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Escola Secundária/3 Henrique Medina

(ESHM)

Projeto Educativo 2017-2021

A ESHM vê-se como uma comunidade aprendente, procurando continuamente consolidar o


seu perfil de escola pública curricular e humanamente inteligente, estendendo e aprofundando
as suas raízes no solo particular em que se insere e continuamente afirmando a sua
identidade.

É sua missão prestar um serviço de educação pública universal, promovendo a

Disciplina e a Excelência PARA Todos e POR Todos.


Escola Secundária
Henrique Medina

Índice

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Escola Secundária
Henrique Medina

Introdução

O Projeto Educativo é um documento de estratégico e, que reflete a visão partilhada de Escola


e garante estabilidade à instituição a médio prazo e que constitui o alicerce fundamental da
sua ação educativa, pois consagra a visão da Escola e define, para um horizonte temporal
coincidente com o atual mandato do Diretor, os princípios, os valores, as metas e as
estratégias que orientam o cumprimento da sua função educativa. Articula-se com o
Regulamento Interno (documento de regulação do funcionamento da Escola, que estabelece a
estrutura organizacional da comunidade escolar e garante a legalidade das decisões tomadas,
no âmbito deste Projeto Educativo), com o Plano de Estudos e Desenvolvimento do Currículo
(documento de caráter operacional e instrumental, que articula o definido neste Projeto
Educativo com a legislação vigente, no âmbito da gestão do currículo numa escola inclusiva),
com os Plano de Ação Estratégica e Plano de Atividades de Escola (documentos de caráter
operacional, que articulam e concretizam, na ação da Escola, o definido neste Projeto
Educativo) [e os Planos de Atividades de Turma (documentos de caráter operacional, que
articulam e concretizam, na vida de cada turma, o definido neste Projeto Educativo)], com o
Projeto de Intervenção do Diretor, para o mandato 2017-21 (documento de caráter
programático), com o Contrato de Autonomia, (documento institucional que sela o
reconhecimento à Escola, pelo Ministério da Educação, de competências para o
desenvolvimento da sua autonomia) e com o Plano Estratégico Educativo Municipal
(documento municipal da autoria da CME e elaborado com a colaboração de todas as
Unidades Orgânicas do concelho e que define as políticas educativas locais).
Articulando estas diferentes dinâmicas, o Projeto Educativo constitui-se como um meio
privilegiado para a construção e afirmação da identidade da ESHM, perante a comunidade
educativa e perante o exterior, e estrutura-se conforme consignado na alínea a) do artigo 9.º-A
do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, republicado pelo Decreto-Lei 137/2012 de 2 de
julho:
O projeto educativo constitui um documento objetivo, conciso e rigoroso, tendo em vista
a clarificação e comunicação da missão e das metas da escola no quadro da sua
autonomia pedagógica, curricular, cultural, administrativa e patrimonial, assim como a
sua apropriação individual e coletiva.

É assim que o Projeto Educativo da Escola Secundária|3 Henrique Medina (ESHM), que aqui
se apresenta, ao espelhar a visão partilhada de serviço educativo, se configura como um
mecanismo de união da comunidade em torno de uma missão para a Escola. Desenvolve-se

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em duas partes: num primeiro ponto faz-se o diagnóstico estratégico; num segundo
apresentam-se as orientações estratégicas para o seu período de vigência, coincidente com o
mandato do Diretor.
I. Diagnóstico Estratégico

A Escola Secundária Henrique Medina, organizada enquanto comunidade aprendente, procura


continuamente consolidar os passos que vem dando, estendendo e aprofundando as suas
raízes no solo particular em que se insere, procurando garantir e afirmar a sua especificidade e
a sua identidade através da autonomia da organização que vai sendo capaz de consensualizar
e implementar.

1. Caraterização da Escola
Localizada na avenida Dr. Henrique Barros Lima, 4740-203 Esposende, é um estabelecimento
de ensino público fundado em 1981 como Escola Secundária de Esposende, e recebeu a atual
denominação em junho de 1989. Situa-se no distrito de Braga, na cidade e concelho de
Esposende, este que, nível da rede pública de educação e ensino, apresenta dois
agrupamentos - Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira (AEACO) e Agrupamento
de Escolas de Marinhas (AEM) - e uma única escola, não agrupada, com ensino secundário - a
Escola Secundária com 3.º ciclo Henrique Medina (ESHM).
Situada numa zona económica e socialmente heterogénea, a ESHM beneficia de vias de acesso
e de meios de transporte que lhe permitem receber muitos alunos de localidades periféricas
com matrizes socioculturais diversificadas, que ajudam a criar uma vivência educativa plural;
não se fechando sobre o próprio meio citadino, desde sempre abriu as suas portas aos alunos
do concelho, mantendo assim uma viva interação com comunidades urbanas e rurais
geograficamente distintas, numa permuta matizada e enriquecedora de experiências e
vivências. Assim, a sua influência pedagógica abrange uma área geográfica que integra quinze
freguesias, agregadas em nove núcleos, muitas delas rurais.
1.1. Espaço físico

A Escola Secundária Henrique Medina está atualmente a beneficiar de obras de requalificação,


pelo que o seu espaço físico está confinado. Dispões de quatro blocos em funcionamento, com
43 salas de aula, 4 laboratórios, 7 salas de informática, 4 salas de artes visuais e dois
auditórios. A Escola dispõe ainda de uma biblioteca, dois gabinetes de atendimento aos
encarregados de educação, quatro espaços a funcionar como centro de apoio à aprendizagem,

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um pavilhão gimnodesportivo, um polidesportivo descoberto, dois campos de ténis, uma


cantina e um bufete, para além da sala da direção e da sala dos serviços administrativos.

O Centro Qualifica funciona, temporariamente num espaço cedido pela ACICE (Associação
Comercial e Industrial do Concelho de Esposende), entre as 09h00 e as 18h30 e nas instalações
da Escola após as 19h00.

1.2. Dimensão Humana


1.2.1. População escolar

A população escolar totaliza 1124 alunos distribuídos por 45 turmas, sendo 12 do 3.º ciclo do
ensino básico, com 294 alunos. A oferta educativa do ensino secundário abrange os cursos
científico-humanísticos do ensino regular (25 turmas com 646 alunos), os cursos profissionais
(7-turmas com 156 alunos) e uma turma de Educação e Formação de Adultos de nível
Secundário, com 28 alunos.

No ano letivo de 2010-2011, ano para o qual há referentes nacionais calculados, as variáveis
relativas à formação académica superior ou secundária e superior dos pais dos alunos do
ensino básico situam-se acima da mediana nacional, enquanto no ensino secundário, a
percentagem de pais com formação académica secundária e superior fica abaixo dos valores
medianos nacionais e a de pais com formação académica superior está na mediana. Quanto às
percentagens de alunos do 9.º ano e do 12.º ano sem ação social escolar e de pais dos alunos
do ensino básico e do ensino secundário que exercem atividades profissionais de nível superior
e intermédio, verifica-se que os valores se situam, respetivamente, acima e abaixo da mediana
nacional. A idade média dos alunos do 9.º e do 12.º ano de escolaridade fica ligeiramente
abaixo da mediana nacional.

Na verdade, apesar de, no 3º CEB, ser considerada contexto 2, no ensino secundário (ES) está
no contexto 1, uma vez que a percentagem de mães com curso superior é de 26,3% no 3ºCEB e
apenas de 15,1 no ES e, pelo contrário, a percentagem de mães com o 6º ano é de 26,9% no
ES, bastante superior aos 19,5% no 3º CEB. No seguimento do exposto, a percentagem de
mães que são especialistas de profissões intelectuais é de 19,2% no 3º CEB e apenas de 10,7%
no ES. Pelo contrário, a percentagem de mães desempregadas é de 8,2% no ES e 5,1 no 3ºCEB;
maior é a diferença de mães que exercem trabalhos não qualificados – 10,4% no ES e 4,8% no
3º CEB. Por outro lado, é maior a percentagem de alunos com escalão A no ES (15,8% para
9,7% no 3ºCEB).

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1.2.2. Recursos Humanos


1.2.2.1. Caracterização do corpo docente

O corpo docente é constituído por 116 trabalhadores, sendo 78% docentes do quadro da
Escola. A experiência profissional é significativa, pois mais de 90% lecionam há 10 anos ou
mais.

1.2.2.2. Auxiliares técnicos e auxiliares de ação educativa

O pessoal não docente, composto por 34 elementos, é relativamente estável, já que a


totalidade possui contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado.

1.2.2.3. Serviços técnico-profissionais


A Escola dispõe de um serviço de psicologia e orientação profissional com técnicos contratados
anualmente, sendo um no âmbito do recurso previsto no Contrato de Autonomia. O Centro
Qualifica dispõe de dois técnicos superiores.

1.3. Projetos, parcerias e protocolos


A Escola tem recebido inúmeros prémios, nomeadamente:
-…
Tem em funcionamento diversos projetos:

Projetos Objetivos

Eco Escolas Garantir a participação das crianças e jovens na tomada de decisões, envolvendo-os na construção de
uma escola e de uma comunidade mais sustentáveis.

Erasmus+ Partilhar práticas pedagógicas entre escolas europeias.

Euroscola Formar cidadãos ativos, intervenientes, solidários e respeitadores dos princípios e valores humanos;
Promover a cidadania europeia;
Fomentar os valores europeus de justiça, diversidade cultural, solidariedade;
Familiarizar os jovens com o funcionamento das Instituições.

Educação para o Fomentar a apropriação social da cultura e espírito empreendedor;


empreendedorismo Criar ambientes de aprendizagem ativa e centrada em projetos.

Parlamento dos Formar cidadãos ativos, intervenientes, solidários e respeitadores dos princípios e valores humanos;
Jovens Promover o debate democrático, segundo as regras parlamentares.

Desporto Escolar Promover o sucesso educativo e de estilos de vida saudáveis;


Contribuir para a formação integral e a realização pessoal dos alunos.

… …
Tabela 1 – Projetos da ESHM

Para cumprir a sua Missão, a Escola estabeleceu protocolos e parcerias, que mantém ativos,
com:

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Tipo Instituições

Autarquias Câmara Municipal de Esposende, União de Freguesias de …, Juntas de Freguesias de ….

Instituições Rotary Clube de Esposende, IPVC – Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, IPCA, …

Empresas Protocolo com …

… …
Tabela 2 – Parcerias da ESHM

2. Território Educativo

De acordo com os dados disponibilizados pela Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC),


aquando da sua visita institucional de fevereiro de 2012, a percentagem de alunos
portugueses era de 95% e o indicador de carência económica revelava que 61% não usufruíam
de auxílios económicos no âmbito da ação social escolar. A percentagem de alunos com
computador e internet em casa era de 80% no ensino básico e de 92% no ensino secundário. A
percentagem de pais com profissões de nível superior e intermédio nos ensinos básico e
secundário era de 29,7% e 14,6%, respetivamente. Quanto às habilitações académicas,
verificava-se que 32% dos pais dos alunos do ensino básico tinham habilitações de nível
secundário e superior, ao passo que no secundário essa percentagem era de 17%.

3. Forças, fraquezas, oportunidades e constrangimentos

A escola encontra-se no cruzamento de dois ciclos de melhoria – um marcado pela avaliação


externa de 2008 e que orientou o projeto de intervenção para o quadriénio 2009-2013, e outro
pela elaboração do Contrato de Autonomia assinado em 11 de novembro de 2013, com o
então Ministério da Educação e Cultura, o qual lanço a escola num processo de
desenvolvimento organizacionalmente, incentivando a disciplina e a excelência para todos os
alunos, integrando todos e prestando um serviço educativo em prol de todos.

As melhorias registadas entre as avaliações externas de 2008 e de 2012 estão patentes no


quadro a seguir apresentado e permitem identificar forças e áreas de melhoria de então:

DOMÍNIOS AE 2008 AE 2012


Resultados Suficiente Bom
Prestação de serviço educativo Suficiente Bom
Organização e Gestão Bom
Liderança Bom Muito Bom
Autorregulação e melhoria Suficiente
Tabela 3 – Evolução da ESHM, em termos de avaliação externa (IGEC)

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O relatório do Contrato de Autonomia, apresentado à tutela em agosto de 2018, permite


perceber que se mantêm as linhas de força da avaliação externa de 2012, no que diz respeito
às forças e às fraquezas da ESHM:

Forças Fraquezas / Áreas de melhoria


Liderança de topo Lideranças intermédias
Organização e gestão
Planeamento e articulação
Monitorização e avaliação das aprendizagens
Resultados académicos – Ensino Secundário
Práticas de ensino
Resultados sociais
Reconhecimento da comunidade
Resultados académicos – Ensino Básico
Autorregulação e melhoria

No entanto, a atualidade perspetiva um conjunto de oportunidades que, a serem


aproveitadas, poderão ajudar o combate a alguns dos constrangimentos que os tempos que
correm colocam a todas as escolas, de que a ESHM não é exceção:

Constrangimentos Oportunidades
… Decreto – Lei 54/2018, de 06 de julho, que estabelece o
regime jurídico da educação inclusiva.
… Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho (com a declaração de
retificação n.º 29-A/2018, de 4 de setembro, e
regulamentado pelas portarias n.º 223-A/2018, de 3 de
agosto, 226-A/2018, de 7 de agosto e 235-A/2018, de 23 de
agosto), que estabelecem os princípios orientadores da
organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos
conhecimentos, das capacidades a desenvolver pelos
alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos
ensinos básico e secundário.
Tabela 4 – Forças, fraquezas, oportunidades e constrangimentos

Assim, o presente Projeto Educativo alicerça a sua vertente operacional nos seguintes pontos
fortes do desempenho da Escola:

i) o clima escolar, traduzido no bom comportamento dos alunos e no bom relacionamento


interpessoal;
ii) o impacto do Observatório de Qualidade da Escola (OQE) na definição das orientações
tendentes à melhoria dos processos organizacionais e das práticas letivas e na
consistência do processo de autoavaliação;
iii) a dinâmica da biblioteca escolar, consubstanciada em iniciativas pedagógicas, de caráter
transversal, de inegável valor formativo e como espaço de reforço das aprendizagens;
iv) a valorização e enfoque do ensino experimental das ciências e a participação dos alunos
em atividades educativas estimulantes, com repercussão na atitude positiva face ao
método científico;
v) a orientação para a prossecução das estratégias e o alcance das metas definidas;

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vi) a satisfação dos alunos, dos encarregados de educação e do pessoal docente e não
docente;
vii) o impacto, em regra, em linha com o valor esperado, na melhoria das aprendizagens e
dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares;
viii) o desenvolvimento de ações com vista à melhoria das aprendizagens e dos resultados
dos alunos;
ix) as práticas organizacionais generalizadas e eficazes;
x) o empenho na melhoria contínua (IGE, 2012).

Pretende responder às seguintes áreas de melhoria:

i) resultados pouco consistentes nos exames nacionais de algumas disciplinas;


ii) maior envolvimento dos alunos nas dinâmicas internas;
iii) reforço da articulação horizontal e vertical e melhoria dos procedimentos de recolha e
utilização da informação sobre os percursos escolares dos alunos;
iv) consolidação e generalização dos mecanismos de intervisão pedagógica, no sentido do
desenvolvimento de práticas de trabalho colaborativo e de apoio;
v) impacto das medidas de apoio educativo, particularmente dos planos de recuperação e
acompanhamento, nos resultados dos alunos (idem, ibidem).

II. Orientação Estratégica


1. Visão, Missão e Valores

De acordo com a visão consensualizada entre a comunidade educativa, é missão da Escola


prestar um serviço de educação pública universal, promovendo a “Disciplina e a Excelência
PARA Todos e POR Todos”. Trata-se da assunção de um compromisso público com a equidade
e com a qualidade que coloca a ESHM na senda do bem comum, traduzido na capacitação e na
promoção de oportunidades de sucesso para os alunos, independentemente das suas origens
sociais.

Para responder ao desafio consignado na sua missão, a Escola vê-se como uma comunidade
aprendente, procurando continuamente consolidar o seu perfil de escola pública curricular e
humanamente inteligente, estendendo e aprofundando as suas raízes no solo particular em
que se insere e continuamente afirmando a sua identidade.

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Afirmando como princípio norteador de toda a sua ação educativa o personalismo, que coloca
a pessoa como sujeito de direitos e deveres em permanente inter-relação de liberdade e de
responsabilidade, a Escola consagra o pluralismo ideológico e religioso, imprimindo à sua
prática educativa sentido de respeito e de apreço pela alteridade e pela diferença.
Na senda do sucesso educativo e numa dinâmica de promoção da educação para a cidadania,
assenta a Escola na flexibilidade da organização da sua gestão administrativa e pedagógica, e
promove a participação de pais e encarregados de educação, autarquia local, associações de
caráter cultural, recreativo, económico ou outras, bem como de toda a comunidade Escolar,
numa corresponsabilização que se pretende efetiva e consequente.

2. Opções estratégicas consolidadas, nos diferentes instrumentos de autonomia da ESHM


Como na introdução deste documento estratégico se explicitou, a sua implementação no
terreno tem sido feita de forma sustentável, porque ancorada numa clara visão partilhada,
orientada por uma missão assumida e regulada por outros documentos, de caráter
institucional, operacional, instrumental e legal, para os quais se remete, da forma que a seguir
se identifica. Cada tema remete, em «link», para o documento de autonomia que o explicita:

Tema Documento de Autonomia da Escola

Objetivos gerais Contrato de Autonomia, (CA - documento


Objetivos operacionais institucional que sela o reconhecimento à
Áreas de intervenção escola, pelo Ministério da Educação, de
Prioridades estratégicas competências para o desenvolvimento da
Ações a implementar (estratégias, atividades, projetos) sua autonomia)
Parcerias
Calendarização

I - Regime de Administração e Gestão Regulamento Interno (RI - documento de


II - Estruturas regulação do funcionamento da Escola,
III - Eleições que estabelece a estrutura organizacional
IV - Normas gerais de funcionamento da Escola da comunidade escolar e garante a
V - Alunos legalidade das decisões tomadas, no
VI - Pessoal Docente âmbito deste Projeto Educativo)
VII - Pessoal Não Docente
VIII - Pais e Encarregados de Educação
IX - Responsabilidade disciplinar
X - Disposições finais
ANEXOS
I - Regimento do Conselho Geral
II - Regimento do Conselho Pedagógico
III - Regimento do Conselho Administrativo
IV - Regimento dos Departamentos Curriculares
V - Regimento dos Conselhos de Turma
VI – Regimento do Conselho de Diretores de Turma
VII – Regulamento dos Cursos Profissionais
VIII – Regimento da Secção de Avaliação do Desempenho Docente

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IX – Regimento do Conselho Coordenador da Avaliação do Pessoal


Não Docente
X – Regimento da Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação
Inclusiva (EMAEI)
XI – Regulamento da Biblioteca Escolar
XII – Regulamento da Bolsa de Manuais Escolares
XIII – Regimento da equipa PTE
XIV – Regimento do Observatório de Qualidade da Escola
XV – Regulamento dos Quadros de Excelência e de Valor e dos
Prémios de Mérito
XVI – Código de Conduta e Disciplina
XVII – Regulamento das Visitas de Estudo
XVIII – Regulamento do Procedimento Concursal Prévio à Eleição
do Diretor

1. Gestão Curricular da ESHM Plano de Estudos e Desenvolvimento do


1.1. Objetivos e metas Currículo (PEDC - documento de caráter
1.2. Oferta formativa operacional e instrumental, que articula o
1.3. Planos curriculares definido neste Projeto Educativo com a
1.4. Plano de articulação curricular legislação vigente, no âmbito da gestão do
1.4.1. Organização das atividades dos departamentos curriculares currículo numa escola inclusiva)
1.4.2. Organização das atividades das turmas
1.4.3. Estratégia para a Educação Inclusiva
1.4.4. Centro de Apoio à Aprendizagem
1.4.5. Estratégia de Educação para a Cidadania
2. Organização pedagógica da ESHM
2.1. Gestão do tempo escolar
2.2. Distribuição do serviço docente e elaboração de horários
2.3. Distribuição do serviço dos assistentes operacionais e técnicos
2.4. Formação de turmas
2.5. Plano de formação de escola
2.6. Circuitos de informação e comunicação
3. Avaliação das aprendizagens na ESHM
3.1. Princípios
3.2. Critérios de avaliação
3.3. Avaliação sumativa final
3.3.1. No ensino básico
3.3.2. No ensino secundário
3.3.3. Nos cursos profissionais
4. Ocupação plena dos tempos escolares dos alunos
5. Avaliação da implementação do PEDC
6. Enquadramento legal

Medida 1 – Projeto Fénix (7.º ano de Matemática e outras Plano de Ação Estratégica (PAE -
situações, por proposta da EMAEI) documento de caráter operacional, que
Medida 2 – Grupos de Ajuda Mútua (todos os anos de articula e concretiza, na ação da Escola, o
escolaridade): definido neste Projeto Educativo)
A1 - Tutoria Interpares
A2 – Sala de Treino de Métodos de Estudo
A3 – Intervisão – Observação do comportamento dos alunos em
sala de aula, pelos serviços especializados
A4 – Escola para Pais
A5 – Intervisão – Observação mútua de aulas por pares
A6 – Partilha de olhares e experiências
Medida 3 – Diferenciação Pedagógica (disciplinas do EB e do ES
sujeitas a exame nacional)
Medida 4 – Coadjuvação em sala de aula (8.º e 9.ºs anos de
Matemática e outras situações, por proposta da EMAEI)
Medida 5 – Gestão Curricular Integrada (todos os anos de
escolaridade)

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Atividade Plano Anual de Atividades (PAA -


Objetivo documento de caráter operacional, que
Calendarização articula e concretiza, na ação da Escola, o
Necessidades identificadas definido neste Projeto Educativo)
Efeito esperado
Promotores e colaboradores
Destinatários
Custo

Caracterização de cada turma Plano de Atividades de Turma (PAT -


Respostas educativas – medidas de suporte à aprendizagem e à documentos de caráter operacional, que
inclusão articulam e concretizam, na vida de cada
Planos de enriquecimento das potencialidades da turma turma, o definido neste Projeto Educativo)
Estatuto do aluno e cumprimento do Regulamento Interno
Articulação curricular
Contactos com os encarregados de educação
Avaliação dos alunos
Avaliação do Plano de Atividades da Turma

Em conjunto, estes cinco documentos de autonomia da Escola dão corpo ao documento de


caráter programático que é o Projeto de Intervenção do Diretor, para o mandato 2017-20 e
desenvolvem-se de acordo com o plano de intervenção que a seguir se apresenta.

3. Plano de intervenção 2017-2021

Conforme explicitado no Contrato de Autonomia da Escola (CA), apresentam-se de seguida os


objetivos gerais (cláusula 1.ª do CA) e operacionais (cláusula 2.ª do CA) do plano de
intervenção da escola para 2017-20.

3.1. Objetivos gerais

A. Melhorar as condições de aprendizagem dos alunos e o sucesso escolar, atuando ao nível da


eficiência da ESHM:

a. Adequar a gestão e o desenvolvimento do currículo às necessidades dos processos


educativos;
b. Adequar os processos de ensino às necessidades de aprendizagem dos alunos;
c. Potenciar o trabalho de apoio às aprendizagens que vem sendo realizado,
correspondendo às expectativas das famílias e promovendo a equidade social, através da
implementação e monitorização de planos de apoio e de desenvolvimento;
d. Proporcionar uma oferta formativa ajustada às necessidades locais, promovendo a
igualdade de oportunidades para todos;
e. Desenvolver projetos de formação pessoal, vocacional e profissional, prevenindo a
saída precoce do sistema educativo.

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B. Melhorar a eficácia da ESHM, em termos da qualidade dos resultados alcançados pelos


alunos nas avaliações sumativas internas e externas:

a. Adequar a atuação das lideranças intermédias às necessidades de gestão e


organização escolar e ao desenvolvimento do projeto de melhoria;
b. Consolidar os mecanismos de supervisão pedagógica, no sentido de um efetivo
acompanhamento e monitorização da prática letiva em contexto de sala de aula;
c. Garantir o impacto das medidas de apoio educativo nos resultados dos alunos,
particularmente dos planos de recuperação e de desenvolvimento;
d. Desenvolver projetos de excelência, melhoria e inovação, fomentando o
empreendedorismo.

3.2. Objetivos operacionais

a. Dar continuidade ao trabalho desenvolvido, que tem permitido garantir, no Ensino


Básico, o grau de cumprimento do objetivo de assegurar a escolaridade obrigatória,
mantendo em 0% a taxa de desistência;
b. Melhorar, no Ensino Secundário, o grau de cumprimento do objetivo de assegurar a
escolaridade obrigatória de 12 anos, aproximando a taxa de desistência a 0%;
c. Melhorar os resultados nos exames nacionais do Ensino Básico, em termos de
percentagem de positivas, atingindo os 75% em Português e os 55% em Matemática;
d. Melhorar os resultados nos exames nacionais do Ensino Secundário, em termos de
percentagem de positivas, de acordo com as metas definida no Plano de Estudos e
Desenvolvimento do Currículo;
e. Fixar em 75% o número de disciplinas com média positiva nos exames nacionais;
f. Fixar em 20% a diferença entre as classificações médias interna e externa, no Ensino
Básico;
g. Reduzir a diferença entre as classificações médias interna e externa, no Ensino
Secundário, conforme previsto no Plano de Estudos e Desenvolvimento do Currículo;
h. Estabilizar a taxa de sucesso nos 95% no Ensino Básico, 88% no Ensino Secundário
Regular e 90% no Ensino Secundário Profissional;
i. Aumentar para 65% a percentagem de alunos que terminam o Ensino Básico
aprovados em todas as disciplinas e estabilizar essa percentagem em 70% no Ensino
Secundário;

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j. Promover o desenvolvimento pessoal e social do aluno, levando-o a desenvolver


comportamentos adequados ao sucesso escolar;
k. Reduzir as situações de indisciplina, comportamentos disruptivos e conflitos
sinalizados no recinto escolar (sala de aula e exterior);
l. Aumentar a percentagem de ingresso dos alunos no Ensino Superior, na sua primeira
opção;
m. Desenvolver as competências em literacias;
n. Aumentar o nível de participação dos alunos nos concursos relacionados com as
diferentes áreas do saber (Plano Nacional Leitura, Olimpíadas da Matemática,
Olimpíadas da Biologia, Projeto Matemática Ensino (PmatE), Parlamento Jovem,
Euroescolas, Desporto Escolar, Escola de Ciência, …);

3.3. Áreas e prioridades de intervenção


O plano de ação estratégica que materializa o Projeto Educativo que aqui se apresenta, está
plasmado no Contrato de Autonomia da Escola (cláusula 3.ª do CA) e assenta nas nove áreas
de intervenção a seguir explicitadas, e desenvolve cada uma de acordo com as prioridades a
seguir apresentadas. Nele se pode verificar a correspondência entre cada prioridade
estratégica e as respetivas ações a implementar (estratégias/atividades/projetos), as parcerias
e a calendarização:
Resultados Académicos
1.ª prioridade: Evolução dos resultados internos
2.ª prioridade: Evolução dos resultados externos
3.ª prioridade: Aumento da qualidade do sucesso
4.ª prioridade: Redução do abandono e da desistência
Resultados Sociais
1.ª prioridade: Promoção da participação dos alunos na vida da Escola e assunção de
responsabilidades
2.ª prioridade: Cumprimento das regras e disciplina
3.ª prioridade: Aumento do impacto da escolaridade no percurso dos alunos
4.ª prioridade: Promoção da cidadania e de formas de solidariedade
Reconhecimento da comunidade
1.ª prioridade: Divulgação e valorização do sucesso dos alunos
2.ª prioridade: Satisfação da comunidade educativa

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3.ª prioridade: Contributo da Escola para o desenvolvimento da comunidade envolvente


Prestação de serviço educativo - planeamento e articulação
1.ª prioridade: Gestão articulada do currículo
2.ª prioridade: Contextualização do currículo e abertura ao meio
3.ª prioridade: Utilização da informação sobre o percurso escolar dos alunos
4.ª prioridade: Coerência entre ensino e avaliação
5.ª prioridade: Incremento do trabalho cooperativo entre docentes
Prestação de serviço educativo – práticas de ensino
1.ª prioridade: Adequação do ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos
2.ª prioridade: Adequação dos apoios aos alunos com NEE’s
3.ª prioridade: Exigência e incentivo à melhoria dos desempenhos
4.ª prioridade: Incremento do uso de metodologias ativas e experimentais no ensino e nas
aprendizagens
5.ª prioridade: Valorização da dimensão artística da educação
6.ª prioridade: Rendibilização dos recursos educativos e do tempo dedicado às aprendizagens
7.ª prioridade: Acompanhamento e supervisão da prática letiva
Prestação de serviço educativo – monitorização e avaliação das aprendizagens
1.ª prioridade: Diversificação das formas de avaliação
2.ª prioridade: Aferição dos critérios e dos instrumentos de avaliação
3.ª prioridade: Monitorização interna do desenvolvimento do currículo
4.ª prioridade: Incremento da eficácia das medidas de apoio
5.ª prioridade: Prevenção da desistência e do abandono
Liderança
1.ª prioridade: Desenvolvimento de uma visão estratégica e fomento do sentido de pertença e
de identificação com a Escola
2.ª prioridade: Valorização das lideranças intermédias
3.ª prioridade: Desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções inovadoras
4.ª prioridade: Motivação das pessoas e gestão de conflitos
5.ª prioridade: Mobilização de recursos da comunidade educativa
Gestão
1.ª prioridade: Consensualização de critérios e práticas de organização e afetação de recursos
2.ª prioridade: Consensualização de critérios de constituição dos grupos e das turmas, de
elaboração de horários e de distribuição de serviço

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Henrique Medina

3.ª prioridade: Gestão das competências dos trabalhadores


4.ª prioridade: Promoção do desenvolvimento profissional
5.ª prioridade: Eficácia dos circuitos de informação e comunicação interna e extena
Autoavaliação e melhoria
1ª prioridade: Coerência entre a autoavaliação e a ação para a melhoria
2ª prioridade: Utilização dos resultados da avaliação externa na elaboração dos planos de
melhoria
3.ª prioridade: Envolvimento e participação da comunidade educativa na autoavaliação
4.ª prioridade: Continuidade e abrangência da autoavaliação na melhoria da Escola
5.ª prioridade: Impacto da autoavaliação no planeamento, na organização e nas práticas
profissionais
3.4. Monitorização e avaliação

Este Projeto Educativo prevê a avaliação de processos e de produtos:

1 – Avaliação dos processos - Elaboração de relatórios trimestrais de monitorização, a cargo do


Observatório de Qualidade da Escola (OQE) e do Observatório da Autonomia (AO).

2- Avaliação dos resultados - Elaboração de um relatório no final do quadriénio, com base no


grau de consecução dos objetivos propostos e das atividades levadas a cabo para os alcançar, a
cargo do OQE e do OA, com base nos critérios da coerência, da pertinência, da eficiência e da
eficácia.

3.5. Estratégias de comunicação e divulgação interna e externa


A proposta de Projeto Educativo foi disponibilizada, em 14 de dezembro de 2018, à
Presidente do Conselho Geral, aos membros do Conselho Pedagógico, à Associação de
Pais/EE, à Associação de Estudantes, ao Serviço de Psicologia e Orientação e à
Autarquia, para recolha sugestões, em consulta pública. As sugestões serão discutidas em
Conselho Pedagógico, em janeiro, e integradas, para posterior aprovação em reunião do
Conselho Geral.
Após a sua aprovação, será disponibilizado na página da escola.

Conclusões

Este é o Projeto Educativo que concatena o trabalho desenvolvido pela ESHM, representando
um compromisso com a função social da escola e com o estabelecimento do sucesso como

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meta a atingir e foi construído numa lógica de continuidade com a ação definida no projeto
apresentado pelo Diretor. Alicerçou-se nas melhorias registadas desde 2012/13 e focou a
assunção do desafio de minimizar os efeitos da origem sociocultural sobre o acesso e a
progressão escolar, valorizando o efeito-escola e o efeito-professor.

Recentra a missão docente no essencial, vendo em cada professor, do ponto de vista


individual, profissional e organizacional, um profissional, proporcionando percursos de
qualidade para cada aluno e um clima de rigor e exigência relativamente à qualidade das
aprendizagens que, simultaneamente, permitam não deixar para trás os alunos que encontram
dificuldades ao longo do seu percurso escolar e elevem o nível geral da qualidade das
aprendizagens. Potencia a Prioridade de Investimento 10.1 – Redução do abandono escolar
precoce e promoção da igualdade de acesso à educação – que permite incrementar a
operacionalização de clubes e de projetos que, fora da sala de aula, complementam o trabalho
que no seu interior é feito e a nova legislação sobre currículo dos Ensinos Básico e Secundário
e educação inclusiva, que forneceram a base legal para operacionalizar desafios que, desde há
muito perseguimos: acompanhar o percurso formativo de cada aluno com dificuldades de
aprendizagem, identificar – tão precocemente quanto possível - medidas de promoção do
sucesso, monitorizar a sua eficácia e ajustá-las, até se atingir o efeito desejado: Disciplina e a
Excelência PARA Todos e POR Todos.

Enquadramento legal

Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho - segunda alteração ao Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22
de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 224/2009, de 11 de setembro, que aprova o regime de
autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré -escolar e
dos ensinos básico e secundário.
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, na sua redação atual (regulamentado pela portaria
n.º 243/2012, de 10 de agosto, com as alterações introduzidas pela portaria 304-B/2012, de 22
de setembro), assim como os Despachos Normativos 24-A/2012, de 6 de dezembro e
Despacho Normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, que regulamentam a avaliação e certificação
dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelos alunos, bem como as
medidas de promoção do sucesso escolar.
Decreto – Lei 54/2018, de 06 de julho, que estabelece o regime jurídico da educação inclusiva.
Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho (com a declaração de retificação n.º 29-A/2018, de 4 de
setembro, e regulamentado pelas portarias n.º 223-A/2018, de 3 de agosto, 226-A/2018, de 7

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de agosto e 235-A/2018, de 23 de agosto), que estabelecem os princípios orientadores da


organização e da gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimentos, das capacidades a
desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e
secundário.

Discutido em Conselho Pedagógico de -----------


Aprovado pelo Conselho Geral de -----------------

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