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A Assembleia de Minas
e a construção coletiva de
políticas públicas
1990/2009
Belo Horizonte
2009
CRIAÇÃO E PRODUÇÃO EDITORIAL:
IMPRESSÃO:
Diretoria de Infraestrutura
Gerência-Geral de Suporte Logístico
Gerência de Reprografia e Transportes
CDU: 342.53{815.1)
MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
SECRETARIA
EDUARDO VIEIRA MOREIRA
Diretor-Geral
JOSÉ GERALDO DE OLIVEIRA PRADO
Secretário-Geral da Mesa
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................. 7
ARTIGOS
DEPOIMENTOS .............................................................................................................................................................. 55
Destaque especial coube à reestruturação pais. Nesses três anos de existência, o Ceac vem
interna dos órgãos existentes e à criação de ou- desenvolvendo um importante trabalho para o
tros, como a Secretaria de Comunicação Insti- aprimoramento da atividade legislativa municipal.
tucional, responsável pelos projetos de mídia lato Para contemplar as mudanças instituídas
sensu; a Gerência de Projetos Institucionais (GPI) 1
, ou possibilitadas pela Constituição Estadual, o
encarregada de colocar em prática os novos me- Poder Executivo criou os conselhos estaduais
canismos de interlocução com a sociedade civil; e, setoriais e alguns fóruns permanentes, nos quais
posteriormente, em 1992, a Escola do Legislativo, algumas entidades da sociedade civil passa-
dedicada à capacitação e à formação. ram a ter assento. Por seu turno, a Assembleia
Para democratizar as informações, criaram- Legislativa caminhou até mais longe, inovan-
se publicações internas - informativos e boletins - , do e institucionalizando canais de interlocução
destinadas a divulgar os trabalhos desenvolvidos social amplos e democráticos, que implicaram
pelos deputados nas atividades do processo legis- a abertura da participação a todos os movimen-
lativo. Por seu turno, a Revista do Legislativo afir- tos sociais e entidades interessados em opinar e
mou-se na condição de veículo destinado a dialo- contribuir no processo de discussão e elabora-
gar com um público mais amplo, inclusive externo. ção legislativa.
O plano estratégico previu a criação da TV
Assembleia2 , que hoje alcança 217 municípios de A Assembleia inovou ao institucionalizar canais de interlocução social amplos e
Minas; a implantação do Centro de Atendimento democráticos, como os seminários legislativos, os fóruns técnicos e os ciclos de debates,
ao Cidadão (CAC), que forneceria informações que abriram a participação aos interessados em contribuir na elaboração legislativa.
sobre a agenda da Casa e sobre os parlamenta-
res; e a abertura do Espaço Político-Cultural da Inovações institucionais
Assembleia, que abrigaria o Teatro, a Galeria de Surgiu, assim, o complexo de eventos insti-
Exposições e o Centro de Memória do Legislativo, tucionais hoje amplamente conhecido, consolidado e
este ainda por ser implantado. Tal conjunto sedes- consagrado, q.Je compreende, prirncipalmente, semi-
tina a eventos de incentivo ao exercício da cida- nários legislativos, fóruns técnicos, ciclos de deba-
dania e à integração entre Legislativo e socieda- tes e, no passado, audiências públicas regionais.
de em termos políticos, culturais e artísticos. Estas foram as precursoras das audiências públicas
A partir de 2006, a Assembleia, intensifican- promovidas com vistas à participação de órgãos públi-
do o processo de comunicação, criou o Centro de cos eentidades da sociedade civil, bem como àdisrus-
Apoio às Câmaras (Ceac), com o objetivo de ofe- são de propostas que hoje legitimam e enriquecem
recer serviços e informações às câmaras munici- o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG).
' A GPI, anteriormente denominada Geril ncia de Pesquisa, foi criada em 1990 e teve como gerentes Myriam Co:sta de Oliveira ( 1990·
2001 ), Juscelino Luiz Ribeiro (2001-2008) e Ricardo Moreira Martins (a partir de 2008).
• A ALMG criou, em 1995, o primeiro canal de televisão legislativa no Brasil, com o objetivo de tornar públicas e divulgar as atividades da
Casa e dos deputados. Além de levar informações ao povo mineiro, a lV Assembleia contribui para a conscientização política. bem
como para a divulgação da cultura e da memória de Minas.
eventos institucionais
Revitalizada por meio dessa mudança, a mas, centros de estudos legislativos, enfim, todos
Assembleia passou a elaborar políticas públicas aqueles que se disponham a estudar o Poder
estaduais de modo inédito: ouvindo, debatendo, Legislativo, sua dinâmica e sua história.
aprovando e priorizando propostas em plenárias Tal é o escopo deste trabalho. Seu objetivo
finais com representantes de órgãos públicos e é, pois, analisar as repercussões das inovações
entidades ou movimentos da sociedade civil, na institucionais no processo legislativo, possibilita-
Capital e no interior. Tais inovações, contidas e das e ocasionadas pelos novos mecanismos de
formalizadas no Plano Estratégico de Comuni- participação da sociedade civil emergentes nos
cação, transformaram o perfil do Legislativo mi- anos 90. Para tanto, levanta todos os eventos
neiro, começando a conferir-lhe maior visibilida- institucionais realizados no período recortado -
de e a restaurar a credibilidade de suas ações, 1990 a 2009 - e sistematiza seus resultados, fi-
assim como reconstituindo sua imagem pública e cando de fora apenas as atividades característi-
colocando-o na vanguarda dos legislativos esta- cas das comissões permanentes, que extrapolam
duais de todo o País. o foco delineado.
Em 19 anos - de novembro de 1990 a no- Inicialmente, lista e organiza cronologica-
vembro de 2009 - , foram realizados 517 eventos mente os eventos institucionais, com suas datas
de realização, seus tipos específicos - seminários
As inovações institucionais transformaram o perfil da ALMG, colocando-a na vanguarda das legislativos, fóruns técnicos, ciclos de debates,
assembleias brasileiras. Os resultados dos eventos comprovam a construção coletiva e audiências públicas, teleconferências e conferên-
eficaz de políticas públicas com a participação de Legislativo, Executivo e sociedade. cias estaduais, entre outros - , suas peculiari-
dades temáticas e seus desdobramentos no in-
institucionais, considerando-se os desdobramen- terior (Tabela 1, página 69). Em seguida, faz o
tos no interior. O número total de entidades da levantamento das propostas aprovadas, das
sociedade civil e de órgãos públicos integrados à priorizadas, das implementadas (Tabela 2, pági-
organização e à mobilização desses eventos che- na 95) e, por fim, das entidades parceiras na or-
gou a 1.052. Não estão incluídas, nesse cômpu- ganização e mobilização dos eventos (Tabela 3,
to, as instituições que tão somente participaram. página 131 ).
Só foram contempladas aquelas que efetivamente O resultado obtido - isto é, as propostas
trabalharam, desde o início, na organização dos transformadas em ações legislativas - comprova
eventos, como apoiadoras e parceiras. a transformação havida, traduzida na construção
Essa experiência, que se consubstanciou coletiva e eficaz de políticas públicas com a parti-
em grandes transformações na Casa, precisa ser cipação de agentes políticos do Legislativo, do
sistematizada e trazida a público, para uso da- Executivo e da sociedade civil.
queles a quem possa interessar: assembleias A preocupação com o levantamento das pro-
legislativas de outros Estados, câmaras muni- postas implementadas pelos eventos institucionais
cipais, cursos de graduação, pós-graduação, que subsidiaram o processo legislativo de forma
mestrado e doutorado nas áreas ligadas aos te- alguma invalida ou diminui a importância das de-
eventos institucionais - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
mais. Muitos encontros, não raro amplos e repre- Participação popular no processo legislativo
sentativos, mesmo limitando-se à discussão, apre-
sentaram sugestões e delinearam possibilidades. A dinâmica dos seminários legislativos e de
Em sua grande maioria, contribuíram para inserir sua evolução pode ser acompa11hada no ensaio
na agenda política vários temas relevantes, for- de Fábio Madureira, também presente nesta pu-
mar opiniões e aprofundar o conhecimento sobre blicação. Surpreenderá o estudioso a constatação
os assuntos e demandas pautados. de que todos os 20 seminários realizados resul-
O trabalho abrange os eventos realizados taram em propostas implementadas. Sua relação
na Assembleia a partir de 1990, desde os primei- completa está na Tabela 2 (página 95), mas se-
ros ciclos de debates realizados, que tinham uma guem alguns exemplos.
estrutura muito simples: apresentação do tema por O Seminário "Águas de Minas I" foi o pon-
especialistas e debate com participantes. Com o to de partida para a Política Estadual de Recur-
passar do tempo, esse modelo revelou-se insufi- sos Hídricos- Lei 11.504, de 1994 - , fundamen-
ciente para o que se pretendia: melhor qualidade tal para o Estado, que instituiu o novo modelo
da lei aprovada na Casa e maior legitimidade no de gestão de bacia hidrográfica e as agências
processo legislativo, via participação social. Por isso, para cobrança do uso da água.
criaram-se outros canais de comunicação, como os
seminários legislativos e os fóruns técnicos. Nos seminários legislativos e fóruns técnicos, a ALMG reúne entidades da sociedade e órgãos
Nesse novo formato, a Assembleia passou públicos, que organizam em parceria as atividades, na Capital e no interior, para obter na
a reunir órgãos públicos e entidades da socieda- plenária final um documento com propostas que subsidiam ações legislativas.
de civil vinculados ao tema específico do seminá-
rio ou do fórum técnico, visando organizar, em As propostas do Seminário "Regiões Me-
parceria, os eventos institucionais, na Capital tropolitanas•, de 2003, subsidiaram a Emenda à
e no interior, e obter na plenária final um docu- Constituição 65, de 2004, que dispõe sobre a
mento com propostas para subsidiar ações ou Região Metropolitana, a Assembleia Metropoli-
proposições legislativas. Mesmo nos casos em tana e a Agência de Desenvolvimento; as Leis
que, pela distribuição de competências consti- Complementares 88, 89 e 90, de 2006, que fi-
tucionais, a proposição de lei é enviada pelo nalizaram o arranjo institucional da Região
governador, as propostas dos eventos contri- Metropolitana de Belo Horizonte e da Região
buíram para aprimorá-la. Houve oportunidades, Metropolitana do Vale do Aço; e a Lei Comple-
porém, em que as iniciativas governamentais mentar 107, de 2008, que instituiu a Agência
entraram na agenda política pela via dos even- de Desenvolvimento da Região Metropolitana
tos institucionais, como ocorreu na criação da de Belo Horizonte.
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvi- O Seminário "Lixo e Cidadania", de 2005,
mento Sustentável, da Secretaria de Defesa contribuiu para a discussão da Política Estadual
Social e da Coordenadoria Especial de Políticas de Resíduos Sólidos, o aprimoramento da pro-
Públicas para as Mulheres. posição governamental que deu origem à Lei
eventos institucionais
Tabela 1:
Eventos institucionais e resultados (políticas estaduais, conselhos e fundos)
Notas:
1 - O projeto de lei para a criação do Fesp encontra-se em tramitação.
2- Além do Fórum Técnico 'Estado e Cultura', foram realizados mais cinco, partes do mesmo conjunto: 'Documentação e
Informação: Arquivos , Bibliotecas e Museus' ; 'Patrimônio Cultural e Natural: Memória e Esquecimento'; 'Patrimônio Cu~ral e
Natural: Espeleologia e Paleontologia'; 'Mecanismos de Rnanc:iamento de Cultura'; 'Patrimônio Cultural e Naturai:Arqueologa'.
eventos institucionais
Tabela 2:
Número de eventos, por classificação temática e legislatura
111 Leglsl.
2! Biênio 12' Leglsl. 13" Leglsl. 141 Leglsl. 15' Leglsl. 16' Leglsl.
Total
Classlftcação Temática
1989-19901 1991-1992 1993-1994 1995-1996 1997-1998 1999-2000 2001·2002 200:1-2004 2005-2006 2007-2008 ~2010'
Keml Roneu José AgosUnho Roneu Anderson Antônio Mauri Mauri Alberto Pinto Alberto Pinto
Ku..alra Ouetoz Ferraz PatJús Ouetoz Adauto Júlo Torres Torres Coelho Coelho
Mministracão Pública 1 1 1 3
Agropecuária 1 1 1 3
AQropecuária e AQroneoócio 1 1
Agropecuária e Silvicultura 1 1 2
Assistência Social 1 6 7
Associativismo e Cooperativismo 1 1 1 1 4
Assuntos Municipais 1 1 1 1 18 12 1 35
Ci~a~ania 1 1 1 2 5
Ciência e Tecnologia 1 1 1 6 g
Comunicação 1 3 4
Cultura 7 1 1 1 10
Defesa ~o Consumidor 1 1 2
Direitos Humanos 2 2 2 1 1 8
Dir. Humanos/ Criança e Molescente 1 2 1 1 5
Dir. Humanos/ Pessoa c/ Deficiência 2 1 3
Direitos Humanos/ Grupos Etnicos 1 1 1 1 4
Direitos Humanos/ l ~oso 1 1
Direitos Humanos/ Mulher 1 2 3 1 7
Economia e Desenvolvim. Social 4 1 1 27 9 2 2 46
E~ucação 2 1 1 5 13 3 1 11 37
Educação/ Educação Ambiental 1 1
Eleições 1 1 1 1 1 1 1 7
Energia 1 4 1 1 7
Esporle 1 1 6 8
fe(Jeralismo 2 1 3
Finanças Públicas 1 1 2
Formas de Governo 1 1
Gestão/ Planejamento/ Orçamento 1 1g 16 15 21 4 4 12 8 100
Habitação 1 1
História e Memória 2 1 1 4 1 1 10
Legística 1 1 2
Meio Ambiente 1 1 1 1 4
Meio Ambiente/ Recursos Hí~ricos 1 2 1 3 24 3 3 3 1 41
Meio AmbJ Saneam. Ambiental 1 5 1 7
Meio AmbJ San. AmbJ Res. Sólidos 13 13
Meio Ambiente/ Bio~iversida~e 2 1 3
Mineração 12 12
Poder Ju~iciário 1 2 3
Po~er legislativo 1 1 2 1 1 1 7
Notas: Porrtica Agrária 1 1 1 3
Porrtica Urbana 1 1 6 2 3 13
1 - O primeiro evento institucional
Pre~ência Social 1 1 2
aconteceu em 7 e 8 de novem- Reforma Constitucional 2 1 3
bro de 1990 (final do 21 biênio), Saú~e 1 1 1 3 6
sendo o único realizado nessa Saú~e/ Segurança Alimentar 1 1 1 3
Segurança Pública 1 1 4 1 9 1 1 18
legislatura. Servidor Público 1 1 1 2 5
2 - O levantamento dos eventos Trabalho 11 11
Transporte e Trânsito 1 1 1 3
institucionais foi feito até no-
Tribunal de Contas 1 1
vembro de 2009. Ao final de Tributo 2 1 2 1 13 19
2010 (fim do 21 biênio), o nú- Turismo 1 1 2
mero será bem maior. Total 1 33 41 32 35 105 73 36 74 52 35 517
eventos institucionais-- - - - -- - -- - - - -- - - - - -- -- -------,
A Tabela 2 mostra também que, na pre- quando a Assembleia Legislativa criou a Comis-
sidência do deputado José Ferraz, foram colo- são de Participação Popular. Por seu intermédio,
cadas em prática, pela primeira vez, em 1993, realizou-se a primeira audiência pública para dis-
as audiências públicas regionais. Houve 19. As- cutir o PPAG.
sim, atingiu-se o objetivo de realizar a discus- Na vigência dessa Mesa, o maior número
são de problemas socioeconômicos regionais de eventos ocorreu na área de Economia e De-
com prefeitos, vereadores e entidades da so- senvolvimento Social: 27. A segunda concen-
ciedade civil, bem como o de receber propos- tração deu-se em Gestão, Planejamento e Or-
tas priorizadas, em cada região, para inclusão çamento, com 21. Registre-se que, nesse pe-
no Orçamento. ríodo, a Assembleia se engajou mais fre-
As audiências públicas foram realizadas, quente e profundamente na discussão de gran-
ainda, em 1995 e 1997, tendo sido o carro-chefe des temas nacionais, como as "Políticas Ma-
nas presidências dos deputados Agostinho Patrús, croeconômicas Alternativas para o Brasil", ·o
com 16 eventos, e Romeu Queiroz, com 15. No Modelo Político Econômico e a Crise Nacional",
entanto, em 1998, o baixo índice de acolhimento ·o Estado e a Crise do Neoliberalismo•, a "Dí-
das propostas aprovadas nos anos anteriores vida Externa• e assim por diante. Além disso,
gerou um refluxo, resultando na suspensão pro-
visória desses eventos.
Instituídas em 1993, as audiências públicas regionais foram suspensas em 1999 por causa do
As últimas audiências públicas regionais baixo índice de acolhimento das propostas no Orçamento Estadual. Elas foram substituídas
ocorreram em 1999, na presidência do deputado por um novo modelo, a partir da criação da Comissão de Participação Popular.
Anderson Adauto. Mais uma vez, o Governo Es-
tadual não cumpriu, de modo suficiente, as de- colocou-se à frente do "Movimento contra a
mandas priorizadas nas audiências. Tal resulta- Privatização de Furnas• (veja anos 1999-2000
do frustrou prefeitos, vereadores e entidades da na Tabela 1, a partir da página 82).
sociedade civil, desmobilizando-os e inviabilizando Durante a presidência do deputado An-
a continuidade do modelo adotado. tônio Júlio (2001-2002), a grande preocupação
Assim, revelou-se ineficaz o método de foi com recursos hídricos. Promoveu-se, em
aprovar propostas para inclusão no Orçamento 2002, o Seminário Legislativo "Águas de Mi-
sem condicioná-las aos projetos de planejamen- nas 11", com a realização de 17 encontros regio-
to governamental. Afirmou-se, em consequência, nais e de uma plenária final em Belo Horizon-
a necessidade de nova abordagem, inter-relacio- te, visando discutir a implementação e as difi-
nando tais projetos e buscando o alinhamento culdades de aplicação da Política Estadual de
entre todos eles: o Plano Mineiro de Desenvolvi- Recursos Hídricos. A lei que a instituiu origi-
mento Integrado (PMDI), o Plano Plurianual de nou-se do Seminário Legislativo "Águas de
Ação Governamental (PPAG), a Lei de Diretrizes Minas 1", realizado em 1993. Como resultado
Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária do "Águas de Minas 11", foi criado, no lgam, o Nú-
Anual (LOA). Esse modelo surgiria em 2003, cleo de Apoio aos Comitês de Bacia Hidrográfica.
eventos institucionais
Nesse período, seis outros eventos discutiram a meio da Secretaria de Estado de Planejamento e
gestão de várias bacias hidrográficas mineiras. Gestão (Seplag), visando intensificar a discussão
Os anos 2001-2002 foram marcados, ain- com entidades da sociedade civil e receber pro-
da, pela preocupação com os prefeitos e verea- postas para aprimorar os projetos estruturadores
dores empossados em 2001 . Realizaram-se 18 do Governo Estadual.
encontros no interior, com o objetivo de informá- Preocupação relevante mereceu a Minera-
los, entre outros assuntos, sobre a nova Lei de ção, tema debatido em 12 encontros regionais. Em
Responsabilidade Fiscal e de prepará-los para 19 anos de eventos institucionais, essa Mesa
dirigir a administração pública nos limites do novo acabou sendo a primeira a discutir a Política
marco regulatório. Estadual da Mineração. Como resultado, a
Na 15~ Legislatura (2003-2006), presidida Assembleia criou a Comissão Permanente de
pelo deputado Mauri Torres, a concentração Minas e Energia e assinou com vários Estados
temática ocorreu na área de Meio Ambiente, com mineradores um protocolo de intenções para
28 eventos, especialmente no tema Saneamento formar a Comissão Interestadual Parlamentar de
Ambiental e Resíduos Sólidos, então discutido pela Estudos para o Desenvolvimento da Mineração e
primeira vez em eventos institucionais. Também a Preservação Ambiental. Outros temas importan-
tes contemplados nessa legislatura, com, respecti-
O Fórum Técnico "Plano Decenal de Educação" inovou a dinâmica dos eventos institucionais vamente, 13 e 11 eventos, foram a questão tribu-
da ALMG, ao introduzir uma inédita consulta pública pela internet, que reuniu 212 tária (ICMS) e a Educação.
contribuições, ampliando a participação da sociedade e dos setores público e privado. O Fórum Técnico "Plano Decenal de Edu-
cação" inovou a dinâmica dos seminários e fóruns,
houve preocupação com os novos prefeitos e ao introduzir a Consulta Pública, que amplia a
vereadores, empossados em 2005. Ao todo, a participação da sociedade civil e dos setores pú-
Assembleia realizou 12 eventos em todas as re- blico e privado. A Consulta Pública recebeu via
giões do Estado. Um dos objetivos foi promover internet 212 contribuições que, após análise, se
o debate sobre a importância da realização do agruparam em cerca de 40 novas propostas ao
Plano Diretor em Municípios com mais de 20 mil documento debatido durante a etapa final do
habitantes e sobre a legislação urbanística, tendo Fórum Técnico, além de incentivar outras ações
como parâmetro o Estatuto das Cidades. Abordou- legislativas, como a realização de audiência pú-
se, ainda, a Segurança Pública, em nove eventos. blica na Comissão de Educação para debater a
Nos três primeiros anos (2007-2009) da 16~ situação dos alunos vinculados ao Programa Uni-
Legislatura, presidida pelo deputado Alberto Pin- versidade para Todos (ProUni) e o controle social
to Coelho, o maior número de eventos ocorreu desse programa.
na área de Gestão, Planejamento e Orçamento, Já quantificando os eventos, o biênio presi-
contemplada em 20 audiências do PPAG, expe- dido pelo deputado Anderson Adauto (1999-2000)
riência inédita no País. Houve, também, signifi- destacou-se como promotor do maior número: 105,
cativa parceria entre Legislativo e Executivo, por com média de 52,5 por ano. Nos dois biênios pre-
eventos institucionais- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
sididos pelo deputado Mauri Torres (2003-2006), desdobrados a partir de 20 seminários legis-
houve 110 eventos, perfazendo a média de 27,5 lativos, 73 a partir de 40 fóruns técnicos e 98 au-
anuais. Os três primeiros anos sob a presidência diências públicas. Ao todo, foram 270 eventos -
do deputado Alberto Pinto Coelho (2007-2010) já 52,22% - , na Capital e em outros Municípios. A
somam 87 eventos, com média de 29 anuais. Cer- interiorização revelou-se peça fundamental na
tamente, o número será maior ao final da legis- metodologia dos seminários legislativos e dos
latura, em 201 O. fóruns técnicos, criando canais diretos para que
Na Tabela 3, que agrupa eventos por tipo, entidades da sociedade civil e poderes públicos
a soma dos ciclos de debates, eventos diver- de todo o Estado pudessem, com suas propos-
sos, teleconferências, conferências estaduais/ tas, subsidiar o processo legis!lativo e também
regionais e Parlamento Jovem chegou a 247, participar da plenária final do evento com delega-
isto é, 47,78% dos 517. Houve 99 encontros dos eleitos em suas regiões.
Tabela3:
Número de eventos institucionais por tipo, englobados os do interior
Audiência pública1 98
Fórum técnico 73
Parlamento Jovem 6
Seminário legislativo 99
Teleconferência 12
Nota:
1 - Esse tipo de evento refere-se, exclusivamente, às audiências públicas regionais para discussão do Orçamento, às
audiências públicas do PPAG e às audiências públicas realizadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal
no Plenário da ALMG, em parceria com a Casa.
eventos institucionais
A Tabela 4 evidencia o número significativo da Assembleia para acolher sugestões. Vale lem-
de propostas implementadas que subsidiaram leis e brar a importância das ações legislativas que, mes-
ações legislativas - 399 em 517 ou 77,18% - , con- mo sem terem desdobramento normativo, em muito
figurando alto índice de aproveitamento e abertura contribuem para a formulação de políticas públicas.
Tabela 4:
Número de eventos institucionais por tipo e resultado
Nota:
Entre os 399 eventos com propostas implementadas e os 118 sem propostas implementadas, estão computadas todas as
reuniões de interiorização.
Tabela 5:
Eventos que originaram novas comissões permanentes na ALMG
Tabela 6:
Eventos que originaram frentes parlamentares na ALMG
O Brasi na Alca - lançamento da Frente Parlamentar Frente Parlamentar Mineira de Acompanhamento das
2003 Ciclo de debates
Mineira de Acompanhamento das Negociações da Alca Negociações da Aalca (Àrea de Uvre Comércio das Américas)
Cultura: Pofitica e Financiamento 2004 Fórum técnico Frente Parlamentar de Apao à Cultura Mineira
Em Defesa do Rio São Francisco 2004 Ciclo de debates Frente Parlamentar Mineira em Defesa do Rio São Francisco
Ref!llendo Popular - Ocomércio de armas de fogo e Frente Parlamentar Contrária à Proilição da Comercialização
2005 Ciclo de debates
murição deve ser proibido no Brasil? de Armas de Fogo e de Muniçlles em TerritOrio Nacional
luta contra as Drogas 2006 Ciclo de debates Frente Parlamentar de luta contra as Drogas
ICMS Soidário 2007 Fórum técnico Frente Parlamentar em prol do ICMS Solidário
A Partic~ação da Mulhfll nos Espaços de Poder- Dia Frente Parlamentar de Defesa e Promoção da Saúde da
2007 Ciclo de debates
Internacional da Mulher Mulher
eventos institucionais
de emendas parlamentares, mais R$ 9,18 milhões, Sem dúvida, a experiência foi positiva, mas
visando atender às demandas. Nesse mesmo ano, os resultados práticos ficaram aquém do espera-
o Executivo também alocou mais R$ 6,04 milhões do no que diz respeito à realização das reivindi-
para cumprir as demandas das audiências públi- cações. Porém, estava plantada a semente que
cas de 1997. iria germinar em 2003, quando se iniciaram as
O projeto de audiências públicas regionais audiências públicas para elaboração, revisão
não conseguiu alcançar, plenamente, seu objeti- e, a partir de 2009, monitoramento do PPAG.
vo mais concreto: a total implementação, pela via Esse Plano é uma lei que estabelece metas e
orçamentária, das propostas aprovadas. O saldo investimentos da administração pública para
dos resultados revelou o hiato entre as expectati- quatro anos e de forma regionalizada, para
vas dos Municípios e as ações do Poder Executi- setores como saúde, educação, segurança,
vo: a maior parte das demandas ficou no papel. meio ambiente, infra-estrutura e assistência
Nas reuniões de avaliação, ficou evidente o des- social. A Assembleia tem incorporado suges-
conforto entre os representantes do Legislativo e tões populares ao Plano por meio dessas au-
do Executivo, bem como a frustração nas comis- diências com entidades da sociedade civil, rea-
sões de representantes eleitos em cada região lizadas em parceria com o Executivo e condu-
para acompanhar os desdobramentos.
Apesar disso, foi unânime o reconhecimen-
De modo geral, o Plano Estratégico de Comunicação Institucional foi aplicado pela Assembleia.
to de que as audiências constituíram valioso ins- Os mecanismos de interlocução fortaleceram o exercício da cidadania e promoveram uma
trumento para expressar a vontade e as necessi- interação maior entre Legislativo mineiro e sociedade, mas ainda há muito a fazer.
dades das comunidades. Faltava apenas im-
plementar as propostas. Também permitiram o zidas pelas Comissões de Participação Popular
conhecimento mais sistematizado das realidades e de Fiscalização Financeira e Orçamentária.
locais e passaram a ser um valioso instrumento
de comunicação entre o poder público estadual e
Conclusão e desafios
os Municípios.
Adicionalmente, a mobilização em torno de De um modo geral, o Plano Estratégico de
algumas reivindicações e sua defesa, somada à Comunicação Institucional foi aplicado. Houve, de-
articulação política entre representantes de pre- certo, insuficiências e falhas. Em alguns períodos,
feituras, câmaras municipais e entidades da socie- até retrocessos. No fundamental, porém, a cami-
dade civil, colaboraram para maior conhecimento nhada mostrou-se vitoriosa, pois permaneceram
da realidade regional pelos participantes e pelo a motivação e o norte. Os mecanismos de inter-
poder público estadual, além de constituírem im- locução e monitoramento fortaleceram o exercí-
portante exercício de cidadania. Por fim, as au- cio da cidadania e promoveram uma interação
diências públicas regionais propiciaram o ama- maior entre o Legislativo e a sociedade.
durecimento coletivo e a consciência das deman- As propostas oriundas da participação po-
das regionais. pular subsidiaram projetos de lei indispensáveis
eventos institucionais
para Minas Gerais, dando-lhes maior legitimida- mais, tal como as Constituições Federal e Estadual,
de e consistência, bem como contribuindo para em certa medida, estipularam. Concomitantemente,
aperfeiçoar a elaboração legislativa. As entidades a legística, como técnica legislativa, ganhou referên-
da sociedade civil responderam positivamente ao cia antes de o termo existir, ganhar notoriedade in-
esforço feito pela Casa para abertura de todos ternacional e apresentar-se teoricamente na Casa.
esses canais de interlocução, além de participa- Há, obviamente, ainda muito a fazer, apro-
rem e se prepararem cada vez mais para qualifi- fundando esse exercício democrático, vencendo
car suas intervenções. Como resultado, aumen- os desafios restantes e enfrentando outros que se
tam também suas expectativas e demandas em imporão no processo político futuro, com sua mar-
relação à Assembleia. gem de indeterminação. No momento, é preciso
Esse processo de mudança provocou, tam- ampliar os mecanismos de interatividade com o
bém, transformações nas comissões permanen- cidadão, que lhe possibilitem, a distância, partici-
tes, que passaram, a partir de 1990, a contar com par da etapa final do evento, enviar suas contri-
a assessoria de técnicos concursados e com a buições, acompanhar regularmente as políticas pú-
participação contínua, em suas reuniões, seja de blicas estaduais aprovadas e ter acesso aos re-
responsáveis por órgãos públicos, seja de repre- sultados obtidos.
sentantes da sociedade civil. As audiências públi- Igualmente, urge aprimorar o apoio técnico
cas e o debate público realizados pelas comis- à comissão de representação eleita na plenária
sões têm aumentado progressivamente, democra- final, responsável por acompanhar os desdobra-
tizando, enriquecendo e, assim, aprimorando o mentos dos seminários e fóruns. Também é ne-
processo legislativo. Converteram-se em instru- cessário elaborar, regularmente, relatórios com in-
mentos básicos de intervenção nas políticas pú- formações sobre implementação e execução das
blicas do Estado e também influenciaram no pro- propostas aprovadas nos eventos institucionais,
cesso decisório parlamentar. assim como divulgá-los via internet e em lingua-
Portanto, a abertura da Assembleia para gem de fácil compreensão.
fora de si mesma aumentou em muito e em vários Finalmente, cumpre frisar que os eventos
níveis as expectativas de participação da socie- institucionais e a interlocução social promovidos
dade civil, favorecendo mobilizações e protago- pela Assembleia não constituem remédio milagro-
nismos. Ao "ceder• espaços, produziu também a so para todos os problemas e desafios da política.
dinâmica que levou a mudanças no comportamen- Compreendê-los em seus limites e condições his-
to e na cu~ura parlamentar, gerando aberturas e tórico-sociais é a melhor maneira, madura e rea-
acessibilidades de novo tipo, bem como a neces- lista, de valorizá-los como experiência extraor-
sidade de mudar os métodos de exercício de dinária, especialmente pelas brechas democráti-
mandatos e de relação com os eleitores. cas que abriram, verdadeira conquista popular in-
Dessa maneira, foi pavimentada a trilha que corporada à sociedade política mineira e munida
conduz à consolidação do re-gime e dos dispositi- de anticorpos contra a sempre presente possibili-
vos democráticos para além dos enunciados for- dade de retrocesso.
A evolução do seminário legislativo
Neste artigo, o sociólogo Fábio Madureira relata o aperfeiçoamento do seminário legislativo. De um
conjuntamente pela Assembleia e por entidades da sociedade civil. Nesse modelo, destacam-se as
documento final com propostas, a interiorização das atividades e a eleição de uma comissão de
representação para acompanhar os desdobramentos do seminário, entre outros avanços. Hoje ele
G. Fábio Madureira
Servidor aposentado da ALMG, especialista em Educação, primeiro diretor executivo do Conselho de Informação e Pesquisa (Cinpe),
ex-integrante do Comitê Deliberativo de Comunicação Institucional da ALMG, presidente da ONG SER em SI, autor do livro "Racionalidade da
Sabedoria Popular: energia material humana e sexualidade" e autor das páginas Rlosofia Popular e Poesofia do site www.seremsi.org.br
eventos institucionais
A gênese do seminário legislativo foi des- bre a instituição, tal consultoria daria maior
crita em outro artigo (in Revista do Legislativo, n2 credibilidade às análises e avaliações que já se
42, pág. 39), no qual analisei o início do processo faziam pelo Comitê.
de modernização por que passou a Assembleia A partir de sugestão dessa consultoria, rea-
Legislativa, preparando-se para a abertura políti- lizou-se uma pesquisa de opinião para se avaliar
ca, e relatei as mudanças institucionais que se a percepção que a sociedade tinha da Assembleia
seguiram ao período de elaboração da Constitui- e para se detectarem suas expectativas em rela-
ção Estadual de 1989, desencadeadas pela Mesa ção ao Poder. Saúde e educação foram aponta-
da Assembleia presidida pelo deputado Romeu das como as maiores demandas.
Queiroz (1991/92). O modelo nasceu, pois, da per- No Comitê, travou-se um profundo e inten-
cepção de que o formato tradicional, geralmente so debate sobre as estratégias para uma respos-
composto de painéis de especialistas expondo ta pronta às duas demandas. Optou-se por se ini-
suas ideias, para posterior discussão da plateia, ciar com a área de saúde, realizando-se um gran-
já vinha se mostrando inócuo para o processo de seminário. O debate prosseguiu mais acalora-
legislativo. É o que explicitei no artigo: "Faltava, do ainda quando da definição do modelo de semi-
entretanto, algo essencial para dar sequência nário. O modelo tradicional de painéis de es-
pecialistas nas plenárias de participantes terminou
O desafio da Assembleia de Minas era encontrar um modelo de seminário mais condizente por ser o vencedor.
com as características do Poder Legislativo, indo além do formato tradicional, Realizou-se o seminário. Gastou-se muito
restrito a painéis de especialistas nas plenárias de participantes. dinheiro na sua divulgação, foi necessário muito
trabalho para a arregimentação de participantes,
e consequência às inovações introduzidas pela e o envolvimento dos parlamentares foi pequeno.
nova Constituição. Isolada institucionalmente pe- De acordo com o modelo proposto, entretanto, foi
los vários anos de autoritarismo, a capacidade de um seminário vitorioso. Renomados especialistas!
comunicação da Assembleia com a sociedade Intensos debates!
pouco ou nada se desenvolvera. Daí a necessi- E daí? Foi a pergunta que grande parte do
dade de se criarem mecanismos de comunicação Comitê se fez durante o processo de avaliação do
interinstitucionais. evento, o que nos levou à conclusão de que esse
A Mesa presidida pelo deputado Romeu modelo de seminário era próprio para entidades
Queiroz acolheu, de pronto, essa percepção e de- representativas, tal como a Associação Médica,
terminou a criação de um grUJpo permanente com por exemplo, que poderia tê-lo realizado com me-
essa finalidade. Por razões circunstanciais, esse nos custo e, talvez, até com mais resultados. O
grupo passou a ser conhecido simplesmente como desafio que se colocava era, pois, encontrar-se
Comitê. um modelo mais condizente com as característi-
A primeira ação do Comitê foi propor a con- cas do Poder Legislativo.
tratação de uma consultoria externa de comu- Como eu tinha sido o maior crítico do mo-
nicação. Além de agregar a visão externa so- delo de evento utilizado na área da saúde, recebi
eventos institucionais - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
a incumbência e uma carta branca do Comitê e Essa foi a primeira reflexão que propus
da administração da Casa para organizar o semi- para o conjunto de entidades representativas da
nário da educação, que era apontada como a se- área de educação, sugerindo que nosso desafio
gunda maior demanda. era formatar um seminário que propiciasse a
Já tendo organizado o seminário de infor- vivência do processo indutivo de conhecimento.
matização (evento nacional de informatização do A aquiescência das entidades foi unâni-
Legislativo que buscou criar um ambiente de coo- me. A única resistência que houve foi por parte
peração e troca de experiências entre as várias de um dos consultores da Assembleia presen-
casas legislativas do País, realizado pela Mesa te à reunião. De formação filosófica clássica,
presidida pelo deputado José Santana, no perío- ele considerou uma aberração intelectual so-
do 1981/82), aproveitei um pouco dessa experiên- brepor-se o modelo indutivo ao dedutivo. Ape-
cia. Além do mais, por ter atuado por algum tem- sar do mal-estar da situação, dois funcionários
po na área da educação, conhecia suas princi- da Assembleia se debatendo diante dos parti-
pais lideranças e um tanto de sua problemática.• cipantes das entidades, tal discussão ajudou a
Essa é a gênese do seminário legislativo. clarear e a reforçar a oportunidade de experi-
Vejamos, agora, como evoluiu esse modelo, que mentarmos um novo modelo de seminário.
se tornou referência no processo de interlocução
do Poder Legislativo com a sociedade. O novo modelo de seminário legislativo partiu do princípio de que o Parlamento é a casa do
O formato tradicional já não produzia os contraditório e o espaço onde se formulam todas as políticas públicas. A proposta era que a
efeitos esperados. Além de demandar um esfor- Assembleia passasse a sediar eventos construídos pelo conjunto das entidades.
ço enorme de arregimentação de participantes,
havia sempre dificuldade de compatibilização das A ideia desse novo modelo teve origem
agendas dos notáveis da área e os constantes so- na seguinte questão: qual era o diferencial da
bressaltos pelo não comparecimento deles, por Assembleia em relação às demais instituições
motivos diversos. Somem-se a isso o alto custo e/ou entidades?
desse processo, o baixo interesse dos parlamen- A resposta era alentadora! A Assembleia
tares em relação a esse tipo de evento e, geral- não dirige e nem representa nenhum segmento
mente, a ausência de resultados que viessem a social, daí suas dificuldades em organizar um se-
enriquecer a ação legislativa. minário no modelo tradicional. Entretanto, como
Esse modelo de painéis pode ser útil e bom infraestrutura do Poder Legislativo, na ALMG po-
para o ambiente acadêmico. Afinal, nosso siste- dem se representar todos os segmentos sociais.
ma de ensino é predominantemente organizado E, como tal, ela é a casa do contraditório e o es-
segundo o processo dedutivo de aprendizagem! paço em que se formulam todas as políticas pú-
Esse processo, porém, não combina com a ação blicas, gerando, pois, o interesse por parte de to-
legislativa, cuja legitimidade se dá em função do dos os segmentos da sociedade.
grau de representatividade social de qualquer que Aproveitando-se disso, a proposta era abrir
seja a proposta. suas portas, arcar com a logística disponível (po-
eventos institucionais
der político, recursos humanos e infraestrutura) e Esse foi o modelo proposto e vivenciado
sediar um seminário conduzido pelo conjunto das no Seminário "Educação: a hora da chamada", pro-
entidades, cuja finalidade seria fornecer ao legis- movido em 1991 .
lador o máximo de subsídios para aprimorar a Após a sua realização, fazia-se mister for-
regulação da respectiva área. É como se estivés- malizar esse novo modelo, o que se materializou
semos ampliando o processo legislativo, e, de fato, no texto da Deliberação da Mesa 720, de 1991.
o estávamos. Daí se classificá-lo de processo Ao redigi-la, fomos percebendo algumas lacunas
legislativo latu sensu. e contradições com o princípio geral do processo
O conjunto das entidades definiria os prin- indutivo.
cipais temas e subtemas a serem trabalhados, Por exemplo, era contraditório que algum
indicaria os especialistas para produzirem os res- especialista elaborasse o texto-guia para a discus-
pectivos textos-guias, que seriam discutidos pe- são dos grupos de trabalho. Dessa constatação,
los grupos de trabalho, também compostos por nasceu a ideia da CTI: comissão técnica interins-
indicação das entidades. titucional, composta de especialistas indicados pe-
Dessa discussão surgiriam as propostas las entidades e representativa dos diversos enfo-
de alterações legislativas e de ações govemamen- ques que poderia ter o respectivo subtema.
Assim, não haveria nenhum notável indu-
As inovações foram desencadeadas no Seminário Legislativo "Educação: a hora da zindo o processo de discussão. Ao contrário, o
chamada", que teve as propostas aprovadas consolidadas em um documento final. papel dele agora seria de consultor. Como partici-
O novo formato foi institucionalizado por meio de uma deliberação da Mesa. pante do painel da plenária final, ele receberia an-
tecipadamente os relatórios dos grupos de traba-
tais, que deveriam obter a aprovação da maioria lho que embasariam a sua fala, tendo a oportuni-
dos participantes dos grupos, para comporem o dade de expor seu ponto de vista, agora, porém,
relatório parcial do respectivo subtema. com base nas propostas concretas da área.
Esse relatório parcial seria posteriormente Outra inovação importante foi atribuir-se à
submetido à discussão e à votação de uma plená- Comissão de Representação o papel de lobby.
ria parcial composta de todos os representantes. Como grupo de pressão diante das comissões per-
As propostas aprovadas nas plenárias par- manentes da Casa, o segmento seria mobilizado
ciais seriam consolidadas pela assessoria da para que se viabilizassem as demandas contidas
Assembleia, sob a supervisão da comissão de re- no documento final.
presentação das entidades, produzindo-se, por- Aos poucos foram sendo implementadas
tanto, um documento único e final. algumas adaptações internas, para que a Assem-
Esse documento seria levado a uma ple- bleia melhorasse o seu poder de resposta.
nária final, que o discutiria e o aprovaria para ser, No processo legislativo, duas alterações fo-
oficialmente, entregue ao presidente da Assem- ram decisivas. A primeira impedia que qualquer
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bleia, como encerramento da reunião e dessa fase deputado singular pudesse assumir a autoria de
l-
o:: do seminário. alguma proposição derivada do seminário. A se-
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eventos institucionais - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
gunda definia qual comissão permanente assu- principais líderes da área de turismo de nosso
miria a autoria dessas proposições e o ritual de Estado. Eis por que vale a pena registrar um epi-
seu diálogo com a Comissão de Representação. sódio que aconteceu no último seminário que co-
Na área administrativa criou-se a Gerência- ordenei, o de turismo, cujo título foi ·caminho das
-Geral de Projetos Institucionais (GPI) para coor- Minas•, realizado em 1995.
denar a organização do seminário, mobilizar a Na segunda reunião com as entidades,
sociedade e ser a interlocutora da Comissão de quando a maioria já se havia inteirado da dinâmi-
Representação. A GPI teria também o papel de ca do modelo e estávamos discutindo a questão
acompanhar, juntamente com a comissão e com a dos temas e subtemas, fui interpelado por um par-
assessoria técnica da Assembleia, os desdobramen- ticipante que se identificou como Jorge Norman
tos das propostas aprovadas. Outra função da ge- (George Norman Kutova, empresário do setor de
rência seria subsidiar as ações legislativas das co- turismo que presidiu a União Brasileira dos Pro-
missões permanentes, em especial as relaciona- motores de Feiras- a Ubrafe - e foi um dos idea-
das com as propostas aprovadas nos seminários. lizadores do Expominas, centro de exposições da
Um aperfeiçoamento do modelo que não Capital). Sua fala começou até um pouco agres-
cheguei a vivenciar, mas de cuja formulação par- siva. Apresentou-se como expert em eventos e
ticipei, foi o processo de interiorização dos semi-
Entre as novidades destacam-se a atribuição do papel de Jobbyà comissão de
nários. Tendo coordenado os dois primeiros, achei
que seria oportuno não participar do terceiro, para representação, a vinculação do evento a uma comissão permanente da ALMG, a realização
ter a visão de quem estava de fora. Foi no Semi- de encontros regionais e a criação de uma gerência para coordenar todo o processo.
nário Legislativo "Políticas Agrícola e Agrária", reali-
zado em 1992. O Comitê indicou outro coordena- que não seria aquela a melhor condução que se
dor e eu pude observar o seminário de outros ân- poderia dar para atender aos anseios de sua área.
gulos. Essa observação deixou claro que o mo- Após ouvir seus argumentos por uns dez
delo, tal como estava concebido, restringindo-se minutos, iniciei concordando com ele. De fato, ne-
às representações da Capital, nem sempre expres- nhum de nós, da Assembleia, éramos experts em
saria os vários interesses e especificidades do eventos. Estávamos ali como especialistas em
conjunto do Estado, gerando, pois, a necessida- processo legislativo e, como tal, pedíamos a sua
de de se criar uma etapa do processo que cap- paciência, porque, pelo que tudo indicava, tam-
tasse as demandas de suas diversas regiões. bém ele não entendia nada de processo legislativo
Sempre acreditei no papel do Poder Le- e, para nós, o seminário legislativo pretendia ser
gislativo como indutor do processo de organiza- mais uma etapa do processo legislativo /atu sensu
ção social. Afinal, tão mais legítimo e forte ele se e não um simples evento.
torna quanto mais esteja organizada a socieda- E a reunião continuou. George Norman foi
de. E uma das grandes virtudes do seminário se inteirando da dinâmica, vindo a se tornar o
legislativo tem sido viabilizar esse sonho. O mais maior entusiasta defensor do modelo, o que mui-
contundente testemunho disso veio de um dos to contribuiu para o êxito do seminário em função
eventos institucionais
Com a realização do seminário legislativo, a Assembleia prova que não precisa gastar
fortunas na interlocução com a sociedade, já que a dinâmica do modelo inclui todos os
segmentos interessados. O desafio agora é atingir as massas não organizadas.
legislativo no que diz respeito aos temas que mais significativos do fortalecimento das competên-
impactam o ordenamento estadual, como é o caso cias dos parlamentares •a redefinição de sua par-
do planejamento e da execução orçamentária. Ao ticipação no processo orçamentário e no controle
adotar e implementar essa opção inovadora e in- das finanças públicas·, a capacidade para ·sus-
terferir na elaboração do planejamento orçamen- tar atos normativos do Poder Executivo que
tário, em parceria com diversas entidades da so- exorbitem do poder regulamentar ou dos limites
ciedade e com o Poder Executivo estadual, a da delegação legislativa•, além de outras ques-
Assembleia passou a influenciar efetivamente na tões regimentais específicas, como é o caso da
elaboração e na execução de importantes aspec- mudança de quórum para a rejeição dos vetos ou
tos das políticas públicas no Estado. da atribuição de maior poder decisório às comis-
Embora o espaço de duas décadas não sões permanentes.
possa ser considerado um hiato temporal signifi- As novas prerrogativas dos parlamentares
cativo para que as experiências institucionais tor- brasileiros, que, de acordo com Figueiredo e
nem-se irreversíveis, finalizo o artigo concluindo Limong i, são sobejamente conhecidas e
que a sua continuidade e ampla aceitação têm enfatizadas tanto pelos atores envolvidos no pro-
contribuído fortemente para que elas sejam cesso quanto pelos analistas políticos, "permitem
mantidas e, se possível, venham a ser ampliadas
e aprofundadas no futuro. Em síntese, considero No processo de inovação institucional implementado pelo Legislativo mineiro nas duas
que, no processo de inovação institucional últimas décadas, a participação efetiva e a interveniência de atores externos contribui para
implementado pelo Legislativo mineiro nas duas legitimar, consolidar e dar continuidade às propostas inovadoras.
últimas décadas, a interveniência e a participa-
ção efetiva de atores externos são elementos in- distinguir com clareza dois momentos: por um
dispensáveis que devem ser destacados, dada a lado, o passado autoritário de aviltamento do Po-
sua importância para a legitimação, a consolida- der Legislativo; por outro, o presente democráti-
ção e a continuidade das propostas inovadoras. co de afirmação da autonomia do Congresso·.
Concordando em parte com os autores,
1 -A atuação do Legislativo Estadual: considero que não há como se negar que a re-
possibilidades e limites construção da ordem democrática foi acompa-
·com a Constituição de 1988, o Congresso nhada pela previsão formal de novas prerro-
recuperou muitos dos poderes subtraídos pelas gativas legislativas pelo Cong1resso Nacional.
sucessivas reformas constitucionais impostas pe- A criação de regras formais, no entanto, por si
los governos militares•. A partir dessa premissa, só, não significa que tenha havido uma efetiva
Argelina Figueiredo e Fernando Limongi (1999:42) recuperação de poderes legislativos pelo Con-
examinam o quadro institucional que propiciou, na gresso. A transformação das instituições é um
sua opinião, as condições para a consolidação dos processo que não se confunde com a simples
novos padrões de desempenho na Câmara dos elaboração de novas normas jurídicas formais. O
Deputados. Os autores apontam como exemplos caso da ·sustação de atos normativos do Poder
eventos institucionais
de o ente federado produzir normas jurídicas váli- Embora a repartição de competência entre
das, conforme a repartição definida no Texto Cons- a União e os Estados membros tenha se alterado
titucional Federal. A iniciativa no processo ao longo do tempo, no período republicano, os
legislativo, que também obedece a parâmetros diversos textos constitucionais indicam, a partir de
constitucionais, diz respeito à capacidade de que 1934, uma persistente tendência à concentração
é dotado algum agente político específico para de atribuições legislativas na esfera da União.
apresentar proposições no processo legislativo. Essa centralização faz-se acompanhar pela cres-
De forma bastante simplificada, pode-se dizer que cente hegemonia do Poder Executivo no que se
os requisitos preliminares no exame da consti- refere ao próprio processo legislativo, que dispõe
tucionalidade de uma norma jurídica baseiam-se de vários mecanismos para impor o seu "poder
fundamentalmente nesses dois parâmetros: ser de agenda" sobre o parlamento.
editada por um ente federado competente para Adotando-se uma forma de classificação
tal e ter sido apresentada, no processo legislativo, que leva em conta o conteúdo substantivo da
por um agente polí tico a quem foi conferida a ini- matéria sobre a qual se pretende legislar, e não a
ciativa para o ato. quantidade de dispositivos presentes no Texto
A Constituição Federal de 1988, no art. 25, Constitucional (parágrafos, alíneas ou incisos),
§ 12, dispõe que são reservadas aos Estados as pode-se visualizar, na Tabela 1 e no Gráfico 1, o
competências que não lhes sejam vedadas no processo de concentração de competências
Texto Constitucional. Trata-se, aqui, da chamada legislativas na esfera da União, a partir de 1934.
competência legislativa remanescente, que tem O crescimento histórico, seja o das maté-
sido interpretada equivocadamente por alguns rias sobre as quais se pode legislar, seja o das
autores como um exemplo de fortalecimento das matérias de competência da União, pode ser
unidades subnacionais. visualizado no Gráfico 1, na página seguinte.
Tabela 1
Repartição de competências
Constituição de 1891 Constituição de 1934 Constituição de 1946 Constituição de 1967 Constituições de 1988/9*
Privativa federal 13 31 40 46 57
Concorrente federal o 6 5 6 34
Privativa estadual 16 3 3 5 18
Concorrente estadual o 24 22 13 34
Total 29 64 70 70 143
Fonte: Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946, 1967 e 1988. • Os números relativos à competência privativa estadual têm como fonte a Constituição mineira de 1989.
eventos institucionais
Gráfico 1
Repartição de competências
o privativa federal
• concorrente federal
• privativa estadual
O concorrente estadual
const 1891 const 1934 const 1946 const 1967 const 1988/9
Fonte: Constituições brasileiras de 1891 , 1934, 1946, 1967 e 1988 e Constituição mineira de 1989.
Chama a atenção um fato peculiar que, a Segundo John M. Carey e Matthew Shugart
partir de 1934, será recorrente em todas as pos- (1998), uma das maiores dificuldades encontra-
teriores Constituições do Brasil: a competência das na análise dos poderes legislativos dos presi-
legislativa estadual será exercida quase sempre dentes e governadores diz respeito ao fato de que
"em caráter complementar e supletivo", restringin- são muitas as práticas possíveis de enqua-
do-se a competência plena quase somente a dramento nesse universo. Usualmente, no Brasil,
questões de natureza administrativa ou orçamen- são ressaltadas a possibilidade de emissão de
tária, casos em que a iniciativa no processo medidas provisórias ou a solicitação de tramitação
legislativo é privativa do chefe do Poder Executi- em regime de urgência para indicar a interferên-
vo. Esse é, por sua vez, um outro aspecto impor- cia do Executivo na formatação das agendas do
tante a ser destacado na Constituição de 1934. Legislativo. Para estudar os limites da produção
Pela primeira vez aparece no Texto Constitucio- legislativa estadual de origem parlamentar, no en-
nal a menção expressa à participação do chefe tanto, considero que examinar a iniciativa privati-
do Poder Executivo na elaboração das proposi- va dos governadores constitui o procedimento mais
ções legislativas. adequado, pois as principais matérias de compe-
eventos institucionais - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
tência exclusiva dos Estados - as de natureza acompanhamento, por sua vez, está diretamente
administrativa ou orçamentária - não podem ser relacionado com algumas das características das
iniciadas pelos deputados e existem fortes restri- políticas públicas que se pretende implementar.
ções à apresentação de emendas parlamentares As políticas públicas, segundo Arnold (pp.19-20),
no decorrer de sua tramitação. podem ser de estágio único (sing/e-stage policies)
Há, no entanto, como afirma David Mayhew ou de estágios múltiplos (multi-stage policies), e
(1974), em um texto que se tornou uma das prin- seus efeitos, por sua vez, podem ser imediatos
cipais referências nos estudos atuais acerca dos (ear/y-order} ou retardados (later-order} .
comportamentos dos parlamentares, um pressu- A probabilidade de que o cidadão perceba
posto inarredável na conformação de suas moti- o custo ou o benefício decorrente da implantação
vações: a busca da reeleição ou da continuidade de determinada política depende de alguns fato-
das suas carreiras políticas. Para isso, a lógica da res, como a sua magnitude, a sua proximidade
sua atuação segue alguns parâmetros gerais, que com outras pessoas afetadas, o timing e a possi-
foram esquematizados por Douglas Arnold (1990) bilidade da existência de um instigador que reve-
e que podem ser resumidos da forma seguinte: le a questão. Entretanto, quando a cadeia de even-
1 - previsibilidade - legisladores precisam tos é muito curta, estes podem ser bem mais ta-
prever o comportamento eleitoral, pois, ainda que
poucas pessoas saibam exatamente o que se pas- Ao se combinar o contexto restritivo com a lógica de atuação parlamentar, compreende-se o
sa no Congresso, não se pode inferir que os le- porquê da decisão do deputado de agradar sua clientela política com proposições de pouco
gisladores não darão atenção ao que supõem ser impacto na transformação da realidade, mas facilmente identificáveis pelos destinatários.
a vontade do seu eleitorado, o qual sempre pode
ser relembrado de sua atuação, especialmente nos cilmente preditos e, portanto, os cidadãos perce-
momentos que antecedem as eleições; bem mais rapidamente os seus efeitos imediatos,
2- antecipação - legisladores regularmen- que podem ser mais bem relacionados com a po-
te tentam antecipar como votações nominais po- lítica implantada.
dem ser usadas contra eles e regularmente ajus- Nessa lógica, fica claro que, de acordo com
tam seus votos para evitar problemas eleitorais; Arnold (p.75), as classes de políticas mais atrati-
3 - identificação de preferências - qual- vas para os legisladores são aquelas que aportam
quer indivíduo, mesmo o cidadão comum, pouco benefícios específicos para os eleitores, e não
informado, é capaz de definir o que o autor deno- custos generalizados, e que distribuam esses be-
mina outcome preferences, isto é, os resultados nefícios segundo interesses geográficos (distrito
das políticas (segurança, ar puro, etc.), ainda que eleitoral) ou particularistas (grupos de apoio) de-
não tenha clara a sua preferência por políticas pú- terminados.
blicas específicas. Ao combinarmos o contexto constitucional
Um dos elementos centrais na argumenta- restritivo brasileiro com as premissas da lógica de
ção do autor reside na possibilidade de rastrea- atuação parlamentar, nos termos expostos, temos,
mento - traceabi/ity- da ação parlamentar. Esse portanto, a seguinte situação:
eventos institucionais
a) a lógica da atuação parlamentar está re- proposição são as que visam declarar de utilidade
lacionada diretamente com a obtenção de bene- pública determinadas entidades da sociedade civil.
fícios eleitorais e com a continuidade das carrei- A declaração de que uma entidade é consi-
ras políticas (Mayhew e Arnold); derada de utilidade pública equivale à emissão,
b) as políticas teoricamente mais atrativas sob a forma de lei estadual, de um certificado de
para os parlamentares são as que dependem da que a entidade tem personalidade jurídica e que
alocação específica de recursos orçamentários funciona há pelo menos dois anos, tendo em seus
(Carey e Shugart); cargos de direção pessoas consideradas idôneas
c) no entanto, normas constitucionais fede- e que não são remuneradas pelos seus serviços.
rais, de observância obrigatória nos Estados, impe- As Tabelas 2 e 3 permitem visualizar a produção
dem ou dificu~am bastante a intervenção dos parla- desse tipo de normas por anos, décadas e vigên-
mentares estaduais no processo orçamentário. cia de constituições estaduais. Percebe-se um
Lembrando-se que a repartição de compe- crescimento constante, acentuado a partir de 1967
tências entre União e Estados constitui um proble- e mantido no período de redemocratização.
ma adicional para os parlamentares estaduais, O contexto institucional, portanto, impõe res-
pode-se compreender por que a solução possível trições ou incentivos que, em maior ou menor grau,
encontrada por eles para agradar suas clientelas direcionam as formas de atuação dos atores, co-
políticas e para procurar poterncializar sua reeleição letivos ou individuais, aos quais sujeitam. Nesse
tenha sido, no processo legislativo, a apresentação contexto, grande parte dos esforços dos deputa-
de proposições de pouco impacto efetivo na trans- dos estaduais apresenta como resultado uma pro-
formação da realidade, mas que são facilmente dução legislativa de pouco impacto para a trans-
identificadas pelos destinatários e que não geram formação das realidades sociais do trabalho, como
custos difusos para a sociedade. Em Minas Ge- se verifica com a intensa produção de declarações
rais, o mais significativo exemplo desse tipo de de utilidade pública.
Tabela 2
Tabela3
Leis Estaduais -leis de declaração de utilidade pública
missões para •realizar audiência pública em re- das regras regimentais, com a previsão de trata-
giões do Estado, para subsidiar o processo legis- mento específico para os mecanismos de
lativo, observada a disponibilidade orçamentária". interlocução com a sociedade.
Três elementos inovadores aparecem no Em 1992, foi aprovada a Resolução n2
dispositivo: 1) a supressão da referência a entida- 5.117, de 13 de junho, na qual se procurava dis-
des possibilita a participação de representantes ciplinar especificamente o processo das audiên-
eleitos pela comunidade, sem a necessária cias públicas, que estava apenas esboçado no
interveniência de alguma entidade associativa for- Regimento Interno, como já se mencionou. Em
mal e legalmente constituída; 2) aparece a pro- 1997, com a reforma regimental produzida pela
posta de regionalização dos trabalhos das comis- Resolução n2 5.176, a participação da sociedade
sões legislativas; 3) é definido um objetivo espe- civil passou a ser o objeto específico do Título VIII
cífico para as audiências: subsidiar o processo do Regimento Interno, fato que comprova o reco-
legislativo. A partir da inovação constitucional e nhecimento da consolidação e da ampliação do
do efetivo desencadear da prática de interação processo.
com segmentos da sociedade, constatou-se a ne- A partir da realização das primeiras audiên-
cessidade de regulamentação dos procedimentos, cias públicas regionais em 1993, ainda com uti-
para assegurar sua eficácia e permanência.
À promulgação da nova Constituição se- A participação da sociedade civil passou a ser objeto específico de um título do Regimento
guiu-se a adaptação do Regimento Interno da Interno da Assembleia, a partir de reforma instituída em 1997, o que comprova o
Assembleia Legislativa, por meio da Resolução reconhecimento da consolidação e da ampliação do processo de interlocução.
n2 5.065, de 31 de maio de 1990. Nessa resolu-
ção, os mecanismos de interlocução com a socie- lização da regulamentação geral em vigor, cons-
dade não mereceram destaque específico, sendo tatou-se a natureza especial da discussão do pro-
considerados simples particularidades do proces- cesso orçamentário. Daí se concluiu pela neces-
so legislativo. Os eventos institucionais - seminá- sidade de aprimoramento do marco regulatório,
rios legislativos, ciclos de debates e fóruns técni- com a edição de norma constitucional específica,
cos - não foram sequer mencionados, e as au- na qual se procurava disciplinar e estimular a par-
diências públicas constavam do Capítulo XI do Tí- ticipação do conjunto dos municípios do Estado.
tulo V, que dispunha sobre os trabalhos das co- A Emenda Constitucional n2 12, de 12 de
missões. setembro de 1994, que resultou da promulgação
Mais do que mera formalidade, a estru- da Proposta de Emenda à Constituição n2 40/94,
turação do texto legal pode ser considerada um acrescentou parágrafos ao artigo 157 da Consti-
bom indicador da importância que se atribui a de- tuição do Estado, nos quais se introduziram signi-
terminada matéria. As bem-sucedidas experiên- ficativas alterações nos procedimentos das au-
cias dos eventos institucionais realizados na pri- diências públicas. Em primeiro lugar, nota-se que
meira metade da década de 1990 caminharam em a alteração se deu no capítulo específico que tra-
conjunto com um processo constante de revisão ta das Finanças Públicas, na seção dedicada aos
eventos institucionais
orçamentos, e não apenas na parte relativa às mais participativa. (...)Em Minas Gerais, no âmbito
tação da autora, para que se possa compreender de acerca das necessidades mais prementes de
cada região do Estado. Os investimentos aponta-
a natureza do debate que se seguiu:
dos como mais necessários serão incluídos na lei
A realização de eventos com a participação da po- orçamentária do Estado. Ora, a lei orçamentária é
pulação para a definição de parte dos investimen- lei no sentido formal e material, e compete ao Poder
tos estatais é inovação recente, que surgiu da ne- Legislativo a elaboração das leis. Considerando-se
cessidade de demoaacia menos centralizadora e que competência é a faculdade juridicamente atri-
eventos institucionais-- - - - -- - -- - - - - -- - - -- - - - - - - - - - - ,
búda a entidade, órgão ou agente do poder público sentido a alegação de 'usurpação de competência'
para emitir decisões, verificamos que haveria ou 'de poder'. (grilos meus)
usurpação de competência caso fosse atribLido às
audiências públicas o poder de deliberação, ainda O projeto foi aprovado e sancionado pelo
que incidente apenas sobre determinada parcela do
governador do Estado na forma proposta pelo
orçamento. Assim, atribuir ao resultado das audiên·
relator em segundo turno, que retomou o conteú-
cias caráter deliberativo, como pretende o projeto
do original da matéria, assegurando que a parti-
de lei ora analisado, equivale a retirar do legislador
o poder que lhe é constitucionalmente assegurado cipação popular nas audiências regionais teria
de decidir sobre a proposta orçamentária, além de a natureza deliberativa que se procurava implan-
usurpar ao Chefe do Poder Executivo o poder de tar. É o que consta na Lei n2 12.797, de 12 de
veto a proposição de lei. (grilos meus) julho de 1998.
Essa nova regulamentação não garantiu,
No primeiro turno o projeto foi aprovado com no entanto, a eficácia do processo de elabora-
as modificações introduzidas no parecer do relator, ção participativa do orçamento. Dada a natu-
que retiraram a natureza deliberativa do proces- reza autorizativa da lei orçamentária, no Bra-
so de participação popular. Entretanto, negocia- sil, nada garante que as definições constantes
ções entre as bancadas do governo (PSDB) e da
oposição (PT) possibilitaram que, no segundo tur- O projeto assegurou que a participação popular nas audiências públicas teria natureza
no, fossem resgatadas as propostas originais. deliberativa, mas não garantiu a eficácia do processo de elaboração participativa do
O parecer para segundo turno foi emitido
orçamento. Isso só passou a ocorrer a partir de 2003, com novas mudanças institucionais.
pelo deputado Marcos Helênio, do Partido dos Tra-
balhadores, como era a autora do projeto. Em seu na norma serão realmente executadas pelo
parecer, o relator argumenta que: Poder Executivo.
Durante a discussão da matéria, foi apresentado o Em 1998, constatou-se que as propos-
Substitutivo nt 1, em Plenário, retirando o caráter tas priorizadas nas audiências públicas realiza-
deliberativo previsto no art. 21. Retirou-se, também, das desde 1995 não tinham sido atendidas, no
a expressão 'definição' do art.1t, a qual foi subs-
todo ou em parte. Assim, um derradeiro esforço
tituída por 'priorização'. Ora, priorizar é colocar em
no sentido de assegurar a eficácia do processo
ordem de importância. Impossível seria priorizar
algo que ainda não estivesse definido. (...) foi empreendido, por meio de uma nova altera-
O pressuposto da realização das audiên- ção constitucional. Por meio da Emenda Consti-
cias públicas é exatamente a intenção de os Pode- tucional n2 36, de 30 de dezembro de 1998, inse-
res Executivo e Legislativo abrirem mão da pre"o- riu-se dispositivo no capítulo que trata de Fiscali·
gativa de definir a aplicação de parte dos recursos
zação e Controles, procurando assegurar que a
em favor da participação da população ciretamente
sociedade fosse informada da inexecução ou da
interessada, em processo democrático de tomada de
decisões. Se os Poderes constituídos do Estado de- execução insuficiente ou tardia de propostas
priorizadas nas audiências públicas, para fins de o
legam para a sociedade, por meio da realização de <..!)
l-
audências públicas, essa participação, toma-se sem responsabilização do governador do Estado. Nas ex:
<C
eventos institucionais
Disposições Constitucionais Transitórias foram com a instalação e regulamentação da Comissão direcionou sua estratégia de atuação para inter-
inseridos dispositivos que estabelecem um de Participação Popular e, principalmente, com a venções nesses dois instrumentos de planejamen-
cronograma para o cumprimento das propostas primeira intervenção no planejamento do Estado, to, com a posterior compatibilização e detalha-
priorizadas nas audiências já realizadas. Foi tam- quando da elaboração do Plano Mineiro de De- mento na Lei Orçamentária Anual (LOA).
bém suprimida a exigência de participação do senvolvimento Integrado (PMDI) e do Plano A criação da Comissão de Participação Po-
Poder Judiciário nas audiências, participação esta Plurianual de Ação Governamental (PPAG), no pular (CPP), por meio da Resolução n2 5.212, de
que nunca chegou a ocorrer na prática. segundo semestre de 2003. 29 de maio de 2003, abriu a possibilidade de a
Apesar dessas alterações no Texto Cons- Uma nova abordagem da questão da Assembleia, em conjunto com a sociedade civil,
titucional, naquele momento o processo das au- interação com a sociedade no processo orçamen- intervir no processo de elaboração desses dois
diências públicas para a elaboração do orçamento tário começou a ser elaborada a partir de 2003. planos. A Deliberação da Mesa n2 2.333, de 4 de
não logrou se consolidar no Estado. Em 1999, Essa abordagem inovadora tem como ponto de junho de 2003, no seu art. 11 , introduziu nas atri-
primeiro ano do Governo Itamar Franco, sob a partida a busca da superação de um limite cons- buições da CPP a possibilidade de realização de
denominação de "Construindo o Orçamento titucional que condiciona a validade das ações e audiência para discussão do PMDI e do PPAG,
Participativo", foram realizadas audiências em to- dos programas específicos à sua compatibilidade além de outras matérias de natureza orçamentária.
das as regiões de planejamento do Estado. En- com os mecanismos de planejamento estadual, O público em geral, muitos jornalistas e mes-
tretanto, mais uma vez, as propostas definidas, expressos no PPAG e no PMDI. mo alguns estudiosos tendem a analisar o suces-
incluídas no orçamento estadual, não foram exe- Um dos argumentos utilizados pelo Execu- so do processo de intervenção participativa no or-
cutadas plenamente, o que levou a Assembleia tivo para a não implementação das ações orça- çamento a partir do impacto financeiro das pro-
Legislativa a suspender o processo nos anos se- mentárias definidas nas audiências públicas sem- postas aprovadas ou implementadas. Esse tipo de
guintes. pre foi a não observância do planejamento esta- abordagem desconsidera o contexto institucional
O terceiro momento, que, podemos dizer, dual, tal como definido no PMDI e no PPAG. Re- restritivo e direciona a argumentação para a inevi-
ainda está em curso, teve início no ano de 2003, conhecendo a validade desse argumento, a ALMG tável constatação do suposto "fracasso• das ini-
Tabela 4
Audiências Públicas do PPAG- propostas, emendas e impacto financeiro
2003-2008
Ano Natureza Propostas apresentadas Emendas PPAG Emendas LOA Impacto financeiro (milhões de reais)
dativas. Entre 2003 e 2008, em Minas Gerais, Conclusão aponta como assunção central do institu-
o impacto orçamentário das propostas apresen- cionalismo histórico a constatação de que o estu-
tadas no processo de elaboração ou de revi- Fátima Anastasia (2001 :25), analisando a do das interações políticas não prescinde da aná-
são do PPAG pouco ultrapassou os R$ 41 mi- atuação do Legislativo mineiro e os mecanismos lise das estruturas normativas e que, tal qual a
lhões, o que é muito pouco perante um orça- de interlocução com a sociedade, alerta para o vida é vivida, essas interações não podem ser
mento global que, no período, ficou entre fato de que esses processos e fenômenos indi- isoladas, para fins de análise, em um único momento
R$ 35 bilhões e 40 bilhões. Entretanto, como cam "muito mais uma tendência e uma poten- e fora do contexto institucional em que ocorrem.
se pode ver na Tabela 4, na página anterior, o cialidade a ser explorada do que a realização Observando-se o processo de inovação
crescimento tanto do número de propostas completa e acabada de um projeto institucional". institucional produzido em Minas Gerais no perío-
quanto dos valores orçamentários, a partir de O seu sucesso ou fracasso depende, segundo ela, do pós-redemocratização a partir da perspectiva
2007 (segunda elaboração de PPAG), parecem das escolhas dos atores e das circunstâncias em do institucionalismo histórico, pode-se compreen-
indicar que a trajetória de consolidação da ino- que elas acontecem. der o papel indutor exercido pelas experiências
vação encontra-se em ascendência. Além dis- Essas circunstâncias podem e devem ser anteriores sobre as trajetórias futuras. Os êxitos
so, a introdução, conforme previsão constante analisadas a partir do seu componente histórico. e fracassos dos modelos adotados, especialmente
da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2008, das Como se viu anteriormente, os processos de trans- no que diz respeito à construção do planejamen-
audiências de monitoramento, realizadas pela formação institucional acontecem ao longo do tem- to orçamentário, contribuíram igualmente para o
primeira vez em 2009, indica uma preocupa- po, e não de modo automático ou instantâneo. avanço na consolidação do atual modelo, que, ao
ção com o acompanhamento da execução or- Um dos instrumentos de análise adotados na mo- que tudo indica, parece estar em um novo pata-
çamentária, fator principal de medição da efi- derna Ciência Política refere-se à dependência mar de consolidação.
cácia da intervenção participativa. dos atores com relação às trajetórias passadas: Devo lembrar, também, que o processo
O objetivo dessa seção foi o de apresentar experiências bem-sucedidas apresentam custos adotado na década de 1990 pela Assembleia
esse processo, no campo normativo e especifica- altos de reversão e incentivos para seu aprofun- Legislativa de Minas Gerais percorre uma trajetória
mente no que diz respeito à intervenção no pla- damento, o que, até certo ponto, limita as esco- que parte da coexistênda para a complementaridade
nejamento orçamentário. Em síntese, pode-se di- lhas dos atores por elas responsáveis. entre o poder institucionalizado e a organização da
zer que, ao longo das duas décadas de vigência No campo do neoinstitucionalismo, ao lado sociedade civil, bastante similar às considerações
da Constituição Estadual de 1989, a Assembleia da vertente que privilegia a racionalidade instru- teóricas apresentadas, cerca de uma década de-
Legislativa de Minas Gerais implementou um con- mental dos atores, temos uma outra- que não é pois, por Santos e Avritzer (2003: 75-6). Segundo
junto de iniciativas que favorecem a intervenção incompatível com a primeira - que busca com- esses autores, nas relações de coexistência, "pre-
da sociedade organizada nos atos legislativos re- preender o papel das experiências passadas na valece a convivência, em níveis diversos, das dife-
servados privativamente a poucos atores políticos. conformação das escolhas futuras: trata-se do rentes formas de procedimentalismo, organização
No decorrer desse processo, várias alterações fo- chamado "institucionalismo histórico•. Segundo administrativa e variação do desenho institucional".
ram produzidas no ordenamento jurídico, com vis- Thelem e Steinmo (1994:9), uma das caracterís- A complementaridade, por sua vez, implica uma
tas ao fortalecimento das transformações no con- ticas específicas do institucionalismo histórico re- rearticulação nas relações entre a representação
texto institucional. As dificuldades encontradas e side no modo pelo qual se dá a formação das pre- e a participação, pressupondo, dessa forma, •o
as soluções apresentadas mostram que a cons- ferências dos agentes, que, neste caso, está re- reconhecimento pelo governo de que o procedi-
trução de alternativas nem sempre acontece como lacionada com os arranjos institucionais preexis- mentalismo participativo, as formas públicas de
se prevê ou se deseja. tentes. Elizabeth Sanders (2008:39), por sua vez, monitoramento dos governos e os processos de
eventos institucionais
deliberação pública podem substituir parte do pro- curso- como alerta Anastasia. Mas apontam tam-
cesso de representação e deliberação tais como bém para um razoável grau de institucionalização
concebidos no modelo hegemônico de democracia•. das mudanças, decorrente do alto grau de suces-
Ouso concluir afirmando que as experiên- so das experiências e do reconhecimento interno
cias reais vividas na Assermbleia Legislativa de (pelos deputados e servidores) e externo (pelos
Minas, acompanhadas que foram pela constru- participantes individuais, atores governamentais
ção de um novo conjunto de normas constitucio- dos outros Poderes e entidades não governamen-
nais e regimentais, indicam a existência um pro- tais), o que, de certa forma, contribui para inibir ou
cesso de transformação institucional ainda em restringir as opções pela sua reversão.
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Desenvolvimento institucional e representação
democrática na ALMG
Neste artigo, a cientista política Fátima Anastasia demonstra
Fátima Anastasia
Mestre em Ciência Política pelo Departamento de Ciência Política (DCP) da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutora em Ciência Política pelo
Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (luperj). Pesquisadora do
Centro de Estudos Legislativos do DCP-UFMG e professora da PUC Minas e da UFMG.
Agradeço a Myriam de Oliveira e a Sabino José Fortes Reury pela leitura atenta deste artigo e pelas
cr1ticas, sugestões e informações disponibilizadas. Eventuais erros e omissões são de minha inteira
responsabilidade.
eventos institucionais
Este artigo aborda o tema das relações tima seção serão apresentadas as considerações
entre desenvolvimento institucional e representa- finais do artigo.
ção democrática. Seu principal argumento é o de
que a elevação do grau de desenvolvimento ins- I - Democracia, eleições e represen-
titucional das casas legislativas contribui para a tação democrática
ampliação das capacidades dos atores políticos Os principais conceitos que fundamentam a
e impacta positivamente os atributos da repre- análise proposta são: 1 -os de representatividade
sentatividade e da accountability democráticas. e de accountability, tomados como atributos da or-
A empiria que informa a análise refere-se a dem democrática (Anastasia, Melo & Santos: 2004),
alguns procedimentos e inovações institucionais e 2- o de desenvoMmento institucional, engloban-
praticadas pela Assembleia Legislativa do Esta- do as noções de aprendizado institucional, mudan-
do de Minas Gerais (ALMG) a partir de 1990, tais ça institucional e inovação institucional. A partir da
como os seminários legislativos, os fóruns técni- abordagem do novo institucionalismo da escolha
cos, as audiências públicas regionais, a Escola racional (Hall & Taylor: 2003), parte-se do pressu-
do Legislativo, a Comissão de Participação Po- posto de que as variáveis institucionais impactam
pular e a TV Assembleia. Especial atenção será o comportamento dos legisladores e o grau de
accountability e de representatividade das casas
O principal argumento deste artigo é o de que a elevação do grau de desenvolvimento legislativas. Portanto:
institucional das casas legislativas contribui para ampliar as capacidades dos atores políticos 1) MAIOR a presença e a operação efetiva
e impacta positivamente os atributos da representatividade e da accountabi/itydemocráticas. de instrumentos institucionalizados de interlocução
com os cidadãos, MAIOR a accountabilityvertical
dada ao instrumento denominado Informação Pré- e MAIOR a representatividade;
via, em vigor na ALMG no período compreendido 2) MENOR a assimetria informacional entre
entre 1997 e 1999. os atores (cidadãos/líderes de coalizõesllegisla-
Na primeira seção será apresentada a mol- doresJburocracias públicas), MAIORES a repre-
dura analítica que fundamenta o argumento. Na sentatividade e a accountability.
segunda serão mencionados os procedimentos O conceito de poliarquia, de Robert Dahl,
implementados pela ALMG que indicam o grau datado de 19561, engloba oito requisitos de uma
de desenvolvimento institucional da Casa. A ter- ordem democrática, dentre os quais apenas os três
ceira seção terá por objeto o instrumento deno- primeiros devem ser observados no período elei-
minado Informação Prévia, buscando examinar os toral. Os demais cinco requisitos referem-se à ope-
processos decisórios por meio dos quais ele foi ração das poliarquias nos interstícios eleitorais e
posto em prática e, após, extinto. Na quarta e úl- visam ao fortalecimento dos vínculos representati-
1
Ano de publicação da primeira edição de Um Prefácio A Teoria Democrática.
eventos institucionais - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
vos entre os cidadãos e seus agentes, em uma Neste artigo, especial atenção será dada
antecipação absolutamente vanguardista da dis- aos requisitos quarto e quinto da poliarquia, tal
cussão contemporânea sobre o caráter contínuo como enunciados pela primeira vez em Um Pre-
do contexto decisório democrático. fácio à Teoria Democráticéi, os quais se referem
Vale assinalar o contraste com Schumpeter, ao direito de vocalização de preferências (42) e à
para quem a democracia se resumiria a um con- democratização das informações (52)3. Tal ênfase
junto de procedimentos eleitorais, por meio dos se justifica pela grande centralidade desses
quais, de tempos em tempos, os governados es- requisitos no que se refere à produção dos prin-
colheriam as elites governantes. Para Dahl, em cipais atributos das ordens democráticas. In-
que pese a importância das eleições periódicas, teressa, aqui, refletir sobre o potencial demo-
livres e competitivas, sem as quais não há demo- cratizante de instrumentos e processos prati-
cracia, os três requisitos a serem observados no cados no âmbito da Assembleia Legislativa de
período eleitoral são condições necessárias, mas Minas Gerais, desde o início da década de 1990,
não suficientes, para a demarcação do universo e sobre seus impactos nos graus de repre-
das poliarquias. sentatividade e de accountability dessa casa
O avanço teórico produzido por Dahl, em legislativa.
Um Prefácio à Teoria Democrática, não redundou,
à época, na introdução de inovações institucionais Éimportante refletir sobre o potencial democratizante dos instrumentos e processos de
conducentes à organização dos procedimentos re- vocalização de preferências e de ampliação do acesso à informação pelos cidadãos,
queridos para a ampliação do grau de repre- praticados no âmbito da Assembleia de Minas desde o início da década de 90.
sentatividade e de accountability das poliarquias
em presença, especialmente no que se refere à Vale, ainda, assinar a importância da dis-
organização legislativa. tinção conceitual entre mudança institucional e
No entanto, gradativamente, a importância inovação institucional (Tsebelis: 1990; Anastasia:
do ambiente institucional foi sendo percebida, na 2001). Para efeito da análise aqui empreendida,
teoria e na prática democráticas, e esforços vêm mudança institucional refere-se à adoção, por
sendo envidados para o aperfeiçoamento das parte de uma determinada casa legislativa, de ins-
instituições representativas, dos padrões de trumentos e procedimentos já praticados por ou-
interação entre os atores políticos relevantes, tras instituições, como a transição de um modelo
dentro e fora das casas legislativas, e da pro- de organização legislativa para outro. Já inova-
dução de políticas públicas voltadas para o ção institucional carrega a conotação de inven-
atendimento do melhor interesse dos cidadãos ção de novos procedimentos e instrumentos,
(Przeworski: 1998). antes inexistentes.
2
Vale mencionar que Dahl retomou o tema em outras obras. especialmente no livro Poliarquia (1970). Considera-se. no entanto. que a
formulação original é que tem maior força anafitica.
3 As formulações originais podem ser encontradas em DAHL. Robert. Um Prefácio à Teoria Democrática. RJ: Jorge Zahar. 1989 (Cap!tulo 3).
eventos institucionais
tínuos de interlocução com os cidadãos. perante seus representantes4, com vistas a informar
Merece menção, por exemplo, a fundação, a organização da agenda legislativa, e sua partici-
em 1992, da primeira Escola do Legislativo do pação efetiva no processo e na produção legislativa,
Brasil, iniciativa precursora e exitosa que, por meio tais como os seminários legislativos, os fóruns técni-
de indução institucional, foi replicada por todas cos e a Comissão de Participação Popular.
Algumas dessas práticas constituem ino-
AALMG implementou procedimentos que conduziram ao aperfeiçoamento do ambiente vações institucionais, como os seminários legis-
informacional, à capacitação de seus atores e à adoção de mecanismos institucionalizados e lativos e os fóruns técnicos, e outras podem ser
contínuos de interlocução com o cidadão, que passou a participar da produção legislativa. classificadas como mudanças institucionais, a
exemplo da Comissão de Participação Popu-
as assembleias legislativas e por várias câmaras lar. Uma visita ao site da ALMG permite cons-
de vereadores do Brasil. tatar a existência de uma ampla gama de re-
No âmbito da organização legislativa, pro- cursos e serviços disponíveis para os diferentes
cedeu-se a uma profunda reforma das regras que atores que participam do processo legislativo e
presidem as interações entre os legisladores, os da produção legal em Minas Gerais ou simples-
cidadãos e os líderes de coalizão, por meio da mente os acompanham como públicos atentos
adoção de procedimentos que sinalizam uma (Arnold: 1990): audiências públicas de comissão;
transição, ainda que incompleta e imperfeita, de TV Assembleia; Centro de Atendimento ao Cida-
um modelo distributivista de organização legis- dão; Comissão de Participação Popular; Centro
lativa para outro, informacional (Krehbiel: 1991; de Apoio às Câmaras Municipais (Ceac); Parla-
Anastasia: 2001 ). mento Jovem, etc.
4
Entre os mecanismos institucionalizados de interlocução com o cidadão existentes nas casas legislativas podem·se distinguir:
1) aqueles voltados para permitir a participação dos cidadãos no processo legislativo;
2) aqueles destinados a criar condições para um maior e melhor monitoramento da atividade legislativa pelos cidadãos; e
3) os que objetivam promover a educação legislativa dos cidadãos. familiarizando-os com o processo legislativo e tornando a câmara
mais presente em seu dia a dia (CEL·DCP; ALMG. 2009).
eventos institucionais- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
111 - A Informação Prévia - Por que 97, em 1998; e 175, em 1999). Embora não haja,
parou? Parou por quê? ainda, estudos sistemáticos sobre seus impactos
Lançada em 1997, a Informação Prévia con- nas atividades legislativas, especialmente no que
sistiu em um instrumento dirigido aos 77 legisla- se refere à discussão de proposições legislativas
dores da ALMG e às entidades organizadas da no âmbito das comissões permanentes da Casa,
sociedade civil de Minas Gerais que trazia infor- pode-se aventar a hipótese de que sua produção
mações detalhadas e em linguagem acessível so- e distribuição entre os legisladores tenha provo-
bre os temas e questões mais salientes da agenda cado efeitos positivos no comportamento e na pro-
da Casa. Seu principal objetivo era subsidiar a par- dução legislativos, diminuindo a assimetria
ticipação dos principais atores no processo legis- informacional entre os atores políticos, informan-
lativo. Tal iniciativa, segundo discurso pronuncia- do o debate público das proposições em discus-
do em Plenário, na ocasião, pelo então presiden- são e contribuindo para imprimir um caráter mais
te da Casa, deputado Romeu Queiroz (PSDB), deliberativo às decisões tomadas pelos represen-
dava "cumprimento à decisão da Mesa, que de- tantes eleitos.
terminou as ações a serem desenvolvidas no No entanto, por contraste com outras ino-
biênio 97/98, sobretudo no que se refere à dina- vações institucionais, como os seminários legis-
mização das relações do Legislativo com a socie-
dade". Afirmou, ainda, o deputado: "Estamos avan- Uma hipótese é de que a Informação Prévia tenha contribuído para diminuir a assimetria
çando no cumprimento das diretrizes de ação que informacional entre os atores políticos, para informar o debate público das proposições em
assumimos perante o corpo parlamentar desta Casa discussão e para imprimir um caráter mais deliberativo às decisões dos deputados.
e a sociedade de nosso Estado" (Duarte: 1997).
As Informações Prévias, produzidas pela lativos e os fóruns técnicos, que foram incorpora-
Consultoria Temática da Assembleia Legislativa, dos ao Regimento Interno da ALMG por ocasião
eram encaminhadas ao conjunto de entidades ca- da revisão ocorrida em 1997, a Informação Pré-
dastradas no banco de dados organizado pela via não foi institucionalizada e deixou de ser pro-
Gerência-Geral de Projetos Institucionais (GPI), duzida em 1999, a partir do episódio relatado a
disponibilizadas para consulta no sistema Assem- seguir.
bleia On Une e distribuídas para os 77 gabinetes Em reunião plenária ocorrida em 23 de ju-
dos deputados mineiros. nho de 19995, o deputado João Paulo (PSD) apre-
No período compreendido entre 1997 e sentou uma questão de ordem, solicitando a
1999, quando o instrumento foi extinto, foram pro- extinção da Informação Prévia. O então presidente
duzidas 362 Informações Prévias (90, em 1997; da Casa, deputado Anderson Adauto, considerou
• Requerimento sem número, publicado no Diário do Legislativo de 25/6/1999, de autoria do deputado João Paulo (PSD).
eventos institucionais
' Os quatro primeiros parãgrafos destas Considerações Finais foram reproduzidos de: ANASTASIA. Fátima. Oposições e Democracia.
JORNAL BRASIL ECONOMICO, de17 de outubro de 2009.
eventos institucionais - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
dos as informações requeridas para: 1) a identifi- dessas estratégias, para citar um exemplo, é o
cação do melhor interesse dos cidadãos, relativa- voto secreto em decisões legislativas.
mente a cada issue da agenda pública; 2) a pro- Também nesse quesito, a trajetória da
dução de políticas e de resultados voltados para ALMG tem sido exitosa. Como mencionado, a
a consecução desse interesse e 3) o exercício, Casa tem disponibilizado aos cidadãos um con-
pelos cidadãos, do monitoramento e do controle junto de instrumentos e de procedimentos orien-
daqueles que decidem em seu nome. Tais ques- tados para a diminuição da assimetria informa-
tões remetem o argumento de volta aos dois atri- cional entre representantes e rep:resentados, ade-
butos da ordem democrática: representatividade mais de outros voltados para a capacitação dos
e accountability. diferentes atores participantes do jogo democrá-
No que se refere à representatividade, tico, inclusive dos cidadãos.
um balanço da trajetória institucional da Assem- Portanto, um balanço da experiência em
bleia de Minas permite constatar avanços sig- tela permite assinalar um conjunto significativo de
nificativos, especialmente no que se refere à pontos positivos. Dentre eles, cabe destacar, ade-
institucionalização de mecanismos de interlo- mais dos já mencionados mecanismos insti-
cução com os cidadãos, que têm redundado no tucionalizados de interlocução com os cidadãos e
aperfeiçoamento do processo e da produção
legislativos da Casa, como fartamente docu- Na trajetória da ALMG, constatam-se avanços significativos, especialmente a
mentado no artigo "Eventos institucionais e institucionalização dos mecanismos de interlocução social. A nota dissonante é o fim da
políticas públicas: trajetória e resultados·, de Informação Prévia, indicando o alto custo da não institucionalização das inovações.
Myriam Costa de Oliveira.
No que tange à accountabi/ityvertical, sabe- da produção legislativa deles decorrente7 , o
se que um dos maiores desafios relativos à sua aprendizado institucional derivado da avaliação
produção refere-se às dificuldades interpostas à e da reflexão sobre experiências de menor su·
reconstituição da cadeia causal que vincula as de- cesso, como as audiências públicas regionais e
mandas dos cidadãos às políticas implementadas municipais, substituídas pelas audiências públi-
pelos representantes eleitos e essas aos resulta- cas do Plano Plurianual de Ação Governamental
dos produzidos. Como a literatura tem apontado (PPAG) no âmbito das Comissões de Participa-
recorrentemente, existem, no âmbito das casas ção Popular e de Fiscalização Financeira e Or-
legislativas, estratégias procedimentais que con- çamentária e por um padrão de interação coope-
tribuem para apagar os rastros que permitiriam a rativo com o Poder Executivo estadual no âm-
responsabilização, pelos cidadãos, de seus agen- bito das decisões alocativas para o Estado de
tes, por seus atos e omissões (Arnold: 1990). Uma Minas Gerais.
7
Vale assinalar que. embora não seja tão grande o número de leis decorrentes dos eventos institucionais (seminários legislativos, fóruns
técnicos), relativamente ao conjunto da produção legislativa da Casa, a relevância dessas leis tende a ser muito significativa, dado o
caráter regulatõrio de que. em sua maioria, elas se revestem e a magnitude de seus efeitos (Anastasia: 2001 ).
eventos institucionais
A principal nota dissonante em todo o pro- ticas e que, não obstante, como se constatou, teve
cesso refere-se à extinção, na prática, da Infor- vida curta na Assembleia Legislativa de Minas
mação Prévi;/, inovação institucional da maior re- Gerais, indicando os altos custos da não ins-
levância para o incremento dos atributos da titucionalização de novos instrumentos e pro-
representatividade e da accountabi/ity democrá- cedimentos.
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TSEBELIS, George. (1998). Jogos ocultos: escolha racional no campo da política comparada. São Paulo: Edusp.
• Outro indicador dos limites da experiência em curso refere-se ao caso do Cido de Debates 'Assistência Social e Verbas Públicas',
evento realizado em 1993, em que se discutiu a questão da subvenção social. Aépoca, as demandas encaminhadas à consideração dos
deputados não informaram a produção legislativa sobre o tema. Não obstante, o evento contribuiu para conferir maior centralidade à
questão na agenda pública de Minas Gerais, o que pode ser constatado por meio do exame de desenvolvimentos posteriores, como a
edição, em 1995, da Lei 11 .815, regulamentando a matéria. e sua substituição, em 1998, pela Lei 12.925, que conferiu aos Conselhos
Municipais de Assistência Social poder decisório relativamente aos repasses de verbas públicas para entidades assistenciais privadas.
Com a palavra, a sociedade
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ciclos de debates e seminários legislativos ram-se referência para outros legislativos por cau-
como 'Águas de Minas•, em 1993 e 2002; ' Re- sa desses avanços institucionais.
. ... giões Metropolitanas•, em 2003; e 'Lixo e Ci- O jornalista avalia que, inspirada pelos bons
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,• ~. dadania - políticas públicas para uma socie- resultados, a Assembleia deve avançar. Ele suge-
dade sustentável•, em 2005. Esses foram al- re que a comissão de representação tenha apoio
guns eventos de que Aloísio Lopes participou operacional, assessoria técnica especializada e
Aloísio Lopes na Assembleia, como assessor do Conselho seja mais bem capacitada para atuar. Eleita pelos
Assessor de comunicação do Conselho Federal de Regional de Engenharia, Arquitetura e Agrono- próprios participantes ao final dos seminários, a
Engenharia, Arquitetura e Agronomia mia (Crea/MG), presidente do Sindicato dos Jor- comissão tem a tarefa de acompanhar os seus
nalistas Profissionais ou integrante do Fórum Es- desdobramentos e pressionar pela implementação
tadual ' Lixo e Cidadania•. das propostas aprovadas.
Permeando todas essas iniciativas, alguns Aloísio Lopes também sugere que os parti-
elementos comuns, na avaliação dele: o caráter cipantes priorizem as propostas, algo fundamen-
suprapartidário dos eventos; o espaço para a li- tal para se obterem resultados. ·o aperfeiçoamen-
vre manifestação dos movimentos sociais; e a to do modelo é necessário para que as coisas não
interiorização das atividades, com o objetivo de se percam. A intenção é boa, mas acaba faltando
conhecer a realidade de cada região. Segundo algo no meio do caminho·, finaliza.
Instituições e sociedade falando a mesma outras instituições, contribuiu para evitar que a
língua e defendendo a mesma bandeira, no ápice onda de privatizações do setor elétrico chegasse
da interação. Assim Carlos Calazans descreve o a Minas Gerais, atingindo companhias como
Ato Público em Defesa de Furnas e contra a Furnas e Cemig.
Privatização dos Recursos Hídricos Brasileiros, Ele destaca que a parceria entre a Assem-
realizado em dezembro de 1999, na Assembleia. bleia e as entidades da sociedade civil foi intensi-
O evento reuniu lideranças de expressão nacio- ficada nessa época, por meio da realização de
Carlos Calazans nal e de matizes diversos, como o ex-governador campanhas e de eventos públicos que analisaram
Presidente do Instituto Mineiro de Relações do Leonel Brizola, o ex-vice-presidente da Repúbli· a conjuntura política e econômica brasileira do fi·
Trabalho. Ex-presidente da CUT-MG ( 1989/1994) ca Aureliano Chaves e o então prefeito de Belo nal dos anos 1990. Nos anos 2000, a interação
e ex-delegado regional do Trabalho
Horizonte, Célio de Castro. tem continuado, apesar da menor mobilização dos
(2003/2007)
'Depois dessa iniciativa, não tivemos mais, movimentos sociais, cujos pleitos são mais espe-
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em Minas, um movimento dessa envergadura, que cíficos e corporativos, avalia. Carlos Calazans su-
o
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:z reunisse todos os Poderes e os diferentes seg- gere que a Assembleia invista mais no trabalho
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mentos sociais", avalia. Para Calazans, essa mo- itinerante, promovendo reuniões permanentes nas
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vimentação política liderada pela ALMG, entre cidades-polo.
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eventos institucionais-- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . ,
Para Cãssio Pinheiro, o Fórum Técnico ' Cul- nar para a implementação das propostas apro-
tura: política e financiamento", realizado em 2004, vadas. Cãssio lembra que a Secretaria de Es-
foi a iniciativa mais democrãtíca na ãrea da cultu- tado de Cultura assumiu o compromisso de im-
ra, superando a Conferência Estadual de Cultura, plementar algumas sugestões aprovadas por
que ocorreu um ano depois. 'A Assembleia de meio da lei de incentivo à cultura. 'O documento
Minas agiu como manda o figurino, foi a Casa do final do fórum deu legitimidade a ações do Go-
povo", avalia ele, assinalando que o fórum técni- verno, que manteve durante um tempo o diãlo-
co deu oportunidade a cada cidadão e entidade go", relata. Cássio Pinheiro
de se expressar. "Foi um exemplo de como é pos- Cãssio sugere que a Assembleia de Minas Diretor e produtor de teatro
sível fazer um debate democrãtico em qualquer promova outra edição do fórum técnico, para dar Presidente do Fórum das Casas de Espetáculos
Celso Morandi participou ativamente do último viria a ser, depois, subsecretãrio de Turismo
Seminãrio Legislativo 'Turismo: caminho das Mi- do Estado.
nas", realizado em 1995. Na época presidente da O grupo que trabalhou na CTI manteve-se
c:
Associação Brasileira da Indústria de Hotéis unido após o seminãrio e, em 1997, criou o Belo ~
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(ABIH-MG), ele e outros representantes da ãrea Horizonte Convention & Visitors Bureau, uma c"'
de turismo apresentaram à Assembleia a reivindi-
cação de realização do evento. Na avaliação de
fundação de direito privado que coordena o
frade turístico, incluindo agências de viagem,
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Morandi, o seminãrio foi a mola propulsora para as hotéis, promotores de eventos e restaurantes, Celso Morandi
conquistas que o setor teve em Minas nos anos entre outros. ·oseminãrio contribuiu para aglutinar Vice-presidente do Belo Horizonte Convention &
Visitors Bureau
seguintes. •foi o processo inicial da conscientiza- as pessoas, dando origem a um trabalho coope-
ção de que precisãvamos fazer mais", acentua. rativo•, destaca.
Coordenador da comissão técnica in- Celso Morandi assinala outros resultados,
terinstitucional (CTI) que estudou as fontes de como as leis que dispõem sobre o Plano Mineiro
recursos para o setor, Morandi recorda que de Turismo e o Conselho Estadual de Turismo.
seus integrantes formataram um documento Elogia, ainda, a qualidade do corpo técnico da
prévio que orientou os grupos de trabalho e a ALMG. 'A iniciativa privada tem uma visão
plenãria final. Na CTI, ele fez amizade com dois distorcida da assessoria parlamentar, até mesmo
técnicos do Banco de Desenvolvimento de Minas dos concursados. A partir do evento, mudei meu
Gerais (BDMG), Fãbio Boren e Robson Napier-o ponto de vista", conclui.
eventos institucionais
Nos últimos seis anos, Élido Bonomo parti- "Alimentação Escolar como Estratégia de Segu-
cipou de vários eventos na Assembleia relacio- rança Alimentar e Nutricional•, de 2007, como exem-
nados com segurança alimentar e nutricional. Se- plo. De acordo com Élido, houve um vácuo entre
gundo ele, há no Parlamento um espaço para a o debate e a execução de determinadas recomen-
institucionalização do tema, com efeitos concre- dações, mesmo ponderando que a sociedade tem
tos na legislação. Ele cita a lei orgânica da segu- consciência das limitações orçamentárias. ' As re-
rança alimentar e a lei de va~orização da agricul- soluções dos eventos precisam ser apropriadas
~lido Bonomo tura familiar, além das intervenções em progra- pelos gestores. Não basta promover o debate. É
Presidente do Conselho Regional de mas do Plano Plurianual de Ação Governamental preciso avançar, interferindo na política pública•,
Nutricionistas. Coordenador de Gestão do Centro
(PPAG) -lei que prevê onde e como se deve gas- alerta.
Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar da
Universidade Federal de Ouro Preto (Ubp) tar a verba pública em áreas como saúde, educa- Bonomo enfatiza que não tem a ·receita• do
ção, segurança e meio ambiente. "A Assembleia sucesso, mas defende que um caminho pode ser
é o /ocus que favorece a discussão entre os Po- a interação entre o grupo que propôs o evento e a
deres e a sociedade e a construção de políticas Assembleia, avaliando-se periodicamente o que
públicas de forma conjunta•, destaca. foi implementado ou não e o porquê. Deixar essa
Por outro lado, o nutricionista avalia que o tarefa apenas para a sociedade pode gerar des-
acompanhamento dos resUJitados dos eventos crédito e desesperança. 'Os avanços legais exis-
pode ser aprimorado. Ele cita o Ciclo de Debates tem, mas é preciso um passo adiante•, finaliza.
Fernanda Raviana de Souza Martins debate de questões sobre a violência contra a pação", exemplifica. Fernanda destaca que, por
Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da criança e o adolescente. Segundo ela, naquela meio das audiências do PPAG, entidades da área
Criança e do Adolescente (Cedca). época ainda eram poucos os espaços de discus- da criança e do adolescente, parlamentares e
Coordenadora Especial de Políticas Pró-Criança e governo têm conseguido alocar recursos para
são desse tema.
Adolescente da Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Social (Sedese) Há dois anos à frente da coordenadoria es- fortalecer os conselhos de direitos e os conselhos
pecial, Fernanda afirma que o apoio do Legislativo tutelares. A parceria se expressa também em mo-
foi fundamental para consolidar as ações do ór- bilizações como a que se verifica agora pela imple-
V)
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t-
::z gão. Ela elogia eventos corrno as audiências pú- mentação de uma vara especializada no julgamen-
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blicas das comissões, as conferências estaduais to de crimes contra a criança e o adolescente.
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eventos institucionais-- - - - -- - -- - - - - -- - - ------------.,
Gláucia Barros tem uma avaliação positiva foram chamados a participar das audiências pela
das Audiências Públicas do Plano Plurianual de então recém-criada Comissão de Participação Po-
Ação Governamental (PPAG), realizadas desde pular (CPP). Na época, a Escola do Legislativo ofe-
2003 para democratizar as decisões sobre o pla- receu um curso de capacitação, considerado essen-
nejamento estatal. Na opinião dela, as audiências cial por Gláucia. 'Começamos a entender a arquite-
geraram ganhos efetivos para a área social, a partir tura e a dinâmica do planejamento público que re-
do delineamento de políticas públicas para o se- sutta nas leis orçamentárias. A partir do curso, nos
tor por meio da intervenção popular, priorizando aproximamos de forma mais organizada desse pro-
projetos de assistência social. 'É um ciclo virtuo- cesso•, afirma. Gláucia Barros
so. Nós nos alimentamos do processo e o alimen- Gláucia destaca que, ao entrar em contato Ativista pelos direitos de crianças, adolescentes e
jovens. Apoiadora de movimentos sociais
tamos também, com resultados enriquecedores com as peças orçamentárias, é possível analisar
tanto para os movimentos sociais quanto para a mais objetivamente as potencialidades, mas tam-
Assembleia e o Governo. A sensação é de que bém os limites que os Poderes têm para proces-
todos estamos crescendo em maturidade políti- sar as demandas sociais. E o monitoramento da
ca, entendendo que as conquistas vêm apenas execução orçamentária, a partir de 2009, com a
com sinergia e que os conflitos são próprios do construção de metodologia própria, ganha muita
processo democrático', destaca. importância nesse contexto. Como sugestões de
Gláucia Barros analisa que o papel do aperfeiçoamento, propõe uma interlocução per-
Legislativo é fundamental, pois é motivador e pro- manente com o Executivo e a participação ampli-
vocador dos movimentos sociais. Ela se lembra de ada dos parlamentares nas audiências- que ocor-
que, ainda em 2003, os movimentos organizados rem duas vezes por ano.
Heloísa Greco afirma que o vínculo dos mo- lamentares de Inquérito (CPis) do Sistema Peni-
vimentos sociais com o Parlamento mineiro deve- tenciário, em 1997, e dos Arquivos do Departa-
se ao protagonismo da própria sociedade e dos gru- mento de Ordem Política e Social (Dops), em 1998.
pos organizados. 'Os movimentos têm feito pres- 'O espaço tem que ser construído o tempo
são de forma mais sistemática e contundente para todo; é uma batalha. Temos atuado para ter direi-
que os instituintes, que somos nós, invadam esse to ao dissenso, que é muito criminalizado no País
espaço, muito comprometido com o poder instituí- e também aqui. Importante para o avanço do
do e com uma composição conservadora·, enfatiza. processo civilizatório, a luta pelos direitos hu-
Segundo ela, o canal que os movimentos manos é ainda muito mal compreendida, é Heloísa Greco Bizoca
sociais da área de direitos humanos têm com a espezinhada', critica. Bizoca avalia que as con- Coordenadora do Instituto Helena Greco de
Assembleia de Minas é a Comissão de Direitos ferências de direitos humanos, promovidas por Direitos Humanos e Cidadania. Professora de
História
Humanos. Bizoca cita momentos importantes des- meio de parceria entre movimentos sociais,
sa interação, ainda que 'insulares e tópicos', como Legislativo e Executivo, são exemplos da cons-
os eventos em que foram debatidos temas como trução desse espaço do dissenso. Já os pla- V>
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a tortura, a ditadura militar e a luta pela anistia. nos nacional e estadual de direitos humanos são
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Ela também se recorda da oportunidade para en- considerados 'letra morta• por ela, pois avançam C>
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caminhar denúncias, criada pelas Comissões Par- somente a partir de muita pressão. u..J
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eventos institucionais
José Nelson participou de diversos even- vindicações dos diferentes lobbjes, que são co-
tos na Assembleia de Minas, entre eles os Semi- locados às claras•, elogia José Nelson, ressal-
nários Legislativos Saneamento é Básico, em tando que a fórmula do seminário legislativo é
1992; Regiões Metropolitanas, em 2003; e Minas 'trabalhosa, mas necessária·. Ele destaca
de Minas, em 2008. Ele acompanhou a evolução avanços como o uso das novas tecnologias
~
do modelo enquanto atuava em instâncias como para aprimorar a participação e o investimento .,~
as comissões técnicas interinstitucionais (CTis) - em comunicação. ~
encarregadas de discutir os temas dos seminári- Coordenador da comissão de representa- José Nelson de Almeida Machado
os e de produzir relatórios - e as comissões de ção do Seminário Legislativo Regiões Metropoli- Diretor da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME)
representação - cuja tarefa é acompanhar os des- tanas, José Nelson pondera que é preciso inves-
dobramentos dos eventos. tir no apoio a esse grupo e sugere que a comis-
Ele avalia que o seminário é a solução •mais são tenha assessoria técnica da Assembleia e
democrática, competente e respeitosa com rela- infraestrutura para trabalhar, assim como ocorre
ção à opinião pública• adotada pela ALMG. ·os com as CTis. O engenheiro acrescenta que, para
deputados têm diversas origens e trajetórias. No participar efetivamente dos seminários, a pessoa
seminário, eles podem conhecer a realidade de precisa ter não somente competência, mas tam-
quem milita naquela área temática e ouvir as rei- bém motivação e disponibilidade.
A primeira experiência de Lucas Vitelli no Foi no Parlamento Jovem que Lucas teve
Parlamento Jovem foi como estudante do ensino a certeza de que queria fazer o curso de Ciências
médio do Colégio São Francisco de Assis, em Sociais. ·o caráter mais interessante do proje-
2004, na primeira edição. Depois ele participou to é o de educação para a cidadania', ressal-
do projeto como monitor, já como estudante do ta. Segundo ele, tem-se a oportunidade de
curso de Ciências Sociais. A trajetória de Lucas conhecer mais sobre política e democracia e
se confunde com a do Parlamento Jovem, um pro- sobre a dinâmica do processo legislativo. •A
jeto de educação para a cidadania desenvolvido maioria dos alunos passa a ler mais jornais, a Lucas Junqueira Meirelles Vitelli
pela Assembleia em parceria com a PUC Minas. acompanhar os debates políticos e muitos che- Estudante de Ciências Sociais da PUC Minas
No Parlamento Jovem, estudantes do ensi- gam a enveredar por cursos na área das ciên-
no médio de escolas públicas e particulares da cias sociais·, estima.
Capital escolhem um tema e sobre ele apresen- Ele enfatiza que o jovem tem muitas ideias,
tam propostas de poflticas públicas, a serem enca- mas muitas vezes não tem acesso à informação
minhadas à Comissão de Participação Popular da e aos canais adequados para participar e
ALMG. As atividades do projeto se desenvolvem du- verbalizar suas preferências. Nesse sentido,
rante um semestre, período em que os alunos são Lucas aponta uma única limitação do Parlamen-
orientados pelos universitários, que atuam como to Jovem: o fato de não atingir um grande núme-
monitores, e pela assessoria técnica da Assembleia. ro de adolescentes.
eventos institucionais
Uma Assembleia mais aberta e acessível à Hoje no Governo, Márcia informa que as
população. É assim que Márcia Martini visualiza deliberações do seminário legislativo de 1998 gui-
a evolução dos eventos institucionais de que parti- aram a Secretaria na elaboração do Plano Minei-
cipou, ao longo dos últimos anos. Ela aoompanhou ro de Direitos Humanos e continuam a subsidiar
o Seminário Legislativo 'Direitos Humanos e Cida- as ações do Executivo. A articulação entre os dois
dania•, realizado em 1998, como advogada volun· Poderes e a sociedade organizada tem sido per-
tária de movimentos sociais. Naquela época, teve manente desde 2003, com bons resultados, e oonti-
Márcia Maria de Paiva Borges Martini a sensação de ocupar um espaço privilegiado. "A nuará no futuro, acrescenta. 'Já estamos pensando
Superintendente de Integração de Políticas de Assembleia me parecia muito menos acessível ao em um evento oonjunto para rever o plano estadual.
Direitos Humanos da Subsecretaria de Direitos cidadão do que agora. Era algo meio elitizado, um Fazemos questão do envolvimento da Assembleia
Humanos da Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Social (Sedese) espaço das pessoas que sabiam falar, dos estu- por causa da expertise da equipe técnica, da
diosos·, relata. Comparativamente, Márcia afirma capilaridade do Poder e da legitimidade dos even-
que a última coisa com o que se preocupa hoje tos•, acentua. No dia a dia, a parceria se dá com a
na Assembleia é a erudição e a linguagem. ·o Comissão de Direitos Humanos da ALMG, que tem
conteúdo é o que importa para o Legislativo, que definido em conjunto com o Governo algumas ini-
faz questão de uma participação plural", opina. ciativas da programação anual dos dois Poderes.
Maria Coeli Simões Pires afloraram 'teses e tensões• sobre a questão metro- ção das oonferências das regiões metropolitanas,
Secretária adjunta de Desenvolvimento Regional politana, um tema que acabou ficando distante do também em parceria com a Assembleia de Minas,
e Política Urbana Estado, por causa do arranjo constitucional de 1989, em 2007.
que radicalizou a autonomia municipal, segundo ela. Com a realização da 2~ Conferência da
As oonclusões do seminário legislativo orien- RMBH, a secretária vê um cenário mais confortá-
taram a alteração do marco legal pela Assembleia, vel, mas com novos desafios: construir a
com a aprovação de proposições que deram ori- governança e estimular a inserção de novos ato-
gem à Emenda à Constituição que trata de região res no debate. 'A Assembleia tem um papel efeti-
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::z metropolitana, aglomeração urbana e microrregião; vo, interagindo com a Secretaria, participando do
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e às leis oomplementares que dispõem sobre ges- conselho deliberativo e atuando por meio de sua
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C> tão da região metropolitana, Fundo de Desenvol- frente parlamentar.•
eventos institucionais - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
Maria Helena era coordenadora do Obser- A pesquisadora reforça que são funda-
vatório de Políticas Urbanas em 2003, época em mentais, no contexto da democracia represen-
que o núcleo foi convidado pela Assembleia de tativa, todos os instrumentos da democracia
Minas a participar do Seminário Legislativo •Re- participativa, entre eles seminários e conferên-
giões Metropolitanas•. Ela avalia que o evento foi cias. Ela relembra que, tempos depois do se-
fundamental para dar um novo fôlego ao debate minário, houve a 1~ Conferência da Região Me-
sobre as regiões metropolitanas. tropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em 2007.
O formato do seminário legislativo é elogia- O evento estabeleceu metas e planos de ação
Maria Helena de Lacerda Godinho
do por Maria Helena, que destaca as atividades sobre temas ligados à gestão metropolitana,
das comissões técnicas interinstitucionais (CTis), deu posse ao Conselho Deliberativo de Desen- Professora da PUC Minas. Pesquisadora do
Observatório de Políticas Urbanas (Opur) da
encarregadas de discutir os temas e de formatar volvimento Metropolitano e marcou a entrega universidade
documentos que subsidiam os debates no interior do projeto de criação da Agência Metropolita-
e na plenária final. ' Cada segmento apresentava na à Assembleia.
sua opinião; era uma dinâmica interessante•, Ela relata que a sociedade não ficou satis-
relembra ela, que integrou a CTI que discutiu o feita com a representação que tinha no conselho
tema Habitação. Maria Helena também assinala deliberativo (dois membros) e por isso, ainda na
o resultado efetivo do seminário, que foi o marco conferência, acabou criando um .grupo de apoio a
regulatório sobre regiões metropolitanas. eles, que continua atuando.
Várias foram as iniciativas com a temática dade e usuários, como empresas. Mauro da Cos-
das águas de que Mauro da Costa Vai participou ta Vai ressalta que, no caso do •Águas de Minas
na Assembleia de Minas. Ele esteve presente nos W, a abertura do espaço para a participação es-
seminários legislativos "Águas de Minas•, reali- tendeu-se ao interior em 17 encontros regionais,
zado em 1993, e 'Águas de Minas 11', realizado número recorde na história dos seminários
em 2002. Também foi o coordenador executivo legislativos.
de vários 'Fóruns das Águas•, eventos que reú- Ele sugere que a Assembleia promova um
nem anualmente todos os segmentos interessa- novo evento sobre as águas, inclusive para avaliar
Mauro da Costa Vai
dos na questão dos recursos hídricos. os 1Oanos de instituição da política estadual de
Secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal
Para ele, todos esses eventos - promovi- recursos hídricos, completados em 2009. Sete da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba
dos em parceria com a sociedade civil - abriram anos depois do 'Águas de Minas 11•, Mauro da Cos- (Cibapar). Integrante do Conselho Estadual de
espaço para a participação popular e proporcio- Recursos Hídricos
ta Vai revela preocupação com o que classifica de
naram avanços institucionais nos sistemas de recuo no processo de descentralização das ações.
gestão e de gerenciamento dos recursos hídricos. Segundo ele, esse recuo estaria ocorrendo por cau-
' Foi um empurrão na política pública das águas•, sa de uma diretriz política do Executivo Estadual.
ilustra. O modelo adotado em Minas é o francês, 'É um momento dificil para o setor', lamenta, con-
em que a gestão dos recursos hídricos é feita em cluindo que a descentralização deve permanecer
conjunto e de forma paritária por governo, socie- como fundamento da política pública das águas.
eventos institucionais
' Os políticos são representantes do povo nico, que viveu um momento de crise quando a
e, por isso, têm de ouvi-lo. E o povo precisa apren- Mesa definiu que não haveria encontros regionais,
der a usar o espaço público•, convoca a educado- ao contrário do que tinha sido programado. As
ra, que participou do Fórum Técnico ' Plano entidades que formatavam o fórum com a
Decenal de Educação em Minas Gerais: Desafios Assembleia reagiram e, ao final, quatro eventos
da Política Educacional", realizado em 2009. Coor- regionais foram promovidos pela Casa eoutros qua-
denadora do grupo de trabalho que discutiu Ensi- tro pelos movimentos sociais. 'Não ficou da melhor
no Superior, Santuza avalia que Assembleia e maneira, mas não perdemos a oportunidade de ouvir Santuza Abras
sociedade só têm a ganhar com esse diálogo. o interior•, pondera Santuza. O fórum técnico reu- Diretora-geral do campus BH da Universidade do
'Nesses eventos, a meta é construir um ideal co- Estado de Minas Gerais (Uemg)
niu sugestões ao Projeto de Lei (PL) 2.215/08, do
letivo e não simplesmente defender os próprios governador, que cria o Plano Decenal de Educação
interesses. Se reclamamos e cobramos, precisa- do Estado e tramita na Assembleia.
mos estar no espaço público e nos dedicarmos A experiência vivida no L,egislativo provo-
para construir o consenso•, destaca. cou também outras reflexões. ' Temos a ideia de
Santuza Abras ressalta que o fato de estar que o político não trabalha, mas constatei que a
no Legislativo não significa que a sociedade terá Assembleia é dinâmica e que os deputados se
de se submeter a nada. E pondera que uma deci- movimentam. Para conhecer de fato e até para
são da Mesa da Assembleia não tem que ser de- criticar, é preciso participar•, resume, com elogios
finitiva. Foi o que aconteceu durante o fórum téc- também à infraestrutura e à assessoria técnica.
Na época em que participou do Seminário mos que não havia, por exemplo, na Zona da Mata
Legislativo 'Regiões Metropolitanas•, realizado em e no Triângulo Mineiro, a simbiose que existe no
2003, Stefano Tavares era assessor técnico da Vale do Aço e no entorno de Belo Horizonte e que
presidência da Associação dos Municípios da justifica a existência de uma região metropolita-
Região Metropolitana de Belo Horizonte (Ambel). na. Fizemos uma análise interessante, com a par-
Além de elogiar o modelo do seminário - que, ticipação de entidades, técnicos, prefeitos e par-
segundo ele, incentiva a pluralidade de pensamen- lamentares·, relata.
tos - , Stefano destaca a estratégia de interiori- Para Stefano, o evento de 2003 foi uma Stefano Rodrigues de Pinho Tavares
zação do evento, que teve encontros regionais oportunidade de reunir informações consistentes, Engenheiro eletricista
em Governador Valadares, Uberlândia, Santa para subsidiar os deputados mineiros na elabora-
Luzia, Juiz de Fora e Conselheiro Lafaiete. ção do marco regulatório sobre as regiões metro-
Stefano explica que, nesses encontros, pro- politanas. Ele sugere que a Assembleia continue
moveu-se uma intensa discussão sobre a possi- a acompanhar essa questão, que é dinâmica. •o
v>
C>
bilidade de criação de novas regiões metropolita- monitoramento dos assuntos metropolitanos deve f-
:z
......
nas em Minas. Eles serviram para confirmar uma ser permanente, podendo contribuir, inclusive, :::::E
C>
hipótese de quem estudava o tema: 'Constata- para futuras mudanças na legislação", avalia. ......
o..
o
eventos institucionais
Foi uma pressão impoliante num momento A coordenadora avalia como positiva a arti-
e
muito oportuno•. Assim Virgília Rosa avalia a culação entre Executivo e Legislativo nos diversos
....
mobilização feita pela Assembleia de Minas, em eventos relacionados com a mulher. Além do fórum
_ L~
parceria com entidades da sociedade civil, pela técnico, ela elogia a realização da 11 Conferência
criação de um órgão que coordenasse as polí- Estadual de Políticas para as Mulheres, em 2007,
ticas públicas para as mulheres, desenvolvidas que teve a participação de cerca de 600 pessoas.
pelas diferentes áreas do Governo Estadual. A Nesse evento, foram eleitas delegadas para parti-
Virgília Rosa criação desse órgão foi uma das principais pro- cipar da conferência nacional, em Brasília, e fo-
Coordenadora Especial de Políticas para as postas aprovadas no Fórum Técnico 'Políticas ram analisados os planos estadual e nacional de
Mulheres da Secretaria de Estado de
Públicas para as Mulheres - Força para Avan- políticas para o segmento.
Desenvolvimento Social (Sedese)
çar•, realizado em 2006. Segundo Virgília, o go- A promoção de debates anuais para marcar
vernador Aécio Neves já havia assumido o com- o Dia Internacional da Mulher também é conside-
promisso público de instituir a coordenadoria, rada um momento importante. Virgília ressa~a que
mas a realização do fórum técnico contribuiu para esse tipo de evento contribui para fomentar a par-
acelerar as ações. ticipação da mulher nos espaços de poder.
Duas décadas de conquistas
A ALMG apresenta à sociedade mineira um estudo inédito, com informações detalhadas, sobre os eventos institucionais
realizados entre 1990 e 2009. São tabelas com os seguintes itens: tipo de evento; ano em que ocorreu; relação de
encontros regionais; total de propostas aprovadas e priorizadas; sugestões implementadas e listagem das entidades parceiras
e da comissão de representação. É um rico banco de dados para o desenvolvimento de pesquisas e um balanço do trabalho
conjunto de entidades da sociedade civil e Poderes, visando à construção e ao aprimoramento das políticas públicas em Minas.
Tabela 1:
Eventos Institucionais, classificados por: tipo, ano, período de realização, entidades de apoio e temática
ENTIDADES DE APOIO I
N! NOME TIPO ANO PEAODO DE REALIZAÇÃO CLASSI FICAÇÃO TEUÁTICA
PARCEIRAS
Monitoramento do Audiência
14 2009 24 e 25 de junho 1 Gestão, Planejamento e Orçamento
PPAG 2008/2011 Pública
Consórcios Intermunicipais Ciclo de
15 2009 30 de junho 2 Assuntos Municipais
Cooperação e Gestão Debates
eventos institucionais
O Impacto do Etanol no
31 Desenvolvimento de Ciclo de Debates 2009 27 de outubro 25 Economia e Desenvolvimento Social
Minas Gerais
Parlamento
34 Transporte Urbano 2009 13 de novembro 7 Transporte e Trânsito
Jovem
38
r- F6rum das Águas de Eventos
200.8 24 a 28 de março 14
Meio Ambiente I
Minas Gerais Diversos Recursos Hídricos
Minas de Minas
Seminário
39 ltabira 200.8 23 de abril 27 Mineração
Legislativo
(Central)
Minas de Minas
Seminário
40 Poços de Caldas 201l'B 23 de abril 27 Mineração
Legislativo
(Sul)
Minas de Minas
Seminário
41 Divin6polis 200.8 28 de abril 27 Mineração
Legislativo
(Oeste)
Minas de Minas
Seminário
42 ltaúna Legislativo 200.8 29 de abril 27 Mineração
(Centro-Oeste)
Minas de Minas
Seminário
43 Sete Lagoas 200.8 6 de maio 27 Mineração
Legislativo
(Central)
Minas de Minas
Seminário
44 Congonhas Legislativo 200.8 8 de maio 27 Mineração
(Central)
Minas de Minas
Seminário
45 Araxá 2008 13 de maio 27 Mineração
Legislativo
(Triângulo)
Minas de Minas
Seminário
46 Paracatu 2008 15 de maio 27 Mineração
Legislativo
(Noroeste)
Minas de Minas
Seminário
47 Muriaé 2008 20 de maio 27 Mineração
Legislativo
(Mata)
Minas de Minas
Seminário
48 Te6filo Otoni 2008 27 de maio 27 Mineração
Legislativo
(Jequitinhonha/Mucuri)
Minas de Minas
Seminário
49 Governador Valadares 2008 29 de maio 27 Mineração
Legislativo
(Rio Doce)
Audiência
53 Seminário Regional Sudeste - PPA 2008 4 de novembro 1 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
ICMS Solidário
F6rum
65 Montes Claros 2007 10 de agosto 1 Tributo
Técnico
(Norte)
ICMS Solidário
F6rum
66 Diamantina 2007 13 de agosto 1 Tributo
Técnico
(Central)
ICMS Solidário
F6rum
67 Te6filo Otoni 2007 17 de agosto 1 Tributo
Técnico
(Jequitinhonha/Mucuri)
ICMS Solidário
F6rum
68 Conselheiro Lafaiete 2007 23 de agosto 1 Tributo
Técnico
(Central)
ICMS Solidário
F6rum
69 Juiz de Fora 2007 24 de agosto 1 Tributo
Técnico
(Mata)
ICMS Solidário
F6rum
70 Governador Valadares 2007 28 de agosto 1 Tributo
Técnico
(Rio Doce)
ICMS Solidário
F6rum
71 ltajubá 2007 30 de agosto 1 Tributo
Técnico
(Sul)
eventos institucionais
ICMS Solidário
Fórum
72 Una1 2007 4 de setembro 1 Tributo
Técnico
(Noroeste)
ICMS Solidário
Fórum
73 Patos de Minas 2007 11 de setembro 1 Tributo
Técnico
(Alto Parana1ba)
ICMS Solidário
Fórum
74 Uber1ândia 2007 14 de setembro 1 Tributo
Técnico
(Triângulo)
ICMS Solidário
Fórum
75 Manhuaçu 2007 21 de setembro 1 Tributo
Técnico
(Mata)
ICMS Solidário
Fórum
76 Divinópolis 2007 24 de setembro 1 Tributo
Técnico
(Centro-Oeste)
das Cidades
111 Confer~ncia Conferência
79 2007 17 a 19 de setembro 15 Pofitica Urbana
de Minas Gerais Estadual
Audi~ncia
80 Seminário Regional Sudeste - PPA 2007 27 de setembro 1 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
91 Ciclo de 11 de maio 14
Luta contra as Drogas 2006 Saúde
Debates
Implantação do Sistema Único de
Assist~ncia Social - Suas: Desafios e Eventos
92 2006 15 de maio 10 Assist~ncia Social
Perspectivas - Encontro Regional Diversos
(Centro-Oeste - Divinópolis)
eventos institucionais
Implantação do Sistema
Único de Assist~ncia Social- Suas: Eventos
95 2006 2 de junho 10 Assist~ ncia Social
Desafios e Perspectivas - Encontro Diversos
Regional (Jequitinhonha!Mucuri) ltaobim
108 Lei Maria da Penha e Sua Implementação Teleconferência 2006 19 de setembro 1 Direitos Humanos I Mulher
Ciclo de
129 Biocombusflveis: Álcool e Biodiesel 2005 23de maio 27 Energia
Debates
I Confer@ncia Estadual de Ponticas de Conferência Direitos Humanos I
130 2005 30 e 31 de maio 23
Promoção da Igualdade Racial Estadual Grupos Étnicos
Ciclo de
131 Agenda 21 em Minas Gerais 2005 9 de junho 1 Meio Ambiente
Debates
eventos institucionais
Redução da Parlamento
132 2005 10 de junho 10 Segurança Pública
Idade Penal Jovem
Seminário Regional Fundo de
Audiência
133 Manutenção e Desenvolvimento da 2005 24 de junho 1 Educação
Pública
Educação Básica - Fundeb
Transposição do Ciclo de Meio Ambiente I
134 2005 27 de junho 10
Rio São Francisco Debates Recursos H1dricos
Ciclo de
169 1oAnos do Plano Real 2004 13 de agosto 3 Economia e Desenvolvimento Social
Debates
Saneamento Ambiental - Demandas e
Seminário
170 Intervenções Necessárias 2004 16 de agosto 40 Meio Ambiente I Saneamento Ambiental
Legislativo
Uber1ândia
Saneamento Ambiental - Demandas e
Seminário
171 Intervenções Necessárias 2004 23 de agosto 40 Meio Ambiente I Saneamento Ambiental
Legislativo
Montes Claros
Saneamento Ambiental - Demandas e
Seminário
172 Intervenções Necessárias 2004 27 de agosto 40 Meio Ambiente I Saneamento Ambiental
Legislativo
Varginha
eventos institucionais
Seminário
193 Regiões Metropolitanas - Plenária Final 2003 10 a 12 de novembro 54 Pofitica Urbana
Legislativo
2' Fórum Interestadual - Preservação e
Eventos
194 Desenvolvimento Sustentável 2003 15 a 17 de outubro 3 Meio Ambiente I Recursos Hldricos
Diversos
do Grande Lago
eventos institucionais
Coleção Mem6ria
Eventos
196 Pontica de Minas - 2003 26 de novembro Hist6ria e Mem6ria
lançamento do livro de Rondon Pacheco Diversos
Ciclo de
198 Auditoria Cidadã da Divida 2002 19 de abril 4 Economia e Desenvolvimento Social
Debates
Águas de Minas 11 Seminário
199 2002 12 de abril 53 Meio Ambiente I Recursos H1dricos
lagoa Santa legislativo
Águas de Minas 11 Seminário
200 2002 16 de abril 53 Meio Ambiente I Recursos H1dricos
Araguari legislativo
Águas de Minas 11 Seminário
201 2002 18 de abril 53 Meio Ambiente I Recursos H1dricos
Uberaba Legislativo
Águas de Minas 11 Seminário
202 2002 23 de abril 53 Meio Ambiente I Recursos H1dricos
Capit61io Legislativo
Ciclo de
221 Ampliar o Poder de l egislar 2002 5 de julho Federalismo
Debates
Ampliação da Malha Rodoviária -
Ciclo de
222 Condição para o Desenvolvimento 2002 20 de agosto Transporte e Trânsito
Debates
Econômico e Social do Estado
Ciclo de
255 Regime Tributário e as Empresas Mineiras 2001 18 de junho Tributo
Debates
Pré-Diálogo lnteramericano de
Ciclo de
256 Gerenciamento de Águas 2001 21 de junho 73 Meio Ambiente I Recursos Hídricos
(Movimento Minas em Defesa das Águas) Debates
Fórum
262 Alternativas Energéticas 2001 18 e 19 de outubro 12 Energia
Técnico
Modernização do Comércio como
Ciclo de
263 Alternativa para o 2001 30 de outubro 5 Economia e Desenvolvimento Social
Debates
Desenvolvimento Regional
eventos institucionais
Voluntariado Seminário
268
V~ Faz a Dilerença Legislativo
2001 3 a 5 de dezembro 38 Cidadania
Coleção Memória
Pol!tica de Minas Eventos
293 20()0 18 de outubro História e Memória
(Lançamento do Livro de Oscar Correia e Diversos
Arnaldo Ziller)
Seguridade Social do Servidor Público Fórum
294 20()0 9 e 10 de novembro 27 Servidor Público
Estadual Técnico
Dez Anos do Estatuto da Criança e do
Seminário Direitos Humanos I Criança e
295 Adolescente - Avanços, DesafiOs e 20()0 27 a 30 de novembro 23
Legislativo Adolescente
Perspectivas
Encontro Regional
Eventos
305 Minas Unida Vence a Crise Divinõpolis 1999 8de abril 42 Economia e Desenvolvimento Social
Diversos
(CentrcrOeste)
Encontro Regional
Minas Unida Vence a Crise Eventos
306 1999 9 de abril 42 Economia e Desenvolvimento Social
São Sebastião do Para\so Diversos
(Sul)
Encontro Regional
Minas Unida Vence a Crise Eventos
307 1999 9 de abril 42 Economia e Desenvolvimento Social
Varginha Diversos
(Sul)
Encontro Regional
Eventos
Minas Unida Vence a Crise
308 Diversos 1999 10 de abril 42 Economia e Desenvolvimento Social
Juiz de Fora
(Mata)
Encontro Regional
Minas Unida Vence a Crise Eventos
309 1999 10 de abril 42 Economia e Desenvolvimento Social
Barbacena Diversos
(Central liVSuV Mata)
Encontro Regional
Minas Unida Vence a Crise Eventos
310 1999 15 de abril 42 Economia e Desenvolvimento Social
Diamantina Diversos
(Central I/Jequitinhonha/ Mucuri)
Encontro Regional
Minas Unida Vence a Crise Eventos
311 1999 16deabril 42 Economia e Desenvolvimento Social
Teõfilo Otoni Diversos
(Jequitinhonha/ Mucuri)
Encontro Regional
Minas Unida Vence a Crise Eventos
312 1999 16deabril 42 Economia e Desenvolvimento Social
Governador Valadares Diversos
(Rio Doce/ Jequitinhonha)
Encontro Regional
Minas Unida Vence a Crise
313 Eventos Diversos 1999 17 de abril 42 Economia e Desenvolvimento Social
Coronel Fabriciano
(Central VCentral IV Rio Doce)
lançamento do Manifesto
Minas Unida Vence a Crise Eventos
314 1999 21 de abril 42 Economia e Desenvolvimento Social
Encontro Final Diversos
Ouro Preto
Ciclo de
316 Reforma do Judiciário 1999 17 de junho Poder Judiciário
Debates
Ciclo de
317 Turismo: Realidade e Perspectivas 1999 24 de junho Turismo
Debates
Pofiticas Macroeconômicas Alternativas
318 para o Brasil Teleconferência 1999 6 de julho 3 Economia e Desenvolvimento Social
UmCaminho para o Brasil
Pofiticas Macroeconômicas Alternativas
Fõrum
319 para o Brasil - Desenvolvimento, 1999 7 e 8de julho 13 Economia e Desenvolvimento Social
Técnico
Federação e Mercado Globalizado
Pofiticas Macroeconômicas Alternativas
para o Brasil Fõrum
320 1999 13 a 15 de julho 13 Economia e Desenvolvimento Social
Modelo Politico e Econômico e a Crise Técnico
Nacional
Pofiticas Macroeconômicas Alternativas
Fõrum
321 para o Brasil 1999 10 de agosto 4 Economia e Desenvolvimento Social
Técnico
Democracia e Exclusão Social
eventos institucionais
Construindo a Pontica
de Educação P6blica Seminário
3311 1999 5 de outubro 42 Educação
em Minas Gerais Legislativo
Belo Horizonte
Construindo a Pontica
de Educação P6blica Seminário
339 1999 18 a 21 de outubro 42 Educação
em Minas Gerais Legislativo
Plenária Final
Desemprego e
Direito ao Trabalho Seminário
340 1999 19 de agosto 87 Trabalho
Paracatu Legislativo
(Noroeste)
Desemprego e
Direito ao Trabalho Seminário
341 1999 21 de agosto 87 Trabalho
Montes Claros Legislativo
(Norte)
Desemprego e
Direito ao Trabalho Seminário
342 1999 2 de setembro 87 Trabalho
Juiz de Fora Legislativo
(Mata)
Desemprego e
Direito ao Trabalho Seminário
343 1999 1Ode setembro 87 Trabalho
Teôfilo Otoni Legislativo
(Jequitinhonha I Mucuri)
Desemprego e
Direito ao Trabalho Seminário
344 1999 11 de setembro 87 Trabalho
lpatinga Legislativo
(Rio Doce)
Desemprego e
Direito ao Trabalho Seminário
345 1999 14 de setembro 87 Trabalho
Divinôpolis Legislativo
(Centro-Oeste)
Desemprego e
Direito ao Trabalho Seminário
346 1999 16 de setembro 87 Trabalho
Uberlàndia Legislativo
(Triângulo)
Desemprego e
Direito ao Trabalho Seminário
347 1999 18 de setembro 87 Trabalho
Patos de Minas Legislativo
(Alto Paranalba)
Desemprego e
Direito ao Trabalho Seminário
348 1999 20 de setembro 87 Trabalho
Varginha Legislativo
(Sul)
Desemprego e
Direito ao Trabalho Seminário
349 1999 21 de setembro 87 Trabalho
Belo Horizonte Legislativo
(Central)
Desemprego e
Seminário
350 Direito ao Trabalho 1999 27 a 30 de setembro 87 Trabalho
Legislativo
Plenária Final
Construindo o Orçamento Participativo
Audiência
351 Paracatu 1999 20 de agosto 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
(Noroeste)
Construindo o Orçamento Participativo
Audiência
352 Divinôpolis 1999 27 de agosto 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
(Centro-Oeste)
Construindo o Orçamento Participativo
Audiência
353 Juiz de Fora 1999 3 de setembro 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
(Matai)
eventos institucionais
Direitos Humanos
Ciclo de
388 Avaliação do Programa Nacional de 1997 5 de maio 34 Direitos Humanos
Debates
Direitos Humanos
Públicas Regionais:
Audi~ncias
Audiência
389 Orçamento Democrático 1997 19 e 20 de maio 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
Minas Novas
Audi~nciasPúblicas Regionais:
Orçamento Democrático Audiência 22 e 23 de maio Gestão, Planejamento e Orçamento
390 1997 3
Pública
Coronel Fabriciano
Públicas Regionais:
Audi~ncias
Audiência
391 Orçamento Democrático 1997 26 e 27 de maio 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
João Pinheiro
Públicas Regionais:
Audi~ncias
Audiência
392 Orçamenio Democrático 1997 2 e 3 de junho 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
Monte Carm elo
Públicas Regionais:
Audi~ncias
Orçamenio Democrático Audiência Gestão, Planejamento e Orçamento
393 1997 9 e 10 de junho 3
Pública
Salinas
Audi~ncias Públicas Regionais: Audiência
394 1997 12 e 13 de junho 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Orçamento Demoa-ático - Cataguases Pública
eventos institucionais
Públicas Regionais:
Audi~ncias
Audiência Gestão, Planejamento e Orçamento
395 Orçamento Democrático 1997 16 e 17 de junho 3
Pública
Ponte Nova
Públicas Regionais:
Audi~ncias
Audiência
396 Orçamento Democrático 1997 16 e 17 de junho 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
ltuiutaba
Públicas Regionais:
Audi~ncias
Audiência
397 Orçamento Democrático 1997 19 e 20 de junho 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
Ouro Preto
Públicas Regionais:
Audi~ncias
Audiência 23 e 24 de junho Gestão, Planejamento e Orçamento
398 Orçamento Democrático 1997 3
Pública
Curve lo
Audi~ncias Públicas Regionais: Audiência
399 1997 26 e 27 de junho 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Orçamento Democrático I Vespasiano Pública
Públicas Regionais:
Audi~ncias
Audiência
400 Orçamento Democrático 1997 30 de junho e 1' de julho 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
Campo Belo
Públicas Regionais:
Audi~ncias
Audiência
401 Orçamento Democrático 1997 3 e 4 de julho 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
Passos
Públicas Regionais:
Audi~ncias
Audiência
402 Orçamento Democrático 1997 7 e 8de julho 3 Gestão, Planejamento e Orçamento
Pública
Pouso Alegre
A Implantação da Nova Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Exposição Ciclo de
403 1997 27 de junho 2 Educação
e Encaminhamento das Propostas Debates
Regionais) - 21 Etapa
Fórum
404 Fomento Rorestal 1997 20 e 21 de agosto 2 Agropecuária I Silvicultura
Técnico
Ciclo de 28 de agosto e
405 Segurança Pública e Democracia 1997 1 Segurança Pública
Debates 1' e 2 de outubro
Coleção Memória
Pol!tica de Minas Eventos
406 1997 6 de setembro História e Memória
(lançamento do livro de Pio Soares Diversos
Canedo e Fabr1cio Soares da Silva)
Ensino Fundamental sob a Nova
Fórum
407 legislação - Impactos e Perspectivas da 1997 16 e 17 de outubro 6 Educação
Técnico
Implantação da Lei n' 9.424 (Fundão)
Fórum
408 Gestão de Recursos Públicos e Cidadania 1997 10 a 12 de novembro 6 Gestão, Planejamento e Orçamento
Técnico
Gestão de Recursos para o Ensino
409 Teleconferência 1997 2 de dezembro Educação
Fundamental nos Munic1pios
Implantação e Desenvolvimento de
Ciclo de
410 Empresas de Base Tecnológica 1997 9 de dezembro 15 Ci~ncia e Tecnologia
Debates
em Minas Gerais
Reforma do Estado Ciclo de
411 1996 13demarço 2 Administração Pública
em Minas Gerais Debates
Ciclo de
412 Legislação Eleitoral 1996 25 de março Eleições
Debates
Orçamento e Fórum
413 1996 20 a 22 de maio 1 Gestão, Planejamento e Orçamento
Ponticas Públicas Técnico
Ciclo de
458 Pacto de Minas pela Educação 1994 15 e 16 de novembro 27 Educação
Debates
Os legislativos Estaduais e o Desafio da
Modernização Fórum
459 1994 24 e 25 de novembro Poder legislativo
1! Encontro Técnico- Técnico
Administrativo das Assembleias
eventos institucionais
Eventos
473 Cooperativismo 1993 25 de junho Associativismo e Cooperativismo
Diversos
Revisão Constitucional - Limites e Ciclo de
474 1993 12 de agosto Reforma Constitucional
Alternativas Debates
Revisão Constitucional - Financiamento
Ciclo de
475 da Seguridade Social - Saúde, 1993 25 de agosto Reforma Constitucional
Assistência e Previdência Social Debates
Moradia - Seminário
476 1993 30 de agosto a 2 de setembro 33 Habitação
Alicerce da Cidadania Legislativo
Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento - Ciclo de
477 1993 14 de setembro Ciência e Tecnologia
A Pesquisa na Agropecuária Debates
479 Águas de Minas Seminário legislativo 1993 18 a 21 de outubro 53 Meio Ambiente I Recursos H1dricos
Assistência Social
480 Ciclo de Debates 1993 24 de novembro Assistência Social
e Verbas Públicas
Lançamento do Dicionário Biográfico de
481 Minas Gerais Eventos Diversos 1993 Dezembro 2 História e Mem6ria
(Penodo Republicano - 188911991)
eventos institucionais
Ciclo de
507 Privatização da Usiminas 1991 8 de agosto Economia e Desenvolvimento Social
Debates
Ciclo de
508 Reforma Tributária 1991 13 de agosto Tributo
Debates
Ciclo de
509 Avaliação do 'Projeto Zico' 1991 1Ode setembro Esporte
Debates
Implantação da Eventos
510 1991 Setembro Pofitica Urbana
Assembfeia Metropolitana Diversos
Ciclo de Direitos Humanos I Criança e
511 Menor Abandonado 1991 15 de outubro
Debates Adolescente
Ciclo de
512 Questão Orçamentária 1991 16 de outubro Gestão, Planejamento e Orçamento
Debates
Seminário
513 Educação, a Hora da Chamada 1991 21 a 24 de outubro 11 Educação
Legislativo
Patrimônio Cultural Fórum
514 1991 11 a 13 de novembro 10 Cultura
e Natural: Arqueologia Técnico
Ciclo de
515 Defesa do Consumidor 1991 12 de novembro Defesa do Consumidor
Debates
Eventos
516 Inauguração da Tribuna Popular 1991 16 de dezembro Cidadania
Diversos
A Manifestação das Urnas Ciclo de
517 1990 7 e 8 de novembro Eleições
e o Novo Parlamento Debates
eventos institucionais
Tabela 2:
Eventos Institucionais, classificados por: tipo, ano, encontros regionais, total de propostas, propostas priorizadas, propostas/ações implementadas e temática
N! de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
N! NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
9
Montes Claros. Varginha.
Plano Decenal de Fórum Paracatu. Governador Vala- Subsídios para a discussão do Projeto de Lei n! Educação
2 Educação em Minas 2009 1.002 251 2.215/2008, que dispõe sobre o Plano Decenal de Educa-
Técnico dares. Araçuaí, Uberlãndia,
Gerais Juiz de Fora. Divinópolis, ção em Minas Gerais
Belo Horizonte
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIA FINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIA FINAL)
A Participação da
Mulher nos Espaços de Ciclo de 2007 Criação da Frente Parlamentar de Defesa e Pro moção da Direitos Humanos/
20 Saúde da Mulher Mulher
Poder Debates
Dia Internacional da
Mulher
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Plano Mineiro de De- Apresentação e discussão das metas. diretrizes e áreas Gestão. Pia-
senvolvimento Integrado Ciclo de de resultado do PMDI. com o objetivo de subsidiar a ela- nejamento e
23 - Estratégia de Desen- Debates 2007 boração de emendas parlamentares Orçamento
volvimento - PMDI
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIA FINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIA FINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
N! de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
N! NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
35 Luta contra as Drogas Ciclo de 2006 Criação da Frente Parlamentar de Luta contra as Drogas Saúde
Debates
lmylantação do Sistema 5
36 Unico de Assistência Eventos 2006 Juiz de Fora, Divinópolis, Criação da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Assistência Social
Social - Suas Desafios Diversos Governador Valadares, Social
e Perspectivas ltaobim, Montes Claros
eventos institucionais
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIA FINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
12
Governador Valadares, Encontro da Assembleia Legislativa com prefeitos, vice-
Montes Claros, Juiz de prefeitos, vereadores e entidades da sociedade civil, para
Encontros Regionais Eventos Fora. São Sebastião do discutir a elaboração do Plano Diretor e do Plano Pluria-
45 Desafios da Agenda 2005 Paraíso. Uberlândia, Patos nual Municipal (PPA), os principais problemas da Lei de Assuntos
Diversos Municipais
Municipal de Minas. Paracatu. Teófilo Responsabilidade Fiscal na prestação de contas dos Mu-
Otoni • Divinópolis, Três nicípios e a importância da atuação conjunta do Executivo,
Corações, Diamantina, Belo do Legislativo e da sociedade civil
Horizonte
Medida Provisória nt232 Ciclo de Criação da Frente Parlamentar de Mobilização contra a Tributo
46 2005
Reforma Tributária Debates Medida Provisória nt 232
Política Estadual de Ciclo de Lei nt 15.982, de 191112006, que dispõe sobre a Política
47 2005 Saúde I Seguran-
Segurança Alimentar e Debates Estadual e sobre o Conselho de Segurança Alimentar e ça Alimentar
Nutricional Nutricional Sustentável
eventos institucionais
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIA FINAL)
Seminário Regional
sobre o Fundo de Manu- Audiência Subsídios para a tramitação da proposta do Fundeb na
51 tenção e Desenvolvi- Pública 2005 56 Câmara dos Deputados Educação
mento da Educação
Básica - Fundeb
N! de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
N! NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
N! de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
N! NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Total:
Um Plano para Minas 74 emendas Implementação de várias emendas sobre ações que com-
- Revisão do Plano 34 emendas ao põem o projeto estruturador 'Inclusão Social de Famílias Gestão. Pia-
63 Audiência 2005 214 PPAG e 40 ao Vulnerabilizadas'. Também houve aporte de recursos no nejamento e
Plurianual de Ação Pública
Governamental - Orçamento Prosan. além de terem sido beneficiados os catadores de Orçamento
Valor: material reciclável
PPAG 2004/2007 R$ 7.500.000,00
eventos institucionais
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIA FINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIA FINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIA FINAL)
O Brasil na Alca -
Lançamento da Frente Criação da Frente Parlamentar Mineira de Acompanha- Economia e
79 Ciclo de 2003 mento das Negociações da Área de Livre Comércio das Desenvolvimento
Parlamentar Mineira de
Debates Américas - Alca Social
Acompanhamento das
Negociações da Alca
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Revitalização e Trans-
84 Ciclo de 2003 Contribuição para o Movimento de Revitalização do Rio Meio Ambiente I
posição do Rio São
Francisco Debates São Francisco Recursos Hídricos
18
Lagoa Santa. Araguari.
Uberaba, Capitólio, Divinó-
polis, Conselheiro Lafaiete. 1 - Constatação. pelos Comitês de Bacias. da necessi-
87 Águas Seminário 2002 Teófilo Otoni . Araçuaí, 170 dade de um apoio mais efetivo. por parte do Executivo. Meio Ambiente I
de Minas 11 Legisla- Patos de Minas. Paracatu. aos seus objetivos Recursos Hídricos
ti vo lpatinga, Governador Va- 2 - Criação do Núcleo de Apoio aos Comitês de Bacias
ladares. Poços de Caldas. Hidrográficas. vinculado ao lgam
Caratinga, Pirapora. Montes
Claros. Juiz de Fora. Belo
Horizonte
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
18
Montes Claros. Paracatu. Pa- 1 - Encontro da Assembleia Legislativa com prefeitos. vi-
tos de Minas. Pouso Alegre. ce-prefeitos e vereadores empossados em 1/1/2001, com
Teófilo Otoni. Governador o objetivo de informã-los sobre a Lei de Responsabilidade
93 Administração Pública Eventos 2001 Valadares. Uberlândia. Vargi- Fiscal. as atribuições específicas do Legislativo e do Exe- Assuntos Muni-
Competente Diversos nha, Uberaba, Juiz de Fora. cutivo e sobre os fatores determinantes para atração de cipais
lpatinga. Ponte Nova. Curvelo, investimentos e linhas de crédito disponíveis
Pirapora. São Sebastião 2 - Distribuição de pastas contendo material sobre os te-
do Paraíso. Parã de Minas. mas tratados
Araçuaí. Belo Horizonte
N! de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
N! NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Movimento Minas em Ciclo de Contribuição para o fortalecimento do Movimento de Não Meio Ambiente I
95 Defesa das Águas Debates 2001 Privatização de Furnas Recursos Hídricos
Proteção Ambiental
Reforço à atuação do Projeto Manuelzão, transformado, Meio Ambiente I
na Bacia do Rio das
102 Ciclo de 2001 posteriormente. em um dos projetos estruturadores do Recursos Hídricos
Velhas Situação Atual e Debates Estado
Perspectivas
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
1' Fórum
Interestadual Preserva- 1
104 ção e Desenvolvimento Fórum 2001 Tupaciguara 12 Fortalecimento da atuação do Comitê da Bacia Hidrográ- Meio Ambiente I
Sustentável do 'Grande Têcnico fica do Rio Paranaíba Recursos Hídricos
Lago'
Nossas Águas.
Nossa Vida Contribuição para o fortalecimento do Movimento de Não Meio Ambiente I
(Frente Parlamentar Ciclo de 2000
107 Debates Privatização de Furnas Recursos Hídricos
Jorge Hannas contra a
Privatização de Furnas)
Repensando o Brasil
500 Anos Depois Eventos Entrega de Medalha Especial Brasil 500 anos, destinada a
110 (Entrega de Medalha Diversos 2000 agraciar pessoas físicas ou jurídicas que prestaram rele- História e Me-
Especial do Brasil 500 vantes serviços à sociedade mineira mória
anos)
eventos institucionais
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
O Servidor Público
Mediante Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Pú-
Estadual e a Reforma
115 Fórum 2000 blico, foi realizado o fó rum técnico com o objetivo de trazer Servidor Público
Administrativa
Técnico esclarecimentos sobre o regime jurídico dos servidores e
(Discussão das PECs
nts 39 e 40) a situação dos detentores de função pública
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Desafios da Federação
Brasileira e Lançamento
120 da Frente Parlamentar Telecon- 1g99 Criação da Frente Parlamentar em Defesa da Autonomia Federalismo
em Defesa da Autono- ferência dos Estados
mia dos Estados
15
Uberaba, Uberlãndia,
Patos de Minas. Contagem, 1 - Formação da Comissão Especial para estudar o endi-
Encontro Regional Paracaiu. Montes Claros, vidamento do Estado Economia e
121 Eventos 1999 Divinópolis, São Sebastião 2 - Criação do Fórum em Defesa do Pacto Federativo, Desenvolvimento
'Minas Unida Vence a Diversos
Crise' do Paraíso, Varginha, formado por 16 Estados Social
Juiz de Fora, Barbacena,
Diamantina, Teófilo Otoni,
Governador Valadares,
Coronel Fabriciano
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIA FINAL)
11
Montes Claros, Teófilo 1 -Lei nt 15.293, de 5/8/2004, que institui as carreiras dos
Construindo a Política Seminário Otoni, lpatinga, Divinópo- profissionais da Educação Básica do Estado.
124 de Educação Pública Legisla- 1999 lis, Uberlândia, Patos de 398 2 - Proposta de criação da Ouvidoria Educacional, que foi Educação
em Minas Gerais ti vo Minas. Varginha, Paracatu, implementada posteriormente
Juiz de Fora, RMBH, Belo
Horizonte
11
Paracatu. Montes Claros.
Seminário Juiz de Fora, Teófilo Otoni,
Desemprego e Direito 431 Lei n' 13.687, de 2717/2000, que cria o Conselho Estadual Trabalho
125 Legisla- 1999 lpatinga, Divinópolis, Uber-
ao Trabalho do Trabalho, Emprego e Geração de Renda
ti vo lândia, Patos de Minas.
Varginha, RMBH. Belo
Horizonte
eventos institucionais
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Lançamento da Frente
Parlamentar Jorge 1 - Contribuição para o Movimento de Não Privatização
Hannas contra a Privati- Eventos de Furnas Meio Ambiente I
128 1999
zação de Furnas e o Ato Diversos 2 - Criação da Frente Parlamentar Jorge Hannas contra a Recursos Hídricos
em Defesa de Furnas e Privatização de Furnas
dos Recursos Hídricos
Brasileiros
N! de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
N! NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
A Vale do Rio Doce na Ciclo de Criação da Frente Mineira contra a Privatização da Com- Economia e
131 Debates 1997 panhia Vale do Rio Doce Desenvolvimento
Economia Nacional
Social
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Ensino Fundamental
sob a Nova Legislação Subsídios à tramitação do Projeto de Lei n' 1.223197, que
- Impactos e Perspec- Fórum deu origem à Lei 12.768, de 1211/1998, que regulamenta
138 tivas da Implantação Técnico 1997 3 o art. 197 da Constituição Estadual, o qual dispõe sobre a Educação
da Lei Federal n' 9.424 descentralização do ensino
- Fundão
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Terra Viva - Uso. Fórum Lei n' 12.596, de 3017/1997, que dispõe sobre a ocupa-
150 Manejo e Conservação Técnico 1995 38 ção, o uso, o manejo e a conservação do solo agrícola Agropecuária
do Solo
eventos institucionais
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
154 Combate à Violência Ciclo de 1993 Instalação do Fórum Mineiro em Defesa da Vida Segurança
que Ameaça a Vida Debates Pública
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIA FINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Nt de ENCONTROS
REGIONAIS TOTAL DE PROPOSTAS PROPOSTAS E CLASSI~ICAÇÃO
Nt NOME TIPO ANO (INTERIORIZAÇÃO E PROPOSTAS PRIORIZAOAS AÇÕ ES IMPLEMENTADAS TEMATICA
PLENÁRIAFINAL)
Nota:
No conjunto dos 517 eventos institucionais realizados pela ALMG, 399 tiveram propostas implementadas. Todavia, esta tabela só registra 175, que são os correspondentes à fase final, em que as
propostas são consolidadas.
eventos institucionais
Tabela 3:
Eventos Institucionais, por tipo, ano, entidades de apoio e comissão de representação
Comemoração do
Dia Internacional
da Mulher
1 Enfrentamento Eventos
2009
da Feminização Diversos
da Aids e outras
DSTs
Crea-MG; Instituto Mineiro de Gestão das Águas - lgam; Federação das Indústrias
Ir- Fórum das Eventos do Estado de Minas Gerais - Fiemg; Prefeitura de Belo Horizonte; Cemig; Copasa;
3 2009
Águas Diversos Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Ge-
rais - Semad
eventos institucionais
Monitoramento do Audiência
6 2009 Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais - Seplag
PPAG 200812011 Pública
eventos institucionais
Consórcios
Intermunicipais Ciclo de Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana de Minas Gerais
7 2009
Cooperação e Debates - Sedru; Associação Mineira dos Municípios - AMM
Gestão
Seminário
Regional Sudeste Audiência Comissão Mista de Planos. Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Na-
10 2009
Orçamento Fede- Pública cional
ral - 2010
Mais Dez: O
Legislativo e a
Sociedade Cons-
truindo juntos o Audiência
11 2009 Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados
Plano Nacional de Pública
Educação
Encontro da
Região Sudeste
eventos institucionais
VIl Conferência
Conte- Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social - Se<lese; Conselho Estadual da
Estadual dos Di-
14 rência 2009 Criança e do Adolescente; Frente de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente;
reitos da Criança
Estadual Coordenadoria da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual
e do Adolescente
Plano Plurianual
de Ação Gover- Audiência
15 2009 Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais - Seplag
namental - PPAG Pública
200812011
eventos institucionais
Paria- Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-Minas; Colégio lzabela Hen-
Transporte
17 mento 2009 drix; Colégio Padre Eustáquio; Colégio Santa Dorotéia; Colégio Tiradentes; Escola
Urbano
Jovem Municipal Paulo Mendes Campos; Escola Estadual Leopoldo de Miranda
Enfrentamento à
Violência Contra
a Mulher - Co- Eventos
18 2008 Bancada Feminina da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
memoração do Diversos
Dia Internacional
da Mulher
Governo do Estado de Minas Gerais; Instituto Mineiro de Gestão das Águas - lgam;
Instituto Estadual de Florestas - IEF; Fundação Estadual do Meio Ambiente- Feam;
7! Fórum das
Eventos Cemig; Copasa; Fórum Mineiro de Comitê de Bacias Hidrogrâficas; Prefeitura de Belo
20 Águas de Minas 2008
Diversos Horizonte; Crea-MG; Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - Fiemg;
Gerais
Consórcio de Recuperação da Bacia da Pampulha; Projeto Manuelzão; Strata Enge-
nharia; CBH Rio das Velhas
Seminãrio Regio-
nal Sudeste Audiência Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Na-
24 2008
Orçamento Fede- Pública cional
ral - 2008
eventos institucionais
Plano Plurianual
de Ação Gover- Audiência
25 2008
namental - PPAG Pública Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais - Seplag
2008/2011
Educação Paria- PUC Minas; Colégio Batista Mineiro; Colégio Santo Antônio; Escola Estadual Gover-
29 - Inclusão e mento 2007 nador Milton Campos; Escola Municipal lmaco; Escola Municipal Caio Líbano Soares;
Qualidade Jovem Colégio Frei Orlando- Carlos Prates; Colégio Frei Orlando - Alípio de Melo
eventos institucionais
Plano Mineiro
de Desenvolvi-
mento Integrado Ciclo de
30 2007 Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais - Seplag
- Estratégia de Debates
Desenvolvimento
- PMDI
Fórum
32 ICMS Solidário 2007 Fundação João Pinheiro
Técnico
I Conferência da
Conte-
Região Metro-
33 rência 2007 Sedru; Crea-MG; Fiemg; Copasa
politana de Belo
Estadual
Horizonte
Seminário Regio-
nal Sudeste Audiência Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Na-
35 2007 cional
Orçamento Pública
Federal - 2008
eventos institucionais
Plano Plurianual
de Ação Gover- Audiência Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais - Seplag
37 2007
namental - PPAG Pública
2008-2011
I Conferência da
Conte-
Região Metro- Sedru; Crea-MG; Copasa
38 rência 2007
politana do Vale
Estadual
do Aço
5! Fórum das
Águas para o Eventos Crea-MG; Instituto Mineiro de Gestão das Águas - lgam; Fórum Mineiro de Comitês
40 2006
Desenvolvimento Diversos de Bacias Hidrográficas
de Minas Gerais
PUC Minas; Escola Prol. Guilherme Lage; Escola Estadual Sagrada Família; Escola
Par1a- Estadual Milton Campos; Escola Municipal Tabajara Pedroso; Escola Sebrae; Colégio
Ética na Vida Pú-
45 mento 2006 Batista Mineiro; Colégio Santo Antônio; Escola Padre José Venâncio de Paiva- Pains;
blica e Cidadania
Jovem Escola Técnica de Formação Gerencial - Sebrae-Arcos; Colégio Dom Belchior- Ar-
cos; Escola Estadual da Vila Boa Vista- Arcos
Associação Brasileira de Nutrologia - Seção Minas Gerais; Conselho de Segurança Curso de Nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais - Aline
Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais - Consea; Conselho Regional Cristine Souza Lopes; Departamento de Nutrição da Universidade Fe-
de Educação Física de Minas Gerais; Conselho Regional de Medicina do Estado de deral de Viçosa - Neuza Maria Brunoro Costa; Hiperdia - Agita Minas
Minas Gerais; Conselho Regional de Nutricionistas da 4ª Região; Conselho Estadual - Vanessa Almeida; Conselho Regional de Nutricionistas - 41 Região
Obesidade: de Alimentação Escolar - CAE; Coordenadoria Estadual de Alimentação e Nutrição; - Francine Silva Barbosa; Secretaria de Estado de Educação de Minas
Fórum
48 Desafios e Pers- 2006 Coordenadoria Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável; Curso de Gerais - Valéria Monteiro Jesus; Secretaria de Estado de Saúde de
Técnico
pectivas Nutrição da Universidade de Uberaba - Uniube; Curso de Nutrição da Universidade Minas Gerais - Maria Beatriz Monteiro de Castro Lisboa; Sociedade
Federal de Minas Gerais; Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Vi- Brasileira de Alimentação e Nutrição - Josefina Bressan; Sociedade
çosa; Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais; Secretaria de Estado de Brasileira de Diabetes - Saulo Cavalcanti da Silva; Sociedade Mineira
Saúde de Minas Gerais; Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição; Sociedade de Cardiologia- Robespierre Queiróz da Costa Ribeiro; TV Bem - lns-
Brasileira de Diabetes; Sociedade Mineira de Cardiologia titulo de Defesa do Consumidor - Alberto Betinho Duarte
eventos institucionais
Lei Maria da
Telecon-
50 Penha e Sua 2006 Secretaria Especial de Política para as Mulheres
ferência
Implementação
Orçamento da
Audiência Comissão Mista de Planos. Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Na-
51 União para a 2006
Pública
Região Sudeste cional
Um Plano para
Minas - Revisão Audiência Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais - Seplag
52 2006
Plurianual Pública
PPAG 2004/2007
Regularização Associação Mineira de Defesa do Ambiente - Amda; Copasa; Cemig; DER; Faemg;
Fundiária das
Fundação Biodiversitas; Instituto de Terra de Minas Gerais - lter-MG; Instituto Esta-
Unidades de Ciclo de
53 2006 dual de Florestas - IEF; Ministério Público do Estado de Minas Gerais; Secretaria de
Conservação do Debates
Estado de Agricultura. Pecuária e Abastecimento; Secretaria de Estado de Planeja-
Estado de Minas
mento e Gestão de Minas Gerais; Secretaria de Estado Extraordinária para Assuntos
Gerais de Reforma Agrária de Minas Gerais
4! Fórum das Instituto Mineiro de Gestão das Águas -lgam; Fórum Mineiro de Bacias Hidrográficas;
Eventos
56 Águas Cultura 2005 Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba - Cibapar; Projeto
Diversos
e Paz Manuelzão; Crea-MG
Política Estadual
de Segurança Ciclo de Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável - Consea-MG; Fórum Mi-
58 Alimentar e
2005
Debates neiro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável; Rede de Educação Cidadã
Nutricional
- Talher-MG
Agentes de Pastoral Negros; Associação Ori Odara; CUT-MG; Centro de Defesa dos
Direitos Humanos dos Refugiados - Cedhur; Centro de Referência da Comunidade
Negra/Venda Nova; Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileiro -
Cenarab; Ceabraminas; Comunidade dos Luízes; Comunidade Negra BH; Conselho
I Conferência Estadual de Participação e Integração da Comunidade Negra; Conselho Nacional de
Estadual de Políti- Conte- Promoção da Igualdade Racial - CNPIR; Coordenação Nacional das Entidades Ne-
60 cas de Promoção rência 2005 gras - Conen-MG; Federação das Associações Comunitárias da Região Norte - Fe-
da Igualdade Estadual dascom - RN; Federação Estadual das Associações de Moradores de Minas Gerais
Racial - Famemg; Federação Israelita do Estado de Minas Gerais; Fundação Centro de Re-
ferência da Cultura Negra; Movimento Grupo de Consciência Axé; Movimento Negro
Organizado do Vale do Aço; Nzinga - Coletivo de Mulheres Negras de Belo Horizonte;
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Seppir; SOS Ra-
cismo; União Brasileira de Mulheres- UBM; União de Negros pela Igualdade- Unegro
eventos institucionais
Agenda 21 em Ciclo de
61 2005 Fõrum Estadual da Agenda 21 em Minas Gerais
Minas Gerais Debates
PUC Minas; Colégio Pio XII; Colégio São Francisco de Assis; Colégio São Miguel
Paria- Arcanjo; Escola Estadual Guilherme Azevedo Lage; Escola Estadual Pedro Franca;
Redução da
62 mento 2005 Escola Estadual Presidente Antônio Carlos; Escola Estadual Sagrada Família; Escola
Idade Penal
Jovem Municipal Tabajara Pedroso; Escola Técnica de Formação Gerencial do Sebrae
Seminãrio
Regional Fundo
de Manutenção e Audiência
63 2005 Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados
Desenvolvimento Pública
da Educação
Básica - Fundeb
11 Conferência das Conte- Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana de Minas Gerais
67 Cidades de Minas rência 2005 - Sedru; Associação Nacional de Transportes P'Úblicos - ANTP; Crea- MG; Força Sin-
Gerais Estadual dica!; Instituto Horizontes; Ação Social Arquidiocesana -ASA; Copasa; Cemig; João
Pinheiro - Consultoria Jr.
eventos institucionais
V Conferência
Conte-
Estadual dos Di- Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Esportes; Conselho Estadual dos
72 rência 2005
reitos da Criança Direitos da Criança e do Adolescente
Estadual
e do Adolescente
eventos institucionais
Referendo Popu- Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais;
lar - O comércio Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais; CDL-BH;
de armas de fogo Ciclo de Confederação Nacional do Bispos do Brasil - CNBB-Regional Leste 11; Sindicato dos
73 2005
e munição deve Debates Policiais Federais de Minas Gerais; Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais;
ser proibido no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais; Visão Mundial
Brasil?
Revisão do
Plano Plurianual
Governamental Audiência Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais - Seplag
74 2005
PPAG/2004-2007 Pública
(Reunião Prepa-
ratória)
Um Plano para
Minas - Revisão
do Plano Plu- Audiência
75 2005 Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais - Seplag
rianual de Ação Pública
Governamental
PPAG /2004-2007
Em Defesa da Ciclo de
76 2005
Vida Debates
Sistema Único de Conselho Estadual de Assistência Social; Conselho Regional de Serviço Social; Fó-
Assistência Social rum Mineiro de Assistência Social; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e
Ciclo de
77 - Suas - Estraté- 2005 Esportes de Minas Gerais; Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social de Belo
Debates Horizonte; União dos Conselhos Municipais de Assistência Social da Região Metropo-
gias e Metas de
Implantação litana de Belo Horizonte
1oAnos do Plano Ciclo de Conselho Regional de Economia de Minas Gerais; Sindicato dos Economistas de Mi-
86 2004
Real Debates nas Gerais; Sociedade dos Economistas de Minas Gerais
eventos institucionais
Academia Mineira de Letras; Arquivo Público Mineiro; Associação Artística dos Músi-
cos de Minas Gerais- Ammig; Associação Mineira de Áudio e Vídeo - Amav; Associa-
ção Mineira de Cineastas - AMC; BDMG Cultural; Câmara Municipal de Belo Horizonte;
Centro Cultural UFMG; Centro de Tradições Mineiras - CTM; Companhia Energética de
Minas Gerais - Cemig; Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli; Conser- Secretaria de Estado de Cultura - José Eduardo Liboreiro; Fundação
vatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez; Federação das Indústrias do Estado de Clóvis Salgado - Luiz Eguinoa; Fundação Cultural Alfredo Ferreira
Minas Gerais - Fiemg; Federação dos Congados de Nossa Senhora do Rosário do Estado Lage de Juiz de Fora- Funalfa - José Alberto Pinho Neves; Secretaria
de Minas Gerais; Fundação Acesita para o DesenvoMmento Social; Fundação Clóvis Sal- Municipal de Cultura de Governador Valadares - Fábio Fernandes Bra-
gado- FCS; Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage - Funalfa; Fundação Cultural Marina sileiro; Arquivo Público Mineiro- APM- Edilaine Carneiro; União AI-
Lorenzo Fernandez; Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho; Fundação de Arte de ternativa Cultural - Uniac - José Ênio Silva; Sindicato dos Produtores
Ouro Preto - Faop; Fundação João Pinheiro; Fundação TV Minas Cultural e Educativa; de Artes Cênicas - Sinparc - Cássio Pinheiro; Associação Brasileira
Cultura: Política e Fórum
88 Financiamento Técnico
2004 Instituto Cultural Amilcar Martins- lcam; Instituto Cultural Usiminas- Usicultura; Instituto dos Produtores de Eventos - Abrape - Lúcio Oliveira; Associação dos
de Arquitetos do Brasil - IAB-MG; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Músicos de Minas Gerais - Mara do Nascimento Fassy; Associação
- lphan; Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - lepha; Cultural Dança Minas - Baby Mesquita; Sindicato dos Artistas e Téc-
Instituto Estrada Real; Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais - IHGMG; Pontifícia nicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Minas Gerais - José
Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas; Prefeitura Municipal de Araçuaí; Pro- de Oliveira Júnior; Artista Plástica- Marisa Guerra; Secretaria de Co-
grama de Desenvolvimento Sustentável do Centro-Oeste Mineiro - Prodescom; Secretaria ordenação Municipal da Gestão Regional - Gildete Mafra de Souza;
de Cultura de Belo Horizonte; Secretaria de Estado de Turismo; Serviço Social da Indústria Coletivo Estadual de Cultura PT-MG - Vilmar Oliveira; Associação
de Minas Gerais - Sesi-MG; Serviço Social do Comércio- Sesc-MG - Laces-JK; Sindicato SeraQuê?- Bete Arenque; Associação Movimento Teatro de Grupo de
dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Minas Gerais - Sated- Minas Gerais- Carluty Ferreira; Movimento Teatro de Grupo- Gusta-
MG; Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais - Sinparc-MG; União vo Bartoloui; Usiminas Cultural - Eliane Parreiras; Associação Minei-
Alternativa Cultural - Uniac; Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes; Uni- ra de Cineastas - Mário Murukami; PUC Minas- José Márcio Barros
versidade Federal de Minas Gerais - UFMG; Universidade Federal de Ouro Preto- Ufop
Dia Mundial da
Alimentação -
Eventos
89 Biodiversidade 2004 Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável - Consea-MG; Fórum Mi-
Diversos
e Segurança neiro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável
Alimentar
Revisão do Plano
Plurianual
Audiência Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais - Seplag
90 de Ação 2004
Pública
Governamental
PPAG/2004-2007
eventos institucionais
A Outra Economia
Ciclo de
94 Possível A Eco- 2003 Fórum Mineiro de Economia Popular Solidária
Debates
nomia Solidária
PPA Brasil em Ciclo de Governo Federal; Comitê de Consulta Popular do PPA Brasil em Minas Gerais; lnstitu-
96 2003
Minas Gerais Debates to Nacional de Políticas Públicas - lnap
O Brasil na Alca
- Lançamento
da Frente Paria-
Ciclo de
97 mentar Mineira de 2003
Debates
Acompanhamento
das Negociações
da Alca
Em Defesa dos
Municípios - De-
pulados. Prefeitos
e Vereadores Ciclo de
98 2003
juntos por uma Debates
repartição mais
justa da arrecada-
ção tributária
2! Fórum
Interestadual -
Preservação e Eventos Prefeitura Municipal de Tupaciguara; Câmara Municipal de Tupaciguara; Movimento
101 2003
Desenvolvimento Diversos Ecológico Tupaciguarense
Sustentável do
'Grande Lago'
Coleção Memória
Política de Minas
Eventos
103 Lançamento do 2003
Diversos
Livro de Rondon
Pacheco
eventos institucionais
Auditoria Cidadã Ciclo de Campanha Jubileu Sul; Fisco Fórum-MG; Fórum Social Mundial - Comitê Mineiro;
105 2002
da Dívida Debates CUT-MG
Divisão do
Setor Elétrico: Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - Alerj; CUT-MG; Crea-MG; Fe-
Crise Energética, deração Nacional dos Urbanitários - FNU; Fórum Nacional de Lutas; Instituto Ilumina;
Ciclo de
109 Aumento de 2002 OAB-MG; Secretaria Municipal de Direitos da Cidadania - Prefeitura de BH; Sindicato
Debates
Tarifas e Perda dos Engenheiros de Minas Gerais - Senge; Sindicato dos Trabalhadores nas lndús-
de Eficiência das Irias Energéticas de Minas Gerais- Sindieletro-MG
Empresas
A Consolidação
das Leis como
Fórum
110 Instrumento de 2002
Técnico
Aperfeiçoamento
da Democracia
Ampliação da
Malha Rodoviária
- Condição para Ciclo de
112 2002
o Desenvolvimen- Debates
to Econômico e
Social do Estado
11 Fórum Minas
por um Outro
Mundo: Uma
Eventos
114 Outra América 2002 Comitê Mineiro do Fórum Social Mundial; Prefeitura de Belo Horizonte
Diversos
é Possível com
Soberania e
Integração
eventos institucionais
Administração
Eventos
119 Pública Compe- 2001 Governo de Minas I Fundação João Pinheiro; Tribunal de Contas do Estado de Minas
Diversos
tente Gerais; ltaú
Desverticalização Ciclo de
120 2001
da Cemig Debates
eventos institucionais
Alternativas para
o Desenvolvimen-
Fórum
122 to Social: Fase 2001
Técnico
1 - Captação de
Recursos
eventos institucionais
O Regime Tribu-
Ciclo de
124 tário e as Empre- 2001
Debates
sas Mineiras
eventos institucionais
Acupuntura
e Terapias
Afins: Métodos Ciclo de
126 2001
complementares Debates
de assistência à
saúde
Encontro Cultural
da Província de Eventos Prefeitura Municipal de Papagaio; Associação dos Mineradores de Ardósia de Minas
129 2001
Ardósia de Minas Diversos Gerais - Amar; Associação Comercial e Industrial de Papagaio - Acip
Gerais
Modernização do
Comércio como CDL; Centro de Desenvolvimento Empresarial de Nova Serrana; Faculdade de Ci-
Ciclo de
132 Alternativa para 2001 ências Econômicas. Administrativas e Contábeis de Divinópolis - Faced; Secretaria
Debates
Desenvolvimento Municipal de Desenvolvimento - Prefeitura Municipal de Divinópolis; Sindicato das
Regional Indústrias do Vestuário de Divinópolis- Sinvesd
Alternativas para
o Desenvolvimen-
to Econômico da Ciclo de
133 2001
Região Centro- Debates
Oeste de Minas
Gerais
Proteção Ambien-
tal na Bacia do Comitê da Bacia do Rio das Velhas - CBHRV; Copasa; Cemig; Feam; lgam; Projeto
Ciclo de
135 Rio das Velhas: 2001 Manuelzão; Secretaria de Estado de Minas e Energia - Seme; Secretaria de Estado
Debates
Situação Atual e do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Semad
Perspectivas
Desenvolvimento
Regional da Eventos
136 2001 ONG Estrada de Terra
Microrregião da Diversos
Mantiqueira
eventos institucionais
Associação dos Surdos de Minas Gerais- ASMG; Associação dos Surdos de Conta-
gem - ASC; Associação dos Surdos de Betim - ASB; Sociedade dos Surdos de Belo
Horizonte - SSBH; Federação Nacional de Estudo e Integração dos Surdos- Feneis;
A Educação que Federação das Entidades de Surdos do Estado de Minas Gerais - Fesem; Federação
Ciclo de
138 Nós, Surdos, 2001 Mineira Desportiva dos Surdos - FMDS; Cooperativa Padre Vicente Burnier - Copavi;
Debates
Queremos Congregação dos Deficientes Auditivos de BH - Codabe; Ministério Ephata; Pastoral
do Surdo da Arquidiocese de Belo Horizonte; Clínica-Escola Fono; Escola Estadual
Francisco Sales; Escola Estadual Mauricio Murgel; Instituto Santa Inês; ONG Pró -
Ser; Escola Estadual José Bonifácio
1! Fórum
Interestadual
Preservação e Fórum Prefeitura Municipal de Tupaciguara; Câmara Municipal de Tupaciguara; Movimento
139 2001
Desenvolvimento Técnico Ecológico Tupaciguarense- ONG Meta
Sustentável do
'Grande Lago'
eventos institucionais
Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar de Minas Gerais; Associação dos
Delegados de Carreira da Polícia Civil de Minas Gerais; Associação dos Servidores
da Polícia Civil de Minas Gerais; Associação dos Subtenentes e Sargentos da PMMG;
Câmara Municipal de Belo Horizonte - Comissão de Direitos Humanos; Clube dos
Oficiais da PMMG; Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG; Comissão Pastoral de
Direitos Humanos da Arquidiocese de Belo Horizonte; Conselho Estadual da Mulher;
Conselho Estadual de Defesa dos Diretos Humanos; Delegacia Especializada de Cri-
Ética, Qualidade
mes Contra a Mulher; Departamento de Políc:ia Federal; Movimento Tortura Nunca
e Formação Poli- Ciclo de
140 2000 Mais; OAB-MG; Ouvidoria de Polícia; Pastoral Carcerária; Coordenadoria de Direitos
cial: Experiência Debates
Humanos e Cidadania - PBH; Corpo de Bombeiros; Procuradoria-Geral de Justiça
de Nova Iorque
- Coordenadoria de Defesa do Cidadão, do Meio Ambiente e do Patrimônio Público;
Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude; Secretaria de Estado de
Justiça e de Direitos Humanos; Secretaria de Estado de Segurança Pública; Acade-
mia de Poncia Civil; Sindicato dos Policiais Federais em Minas Gerais; Sindicato dos
Servidores da Polícia Civil; Auditoria-Geral do Estado; Corregedoria-Geral da Justiça;
Corregedoria-Geral de Polícia; Jornal Hoje em Dia; Conselho Estadual de Direitos da
Criança e do Adolescente; Movimento Evangélico Progressista - MEP
Repensando o Eventos
142 2000 Uni-BH
Brasil 500 Depois Diversos
Nossas Águas.
Nossa Vida Partidos Políticos; Fõrum Nacional de Lutas; Sindicato dos Jornalistas Profissionais de
(Frente Paria- Minas Gerais; CUT; Sindágua; Sindieletro; UNE; União Nacional dos Servidores Pú-
Ciclo de
143 mentar Jorge 2000 blicos - Unsp; União Estadual dos Estudantes - UEE; União Brasileira de Estudantes
Debates
Hannas contra a Secundaristas- Ubes; Ajosp; Frente contra a Destruição dos Servidores Públicos de
Privatização de Minas Gerais
Furnas)
Repensando o
Brasil 500 Anos
Conselho lndigenista Missionário - Cimi; Fundação Nacional do Índio - Funai; Se-
Depois (Encontro Eventos
146 2000 cretaria de Estado da Educação; Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva -
dos Povos lndí- Diversos
Cedefes
genas de Minas
Gerais)
li Feira de Agen-
Eventos
149 tes de lntercâm- 2000
Diversos
bio Cultural
Repensando o
Brasil 500 Anos
Depois Eventos
150 2000
Entrega de Me- Diversos
dalha Especial do
Brasil 500 Anos
Transposição das
Ciclo de
153 Águas do Rio São 2000
Debates
Francisco
1t Seminário Re-
Eventos
154 gional lnterlegis 2000 Senado Federal
Diversos
do Sudeste
eventos institucionais
O Servidor
Público Estadual
e a Reforma Fórum
157 2000
Administrativa Têcnico
(Discussão das
PECs 39 e 40)
O Processo
Legislativo e Leis Ciclo de Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais- TJMG
158 2000
de Interesse do Debates
Judiciário
Coleção Memória
Política de Minas
(Lançamento do Eventos
160 2000
livro de Oscar Diversos
Correia e Arnaldo
Ziller)
Desafios da Fe-
deração Brasileira
e Lançamento da
Telecon-
165 Frente Parlamen- 1999
ferência
tar em Defesa da
Autonomia dos
Estados
Associação dos Jornalistas do Serviço Público- ~sp; Associação dos Contribuintes do lns-
titulo de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais-Ascom - lpsemg; Associa-
ção Comunitária do Bairro Jardim Leblon; Associação dos Empregados da Fundação João
Pinheiro; Associação Sindical dos Servidores da Seaetaria de Estado de Justiça e Direitos
Humanos; CDL; D.A. Fafich-UFMG; DCE-PUC Minas; União Nacional dos Estudantes
- UNE: Federação do Comércio do Estado de MG; Federaminas: Federação Nacional
dos Urbanitários; Fórum Democrático Popular; Frente contra a Destruição dos Servi-
ços Públicos; CUT-MG; Igreja Universal; Movimento Popular da Mulher; Sindieletro;
Sindicato dos Policiais Civis - Sindpol; Sindicato dos Especialistas de Educação e
Gerentes Públicos de Minas Gerais - SinegeP'; Sinfisco; Ubes-BH; Umes-BH; União
Encontro Regio-
Eventos da Juventude Socialista; Unsp-MG; União dos Vereadores do Estado de Minas Ge-
166 nal 'Minas Unida 1999
Diversos rais - Uvemig; MST; Sind-Saúde; Sindágua; Sindicato dos Trabalhadores do Serviço
Vence a Crise'
Público do Estado de Minas Gerais; Associação dos Delegados de Carreira da Polícia
Civil - Adpol; Associação dos Empregados da Fundação João Pinheiro; Sindicato dos
Servidores da Justiça de 21 Instância do Estado de Minas Gerais - Sinjus; Sindicato
dos Trabalhadores do DER - Sintder; Comissão Pastoral dos Direitos Humanos de
Contagem; Fetaemg; Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimen-
tos de Ensino- Fitee; Federação das Associações de Moradores de Bairros e Vilas
de Belo Horizonte - Famobh; Sindicato dos Engenheiros do Estado de Minas Gerais
- Senge-MG; Fundação lnteruniversitãria de Estudos e Pesquisa sobre o Trabalho -
Unitrabalho; Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Civis do Brasil; Associação
Mineira dos Supervisores Pedagógicos - Amisp
eventos institucionais
Reforma da
Previdência: O Fórum
168 1999
que Muda para os Têcnico
Servidores
Reforma do Ciclo de
169 Judiciário
1999
Debates
Políticas Ma-
croeconõmicas
Alternativas para Telecon- Governo do Estado de Minas Gerais; Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais -
171 1999
o Brasil - Um ferência BDMG; Fundação João Pinheiro
Caminho para o
Brasil
eventos institucionais
Políticas Ma-
croeconõmicas
Governo do Estado de Minas Gerais; Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais
Alternativas para Eventos - BDMG; Fundação João Pinheiro; Instituto de Projetos e Pesquisas Tecnológicas e
174 1999
o Brasil - Demo- Diversos
Sociais - lpso-MG
cracia e Exclusão
Social
Políticas Ma-
croeconõmicas
Alternativas para Governo do Estado de Minas Gerais; Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais
Eventos
175 o Brasil - O Fim 1999 - BDMG; Fundação João Pinheiro; Instituto de Projetos e Pesquisas Tecnológicas e
Diversos
do Humanismo Sociais - lpso-MG
e o Retorno à
Barbárie
Políticas Ma-
croeconõmicas
Alternativas para Governo do Estado de Minas Gerais; Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais
o Brasil - A Eco- Eventos - BDMG; Fundação João Pinheiro; Instituto de Projetos e Pesquisas Tecnológicas e
176 1999
nomia Brasileira, Diversos Sociais - lpso-MG
o Plano Plurianual
e o Cenário Ex-
terno
eventos institucionais
Políticas Ma-
croeconõmicas Governo do Estado de Minas Gerais; Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais
Alternativas para Eventos - BDMG; Fundação João Pinheiro; Instituto de Projetos e Pesquisas Tecnológicas e
177
o Brasil - A Roda- Diversos
1999
Sociais - lpso-MG; Associação para a Taxação das Transações Financeiras em Apoio
da do Milênio e o aos Cidadãos - Attac-Núcleo RJ
lmpêrio Mundial
Políticas Ma-
croeconõmicas
Governo do Estado de Minas Gerais; Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais
Alternativas para Eventos
178 o Brasil - O Es- Diversos
1999 - BDMG; Fundação João Pinheiro; Instituto de Projetos. e Pesquisas Tecnológicas e
Sociais - lpso-MG
lado e a Crise do
Neoliberalismo
I Congresso
Brasileiro de Prefeitura de Belo Horizonte; Fórum Nacional de Participação Popular; Casa do
Eventos
179 Controle Social
Diversos
1999 Economista de Minas Gerais; Conselho Federal de Economia; Instituto de Estudos
do Orçamento Socioeconômicos - lnesc; Escola de Governo da Fundação João Pinheiro; Unicef
Público
li Conferência
Conte-
Estadual dos Di- Secretaria de Estado do Trabalho, da Assistência Social, da Criança e do Adolescente
180 rência 1999
reitos da Criança - Setascad; Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente
Estadual
e do Adolescente
Minas por Um
Outro Mundo Fórum
181 1999 Fórum Social Mineiro
(Preparação para Têcnico
o Fórum Mundial)
eventos institucionais
Construindo
Audiência Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação-Geral de Minas Gerais - Se-
184 o Orçamento 1999
Pública plan; Bemge e ltaú
Participativo
O Município e
as Reformas
Administrativa. Ciclo de
185 1999
Previdenciária, Debates
Tributária e
Pontica
Autonomia
Municipal no Ciclo de
186 Federalismo
1999
Debates
Brasileiro
A Segurança Pú-
blica que Temos
Ciclo de
188 e a Segurança 1999
Debates
Pública que Que-
remos
PMDI - Plano
Mineiro de
Desenvolvimento
Audiência
189 Integrado - Uma 1999 Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral de Minas Gerais - Seplan
Pública
Estratégia para o
Desenvolvimento
Sustentável
eventos institucionais
O Ensino
Municipal e os
Repasses do Telecon- Associação de Municípios Mineiros - AMM; Federação Mineira de Associações Micror-
192 1998
Fundão - Projeto ferência regionais de Municípios- Femam
Gestão Pública
Regionalizada
Planos de
Seguros Privados Telecon-
194 1998
de Assistência à ferência
Saúde
Legislação Telecon-
195 Eleitoral ferência
1998 Associação Mineira do Ministério Público- AMMP
eventos institucionais
Reforma do
Estado - As Ciclo de
196 1998
Organizações Debates
Sociais
N:jJo Social Anp:.i<íocesa.na; Agentes de Pastoral Negros; Associação de Anigos do lnstiMo São
Rafael; Associação de ApoK> e Defesa das Vítimas de YK>Iência Poloal; Associação de Crin'ina-
listas do Estado de Minas Gerais; Associação dos Cabos e Soldados de Minas Gerais; Associa-
ção dos Delegados de Carrera da Policia Civil de Minas Gerais; Associação Evangélica Brasileira
- AEVB; Associação Mineira dos Advogados Penalistas; Associação Mineia de MeOOna Legal;
Associação Minera do Ministério Público; Assodação Nadonal de Gerontok>!ja/MG; Associa-
ção de Proteção à Malerridade e Infância e VefhK:e de Belim; Associação dos SUbtenentes e
Sargentos da Polícia Militar do Estado de Milas Gerais; Benvinda - Centro de ApoK> à Mulher;
Casa Dandara; Casa do Movimento Popular - Região Qande BH; ClJT; Centro de Defesa dos
Dreitos Humanos de Betirn; Cedefes; Centro Estarual de Defesa dos Direitos da Criança e do
Adolescente 'Helena Qeco'; Centro de Recreação. de Atendimento e Defesa da Criança e do
Adolescente; aírica Nossa Senhora da Cooceição; Clt.be dos Oficiais da PMMG; Colegaoo
Grupo de Idosos de Milas Gerais; Comissão h:adêmica de Direitos Humanos 'Josê Carlos da
Malta Machado'; Con'issão Cosmopolita de Bek> Horizonte; Comissão de Direitos Humanos da
Càmara Munopal de Belo Horizonte; Comissão de Direitos Humanos da <Xdem dos Advogados
do Brasil- OAB-MG; Comissão de Justiça e Paz - Fralerridade Ag>stiriana; Comissão Pastoral
de Direitos Humanos da Arqlidocese de Bek> Horizonte; Comissão Pastoral da Terra de Minas
Gerais; Conselho de oreitos Humanos do Aglomerado Santa Looa: Conselho Estadual de As- Conselho Estadual da Mulher - Maria lzabel Ramos de Siqueira: Movi-
sistêocia Social; Conedl; Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente; Conselho mento Tortura Nunca Mais - Heloísa Greco; Coordenadoria de Direitos
Estadual da Mulher, Conselho lndgenista Missiooá.OO - Cimi - Regooal Leste; Conselho Mu- Humanos da Prefeitura de Belo Horizonte - Elenice de Souza; Comis-
nopal de Assistêocia Social - PBH; Conselho Muricipal da Criança e do Adolescente- PBH; são de Direitos Humanos da OAB-MG -Carlos Vitor Muzzi; Setascad
Conselho Muricipal da Pessoa Portadora de Deficiência de Bek> Horizonte; Cress 61 Regiã.OIMG; - Mariângela; Associação dos Delegados de Carreira da Polícia Civil
Seminário
Direitos Humanos Coordenadoria de Apoio e Assistência à Pessoa Portadora de Deficiêocia - Caad; Coordena- de Minas Gerais - Cícero Milton Martins Oliveira Filho; Sindicato dos
197 Legisla- 1998
e Cidadania doria de Dreitos Humanos e Cidadaria da PBH; Procoo-BH; DefenSOiia Púbica Metropoitana; Policiais Federais do Estado de Minas Gerais - Juvercino Guerra Fi-
tivo
Emater; Fumec; Fetaemg; Fórum Mineiro de Articulação da PoOtica de Assistência Social; Fórum lho; Comissão Acadêmica de Direitos Humanos José Carlos Matta Ma-
Mineiro de Saúde Mental; Frente de Defesa dos Dreitos da Criança e do Adolescente de Minas chado; Centro Mineiro de Toxicomania; Comissão Pastoral dos Direitos
Gerais; Ftnlação João Pinheiro; Fundação Movimen1o Direito e Cidadania; Fl.llai; Fllllo Cristão Humanos da Arquidiocese de Belo Horizonte; Conselho de Direitos
para Crianças; Gapa;Qupo de Lésbicas e Simpatizantes de Minas Gerais; Grupo Soidariedade Humanos do Aglomerado Santa Lúcia; Conselho Estadual dos Direitos
do Estado Minas Gerais; Grupo Triârguk> Rosa; Grupo Vhiver; lnstiMo Médico Legal; Instituto de da Criança e Adolescente; Conselho Estadual de Assistência Social;
Pesqlisas e Projetos Sociais e Tecnológicos; Jovens com uma Missão-Jocum; Jliza.do da In- Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência de Belo Ho-
fâocia eda Juventude de Belo Horizonte; Movimento Evangélico Progressista - MEP; Movimento rizonte; Fórum Mineiro de Saúde Mental; Grupo Guri BH; Movimento
Nacional de Direitos Humanos- RegK>nal Minas; Movimento NaOonal dos Merinos e Merinas de Evangélico Progressista - MEP; Movimento Negro Unificado; Pastoral
Rua; Movimento Negro Unificado; Movimento Torlura Nt.m! Mais; Nídeo de Estudo. Pesqlisa Carcerária; Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas; Secreta-
e Prevenção da Aids - NEPP; Nídeo de Estudo sobre YIOiêocia e Criminalidade; Pastoral Car- ria de Estado de Justiça e Direitos Humanos
cerária; Pastoral de Direitos HumarK>S de Contagem; Pastoral do Menor da Ar<p:.idiocese de Belo
Horizonte; Pastoral da Mulher Margnaizada; PMMG; Procuradoria-Geral de Justiçado Estado de
Minas Gerais; Promotoria Especiaizada de Defesa do Cmdão - Miristêrio Público do Estado de
Minas Gerais; Promotoria de Justiça de Defesa dos Di'eitos da Infância e Juventude-Mristério
Público do Estado de Minas Gerais; Ruraln'inas; Secretaria de Assistêocia Social- MPAS; Secre-
faria de Estado de Agirutura. Peruária e Abastecimento de Minas Gerais; Secretaria de Estado
de Cultura; Secretaria de Estado de Justiça de Minas Gerais; Secretaria de Estado de Segurança
Pública de Milas Gerais; Secretaria de Estado do Trabalho, da Assistêocia Social, da Criança
e do hlolescente; Secretaria Muricipal para Assuntos da Comuridade Nega-PBH; Secretaria
Muoopal de Desenvolvimento Sociai-PBH; Sindicato dos Camelôs do Estado de Mnas Gerais;
Sindicato dos Poloais Federais em Mnas Gerais; Slndpol Minas Gerais; Sind-UTE; Triburlal de
Justiça do Estado de Milas Gerais; Visão Murdal
eventos institucionais
Organização do
Poder Judiciário Fórum Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais; Ministério Público do Estado de Minas
198 1998
Novas Perspec- Têcnico Gerais
tivas
Tribunal de
Contas - Fórum
199 1998 Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais - TCE
Experiências e Têcnico
Perspectivas
A Vale do Rio
Ciclo de
200 Doce na Econo- 1997
Debates
mia Nacional
A Implantação
da Nova Lei das
Diretrizes e Bases Ciclo de Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais e Conselho Estadual de Educação
202 1997
da Educação Debates
Nacional - 11
Etapa
A Implantação
da Nova Lei das
Diretrizes e Bases
da Educação
Ciclo de
205 Nacional - 21 1997 Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais; Conselho Estadual de Educação
Debates
Etapa (Exposição
e Encaminhamen-
to das Propostas
Regionais)
Fórum
206 Fomento Florestal 1997 Instituto Estadual de Florestas - IEF; Associação Brasileira de Carvão Vegetal
Técnico
Coleção Memória
Política de Minas
(Lançamento
Eventos
208 do Livro de Pio 1997
Diversos
Soares Canedo e
Fabrício Soares
da Silva)
Ensino Funda-
mental sob a Federação Mineira de Associações Microrregionais de Municípios- Femam; Secreta-
Nova Legislação ria de Estado da Educação - SEE; Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação
- Impactos e Fórum de Minas Gerais - Sind-UTE; União Brasileira de Estudantes Secundaristas - Ubes;
209 1997
Perspectivas da Têcnico União dos Dirigentes Municipais de Educação - Undime; União dos Vereadores do
Implantação da Estado de Minas Gerais- Uvemig
Lei Federal 9.424
(Fundão)
Gestão de Recur-
sos para o Ensino Telecon-
21 1 1997
Fundamental nos ferência
Municípios
Reforma do
Ciclo de
213 Estado de Minas 1996 Governo do Estado; Centro de Cronistas Políticos e Parlamentares - Cepo
Debates
Gerais
Legislação Ciclo de
214 1996
Eleitoral Debates
Ciclo de
216 Agribusiness 1996
Debates
Reunião de
Avaliação e
Acompanhamento
Audiência Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação-Geral de Minas Gerais - Seplan
217 das Propostas 1996
Pública
das Audiências
Públicas Regio-
nais de 1995
Associação Mineira de Defesa do Ambiente - Amda; Confederação Nacional dos Bis- Assessor Especial do Governo do Estado para a Reforma Agrária -
pos do Brasil- CNBB; Comissão Pastoral da Terra- CPT; Emater; Epamig; Federação João Batista dos Mares Guia; Assessoria Especial do Governo do Es-
de Agricultura do Estado de Minas Gerais; Federação dos Trabalhadores na Agricul- lado para Reforma Agrária - James Eustáquio B. Ladeia; lncra - Ivan
tura do Estado de Minas Gerais; Fundação João Pinheiro; Ruralminas; lncra; MST; Barbosa; Faemg - Marcos Abreu e Silva; Fetaemg - Eduardo Nasci-
Seminário Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais - Ocemg; Polícia Militar do mento; MST - Marlene Ferreira Martins/ Gilson de Souza; Comissão
Reforma Agrária
218 Legisla- 1996 Estado de Minas Gerais; Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas; Secretaria Pastoral da Terra - Ricardo F. Ribeiro; Universidade Federal de Lavras
em Minas Gerais
tivo de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Secretaria de Estado de Meio -Prol. Edgard Alencar; PUC - Rudá Ricci; Centro Acadêmico de Agro-
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Secretaria de Estado do Planejamento e nomia - Ufla - Rodrigo Almeida; Rede de Intercâmbio de Tecnolo-
Coordenação-Geral; Secretaria Municipal de Abastecimento; Secretaria Regional da gias Alternativas - Edmar Gadelha; Coordenador Técnico de Reforma
Cáritas/MG; Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais; PUC Minas; Universidade Agrária - Antônio Augusto Gonçalves; Unimontes- Prol. Paulo César
Federal de Lavras; UFMG-Centro de Estudos Rurais; Universidade Federal de Viçosa Almeida; Ruralminas- César Corrêa de Souza
Organização e
Funcionamento Ciclo de
220
dos Novos Muni-
1996 Secretaria de Estado de Assuntos Municipais
Debates
cípios
O Sistema
Federal de Ensino
Ciclo de
221 Superior e o 1996 Fõrum das Instituições Federais de Ensino Superior de Minas Gerais - fies (UFMG;
Debates
Desenvolvimento UFV; UFJF; Cefet-MG; Efei; Efoa; UFU; Ulop; Ufla; FMTM; Fadeod; Funrei)
de Minas Gerais
Reunião do
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo; Assembleia Legislativa do Estado do
Colégio de
Eventos Rio Grande do Sul; Assembleia Legislativa do Estado do Ceará; Assembleia Legislati-
223 Presidentes de 1995
Diversos va do Estado de Goias; Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo; Câmara
Assembleias
Legislativa do Distrito Federal
Legislativas
Audiências Públi- Audiência Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação-Geral de Minas Gerais - Se-
224 1995
cas Regionais Pública plan; Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
Taxas de Juros
Ciclo de
225 e Estabilidade 1995
Debates
Econômica
Autogestão
Ciclo de
227 Associativismo e 1995 Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Sudecoop
Debates
Cooperativismo
Seminário Brasil
- USA
Federalismo e Eventos Colegiado de Presidentes das Assembleias Legislativas do Brasil; Embaixada dos Es-
229 1995
Fortalecimento Diversos lados Unidos - Usis; National Conference of State Legislatures - NCSL (EUA)
dos Legislativos
Estaduais
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - Abes-MG; Cemig; Cetec; Sociedade Mineira dos Engenheiros Agrônomos - Marcelo Martins
Codevale; Codevasf; Copasa-MG; Crea-MG; Delegacia Federal da Agricultura; DER; Pinto; Emater - Maurício R. Fernandes; Ruralminas - Augusto César
Emater; Embrapa - CNPMS; Epamig; Faemg; Feam; Fetaemg; Fiemg; IEF; IGA- Soares dos Santos I César Correa de Souza; Feam - Cláudio Moreira;
UFMG; IGC - UFMG; IMA; lncra; Ministério da Agricultura, Abastecimento e Reforma Embrapa - Ramon Costa Alvarenga; Rede de Intercâmbio de Tecno-
Terra Viva - Uso.
Fórum Agrária; Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas; Ruralminas; Sociedade logias Alternativas - Adriano Campolina Soares; Sociedade Brasileira
230 Manejo e Conser- 1995
Técnico Brasileira de Conservação dos Solos - SBCS; Secretaria da Agricultura; Sindicato de Ciência do Solo - Universidade Federal de Viçosa - Luís Eduardo
vação do Solo
dos Trabalhadores em Assistência Técnica e Ex1ensão Rural de Minas Gerais; Sinter; F. Fontes/Ivo Juckch; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ferros -
Sociedade Mineira de Engenheiros Agrônomos - Smea; Sociedade Mineira dos En- Miltes Gonçalves; Fetaemg - Polo Regional da Zona da Mata - José
genheiros - SME; Smef; Uemg; Universidade Federal de Lavras - Ufla; Universidade Maria Pinto da Silva
Federal de Uberlândia - UFU; Universidade Federal de Viçosa - UFV
eventos institucionais
Parlamento das Eventos Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável
234 1994
Águas Diversos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco - Cipe São Francisco
Ciclo de
235 Eleições 94 1994
Debates
Fundamentos
Teóricos do
Procedimento
Legislativo e a Eventos
236 1994
Solução de Oues- Diversos
tões Atinentes à
Tramitação de
Proposições
eventos institucionais
'Os Legislativos
Estaduais e
o Desafio da
Modernização' Fórum
238 1994
1! Encontro Técnico
Têcnico-Admi-
nistrativo das
Assembleias
Discussão da
Eventos
239 Carreira do Servi- 1994
Diversos
dor Público
Parlamentarismo
Ciclo de
240 X Presidencia- 1993 Centro de Cronistas Políticos e Parlamentares - Cepo
Debates
lismo
Formação de
Eventos
241 Liderança na 1993 Comitê dos Companheiros das Américas
Diversos
Comunidade
Eventos
242 Racismo 1993
Diversos
eventos institucionais
Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Municipal de Belo Horizonte; Ordem dos
Advogados do Brasil - OAB-MG; Pastoral dos Direitos Humanos da Arquidiocese de
Belo Horizonte; Associação dos Magistrados Mineiros - Amagis; Associação do Minis-
Combate à têrio Público; Secretaria de Estado de Justiça de Minas Gerais; Associação dos Fami-
Ciclo de
243 Violência que 1993 liares e Amigos das Vítimas da Violência - Afavi; Secretaria de Estado de Segurança
Debates
Ameaça a VIda Pública de Minas Gerais; Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais; Polícia
Militar do Estado de Minas Gerais; Coordenadoria de Direitos Humanos e Cidadania
da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte; Secretaria de Ação Social de Contagem;
Procuradoria-Geral de Justiça
Eventos
245 Cooperativismo 1993
Diversos
Revisão Constitu-
Ciclo de
246 cional -Limites e 1993
Debates
Alternativas
Revisão
Constitucional -
Financiamento
da Seguridade Ciclo de
247 1993
Social - Saúde, Debates
Assistência Social
e Previdência
Social
eventos institucionais
Ciência,
Tecnologia e
Ciclo de
249 Desenvolvimento 1993
Debates
- A Pesquisa na
Agropecuária
Lançamento do
Dicionário Bio-
gráfico em Minas Eventos Centro de Estudos Mineiros da UFMG; Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa
253 1993
Gerais (Período Diversos - Fundep
Republicano -
1889-1991)
eventos institucionais
A Nova Lei de
Licitações Ciclo de
254 1993
(Lei Federal Debates
8.666/93)
Modificações no
Ciclo de
257 Sistema Financei- 1992
Debates
ro Nacional
Ciclo de
259 Imposto Único 1992
Debates
Bicentenário
Eventos
260 da Morte de 1992
Diversos
Tiradentes
Comunicação e Ciclo de
261 1992
Meio Ambiente Debates
A Isonomia Sa-
Ciclo de
262 larial no Serviço 1992
Debates
Público
eventos institucionais
Ciclo de
263 Projeto Jaíba 1992
Debates
Semana de
Inauguração do Eventos
265 1992
Espaço Político- Diversos
Cultural
Passando o Brasil
a Limpo Econo-
Eventos Fafich - UFMG; Faculdade de Direito - UFMG; Faculdade de Ciências Econômicas
269 mia e Política e 1992
Diversos - Face - UFMG
Política da Refor-
ma Institucional
Análise e Pers-
Ciclo de
273 pectiva da Econo- 1991
Debates
mia Brasileira
Comemorações
do Centenário de
Promulgação da Eventos
276 1991 Secretaria de Estado de Cultura
11 Constituição do Diversos
Estado de Minas
Gerais
A Modernização Ciclo de
277 1991
do Legislativo Debates
Universidades
Ciclo de
278 Federais Crise 1991
Debates
ou Descaso?
Privatização da Ciclo de
279 1991
Usiminas Debates
Avaliação do Ciclo de
281 1991
' Projeto Zico' Debates
Implantação
Eventos
282 da Assembleia 1991
Diversos
Metropolitana
Inauguração da Eventos
288 1991
Tribuna Popular Diversos
A Manifestação
das Urnas e o Ciclo de
289 1990
Novo Parlamento Debates
de Minas
Nota:
No conjunto dos 517 eventos institucionais realizados pela ALMG, que inclui todas as reuniões no interior, foram registrados nesta tabela apenas 289 (fase final). Os demais, em número de 228, são
encontros regionais {fase de interiorização) que não foram computados por contarem com as mesmas entidades organizadoras.