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SUMÁRIO

1) Noções Gerais.........................................................................................4
2) Estrutura do Poder Judiciário.....................................................................6
3) Da Justiça Estadual..................................................................................7
3.1) Estrutura ............................................................................................8
4) Do Poder Judiciário de Pernambuco............................................................8
5) Do Regimento Interno do Tribunal de Justiça...............................................9
Exercícios para Fixação.............................................................................. 46
Exercícios para Fixação – Comentado........................................................... 52
REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO – ESQUEMATIZADO

GILCIMAR RODRIGUES

Mestrando em Direito pela UCB – Universidade Católica de Brasília, na


linha de pesquisa Direito, Ciências, Instituições e Desenvolvimento.
Pós-graduado em Docência do Ensino Superior. Possui graduação em
Direito pela UDF – Centro Universitário do Distrito Federal. Atualmente
é professor em diversos cursos preparatórios para concurso público;
é servidor público efetivo do Conselho Nacional do Ministério Público;
é colaborador na assessoria de Gabinete de Procurador de Justiça do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Tem experiência na
área de Direito, com ênfase em Direito Público, atuando principalmente
nos seguintes temas: Ministério Público, setor público, contrato admi-
nistrativo, licitação pública e regimento interno, concurso público.

Olá, amigos e amigas! Estamos disponibilizando o Regimento Interno do Tribu-

nal de Justiça do Estado de Pernambuco Esquematizado para auxiliar no seu estudo

de reta final para o concurso!

É um material complementar com o objetivo de destacar os principais pontos do

Regimento Interno. Nisso, vamos esquematizar o Livro I do Regimento, que con-

templa toda a organização do Tribunal de Justiça de Pernambuco. É salutar compre-

ender todos os aspectos dos órgãos, como a composição, os nomes, as escolhas,

as eleições, as competências etc.

Você tem excelentes razões para se dedicar ao concurso do TJPE, e este traba-

lho auxiliará na sua conquista.

Muito bem, depois dessas breves considerações sobre o concurso do TJPE, va-

mos em frente! Começaremos sobre as noções básicas e gerais do Poder Judiciá-

rio; após, analisaremos o Poder Judiciário do Estado de Pernambuco, os principais

artigos do Regimento Interno, muitos esquemas e, para fechar com chave de ouro,

teremos exercícios para fixação do conteúdo!

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1) Noções Gerais

O Poder Judiciário é consagrado expressamente pela Carta Magna como um

poder autônomo e independente. Além disso, a Constituição Republicana intitulou

a independência dos Poderes como cláusula pétrea. Em linhas gerais, ao Poder

Judiciário cabe exercer funções típicas e atípicas para contemplar suas atribuições

previstas na Constituição Federal.

Na função típica, o Judiciário é responsável por dirimir eventuais conflitos entre

indivíduos. Obviamente, essa previsão não se resume às funções típicas do Poder

Judiciário, tendo em vista que há diversas funções típicas, como ser guardião do

ordenamento jurídico na aplicação do bom direito, sendo a última voz na obtenção

dos resultados democráticos de uma sociedade.

Não se consegue conceituar um verdadeiro Estado democrático de direito sem

a existência de um Poder Judiciário autônomo e independente para que exerça sua

função de guardião das leis1.

O objetivo do presente material não é esgotar as clássicas funções típicas do

Poder Judiciário, mas apenas sedimentar uma definição simples, para que se possa

compreender os aspectos do Regimento Interno dos Tribunais.

Em suma, compete ao Poder Judiciário exercer, tipicamente, a função jurisdicio-

nal do Estado: dirimir definitivamente eventuais conflitos de interesses resistidos

ou não de uma determinada sociedade, com a devida imparcialidade, impessoali-

dade e equidade entre as partes.

Na lição de Arruda Alvim, “podemos, assim, afirmar que a função jurisdicional é

aquela realizada pelo Poder Judiciário, tendo em vista aplicar a lei a uma hipótese

controvertida mediante processo regular, produzindo, afinal, coisa julgada, com o

que substitui, definitivamente, a atividade e vontade das partes”.

1 Moraes, Alexandre de. Direito Constitucional – 24 Ed. São Paulo; 2009; pág. 501.

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No âmbito das funções atípicas, o Poder Judiciário reveste-se de atribuições não

comuns, normalmente pertencentes a funções de outros Poderes. Essas funções

atípicas do Poder Judiciário são de natureza administrativa e legislativa. Ou seja,

para o Poder Judiciário se organizar internamente, faz-se necessária a utilização de

funções atípicas de cunho administrativo ou legislativo.

As funções atípicas administrativas são, por exemplo, o procedimento adminis-

trativo para a nomeação dos aprovados no concurso específico do Poder Judiciário,

ou ainda, as licitações públicas para a contratação de empresa na prestação de

serviço ao Poder Judiciário ou no fornecimento de bens ou materiais às unidades

jurisdicionais.

O art. 96, inciso I e suas alíneas, da Constituição Federal, destaca alguns exem-

plos da função atípica administrativa do Poder Judiciário.

Além disso, o Poder Judiciário também desempenha funções atípicas legislati-

vas. No momento em que o Judiciário edita normais gerais e abstratas para dispor

sobre o funcionamento dos seus órgãos internos e o procedimento para julgar

processos ou recursos, desempenha função atípica de legislar. Isto é, quando os

Tribunais elaboram seus regimentos internos, tem-se uma norma geral e abstrata.

Portanto, cabe ao Poder Judiciário, mediante a função atípica de legislar, elabo-

rar seus regimentos internos. Essa é a previsão do art. 96, I, alínea ‘a’, da Consti-

tuição Federal:

Art. 96. Compete privativamente:


I – aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observân-
cia das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a
competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos.

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Nesse plumo, é competência de cada Tribunal, seja superior, estadual, federal,


elaborar seu Regimento Interno. É nesse instante que surge, minha particular crí-
tica, aos textos regimentais dos Tribunais. Como vimos, não é função corriqueira
ou normal do Poder Judiciário elaborar textos normativos e abstratos, sendo sua
função estritamente atípica. Por essa razão, os textos dos regimentos internos não
possuem a devida técnica legislativa na formulação dos dispositivos dessas normas.
É normal encontrar, em textos de regimentos internos de Tribunais, uma eleva-
da informação com assuntos diversos em apenas 1 (um) artigo, tornando o caput
por demais extenso e de difícil compreensão. Ainda, os magistrados, no momento
de editar as normas, tendem a usar um arcabouço jurídico de palavras não tão
usuais para incrementar suas ideias. Isso é um grande problema para aquele que
precisa manusear os regimentos internos, pois esbarra em informação truncada ou
com raciocínio difícil de absorver numa primeira leitura.
Esquema:

2) Estrutura do Poder Judiciário

A Constituição Federal, em seu art. 92, elenca os órgãos do Poder Judiciário.

Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:


I – o Supremo Tribunal Federal;
I-A – o Conselho Nacional de Justiça;
II – o Superior Tribunal de Justiça;

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II-A – o Tribunal Superior do Trabalho;


III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – os Tribunais e Juízes Militares;
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

Em forma de esquema, temos os seguintes órgãos com função jurisdicional:

3) Da Justiça Estadual

É mandamento da Constituição Federal que os Estados-membros organizem os


seus Poderes estaduais, dentre eles, o Poder Judiciário.
Portanto, cada Estado da Federação tem a incumbência de organizar e manter
o seu Poder Judiciário estadual.
As competências dos Tribunais de Justiça dos Estados deverão estar expressas
na Constituição de cada estado, como disposto no art. 125 da Constituição da Re-
pública. Além disso, cabe ao Tribunal de Justiça iniciar projeto de lei de organização

judiciária.

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3.1) Estrutura

A estrutura da Justiça estadual comum é simples de compreender. É composta


por 2 (duas) instâncias de jurisdição.
Na primeira instância, fazem parte os Juízes de Direito (carreira), também co-
nhecidos como juízes monocráticos ou de 1º grau de jurisdição. Os juízes monocrá-
ticos decidem definitivamente, em regra, por meio de Sentença Judicial. São mem-
bros que ingressaram no Judiciário através de concurso público de provas e títulos.
Já a segunda instância é composta pelo Tribunal de Justiça, que é um órgão
colegiado formado por desembargadores que ingressaram no Tribunal por meio da
promoção por antiguidade ou merecimento dos juízes de carreira ou por meio da
nomeação de representantes do Ministério Público ou da Advocacia.
Esquema da estrutura da Justiça Estadual:

4) Do Poder Judiciário de Pernambuco

A estrutura básica do Poder Judiciário de Pernambuco adveio do alvará de 06 de


fevereiro de 1891, do Rei Dom João VI. O Tribunal de Justiça de Pernambuco fora
instalado em 1892.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco é sediado na capital, Recife, e tem jurisdi-
ção em todo o território do Estado de Pernambuco.
As competências do Tribunal de Justiça estão elencadas no artigo 61 da Consti-

tuição estadual.

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5) Do Regimento Interno do Tribunal de Justiça

Como vimos, compete ao Tribunal de Justiça elaborar seus regimentos inter-

nos. Os regimentos são normas gerais e abstratas que definem as competências,

a composição e o funcionamento dos seus órgãos internos, bem como disciplina o

funcionamento dos procedimentos administrativos e jurisdicionais.

O Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Resolução n. 395,

de 30 de março de 2017, é bastante extenso e contempla a bagatela de 539 ar-

tigos! Sem contar com os parágrafos, os incisos, as alíneas e os números. Então,

por razões bem óbvias, estudaremos os principais artigos em forma de esquemas.

O Regimento Interno está organizado em livros:

Para fins de concurso público de servidores, entendo que os livros mais relevan-

tes são os livros I, III e IV, sendo o livro I salutar para a compreensão do Tribunal

de Justiça, por tratar da organização geral do Tribunal.

Nossa metodologia para estudar o Regimento será dispor a literalidade dos

artigos mais importantes do Livro I (da Organização do Tribunal) e, logo

abaixo, colocar o esquema.

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Vamos lá!

DO LIVRO I

Art. 1º Este Regimento dispõe sobre a composição, a competência e o funcio-


namento dos órgãos do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco e regula a
instrução e o julgamento dos processos e dos recursos que lhe são atribuídos pela
Constituição da República, pela Constituição do Estado e pelas leis.

Art. 2º O Tribunal de Justiça, órgão superior do Poder Judiciário do Estado de


Pernambuco, com sede na Capital e jurisdição em todo o território estadual, é cons-
tituído por cinquenta e dois desembargadores.
Parágrafo único. A composição do Tribunal só poderá ser alterada por delibera-

ção de dois terços dos seus integrantes.

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Art. 3º A composição do Tribunal dar-se-á mediante acesso dos juízes de direito

da última entrância, observados os critérios alternados de antiguidade e mereci-

mento, e por nomeação de representantes do Ministério Público e da Ordem dos

Advogados do Brasil.

Art. 4º No acesso por antiguidade, o Presidente submeterá ao Tribunal Pleno o

nome do juiz mais antigo, que somente poderá ser recusado pelo voto fundamen-

tado de dois terços dos seus membros.

§ 1º Deliberado, em sessão pública, mediante voto aberto, nominal e fundamen-

tado de dois terços dos seus membros, pela abertura do procedimento de recusa,

o juiz mais antigo será intimado pessoalmente da decisão, facultando-lhe a apre-

sentação de defesa escrita no prazo de 15 (quinze) dias e a produção de provas.

§ 2º Finda a fase probatória, ou não apresentada defesa, o Tribunal Pleno, no

prazo máximo de 30 (trinta) dias, deliberará sobre a recusa.

§ 3º Ocorrendo a recusa, será submetido à votação o nome do juiz mais antigo

na sequência, até a definição do escolhido.

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ESQUEMAS

Art. 5º No acesso por merecimento, será organizada lista tríplice para cada
vaga, em sessão pública, mediante voto aberto, nominal e fundamentado.
§ 1º Na formação da lista tríplice, cada desembargador, no primeiro escrutínio,
votará, obrigatoriamente, em três nomes, sob pena de não ser considerado válido
o voto.
§ 2º Ter-se-á como constituída a lista tríplice se, em primeiro escrutínio, três ou
mais candidatos obtiverem maioria absoluta dos votos dos membros do Tribunal,
hipótese em que figurarão na lista, pela ordem decrescente de sufrágios, os nomes

dos três mais votados.

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§ 3º Se, em primeiro escrutínio, nenhum candidato alcançar a maioria absoluta

de votos ou se as indicações feitas forem insuficientes para a formação da lista trí-

plice, efetuar-se-á segundo escrutínio e, se necessário, novos escrutínios, concor-

rendo, em cada um, candidatos em número correspondente ao dobro dos nomes

a serem ainda inseridos na lista, de acordo com a ordem da votação alcançada no

escrutínio anterior, incluídos, entretanto, todos os nomes com igual número de vo-

tos na última posição a ser considerada. Restando apenas uma vaga a preencher,

será considerado escolhido o candidato mais votado.

Art. 6º Na composição do Tribunal, um quinto dos lugares será integrado por

membros do Ministério Público e por advogados de notório saber jurídico e reputa-

ção ilibada, com mais de dez anos de carreira ou de efetiva atividade profissional

e que tenham menos de sessenta e cinco anos, indicados em lista sêxtupla pelos

órgãos de representação das respectivas classes.

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§ 1º Sendo ímpar o número de vagas destinadas ao quinto constitucional, uma

delas será, alternada e sucessivamente, preenchida por membro do Ministério Pú-

blico e por 8 advogado, de tal forma que, também sucessiva e alternadamente, os

representantes de uma dessas classes superem os da outra.

§ 2º Verificada a vaga que deva ser provida pelo quinto constitucional, o Presi-

dente do Tribunal a anunciará mediante publicação no Diário da Justiça e oficiará

ao Ministério Público ou à Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de Pernambuco,

para que, no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, indiquem os integrantes

da lista sêxtupla.

§ 3º Recebida a lista sêxtupla, o Tribunal Pleno, no prazo de 30 (trinta) dias,

formará a lista tríplice em sessão pública e escrutínio secreto e a enviará ao Chefe

do Poder Executivo para que, nos 20 (vinte) dias subsequentes à remessa, escolha

e nomeie um de seus integrantes para o cargo de desembargador.

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Art. 7º São cargos de direção do Tribunal os de Presidente, 1º Vice-Presidente,

2º Vice-Presidente e Corregedor-Geral da Justiça.

1º Vice-Presi- 2º Vice-Pre-
dente sidente

Art. 8º São elegíveis, para os cargos diretivos, os quatro desembargadores mais

antigos que não tenham exercido quaisquer dos cargos de direção, por período de

quatro anos, ou o cargo de Presidente, até que se esgotem todos os nomes, na or-

dem de antiguidade, recompondo-se o quadro de elegíveis a cada eleição, de modo

que se oportunize para cada cargo eletivo a inscrição de um novo candidato, na

ordem decrescente de antiguidade, para manter sempre o número de elegíveis em

correspondência ao dos cargos de direção.

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Art. 10. O Presidente, o 1º Vice-Presidente, o 2º Vice-Presidente e o Correge-

dor-Geral da Justiça serão eleitos, em votação secreta, para mandato de dois anos,

em sessão do Tribunal Pleno, realizada, no mínimo, 60 (sessenta) e, no máximo,

90 (noventa) dias antes do término do mandato dos seus antecessores, proibida a

reeleição.

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§ 1º Proceder-se-á, primeiro, à eleição do Presidente, depois à do Corregedor-

-Geral, em seguida à do 1º Vice-Presidente e, por fim, à do 2º Vice-Presidente.

§ 3º Considerar-se-á eleito o desembargador que obtiver a maioria absoluta dos

votos dos membros efetivos do Tribunal.

§ 4º Computados os votos, se nenhum desembargador alcançar a maioria ab-

soluta, será realizado novo escrutínio, para o qual concorrerão apenas os dois de-

sembargadores mais votados na primeira votação.

§ 5º No segundo escrutínio, será eleito aquele que obtiver a maioria dos votos.

§ 6º No caso de empate, por ocasião do segundo escrutínio, considerar-se-á

eleito o mais antigo no Tribunal.

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§ 7º É facultado ao membro do Tribunal que, no dia da eleição, esteja de férias,

de licença ou afastado, ressalvada a hipótese de afastamento decorrente de pro-

cesso administrativo, votar nos candidatos aos cargos diretivos.

Art. 11. Vagando o cargo de Presidente, 1º Vice-Presidente, 2º Vice-Presidente

ou Corregedor-Geral da Justiça, no curso do biênio, proceder-se-á, dentro de dez

dias, à eleição do sucessor para complementar o mandato.

§ 1º Ressalvada a hipótese de eleição para completar período de mandato infe-

rior a um ano, aquele que for eleito Presidente fica inelegível para cargos de direção

até que se esgotem todos os nomes na ordem de antiguidade.

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Art. 12. Nas férias, licenças, afastamentos, ausências, impedimentos e suspei-

ções, o Presidente será substituído, sucessivamente, pelo 1º Vice-Presidente, pelo

2º Vice-Presidente e por desembargador, então desimpedido, na ordem decrescen-

te de antiguidade.

Art. 13. Nas férias, licenças, afastamentos, ausências, impedimentos e sus-

peições, o 1º Vice-Presidente, o 2º Vice-Presidente e o Corregedor-Geral serão

substituídos por desembargador, então desimpedido, na ordem decrescente de an-

tiguidade.

Parágrafo único. A substituição não se interromperá pelo retorno à atividade de

desembargador mais antigo que o substituto então convocado.

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Art. 16. Os eleitos para os cargos diretivos tomarão posse, conjuntamente, no

mês de fevereiro correspondente ao término do mandato dos seus antecessores,

em sessão solene do Tribunal Pleno.

Art. 17. O Tribunal funciona por meio dos seguintes órgãos:

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Art. 18. O Tribunal Pleno é constituído pela totalidade dos desembargadores e

suas sessões serão presididas pelo Presidente do Tribunal.

§ 1º O Plenário deliberará com a presença de, no mínimo, a maioria absoluta

dos membros do Tribunal, exceto quando exigido quorum especial ou qualificado.

Art. 19. Compete ao Tribunal Pleno:

PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS

I – indicar o juiz mais antigo para o acesso por antiguidade ao cargo de desembargador;
II – organizar a lista para o acesso por merecimento dos juízes de direito ao cargo de
desembargador;
III – organizar a lista tríplice do quinto constitucional reservado aos membros do Minis-
tério Público e à Advocacia;

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IV – eleger o Presidente, o 1º Vice-Presidente, o 2º Vice-Presidente, o Corregedor-Geral


de Justiça, os membros das vagas por eleição do Órgão Especial e os respectivos su-
plentes, os membros vogais do Conselho da Magistratura e respectivos suplentes e os
membros das Comissões Permanentes e respectivos suplentes;
V – dar posse, em sessão solene, ao Presidente, ao 1º Vice-Presidente, ao 2º Vice-Pre-
sidente, ao Corregedor-Geral de Justiça e a desembargador;
VI – prorrogar a posse do eleito para cargo de direção;
IX – organizar lista tríplice para fins de promoção e remoção dos juízes pelo critério de
merecimento;
X – indicar o juiz mais antigo para remoção ou promoção, pelo critério da antiguidade
XIII – Propor à Assembleia Legislativa:
a) a alteração da organização e da divisão judiciária;
b) a criação ou a extinção de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos.
XVI – elaborar e alterar o Regimento Interno do Tribunal

Art. 20. O Tribunal Pleno reunir-se-á quando houver matéria de sua competên-
cia para apreciação.
Art. 21. As sessões do Tribunal Pleno serão convocadas pelo Presidente com, no
mínimo, 05 (cinco) dias de antecedência, mediante publicação no Diário da Justiça,
que especificará a matéria a ser apreciada.
§ 1º O Tribunal Pleno poderá ser convocado pela maioria absoluta dos seus
membros.
§ 2º Em caso de urgência, a convocação poderá ocorrer, independentemente
das formalidades do caput deste artigo, mediante comunicação pessoal por qual-

quer via.

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Art. 23. O Órgão Especial, funcionando no exercício delegado das atribuições

administrativas e jurisdicionais da competência originária do Tribunal Pleno, é cons-

tituído por vinte desembargadores, provendo-se oito vagas pelo critério de antigui-

dade no Tribunal, oito vagas pelo critério de eleição e quatro vagas pelos integran-

tes da Mesa Diretora.

Art. 24. As vagas por antiguidade serão providas pelos desembargadores mais

antigos do Tribunal Pleno, conforme ordem decrescente de antiguidade, mediante

ato de efetivação do Presidente do Tribunal, vedada a recusa do encargo.

Art. 25. As vagas por eleição serão providas pelos desembargadores sufragados

em votação secreta pelo Tribunal Pleno, vedada a recusa do encargo, ressalvada a

hipótese de renúncia prévia à eleição.

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§ 1º O processo eletivo será efetuado vaga por vaga, cabendo a cada desem-

bargador votar em apenas um nome dentre os elegíveis.

§ 2° Será considerado eleito o candidato que obtiver maioria de votos dentre os

votantes.

§ 3° Em caso de empate na votação, considerar-se-á eleito o candidato

mais antigo no Tribunal.

§ 4° Os não eleitos para a vaga em disputa formarão a respectiva lista de su-

plentes, em ordem decrescente de votação.

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Art. 26. O mandato do membro eleito do Órgão Especial será de dois anos, as-

segurado o seu cumprimento integral, admitida uma reeleição.

§ 1º Os integrantes da parte eleita do Órgão Especial, que durante o mandato

virem a ocupar cargo na Mesa Diretora, serão substituídos, no período do exercício

na Mesa Diretora, por seus respectivos suplente.

§ 2° Quem tiver exercido por quatro anos a função de membro eleito do Órgão

Especial não figurará mais entre os elegíveis.

§ 3° O disposto neste artigo não se aplica ao membro do Tribunal que tenha

exercido o mandato por período igual ou inferior a um ano.

Art. 27. Quando o membro eleito do Órgão Especial passar a integrá-lo pelo

critério de antiguidade, o Presidente do Tribunal declarará a vacância do respectivo

cargo eletivo e convocará eleição.

Art. 28. Nas férias, afastamentos, licenças, impedimentos e suspeições dos in-

tegrantes do Órgão Especial, o Presidente do Tribunal convocará para substituí-los:

I – o desembargador mais antigo do Tribunal Pleno, na ordem decrescente de

antiguidade, quando se tratar de vaga provida por esse critério ou quando se tratar

de substituição de qualquer dos Vice-Presidentes e do Corregedor-Geral da Justiça;

II – o desembargador integrante da lista de suplência da vaga ocupada pelo

substituído, na ordem decrescente de votação, quando se tratar de vaga provida

por eleição.

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Art. 29. Compete ao Órgão Especial processar e julgar:

I – o vice-governador, os secretários de Estado, os juízes do primeiro grau, os

membros do Ministério Público e o Procurador-Geral do Estado, nos crimes comuns

ou de responsabilidade, bem como o Comandante Geral da Polícia Militar e o Co-

mandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar, nos crimes comuns ou de respon-

sabilidade e militares, ressalvada a competência da Justiça Federal;

II – os deputados estaduais, nos crimes comuns, ressalvada a competência

da Justiça Federal;

III – os conflitos de jurisdição e de competência entre Seções do Tribunal ou

entre órgãos fracionários vinculados a Seções diversas;

IV – os conflitos de atribuições entre autoridades judiciárias e administrativas,

quando forem interessados o Tribunal, o Governador, o Prefeito da Capital, a Mesa

da Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas e o Procurador-Geral da Justiça;

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V – o habeas data e o mandado de segurança contra ato do próprio Tribunal,

quando praticado por desembargador ocupante de cargo de direção ou por ma-

gistrado em atividade jurisdicional nas Seções, do Conselho da Magistratura, do

Governador do Estado, da Mesa da Assembleia Legislativa ou de seu Presidente;

VI – o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora

for atribuição do Poder Legislativo ou do Poder Executivo estadual ou municipal, do

Tribunal de Contas ou do próprio Tribunal;

VIII – a ação de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou mu-

nicipal, em face da Constituição Estadual;

XVI – o habeas corpus, quando a autoridade coatora for o Governador do Estado

ou quando se tratar de crime sujeito à competência originária do Tribunal, desde

que o coator não seja membro deste;

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Art. 30. Compete ao Presidente do Tribunal:

Principais Competências

I – zelar pelas prerrogativas do Tribunal, do Poder Judiciário e da Magistratura


do Estado;

II – representar o Tribunal perante os Poderes da República, dos Estados, do


Distrito Federal e Territórios, dos Municípios e demais autoridades;

III – dirigir o Tribunal e presidir as sessões do Tribunal Pleno, do Órgão Especial


e do Conselho da Magistratura, ou a qualquer sessão a que compareça, cumprindo

e fazendo cumprir o Regimento;

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IV – convocar sessões extraordinárias do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e do

Conselho da Magistratura;

V – decidir questões de ordem ou submetê-las ao Tribunal quando entender

necessário;

VI – exercer o poder de polícia, mantendo a ordem e o decoro no Tribunal;

VII – proferir voto de qualidade quando houver empate, se a solução não estiver

de outro modo regulada;

VIII – votar nos julgamentos e deliberações do Tribunal Pleno, do Órgão Espe-

cial e do Conselho da Magistratura, em matéria administrativa ou em matéria cons-

titucional no controle concentrado ou difuso;

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IX – relatar, com voto, recurso interposto contra decisão em processo adminis-


trativo de competência da Presidência do Tribunal;
Art. 33. Compete ao Corregedor-Geral da Justiça, além de outras atribuições
estabelecidas no Regimento Interno da Corregedoria Geral da Justiça e na lei:
I – receber e processar as reclamações, denúncias e notícias de qualquer inte-
ressado, relativas aos magistrados e aos servidores, determinando o arquivamento
sumário das prescritas, das que não forem de sua competência e daquelas que se
apresentem manifestamente improcedentes ou desprovidas de elementos mínimos
para a sua compreensão, de tudo dando ciência ao reclamante;

II – instaurar sindicâncias contra magistrados e servidores, oficiando como ins-


trutor e relator até o arquivamento ou a instauração do processo administrativo

disciplinar;

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III – instaurar e instruir o processo de acompanhamento da atuação dos juízes

não vitalícios;

IV – promover e manter bancos de dados atualizados sobre os serviços judiciais

de primeiro e segundo graus, inclusive com o acompanhamento das respectivas

produtividades e geração de relatórios;

V – realizar inspeções e correições permanentes ou periódicas, ordinárias ou

extraordinárias, gerais ou parciais, nas unidades judiciais e nas unidades dos ser-

viços delegados de notas e de registro, por deliberação própria ou do Conselho da

Magistratura;

Art. 34. O Conselho da Magistratura, órgão de orientação, disciplina e fiscali-

zação da primeira instância do Poder Judiciário estadual, com sede na Capital do

Estado e jurisdição em todo o seu território, será composto pelo Presidente, pelo 1º

Vice-Presidente, pelo 2º Vice-Presidente, pelo Corregedor-Geral da Justiça e pelo

Decano do Tribunal, como membros natos, e por quatro desembargadores, não in-

tegrantes do Órgão Especial, como vogais, sendo dois escolhidos entre os membros

das Câmaras Cíveis, um, entre os membros das Câmaras de Direito Público e um,

entre os membros das Câmaras Criminais.

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Da

• Os quatro vogais do Conselho da Magistratura serão eleitos na forma deste

Regimento para um mandato de dois anos, admitida a reeleição para um úni-

co período subsequente.

• Por ocasião da eleição dos quatro vogais do Conselho da Magistratura, serão

eleitos, também, os respectivos suplentes.

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• O Conselho da Magistratura será presidido pelo Presidente do Tribunal.

• O Presidente do Conselho da Magistratura será substituído, sucessivamente,

pelo 1º Vice-Presidente, pelo 2º Vice-Presidente e por desembargador inte-

grante do órgão, então desimpedido, na ordem decrescente de antiguidade.

• Os membros natos, à exceção do Presidente, serão substituídos pelo desem-

bargador mais antigo do Tribunal Pleno, na ordem decrescente de antiguida-

de, não integrante do Órgão Especial.

• O Conselho da Magistratura funcionará com a presença de, no mínimo, cinco

de seus membros.

• Em caso de empate na votação, prevalecerá o voto de quem estiver presidin-

do a sessão.

• O Conselho da Magistratura se reunirá, ordinariamente, uma vez por se-

mana, em dia anualmente fixado pelo seu Presidente, e, extraordinaria-

mente, quando houver convocação especial.

Art. 37. Compete ao Conselho da Magistratura:

I – exercer a superior inspeção nos serviços judiciários e manter a disciplina

na primeira instância;

II – velar pela conduta dos magistrados, exigindo-lhes estrita observância do

Código de Ética da Magistratura;

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III – elaborar o Regulamento das Correições;


IV – determinar correições ordinárias e extraordinárias, gerais ou parciais, a
serem realizadas pelo Corregedor-Geral de Justiça;
V – determinar sindicâncias e instauração de processo administrativo em rela-
ção a servidores e aos oficiais do registro e aos notários;
VI – decretar a perda de delegação dos notários e oficiais do registro;
VII – monitorar as declarações de suspeição por motivo de foro íntimo dos juízes;
VIII – autorizar juízes a residirem fora da comarca;
IX – conhecer e decidir as representações contra juízes que excederem os pra-
zos previstos em lei ou regulamento;
X – exigir dos juízes que exerçam a fiscalização permanente em todos os servi-
ços da justiça das respectivas comarcas, principalmente, no que se refere à cobran-
ça de custas e emolumentos;
XI – convocar e orientar os juízes e servidores para que não insistam em erro
de ofício;
Art. 39. A Ouvidoria-Geral da Justiça tem por função institucional tornar a Justi-
ça mais próxima do cidadão, servindo de canal de comunicação direto para ouvir a
sua opinião acerca dos serviços prestados pelo Poder Judiciário, com o objetivo de

colaborar no aprimoramento das atividades desenvolvidas pelo Tribunal.

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Art. 40. Compete ao Presidente do Tribunal a designação do Ouvidor-Geral e do

Vice-Ouvidor-Geral da Justiça para um período de dois anos, vedada a recondução.

Parágrafo único. O Vice-Ouvidor-Geral da Justiça atuará em caso de ausência,

impedimento ou suspeição do titular.

Art. 41. Compete à Ouvidoria-Geral da Justiça:

I – receber informações, sugestões, reclamações, denúncias, críticas e elogios

sobre as atividades do Poder Judiciário estadual e encaminhar essas manifestações

aos setores administrativos competentes, mantendo o interessado sempre infor-

mado sobre as providências adotadas;

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II – prestar informações e esclarecimentos sobre atos, programas e projetos do


Tribunal;

V – promover a interação dos órgãos que integram o Tribunal com os demais


órgãos do Poder Judiciário e com as instituições integrantes do sistema de Justiça,
visando ao atendimento das demandas recebidas e ao aperfeiçoamento dos servi-
ços prestados.

Das Seções e das Câmaras

• Há no Tribunal três Seções, integradas pelos componentes das Câmaras da


respectiva área de especialização e denominadas de Seção Cível, Seção de
Direito Público e Seção Criminal.

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• A Presidência das Seções, das Câmaras, da Câmara Regional e de suas Tur-


mas será exercida pelo respectivo desembargador mais antigo, facultada a
renúncia.

Principais competências dos presidentes das Seções

I – Dirigir as atividades judiciárias e administrativas dos respectivos órgãos;


II – Expedir a correspondência e as ordens que tiverem por fim a execução das
decisões dos órgãos a que presidam, quando não competirem diretamente ao re-
lator;
III – Manter a ordem e o decoro na sessão.

Deliberação

A Seção deliberará com a presença de, no mínimo, a maioria absoluta dos seus
membros, exceto quando exigido quorum especial ou qualificado.

Da organização da seção cível e suas câmaras

ª ª ª ª ª ª

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Relação das Câmaras Cíveis com a Seção Cível

• Cada Câmara será composta por três desembargadores e só se reunirá com

a presença de todos os seus membros.

• A presença de um juiz substituto de desembargador, ainda que desconvocado,

comporá quorum para julgamento dos processos aos quais estiver vinculado.

Principais competências das câmaras cíveis

I – Processar e julgar:

a) o mandado de segurança contra ato de magistrado de primeiro grau de juris-

dição em causa de natureza cível, ou dela decorrente;

b) o habeas corpus em causa de natureza cível, quando a autoridade coatora

for Secretário de Estado, Comandante Geral da Polícia Militar, Chefe da Polícia Ci-

vil, Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar, Prefeito da Cidade do Recife,

Procurador-Geral da Justiça, Colégio de Procuradores de Justiça, Corregedor-Geral

do Ministério Público, Procurador-Geral do Estado ou magistrado de primeiro grau

de jurisdição;

c) a ação rescisória de sentença de juiz em matéria cível;

d) a reclamação contra magistrado de primeiro grau de jurisdição em causa de

natureza cível;

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e) as arguições de suspeição e impedimento de juízes que atuem nas causas de

natureza cível;

II – Julgar:

a) os recursos contra decisões de juízes do cível, inclusive contra sentenças que

homologarem ou não os laudos arbitrais, bem como contra as decisões dos juízes

da infância e da juventude em matéria cível;

b) os recursos contra decisões proferidas nos feitos de sua competência pelo

presidente ou pelo relator.

Seção cível – principais competências

I – Processar e julgar:

a) o mandado de segurança contra ato praticado por magistrado em atividade

jurisdicional em Câmara Cível;

b) o mandado de segurança contra ato praticado por magistrado em atividade

jurisdicional nas Turmas de Câmara Regional, nas causas cíveis;

c) a ação rescisória de acórdão de Câmara Cível;

d) a ação rescisória de acórdão das Turmas de Câmara Regional, nas causas

cíveis;

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i) o conflito de competência entre Câmaras Cíveis e entre Câmara Cível e Turma

de Câmara Regional;

II – Editar e rever os enunciados de súmula correspondentes à jurisprudência

dominante em matéria cível, material ou processual, ressalvada a competência da

Seção de Direito Público.

Da Seção de Direito Público e suas Câmaras

Relação das Câmaras de Direito Público com a Seção de Direito Público

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Câmaras Direito Público – disposições gerais

• Cada Câmara será composta por três desembargadores e só se reunirá com

a presença de todos os seus membros.

• A presença de um juiz substituto de desembargador, ainda que desconvocado,

comporá quorum para julgamento dos processos aos quais estiver vinculado.

Das Principais Competências das Câmaras de Direito Público

I – Processar e julgar:

a) os mandados de segurança ajuizados contra atos dos juízes de primeiro grau,

nas causas da Fazenda Pública;

b) os mandados de segurança ajuizados contra ato de natureza administrativa

de juiz assessor especial da presidência;

c) as ações rescisórias propostas contra sentenças prolatadas nos feitos da Fa-

zenda Pública;

d) as arguições de suspeição e impedimento de juízes que atuem nos feitos da

Fazenda Pública;

II – julgar:

a) os recursos interpostos contra pronunciamentos judiciais exarados pelos juí-

zes de primeiro grau, nos feitos da Fazenda Pública;

b) as remessas decorrentes do duplo grau obrigatório de jurisdição, nas causas

da Fazenda Pública;

c) os recursos contra decisões lançadas nos feitos de sua competência pelo pre-

sidente ou pelo relator;

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Das Seções de Direito Público


Principais competências
I – Processar e julgar:
a) o mandado de segurança e o habeas data contra ato de Secretário de Estado,
Chefe da Polícia Civil, do Comandante Geral da Polícia Militar, do Comandante Geral
do Corpo de Bombeiros Militar, do Prefeito da Cidade do Recife, da Mesa da Câmara
de Vereadores do Recife e de seu presidente, do Tribunal de Contas do Estado, do
Procurador-Geral de Justiça, do Conselho Superior do Ministério Público, do Colégio
de Procuradores de Justiça, do Corregedor-Geral do Ministério Público, do Procura-
dor-Geral do Estado e de desembargador em atividade jurisdicional em Câmara de
Direito Público;

Da Seção Criminal e suas Câmaras

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Relação das Câmaras de Direito Público com a Seção de Direito Público

Das Câmaras Criminais

• Cada Câmara será composta por três desembargadores e só se reunirá com

a presença de todos os seus membros.

• A presença de um juiz substituto de desembargador, ainda que desconvocado,

comporá quorum para julgamento dos processos aos quais estiver vinculado.

Câmaras criminais: principais competências

I – Processar e julgar: os mandados de segurança contra atos de magistrado de

primeiro grau de jurisdição em causa de natureza penal, ou dela decorrente;

b) os habeas corpus em causa de natureza penal, quando a autoridade coatora

for Secretário de Estado, Comandante Geral da Polícia Militar, Comandante Geral

do Corpo de Bombeiros Militar, Chefe da Polícia Civil, Prefeito da Cidade do Recife,

Procurador-Geral de Justiça, Colégio de Procuradores de Justiça, Corregedor-Geral

do Ministério Público, Procurador-Geral do Estado ou magistrado ou tribunal de pri-

meiro grau de Jurisdição;

c) as reclamações contra magistrado de primeiro grau de jurisdição em causa

de natureza penal, ou dela decorrente, quando não for da competência de outro

órgão;

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II – Julgar:
a) os recursos contra decisões de juízes e tribunais do primeiro grau, inclusive
dos Conselhos de Justiça Militar, bem como das decisões dos juízes da infância e da
juventude em processos de apuração de ato infracional praticado por adolescente e
das decisões dos juízes das varas de violência doméstica e familiar contra a mulher
quando houver matéria penal cumulativa com matéria cível;
b) os recursos contra decisões proferidas nos feitos de sua competência por seu
presidente ou pelo relator.

Das Seções Criminais


Compete à Seção Criminal:
I – processar e julgar:
a) o mandado de segurança contra ato de magistrado com jurisdição em órgão
fracionário da área criminal do Tribunal, inclusive durante o Plantão Judiciário do
segundo grau em matéria criminal;
b) a ação penal instaurada contra prefeito municipal por crime comum e de res-
ponsabilidade;
c) a revisão criminal ou, conforme o caso, a ação rescisória, contra acórdão do
próprio órgão, de Câmara Criminal ou das Turmas da Câmara Regional, e de ato ju-
dicial de magistrado e tribunal de primeiro grau, em feito de competência recursal

do Tribunal;

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e) o conflito de competência entre Câmaras Criminais, ou entre Câmara Crimi-


nal e Turma de Câmara Regional ou entre Câmara Criminal e magistrado do primei-
ro grau de jurisdição, em causa de natureza penal;
f) em instância única, nos termos da legislação militar, os processos de indigni-
dade para o oficialato ou de incompatibilidade com este, oriundos de Conselho de
Justificação ou iniciados pelo Ministério Público, e os de perda de graduação das

praças, oriundos do Conselho de Disciplina.

g) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for Deputado Estadual, mem-

bro de Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Estado

(art. 28 da Constituição Estadual).

Da Câmara Regional

Composta da 1ª e 2ª Turmas, cada uma constituída por três desembargadores;

• Sediada na Comarca de Caruaru;

• Terá competência para processar e julgar os feitos originários e em grau de

recurso de natureza criminal, cível, fazendária e de previdência pública;

• Oriundos das Comarcas integrantes das 7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 14ª e 19ª

Circunscrições Judiciárias.

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Código da Circunscrição Circunscrições


7º Caruaru e região
8º Bonito e região
9º Limoeiro e região
10º Garanhuns e região
11º Surubim e região
12º Buíque e região
14º Arcoverde
19º Santa Cruz do Capibaribe

EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO

1. O Tribunal de Justiça é órgão superior do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco.

2. O Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco tem sede na Capital e jurisdição


em todo o território nacional.

3. O Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco é constituído por cinquenta e


dois desembargadores.

4. A composição do Tribunal só poderá ser alterada por deliberação da maioria ab-


soluta dos seus integrantes.

5. A composição do Tribunal dar-se-á mediante acesso dos juízes de direito da pri-


meira entrância, observados os critérios alternados de antiguidade e merecimento,
e por nomeação de representantes do Ministério Público e da Ordem dos Advoga-
dos do Brasil.

6. Se houver vaga no Tribunal de Justiça a ser provida pelo critério da antiguidade, o


Presidente submeterá ao Tribunal Pleno o nome do juiz mais antigo, que somente po-
derá ser recusado pelo voto fundamentado da maioria absoluta dos seus membros.

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7. Caso o Tribunal Pleno delibere, em sessão pública, mediante voto aberto, no-
minal e fundamentado de dois terços dos seus membros, pela abertura do pro-
cedimento de recusa, o juiz mais antigo será intimado pessoalmente da decisão,
facultando-lhe a apresentação de defesa escrita no prazo de 15 (quinze) dias e a
produção de provas.

8. Após a produção de provas no procedimento de recuso de juiz mais antigo para


acesso ao Tribunal, o Pleno terá o prazo de 30 dias para deliberar sobre a recusa.

9. Se houver vaga no Tribunal de Justiça a ser provida pelo critério do merecimen-


to, o Tribunal Pleno formará lista tríplice de Juízes, em voto aberto, nominal e fun-
damentado.

10. Somente será formada a lista tríplice, para promoção por merecimento de juiz
de carreira, se três ou mais candidatos obtiverem, no primeiro escrutínio, a maioria
absoluta dos votos dos membros do Tribunal.

11. Se, em primeiro escrutínio na composição de lista tríplice de merecimento, ne-


nhum candidato alcançar a maioria absoluta de votos, será realizado apenas mais
um escrutínio.

12. No segundo escrutínio para formação da lista tríplice de promoção por mereci-

mento de juiz de carreira, concorrerão candidatos em número correspondente ao

dobros dos nomes a serem ainda inseridos na lista.

13. Se houver empate na última posição para formar lista tríplice para promoção

por merecimento, todos os nomes empatados nessa posição participarão do novo

escrutínio.

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14. Restando apenas uma vaga a ser preenchida na lista tríplice de merecimento,
será considerado escolhido o candidato mais votado.

15. Havendo empate durante a votação de composição da lista tríplice para a úl-
tima vaga, processar-se-á novo escrutínio, repetindo-se a votação, quantas vezes
forem necessárias, apenas entre aqueles que obtiverem igual número de votos.

16. Somente poderão ser promovidos ao Tribunal, pela antiguidade ou pelo mere-
cimento, os juízes integrantes da carreira do Poder Judiciário do Estado.

17. Os membros do Ministério Público e os Advogados ingressarão no Tribunal em


observância do seguinte rito: serem indicados, em lista sêxtupla, por suas entida-
des de classes respectivas; após, a lista sêxtupla será submetida ao Tribunal para
que se transforme em lista Tríplice e, por fim, enviada ao Chefe do Poder Executivo
para escolha e nomeação.

18. Os desembargadores indicados pelo Ministério Público e pela Ordem dos Ad-
vogados da Seção de Pernambuco continuarão exercendo funções em seus órgãos
de origem.

19. Na composição do Tribunal, um quinto dos lugares será integrado por membros
do Ministério Público e por advogados de notório saber jurídico e reputação ilibada,
com mais de dez anos de carreira ou de efetiva atividade profissional e que tenham
menos de sessenta anos, indicados em lista tríplice pelos órgãos de representa-
ção das respectivas classes.

20. Recebida a lista sêxtupla, o Tribunal Pleno, no prazo de 30 (trinta) dias, for-
mará a lista tríplice em sessão pública e escrutínio secreto e a enviará ao Chefe do
Poder Executivo para que, nos 20 (vinte) dias subsequentes à remessa, escolha e

nomeie um de seus integrantes para o cargo de desembargador.

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21. São cargos de direção do Tribunal os de Presidente, 1º Vice-Presidente, 2º Vi-

ce-Presidente, Corregedor-Geral da Justiça e Ouvidor-Geral da Justiça.

22. Para ser candidato a cargo diretivo, os desembargadores deverão preencher os

seguintes requisitos: serem um dos 4 mais antigos do Tribunal; terem desempe-

nhado quaisquer dos cargos de direção nos últimos quatro anos; e, para ser candi-

dato a Presidente, até que se esgotem todos os nomes, na ordem de antiguidade.

23. A cada eleição deverá ser oportunizada a inscrição de um novo candidato, na

ordem decrescente de antiguidade, para manter sempre o número de elegíveis em

correspondência ao dos cargos de direção.

24. Na eleição para cargos de direção, proceder-se-á, primeiro, à eleição do Presi-

dente, depois à do 1º Vice-Presidente, em seguida, à do 2º Vice-Presidente e, por

fim, à do Corregedor-Geral.

25. O Tribunal Pleno é constituído pela totalidade dos desembargadores, e suas

sessões serão presididas pelo Presidente do Tribunal.

26. É competência do Tribunal Pleno organizar a lista para o acesso por mereci-

mento dos juízes de direito ao cargo de desembargador.

27. Eleger o Presidente, o 1º Vice-Presidente, o 2º Vice-Presidente, o Corregedor-

-Geral de Justiça, os membros das vagas por eleição do Órgão Especial e os res-

pectivos suplentes, os membros vogais do Conselho da Magistratura e respectivos

suplentes e os membros das Comissões Permanentes e respectivos suplentes é

competência do Tribunal Pleno do TJ/PE.

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28. As sessões do Tribunal Pleno serão convocadas pelo Presidente com, no míni-
mo, 05 (cinco) dias de antecedência, mediante publicação no Diário da Justiça, que
especificará a matéria a ser apreciada.

29. Em caso de urgência, a convocação poderá ocorrer, o Tribunal Pleno poderá se


reunir, desde que respeitadas as formalidades de comunicação prévia no Diário da
Justiça.

30. O Órgão Especial é constituído por vinte desembargadores, provendo-se oito


vagas pelo critério de antiguidade no Tribunal, oito vagas pelo critério de eleição e
quatro vagas pelos integrantes da Mesa Diretora.

31. Compete ao Órgão Especial processar e julgar os Deputados Estaduais nos cri-
mes comuns e de responsabilidade.

32. Os conflitos de jurisdição e de competência entre Seções do Tribunal ou entre


órgãos fracionários vinculados a Seções diversas serão dirimidos pelo Tribunal Pleno.

33. O Presidente do TJ/PE não tem competência para proferir voto de qualidade
quando houver empate.

34. Compete ao Corregedor-Geral da Justiça exercer o poder de polícia, mantendo


a ordem e o decoro no Tribunal.

35. É competência do Corregedor-Geral da Justiça instaurar sindicâncias contra


magistrados e servidores, oficiando como instrutor e relator até o arquivamento ou
a instauração do processo administrativo disciplinar.

36. O Corregedor-Geral da Justiça não tem competência para instaurar e decidir

processos administrativos disciplinares contra Juízes de Direito.

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37. O Conselho da Magistratura é órgão de orientação, disciplina e fiscalização da

primeira instância do Poder Judiciário estadual, com sede na Capital do Estado e

jurisdição em todo o seu território.

38. O Conselho da Magistratura é composto pelo Presidente, pelo 1º Vice-Presi-

dente, pelo 2º Vice-Presidente, pelo Corregedor-Geral da Justiça e pelo Decano do

Tribunal, como membros natos, e por quatro desembargadores, não integrantes do

Órgão Especial, como vogais, sendo dois escolhidos entre os membros das Câma-

ras Cíveis, um, entre os membros das Câmaras de Direito Público e um, entre os

membros das Câmaras Criminais.

39. Compete ao Conselho da Magistratura determinar a perda da delegação dos

serviços notariais e de registro.

40. A Ouvidoria-Geral da Justiça tem por função institucional tornar a Justiça mais

próxima do cidadão, servindo de canal de comunicação direto para ouvir a sua opi-

nião acerca dos serviços prestados pelo Poder Judiciário, com o objetivo de colabo-

rar no aprimoramento das atividades desenvolvidas pelo Tribunal.

41. O Ouvidor-Geral da Justiça será eleito pelo Tribunal Pleno para um período de

dois anos, vedada a recondução.

42. Compete ao Ouvidor-Geral da Justiça exigir dos juízes que exerçam a fiscaliza-

ção permanente em todos os serviços da justiça das respectivas comarcas, princi-

palmente no que se refere à cobrança de custas e emolumentos.

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43. Há no Tribunal três Seções, integradas pelos componentes das Câmaras da

respectiva área de especialização e denominadas de Seção Cível, Seção de Direito

Público e Seção Criminal.

44. A Seção Cível é constituída apenas pelas 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Câmaras Cíveis.

45. A Seção de Direito Público é constituída pelas 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Câmaras de Di-

reito Público.

46. A Seção deliberará com a presença de, no mínimo, a maioria simples dos seus

membros, exceto quando exigido quorum especial ou qualificado.

47. A Câmara Regional é composta da 1ª e 2ª Turmas, cada uma constituída por

três desembargadores, e sediada na Comarca de Recife.

EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO – COMENTADO

1. O Tribunal de Justiça é órgão superior do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco.

Certo. Art. 2º.

2. O Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco tem sede na Capital e jurisdição

em todo o território nacional.

Errado. Art. 2º.

3. O Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco é constituído por cinquenta e

dois desembargadores.

Certo. Art. 2º.

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4. A composição do Tribunal só poderá ser alterada por deliberação da maioria ab-

soluta dos seus integrantes.

Errado. Art. 2º, § único.

5. A composição do Tribunal dar-se-á mediante acesso dos juízes de direito da pri-

meira entrância, observados os critérios alternados de antiguidade e merecimento,

e por nomeação de representantes do Ministério Público e da Ordem dos Advoga-

dos do Brasil.

Errado. Art. 3º.

6. Se houver vaga no Tribunal de Justiça a ser provida pelo critério da antiguidade,

o Presidente submeterá ao Tribunal Pleno o nome do juiz mais antigo, que somente

poderá ser recusado pelo voto fundamentado da maioria absoluta dos seus mem-

bros.

Errado. Art. 4º.

7. Caso o Tribunal Pleno delibere, em sessão pública, mediante voto aberto, no-

minal e fundamentado de dois terços dos seus membros, pela abertura do pro-

cedimento de recusa, o juiz mais antigo será intimado pessoalmente da decisão,

facultando-lhe a apresentação de defesa escrita no prazo de 15 (quinze) dias e a

produção de provas.

Certo. Art. 4º, § 1º.

8. Após a produção de provas no procedimento de recuso de juiz mais antigo para

acesso ao Tribunal, o Pleno terá o prazo de 30 dias para deliberar sobre a recusa.

Certo. Art. 4º, § 2º.

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9. Se houver vaga no Tribunal de Justiça a ser provida pelo critério do merecimen-

to, o Tribunal Pleno formará lista tríplice de Juízes, em voto aberto, nominal e fun-

damentado.

Certo. Art. 4º, § 3º.

10. Somente será formada a lista tríplice, para promoção por merecimento de juiz

de carreira, se três ou mais candidatos obtiverem, no primeiro escrutínio, a maioria

absoluta dos votos dos membros do Tribunal.

Certo. Art. 5º, § 2º.

11. Se, em primeiro escrutínio na composição de lista tríplice de merecimento, ne-

nhum candidato alcançar a maioria absoluta de votos, será realizado apenas mais

um escrutínio.

Errado. Art. 5º, § 3º.

12. No segundo escrutínio para formação da lista tríplice de promoção por mereci-

mento de juiz de carreira, concorrerão candidatos em número correspondente ao

dobros dos nomes a serem ainda inseridos na lista.

Certo. Art. 5º, § 3º.

13. Se houver empate na última posição para formar lista tríplice para promoção

por merecimento, todos os nomes empatados nessa posição participarão do novo

escrutínio.

Certo.

14. Restando apenas uma vaga a ser preenchida na lista tríplice de merecimento,

será considerado escolhido o candidato mais votado.

Certo. Art. 5º, § 3º.

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15. Havendo empate durante a votação de composição da lista tríplice para a úl-

tima vaga, processar-se-á novo escrutínio, repetindo-se a votação, quantas vezes

forem necessárias, apenas entre aqueles que obtiverem igual número de votos.

Certo. Art. 5º, § 4º.

16. Somente poderão ser promovidos ao Tribunal, pela antiguidade ou pelo mere-

cimento, os juízes integrantes da carreira do Poder Judiciário do Estado.

Certo.

17. Os membros do Ministério Público e os Advogados ingressarão no Tribunal em

observância do seguinte rito: serem indicados, em lista sêxtupla, por suas entida-

des de classes respectivas; após, a lista sêxtupla será submetida ao Tribunal para

que se transforme em lista Tríplice e, por fim, enviada ao Chefe do Poder Executivo

para escolha e nomeação.

Certo. Art. 6º.

18. Os desembargadores indicados pelo Ministério Público e pela Ordem dos Ad-

vogados da Seção de Pernambuco continuarão exercendo funções em seus órgãos

de origem.

Errado.

19. Na composição do Tribunal, um quinto dos lugares será integrado por membros

do Ministério Público e por advogados de notório saber jurídico e reputação ilibada,

com mais de dez anos de carreira ou de efetiva atividade profissional e que tenham

menos de sessenta anos, indicados em lista tríplice pelos órgãos de representa-

ção das respectivas classes.

Errado. Art. 6º.

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20. Recebida a lista sêxtupla, o Tribunal Pleno, no prazo de 30 (trinta) dias, for-

mará a lista tríplice em sessão pública e escrutínio secreto e a enviará ao Chefe do

Poder Executivo para que, nos 20 (vinte) dias subsequentes à remessa, escolha e

nomeie um de seus integrantes para o cargo de desembargador.

Certo. Art. 6º, § 3º.

21. São cargos de direção do Tribunal os de Presidente, 1º Vice-Presidente, 2º Vi-

ce-Presidente, Corregedor-Geral da Justiça e Ouvidor-Geral da Justiça.

Errado. Art. 7º.

22. Para ser candidato a cargo diretivo, os desembargadores deverão preencher os

seguintes requisitos: serem um dos 4 mais antigos do Tribunal; terem desempe-

nhado quaisquer dos cargos de direção nos últimos quatro anos; e, para ser candi-

dato a Presidente, até que se esgotem todos os nomes, na ordem de antiguidade.

Certo. Art. 8º.

23. A cada eleição deverá ser oportunizada a inscrição de um novo candidato, na

ordem decrescente de antiguidade, para manter sempre o número de elegíveis em

correspondência ao dos cargos de direção.

Certo. Art. 8º.

24. Na eleição para cargos de direção, proceder-se-á, primeiro, à eleição do Presi-

dente, depois à do 1º Vice-Presidente, em seguida, à do 2º Vice-Presidente e, por

fim, à do Corregedor-Geral.

Errado. Art. 10, § 1º.

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25. O Tribunal Pleno é constituído pela totalidade dos desembargadores, e suas


sessões serão presididas pelo Presidente do Tribunal.
Certo. Art. 18.

26. É competência do Tribunal Pleno organizar a lista para o acesso por mereci-
mento dos juízes de direito ao cargo de desembargador.
Certo. Art. 19, III.

27. Eleger o Presidente, o 1º Vice-Presidente, o 2º Vice-Presidente, o Corregedor-


-Geral de Justiça, os membros das vagas por eleição do Órgão Especial e os res-
pectivos suplentes, os membros vogais do Conselho da Magistratura e respectivos
suplentes e os membros das Comissões Permanentes e respectivos suplentes é
competência do Tribunal Pleno do TJ/PE.
Certo. Art. 19, IV.

28. As sessões do Tribunal Pleno serão convocadas pelo Presidente com, no míni-
mo, 05 (cinco) dias de antecedência, mediante publicação no Diário da Justiça, que
especificará a matéria a ser apreciada.
Certo. Art. 21.

29. Em caso de urgência, a convocação poderá ocorrer, o Tribunal Pleno poderá se


reunir, desde que respeitadas as formalidades de comunicação prévia no Diário da
Justiça.
Errado. Art. 21, § 2º.

30. O Órgão Especial é constituído por vinte desembargadores, provendo-se oito


vagas pelo critério de antiguidade no Tribunal, oito vagas pelo critério de eleição e
quatro vagas pelos integrantes da Mesa Diretora.

Certo. Art. 23.

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31. Compete ao Órgão Especial processar e julgar os Deputados Estaduais nos cri-
mes comuns e de responsabilidade.
Errado. Art. 29, II.

32. Os conflitos de jurisdição e de competência entre Seções do Tribunal ou entre


órgãos fracionários vinculados a Seções diversas serão dirimidos pelo Tribunal Pleno.
Certo.

33. O Presidente do TJ/PE não tem competência para proferir voto de qualidade
quando houver empate.
Errado. Art. 30, VII.

34. Compete ao Corregedor-Geral da Justiça exercer o poder de polícia, mantendo


a ordem e o decoro no Tribunal.
Errado. Art. 30, VI.

35. É competência do Corregedor-Geral da Justiça instaurar sindicâncias contra


magistrados e servidores, oficiando como instrutor e relator até o arquivamento ou
a instauração do processo administrativo disciplinar.
Certo. Art. 33, II.

36. O Corregedor-Geral da Justiça não tem competência para instaurar e decidir


processos administrativos disciplinares contra Juízes de Direito.
Certo. Art. 33, VIII.

37. O Conselho da Magistratura é órgão de orientação, disciplina e fiscalização da


primeira instância do Poder Judiciário estadual, com sede na Capital do Estado e
jurisdição em todo o seu território.

Certo. Art. 34.

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38. O Conselho da Magistratura é composto pelo Presidente, pelo 1º Vice-Presi-

dente, pelo 2º Vice-Presidente, pelo Corregedor-Geral da Justiça e pelo Decano do

Tribunal, como membros natos, e por quatro desembargadores, não integrantes do

Órgão Especial, como vogais, sendo dois escolhidos entre os membros das Câma-

ras Cíveis, um, entre os membros das Câmaras de Direito Público e um, entre os

membros das Câmaras Criminais.

Certo. Art 34.

39. Compete ao Conselho da Magistratura determinar a perda da delegação dos

serviços notariais e de registro.

Certo. Art. 37, VI.

40. A Ouvidoria-Geral da Justiça tem por função institucional tornar a Justiça mais

próxima do cidadão, servindo de canal de comunicação direto para ouvir a sua opi-

nião acerca dos serviços prestados pelo Poder Judiciário, com o objetivo de colabo-

rar no aprimoramento das atividades desenvolvidas pelo Tribunal.

Certo. Art. 39.

41. O Ouvidor-Geral da Justiça será eleito pelo Tribunal Pleno para um período de

dois anos, vedada a recondução.

Errado. Art. 40.

42. Compete ao Ouvidor-Geral da Justiça exigir dos juízes que exerçam a fiscaliza-

ção permanente em todos os serviços da justiça das respectivas comarcas, princi-

palmente no que se refere à cobrança de custas e emolumentos.

Errado. 37, X (Conselho da Magistratura).

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43. Há no Tribunal três Seções, integradas pelos componentes das Câmaras da

respectiva área de especialização e denominadas de Seção Cível, Seção de Direito

Público e Seção Criminal.

Certo. Art. 66.

44. A Seção Cível é constituída apenas pelas 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Câmaras Cíveis.

Errado. Art. 66, § 1º.

45. A Seção de Direito Público é constituída pelas 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Câmaras de Di-

reito Público.

Certo. Art. 66, § 2º.

46. A Seção deliberará com a presença de, no mínimo, a maioria simples dos seus

membros, exceto quando exigido quorum especial ou qualificado.

Errado. Art. 67.

47. A Câmara Regional é composta da 1ª e 2ª Turmas, cada uma constituída por

três desembargadores, e sediada na Comarca de Recife.

Errado. Art 78.

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