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Condicionador de ar residencial
Condicionador de ar residencial
© SENAI-SP, 2007
a
4 edição, padronização conforme orientação da Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-
SP. 2007
Trabalho elaborado pela Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves” para o curso Técnico de Refrigeração e
Climatização.
a
3 edição, 2006.
Revisão do conteúdo e junção das apostilas de teoria e prática de oficina.
Elaboração e Conteúdo técnico Mário Kuroda
Ricardo Zaia
Equipe de editoração:
Coordenação Ana Paula Baum Achilez
Revisão Gramatical Adélia Cassetari Preteli
Hilda Bandeira
Diagramação Mauro Airoldi
Distribuição e controle Paulo Egevan Rossetto
a
2 Edição, 2005.
Alinhamento do material conforme os elementos curriculares.
Elaboração e Conteúdo técnico Mário Kuroda
Revisão gramatical Adélia Cassetari Preteli
a
1 Edição, 2002.
Elaboração.
Elaboração e Conteúdo técnico Mário Kuroda
Revisão gramatical Adélia Cassetari Preteli
Ficha Catalográfica
SENAI. SP. Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves”. Condicionador de ar residencial. São Paulo:
2007. 185p.
Condicionador de ar residencial
CDU 697.9
_____________________________________________________________________________________
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves”
Rua 1822, 76 - Ipiranga
São Paulo – SP
CEP 04216-000
E-mail Senai108@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
Condicionador de ar Residencial
Sumário
Instrução de Segurança 11
• Cuidados com gases Nitrogênio de carbono 12
• Cuidado com o Fluido frigorífico R-12 e R-22 13
Apresentação do condicionador de ar 15
• Tipos de condicionador de ar 15
• Equipamentos de condicionador de ar 16
Funcionamento de um condicionador de ar 19
• Ciclo de Refrigeração 19
Carga Térmica 21
• Esboço ou Planta do Local 23
• Janelas (insolação) 24
• Janelas (condução, convecção) 25
• Paredes 26
• Teto 27
• Piso 28
• Números de pessoa 28
• Iluminação e aparelhos elétricos 29
• Portas e vãos 29
• Fator climático 30
Instalação do Condicionador de Ar 33
• Recomendação ao instalador 33
• Instalação do condicionador de ar em Paredes 34
• Instalação do Condicionador de ar no Vitrô 37
• Localização do aparelho 38
• Orientação solar 39
Instalação Elétrica 41
• Uso de disjuntores 41
• Cuidados na alimentação dos condicionadores por geradores elétricos 42
Transportes 45
Instruções de Segurança
Reparos e serviços nos aparelhos podem ser perigosos se realizados por pessoas não
treinadas. As instruções presentes são para técnicos.
Válvula redutora
Cilindro em corte
Apresentação do
condicionador de ar
Tipos de condicionador de ar
• Condicionador de janela;
• Condicionador de ar split.
Equipamentos de condicionador de ar
Os modelos 7.000 e 10.000 BTU/h podem ser fornecidos em duas tensões: 127 e 220
volts. Os demais em 220 volts.
Funcionamento de um
condicionador de ar
Ciclo de Refrigeração
Ciclo Frigorígeno
Carga Térmica
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Condicionador de Ar Residencial
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Condicionador de Ar Residencial
Janelas: Insolação
Janelas (insolação)
Inicialmente, você calcula a área de cada janela. Lembre-se de que, para fazer isso, é
necessário multiplicar a medida da largura de janela pela medida da altura. Assim, por
exemplo se a janela estiver 2,00m de largura por 2,50m de altura, você multiplica
2 x 2,50 e obtém 5,00 m².
No croqui que você desenhou no papel, existem três janelas que estão em paredes
diferentes em relação à direção do Sol. Após calcular as respectivas áreas e antes de
transportar os valores para planilha, é necessário somar as áreas das duas janelas que
estão na mesma parede.
Assim, na parede voltada para o norte, você tem uma janela de 5m². Na parede voltada
para oeste, você tem duas janelas com uma área somada de 10m². Esses valores são
transportados para o formulário nas linhas Norte e Oeste.
Esses dois valores que você anotou serão agora multiplicados pelos fatores de
multiplicação ( colunas A, B ou C ), de acordo com a condição da janela em relação ao
sol. O resultado, você escreve na coluna D. No nosso exemplo, as janelas têm
cortinas. Assim, a área da janela na parede norte terá como fator de multiplicação 480
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Condicionador de Ar Residencial
e a área das janelas da parede Oeste terá como fator de multiplicação 920. Seu
formulário ficará assim:
Agora, você considere somente o maior valor e escreva o resultado na coluna Kj/h (lê-
-se: quilo Joule/hora).
O que você calculou até aqui, refere-se ao calor recebido diretamente do sol pelas
janelas (Insolação pelas Janelas).
No formulário, observe que as janelas voltadas para o sul têm o fator de correção igual
a 0 (zero), pois não recebem insolação. É o mesmo caso das janelas constantemente
sombreadas por construções adjacentes e que, por isso, são consideradas como
sendo voltadas para o sul já que não recebe insolação direta. Nesse caso, também, o
fator de multiplicação é 0 (zero).
O que você vai ter que considerar, agora, é o calor ganho por condução através de
todas as janelas. Isso tem relação com a quantidade das janelas e a espessura do
vidro dessas mesmas janelas. Nesse cálculo já não se considera o fator insolação
(direção do Sol) e as áreas de todas as janelas são somadas. Vamos supor, então, que
as três janelas (15m²) estejam dotadas de vidro comum. O fator de multiplicação,
nesse caso é 210. O formulário ficará assim
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Janelas Transmissão
Paredes
O dado seguinte refere-se às paredes. Você deve calcular a área das paredes,
incluindo portas (que devem sempre estar fechadas em ambientes climatizados), mas
excluindo as janelas, porque elas já estão calculadas nos itens 1 (Janelas–insolação) e
2 (Janelas – Transmissão).
Calculando:
• Parede Norte: 4 x 3,2 = 12,8m²;
• Desse valor (12,8) subtrai-se a área da janela (2 x 2,5 = 5m²): 12,8 – 5 = 7,8m²;
• Parede Leste (interna): não é considerada pois é contígua a um ambiente
condicionado;
• Parede Oeste: 8 x 3,20 = 25,6m².
Desse valor (25,6) subtrai-se a área das duas janelas (5 + 5 = 10m²): 25,6–10 =
15,6m².
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Resumindo:
• Paredes externas (Norte e Oeste) = 7,8m² + 15,6m² = 23,4m²;
• Paredes internas (somente parede Sul, pois a parede Leste não será considerada)
= 12,8m². Lembre-se de que se existir alguma parede constantemente sombreada
por construções adjacentes, estas não devem ser consideradas já que isso é como
se a parede fosse voltada para o Sul;
• Todos estes valores são transportados para a planilha e depois multiplicados pelo
fator de multiplicação correspondente. Observe que, para as paredes externas, os
fatores de multiplicação correspondem ao tipo de parede:
− Leve (menos de 15cm): fatores de correção 55 (direção sul) ou 84 (outras direções)
− Pesada (15cm, ou mais): fatores de correção 42 (direção sul) ou 50 (outras
direções)
Paredes
Teto
O item seguinte na planilha refere-se ao teto. Você deverá calcular sua área e
classificá-lo segundo os seguintes tipos:
• Laje exposta ao Sol (sem isolação);
● Laje exposta ao Sol (com isolação térmica de 2,5cm ou mais);
● Entre andares;
● Sob telhado sem isolação;
● Sob telhado com isolação.
Em nosso exemplo apresentado a área do teto é 32m² (4x8). Lembre-se de que essa
sala está no segundo andar de um prédio. Sua planilha ficará assim:
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Teto
Piso
O próximo item da planilha é o piso. Se ele estiver diretamente sobre o solo, não
deverá ser considerado. No nosso exemplo, trata-se de uma sala no segundo andar,
portanto, a área de 32m² será mutiplicada pelo fator 55:
Piso
Até agora, reunimos os dados sobre as fontes de calor externo. Os próximos itens
referem-se às fontes de calor interno, ou seja: as pessoas, iluminação artificial,
aparelhos elétricos.
Números de pessoas
Pessoas
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Iluminação e Aparelhos
Portas e vãos
As portas e vãos, sempre abertos para ambientes nos quais não há aparelho
condicionador de ar, são considerados neste item. Portanto, sua área deve ser
calculada.
Se o vão for de largura superior a 1,50m, aberto para um ambiente não–condicionado,
ele precisa ser considerado nesse cálculo.
No nosso exemplo, o ambiente vizinho para onde a porta se abre, é condicionado,
portanto essa porta não será considerada. Observe a planilha:
Portas e vãos
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Após fazer todos os cálculos parciais, deve-se somar todos os resultados obtidos. Esse
subtotal é lançado na coluna Kj/h. No nosso exemplo, o resultado dessa soma é.
9200 + 3150 + 1965,6 + 422,4 + 1760 + 1760 + 2520 + 7820 = 28598 KJ/h.
Subtotal
Esse resultado deve, então, ser multiplicado pelo fator climático da região.
Fator climático
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Fator Climático
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Formulário Completo
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Instalação do Condicionador
de Ar
Recomendações ao instalador
Efetuar a demarcação do local, sem sujar a parede, em que deverá ser preparada
abertura para a instalação do condicionador, observar a dimensão correta para
abertura na parede, conforme o tipo de caixilho.
Se houver frestas na janela, ou decorrente da instalação, fazer uma vedação com feltro
ou tira de espuma.
Observar que na parte interna, o aparelho deve ficar livre de cortinas, venezianas e
persianas, para não obstruir o fluxo de ar.
Dimensões do caixilho
Local escolhido para a abertura na parede deve ser de pilares e vigas. Faça uma
abertura conforme tabela. Cuidado com as canalizações de água e eletrodutos, que
devem ser desviados.
Observar pela figura a parte dianteira do gabinete que deve ficar saliente na parede
interna, para o perfeito encaixe do painel.
Entre o caixilho e o gabinete deve ser colocada uma vedação em tiras grossas de
espuma, para evitar a passagem do ar.
Para esta instalação não é necessário o caixilho de madeira. Requer, no entanto uma
estrutura bem feita, de ferro, onde o aparelho possa ser bem apoiado, conforme
sugestões nas figuras a seguir:
• Aparelho deve ser bem fixado e apoiado sobre os calços de borracha, para se
evitar vibrações;
• Aconselha-se o menor contato possível com os vidros;
• Aconselha-se estudar bem o vitrô e entregar o serviço a um serralheiro e
vidraceiro, pois na maioria dos casos é necessário cortar ou substituir vidros, bem
como soldar novas molduras metálicas.
Localização do aparelho
O condicionador de ar deverá ser instalado em local que permita o contato direto das
venezianas laterais com o ar exterior.
Pela figura a seguir, pode-se observar a área recomendada para a instalação, devendo
o aparelho ser afastado pelo menos 50 cm de qualquer canto, para uma melhor
distribuição de ar frio dentro do ambiente.
Procure instalar em local de fácil acesso aos controles do aparelho, facilitando também
a retirada do filtro de ar para limpeza.
Localização do condicionador de ar
Orientação solar
Sempre que possível, procure instalar o aparelho nas paredes voltadas para o Sul ou
Leste, onde a incidência solar é mais fraca.
Exemplo de cobertura.
Instalação Elétrica
Para evitar aborrecimentos, convém examinar se a rede elétrica com todos os seus
condutores, eletrodutos e equipamentos, estão em boas condições e dimensionados
para suportar o aumento de carga exigido pelo condicionador de ar.
Uso de disjuntores
Para redes elétricas monofásicas, (fase e neutro) utilizar disjuntor no fio fase.
Para redes elétricas bifásicas (duas fases) utilizar disjuntores para os dois fios fases.
Observação:
• Os fabricantes do condicionador de ar eximem-se de qualquer responsabilidade
quanto a irregularidades operacionais, defeitos e acidentes causados ou sofridos pelo
condicionador de ar ou em terceiros, quando não observadas as providências citadas;
• A responsabilidade da instalação elétrica é única e exclusiva do usuário, que deve
confiar os serviços a técnicos qualificados.
Nos casos em que as instalações são alimentadas por gerador, é necessário que esteja
operando corretamente, seguindo os seguintes parâmetros:
• Manter a tensão entre 105 e 135 v ou 200 e 245 v;
• Manter a freqüência mais estável possível em 60 hz;
• Seguindo estas regras podem-se evitar anormalidades e danos nos compressores e
motores ventilados dos condicionadores de ar;
• Dimensionamento dos condutores, verifique na placa de identificação do aparelho a
corrente nominal.
A tabela abaixo fornece a bitola ou secção do fio que deve ser usada em função da
corrente nominal e da distância máxima em metros do aparelho ao alimentador:
Observação:
1. Na instalação elétrica, utilizar circuito de alimentação independente para cada
aparelho.
2. AWG: American (Americano) Wire (Fio) Gauge (Medida)
Transporte
Caixa de um condicionador de ar
Óleos Lubrificantes
Viscosidade
Suponha-se uma força constante F atuando sobre a placa superior, que então se move
a uma velocidade constante V, o fluido em contato com a placa superior aderirá à
mesma e irá mover-se à velocidade V, e o fluido em contato com a placa inferior fixa,
terá velocidade zero. Se a velocidade V não for excessivamente grande, as camadas
intermediárias do fluido irão mover-se com a velocidade V1, V2, Vn, diretamente
proporcionais a y1, y2 ... yn.
O movimento será laminar e a curva de variação da velocidade será uma linha reta.
Viscosidade do óleo
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Condicionador de ar Residencial
Então, temos:
F = µ AV / y
v=µ/d
Outras definições para viscosidade de óleo seriam: a sua resistência a fluir, o seu atrito
interno ou sua resistência ao escoamento.
No sistema CGS a unidade é o “poise”, que vem a ser dina s/cm². Normalmente é
utilizado o “centipoise”, que é centésima parte do “poise”.
No sistema inglês a unidade é Ib.s/pol² que é denominada “reyn”. De uso mais corrente
é o “microreyn”, que é a milionésima parte do “reyn”.
Conversão de Viscosidades
Viscosidade na Refrigeração
Uma outra área onde as relações de solubilidade entre óleo e refrigerante são
importantes é no cárter. Essas relações são afetadas pela temperatura do óleo, pela
pressão do refrigerante, que por sua vez depende de sua temperatura, e pelo tipo de
refrigerante e natureza do óleo.
Estabilidade Química
Para refrigeração é desejado um óleo de alta qualidade com uma porcentagem muito
baixa de hidrocarbonetos não saturados, estes óleos são geralmente de cor clara,
sendo justamente de um branco aguado.
Dois óleos tendo a mesma viscosidade, um pode ter um ponto mais elevado de fluidez
que o outro, por causa de uma maior quantidade de cera.
Para ser admitido no evaporador, o ponto de fluidez do óleo deve ser bem abaixo da
menor temperatura do evaporador. Se o ponto de fluidez do óleo é muito elevado,
estes tendem a congelar sobre a superfície do evaporador. Uma vez que o óleo não
retorna ao compressor, pode resultar também a lubrificação inadequada do
compressor.
Se o ponto de névoa do óleo for muito alto, a cera se precipitará do óleo no evaporador
e no controle do refrigerante. Embora uma pequena quantidade de cera no evaporador
produza pequeno dano, uma pequena quantidade de cera no controle do refrigerante
causará entupimento da peça, resultando a paralisação do sistema.
Segurança
Alguns dos efeitos de exposição que podem ser encontrados nas FISPQ´s:
• a inalação;
• irritações por contato com os olhos;
• irritações por contato com a pele;
• ingestão acidental, etc.
Toxicologia
Toxidade
Substâncias tóxicas
As vias pelas quais os produtos químicos podem entrar em contato com o nosso
organismo são três: inalação, absorção cutânea e ingestão. A inalação é a via mais
rápida de entrada de substâncias para o interior do nosso corpo e a mais comum. Para
a absorção cutânea podemos dizer que existem duas formas das substâncias tóxicas
agirem:
• Como tóxico localizado, onde o produto entra em contato com a pele e age na sua
superfície provocando uma irritação primária e localizada;
• Como tóxico generalizado, quando a substância tóxica reage com as proteínas da
pele ou mesmo penetra através dela, atinge o sangue e são distribuídos para o
nosso organismo, podendo atingir vários órgãos.
A ingestão é considerada uma via de ingresso secundário, uma vez que tal fato
somente ocorrerá de forma acidental.
Componentes
do ciclo
Linha de descarga
Componentes do condicionador de ar
Condensador
Capilar
Evaporador
Linha de sucção
Válvula de reversão
Válvula reversora
Silenciador (mufla)
Silenciador
Filtro de ar
Fixado no lado interno do painel frontal do condicionador de ar, sua função é filtrar as
partículas sólidas em suspensão no ar antes de sua circulação através do evaporador,
proporcionando a purificação do mesmo. O filtro de ar deve ser limpo (lavado) pelo
menos uma vez por semana, quando o condicionador de ar é utilizado intensivamente.
Filtro de ar
Grelhas direcionais
O próprio nome indica a função das mesmas. Podemos salientar que essas grelhas
são construídas para poder dar a direção desejada ou fluxo de ar refrigerado que sai
do evaporador. A direção das mesmas é escolhida pelo usuário, não podendo ser
direcionada para o lado da aspiração de ar a ser circulado, ou melhor, para a ventoinha
ou turbina.
Grelhas direcionais
Ciclo de refrigeração
Aquecimento
Ciclo de aquecimento
Compressor
Hermético
Compressor alternativo
Compressor rotativo.
Rotor
Rotor
Estator
É formado por um conjunto de lâminas de aço, contendo canais onde ficam alojados a
bobina de trabalho (mais externamente) e a bobina auxiliar (mais internamente).
• Bobinas: Uma bobina é um fio contínuo de cobre isolado (geralmente por uma
camada de verniz especial) enrolado em forma de espirais. Quando neste fio, assim
enrolado, circular uma corrente elétrica surgirá um forte campo magnético. No caso
do motor elétrico o campo magnético é de tal forma produzido que atrai o rotor,
fazendo-o girar.
− Bobina de trabalho: Também denominada de bobina principal, ou em inglês “run
coil”, é comumente abreviada nos esquemas elétricos pelas letras M, T, P ou R,
esta bobina gera um campo magnético que mantém o rotor em movimento,
permanecendo ligada durante todo o tempo em que o motor estiver energizado.
− Bobina auxiliar: Também denominada de bobina de partida ou inglês
“start coil”, é comumente abreviada nos esquemas elétricos pelas letras A
ou S. Esta bobina inicia o movimento do rotor, bem como determina o seu
sentido de rotação, no caso dos compressores herméticos o rotor gira
sempre no mesmo sentido de rotação. A bobina auxiliar permanece ligada
em série com o capacitor de fase durante todo o tempo em que
compressor estiver energizado.
Placa de válvulas
Borne de ligação
C= Comum - Comum -
Commom
S= Partida - Arranque - Start
R= Marcha - Marcha - Run
aplicando a outra ponta de prova em cada um dos três pinos do borne de ligação. O valor
da resistência de isolação deve ser maior que 150 MΩ (Cento e cinqüenta mega-Ohms).
Compressor rotativo
O modo como o vapor é comprimido pelo rotor é ilustrado pela seqüência de desenhos
abaixo.
Motoventilador
Sua carcaça é do tipo blindado a fim de evitar a penetração de sujeira em seu interior.
São utilizados motoventiladores com duas ou três velocidades de rotação, dependendo
do modelo do condicionador de ar.
Motoventilador
Estator
É formado por conjunto de chapas magnéticas contendo canais onde ficam alojadas as
bobinas de trabalho e auxiliar.
Bobina de trabalho
Bobina auxiliar
Rotor
É a parte giratória do motor. Rotor utilizado no ventilador é do tipo gaiola, formado por
lâminas de aço montadas paralelamente e unidas por alumínio fundido. Um eixo é
fixado longitudinalmente ao rotor para que seu movimento seja transmitido às hélices.
Hélice axial
Hélice axial
Hélice radial
Tacômetro
Tacômetro estroboscópico
Protetor e capacitor
Disco bimetálico
Capacitor
A boa construção destes capacitores permite o trabalho dos mesmos por longos anos
sem apresentar defeitos. A substituição desses capacitores, quando necessária, deve
ser feita por igual em capacidade e em tensão de isolação.
Teste do capacitor
Dispositivos de Manobra e
Acionamento
Um dos dispositivos de manobra e acionamento é a chave seletora que tem por função
selecionar o modo de operação do condicionador de ar através do posicionamento do
botão do controle. São utilizados 2 tipos de chaves seletora.
Termostato
Termostato
Compõe-se das mesmas peças do acima descrito, sendo que os contatos platinados
são duplos a fim de que o contato se mova 1 vez de um lado e vice versa, conforme
necessário (frio ou quente). O ajuste deste termostato, com relação ao painel, obedece
simplesmente ao gosto dos usuários.
Teste do termostato:
Teste do termostato
Termostato de Degelo
Funcionamento do termostato
Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves” 97
Condicionador de Ar Residencial
Timer
Timer
Neste caso deve-se observar a corrente absorvida pelo solenóide, que deve ser
próximo ao indicado na tabela.
Tal estado não poderá ocorrer caso a válvula de reversão esteja engripada.
Relê voltimétrico
Relê voltimétrico
Capacitor de partida
Atua somente na partida sendo desconectado pelo relê quando o motor atinge rotação
normal de funcionamento.
Um capacitor carregado é muito perigoso, pois retém carga por muito tempo. Se
alguém tocar os terminais de um capacitor carregado, a tensão acumulada provocará
elevado choque, que pode até ser fatal.
Capacitor
Por essa razão, é aconselhável descarregar o capacitor que não está em uso. A
melhor forma de descarregá-lo é através da união dos terminais, usando um pedaço
de condutor elétrico ligado em série com um resistor de 2 watts e 150.000 ohms.
Teste de capacitância
Circuitos
Elétricos
Fluidos Refrigerantes
Inicialmente foram usados, como fluido refrigerante, NH3, CO2, CH3CI, mais tarde,
com a finalidade de atingir temperaturas de –75°C, Linde empregou N2O (óxido nitroso,
1.912), C2H6 (1.916) e mesmo o propano C3H8, apesar do perigo de explosão.
Observações:
1. Linde foi um inventor e industrial alemão que após ter idealizado em 1870 uma
máquina de absorção, construiu a primeira máquina de refrigeração por
compressão. Em 1895 liquefez o ar e preparou oxigênio líquido e nitrogênio gasoso
quase puros.
2. C2H6 : Hidrocarboneto, normalmente presente na maioria das ocorrências de gás
natural.
3. C3H8 Hidrocarboneto saturado, gasoso, incolor com cheiro característico.
Empregado como combustível doméstico, iluminante e fonte de calor industrial em
caldeiras, fornalhas e secadores. É um dos componentes do GLP, o gás de
cozinha.
Nenhum dos fluidos refrigerantes possui a totalidade destas qualidades. O R12 é o que
possui o maior número das qualidades requeridas.
Ao atingirem a estratosfera, onde está o ozônio (gás que protege a superfície da terra
dos raios ultra violetas do sol), situados entre 12 e 30 Km de altura.
As moléculas de CFC´S são atingidas pelos raios ultra violetas tem a sua ligação
molecular quebrada liberando um átomo de cloro.
Quando se destrói parte da camada de ozônio ela fica mais fina em alguns lugares. É o
chamado buraco, por onde os raios ultravioletas penetram.
Protocolo de Montreal
• Artigo 7
Em todo e qualquer processo de retirada de substâncias controladas no local da
instalação ou em oficinas de manutenção e reparo, os fluidos refrigerantes ou de
extinção de incêndios devem ser adequadamente recolhidos e acondicionados. Estas
substâncias devem ser posteriormente enviadas para centros de incineração ou
unidades de reciclagem licenciados pelo órgão ambiental competente. Na ausência de
incineradores ou centros de reciclagem licenciados pelos órgãos ambientais
competentes, as substâncias a que se refere este artigo devem ser acondicionadas
adequadamente em recipientes que atendam às normas NBR 12.790 e NBR 12.791,
ou normas supervenientes.
Face aos atuais problemas ambientais, um alternativo aos CFCs deveria ser isento de
cloro, consequentemente seu potencial de destruição da camada de ozônio (ODP)
seria igual a zero.
Fluidos Alternativos
Além disso, antes de lançar qualquer novo fluido refrigerante no mercado é necessário
avaliar o impacto que eles possam causar ao compressor, ao condensador e ao
evaporador, bem como realizar testes com o motor e o óleo lubrificante.
O produto ideal para substituir os CFC´s deve ser: não tóxico, não inflamável,
quimicamente estável, fácil de manusear e barato. Deve ser fácil de obter, adaptável
aos sistemas e equipamentos existentes e viável industrialmente. E, sobretudo, deve
apresentar potencial de destruição da camada de ozônio (ODP) nulo, além de baixo
potencial de aquecimento da Terra, ou seja, não pode contribuir para elevação da
temperatura global do planeta, fenômeno conhecido como “efeito estufa”.
Até agora não foi possível desenvolver um produto que reunisse todas essas
características. Entretanto, soluções vêm sendo testadas com resultados satisfatórios
em algumas aplicações. Conheça algumas dessas alternativas, de maior interesse
para a área de refrigeração doméstica e comercial.
Hidrofluorcarbonos (HFC´s)
Os HFC´s são fluidos não inflamáveis, apresentam baixa toxidade, sua produção
industrial é viável, com perspectivas de custos decrescentes. E o que é mais
importante: seu impacto sobre a camada de ozônio é zero. Por outro lado, esses
fluidos apresentam algumas desvantagens:
• requerem o uso de óleos lubrificantes especiais;
• não são facilmente adaptáveis aos sistemas e equipamentos de refrigeração
existentes, principalmente aos de pequeno porte (sistemas e equipamentos
domésticos);
Existem vários tipos de HFC´s, cada um com uma composição química específica. Na
área de refrigeração, ao que tudo indica, o R134a é o que reúne as melhores
condições para substituir o R12, pois ambos têm propriedades físicas e
termodinâmicas semelhantes. Sua adoção nos sistemas de refrigeração de grande
porte é uma tendência mundial.
Blends
As misturas que têm sido propostas não são azeotrópicas, isto é, não se comportam
como substâncias puras. Contêm HCFC na sua composição, além de outros fluidos
refrigerantes, em proporções rigorosamente estabelecidas e controladas pelos
fabricantes.
Retrofit
Não confunda uma simples manutenção com retrofit. Por exemplo, a substituição de
uma gaxeta que não proporciona boa vedação é uma operação de manutenção, mas a
instalação de controles eletrônicos em um sistema que já funcionava mecanicamente é
retrofit.
Na área de refrigeração, o termo retrofit vem sendo bastante empregado para designar
a adaptação de equipamentos e sistemas de refrigeração e ar condicionado
originalmente projetados para funcionar com o fluido R12. Com a substituição deste
refrigerante clorado, os equipamentos passam a operar com fluidos refrigerantes
alternativos, menos prejudiciais à camada de ozônio.
Cuidados preliminares
O processo de retrofit tanto pode ser indicado para equipamentos carregados com
CFC12, que apresentam funcionamento normal, como para equipamentos semi-novos,
que apresentam defeitos.
Por outro lado, se o equipamento apresenta algum defeito, o momento é ideal para
aproveitar a necessidade de manutenção corretiva e fazer o retrofit. Os fabricantes de
fluidos refrigerantes alternativos já estão conscientizando e orientando os profissionais
da área de refrigeração sobre o processo de retrofit, através de artigos publicados em
revistas especializadas.
Os filtros secadores usados nos sistemas de refrigeração que operam com CFC não
podem ser utilizados nos sistemas que funcionam com refrigerantes alternativos, como
R134a ou ‘blends” (R401A, R401B, R409A). É necessário utilizar um filtro secador
especialmente projetado para esses fluidos.
Como você já viu, na unidade sistema básico de refrigeração, o óleo lubrificante deve
ser compatível com o fluido refrigerante.
Como você pode observar analisando o quadro anterior, quando o R12 for substituído
por R409A não há necessidade de troca de óleo do compressor, pois ambos podem
operar com alquilbenzeno, com poliol éster ou com óleo mineral.
Carga de blends
A carga de blend deve ser sempre menor que a carga original de R12. Isso ocorre
porque os blends têm menor densidade e melhor rendimento em absorção de calor
latente por quilograma, em comparação com o R-12. Em termos práticos, isso quer
dizer que a carga de R401A, R401B e R406A sempre será de 5% a 10% menor que a
carga de R12.
Nestes casos não é possível coletar os dados de funcionamento do sistema, por estar
avariado. Mas é possível recorrer às oficinas autorizadas ou ao fabricante, por meio do
telefone 0800, para obter essas informações. Assim, os procedimentos para realização
de retrofit em equipamentos defeituosos são:
• Obter dados sobre o funcionamento do sistema em condições normais
(temperatura, pressões e corrente elétrica);
Sempre que for aplicado um fluído para retrofit é importante identificar qual produto
será utilizado (nunca se deve misturar os produtos de fabricantes diferentes), pois se
perderia a característica química do fluido. Quando for realizado um retrofit, recolha
corretamente o CFC, dando um destino seguro ao produto, evitando danos a camada
de ozônio. Estas são algumas dicas para melhor aplicação em campo dos fluídos,
porém é importante sempre que for utilizar um dos fluidos refrigerantes, avaliar a
questão ambiental e o custo benefício do processo.
Diagrama PH
Definimos saturação como uma situação de coexistência de vapor e líquido. Pode ser
reconhecida como uma região de transição entre estas fases da substância quando
tratamos de processos termodinâmicos.
Líquido sub-resfriado
Definimos como líquido sub-resfriado uma porção qualquer de fluido que se encontra a
uma temperatura inferior à de saturação para uma determinada pressão. O prefixo
“sub” representa a palavra abaixo da saturação.
Vapor superaquecido
Definimos como vapor superaquecido uma porção qualquer de fluido que se encontra
a uma temperatura superior à de saturação para uma determinada pressão. O prefixo
“super” representa a palavra acima da saturação.
Quando o fluido está no estado saturado (líquido + vapor) para uma determinada
pressão existe uma única temperatura e vice-versa.
Linhas de entalpia
Linhas de pressão
Linhas de temperatura
Linhas de título
Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves” 135
Condicionador de Ar Residencial
Linhas de entropia
Para encontrar as temperaturas: TCD; TEV; Tsuc e TLL devemos partir das temperaturas
de bulbo seco externa e interna.
A temperatura do condensador (TCD) deve ser sempre superior a temperatura externa,
para haver troca de calor entre o condensador e o ar externo. Esta diferença depende
do tipo de condensador e geralmente é determinado pelo fabricante. Em média
adotamos um ∆T de 10°C a 20°C em média 15°C
TCD = T.ext + ∆T
TEV = T.int – ∆T
Tsuc = TEV + SA
SA = Tsuc – TEV
TLL = TCD - SR
SR = TCD - TLL
Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves” 137
Condicionador de Ar Residencial
Deve-se calcular:
• Temperatura de evaporação (TEV);
• Temperatura de condensação (TCD);
• Temperatura da linha de líquido (TLL);
• Temperatura de sucção (Tsuc);
• Pressão de alta (PA);
• Pressão de baixa (PB);
• Traçar o ciclo de refrigeração no diagrama PH.
Q = m * ∆h
m = QEV / ∆h
QCD = m * ∆h
WCP = m * ∆h
Ferramentas de Manutenção
Válvula Perfuradora
Esta é uma válvula manual de uma via, com entrada no pino de perfuração do tubo onde
ela deverá ser instalada e a saída, com nível para receber uma mangueira, que
posteriormente será ligada ao manômetro.
Válvula perfuradora
Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves” 141
Condicionador de Ar Residencial
Manômetro
Teste de funcionamento
Pressão de equilíbrio
Baixo rendimento
Consideramos aparelho com baixo rendimento, quando produz menos frio ou menos
calor do que nas suas condições normais de funcionamento.
Medir diferencial
Teste do condicionador de ar
Teste do compressor
Compressor travado
Teste capacitivo
Este procedimento só deverá ser realizado depois de efetuados os testes elétricos vistos
anteriormente ou quando a parte mecânica não estiver em condições de uso. Exemplos:
• Compressor defeituoso: (queima; não comprime);
• Aletas do condensador ou evaporador: (danificados);
• Válvula reversora: (mecânica defeituosa);
• Tubo capilar: (entupido de sujeira ou estrangulado mecanicamente).
O recolhimento do fluido refrigerante deverá ser efetuado com recolhedora fabricado por
sua competência ou já existente no mercado. Conforme os procedimentos a seguir:
• Verificar com manômetro se há pressão (caso haja, certifique com tabela de pressão
se é próprio fluido do sistema);
• Caso afirmativo recolha o fluido com equipamento;
• Recolha até zerar no manômetro;
• Aguarde 5 minutos e olhe se a pressão sobe acima de 10PSI. Se isto ocorrer, reinicie
a operação;
• Quando recolhemos o fluido refrigerante, há tendência de arrastarmos o óleo do
sistema, drene o separador de óleo e anote a quantidade que foi retirada do sistema.
Observações:
− Óleo drenado não deve ser recolocado no sistema e também não se pode jogá-lo ao
meio ambiente. Encaminhe a empresas que reaproveitam este tipo de óleo;
- Caso o sistema não estiver com queima agressiva pode-se reaproveitar este
mesmo fluido refrigerante;
- O recolhimento deverá ser efetuado de acordo com o manual do fabricante.
Desmontagem do sistema
Se o compressor trabalhou sem fluido ou teve uma queima, retire uma amostra de óleo e
examine-o.
• Óleo limpo – montar o mesmo compressor sem lavar os componentes do sistema,
observando nível de óleo;
• Óleo sujo – montar um novo compressor. Lavar os componentes do sistema.
Retirada do óleo
Análise do óleo
Montagem do sistema
Tubo de descarga
Válvula de reversão
Operação de vácuo
Após a certificação que não tem vazamento podemos executar o procedimento de vácuo:
• Ligar a bomba de alto vácuo e se possível um vacuômetro eletrônico seguindo a
ilustração;
• Quando o vacuômetro tiver atingido, no mínimo a marca de 250 mícrons, o sistema
estará em condições de receber a carga de fluido refrigerante;
• Caso não atinja o vácuo no vacuômetro eletrônico, recomenda-se refazer teste de
vazamento.
A carga de fluido refrigerante pode ser executada por cilindro graduado (dosador) ou com
uma balança, conforme observações abaixo:
• Não se aconselha realizar a carga de fluido refrigerante no sistema através de
pressões convencionais pois não se sabe, no momento que é aplicada à carga, a
quantidade exata do fluido refrigerante, podendo causar danos ao compressor (calço
hidráulico) colocando o sistema do condicionador de ar em risco;
• Qualquer que seja aplicação de carga de fluido refrigerante, o cilindro ou a garrafa
deve estar aquecido, uma pressão de 25 a 50 PSI da sua pressão inicial;
• Após a carga de fluido, fazer o teste de rendimento.
Algumas marcas possuem modelos para instalação sobre sancas ou forros, permitindo
a utilização de dutos e difusores. Esses aparelhos diferenciam-se apenas no modelo e
no método de instalação no ambiente da unidade evaporadora que pode ser dos
seguintes tipos:
• Wall-moutend: O mesmo é instalado na parede, próximo ao forro. O gabinete é
largo e possui pouca profundidade e é plano;
• Ceiling recessed: São unidades instaladas no teto, embutidas no forro. Geralmente
possuem quatro direções no fluxo de ar no insulflamento e o retorno de ar é feito
pelo próprio difusor direcionado ao mesmo centro. Possuem também um pequeno
duto para captação de ar externo para renovação de ar no ambiente climatizado;
• Ceiling suspension: Possui todas as características de funcionamento dos outros
modelos citados e a montagem é feita no teto;
• Sancas: Cimalha (friso) convexa que liga uma parede a um teto. Parte do telhado
que assenta sobre a espessura da parede.
Aplicações
Atualmente existem no mercado vários fabricantes e tipos de splits e isto ocorre devido
a várias condições existentes para instalação destes tipos de equipamentos.
• Não introduza objetos dentro das unidades internas ou externas através das
aberturas de tomada ou descarga de ar, pois as mesmas possuem internamente
ventiladores funcionando em alta rotação;
• Mantenha livres as tomadas ou descargas de ar das unidades interna e externa. A
obstrução das mesmas acarreta uma redução do rendimento e pode provocar
danos aos equipamentos;
• Certifique-se sempre se a regulagem da temperatura através do termostato está
coerente com a condição de conforto dos ocupantes;
• Evite direcionar a descarga de ar diretamente sobre os ocupantes, principalmente
se estiverem em estado de repouso;
• Evite o uso do HI-WALL na operação refrigeração com temperaturas internas
inferiores a 200C para que não ocorra a formação de gelo no trocador de calor da
unidade interna;
• Evite o uso do HI-WALL na operação aquecimento com temperatura externas
inferiores a 40C, pois poderá ocorrer o congelamento do trocador de calor da
unidade externa. Para esta situação o equipamento possui um termostato
descongelante que atuará evitando danos à unidade externa, desligando o motor
do ventilador e a unidade interna pelo período necessário;
• Sempre que trocar da operação o equipamento poderá demorar até 3 minutos para
executar o comando. Tal procedimento trata-se de dispositivo interno de proteção.
Recomendações importantes
Automático
Desumidificação
Temperatura
Através destas duas teclas você executa o ajuste de temperatura próprio para seu
conforto, apresentando a sua opção no display do controle remoto.
Sleep
Você escolhe, pressionando a tecla sleep quantas vezes for necessário, o horário de
entrada do modo sleep (a partir do horário atual) em 1,2,3 ou 7 horas.
Fan
Flap
Pressionando a tecla flap você executa o controle vertical do direcionamento de ar. flap
selecionado uma das 6 posições fixas disponíveis você personaliza o direcionamento
de ar.
Flap swing
Flap auto
Clock
A tecla clock tem por finalidade apresentar no display, por 5 (cinco) segundos, o horário
atual, quando as funções timer on ou timer off estiverem ativadas.
Timer
Pressionando a tecla timer on você está ativando a função ativar timer. Pressionando a
tecla timer off você esta ativando a função desligar timer. Selecione o horário desejado
pressionando as teclas hour e Minute e confirme ou cancele a informação
respectivamente através das rerv. e cancel.
Hour Minute
Pressionando as teclas hour e minute você ajusta a Hora e os Minutos para as funções
ativar timer, desligar timer e ajuste de horário atual.
Reserv. – Cancel
Orifício “Ta”
Pressionando o orifício “Ta” você habilita o controle remoto do seu HI-WALL a uma
troca do horário atual. O mesmo permanecerá piscando no display durante o ajuste
que deve ser executado utilizando-se as teclas hour e minute. Depois de ajustado o
horário atual correto pressione novamente o orifício para fixar o mesmo.
Orifício “RST”
Modo emergência
Este modo somente deve ser usado para acionar o equipamento no caso das baterias
do comando remoto estarem descarregadas ou então em caso de perda ou dano no
controle remoto.
Para acionar o modo emergência dirija-se até a unidade interna. Levante a tampa
frontal e mova a chave seletora, localizada no canto inferior direito, da posição EMER.
Lembre-se que o equipamento não poderá ser operado pelo controle remoto até que a
chave seletora retorne à posição remoto.
Observação:- A posição TEST é uma posição que somente deve ser manuseada por
técnico treinado.
O controle remoto pode ser usado a uma distância máxima de até 7 metros.
O sinal do bip da unidade poderá ser escutado nos seguintes casos, indicando a
recepção do sinal:
• Ao ligar;
• Ao desligar;
• Ao trocar de operação;
• Ao confirmar o horário de liga/desliga do timer.
• Montagem.
Unidade evaporadora
Unidade condensadora
Pontos cardeais
Evite instalações, em piso não apropriado e que prejudiquem a troca de calor (curto
circuito de ar entre as unidades).
A interligação da tubulação
Certifique-se que:
• Os procedimentos de soldagem estão adequados para linhas e que durante a
soldagem seja utilizado nitrogênio a fim de evitar entrada de cavacos e formação
de óxido nas tubulações de cobre;
• No caso de haver desnível entre 4 e 5 metros entre as unidades e estando a
unidade evaporadora em nível inferior deve ser instalado na linha de sucção um
sifão para 3m desnível;
• Nas instalações em que estiver a unidade evaporadora e a unidade condensadora
no mesmo nível ou unidade evaporadora estiver em nível superior, deve ser
instalado logo após a saída da unidade evaporadora, na linha de sucção, um sifão,
seguido um “U” invertido, cujo nível superior do mesmo deve estar ao mesmo plano
do ponto mais alto do evaporador. Convém também informar que deverá haver
uma pequena inclinação na linha de sucção no sentido evaporadora –
condensadora;
• Ao dobrar os tubos, o raio de dobra não deve ser inferior a 100m.
Quebra de vácuo
Observações:
• Todos os procedimentos mostrados nesta apostila estão plenamente de acordo
com a dos fabricantes, para melhor orientação dos participantes;
• As orientações de instalação, execução e funcionamento devem ser executadas de
acordo com o manual de cada fabricante.
Montagem de um multi-split
Programa de Manutenção
Preventiva
Referências
CONTROLE DE REVISÕES
VER DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO
01 20/07/2002 Elaboração do material Didático
02 21/06/2005 Alinhamento do material conforme os elementos
curriculares.
03 30/06/2006 Revisão do conteúdo e junção das apostilas de teoria e
prática de oficina
04 08/11/2007 Padronização conforme orientação da Gerência de
Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP. 2007