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Nome: Rafael Perrotta
RA00098386 ______________________
SEMINÁRIO V
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
Questões:
IPI – Industrialização
Critérios da Regra-Matriz:
Antecedente:
Critério Material: industrializar produtos (operação que modifique a natureza ou a
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo (art. 46, § único CTN e art. 4º
DECRETO 7.212/2010).
Consequente:
Critério pessoal: Sujeito Ativo: União (art. 153, IV CF e art. 46 CTN) / Sujeito Passivo: O
industrial ou equiparado (art. 51, II e art. 24, II e III do DECRETO 7.212/2010).
Critério quantitativo:
Base de cálculo: Valor da operação (art. 47, II, a CTN e art. 190, II DECRETO
7.212/2010).
IPI – Importação
Critérios da Regra-Matriz:
Antecedente:
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EDUCAÇÃO CONTINUADA
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Critério Material: importar produto industrializado do exterior (art. 46, I CTN e art. 35, I
DECRETO 7.212/2010). ______________________
Critério temporal: momento do desembaraço aduaneiro (art. 46, I CTN e art. 35, I
DECRETO 7.212/2010).
Consequente:
Critério pessoal: Sujeito Ativo: União (art. 153, IV CF e art. 46 CTN) / Sujeito Passivo: O
importador (art. 51, I CTN e art. 24, I do DECRETO 7.212/2010).
Critério quantitativo:
Base de cálculo: Valor aduaneiro + Imposto de Importação + taxas + encargos cambiais
(art. 47, I CTN e art. 190, I, a DECRETO 7.212/2010).
IPI – Arrematação
Critérios da Regra-Matriz:
Antecedente:
Critério Material: arrematar em leilão produto industrializado apreendido ou abandonado
(art. 46, III CTN e art. 35, I DECRETO 7.212/2010).
Critério quantitativo:
Base de cálculo: O preço da arrematação (art. 47, III CTN).
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EDUCAÇÃO CONTINUADA
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O Plenário deste Supremo Tribunal, ao apreciar os REs 353.657 e 370.682, entendeu que a
mencionada utilização de créditos afronta o inciso II do § 3º do art. 153 da Constituição
Federal. Esta colenda Corte concluiu que a não-cumulatividade pressupõe, salvo previsão
expressa da própria Carta Magna, tributo devido e já recolhido e que, nos casos de alíquota
zero e não-tributação, não há parâmetro normativo para se definir a quantia a compensar.
O Tribunal ressaltou que, ao ser admitida a apropriação dos créditos, o produto menos
essencial proporcionaria uma compensação maior, sendo o ônus decorrente dessa operação
suportado indevidamente pelo Estado. Mais: ficou esclarecido que a Lei nº 9.779/99 não
confere direito a crédito na hipótese de alíquota zero ou de não-tributação, mas, sim, nos
casos em que as operações anteriores forem tributadas.
A técnica da não cumulatividade do IPI não permite a adoção do crédito que confronta
[custo da mercadoria vendida] x [custo de insumos adquiridos], apenas a técnica que apura
o imposto pago relativamente aos produtos entrados.
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Com relação a isenção, a jurisprudência do STF é firme no sentido de que a aquisição de
insumos isentos constitui hipótese exoneratória que também não gera créditos de IPI a ser
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compensados.
Por se tratar de um evento futuro, o desconto promocional nesse caso é uma espécie do
genêro desconto condicionado (ao pagamento antecipado), sendo assim não altera a base
de cálculo do IPI, pois a base de cálculo é o valor da operação que decorrer a saída da
mercadoria (art. 47, II, a CTN e art. 190, II DECRETO 7.212/2010).
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- Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores –
PADIS (art. 150 DECRETO 7.212/2010).
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- Da Indústria de Equipamentos para a TV Digital art. 158 DECRETO 7.212/2010).
O Poder Judiciário não poderá corrigir eventuais distorções, somente o Poder Executivo
(art. 69 DECRETO 7.212/2010).
Art. 69. O Poder Executivo, quando se tornar necessário para atingir os objetivos da
política econômica governamental, mantida a seletividade em função da essencialidade do
produto, ou, ainda, para corrigir distorções, poderá reduzir alíquotas do imposto até zero ou
majorá-las até trinta unidades percentuais.
Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, as alíquotas básicas são as constantes
da TIPI, aprovada pelo Decreto no 4.070, de 28 de dezembro de 2001.
Os materiais consumidos no processo de produção, mas que não são agregados diretamente
ao produto final geram crédito de IPI, apenas se não compreendidos entre os bens do ativo
permanente (art. 226, I Decreto 7.212/2010).
Art. 226. Os estabelecimentos industriais e os que lhes são equiparados poderão creditar-
se:
I - do imposto relativo a matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem,
adquiridos para emprego na industrialização de produtos tributados, incluindo-se, entre as
matérias-primas e os produtos intermediários, aqueles que, embora não se integrando ao
novo produto, forem consumidos no processo de industrialização, salvo se compreendidos
entre os bens do ativo permanente;
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Assim, somente haverá incidência do IPI em etapa posterior à da prestação dos serviços,
isto é, quando o encomendante alienar o bem a terceiro, antes disso não há circulação
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jurídica, não há, pois, a subsunção do fato à norma de incidência.
Estando os serviços previstos na lista anexa à Lei Complementar 116/2003, não há que se
falar em exigência de outro tributo que não o ISS, mesmo porque não há na hipótese
circulação de mercadorias, mas apenas prestação de serviços, o que impede a cobrança do
IPI.
O crédito escritural do IPI não utilizado pode ser corrigido monetariamente quando vedado
o seu aproveitamento.
A Súmula de número 411 dispõe que “é devida a correção monetária ao creditamento do
IPI quando há oposição ao seu aproveitamento decorrentes de resistência ilegítima do
Fisco”.
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