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DEBATE DEBATE
Apoio social e saúde:
pontos de vista das ciências sociais e humanas
Abstract This article analyses the themes and Resumo Analisam-se os temas e as abordagens
conceptual-theoretical approaches of the social teórico-conceituais do apoio social nos artigos de
support in the literature from important interna- importantes periódicos internacionais de ciênci-
tional journals about social sciences and medi- as sociais e de medicina e nacionais de Saúde Co-
cine, and in from 1983 to 2005 are analyzed. 259 letiva/Saúde Pública no período 1983-2005. Pro-
international and 57 national abstracts was read- cedeu-se a leitura dos resumos dos 259 textos in-
ing for the identification and computing the rela- ternacionais e 57 nacionais encontrados classifi-
tions of the social support with health/disease/care. cando e computando as relações do apoio social
A deeper conceptual analysis about social support com a saúde/doença/cuidado. A seguir analisa-
and the theories of social science were reported in ram-se os conceitos e as abordagens do apoio soci-
an intentional sample of 56 international and 18 al do ponto de vista das teorias e dos autores das
national texts. The international literature is based ciências sociais e humanas, em uma amostra in-
on the social psychology, in the several trends of tencional de 56 textos internacionais e 18 nacio-
the sociology and of the political science and less in nais. A literatura internacional respalda-se na
the anthropology. The national literature dialogues psicologia social, nas várias correntes da sociolo-
less with the psychosocial theories and more with gia e da ciência política e menos na antropologia.
the sociological and anthropological theories. In A literatura nacional dialoga menos com as teo-
this latter literature the social support approaches rias psicossociais e mais com as sociológicas e as
are concerned with social network theories; reci- antropológicas, realçando-se pela abordagem do
procity, exchanges and cultural values. It is con- apoio com a rede social, a solidariedade, as trocas
1
Departamento de cluded that different trends guide the conceptual- e os valores culturais, deslocando-se da esfera in-
Medicina Preventiva e theoretical analyses of the social support, being dividual e privada para a capacidade de organi-
Social, Faculdade de the international literature older, wider, more di- zação da sociedade civil e de ações coletivas. Dife-
Ciências Médicas,
Universidade Estadual de versified and empirical, but with scarce anthro- rentes correntes norteiam as análises teórico-con-
Campinas. Rua Tessália pological production. The national literature is ceituais do apoio social, sendo a literatura inter-
Vieira de Camargo 126, more reflexive them empirical. nacional mais antiga, diversificada, empírica e
Cidade Universitária, Barão
Geraldo. 13083-887 Key words Social support, Theories, Social scien- escassa de produção antropológica.
Campinas SP. ces, Social sciences and health Palavras-chave Apoio social, Teorias, Ciências
canesqui@fcm.unicamp.br sociais, Ciências sociais e saúde
2
Instituto de Saúde
Coletiva, Universidade
Federal de Mato Grosso.
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Canesqui AM, Barsaglini RA
Tabela 1. Distribuição das publicações internacionais identificadas sobre apoio social segundo temas
abordados, produzidas no período 1980-2005
Temas e subtemas N %
1. Efeitos positivos do apoio
- na redução do estresse e dos problemas mentais e psicológicos; na autoestima 52 18,0
e no bem estar psicológico
- nos ajustamentos às doenças crônicas e às perdas; na adesão aos tratamentos 38 13,3
e no uso dos serviços de saúde
- na promoção e proteção da saúde; na qualidade de vida; na prevenção 45 15,7
das doenças e no bem-estar
- na integração social e no empowerment; na quebra do isolamento social 19 6,5
e no aumento do senso de controle
- na redução da morbimortalidade 6 2,0
2. Efeitos negativos da falta de apoio
- aumento do estresse e dos problemas psicológicos; na deterioração da saúde 37 13,0
e na predisposição às doenças; no estigma; nos fatores e no comportamentos
de risco; no uso dos serviços e na adesão ou não aos tratamentos
3. Variações do apoio
- segundo gênero, etnia, situação marital; grupos de risco 18 6,5
- cultura, religião; parentesco e família 7 2,5
4. Teoria e metodologia sobre apoio social 64 22,5
Total 286 100,0
Tabela 2. Distribuição das publicações nacionais identificadas sobre apoio social segundo temas e subtemas
abordados, produzidas no período 1983-2005
Temas e subtemas N %
1. Efeitos positivos do apoio
- na redução do estresse; na promoção da autoestima e das habilidades 13 25,5
- na solidariedade, no empowerment, na cidadania; nas redes e nas trocas sociais 12 23,5
- na promoção da saúde e na prevenção dos riscos; na adesão aos tratamentos 7 13,7
e no uso e acesso aos serviços de saúde
2. Efeitos negativos da falta de apoio
- na deterioração da saúde; nas desigualdades sociais e na pobreza 1 2,0
3. Variações do apoio
- com a cultura, a religião e a família 5 9,8
4. Teoria e metodologia sobre apoio social 13 25,5
Total 51 100,0
tas fornecem motivações à ação, regulam as for- néficos à saúde, à percepção destes problemas, à
mas de comportamento, junto com os determi- redução da violência, da delinquência juvenil e
nantes das atividades de reciprocidade, coopera- dos problemas emocionais51.
ção e distribuição, desconsideradas na racionali- Capital e apoio social relacionam-se, supos-
dade individualista. tamente, com as condições saúde (mortalidade,
Da tradição francesa estruturalista-constru- violência, expectativa de vida, saúde mental, gra-
tivista Bourdieu47 é muito referido na literatura videz na adolescência, comportamento sexual,
norte-americana selecionada. Os tipos de capi- acesso a serviços de saúde) no desenvolvimento
tais (simbólico, cultural, econômico), apropria- local como redutores das desigualdades em saú-
dos pelas diferentes classes sociais, não são re- de52. Nesta abordagem, na interdependência dos
cursos abstratos, mas componentes do habitus diferentes segmentos sociais e agentes no desen-
de classe atuantes no campo (espaço de relações volvimento local prevalecem os fatores sociocul-
de força entre agentes sociais, de luta, concorrên- turais e políticos e não os econômicos. Tomam-
cia e poder). Capital social é a “soma de recursos se os conceitos de intersetoriedade, colaboração,
que os indivíduos adquirem pelo fato de possu- participação, ação coletiva, aprendizagem, em-
írem redes duráveis de relacionamentos sociais powerment e coesão comunitária equivalentes ao
mais ou menos institucionalizados de reconheci- de desenvolvimento local, mesclado com o capi-
mento mútuo”47. Cada campo envolve mecanis- tal social. Desconsidera-se o desenvolvimento
mos específicos de capitalização de recursos legí- local como projeto53, caminho histórico54 ou plu-
timos e próprios, sob a interferência do habitus ridimensional55, apontados por Milani43.
de classe dos agentes envolvidos. Estudo etnográfico56 da localidade/território
Ziersch48 usou Bourdieu na análise das impli- como contexto da vida social no tempo e espaço
cações do capital social na saúde, mensurando-o mostra a transformação histórica e a fragmen-
em redes e valores facilitadores do acesso aos re- tação social como característica das sociedades
cursos de infraestrutura. Ele mediu o apoio soci- modernas57, impedindo que o apoio social seja
al, seu uso, o controle social e as organizações de necessariamente protetor dos indivíduos jovens.
vizinhança em dois subúrbios australianos, mos- Na ausência de capital social, outros estudos
trando os efeitos benéficos do capital social rela- apontaram a variação da sintomatologia depres-
cionados à saúde mental e não à saúde física. siva, sendo o apoio percebido, mediado pelos
Carpiano49 usou o conceito de capital social, processos socioeconômicos, os estressores e as
ancorando-se em Bourdieu e Puttman como re- estratégias de “coping”, entre indivíduos sem teto58.
curso nas relações de vizinhança, suporte e con- Nesta perspectiva a ausência de capital social fa-
trole sociais informais. Na análise comparada da vorece a presença do estresse, teoria esta comen-
participação nos grupos organizados e nas asso- tada anteriormente.
ciações das populações pertencentes a dois bair-
ros em Los Angeles estava a baixa associação Usos do conceito de apoio social
destes componentes do apoio com o comporta- na literatura nacional
mento e a percepção da saúde.
Propôs-se que o capital social pode ser cria- É bastante restrita a literatura nacional em
do, ancorado na reciprocidade e solidariedade, relação à internacional. Essa literatura dialoga
ampliando o senso de comunidade e coesão. Crí- com a internacional, nas múltiplas referências
ticas à abordagem circunscrita ao território fo- conceituais do apoio social como: elemento de
ram feitas por desconsiderar o contexto social integração e coesão social59,60, promotor da au-
mais amplo e a teoria social. Os estudos mensu- toestima61 ; como informação escrita ou não,
raram variáveis, abordaram “comunidades” material e econômica62 ; de proteção, promoção
como coesas e equivalentes, equivocadamente, ao da saúde e participação social63; redutor do es-
conceito de espaço social, proposto por Bour- tresse e transcendente ao cuidado59,60
dieu. Nas palavras de Stephens50 “eu sugeri que O apoio como recurso; suporte emocional e
Bourdieu pode ajudar-nos, somente se colocar- afetivo permeia as preocupações dos epidemiólo-
mos sua teoria no devido lugar” 50. gos de mensurá-lo, através de escalas, cuja vali-
Estudos epidemiológicos sociais, sociológi- dação vem sendo conduzida64. São escassas as
cos e etnográficos norte-americanos sobre a re- referências da importância do apoio social no aces-
lação entre capital social e saúde usam o senso de so e uso dos serviços de saúde; como componen-
união, a solidariedade, a cooperação e a confian- te do capital social e os efeitos negativos de sua
ça como expressões do capital social das peque- ausência na deterioração das condições de saúde.
nas comunidades e dos grupos étnicos como be-
1111
Apoio e redes sociais permeiam algumas abor- Na abordagem da dimensão cultural dos va-
dagens anteriormente analisadas, especialmente lores e da religiosidade está a prestação da “aju-
quanto à sua importância à integração social e ao da” social, como expressão da solidariedade e do
acúmulo de capital social. Na literatura nacional as cumprimento das obrigações sociais (de paren-
redes estão como elos, conexões, relações de inter- tesco, vizinhança, amizade), permeando as rela-
dependência que favorecem as trocas, as obriga- ções sociais como valor para as classes popula-
ções recíprocas e os laços de dependência65. A lite- res70,71. Estudos antropológicos sobre elas mos-
ratura nacional dispõe de escassas pesquisas sobre tram na prestação de vários serviços a ajuda
elas, reconhecendo as reflexões da sua importância mútua, ancorada na reciprocidade das trocas e
no envolvimento comunitário, estímulo à coope- nos valores solidários, favorecendo a sobrevi-
ração, reforço à autoestima; à identidade e à von- vência; o enfrentamento das situações de doen-
tade de viver66; no fortalecimento da interdepen- ças e os comportamentos das pessoas59.
dência e da cooperação entre as associações e no A proteção e o apoio da família na saúde e na
desenvolvimento da cidadania e democracia67. doença72-74 reduzem o isolamento social, auxilian-
O apoio como mecanismo de solidariedade, do as estratégias decisórias de escolha e avaliação
participação e cidadania ancora-se no benefício dos tratamentos. A família como grupo de coo-
mútuo, oferecido ou mobilizado pelos adoeci- peração econômica, de convivência, de divisão
dos para reivindicar direitos; enfrentar as doen- de responsabilidades e obrigações entre seus
ças, na prevenção e promoção da saúde, ultra- membros favorece o dar e receber apoios e cui-
passando o enfoque exclusivo no cuidado e na dado. Souza75 apontou a negligência dos estudos
prestação da atenção médica individualizada aos de saúde com os conflitos e as ambiguidades,
adoecidos59,60. presentes nas relações de parentesco e nos arran-
Estudos das organizações de doentes nos jos da família.
hospitais68 ressaltam a importância das organi- O afrouxamento dos laços de solidariedade,
zações não governamentais, do associativismo, o declínio das redes sociais, do apoio familiar e o
das redes de solidariedade; da participação social isolamento dos doentes estigmatizados, como os
e no aumento da responsabilidade sobre a pró- portadores de HIV/AIDS, fragilizados socialmen-
pria saúde. Deslocando-se das instituições para te e nas suas condições de saúde conduzem à
os indivíduos apontou-se o maior isolamento, busca do apoio, ao exercício da cidadania e da
os poucos contatos e a rede social bastante res- promoção da saúde68,76 nas organizações volun-
trita entre idosos paulistanos69. tárias contra a AIDS.
A maior atomização dos indivíduos, a desin- Apoio social, solidariedade e rede ancoram-se
tegração e a fragmentação movidas pelas mu- na capacidade de organização da sociedade civil e
danças da sociedade moderna ampliam o isola- nas ações coletivas deslocando-se da esfera indi-
mento social, a pobreza e a exclusão social, alia- vidual e privada, como recursos instrumentais,
das à desconfiança mútua, ao baixo associativis- para a esfera pública e coletiva. A etnografia de
mo, nos países em desenvolvimento, minados uma instituição de caridade kardecista que abriga
na solidariedade horizontal44. O uso das redes portadores de AIDS77 mostrou, pertinentemente,
sociais como estratégias políticas de proteção para sob os valores da caridade, assistência, volunta-
amenizar a vulnerabilidade dos mais pobres, rismo religioso e acolhimento a atuação de meca-
mostra-se como recursos de ampliação da cida- nismos punitivos, de delação e mentiras; de con-
dania e de reforço da interdependência social. trole da sexualidade e de trabalho compulsório
Assim sendo, a mobilização e o reforço às re- como contradições e conflitos neste tipo de práti-
des não favorecem somente o apoio, mas o tecido ca assistencial institucionalizada. As relações de
social e a construção das capacidades pessoais e conflitos, as tensões, os interesses divergentes de-
sociais, através do empowerment que é processo e vem ser contemplados nas ações coletivas.
resultado da ação social favorável ao controle pelos
indivíduos de suas próprias vidas, à interação com
os demais e a construção da ação coletiva. Reafir- Conclusão
ma-se, portanto, nestas discussões o caráter pú-
blico e coletivo e não apenas os aspectos das obri- Diferentes correntes analíticas subsidiam a dis-
gações e dos elos interpessoais que unem os mem- cussão da importância do apoio social em rela-
bros de uma rede e seus interesses65. ção à saúde/doença/cuidado, predominando na
literatura internacional diálogos com a psicolo-
1112
Canesqui AM, Barsaglini RA
gia social, (teorias do estresse, seus desdobra- mentos, especialmente nos textos de reflexões te-
mentos e cognitivas) com as várias correntes so- óricas e metodológicas.
ciológicas (funcionalismo; estruturalismo-cons- As discussões sobre redes sociais como recur-
trutivista; construtivistas; relacionais e compor- sos de apoio social, seus elos com a solidariedade
tamentais) da ciência política (democracia e as- e a ação social ancoram-se no fortalecimento da
sociativismo) e menos com a antropologia. democracia; dos vínculos sociais e da interdepen-
Predomina nesta literatura a mensuração do dência, na contramão da fragmentação do tecido
apoio social nas pesquisas quantitativas socioló- social na sociedade moderna. Se existem na reli-
gicas médicas e da epidemiologia social norte- gião e na família, especialmente nas nossas classes
americanas, com menor presença dos estudos populares, manifestações do apoio como recurso
qualitativos, especialmente os etnográficos. A li- protetor, afetivo, informacional e assistencial este
teratura internacional é muito mais antiga, am- merece estudos mais específicos, considerando os
pla, diversificada e empírica do que a nacional, diferentes arranjos familiares e de religiões.
cujas discussões são emergentes. Na literatura nacional a proposta de incluir o
A literatura nacional faz interlocução com a apoio social na política de proteção social das
internacional; menos com a teoria do estresse e organizações não governamentais, visa estimu-
mais com as reflexões sociológicas, como as teo- lar as práticas solidárias nos grupos socialmente
rias relacionais, incluindo as redes sociais e em fragilizados e vulneráveis, como meio de partici-
parte com a antropologia, reconhecendo-se a pação social, exercício de cidadania e democra-
importância da cultura e do sistema de valores cia. Esta proposta minimiza a presença de confli-
regulando as trocas, as obrigações e a prestação tos nestas práticas, que impõem às intervenções
do apoio social na família e nas instituições reli- contínuas negociações entre os atores sociais ne-
giosas. São restritas na produção acadêmica na- les envolvidos, assim como às investigações a
cional as pesquisas empíricas, que tendem a men- análise das relações de poder e especificação das
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