

Capítulo 4: Montagem

Neste Capítulo:

 Conexão do vaporizador no aparelho de anestesia

A correta
montagem do
Inter VPZ no
equipamento é
fundamental
para seu perfeito
funcionamento.

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18 - Capítulo 4: Montagem

CONEXÃO DO VAPORIZADOR

1. Com o vaporizador na posição OFF, encaixe os dois orifícios (o


de entrada e o de saída de fluxo) no pino guia do bloco de conexão
do aparelho de anestesia de acordo com a figura 4.12.

Figura 4.12. Detalhe da conexão do vaporizador


no aparelho de anestesia.

2. Gire o manípulo no sentido horário, de acordo com a figura 4.13,


até que o vaporizador esteja bem fixo.

Figura 4.13. Detalhe do manípulo para fixação do vaporizador.

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Capítulo 4: Montagem - 19

CUIDADO:

 Caso o vaporizador contenha alguma quantidade de anestésico,


mesmo que mínima, não o incline mais que 30º, não o vire para
baixo nem o trepide durante o transporte para evitar que o agente
anestésico contamine as partes superiores internas do vaporizador.
Nesta situação, o vaporizador poderá fornecer uma concentração
alta de anestésico durante os primeiros minutos de uso
representando risco ao paciente. A concentração só voltará ao
normal quando o anestésico contaminante da parte superior tiver
evaporado completamente. Por este motivo, antes de cada uso do
vaporizador ou após este ter sido movido de um local para outro
(individualmente ou montado no aparelho de anestesia), ajuste o
controle em OFF e deixe passar pelo vaporizador um alto fluxo de ar
durante 3 minutos ou até que a concentração excessiva não seja
mais detectada.

 Ao encaixar o vaporizador, certifique-se que ele esteja bem


fixado e completamente assentado sobre o suporte para que não
haja qualquer vazamento de gases ou obstrução de fluxo.

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Capítulo 5: Operação - 21

Capítulo 5: Operação

Neste Capítulo:

 Preliminares
 Abastecimento do Reservatório
 Ajuste de Concentração
Conheça todos os  Instruções para Vaporização
recursos e obtenha  Drenagem do Reservatório
o melhor
desempenho do
equipamento.

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22 - Capítulo 5: Operação

PRELIMINARES

CUIDADO:

 Realize o check list inicial (Anexo A) antes de utilizar o


vaporizador.

 Antes da primeira utilização LIMPE o equipamento conforme


Capítulo 7. Repita o procedimento sempre que necessário de acordo
com as normas da instituição.

 Antes de cada uso do vaporizador ou após este ter sido movido


de um local para outro (individualmente ou montado no aparelho de
anestesia), ajuste o controle em OFF e passe pelo vaporizador um
alto fluxo de ar durante 3 minutos ou até que a concentração
excessiva de anestésico não seja mais detectada. Caso o
vaporizador contenha alguma quantidade de anestésico, mesmo que
mínima, não o incline mais que 30º, não o vire para baixo ou trepide
durante o transporte para evitar que o agente anestésico contamine
as partes superiores internas do vaporizador. Nesta situação, o
vaporizador poderá fornecer uma concentração extremamente alta
do anestésico durante os primeiros minutos de uso representando
risco ao paciente, independentemente da concentração ajustada. A
concentração só voltará ao normal quando o anestésico
contaminante da parte superior tiver evaporado completamente.

 Não utilize o vaporizador entre os valores OFF e 0,5% sob o


risco de uma concentração inferior ao esperado ser fornecida.

Ajustes de calibração do vaporizador

Os vaporizadores Inter® VPZ são calibrados em conformidade com a


Norma ISO 8835-4:2004 - 6.8.2 bb) 6.
É altamente recomendado que seja realizada a verificação anual da
calibração, utilizando-se um monitor de gases anestésicos.
Esta verificação deve ser feita pelo corpo técnico qualificado da
Intermed.

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Capítulo 5: Operação - 23

ABASTECIMENTO DO RESERVATÓRIO

1. Coloque o botão na posição OFF e abra a tampa do reservatório.

Figura 5.1: Abertura do reservatório

2. Antes de abastecer o reservatório, certifique-se de que o eixo do


dreno localizado no canto inferior direito do reservatório (indicado
pela denominação “DRAIN”) está rosqueado firmemente (caso
contrário o anestésico poderá vazar pelo dreno). Para uma rápida
verificação, utilize a parte interna da tampa para rosquear o eixo no
sentido horário, conforme Figura 5.2.

Figura 5.2: Uso da tampa para verificação do aperto do eixo do dreno.

ATENÇÃO:

Sempre coloque o vaporizador na posição OFF antes de abastecer


o reservatório a fim de evitar perda de volume do circuito paciente
quando o equipamento estiver conectado ao aparelho de anestesia.

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24 - Capítulo 5: Operação

3.Preencha lentamente o reservatório com anestésico com a


quantidade adequada para o tempo de anestesia previsto (máximo
de 200 mL), observando o nível no visor do vaporizador, conforme
Figura 5.3.

Verifique o nível
de anestésico
no visor

Figura 5.3: Abastecimento do reservatório

CUIDADO:

 Não ultrapasse o limite de capacidade da câmara, que é de


200 mL (observe a marcação no visor) sob risco de transbordamento
do anestésico.

 NUNCA preencha o vaporizador com água ou agente anestésico


diferente daquele para o qual foi especificado.

4. Feche firmemente o reservatório para evitar vazamentos.

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Capítulo 5: Operação - 25

AJUSTE DE CONCENTRAÇÃO

Ajuste a concentração requerida girando o botão de ajuste de


concentração no sentido anti-horário. Por questões de segurança, o
botão só pode ser girado quando pressionado até chegar ao fim de
seu curso. Uma vez pressionado e girado, o botão também aciona o
sistema Interlock®, bloqueando o uso do outro vaporizador
adjacente, conforme Figura 5.4. Da mesma forma, qualquer outro
vaporizador com o sistema de Interlock®, caso acionado, bloqueará
o uso do Inter® VPZ.

Figura 5.4: Acionamento dos eixos de intertravamento ao se


pressionar o botão de ajuste de concentração.

CUIDADO:

 Acione o fluxo, aguardando aproximadamente 1 minuto até que


a concentração ajustada se estabilize.

 Não utilize o vaporizador entre os valores OFF e 0,5%.

 Mantenha o controle de ajuste de concentração sempre na


posição OFF quando o equipamento não estiver em uso.

 Ao utilizar o equipamento em pacientes, recomenda-se a


monitoração constante dos gases anestésicos em conformidade
com as normas EN 864, EN ISO 11196 e NBR ISO 9918 (ou
equivalentes).

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26 - Capítulo 5: Operação

INSTRUÇÕES PARA VAPORIZAÇÃO

Após realizar os procedimentos preliminares e preparar


adequadamente o equipamento e o paciente para a anestesia:

1. Ligue o vaporizador, ajustando a concentração adequada;

2. Regule adequadamente o fluxo total de gases necessário no


aparelho de anestesia e aguarde a estabilização da concentração.

NOTA:

 O nível do agente anestésico no vaporizador pode ser


completado durante a anestesia, de acordo com o procedimento de
ABASTECIMENTO DO RESERVATÓRIO descrito anteriormente.

3. Para encerrar a vaporização, feche completamente o botão de


ajuste de concentração, retornando-o à posição OFF.

4. Para melhor conservação do vaporizador, esvazie o reservatório,


conforme procedimento descrito a seguir.

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Capítulo 5: Operação - 27

DRENAGEM DO RESERVATÓRIO

1. Conecte preferencialmente uma mangueira com diâmetro interno


de 6,5mm no bico de saída do dreno (pino inferior do vaporizador),
direcionando-a para o recipiente onde será recolhido o anestésico.

2. Retire a tampa de abastecimento


e utilize a sua parte interna como
chave para desrosquear o parafuso
sextavado no canto inferior direito do
reservatório (indicado pela denomi-
nação DRAIN) girando-o no sentido
anti-horário.

3. À medida que o parafuso é desrosqueado,


este se desloca para fora do reservatório
(sendo que uma trava o impede de sair
completamente) e permite que o anestésico
passe pelo dreno.

4. Após drenar o anestésico, rosqueie


novamente o parafuso sextavado com a tampa
do reservatório.

ATENÇÃO:

 Somente acondicione o agente anestésico em frasco


especialmente destinado a este uso e adequadamente identificado.

5. Ao finalizar, feche firmemente o


reservatório.

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28 - Capítulo 5: Operação

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Capítulo 6: Solução de Problemas - 29

Capítulo 6: Solução de Problemas

Neste Capítulo:

 Matriz de Solução de Problemas

Alguns problemas
podem ser
resolvidos pelo
próprio usuário.

CUIDADO:

Sempre que um problema não puder ser resolvido, interrompa o


uso do equipamento e contate a Intermed®.

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30 - Capítulo 6: Solução de Problemas

SOLU Ç ÃO D E PR OB LEMAS

PR OB LEMA POSSÍVEL C AU SA AÇ ÃO C OR R ETIVA

1. Exi ste outro vapori zador em 1. Veri fi que se os vapori zadores adjacentes
funci onamento de modo que o estão desli gados.
Interlock esteja aci onado

2. O botão de ajuste de 2. Pressi one o botão até o fi m, para só


Não é possível concentração não está sendo então gi rá-lo.
aci onar botão pressi onado até o fi m de seu curso.
de ajuste de
concentração. 3. Os ei xos da Interlock estão 3. Mova manualmente os ei xos da Interlock
travados. a fi m de destravá-los.

4. D ano no engrenamento entre o 4. C ontate i medi atamente a Intermed®


botão e o ei xo de ajuste de 0800 770 3357.
concentração.

1. A ci rurgi a está sendo reali zada 1. Aumentar a concentração ajustada no


com bai xo fluxo de gás fresco, vapori zador de forma a compensar a
permi ti ndo a ocorrênci a do efei to de redução gerada pelo efei to de di lui ção.
di lui ção.

2. A temperatura de trabalho está 2. Observar a fai xa de operação do


fora dos li mi tes especi fi cados pelo equi pamento conforme a tabela de
manual. Especi fi cações Ambi entai s e o gráfi co de
A concentração Efei tos da Temperatura apresentados no
ajustada di fere C apítulo 10 deste manual.
do valor
apresentado 3. Há vazamento de agente 3. Veri fi que se o dreno e a tampa do
pelo anali sador anestési co pelo reservatóri o. reservatóri o estão bem fechados.
d e g a se s
4. Nível do reservatóri o abai xo do 4. Abasteça o reservatóri o com o agente
míni mo. anestési co específi co para o vapori zador
em questão, segui ndo os procedi mentos
especi fi cados no C apítulo 5 deste manual.

5. O vapori zador está descali brado 5. C ontate i medi atamente a Intermed ou o


ou há problemas com suas partes Servi ço Técni co Autori zado.
mecâni cas.

1. Abasteça o reservatóri o com o agente


anestési co específi co para o vapori zador
1. O reservatóri o está vazi o.
em questão, segui ndo os procedi mentos
especi fi cados no C apítulo 5 deste manual.

2.1. Veri fi que se não há vazamentos no


ci rcui to e no encai xe do vapori zador.

A concentração 2. Há vazamento no ci rcui to ou no 2.2. Veri fi que se não há obstruções no


de anestési co encai xe do vapori zador na máqui na ci rcui to paci ente ou nas conexões de
se mantém em de anestesi a. entrada e saída do vapori zador.
zero. 2.3. Veri fi que se o manípulo de encai xe na
máqui na de anestesi a está bem fi xo.

3. O anali sador de gases não está 3. Veri fi que se o anali sador de gases está
corretamente conectado ao ci rcui to. corretamente conectado ao ci rcui to.

4. O vapori zador está descali brado 4. C ontate i medi atamente a Intermed® 0800
ou há problemas com suas partes 770 3357
mecâni cas.

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Capítulo 7: Limpeza - 31

Capítulo 7: Limpeza

Neste Capítulo:

 Vaporizador

A durabilidade dos
componentes e a
segurança do
paciente dependem
da limpeza
adequada.

CUIDADO:

 Antes da primeira utilização LIMPE o equipamento conforme


Capítulo 7. Repita o procedimento sempre que necessário, de
acordo com as normas da instituição.

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32 - Capítulo 7: Limpeza

VAPORIZADOR

A limpeza externa e a desinfecção do vaporizador podem ser feitas


com um pano limpo e macio umedecido em agente germicida ou
bactericida apropriado.

Após a limpeza, remova o produto utilizado com auxílio de um pano


úmido com cuidado para evitar a penetração de líquido no
vaporizador.

Faça a secagem com um pano limpo, seco e macio.

A secagem da câmara interna no vaporizador deve ser feita


conforme instruções contidas no item DRENAGEM DO
VAPORIZADOR no Capítulo 5 deste Manual.

ATENÇÃO:

 NUNCA esterilize o vaporizador.

 NUNCA coloque o vaporizador em solução líquida.

 NUNCA use abrasivos sobre a superfície do vaporizador.

 NUNCA permita a entrada de líquido na parte interna do


vaporizador.

CUIDADO:

 Os demais acessórios que compõem o sistema de anestesia


devem ser ESTERILIZADOS conforme instruções contidas nos
respectivos manuais.

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Capítulo 8: Manutenção Preventiva - 33

Capítulo 8: Manutenção Preventiva

Neste Capítulo:

 Verificação Preventiva de Rotina


 Manutenção Preventiva

Siga corretamente
o plano de
manutenção
preventiva

CUIDADO:

 O vaporizador é acessório de um equipamento de suporte de


vida. Nunca confie sua manutenção a pessoal não autorizado.
Contate a Intermed® 0800 770 3357.

 Não utilize o vaporizador que não esteja funcionando dentro


das especificações contidas no manual. Contate a Intermed®
0800 770 3357.

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34 - Capítulo 8: Manutenção Preventiva

VERIFICAÇÃO PREVENTIVA DE ROTINA

De forma a detectar possíveis problemas que possam vir a


comprometer a segurança do paciente, realize a seguinte rotina:

Diariamente ou antes do uso:

1. Verifique o estado geral do vaporizador de forma a assegurar


que o mesmo não tenha sofrido quedas ou avarias que possam
comprometer o funcionamento seguro; Contate a Intermed® 0800
770 3357;

2. Verifique o perfeito funcionamento do botão de ajuste de


concentração pressionando-o até o fim de seu curso e girando-o
totalmente.
Verifique se o botão responde corretamente. O seu giro deve ser
suave e não apresentar resistência. Retorne o botão para a posição
OFF;

3. Na presença de um segundo vaporizador, verifique o perfeito


funcionamento do sistema Interlock®, observando que o
acionamento de um Inter VPZ impede o acionamento simultâneo do
segundo equipamento;

4. Verifique se há eventuais vazamentos nas vedações ou no


encaixe do vaporizador no aparelho de anestesia;

5. Verifique o estado de limpeza do equipamento, procedendo de


acordo com o Capítulo 7;

6. Utilize um monitor de gases anestésicos em conformidade com


as normas EN 864, EN ISO 11196 e NBR ISO 9918 (ou
equivalentes), e verifique se a concentração ajustada coincide
com a apresentada no monitor.

7. Ao utilizar o equipamento em pacientes, recomenda-se a


utilização de um sistema de exaustão de gases anestésicos (AGSS
- Anaesthetic Gas Scavenging System) em conformidade com a
norma ISO 8835-3 de modo a permitir a canalização segura dos
resíduos gasosos, evitando a poluição e contaminação do ambiente
hospitalar..

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Capítulo 8: Manutenção Preventiva - 35

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A Manutenção Preventiva é um serviço exclusivo oferecido pela


Intermed® para prolongar a durabilidade do equipamento e garantir
seu funcionamento seguro, dentro das especificações originais e dos
requisitos das normas NBR IEC 60601-1; NBR IEC 60601-2-13; IEC
60601-1; IEC 60601-2-13 e ISO 8835-4:2004.
A realização desta manutenção deve seguir as seguintes condições:

1. O cliente deve enviar o equipamento para a Intermed® ou ao


Serviço Autorizado após 12 meses da aquisição. Em caso de
dúvidas contate a Intermed® 0800 770 3357;

2. A Manutenção Preventiva deve ser realizada nas instalações da


Intermed®, sendo o frete responsabilidade do cliente.

CUIDADO:

Respeite rigorosamente a freqüência de calibração do vaporizador,


realizada somente pela Intermed®. O uso de um vaporizador
descalibrado pode representar risco ao paciente.

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36 - Capítulo 8: Manutenção Preventiva

INTERMED® Inter® VPZ Manual de Operação MOP 806.00316 R 01


Capítulo 9: Descrição Técnica - 37

Capítulo 9: Descrição Técnica

Neste Capítulo:

 Classificação
 Aplicação
 Especificações
Utilize sempre o  Especificações Ambientais
Manual de
Operação para
 Gráficos de Desempenho
referência.  Efeitos da Temperatura

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38 - Capítulo 9: Descrição Técnica

CLASSIFICAÇÃO

CEE 93/42 Medical Device Classe IIb, regras 9 e 11

Equipamento de uso restrito a agentes anestésicos não inflamáveis.

NBR IEC 60601-1:1994 (e emenda de 1997); NBR IEC 60601-1-2:1997; NBR IEC 60601-2-13:1997
IEC 60601-1:1988; IEC 60601-1-2:1993; IEC 60601-2-13:2003;
ISO 8835-4:2004 e EN 740:1998

Nota:

Todos os valores medidos são expressos em BTPS (Body


Temperature and Pressure, Saturated).

Linha de Vaporiz adores Inter VPZ

PRODUTO Tipo de Aplicação

Inter® VPZ SEV Sevoflurano

Inter® VPZ ISO Isoflurano

Inter® VPZ ENF Enflurano

Inter® VPZ HAL Halotano

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Capítulo 9: Descrição Técnica - 39

ESPECIFICAÇÕES AMBIENTAIS FAIXA

Operação 17 a 23ºC (±10%)


Temperatura Ambiente
Armazenamento / Transporte -10 a +40ºC

Operação 15 a 95%
Umidade Relativa
Armazenamento / Transporte 10 a 95%

Operação 7 0 a 1 0 6 kP a
Pressão atmosférica
Armazenamento / Transporte 5 0 a 1 0 6 kP a

Inter® VPZ Inter® VPZ Inter® VPZ Inter® VPZ


Especificações
ISO HAL SEV EN F

Resistência de entrada
13,5 13,6 14,8 14,1
(hPa, cmH2O) a 5 L/min

Fluxo máximo de trabalho 10 10 10 10


(L/min) (±10%) (±10%) (±10%) (±10%)

C a p a ci d a d e Máximo 200 200 200 200


do reservatório
(mL) Mínimo 25 25 25 25

Altura 205 205 205 205


Dimensões
Largura 122 122 122 122
(mm)
Profundidade 180 180 180 180

Peso (kg) 6,7 6,7 6,7 6,7

Peso (kg) com embalagem 8 8 8 8

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40 - Capítulo 9: Descrição Técnica

Desempenho - Inter® VPZ HAL

Ensaio realizado em conformidade com as normas:


EN 740:1990 - Anesthetic workstations and their modules -
Particular Requirements.
ISO 8835-4:2004 - Inhalational anaesthesia systems - Part 4:
Anaesthetic Vapour Delivery Devices.

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Capítulo 9: Descrição Técnica - 41

Desempenho - Inter® VPZ ISO

Ensaio realizado em conformidade com as normas:


EN 740:1990 - Anesthetic workstations and their modules -
Particular Requirements.
ISO 8835-4:2004 - Inhalational anaesthesia systems - Part 4:
Anaesthetic Vapour Delivery Devices.

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42 - Capítulo 9: Descrição Técnica

Desempenho - Inter® VPZ SEV

Ensaio realizado em conformidade com as normas:


EN 740:1990 - Anesthetic workstations and their modules -
Particular Requirements.
ISO 8835-4:2004 - Inhalational anaesthesia systems - Part 4:
Anaesthetic Vapour Delivery Devices.

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Capítulo 9: Descrição Técnica - 43

Desempenho - Inter® VPZ ENF

Ensaio realizado em conformidade com as normas:


EN 740:1990 - Anesthetic workstations and their modules -
Particular Requirements.
ISO 8835-4:2004 - Inhalational anaesthesia systems - Part 4:
Anaesthetic Vapour Delivery Devices.

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44 - Capítulo 9: Descrição Técnica

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Capítulo 9: Descrição Técnica - 45

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Capítulo 10: Garantia - 47

Capítulo 10: Garantia


Os produtos da Intermed Equipamento Médico Hospitalar
Ltda. são garantidos contra defeitos de material e fabricação e
atendem às características publicadas. A garantia e
assistência técnica são asseguradas pela Intermed
Equipamento Médico Hospitalar Ltda. e seu Serviço
Autorizado em todo o território nacional e nos países onde
Leia atentamente
as condições de
exista Serviço Autorizado instituído.
garantia. Em caso
de dúvidas ou A responsabilidade pela garantia é limitada à troca, reparo e
problemas, solicite
sempre o auxílio
mão de obra, a critério do fabricante, para as partes que
do representante apresentem defeito ou não atendam às características
autorizado. publicadas durante o período de garantia.

A garantia não cobre defeitos causados por acidente, uso


inadequado, condições de uso inadequadas, serviço,
instalação, operação ou alteração realizados por pessoal não
autorizado ou desqualificado.

Peças sujeitas a desgaste ou deterioração normal pelo uso,


condições de uso adversas, uso inadvertido ou acidentes não
são cobertas pela GARANTIA.

O período de garantia estabelecido é de 12 meses para o


equipamento, desde que mantidas suas características
originais, contados a partir da data de entrega do
equipamento ou conforme condições contratuais específicas
que tenham sido acordadas.

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INTERMED® Inter® VPZ Manual de Operação MOP 806.00316 R 01
Anexo A: Check List Inicial - 49

Anexo A: Check List Inicial


ATENÇÃO:

Antes de utilizar o equipamento realize sempre o check list (verifica-


ção inicial) com o equipamento desconectado do
paciente.

1. Quando da instalação do vaporizador, verifique se o manípulo está


firmemente rosqueado no aparelho de anestesia;

2. Verifique se o aparelho de anestesia está conectado a um


analisador de gás em conformidade com as normas BS EN
864:1997, NBR ISO 9918:1999 e BS ISO 11196:1997 (ou
equivalentes) e que o aparelho de anestesia possui um sistema de
exautão de gases anestésicos (AGSS) em conformidade com a
norma ISO 8835-3.

3. Para abastecer o reservatório com agente anestésico, certifique-


se que o botão de ajuste de concentração esteja na posição OFF e
que o dreno esteja fechado;

4. Certifique-se que o vaporizador seja abastecido com o agente


específico para o modelo utilizado;

5. Verifique se o nível de anestésico no visor do vaporizador está


entre as marcações de MAX e MIN;

6. No caso de haver dois vaporizadores instalados, verifique se o


vaporizador não utilizado está na posição OFF de modo a liberar a
utilização do vaporizador desejado e verifique se o acionamento do
vaporizador em questão inibe a ação do segundo vaporizador através
do sistema interlock®;

7. Verifique o funcionamento do botão de ajuste de concentração


na posição OFF, certificando-se que o recuo por mola ocorre após o
pressionamento do mesmo;

8. Verifique o perfeito funcionamento do botão de ajuste de


concentração pressionando-o até o fim de seu curso e girando-o
totalmente. Verifique se o botão responde corretamente. O seu giro
deve ser suave e não apresentar resistência. Retorne o botão para a
posição OFF;
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50 - Anexo A: Check List Inicial

9. Antes de acionar o botão de ajuste na concentração requerida,


certifique-se que a tampa do reservatório esteja bem fechada.

10. Para drenar o reservatório, certifique-se que o botão de ajuste


de concentração esteja na posição OFF;

11. Para desconectar o vaporizador, certifique-se que o botão de


ajuste de concentração esteja na posição OFF e que a tampa do
reservatório de anestésico esteja fechada.

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Anexo B: Princípio de Funcionamento - 51

Anexo B:
Princípio de Funcionamento
A função do vaporizador calibrado em um aparelho de anestesia é
receber um fluxo de mistura de gás fresco e condicionar o mesmo
de forma que a sua saída seja um fluxo com uma concentração
volumétrica de anestésico “c” controlada, onde:

c = volume de anestésico de saída


volume total de saída

Além disso, esta concentração c deve ser relativamente imune a


variações nos valores do fluxo de entrada e da temperatura, tanto
ambiente com interna.

A fim de se ter um modelo funcional do vaporizador, pode-se utilizar


o seguinte esquema:

Figura A1: Esquema de fluxos, resistência e pressões.

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52 - Anexo B: Princípio de Funcionamento

Legenda:

Pe: pressão de entrada;


Pc: pressão dentro da câmara de vaporização;
Ps: pressão de saída;
Q: fluxo de entrada;
Qb: fluxo para o by-pass*;
Qc: fluxo para a câmara de vaporização;
Qa: fluxo de anestésico;
Rb0: resistência fixa do by-pass*;
ÄRb: resistência variável do by-pass (alterável pelo compensador de
temperatura);
Rc0a: resistência fixa antes da câmara;
Rc0d: resistência fixa depois da câmara;
ÄRc: resistência variável depois da câmara (ajustada pelo operador
ao escolher a concentração desejada).

* Por by-pass entende-se o caminho no qual parte do fluxo de


entrada sai pelo vaporizador sem passar pela câmara de
vaporização.

O fluxo Q (mistura de gás fresco) vem do aparelho de anestesia e


se divide, dentro do vaporizador, em dois fluxos: Qb e Qc.

O fluxo Qb passa pela resistência Rb0 (resistência ao escoamento


de todas as passagens de dimensões fixas do by-pass) e pela
resistência ÄRb (resistência ao escoamento pela válvula cuja
abertura é controlada pelo compensador de temperatura).

O fluxo Qc passa pela resistência Rc0a (resistência ao escoamento


de todas as passagens antes da câmara de vaporização) e junta-se
ao fluxo de vapor de anestésico Qa. A mistura saturada de vapor de
anestésico Qc+ Qa passa pelas resistências Rc0d (resistência ao
escoamento de todas as passagens de dimensões fixas depois da
câmara) e ÄRc (resistência ao escoamento pela válvula, cuja
abertura é controlada pelo ajuste da concentração).

A mistura saturada Qc+Qa junta-se ao fluxo Qb (livre de anestésico),


de forma que na saída do vaporizador tem-se o fluxo Q+Qa com a
concentração volumétrica “c” desejada de agente anestésico.

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Anexo B: Princípio de Funcionamento - 53

Na figura A2 tem-se o vaporizador em corte e os esquemas de


fluxos.

Figura A2: Esquema de fluxos no vaporizador.

Repare que, neste caso, Qa é representado por uma série de


flechas, mostrando que o anestésico evapora-se não só da
superfície do líquido anestésico, mas também do elemento
saturador. Este elemento tem propriedades capilares que “puxam” e
fazem com que o fluxo Qc tenha uma maior área de contato com o
anestésico. No caso ideal, o fluxo Qc + Qa sai saturado da câmara
de vaporização. O fluxo Qc+Qa é controlado pelo ajuste do controle
de concentração (não mostrado na figura).
O compensador de temperatura fica com a parte sensível dentro da
câmara de vaporização. Como a vaporização é um processo
endotérmico, principalmente a grandes concentrações e altos
fluxos, a temperatura da câmara tende a baixar conforme o
anestésico toma calor do ambiente em que se encontra para mudar
de fase. Isso faz com que a vaporização diminua. O compensador
mantém a concentração constante diminuindo o fluxo Qb, ou seja,
percentualmente, a mistura Qc+Qa+Qb fica mais rica com a
quantidade Qa.

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54 - Anexo B: Princípio de Funcionamento

A figura A3 mostra em detalhe como o ajuste de concentração é


feito pela válvula de controle de concentração. Essa válvula está
ligada diretamente ao botão de concentração ajustável pelo opera-
dor.

Figura 3: Detalhe do controle de concentração


ajustável pelo operador.

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Anexo C: Simbologia e Terminologia - 55

Anexo C: Simbologia e Terminologia


Simbologia

1. O significado dos símbolos normalizados, impressos no


equipamento, é apresentado a seguir:

Símbolo Norma Descrição

ISO 15223:2000
Símbolo No. Consultar Instruções de Operação
3.3

IEC60601-1:1994 Atenção! Consultar


Símbolo No. DOCUMENTOS ACOMPANHANTES
348

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56 - Anexo C - Simbologia e Terminologia

2.O significado dos símbolos normalizados, impressos na embalagem do


equipamento, é apresentado a seguir:

Símbolo Norma Descrição

ISO 780:1997(E) FRÁGIL: O conteúdo da embalagem


Símbolo é frágil, portanto, deve ser
No. 1 manuseado com cuidado.

ISO 780:1997(E) ESTE LADO PARA CIMA: Indica a


Símbolo posição do lado de cima da
No. 3 embalagem.

ISO 780:1997(E) PROTEGER CONTRA LUZ SOLAR:


Símbolo A embalagem deve permanecer ao
No. 4 abrigo da luz solar.

ISO 780:1997(E) PROTEGER CONTRA CHUVA: A


Símbolo embalagem deve permanecer ao
No. 6 abrigo da chuva.

ISO 780:1997(E) EMPILHAMENTO MÁXIMO: Indica o


Símbolo máximo número de embalagens
No. 14 idênticas que podem ser
sobrepostas.

ISO 780:1997(E) LIMITE DE TEMPERATURA: Indica a


Símbolo temperatura limite para
No. 17 armazenamento e manuseio da
embalagem como carga em
transporte.

ISO 7000:1989 UMIDADE RELATIVA: Indica


(E/F) a umidade limite para armazena-
Símbolo No. 0505 mento e manuseio da embalagem
como carga em transporte.

EN 980:1996 DATA DE MANUFATURA: Indica


item o ano de fabricação com 4 dígitos.
no. 4.5

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Anexo C: Simbologia e Terminologia - 57

TERMINOLOGIA

O termo utilizado nesse manual, definido pela norma


IEC 60601-1/1994 e IEC 60 601-1/1988, é apresentado a seguir:

1 - DOCUMENTOS ACOMPANHANTES
Documentos que acompanham o equipamento ou um acessório, que
contêm todas as informações importantes para o usuário, o operador e
o instalador ou montador do equipamento, relativos principalmente à
segurança.

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Intermed Equipamento Médico Hospitalar Ltda.
Avenida Cupecê, 1786
São Paulo - SP - Brasil - 04366-000

Serviço Técnico: (55 11) 5670-1340


Central de Vendas: (55 11) 5670-1350
Fax: (11) 5562-5461
Web site: www.intermed.com.br
E-mail: intermed@intermedbr.com.br

Sugestões, dúvidas ou reclamações:


SAT - Serviço de Assistência Técnica:
0800 770 3357 ou pelo site.

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