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NOTAS
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Doutora em Filosofia pela PUC-Rio. Professora Adjunta da UEL-PR.
E-mail: christiani-menezes@hotmail.com.
2
Para uma apresentação da relação entre a liberdade de expressão e a
democracia ateniense antiga, ver BERTI, 2010a, p. 392-409.
3
Aristóteles, Metafísica I, 981 a3-6. Tradução de Leonel Vallandro, com
modificações.
4
Aristóteles, Ética a Nicômaco VI, 1140 a11-15; 1140 b5. Tradução de
Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross, com
modificações.
5
Retórica I 2,1355 b35. Tradução M. Alexandre Jr., P. F. Alberto e A. N. Pena,
com modificações. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1998.
6
Retórica I 1, 1354 a1-7 e II 1356 26 a. Tradução M. Alexandre Jr., P. F.
Alberto e A. N. Pena, modificada. O termo antítrofe vem do teatro e significa
uma cumplicidade formal comum à retórica e à dialética: e rhetorike estin
antistrophos te dialektike (Retórica 1354 a1-2). Antistrophos é traduzido
geralmente por “correlativo”: “Na lírica coral, a estrutura métrica de uma
strophe repete-se na antistrophe, representando a primeira o movimento
numa direcção, e a segunda o movimento contrário. Ambos, porém, em
coordenação oposta e complementar, como artes que têm semelhanças
gerais e diferenças específicas.” Cf. ALEXANDRE JÚNIOR, M.; ALBERTO,
P. F.; PENA, A. N., 1998, nota 2, p. 89. Literalmente significa “convertível”,
correspondente, paralela, análoga. Cf. BERTI, 2002, p. 171. Já o termo
paraphyes (Retórica I 1, 1354 a1-10), comum na biologia aristotélica, parece
indicar a independência do ramo cortado da planta, ou o membro de
um animal, em relação ao todo do organismo. Utilizado aqui de maneira
metafórica, indicaria que, mesmo independente, a retórica é parte da
filosofia prática de Aristóteles, a saber: da dialética, da ética e da política Cf.
RACIONERO, 1994, nota 38, p. 178-179. A retórica é também considerada
“imagem” (homoima), “semelhante” (homoia) à dialética. Cf. Retórica 1359
b11 e 1354 a31, respectivamente. Sobre essa relação entre retórica e dialética
como antistrophos e paraphyes, ver BRUNSCHWIG, J. “Aristotle’s Rhetoric
as a ‘Counterpart’ to Dialetic”. In RORTY, Amélie Oksenberg. (ed)Essays on
Aristotle’s Rhetoric. Berkeley: University of California Press, 1997. p. 34-55.
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Tópicos I 1, 100 a18-22. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim
da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Os
Pensadores IV) Uso esta tradução nas citações dessa obra, geralmente com
modificações, mas não na presente passagem citada.
8
Tópicos 1, 100 b21-23. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim com
modificações. Preferi traduzir sophoi por “sábios” por concordar com os
comentadores que apontam o fato de que estes não coincidem com os
filósofos, já que as opiniões destes podem não ser compartilhadas pela
maioria, não se caracterizando, portanto, como endoxa. Estes sophoi são
geralmente os especialistas em uma determinada área, por exemplo, no caso
de geômetras, quanto à geometria, e dos médicos, quanto à medicina.
9
O eikos (provável ou plausível) era considerado o esquema de argumentação
mais comum no ensino sofístico, sendo identificado por Platão com aquilo
que os sofistas ofereciam no lugar da verdade. Cf. WOODUFF, P. “Retórica
e relativismo: Protágoras e Górgias” In LONG, A. A. (org.) Primórdios
da Filosofia. Trad. Paulo Ferreira. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2008.
(Companions & Companions) p. 372.
10
Como sugere a passagem do Fedro 261 c-e. Cf. observação de RACIONERO
em seu comentário à tradução da Retórica de Aristóteles, p. 50-51.
11
Vocábulo cuja raiz formada por en thymoi, indica a validade subjetiva das
premissas (RACIONERO, Retórica de Aristóteles, p. 46). Thymos indica o
“ânimo”, “ímpeto”, envolvendo o estado de alma. Cf. Retórica I 1.
12
Como observam os tradutores da Retórica M. Alexandre Jr., P. F. Alberto
e A. N. Pena, a “probabilidade é uma premissa plausível” ou endoxon “na
medida em que coincide com uma opinião geralmente admitida.” (Retórica
I, nota 37, p. 100). O entimema é um tipo de silogismo que pode ser refutável,
mesmo assim é possível distinguir os entimemas verdadeiros dos aparentes
(phainomena) e tal distinção permite certo rigor ao método oratório.
13
Tradução de M. ALEXANDRE Jr., P. F. ALBERTO e A. N. PENA, com
modificações. Enquanto o signo apresenta uma relação de implicação,
o exemplo se apoia em uma relação de semelhança, o que faz Aristóteles
aproximá-lo da indução, embora esta analogia não seja completa. Cf.
observação de RACIONERO, Retórica de Aristóteles, nota 63, p. 188.
14
Cf. Política V 7 1309 a. Ver também M. Alexandre Jr., P. F. Alberto e A. N.
Pena Aristóteles. Retórica. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1998.
Nota 2, p. 160.
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Segundo os estudiosos da retórica aristotélica, o estagirita teria esboçado
opiniões parecidas com as de seus antecessores, em especial os membros
da Academia, no Grilo, diálogo de juventude perdido, do qual nos restam
alguns fragmentos, onde Aristóteles defenderia uma retórica filosófica nos
moldes de Platão no Fedro e no Filebo. Encontraríamos traços dessa “velha
retórica”, ou “primeira retórica”, no livro I da Retórica. A “nova retórica”, ou
“segunda retórica” de Aristóteles, encontra-se especialmente no livro II dessa
obra, e o passo sobre as emoções indicaria essa novidade no entendimento
da oratória. Cf. FORTENBAUGH, 1979, p. 133-135; Cf. RACIONERO,
“Introdução” da Retórica de Aristóteles, p. 37-67; Cf. PLEBE, 1978, p. 35-
43. Fortenbaugh também nos dá notícia de outra obra aristotélica, citada
no catálogo de Diógenes Laércio, chamada Diaireseis, que exporia essa
primeira retórica de Aristóteles. Ver nota 20, p. 140 e nota 33, p. 146 do
texto de Fortenbaugh citado aqui.
16
Aristóteles, Retórica II 1378 a19-22. Tradução M. Alexandre Jr., P. F.
Alberto e A. N. Pena modificada. A respeito do tratamento de Górgias
acerca das paixões, referimo-nos ao Elogio de Helena.
17
As provas pelo ethos e pelo pathos são as que singularizam a retórica em
relação à dialética e à ciência (episteme). Segundo Francis Wolff, as três
técnicas discursivas da verdade na Grécia clássica eram a ciência, a dialética
e a retórica. F. Wolff, apud., FRANCISCO, 2000, p. 92.
18
ARISTÓTELES. Tópicos IV, 127 b30-33. Tradução de Leonel Vallandro e
Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross.
19
Cf. Retórica II 1378 a23-26, 1365 b21-5. Assim, de acordo com Fortenbaugh,
Aristóteles forneceu um modo de persuadir no qual é necessário o
conhecimento para despertar ou abrandar determinada emoção com
sucesso.Cf. FORTENBAUGH, 1979, p. 139.
20
Cf. W. W. Fortenbaugh, op. cit. p. 141. Como diz Pierre Aubenque, elas
dizem respeito ao estado da alma, em um corpo. Cf. AUBENQUE apud.,
VERGNIÈRES, 1998, nota 82, p. 92.
21
Cf. Retórica 1378 a19-24. Deve-se dizer aqui que o tratamento das emoções
na Retórica não é exaustivo; mesmo o vocabulário empregado na maioria
das definições (esto e não estin) parece levar a crer que Aristóteles está
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