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(ESHM)
Índice
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Escola Secundária
Henrique Medina
Introdução
É assim que o Projeto Educativo da Escola Secundária|3 Henrique Medina (ESHM), que aqui
se apresenta, ao espelhar a visão partilhada de serviço educativo, se configura como um
mecanismo de união da comunidade em torno de uma missão para a Escola. Desenvolve-se
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em duas partes: num primeiro ponto faz-se o diagnóstico estratégico; num segundo
apresentam-se as orientações estratégicas para o seu período de vigência, coincidente com o
mandato do Diretor.
I. Diagnóstico Estratégico
1. Caraterização da Escola
Localizada na avenida Dr. Henrique Barros Lima, 4740-203 Esposende, é um estabelecimento
de ensino público fundado em 1981 como Escola Secundária de Esposende, e recebeu a atual
denominação em junho de 1989. Situa-se no distrito de Braga, na cidade e concelho de
Esposende, este que, nível da rede pública de educação e ensino, apresenta dois
agrupamentos - Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira (AEACO) e Agrupamento
de Escolas de Marinhas (AEM) - e uma única escola, não agrupada, com ensino secundário - a
Escola Secundária com 3.º ciclo Henrique Medina (ESHM).
Situada numa zona económica e socialmente heterogénea, a ESHM beneficia de vias de acesso
e de meios de transporte que lhe permitem receber muitos alunos de localidades periféricas
com matrizes socioculturais diversificadas, que ajudam a criar uma vivência educativa plural;
não se fechando sobre o próprio meio citadino, desde sempre abriu as suas portas aos alunos
do concelho, mantendo assim uma viva interação com comunidades urbanas e rurais
geograficamente distintas, numa permuta matizada e enriquecedora de experiências e
vivências. Assim, a sua influência pedagógica abrange uma área geográfica que integra quinze
freguesias, agregadas em nove núcleos, muitas delas rurais.
1.1. Espaço físico
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O Centro Qualifica funciona, temporariamente num espaço cedido pela ACICE (Associação
Comercial e Industrial do Concelho de Esposende), entre as 09h00 e as 18h30 e nas instalações
da Escola após as 19h00.
A população escolar totaliza 1124 alunos distribuídos por 45 turmas, sendo 12 do 3.º ciclo do
ensino básico, com 294 alunos. A oferta educativa do ensino secundário abrange os cursos
científico-humanísticos do ensino regular (25 turmas com 646 alunos), os cursos profissionais
(7-turmas com 156 alunos) e uma turma de Educação e Formação de Adultos de nível
Secundário, com 28 alunos.
No ano letivo de 2010-2011, ano para o qual há referentes nacionais calculados, as variáveis
relativas à formação académica superior ou secundária e superior dos pais dos alunos do
ensino básico situam-se acima da mediana nacional, enquanto no ensino secundário, a
percentagem de pais com formação académica secundária e superior fica abaixo dos valores
medianos nacionais e a de pais com formação académica superior está na mediana. Quanto às
percentagens de alunos do 9.º ano e do 12.º ano sem ação social escolar e de pais dos alunos
do ensino básico e do ensino secundário que exercem atividades profissionais de nível superior
e intermédio, verifica-se que os valores se situam, respetivamente, acima e abaixo da mediana
nacional. A idade média dos alunos do 9.º e do 12.º ano de escolaridade fica ligeiramente
abaixo da mediana nacional.
Na verdade, apesar de, no 3º CEB, ser considerada contexto 2, no ensino secundário (ES) está
no contexto 1, uma vez que a percentagem de mães com curso superior é de 26,3% no 3ºCEB e
apenas de 15,1 no ES e, pelo contrário, a percentagem de mães com o 6º ano é de 26,9% no
ES, bastante superior aos 19,5% no 3º CEB. No seguimento do exposto, a percentagem de
mães que são especialistas de profissões intelectuais é de 19,2% no 3º CEB e apenas de 10,7%
no ES. Pelo contrário, a percentagem de mães desempregadas é de 8,2% no ES e 5,1 no 3ºCEB;
maior é a diferença de mães que exercem trabalhos não qualificados – 10,4% no ES e 4,8% no
3º CEB. Por outro lado, é maior a percentagem de alunos com escalão A no ES (15,8% para
9,7% no 3ºCEB).
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O corpo docente é constituído por 116 trabalhadores, sendo 78% docentes do quadro da
Escola. A experiência profissional é significativa, pois mais de 90% lecionam há 10 anos ou
mais.
Projetos Objetivos
Eco Escolas Garantir a participação das crianças e jovens na tomada de decisões, envolvendo-os na construção de
uma escola e de uma comunidade mais sustentáveis.
Euroscola Formar cidadãos ativos, intervenientes, solidários e respeitadores dos princípios e valores humanos;
Promover a cidadania europeia;
Fomentar os valores europeus de justiça, diversidade cultural, solidariedade;
Familiarizar os jovens com o funcionamento das Instituições.
Parlamento dos Formar cidadãos ativos, intervenientes, solidários e respeitadores dos princípios e valores humanos;
Jovens Promover o debate democrático, segundo as regras parlamentares.
… …
Tabela 1 – Projetos da ESHM
Para cumprir a sua Missão, a Escola estabeleceu protocolos e parcerias, que mantém ativos,
com:
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Tipo Instituições
Instituições Rotary Clube de Esposende, IPVC – Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, IPCA, …
… …
Tabela 2 – Parcerias da ESHM
2. Território Educativo
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Constrangimentos Oportunidades
… Decreto – Lei 54/2018, de 06 de julho, que estabelece o
regime jurídico da educação inclusiva.
… Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho (com a declaração de
retificação n.º 29-A/2018, de 4 de setembro, e
regulamentado pelas portarias n.º 223-A/2018, de 3 de
agosto, 226-A/2018, de 7 de agosto e 235-A/2018, de 23 de
agosto), que estabelecem os princípios orientadores da
organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos
conhecimentos, das capacidades a desenvolver pelos
alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos
ensinos básico e secundário.
Tabela 4 – Forças, fraquezas, oportunidades e constrangimentos
Assim, o presente Projeto Educativo alicerça a sua vertente operacional nos seguintes pontos
fortes do desempenho da Escola:
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vi) a satisfação dos alunos, dos encarregados de educação e do pessoal docente e não
docente;
vii) o impacto, em regra, em linha com o valor esperado, na melhoria das aprendizagens e
dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares;
viii) o desenvolvimento de ações com vista à melhoria das aprendizagens e dos resultados
dos alunos;
ix) as práticas organizacionais generalizadas e eficazes;
x) o empenho na melhoria contínua (IGE, 2012).
Para responder ao desafio consignado na sua missão, a Escola vê-se como uma comunidade
aprendente, procurando continuamente consolidar o seu perfil de escola pública curricular e
humanamente inteligente, estendendo e aprofundando as suas raízes no solo particular em
que se insere e continuamente afirmando a sua identidade.
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Afirmando como princípio norteador de toda a sua ação educativa o personalismo, que coloca
a pessoa como sujeito de direitos e deveres em permanente inter-relação de liberdade e de
responsabilidade, a Escola consagra o pluralismo ideológico e religioso, imprimindo à sua
prática educativa sentido de respeito e de apreço pela alteridade e pela diferença.
Na senda do sucesso educativo e numa dinâmica de promoção da educação para a cidadania,
assenta a Escola na flexibilidade da organização da sua gestão administrativa e pedagógica, e
promove a participação de pais e encarregados de educação, autarquia local, associações de
caráter cultural, recreativo, económico ou outras, bem como de toda a comunidade Escolar,
numa corresponsabilização que se pretende efetiva e consequente.
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Medida 1 – Projeto Fénix (7.º ano de Matemática e outras Plano de Ação Estratégica (PAE -
situações, por proposta da EMAEI) documento de caráter operacional, que
Medida 2 – Grupos de Ajuda Mútua (todos os anos de articula e concretiza, na ação da Escola, o
escolaridade): definido neste Projeto Educativo)
A1 - Tutoria Interpares
A2 – Sala de Treino de Métodos de Estudo
A3 – Intervisão – Observação do comportamento dos alunos em
sala de aula, pelos serviços especializados
A4 – Escola para Pais
A5 – Intervisão – Observação mútua de aulas por pares
A6 – Partilha de olhares e experiências
Medida 3 – Diferenciação Pedagógica (disciplinas do EB e do ES
sujeitas a exame nacional)
Medida 4 – Coadjuvação em sala de aula (8.º e 9.ºs anos de
Matemática e outras situações, por proposta da EMAEI)
Medida 5 – Gestão Curricular Integrada (todos os anos de
escolaridade)
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Conclusões
Este é o Projeto Educativo que concatena o trabalho desenvolvido pela ESHM, representando
um compromisso com a função social da escola e com o estabelecimento do sucesso como
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meta a atingir e foi construído numa lógica de continuidade com a ação definida no projeto
apresentado pelo Diretor. Alicerçou-se nas melhorias registadas desde 2012/13 e focou a
assunção do desafio de minimizar os efeitos da origem sociocultural sobre o acesso e a
progressão escolar, valorizando o efeito-escola e o efeito-professor.
Enquadramento legal
Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho - segunda alteração ao Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22
de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 224/2009, de 11 de setembro, que aprova o regime de
autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré -escolar e
dos ensinos básico e secundário.
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual (regulamentado pela portaria
n.º 243/2012, de 10 de agosto, com as alterações introduzidas pela portaria 304-B/2012, de 22
de setembro), assim como os Despachos Normativos 24-A/2012, de 6 de dezembro e
Despacho Normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, que regulamentam a avaliação e certificação
dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelos alunos, bem como as
medidas de promoção do sucesso escolar.
Decreto – Lei 54/2018, de 06 de julho, que estabelece o regime jurídico da educação inclusiva.
Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho (com a declaração de retificação n.º 29-A/2018, de 4 de
setembro, e regulamentado pelas portarias n.º 223-A/2018, de 3 de agosto, 226-A/2018, de 7
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