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CLÍNICA MÉDICA
1. INFECTOLOGIA ............................................. 4
2. CARDIOLOGIA .............................................. 9
3. ENDOCRINOLOGIA ..................................... 13
4. PNEUMOLOGIA ...........................................18
5. HEMATOLOGIA ........................................... 27
6. NEUROLOGIA ............................................. 32
7. NEFROLOGIA .............................................. 35
8. REUMATOLOGIA ........................................ 39
HEPATITES
Hepatites virais
Hepatite A B C D E*
INFECTOLOGIA
2 semanas 3 semanas
Incubação 2 a 6 semanas 1 a 6 meses 2 a 6 semanas
a 6 meses a 3 meses
Sanguínea
Sanguínea
Transmissão Orofecal Sexual Sanguínea Orofecal
Perinatal
Perinatal
Hepatite
0,1 a 0,2% <5% <1% 5 a 20% 1 a 2%
fulminante
Hepatite
Não Sim Sim Sim Não
crônica
Marcadores Significados
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INFECTOLOGIA INFECTOLOGIA
Perfis HBsAg
Anti-HBc Anti-HBc
HBeAg Anti-HBe Anti-HBs
ENDOCARDITE – DIAGNÓSTICO
IgM IgG
Hepatite B
+ + +/- + - - Principais características
aguda
HIV
Alterações sanguíneas
Anemia normocrômica e normocítica é vista na endocardite subagu-
O início imediato da terapia antirretroviral está recomendado para todas as da. Na aguda, pode aparecer leucocitose com desvios. Podem ocorrer
pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA), independentemente do seu estágio elevação de marcadores inflamatórios (PCR e VHS), fator reumatoide
clínico e/ou imunológico. positivo e hipocomplementenemia.
Observação: Na impossibilidade de obter contagem de LT-CD4+, não se deve adiar o início Embolizações diversas
do tratamento.
• Contém lesões ósseas com foco inicial cardíaco, levando à destruição
de vértebras (espondilodiscite). Esses pacientes podem apresentar
infecção metastática, manifestada por osteomielite vertebral, artrite
séptica e abscesso no psoas;
• Infarto renal, esplênico e em outros órgãos;
• Endocardite infecciosa do lado direito, mais comum em usuários
de drogas injetáveis, pode evoluir com embolia pulmonar séptica.
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INFECTOLOGIA
Líquido cerebrospinal
Meningite
Células Tipo de células Proteína Glicose
Normal
Viral 5 a 500 Linfócitos Normal
ou ↑
CARDIOLOGIA
Bacteriana Milhares Neutrófilos ↑ ↓
Linfócitos/
Cisticercose 1 a 100 ↑ Normal
eosinófilos
Meningoencefalite Normal
5 a 500 Linfócitos Normal
herpética ou ↑
Normal ou
Meningoencefalite
discretamente Linfócitos Normal Normal
por toxoplasmose
alterado
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CARDIOLOGIA CARDIOLOGIA
Componentes da síndrome metabólica, segundo o NCEP-ATP III Bloqueadores dos Receptores - Nefro e cardioprotetores no DM2 com nefropatia;
AT1 da Angiotensina II (BRAs)
Níveis (ex.: losartana/valsartana) - Efeitos colaterais: raros.
Componentes
Homens Mulheres - Utilizados como 3º ou 4º fármaco em HAS resistente;
Inibidores adrenérgicos de
Circunferência abdominal >102cm >88cm ação central
(ex.: alfametildopa/clonidina) - Em gestantes, alfametildopa é primeira
HDL colesterol <40mg/dL <50mg/dL escolha no controle de HAS.
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CARDIOLOGIA
ENDOCRINOLOGIA
Situações clínicas Medicamentos
Diabetes mellitus tipo 1 Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina
com proteinúria (IECAs) ou inibidor AT1
Diabetes mellitus tipo 2 IECA ou inibidor AT1
Sem risco
Sem fator de risco Risco baixo Risco moderado Risco alto
adicional
1 a 2 fatores de risco Risco baixo Risco moderado Risco moderado Risco muito alto
≥3 fatores de risco Risco alto Risco alto Risco alto Risco muito alto
Presença de LOA,
Risco muito alto Risco muito alto Risco muito alto Risco muito alto
DCV, DRC ou DM
PAS: Pressão Arterial Sistólica; PAD: Pressão Arterial Diastólica; DRC: Doença Renal
Crônica; DM: Diabetes Mellitus; LOA: Lesões em Órgãos-Alvo; DCV: doença cardiovascular.
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ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA
Contraindicações
jejum (mg/dL)
Medicamentos
Peso corpóreo
Hipoglicemia
Antidia-
glicemia de
Redução da
Redução da
Mecanismo
Efeitos clínicos
béticos
A1c (%)
de ação
Contraindicações
jejum (mg/dL)
Medicamentos
Peso corpóreo
Hipoglicemia
glicemia de
Redução da
Redução da
Mecanismo
A1c (%)
de ação
Estimulam
a ação de
hormônios
Inibidores Hepatite, DM1,
20 a 30* 0,6 a 0,8 Sem efeito Não intestinais
DM1, gestação, de DPP-IV gestação
conhecidos
insuficiência renal Aumento da como
Sulfonilu-
60 a 70 1,5 a 2 Aumento Sim (Taxa de Filtração secreção de incretinas
reias
Glomerular – TFG insulina
<30) ou hepática
Ligam-se a
DM1, gestação, receptores
Aumento da endógenos
insuficiência DM1, gastroparesia,
Repaglinida 20 a 30* 1 a 1,5 Aumento Sim secreção de Agonistas para GLP-1
renal (TFG <30) ou 30* 0,8 a 1,2 Redução Não insuficiência renal
insulina de GLP-1** e potenciali-
hepática (exenatida)
zam o efeito
de hormônios
DM1, gestação, Aumento da incretínicos
Nateglinida 20 a 30* 0,5 a 1 Aumento Sim insuficiência renal secreção de
(TFG <30) ou hepática insulina
Bloqueadores
Insuficiência seletivos
renal (TFG <30), Inibidores Insuficiência renal do cotrans-
30* 0,5 a 1 Redução Não
doença pulmonar de SGLT2 (TFG <30 a 45) portador de
obstrutiva crônica sódio-glicose
Diminuição tipo 2 (SGLT2)
grave, insuficiência
da resistência
Metformina 60 a 70 1,5 a 2 Redução Não cardíaca
hepática
descompensada,
a insulina Efeito esti-
sepse, cirrose,
mulador do
alcoolismo, uso Insulina Sem
60 a 150 1,5 a 3,5 Aumento Sim anabolismo
de contraste (adicional)** contraindicações
e inibidor do
intravenoso
catabolismo
Diminuição
da absorção
Doenças intestinais,
de carboi
Acarbose 20 a 30* 0,5 a 0,8 Sem efeito Não insuficiência renal
dratos e da
ou hepática
glicemia pós-
-prandial
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ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA
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PNEUMOLOGIA
De acordo com a última atualização (GOLD, 2018), o diagnóstico de DPOC deve ser
realizado em 2 etapas:
PNEUMOLOGIA
fluxo aéreo (escala GOLD 1 a 4);
CD Exacerbações
no último ano >2
(>1 internado)
AB
0-1 >2
0-1
Sintomas - mMRC
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PNEUMOLOGIA PNEUMOLOGIA
• Antileucotrienos podem ser alternativa ao corticoide como droga isolada em casos leves;
paCO2 (mmHg) <42 <42 ≥42 ≥42
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PNEUMOLOGIA PNEUMOLOGIA
Etapas do tratamento de manutenção da asma Exsudatos (relação PT >0,5 ou relação DHL >0,6 ou gradiente albumina ≤1,2) –
qualquer um dos critérios já define como exsudato
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5
• Pneumonia;
Dose de
Alívio do Tratamento de Corticoide Dose de CI ou Adição de
Propostas • Tuberculose;
sintoma manutenção Inalatório (CI) fármaco fármaco
ou fármaco
Sem trata- • Neoplasia (primária ou metastática);
CI dose baixa
mento de
+ broncodi- CI dose Adição de
manutenção; • Embolia pulmonar;
Manutenção CI dose baixa latador de moderada ou mais fármacos
apenas bron-
longa duração alta + LABA à etapa 4
codilatador
(LABA) • Colagenoses;
(BD) de alívio
CI dose
Associação de Corticoide • Pancreatite;
moderada ou
Antileuco- tiotrópio, anti- oral na menor
Outras opções -- CI dose baixa +
trieno leucotrieno ou dose possível;
antileucotrie- • Hemotórax;
xantina anti-IgE
no ou xantina
Observação: todos os pacientes devem utilizar broncodilatadores de curta duração para • Quilotórax;
o alívio dos sintomas.
Fonte: adaptado de GINA, 2016.
• Síndrome de Meigs (fibroma ovariano);
• Ruptura esofágica;
CAUSAS DE DERRAME PLEURAL
• Uremia;
Classificação das principais causas de derrame pleural
• Pós-cirurgia;
Transudatos (relação PT <0,5 e relação DHL <0,6 e gradiente de albumina >1,2)
• Asbestose;
• Insuficiência cardíaca;
• Sarcoidose;
• Cirrose hepática;
• Síndrome de Dressler;
• Síndrome nefrótica;
• Mixedema;
• Diálise peritoneal;
• Embolia pulmonar;
• Urinotórax;
• Hipoalbuminemia grave.
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PNEUMOLOGIA PNEUMOLOGIA
TUBERCULOSE - 5 comprimidos
150/75mg.
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PNEUMOLOGIA
Faixas de
Esquema Unidades/dose Duração
peso
20 a 35kg - 2 comprimidos
HEMATOLOGIA
RHZE, 150/75/400/ 275mg 36 a 50kg - 3 comprimidos
2 meses
(comprimidos em doses
(fase intensiva)
fixas combinadas) 50 a 70kg - 4 comprimidos
>70kg - 5 comprimidos
- 1 comprimido
300/150mg; ou
20 a 35kg
- 2 comprimidos
150/75mg.
- 1 comprimido
300/150mg +
1 comprimido
36 a 50kg 150/75; ou
- 2 comprimidos
300/150 + 1
comprimido
>70kg 150/75mg; ou
- 5 comprimidos
150/75mg.
Multi-R: capreomicina/etambutol/levofloxacino/pirazinamida/terizidona
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HEMATOLOGIA HEMATOLOGIA
Diminuição da oferta:
· Ingesta inadequada (rara); Ferro sérico Reduzido Reduzido Reduzido
· Diminuição da absorção;
· Acloridria; Reduzida a
Transferrina Aumentada Reduzida
· Gastrectomia; normal
· Doença celíaca;
· Gastrite por Helicobacter pylori; Saturação de transferrina Reduzida Reduzida Reduzida
· Gastroplastia redutora.
Normal a
Ferritina Reduzida Reduzida a normal
Aumento do consumo – necessidade: aumentada
· Infância (principalmente dos 6 meses aos 2 anos);
· Adolescência; Receptor de transferrina
Normal Aumentado Normal a aumentado
· Gravidez e lactação; solúvel
· Parasitose intestinal (os vermes causadores de anemia
ferropriva mais importantes no Brasil são Necator americanus Nível de citocinas Aumentado Normal Aumentado
Principais causas e Ancylostoma duodenale. Esses helmintos habitam o
duodeno, aderidos por meio de ventosas à mucosa
Ferro medular Aumentado Baixo Normal ou baixo
duodenal, alimentando-se de sangue).
Tratamento
Principais causas de deficiência de vitamina B12
Parenteral (reservada a casos restritos):
· Intolerância ao ferro oral;
· Falta de absorção do ferro oral; • ↓ fator intrínseco: anemia perniciosa, gastrite atrófica, gastrectomia total;
· Doença gastrintestinal;
· Perda intensa;
• Infestação por Diphyllobothrium latum;
· Hemodiálise.
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HEMATOLOGIA HEMATOLOGIA
AA severa:
Celularidade de medula óssea <25 a 30% ou até 50% com menos de 30% de células-tronco
hematopoéticas;
Tratamento Ao menos 2 dos 3 critérios a seguir:
* Neutrófilos <500/mm3;
* Plaquetas <20.000/mm3;
Deficiência de B12:
* Reticulócitos <20.000 (ou <1% na contagem corrigida).
Vitamina B12, 1.000µg IM:
· 1x/d, por 1 semana; AA muito severa: idêntica à AA severa, porém com neutrófilos <200/mm3;
· 1x/sem, durante 1 mês;
· 1x/mês, por toda a vida. AA não severa: pacientes que não preenchem nenhum dos critérios anteriores.
Deficiência de folato:
Ácido fólico, 1 a 5 mg/d VO, até a completa recuperação hematológica ou durante
todo o período de demanda, quando for o caso. Anemia falciforme
= HbSS =
Troca do aminoácido glutamina por valina na cadeia hemoglobina-beta
Falcização: Até 2 anos:
Hipóxia; Anemia hemolítica crônica;
Desidratação. Esplenomegalia.
Anemia sideroblástica
Consequência da falcização: Diagnóstico:
• Incapacidade de maturação das hemácias, ↑ precursores na medula; Hemólise crônica. Eletroforese de hemoglobina.
• Hb ↓ acúmulo de ferro;
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NEUROLOGIA
AVC
Sinais de alerta
NEUROLOGIA
• Perda visual súbita (particularmente, de 1 olho só);
Etiologia
• 87% isquêmico;
• 13% hemorrágico.
• Sexo;
• Idade;
• Raça;
• Genética.
• Fibrilação atrial;
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NEUROLOGIA
NEFROLOGIA
• Prevenção de TVP (HBPM, 40mg SC, 1x/d);
• Avaliação neurológica a cada 6 horas nas primeiras 24 horas (pacientes não trombolizados),
1x/d nos dias seguintes;
Administração do rt-PA IV
(até 4,5 horas da ocorrência do evento isquêmico)
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NEFROLOGIA NEFROLOGIA
- Gluconato de cálcio: 1.000mg (10mL da solução a 10%) intra- - KCl xarope 10%: 15 mL contêm 20mEq de potássio.
venosos em 2 a 5 minutos, com monitorização cardíaca contínua; Dose usual: de 10 a 20 mL após as refeições, 2 a 4x/d;
Reposição VO
Estabilização da
membrana miocárdica - KCl comprimido: 1 comprimido contém 8mEq de potássio.
- No caso da utilização de cloreto de cálcio, a dose inicial é de
500 a 1.000mg (5 a 10mL da solução de cloreto de cálcio a 10%) Dose usual: 1 a 2 comprimidos após as refeições, 3 a 4x/d.
infundidos por via intravenosa em 2 a 3 minutos, também com
monitorização cardíaca contínua.
- KCl 19,1% IV: cada 1mL contém 2,5mEq de potássio
(diluir em solução fisiológica);
- Solução polarizante: 10 unidades de insulina R + 50g de glicose - Concentração máxima em veia periférica: 40mEq/L;
(G 50%: 100mL ou SG a 10%: 500mL) IV a cada 4 horas;
Diminuição da absorção - Sorcal®: 30 a 60g diluídos em 100mL de manitol a 10 ou 20%, TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS DE NA
no TGI a cada 8 ou 4 horas
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NEFROLOGIA
REUMATOLOGIA
Mulher jovem Peso (kg) x 0,5
Variação esperada no sódio sérico com 1L de qualquer solução (contendo sódio e potássio)
Granulosos
Cilindros Hialinos
pigmentares
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REUMATOLOGIA REUMATOLOGIA
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REUMATOLOGIA REUMATOLOGIA
Em caso de alergia a penicilina Amoxicilina 1 hora antes e 6 horas depois de procedimentos cirúrgicos ou dentários.
40mg/kg/d VO, a cada 8 horas Fonte: Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre
Estearato de eritromicina ou a cada 12 horas 10 dias Reumática, 2009 e 2011.
Dose máxima: 1g/d
15 a 25mg/kg/d a cada 8 horas
Clindamicina 10 dias
Dose máxima: 1.800mg/d
20mg/kg/d VO, 1x/d
Azitromicina 3 dias
Dose máxima: 500mg/d
Tratamento sintomático
- AINH, corticosteroides;
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REUMATOLOGIA
MEDICINA INTENSIVA
Distúrbios do equilíbrio acidobásico
INTERPRETAÇÃO ACIDOBÁSICA
2º Respiratório Metabólico
paCO2 >42 = acidose Acidose Bic <22
paCO2 <38 = alcalose Alcalose Bic >26