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Adriane Cristina Rosa de Oliveira1, Laiane de Souza Almeida2, Tais da Silva Adriano3,
Thaynah Yumi Kobayashi4, Física Experimental 2
RESUMO
O presente trabalho propõe o desenvolvimento experimental e compreensão da interferência e difração
de ondas de luz. Pode-se definir que a interferência é a superposição de ondas e a difração é o desvio
sofrido por ondas ao passarem por um obstáculo. Para que o procedimento fosse realizado foi utilizado
um laser, uma fenda por onde o laser passa e um aparato. Desta forma seria possível identificar os
feixes escuros e claros, mínimos e máximos. Nosso trabalho teve como principal objetivo descobrir o
comprimento de onda do laser utilizado e a diferença da distância entre as fendas múltiplas. Ao finalizar
o trabalho foi possível concluir que obtivemos resultados bons quando comparados aos valores de
comprimento de onda de laser conhecidos, logo a escolha da metodologia foi correta.
Visto que o princípio de Huygens é demonstrado através de uma fenda única, Thomas
Young realizou um experimento incidindo luz em fenda dupla, como mostrado na Fig. 2. O
experimento de Young provou que a luz é uma onda e além de ter conseguido medir o
comprimento de onda da luz. A Figura 2 mostra o esquema do experimento de Young: uma
parede (S1) com fenda (a) que fornece luz e em frente outra parede (S2) com duas fendas (b, c)
para passagem da luz e um anteparo (F) e o desenho das interferências vista por Young
(Halliday & Resnic, 2012).
As zonas claras e escuras que são observadas ao realizar o experimento são chamadas
de figuras de interferência que são formadas quando o anteparo está à uma distância da fenda
maior que a distância entre fendas.
Fig. 3: Experiência de Young.
Para poder determinar a posição das franjas escuras Halliday & Resnic (2012, p. 108)
divide em pares os raios que percorrem a fenda como mostrado na Fig. 2. Foi determinado a
primeira franja escura como P1, um eixo central perpendicular à tela C e dividiu-se a fenda em
duas partes iguais igual a 𝑑⁄2. Logo em seguida estende-se um raio r1 e r2 provenientes,
consecutivamente, da extremidade superior da região de cima e de baixo de forma que a posição
do ponto 𝑃1 pode ser definida através do ângulo θ entre a reta que liga o centro da fenda ao
ponto 𝑃1 e o eixo central.
A distância D entre C e B devem ser maiores que a largura d da fenda para uma melhor
visualização e simplificação. Dada essa condição, pode-se observar que r1 e r2 formam um
ângulo θ com o eixo central e supor que o triângulo formado pelo ponto b é um triângulo
retângulo de forma que A diferença entre as distâncias percorridas pelos raios r1 e r2 é igual à
(𝑑 ⁄2) 𝑠𝑒𝑛 θ.
Pode-se repetir a mesma observação para outras situações de pares de raios
correspondentes das mesmas regiões e que terminem no ponto P de forma que para todos eles,
a diferença entre as distâncias trilhadas será sempre 𝑑 𝑠𝑒𝑛 𝜃 . Igualando essa distância a λ⁄2
(condição para que o ponto P pertença à primeira franja escura), temos para o primeiro mínimo:
λ
𝑑 𝑠𝑒𝑛 𝜃 = ∆𝐿 =
2
o que nos dá
λ
𝑠𝑒𝑛 𝜃 =
2𝑑
sendo λ o comprimento de onda do laser.
Para determinar através do próximo mínimo divide-se a fenda em 4 partes. Obtendo
assim
λ
𝑠𝑒𝑛 𝜃 = .
𝑑
Portanto podemos definir a equação geral da posição dos mínimos é
𝐦𝛌
𝒔𝒆𝒏 𝜽 = 𝒅
onde m = 1, 2, 3, 4, …
Fonte: os autores.
Na Fig. 5 é mostrado a imagem do anteparo como foi visualizado e devido à luz forte
foi ilustrado como realmente é (b). A distância ideal necessária para calcular o comprimento de
onda do laser é a distância entre os mínimos feitos devido as ranhuras, mas como não foi
possível observar com clareza os mínimos mostrados na Fig. 5 (b) foi medido a distância entre
os pontos (Fig. 5 a) e após a anotação foi dividido por três, pois a cada ponto de luz haviam
dois mínimos e três máximos (Fig. 5 b).
Fonte: os autores.
RESULTADOS E DISCUSÃO
Após realizar os experimentos, anotar os valores chegamos à Tabela 1 que relacionam
os valores anotados, está em milímetro que será transformado em metros para poder realizar os
cálculos e o erro é de ± 2.7 x 10-4.
Tabela 1: Valores experimentais das distâncias.
Fonte: os autores.
Após os valores anotados fizemos a média dos valores, chegando ao valor de x igual à
1.16 x 10-3m. Por se tratar do primeiro estreito realizado pelas ranhuras, o m é igual a 1, como
mostrado na Fig. 6. A distância D entre o laser e o anteparo foi de 2.98 m e nossa rede de
difração haviam 8 ranhuras por milímetro, logo nosso d é igual a 1.25 x 10-3m pela equação
𝑛
𝑑= .
𝑤
CONCLUSÃO
Concluímos desta forma que, toda a metodologia seguida foi a mais eficaz por conseguir
chegar muito próximo aos valores reais do comprimento de onda do laser. Ainda reafirmamos
que a colheita de dados é a parte crucial da experiência, pois se não houver um cuidado ao
coletar os dados, o resultado não será tão próximo ao ideal. Logo, quanto mais conseguir medir
por diferentes formas e pessoas, menor será o erro da experiência.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA