Um Natal 2018 repleto de Paz!

Deseja-lhes, com muito amor, a todos vocês

a Equipe do Roteiro e da Novena do Natal!

Roteiro para Grupos de Reflexão

| Para reuniões semanais e plenário mensal!

| Utilizando os textos bíblicos do Domingo!

| Refletimos, em 2018, sobre o Documento 107 da CNBB!

| Traz também a Via-Sacra da CF, a Novena do Espírito Santo

e a Semana da Família!

| Você recebe de graça a Novena de Natal!

Veja a tabela de valores, na página 28.

Pça. Cesário Alvim 156 - Centro - 35300-036 Caratinga - MG

E-mail: domcarloto@hotmail.com
Tel: (33) 3321-2521

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Cântico inicial à escolha.
Sinal da cruz: pode ser cantado.
Oração ao Espírito Santo
Dirigente: Rezemos ao Espírito Santo
de Deus, a fim de que estejamos atentos
aos clamores que o Senhor nos faz:
Todos: Vinde, Espírito Santo, enchei os
corações dos vossos fiéis e acendei neles
o fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso
Espírito e tudo será criado e renovareis
a face da terra.
Oremos: Ó Deus, / que instruístes os
corações dos vossos fiéis, / com a luz do
Espírito Santo, / fazei que apreciemos
retamente todas as coisas segundo o
mesmo Espírito / e gozemos sempre de
sua consolação. / Por Cristo Nosso Se-
nhor. Amém!
D: Chegamos ao final de nossa no-
vena de hoje.
T: Queremos agradecer a Deus, a
esta Família e a todos os que vieram
rezar conosco.
D: Agradeçamos, cantando.
Todos: Esta Família já foi abençoa-
da, porque o Senhor já derramou o
seu amor! (2x)
Obrigado, ó Senhor! / Obrigado, ó
Senhor! / Obrigado, pelo amor der-
ramado! (2x)
D: É bom e agradável rezarmos to-
dos juntos, como irmãos.
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D: É bom estarmos em Família. Peça-
mos ao Senhor que abençoe esta Família
que nos acolhe, neste dia de hoje.
Cantando: Esta Família será abençoa-
da, / Porque o Senhor vai derramar o
seu amor! (bis) // Derrama, ó Senhor, /
Derrama, ó Senhor, / Derrama sobre ela
o teu amor! (2x)
D: É nesta casa que nos acolhe, que o
Natal Paz na Terra acontece.
T: Que Cristo nasça em nossos corações!
D: Entre nós não há violência! Não pro-
movemos a violência!
T: Somos todos irmãos! Amém.
T: Porque aí manda o Senhor a bên-
ção, a vida para sempre!
D: Desça sobre nós a bênção de Deus
todo misericordioso: † Pai e Filho e
Espírito Santo.
T: Amém.
D: Vamos em paz, e o Senhor nos
acompanhe!
T: Graças a Deus!
D: Vamos agora dar um abraço de
paz em quem veio rezar conosco. So-
mos todos irmãos.
Canto final à escolha.
O DESENHO DA CAPA DESTA NOVENA DE 2018
Foi o próprio Frei Marcos Mat- que nada têm de poéticas, mas expres-
subara, OCD, autor do desenho, que nos sam a violência humana capaz de atos
enviou sua explicação: irracionais.
“O Natal, ao contrário do que a Atualmente nos vemos às voltas com a
muita gente pensa, não é uma festa idíli- questão da legalização do aborto das cri-
ca, que quer explorar o sentimentalismo e anças. Como poderemos celebrar o Natal
o romantismo das pessoas. O mistério da assim?
encarnação do Verbo tem um preço e ele Tudo isso é emoldurado pelo
é altíssimo. Além da rejeição sofrida pela abraço do Pai (Criador) e do Filho (Re-
Sagrada Família, existe uma emigração dentor): O Pai que cria o mundo, para que
forçada (a fuga de José, Maria e o menino seja um lugar de paz e amor; o Filho que
Jesus para o Egito), uma perseguição e resgata e salva o mundo, submetendo-se
a brutalidade do poder político que não à violência humana (cruz), para vencer o
sente compaixão pelos pequenos e pobres pecado.
(o martírio dos bebês inocentes ocasiona- No céus, os anjos cantam "Glória!"
do por Herodes). e, na terra, continua nossa peleja contra
É curioso que, durante a oitava a violência, a maldade, a desigualdade e
do Natal, nos deparemos com estas festas toda forma de injustiça.”
LEITURAS BÍBLICAS PARA O MÊS DEZEMBRO DE 2018
INTENÇÕES DO SANTO PADRE: Universal – Pelos idosos, para que, susten-
tados pelas famílias e palas comunidades cristãs, colaborem com sua sabedoria
e experiência na transmissão da fé e na educação das novas gerações.
1. Ap 22,1-7; Lc 21,34-36. – 2. 1º DOMINGO DO ADVENTO: Jr 33,14-16; 1Ts
3,12-4,2; Lc 21,25-28.34-36. – 3. São Francisco Xavier: Is 2,1-5; Mt 8,5-11. – 4.
Is 11,1-10; Lc 10,21-24. - 5. Is 25,6-10a; Mt 15,29-37. – 6. Is 26,1-6; Mt 7, 21.24-
27. - 7. Sto. Ambrósio, BDr: Is 29,17-24; Mt 9,27-31. - 8. IMACULADA CON-
CEIÇÃO DE NOSSA SENHORA: Gn 3,9-15.20; Ef 1,3-6.11-12; Lc 1,26-38. - 9.
2º DOMINGO DO ADVENTO: Br 5,1-9; Fl 1,4-6.8-11; Lc 3,1-6. - 10. Is 35,1-10;
Lc 5,17-26. - 11. Is 40,1-11; Mt 18,12-14. 12. Nossa Senhora de Guadalupe,
padroeira da América Latina: Gl 4,4-7; Lc 1,39-47. - 13. Sta. Luzia: Is 41,13-20;
Mt 11,11-15. - 14. S. João, da Cruz: Is 48,17-19; Mt 11,16-19. – 15. Eclo 4.8,1-
.49-11; Mt 17,10-13. – 16. 3º DOMINGO DO ADVENTO; Sf 3,14-18a; Fl 4,4-7;
Lc 3,10-18. – 17. Gn 49,2.8-10; Mt 1,1-17. - 18. Jr 23,5-8; Mt 1,18-24. - 19. Jz
13,2-7.24-25a; Lc 1,5-25. – 20. Is 7,10-14; Lc 1,26-38. – 21. Ct 2,8-14; Lc 1,39-45.
– 22. 1Sm 1,24-28; Lc 1,46-56. – 23. 4º DOMINGO DO ADVENTO: Mq 5,1-4a;
Hb 10,5-10; Lc 1,39-45. – 24. 2Sm 7,1-58b-12.14a.16; Lc 1.67-79. – 25. NATAL
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO: A) Missa da noite: Is 9,1-6; Tt 2,11-14;
Lc 2,1-14. B) Missa da aurora: Is 62,11-12; Tt 3,4-7; Lc 2,15-20. C) Missa do dia:
Is 52,7-10; Hb 1,1-6; Jo 1,1-18. - 26. Sto. Estevão: At 6,8-10; 7,54-59; Mt 10,17-
22. – 27. S. João, Ap e Evangelista: 1Jo 1,1-4; Jo 20,2-8. – 28. Santos Inocentes:
1Jo 1,5-2,2; Mt 2,13-18. - 29. 1Jo 2,3-11; Lc 2,22-35. - 30. SAGRADA FAMÍLIA,
JESUS MARIA E JOSÉ: Eclo 3,3-7.14-17a; Cl 3,12-21; Lc 2,41-52. – 31. 1 Jo
2,18-21; Jo 1,1-18.
12/09/2018 15:02:17
 Espírito Santo e retorno glorioso”. Sabe-
mos que o processo de Iniciação à Vida
Cristã requer novas disposições pasto-
rais. São necessárias perseverança, do-
cilidade à voz do Espírito, sensibilidade
aos sinais dos tempos, escolhas corajo-
sas e paciência para percorrer esse novo
paradigma. E tudo isso começa em nos-
sos lares.
L5: Conceber a catequese, como nos é
apresentada hoje, implica em assumi-la
como um longo processo de introdução
dos ainda não iniciados, independente
da sua idade, nos diversos aspectos da
vida cristã. Na verdade, os catecúmenos
começam a caminhada para Deus, rumo
à maturidade em Cristo e, durante este
processo, também recebem os sacramen-
tos. A catequese de iniciação à vida cristã
nunca pode receber caráter de formatura
cristã para o resto da vida.
L6: FATO DA VIDA - Clara é uma cate-
quista que sempre vai à casa de seus
catequizandos conhecer a história de
cada um. Em uma de suas visitas, co-
nheceu seu Antônio. Ele era uma pes-
soa que não acompanhava muito a
caminhada da Igreja. Algumas vezes, ia
à missa, mas não tinha nenhum compro-
misso com a Comunidade. Certo dia, es-
tava em um bar, bebendo cachaça, e um
amigo já mais idoso lhe fez um convite
para participar com ele de uma reunião
da Conferência de São Vicente de Pau-
lo. Ele aceitou o convite. Na reunião, o
presidente o convidou para fazer parte
daquela Conferência e também o con-
vite foi aceito. Mas, como era na Igreja,
assim também era na Conferência: par-
ticipava uma vez ou outra, até que foi
chamado para ser secretário da Confe-
rência, e também aceitou. Aí então tinha
que ter o compromisso e não podia faltar.
Um ano depois, surgiu a ideia de fundar
outra Conferência em uma Comunidade
vizinha e ele foi nomeado para presidir
esta unidade. A Comunidade era bem
pequena, mas de um povo humilde e mui-
to bom. Com pouco tempo, o pessoal da
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Comunidade começou a chamá-lo para
participar dos trabalhos da Igreja, como
na liturgia, nos grupos de reflexão. Ele
tentava recusar, dizendo que tinha pouco
estudo e que não era competente, porém
a coordenadora da Comunidade lhe disse
que bastava que pedisse as luzes do Es-
pírito Santo, que tudo daria certo. Em
todas as celebrações, rezava diante do
Santíssimo e pedia que lhe fossem en-
viadas as palavras pelo Espírito Santo.
Hoje ele faz parte de vários trabalhos na
Paróquia, e nunca esquece o que aquela
pessoa lhe disse: “Basta pedir ao Espírito
Santo, que Ele agirá por você”.
6. Puxando conversa
O que mais lhe chamou a atenção no fato
da vida e no tema de hoje?
7. Pergunta para aprofundamento
(Plenário)
Como anunciadores de Jesus, estamos
realmente nos despojando de nosso con-
forto, para sairmos anunciando a Boa
Notícia a todos os povos, como fez e indi-
cou João Batista?
8. Rezar a Palavra de Deus na vida
Cada pessoa presente faz uma prece, de
acordo com o sentimento em seu coração,
em voz alta, ou em pensamento. Mergu-
lha a mão na vasilha com água, que está
sobre a mesa, e traça o sinal da cruz em
sua testa.
Outras preces espontâneas, Pai nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos da Semana
a) Todos do grupo participarem da No-
vena de Natal.
b) Participar das celebrações de Natal,
que acontecerem na Comunidade.
c) Convidar algum vizinho, que nunca
visitou o Grupo, para participar da No-
vena.
10. Encerramento
a) Avisos / b) Canto / c) Oração final (Pá-
gina 34).
Estamos colocando em suas mãos, prezada e prezado diocesano, esta Novena
”Natal: Paz na Terra!” É um instrumento de construção e de crescimento da Paz, no seu
coração, na sua Família e na sua Comunidade; olhando sempre para a Pessoa divina do
Menino Jesus; e nele buscando a força de vivermos como seus verdadeiros discípulos e
discípulas.
Esta nossa Novena dá continuidade à Campanha da Fraternidade deste ano:
“Fraternidade e Superação da Violência”. Agora, à luz do Deus Menino!
Nestes nove dias, refletiremos:
1. Somos todos irmãos! Iluminados pela Palavra de Deus, caminhamos juntos,
construindo a paz e a fraternidade, com gestos de gratuidade, proximidade e solidarie-
dade.
2. Chamados a superar a violência, o ódio, os interesses capitalistas, que im-
pedem a promoção da pessoa e da vida humana, da partilha e das políticas públicas de
qualidade.
3. Caminharmos na luz do Senhor, construindo uma Sociedade alternativa,
onde as armas são o amor, o perdão, a tolerância e a justiça.
4. Construir a Paz! Promovendo, em nossas ações, a justiça, colheremos os fru-
tos da Paz e do Direito. A construção da cultura da Paz passa pela defesa e valorização
da vida.
5. Buscando novos caminhos, como os Magos, após se encontrarem com Jesus:
caminhos de perdão, de luta pela justiça social, em defesa da vida, para assim vencermos
o espiral da violência.
6. Natal é Misericórdia infinita de Deus. O encontro com Jesus Menino transfor-
ma a nossa vida, irradiando perdão e amor. Maria Santíssima é o nosso grande modelo.
7. Natal é promover e construir a paz tão sonhada pela humanidade. A paz
depende da comunhão com Deus, consigo mesmo e com o próximo. “Onde nasce Deus,
nasce a esperança, nasce a paz e floresce a misericórdia” (Papa Francisco).
8. Jesus é a nossa Paz! Com Jesus, destruiremos os muros de separação, para
construirmos pontes, que nos levem à prática do amor. Jesus é o único que nos pode
trazer a verdadeira paz.
9. Jesus é a boa-nova de Paz e Esperança. Venceremos a violência e o mal,
buscando o diálogo, o respeito, o bem do outro. Natal é tempo de aprendermos a ser Boa
Notícia uns para os outros e para toda a humanidade!
Caríssimos irmãos e irmãs, deixamos nossa bênção para a equipe de nossas Dio-
ceses, que preparou esta Novena de Natal, e para todos vocês que a divulgarem e dela
participarem.
† Dom Emanuel Messias de Oliveira † Dom José Lanza Neto
Bispo Diocesano de Caratinga. Bispo Diocesano de Guaxupé.
† Dom Antônio Carlos Félix † Dom Marcelo Romano
Bispo Diocesano de Governador Bispo Diocesano de Araçuai.
Valadares.
† Dom Darci José Nicioli, CSsR
Arcebispo de Diamantina e
Administrador Apostólico de Guanhães.
3
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 MINISTÉRIO DE ANIMADOR OU ANIMADORA DA NOVENA
Ministério é um serviço que a
gente presta à Comunidade. No livro dos
Atos dos Apóstolos, vemos o ministério
dos Diáconos (At 6, 1-6). Os Apóstolos
estavam sobrecarregados com o trabalho
de Pregar a Palavra de Deus e servir os
pobres. A Comunidade escolheu sete
homens, cheios do Espírito Santo, e os
Apóstolos oraram e impuseram as mãos
sobre eles, conferindo-lhes o ministério
de diáconos, ou seja, servidores. -- Dentre
os muitos ministérios existentes nas nos-
sas Comunidades, está este Ministério de
Animador ou Animadora da Novena do
Natal. É um serviço que se faz à Comuni-
dade. Não é a gente que escolhe ser Ani-
mador ou Animadora. É um chamado de
Deus. A Comunidade escolhe e os envia
para esse serviço.
Eles se preparam, fazem re-
uniões, estudam a Novena, ensaiam os
cânticos, visitam as Famílias, organizam
os grupos, distribuem os livrinhos da No-
vena, escolhem com eles um coordenador
ou coordenadora para cada grupo.
Durante a Novena, os Anima-
dores visitam os grupos de sua Comu-
nidade, animando a todos, suprindo al-
guma coisa que ficou faltando. São eles
que coordenam a “Celebração do Encer-
ramento”, com todos os Grupos da Comu-
nidade juntos.
ENCONTRO
1º DIA
2º DIA
3º DIA
4º DIA
5º DIA
6º DIA
7º DIA
8º DIA
9º DIA
FINAL
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 4 of 20 - Pages(4, 37)
No final da Novena, é só enviar
sua avaliação ou sugestões, para o what-
sapp (33) 99958-1477 ou pelo e-mail:
domcarloto@yahoo.com.br. A Secretaria
da Paróquia poderia enviar todas as ava-
liações juntas.
Nos últimos dias da Novena, já
vão combinando como os participantes,
bem motivados, vão continuar se reu-
nindo. Ou distribuindo os elementos
para fortificar os Grupos de Reflexão já
existentes, ou formando novos Grupos
de Reflexão, como desejam os nossos
Bispos. Para isso, escolham alguma pes-
soa, homem ou mulher, jovem ou idoso,
que possa ser o Dirigente de cada novo
Grupo de Reflexão. E quais as Famílias
que vão integrar cada grupo. E assinem
os Roteiros para os Grupos de Reflexão,
para os participantes receberem todo mês
e acompanharem bem as reuniões.
Que o Menino Jesus abençoe a
todos os Animadores e a todos os Par-
ticipantes desta Novena de Natal! Feliz e
Santo Natal 2018!
Equipe do Roteiro e da Novena de Natal
LOCAL / FAMÍLIA DIA
4 37
c) Descobrir se há adultos ainda não bati-
zados na nossa Comunidade e incentivá-
10. Encerramento
a) Avisos / b) Canto / c) Oração final (Pá-
los a serem batizados. gina 34).
d) Preparar o grupo para a Novena de
Natal.
Somos anunciadores da Boa Notícia
“Eu batizo com água, mas vai chegar alguém mais forte que eu” (Lc 3, 16) Semana de 10 a 16/12/2018
1. Iniciando nosso encontro
a) Preparação do ambiente: Bíblia, vela
acessa, uma vasilha com água, de prefe-
rência água benta.
b) Canto de abertura e invocação à Ssma.
Trindade.
c) Oração inicial para todos os dias (Pá-
gina 34).
d) Lembrar a tarefa do último encontro.
2. Introdução à Palavra de Deus
Leitor(a) 1: O povo estava em uma
Evangelho, que nos convida a ser gene-
grande expectativa, pois todos pensavam
rosos, a compartilhar os bens com os ou-
que João era o Cristo, mas João é muito
tros. A vida cristã é um novo viver, que
claro em afirmar que outro maior que ele
requer um processo catequético de passos
virá. Vamos ouvir o Evangelho sobre São
de aproximação. Por meio dela, a pessoa
João Batista.
aprende e se deixa envolver pelo mistério
amoroso do Pai, pelo Filho, no Espírito
3. Deus nos fala
Santo. Ela desperta as pessoas para no-
Canto de Aclamação: A vossa Palavra,
vas relações e ações transformadoras.
Senhor, é sinal de interesse por nós! (bis)
Ler na Bíblia: Lucas 3, 10-18.
5. Comentando o tema da reunião
Chave de leitura:
L3: O povo perguntava a João Batista: O
a) Quais os conselhos de João Batista?
que devemos fazer? E hoje, se perguntás-
b) O que João diz ao povo, quanto à ex-
semos a João ou a Jesus o que devemos
pectativa que traziam em seus corações?
fazer, provavelmente eles responderiam,
c) João prega a conversão, mas, em nossa
mais ou menos, assim: Aos pais, que
vida, o que devemos fazer, para sermos
amem, orientem e eduquem com firmeza
verdadeiros seguidores de Jesus?
os seus filhos, de preferência, no caminho
do Senhor.
4. Refletindo um pouco mais
L4: O Documento 107 lembra que “a ini-
L2: No Evangelho do próximo domingo,
ciação cristã significa imersão em uma
João, o Batista, nos transmite diversos
nova realidade. Essa realidade nova e
ensinamentos. Às pessoas, em geral, ele
inesperada, à qual ela introduz, é o mis-
dizia: “Quem tem duas túnicas dê uma
tério de Cristo Jesus, em sua paixão,
ao que não tem; e quem tem o que comer,
morte, ressurreição, ascensão, envio do
faça o mesmo”. Esta é a antecipação do
12/09/2018 15:02:17
 mulher, / Deus se lembrará de nós em seu
amor.
5. Comentário do tema da reunião
L3: Advento é espera pela vinda do
Senhor. Mas não uma espera inerte,
em que ficamos sentados, quietinhos. É
uma espera ativa. Isso significa que so-
mos chamados a estar em movimento, a
caminho, em busca constante. O Docu-
mento 107 da CNBB: “Iniciação à Vida
Cristã: itinerário para formar discípulos
missionários”, no seu primeiro capítulo,
nos leva a fazer um encontro com o Se-
nhor, a exemplo da Samaritana, no poço
de Sicar. O Advento nos prepara para
esse encontro, encontro com um meni-
ninho, que traz nas mãos a nova vida, a
nossa esperança.
Cantando: Vem, Senhor! Vem nos sal-
var, com teu povo, vem caminhar! (Bis)
L4: Esse rico documento nos proporciona
uma catequese sobre o catecumenato.
Você sabe o que é isso? É um caminho,
que os homens e mulheres mais velhos
trilham, para serem batizados. Eles já
têm consciência e podem responder por
seus próprios atos, inclusive sobre sua
fé. É de extrema importância que eles
sejam bem catequizados. Que descubram
a beleza do SER CRISTÃO. Que sintam
alegria em serem católicos, e isso serve
para nós já batizados. Somos chamados
a fazer como a Samaritana, que “desco-
bre que, para receber da nova água/vida,
é preciso tomar consciência dos próprios
descaminhos, das infidelidades e peca-
dos... É preciso mudança de vida. É pre-
ciso conversão... Tudo em vista de uma
nova vida” (n. 26).
Cantando: Senhor, dá-me de beber, vem
e me sacia, em tua fonte viva! / Senhor,
dá-me de beber, vem e me sacia nesta san-
ta eucaristia! (bis).
L5: Santo Agostinho, nascido em Ta-
gaste, a 13 de novembro de 354, grande
doutor da Igreja, teólogo e filósofo, foi um
catecúmeno (alguém, já adulto, que se
preparava para ser batizado). Sua vida
36
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 5 of 20 - Pages(36, 5)
não foi fácil. Ele não foi fácil. Cometeu
muitos erros, entrou em muitos caminhos
tortuosos, acreditou em muitas menti-
ras, mas tudo em busca da verdade.
Sua conversão, seu encontro com Jesus,
só aconteceu no momento em que ele se
reconheceu pequeno diante de Deus. Ao
se debruçar sobre a Palavra e ver que o
que ele tanto buscava, não estava nas coi-
sas do mundo (bebedeira, prazeres, bens
etc.), mas sim no Senhor Jesus Cristo.
O Advento nos convida a buscar nossa
força, na fragilidade física do menino de
Belém, e não, na nossa autossuficiência.
6. Puxando conversa
O que nos chamou mais a atenção, nos
comentários do texto bíblico e do tema da
reunião de hoje?
7. Pergunta para aprofundamento
(Plenário)
Como batizados, estamos realmente
mostrando aos que convivem conosco a
beleza de ser católico?
8. Rezar a Palavra de Deus na vida
a) Que neste Advento busquemos fazer
nosso encontro pessoal convosco e, de-
pois, vivê-lo em Comunidade, rezemos:
Todos: Senhor, escutai-nos!
b) Que não tenhamos medo de viver
e anunciar vossa Palavra, nas nossas
Famílias e na nossa Comunidade, inde-
pendentemente das consequências, reze-
mos.
c) Que o vosso Natal, que se aproxima,
nos torne mais solidários, e que nos con-
vertamos, diante da manjedoura, e nos
tornemos também nós manjedouras,
rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai nosso,
Ave Maria.
9. Pistas de ação
a) Ler em casa o texto do próximo encon-
tro: Lucas 3, 10-18.
b) Convidar outros amigos ou vizinhos,
para participar do próximo encontro.
ENVIO DOS ANIMADORES
Este Envio poderá ser uns 30
dias antes de começarem as Novenas
de Natal. Para motivar a Comunidade a
receberem os Animadores e Animadoras
da Novena e colaborarem para serem
organizados os Grupos da Novena, em
cada rua ou em cada córrego.
Poderá ser antes da Bênção Fi-
nal da Missa ou do Culto.
Os Animadores ou Coordena-
dores se colocam à frente da Comuni-
dade reunida. O Padre ou o Dirigente
do Culto explica e valoriza a função dos
Animadores e pede que os acolham com
carinho. Pode ler o texto que está aqui
atrás, na página 4. E pede que todas as
Famílias, na medida do possível, parti-
cipem da Novena do Natal.
Oração e Bênção da Água
Senhor, Pai Santo, ponde os
vossos olhos sobre estes vossos filhos e
filhas, que escolhestes para a missão de
serem Animadores e Animadoras desta
Novena “Natal Paz na Terra”. Que eles
abracem com alegria este trabalho mis-
sionário de se colocarem a serviço de
todos, colaborando para que os partici-
pantes desta Novena acolham a vossa
Palavra com amor, e transformem suas
vidas, a vida de suas Famílias e de sua
Comunidade. Abençoai, Senhor, † esta
água! Que ela seja sinal de vossa pre-
sença e de vossa proteção constante so-
bre todos nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
O Padre ou o Dirigente se volta
para os Animadores. A pergunta e a
resposta (cf. Is 6, 8) podem ser acompa-
nhadas com o gesto de levantar o braço
direito, abrindo a mão.
5
Diálogo com os Animadores e com a
Comunidade
Dirigente: Nossa Comunidade
(Paróquia) irá realizar, nas próximas
semanas, um importante trabalho mis-
sionário, que é a Novena de Natal. Para
isso, precisamos de homens e mulheres,
de jovens e de idosos, dispostos a serem
Animadores da Novena. Mas “Quem é
que vou enviar, quem irá de nossa
parte?
Animadores: “Aqui estou! Envia-me!”
Dirigente: Para que esta Novena de
Natal dê todos os seus frutos, a Igreja
precisa de pessoas dedicadas às coisas
de Deus, pessoas felizes e alegres, que
convidem e insistam com todos os ami-
gos e amigas, com todas as Famílias,
para que participem das reuniões da
Novena. Para isto, “Quem é que vou
enviar, quem irá de nossa parte?
Animadores: “Aqui estou! Envia-me!”
Dirigente: A Novena de Natal vai es-
quentar a nossa Comunidade, vai es-
quentar os corações de todos nós, para
celebrarmos o Natal Paz na Terra, re-
alizando o sonho de Deus, de vivermos
num mundo de paz e união. Para isto,
“Quem é que vou enviar, quem irá de
nossa parte?
Animadores: “Aqui estou! Envia-me!”
Dirigente (Voltando-se para a Comu-
nidade): E todos vocês, irmãos e irmãs
aqui reunidos, acolham com alegria os
Animadores da Novena de Natal, nas
suas visitas às casas de vocês, sigam
suas orientações, organizem os grupos,
e participem todos desta Novena “Natal
Paz na Terra”, que trará uma vida nova
para toda a nossa Comunidade.
Todos: Amém! Amém! Amém!
(E o Dirigente asperge todos os Anima-
dores e todos os participantes, com a
água benta, enquanto se canta. Após a
aspersão, dá-se a bênção final).
12/09/2018 15:02:18
 1º Natal: Somos todos irmãos A gestação de Maria e a gestação da Igreja
“Vós sois todos irmãos!” (Mt 23, 8) ”E todo homem verá a salvação de Deus” (Lc 3, 6) Semana de 03 a 09/12/2018

1. Iniciando nosso encontro

1. Preparação do ambiente a) Preparação do ambiente: Bíblia, uma
a) Colocar os símbolos do Natal: vela a- pequena Coroa do Advento, com quatro
cesa, Bíblia, Cartaz da CF 2018, Quadro velas, estando duas acesas e, no meio de-
ou imagem da Sagrada Família, desta- las, uma manjedoura, sem o Menino Je-
cando o tema da Reunião. sus; e flores ao redor.
b) Com muito carinho, acolher os par- b) Canto de abertura e invocação da
ticipantes: Canto, abraço de acolhida. SSma. Trindade.
c) Oração inicial para todos os dias (Pá-
2. Iniciando o nosso Encontro gina 34).
(Página 2). d) Partilhar as tarefas marcadas no últi-
mo encontro.
no amor e na partilha
partilha. O Evangelho
Evangelho,
3. Comentando o tema
que vamos refletir hoje, nos alerta que 2. Preparando para ouvir a Palavra
Leitor(a) 1: Estamos iniciando nos-
para bem celebrarmos o Natal, devemos Leitor(a) 1: João Batista aparece, num
sa Novena de Natal. Serão nove dias
ter atitudes diferentes dos doutores da momento complicado da vida do Povo 4. Refletindo um pouco mais
de preparação para o nascimento do
Lei e dos fariseus: não oprimir o povo de Deus: vários poderosos dominando o L2: No Batismo, todos fomos ungidos,
Menino Jesus, num mundo bastante
com fardos pesados, deixar a exibição de povo, mas nunca exercendo um PODER como Sacerdotes, Reis e Profetas. Dessa
individualista e agitado por violências
títulos e aparências. A preparação para DE SERVIÇO. Isso se parece com nossos forma, somos enviados a ser meios, para
de todos os tipos. Jesus nasce criança
o Natal quer nos levar a formar uma dias? Se a resposta for não, podemos fi- que o Senhor continue santificando seu
para nos testemunhar que a paz na
comunidade de iguais: filhos e filhas car tranquilos, porém, se for sim, está na povo (Sacerdote). Como Reis, participa-
terra é construída mais por gestos do
do mesmo Pai. Afinal, “somos todos hora de nós, enquanto cristãos batizados, mos do reinado de Jesus Cristo, reinado
que por discursos. Gestos de gratuidade,
irmãos!” nos tornarmos João Batista, na vida da esse que não suporta ou tolera a injustiça,
de proximidade, de solidariedade e de a maldade, a opressão, o desrespeito,
“não violência” ativa. A Novena é um nossa sociedade, hoje. Sua missão não se
5. Curtindo a Palavra restringiu em ANUNCIAR, ele foi além, antes luta pela paz, pela verdade, pela
tempo em que a comunidade procura liberdade e pelo amor. Enquanto profe-
Canto de aclamação. ele PREPAROU. Estamos no segundo
vivenciar essas atitudes de Paz. Ela é tas, somos chamados a ANUNCIAR que
Leitura do texto: Mateus 23, 1-12. domingo do Advento, tempo de espera e
uma expressão de nossa missão de ser o Senhor não nos abandonou. O Povo de
Comentando a Palavra de Deus (Chave preparação. A Igreja, assim como Maria
uma Igreja em “saída misssionária”. O Deus, em alguns momentos, se esqueceu
de Leitura): esteve, está grávida. Somos chamados a
Natal estreita nossos laços de fraterni- das promessas do Senhor, pensaram até
a) Qual é a atitude dos doutores da lei e ANUNCIAR o Messias e PREPARAR os
dade e amizade. Vamos participar desta que os esquecera. Assim, o profeta relem-
dos fariseus, diante da religião? corações para que ele reine.
Novena com muita fé e esperança para bra ao povo que o Senhor não o abando-
c) O que Jesus recomenda para seus dis-
que haja muita paz em nossas casas e nou: “A mãe será capaz de se esquecer ou
cípulos? 3. Deus nos fala
em nosso País. deixar de amar os seus filhos. Mas eu, o
d) Qual deve ser nossa atitude, para Cântico de Aclamação.
Cantando: “Oh! Vem, Senhor, não tar- Senhor, nunca me esquecerei de vocês”
construir a paz na terra? Ler na Bíblia: Lucas 3, 1-6.
des mais! / Vem saciar nossa sede de (Isaías 49, 15). Ainda enquanto profe-
Chave de leitura:
Paz”! tas, devemos DENUNCIAR as injustiças
6. Compartilhando a Palavra de Deus a) Após ouvir o chamado de Deus, o que
João Batista fez? (Ver no texto). que os falsos profetas cometem contra o
L3: O texto bíblico nos mostra que falta-
4. Preparando para ouvir a Palavra povo. Advento é tempo de transformação.
va, nos chefes religiosos, a ligação entre b) Em meio a tantos poderes opressores,
L2: Nossa Novena de Natal retoma o Tempo de nos transformarmos em Bons e
pregação da Palavra e a ação. Eles pre- ainda existem Profetas, no nosso meio, a
compromisso da Campanha da Fraterni- exemplo de João Batista? (Citar nomes). Santos Profetas do Reino.
gavam corretamente, mas não viviam
dade 2018 que é a superação da violên- c) Em que, esse texto nos ajuda, em nossa Cantando: A mãe será capaz de se es-
o que ensinavam. Isto nos lembra que
cia, através de gestos de benquerença, preparação para o Natal do Senhor? quecer / ou deixar de amar algum dos
fazer a Novena de Natal, ajeitar o pre-
de bem estar, de fraternidade, de união, filhos que gerou. / E se existir acaso tal

6 35

NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 6 of 20 - Pages(6, 35) 12/09/2018 15:02:18

 ORAÇÃO INICIAL (TODOS OS DIAS)
Animador: Irmãos e irmãs,
iniciemos nosso encontro, saudando a
Santíssima Trindade, cantando:
Todos: Em nome do Pai, em
nome do Filho, em nome do Espírito
Santo, estamos aqui (bis). / Para louvar
e agradecer, bendizer e adorar, estamos
aqui, Senhor, ao teu dispor. / Para lou-
var e agradecer, bendizer e adorar, te a-
clamar, Deus Trino de amor.
A: Rezemos para que o Espírito
de Deus venha sobre nós e ilumine nos-
ORAÇÃO FINAL
(TODOS OS DIAS)
A: Peçamos a bênção do Senhor,
neste final de mais um encontro:
T: O Senhor nos abençoe e nos
guarde; Faça resplandecer o seu rosto
sobre nós, e tenha misericórdia. Volte
para nós a sua face e nos dê a sua paz.
Abençoe-nos o Deus Todo Poderoso:
† Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Introdução
Amados irmãos e irmãs, du-
rante o ano de 2018, Deus nos concedeu
a graça de refletirmos, em nosso Roteiro
para os Grupos de Reflexão, o Documen-
to 107 da CNBB: Iniciação à Vida Cristã:
Itinerário para formar discípulos mis-
sionários. O Documento foi dividido em 4
capítulos: 1. Um ícone bíblico: Jesus e a
Samaritana. 2. Aprender da história e da
realidade: Ver. 3. Discernir como Igreja:
Iluminar. 4. Propondo caminhos: Agir.
Neste Roteiro de Dezembro, ten-
34
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 7 of 20 - Pages(34, 7)
so encontro: T: Vinde, Espírito Santo!
Enchei os corações dos vossos fiéis e
acendei neles o fogo do Vosso amor. En-
viai o Vosso Espírito, e tudo será criado.
E renovareis a face da Terra.
Oremos: Deus, que instruístes
os corações dos vossos fiéis com a luz do
Espírito Santo, fazei que apreciemos re-
tamente todas as coisas segundo o mes-
mo Espírito e gozemos sempre da Sua
Consolação. Por Cristo, Senhor Nosso.
Amém.
tamos fazer um resumo de tudo o que
estudamos durante o ano, uma forma de
relembrar o que vimos, a respeito do do-
cumento 107, e fixar em nossas mentes
este rico aprendizado. Aproveitamos
para refletir, também, os evangelhos do
2ª e 3º Domingos do Advento, para assim
nos prepararmos para a chegada de Cris-
to, nosso Salvador. Bons estudos a todos
e um Santo e Feliz Natal!
Equipe de Diretrizes
sépio na igreja e nas casas é muito bom.
Mas, não é o bastante. É preciso mul-
tiplicar, em nossas comunidades e em
nossa sociedade, os gestos decorrentes
da Novena e do Natal de Jesus. Fazer
uma leitura atualizada do presépio em
nossa Igreja, em nossas casas e em nos-
sa sociedade.
Todos: “Glória a Deus no mais alto dos
céus, / e paz na terra aos homens por ele
amados”!
L4: Quando a nossa fé está desligada
da vida, corremos o risco de usar a Re-
ligião, bem como a Bíblia, para apoiar
situações de injustiça, violência e morte.
Reforçamos o Natal do mercado, o Na-
tal consumista, propagado pelo “bom
velhinho”. Ao recordar que “somos todos
irmãos”, Jesus desmascara o esquema
social, no qual irmão explora irmão. A
exploração é uma violência: ela é con-
trária ao projeto de Deus, que é a frater-
nidade, ela desumaniza as pessoas. A
vivência continuada de nosso Natal e-
xige de nós um jeito novo de viver e de
conviver em família, em comunidade,
em sociedade.
Cantando: “É Natal, é Natal, é Natal, /
nasceu o Salvador! / Vamos irmãos, / é
Natal do Senhor!”.
L5: O Brasil tem fama de ser um país
pacífico, de “gente de paz”. No entan-
to, nossa realidade diz o contrário. Os
números, apontados pelo Mapa da Vi-
olência 2016, mostram que, no Brasil,
cinco pessoas são mortas por arma de
fogo a cada hora. A cada dia, são 123 pes-
soas assassinadas dessa forma. No ano
de 2014, houve mais de 40 mil mortes.
Essas cifras revelam que, no Brasil,
ocorrem mais mortes por arma de fogo
do que nas chacinas e atentados que a-
contecem em todo o mundo. Acontecem
mais homicídios no Brasil do que em di-
versas guerras recentes. (TB, CF 2018,
nº 26).
Cantando: Meus irmãos, é Natal, / va-
mos rezar. / Convidemos os amigos, / é
hora de amar!
7
L6: FATO DA VIDA: O Papa Francisco
nos lembra que: “Infelizmente, nos en-
contramos a braços com uma terrível
guerra mundial aos pedaços. (...) Esta
violência que se exerce ‘aos pedaços’,
de maneiras diferentes e em variados
níveis, provoca enormes sofrimentos:
guerras em diferentes países e conti-
nentes; terrorismo, criminalidade e
ataques armados imprevisíveis; os abu-
sos sofridos pelos migrantes e as vítimas
de tráfico humano; a devastação ambi-
ental. E para quê? Porventura a violên-
cia permite alcançar objetivos de valor
duradouro?” (Mensagem para o Dia
Mundial da Paz – 2017).
L7: REZEMOS JUNTOS PELA PAZ:
Senhor, que a nossa Novena de Na-
tal possa nos ajudar a construir a
paz e a fraternidade. Ajudai-nos a
nos perdoar uns aos outros e que
saibamos reaproximar-nos de nos-
sos parentes e vizinhos, promovendo
a cultura da paz, da reconciliação
e da justiça. Que, iluminados pela
Palavra de Deus, caminhemos jun-
tos rumo à superação da violência.
Assim poderemos celebrar mais
dignamente o nosso Natal, com Je-
sus Cristo, na unidade do Espírito
Santo. Amém!
Cantando: Meus irmãos, é Natal,
/ noite de Amor! / Celebremos, bem
alegres, / o Natal do Senhor!
7. Cá entre nós
a) O que você achou do comentário do
texto bíblico, do tema da reunião e do
fato da vida?
b) Como a Novena de Natal pode nos
ajudar a desenvolver atitudes de supe-
ração da violência?
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! /
O Senhor, Deus de amor, / Pobrezinho
nasceu em Belém! / Eis na lapa Jesus,
nosso bem! / Dorme em paz, ó Jesus! /
Dorme em paz, ó Jesus!
12/09/2018 15:02:18
 8. Rezar, buscando um Natal de Paz
na Terra
a) Senhor, que a nossa Novena e o nosso
Natal façam de todos nós uma Comuni-
dade de irmãos. Rezemos:
T: Senhor, ajudai-nos a ser mais ir-
mãos!
b) Que o Natal nos ajude a ter o jeito de
Jesus, de superar a violência. Rezemos:
c) Que a vivência do Natal reforce em
nós a certeza de que um mundo dife-
rente é possível. Rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
2º
Natal: Superar a violência
“Onde está o teu irmão?” (Gn 4, 9).
1. Preparação do ambiente
a) Colocar os símbolos do Natal: vela
acesa, Bíblia, Cartaz da CF 2018 e algo
que lembre a paz.
b) Com muito carinho, acolher os par-
ticipantes: canto, abraço de acolhida.
2. Iniciando o nosso Encontro
(Página 2).
3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: Irmãos e irmãs, hoje da-
mos o segundo passo em nossa cami-
nhada rumo à celebração do nasci-
mento do Deus Menino. O Natal está
próximo! Está próxima a grande festa
cristã! Que este encontro fraterno
nesta casa nos leve a um profundo en-
contro em nossa casa interior, fazendo
dela um abrigo de amor para o Menino
Deus, que renasce dentro de nós. O
Príncipe da Paz novamente nos ensina
que a paz começa em cada um de nós.
Recordemos as belas palavras dos an-
jos, por ocasião do Natal do Senhor:
“Glória a Deus nas alturas e paz na
8 33
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 8 of 20 - Pages(8, 33)
9. Compromissos para o 2º dia da
Novena
a) Confirmar a casa do próximo encontro
e convidar mais pessoas.
b) Ler em casa o texto do próximo encon-
tro: Gênesis 4, 1-16.
c) Preparar os símbolos para o 2º dia da
Novena.
10. Terminando o nosso Encontro
(Página 2).
terra aos homens por Ele amados!” (cf.
Lc 1, 14).
Cantando: “Paz na terra”, pede o sino,
/ alegre a cantar! / Abençoe o Deus
Menino / este nosso lar! (bis).
4. Preparando para ouvir a Pala-
vra
L2: O Natal nos recorda que somos fi-
lhos e filhas de Deus, no Filho Jesus.
Por isso, devemos viver como irmãos,
superando toda e qualquer forma de
violência e construindo uma cultura
de paz, em nossas famílias, comuni-
dades e em toda a sociedade. Homens
e mulheres caminham a passos len-
12/09/2018 15:02:18
 voz: / “Este é meu Filho amado, escutem
sempre o que Ele diz!” // 1. Transborda
um poema do meu coração: / Vou cantar-
vos, ó Rei, esta minha canção: // 2. Sois
tão belo, o mais belo entre os filhos dos
homens! / Porque Deus, para sempre,
vos deu sua bênção. // 3. Levai vossa
espada de glória no flanco, / Herói valo-
roso, no vosso esplendor. // 4. Saí para a
luta no carro de guerra, / Em defesa da
fé, da justiça e verdade! // 5. Vosso trono,
ó Deus, é eterno, sem fim; / Vosso cetro
real é sinal de justiça: // 6. Vós amais a
justiça e odiais a maldade, / É por isso
que Deus vos ungiu com seu óleo. // 7.
Cantarei vosso nome de idade em idade,
/ Para sempre haverão de louvar-vos os
povos!
9. É Natal, é Natal, é Natal
1. Meus irmãos, é Natal, / vamos rezar.
/ Convidemos os amigos, / é hora de
Amar. // É Natal, é Natal, é Natal, /
nasceu o Salvador. / Vamos irmãos, é
Natal do Senhor (2x). // 2. Meus irmãos,
é Natal, tempo de Amor, / Unidos, va-
mos todos, louvar o Senhor. // 3. Meus
irmãos, é Natal, noite de Amor, / Cele-
bremos, bem alegres, o Natal do Senhor.
/ 4. Meus irmãos, é Natal, vamos rezar! /
Convidemos os amigos, é hora de Amar!
10. Derramarei uma Água Pura
“Derramarei sobre vós uma água pura,
/ sereis purificados de todas as faltas.
/ Eu vos darei um coração novo,” diz o
Senhor. -- 1. Tende piedade de mim, ó
Deus, / Segundo a vossa grande mise-
ricórdia. / Por vossa bondade imensa, /
Apagai minha iniquidade. -- 2. Lavai-me
todo inteiro de minha culpa / E do meu
pecado purificai-me! / Sim, reconheço
minha maldade, / À minha frente está
sempre o meu pecado. -- 3. Dos meus
pecados desviai a vossa face / E todas as
minhas culpas apagai! / Criai em mim
um coração que seja puro, meu Deus! /
Ponde em mim um espírito resoluto.
32
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 9 of 20 - Pages(32, 9)
11. Livra-nos, ó Senhor
Livra-nos, ó Senhor, / Do pecado e da
morte! / Confiantes aguardamos /
Tua Páscoa é nossa sorte! / Confiantes
aguardamos / Tua Páscoa é nossa sorte!
// 1. Humildes e penitentes, / confessa-
mos nossas culpas, / Inspirados pela fé,
/ nós buscamos tua ajuda. // 2. Pois feri-
mos, Deus Clemente, / teu amor - dom
perenal. / Suplicamos, entrementes, / o
perdão celestial // 3. Gente frágil, sim,
o somos. / De tuas mãos, obras, porém,
/ é teu nome glorioso / que nos firma e
sustém. // 4. Destróis, ó Senhor, o mal,
/ fazes progredir o bem. / Dar-te graças
nós possamos / desde agora e sempre.
Amém!
12. Quando meu servo chamar
Quando meu servo chamar, hei de a-
tendê-lo! / Estarei com ele na tribu-
lação! / Hei de livrá-lo e glorificá-lo / E
lhe darei longos dias. // 1. Quem habita
ao abrigo do Altíssimo / E vive à sombra
do Senhor onipotente, / Diz ao Senhor:
“Sois meu refúgio e proteção, / Sois o
meu Deus, no qual confio inteiramente”.
// 2. Do caçador e do seu laço ele te livra;
/ Ele te salva da palavra que destrói. /
Com suas asas haverá de proteger-te; /
Com seu escudo e suas armas defender-
te. // 3. Podem cair muitos milhares ao
teu lado; / Podem cair até dez mil à tua
direita. / Nenhum mal há de chegar per-
to de ti, / Nem a desgraça baterá à tua
porta.
13. Somos Gente da Esperança
1. Somos gente da Esperança / que
caminha rumo ao Pai. / Somos povo da
Aliança / que já sabe aonde vai. -- De
mãos dadas, a caminho, / porque juntos
somos mais, / P’ra cantar um novo Hino
/ De Unidade, Amor e Paz. -- 2. Para que
o mundo creia / Na Justiça e no Amor, /
Formaremos um só povo, / um só Deus,
um só Pastor. -- 3. Todo irmão é convi-
dado / Para a festa em comum / Celebrar
a nova vida / Onde todos somos um.
tos rumo à humanização. Superar a
violência é passo fundamental nesse
processo. O texto que ouviremos narra
a história da violência, da quebra da
fraternidade, irmão matando irmão.
Ao contrário do que se pensa, não se
nasce humano, torna-se humano, no
decorrer da vida. Superar a violência
é passo fundamental nesse processo de
humanização. Acompanhemos o que o
Senhor vai nos falar.
5. Curtindo a Palavra
Canto de Aclamação.
Leitura do texto: Gênesis 4, 1-16.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) Qual o motivo de Caim andar de ca-
beça baixa?
b) Como Deus percebe a ausência de
Abel?
c) Para que Deus põe uma marca em
Caim?
d) Violência gera violência. Em que a
nossa Novena do Natal nos ajuda a su-
perar a violência?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: Deus criou o homem para viver em
liberdade, no relacionamento fraterno
com as coisas e na comunhão com Ele.
Assim viviam esses dois irmãos: Caim
e Abel. No trabalho do campo, um como
lavrador e o outro como pastor de ove-
lhas. A Bíblia nos revela que Caim não
agia bem. Este era o motivo pelo qual
ele andava de cabeça baixa. Foi por
não agir bem, que Deus não gostou da
oferta que ele fez. Ouçamos o texto: “O
Senhor disse a Caim: ‘Por que você está
enfurecido e anda de cabeça baixa? Se
você agisse bem, andaria com a cabeça
erguida, mas se você não age bem, o
pecado está junto à porta como fera
acuada, espreitando você. Por acaso,
será que você pode dominá-la?” (Gn 4,
6-7).
9
Cantando: Meu caro irmão, / olha
pra dentro do teu coração, / vê se o Na-
tal se tornou conversão / e te ensinou a
viver! (bis)
L4: Inspirados na Palavra de Deus e
no tema de hoje, queremos fazer deste
Natal um tempo especial de supera-
ção da violência, cuja raiz se encontra
aqui: “Logo que chegaram ao campo,
Caim levantou a mão contra o irmão
Abel e o matou” (Gn 4, 8). Desse modo,
a violência entra na história da hu-
manidade e se estende até nossos dias,
contrariando a iniciativa amorosa do
Criador, que fez o homem e a mulher
à sua imagem e semelhança, para uma
vida plena, no amor fraterno. Celebrar
o Natal é recuperar a fraternidade, a
partir do mais íntimo de nós. A paz
vem de dentro, do coração.
Cantando: Fraternidade é superar
a violência! / É derramar, em vez de
sangue, mais perdão! / É fermentar na
humanidade o amor fraterno! / Pois
Jesus disse que “somos todos irmãos.”
(2x)
L5: Em nossa Novena do Natal, o Se-
nhor, Deus da vida, questiona cada um
de nós novamente: “Onde está o teu
irmão?” Como Caim, podemos fingir,
nos esconder em nós mesmos, no nosso
egoísmo, em nossa frieza, e responder
grosseiramente ao Senhor: “Não sei.
Acaso sou guarda de meu irmão?” E
Deus insistirá conosco: “Que fizeste?
Ouço o sangue do teu irmão, do solo,
clamar por mim!” (Gn 4, 10). As per-
guntas do Senhor, dirigidas a Caim,
devem conscientizar nossa humani-
dade da gravidade dos atentados con-
tra a vida, frutos da violência, do ódio,
dos interesses capitalistas que impe-
dem a promoção da pessoa e da vida
humana. Um pecado social que gera a
desigualdade e a fome, que mata mi-
lhões de crianças no mundo inteiro, por
12/09/2018 15:02:19
 falta de partilha e de políticas públicas
de qualidade, e não são capazes de ga-
rantir vida plena para todos.
Cantando: Eu vim para que todos
tenham vida! / que todos tenham vida
plenamente!
L6: FATO DA VIDA – Em diversas
cidades do Brasil, há um jeito dife-
renciado de Sistema Prisional. É o mo-
delo APAC – Associação de Proteção e
Assistência aos Condenados. – O tra-
balho da APAC dispõe de um método
de valorização humana, vinculado à
evangelização. A principal diferença
entre a APAC e o sistema prisional
comum é que, nela, os próprios presos
(que são chamados de recuperandos)
são corresponsáveis pela sua recupe-
ração e têm assistências espiritual,
médica, psicológica e jurídica, presta-
das pelas Comunidades. A segurança e
a disciplina do presídio são feitas com
a colaboração dos recuperandos, tendo
como suporte os funcionários, volun-
tários e diretores da entidade, sem a
presença de policiais e de agentes pe-
nitenciários. Eles participam de cursos
de alfabetização, supletivos e profissio-
nais, tais como: artesanato, eletricista,
mecânico, horta, etc. As atividades
variadas evitam a ociosidade e qualifi-
cam as pessoas para o mercado de tra-
balho e a volta ao convívio social. Tudo
isso mostra que novos céus e novas ter-
ras são possíveis.
L7: REZEMOS JUNTOS PELA
PAZ: Ó Trindade Santíssima, mo-
tora da história e companheira de
caminhada da humanidade; que
a celebração da encarnação do
Filho no mundo, na singeleza de
uma criança, renove os corações
de todos, para que se empenhem na
promoção de um mundo harmôni-
10
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 10 of 20 - Pages(10, 31)
co, fraterno, que supere toda e
qualquer forma de violência. Vós,
que sois Pai e Filho e Espírito San-
to. Amém!
7. Cá entre nós
a) Comente o que mais lhe chamou a
atenção, na reflexão dos leitores.
b) Em que a Novena de Natal pode nos
ajudar a superar a violência?
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! / Ó
Jesus, Deus da luz, / Quão afável é teu
coração, / Que quiseste nascer nosso
irmão /: E a nós todos salvar! (bis)
8. Rezar, buscando um Natal de Paz
a) Demos graças a Deus Pai, que, na
sua divina misericórdia, nos enviou
Jesus Cristo, Príncipe da paz; e diga-
mos, cheios de confiança:
Todos: Dai a paz, Senhor, a todos
os homens!
b) Vós, que mandastes os anjos pro-
clamarem o nascimento de vosso Filho,
e os apóstolos, mártires e fiéis O louva-
rem por todos os séculos, concedei à
terra vossa Paz. Rezemos!
c) Vós, que, desde o início, prometestes
dar aos seres humanos a vitória por
meio de Cristo, Salvador do mundo, ilu-
minai todos os povos, na superação da
violência. Rezemos!
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos para o 3º dia da
Novena
a) Confirmar em qual Família será
o próximo encontro e convidar mais
Famílias.
b) Ler em casa o texto do próximo en-
contro: Isaías 2, 1-5.
c) Preparar bem o 3º dia da Novena,
símbolos e textos.
10. Terminando o nosso Encontro
(Página 2).
4. Então da nuvem luminosa
Então da nuvem luminosa dizia uma
voz: / “Este é meu Filho amado, escutem
sempre o que Ele diz!” // 1. Transborda
um poema do meu coração: / Vou cantar-
vos, ó Rei, esta minha canção! // 2. Sois
tão belo, o mais belo entre os filhos dos
homens! / Porque Deus, para sempre,
vos deu sua bênção! // 3. Levai vossa
espada de glória no flanco, / Herói valo-
roso, no vosso esplendor! // 4. Saí para a
luta no carro de guerra / Em defesa da
fé, da justiça e verdade! // 5 .Vosso trono,
ó Deus, é eterno, sem fim; / Vosso cetro
real é sinal de justiça! // 6. Vós amais a
justiça e odiais a maldade, / É por isso
que Deus vos ungiu com seu óleo! // 7.
Cantarei vosso nome de idade em idade,
/ Para sempre haverão de louvar-vos os
povos!
4. És Água Viva
1. Eu te peço desta água que tu tens, /
És água viva, meu Senhor, / Tenho sede,
tenho fome de amor / E acredito nesta
fonte de onde vens. / Vens de Deus, estás
em Deus, / Também és Deus, / E Deus
contigo faz um só. / Eu, porém, que vim
da terra e volto ao pó, / Quero viver eter-
namente ao lado teu.
És água viva, és vida nova, / E todo dia
me batizas outra vez, / Me fazes renas-
cer, me fazes reviver! / Eu quero água
desta fonte de onde vens.
5. Noite Feliz
1. Noite feliz! Noite feliz! / O Senhor,
Deus do amor, / Pobrezinho nasceu em
Belém, / Eis na Lapa Jesus, nosso bem.
/ Dorme em paz, ó Jesus, / Dorme em
paz, ó Jesus. // 2. Noite feliz! Noite feliz!
/ Ó Jesus, Deus da luz, / Quão afável é
Teu coração, / Que quiseste nascer nosso
irmão / E a nós todos salvar / E a nós
todos salvar. // 3. Noite feliz! Noite fe-
liz! / Eis que no ar vêm cantar / Aos pas-
tores os Anjos do Céu, / Anunciando a
31
chegada de Deus, / De Jesus Salvador, /
De Jesus Salvador.
6 . Escuta, Senhor, a voz do povo teu
Escuta, Senhor, a voz do povo teu / E
dá-nos a tua salvação / Que Cristo Je-
sus nos prometeu! / Que Cristo Jesus
nos prometeu! / 1. Como outrora nossos
pais, / Conduziste à boa terra, / Vem,
conduz a tua Igreja / Que caminha e em
ti espera, / Tua esperança nós vivemos /
Pois não é uma quimera. / 2. Se nos fal-
ta tua luz, / Na penumbra andaremos,
/ Nossas vidas transformadas / Por tua
Páscoa nós queremos, / E a morte, o mal
e a dor / Para sempre venceremos. / 3. À
verdade que liberta / Vem, conduz, ó jus-
ticeiro. / O abismo do pecado / É o nosso
cativeiro, / Mas em tua palavra temos / O
refúgio verdadeiro. / 4. Eis que estamos
nesses dias / De provarmos teu perdão. /
Nossas culpas tu apagas / E nos tiras da
prisão. / Teu amor nós cantaremos / Em
eterna gratidão.
7 . O homem não vive somente de pão
O homem não vive somente de pão /
Mas de toda palavra da boca de Deus.
// 1. A Lei do Senhor Deus é perfeita, /
conforto para a alma! / O testemunho do
Senhor é fiel, / sabedoria dos humildes!
// 2. Os preceitos do Senhor são pre-
cisos, / alegria ao coração. / O manda-
mento do Senhor é brilhante, / para os
olhos é uma luz! // 3. É puro o temor
do Senhor, / imutável para sempre! / Os
julgamentos do Senhor são corretos / e
justos igualmente! // 4. Mais desejáveis
do que o ouro são eles, / do que o ouro
refinado; / suas palavras são mais doces
que o mel, / que o mel que sai dos favos!
// 5. Que vos agrade o cantar dos meus
lábios / e a voz da minha alma! / que ela
chegue até vós, ó Senhor, / meu Rochedo
e Redentor!
8. Então da nuvem luminosa
Então, da nuvem luminosa, dizia uma
12/09/2018 15:02:19
 7. Preces da Comunidade
Animador(a): Confiantes, elevemos a
Deus-Pai os nossos pedidos:
a) Que, a partir das experiências destes
nove dias da Novena, possamos traba-
lhar de forma que a paz e o diálogo rei-
nem em nossas Famílias, cantemos:
T: Vem, Senhor, vem nos salvar! / Com
teu povo, vem caminhar! (Bis)
b) Para que nossa Comunidade entenda
que o Natal é momento de renovar as
práticas de solidariedade, cantemos:
c) Para que os nossos jovens tenham
Cânticos da Novena de 2018
01. Hino da CF 2018
1. Neste tempo quaresmal, ó Deus da
vida, / A tua Igreja se propõe a superar /
A violência que está nas mãos do mundo
/ E sai do íntimo de quem não sabe amar.
Fraternidade é superar a violência! / É
derramar, em vez de sangue, mais per-
dão! / É fermentar na humanidade o
amor fraterno! / Pois Jesus disse que
“somos todos irmãos” / Pois Jesus disse
que “somos todos irmãos”. (bis)
2. Quem plantar a paz e o bem pelo
caminho / E cultivá-los com carinho e
proteção / Não mais verá a violência em
sua terra! / Levar a paz é compromisso
do cristão!
2. Como o Senhor vos perdoou
Como o Senhor vos perdoou e acolheu, /
Perdoai e acolhei vossos irmãos!
1. Não pagueis o mal com o mal / Nem
injúria com injúria, / Ao contrário, aben-
çoai, / Pois Deus chamou-vos para isso.
/ 2. O Senhor, na sua cruz, / Carregou
nossos pecados: / Carreguemos, tam-
bém, nós / As fraquezas dos irmãos! / 3.
O Senhor, pregado à cruz, / Implorou por
seus algozes: / “Perdoai-lhes, ó meu Pai /
Pois não sabem o que fazem!” / 4. Tende
30
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 11 of 20 - Pages(30, 11)
sempre sede de uma sociedade justa,
onde todos vivamos para servir, cante-
mos:
Outras preces espontâneas, Pai nosso e
Ave Maria.
8. Abraço da paz
Todos se abraçam com alegria, enquan-
to cantam e desejam um Feliz Natal uns
para os outros.
8. Bênção Final e Confraternização.
em vós os sentimentos / Que Jesus teve
por vós / Sendo Deus se humilhou / Fez-
se servo e nos salvou / 5. Senhor santo
e inocente, / Que sofrestes injustiças: /
Ensinai-nos vosso exemplo / Tão subli-
me de perdão.
3. Se o grão de trigo não morrer
Se o grão de trigo não morrer, / Caindo
em terra, fica só; / Mas se morrer dentro
da terra, / Dará frutos abundantes!
1. Eu vos exalto, ó Senhor, pois me
livrastes, / E não deixastes rir de mim
meus inimigos! Senhor, clamei por vós,
pedindo ajuda, / E vós, meu Deus, me
devolvestes a saúde.
2. Vós tirastes minha alma dos abismos
/ e me salvastes, quando estava já mor-
rendo! / Por vós, ó meu Senhor, agora
eu clamo, / e imploro a piedade do meu
Deus.
3. Escutai-me, Senhor Deus, tende pie-
dade! / Sede, Senhor, o meu abrigo pro-
tetor! / Transformastes o meu pranto em
uma festa, / meus farrapos em adornos
de alegria.
4 . Cantai salmos ao Senhor, povo fiel, /
dai-lhe graças e invocai seu santo nome.
/ Se à tarde vem o pranto visitar-nos, /
de manhã nos vem saudar a alegria.
3º
Natal, caminhar na luz do Senhor!
“Vinde, andemos na Luz do Senhor!” (Is 2, 5).
1. Preparação do ambiente
a) Preparar o local com a Bíblia aberta,
vela acesa, flores, cartaz ou bandeira
escrita PAZ.
b) Com muito carinho, acolher os par-
ticipantes: canto, abraço de acolhida.
2. Iniciando nosso encontro (Página
2).
3. Comentando o tema
L1: É tempo de Advento! O Natal está
chegando! A vinda do Menino Jesus é a
vinda da Luz de Deus ao nosso meio. A
luz do amor vence as trevas do medo!
Eis o tempo propício à conversão, à mu-
dança de mentalidade. Somos chama-
dos a construir a Paz. Paz significa
muito mais do que só a ausência de
guerra. Significa construir uma con-
vivência humana harmoniosa entre as
pessoas, com toda a sua diversidade.
Esta foi a missão de Jesus, e é também
a nossa missão. Construir uma Socie-
dade alternativa, onde as armas são o
amor, o perdão, a tolerância, a justiça.
Paz é caminhar na luz dos projetos de
Deus.
Cantando: Tu vens, tu vens! / Eu já
escuto os teus sinais! (bis)
11
4. Preparando para ouvir a Palavra
L2: O texto bíblico deste 3º dia de nossa
Novena é uma palavra de conforto do
profeta Isaías, diante de uma situação
de violência e catástrofe, na cidade de
Jerusalém. Havia muitas guerras e
destruição, em busca de posse de ter-
ras e disputa de poder, entre as nações.
O povo de Deus sofreu muito. Tudo
parecia perdido. O profeta, então, fala
em transformação das relações violen-
tas, para um convite de mudança, para
andar na luz do Senhor. Deixemo-nos
questionar pela Palavra de Deus!
5. Curtindo a Palavra
a) Canto de aclamação.
b) Leitura do texto: Isaías 2, 1-5.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) Como o profeta descreve a paz entre
os diferentes povos?
c) Onde e como aparece a esperança?
Quais são as armas no projeto de Deus?
d) Qual mensagem de paz que esta
leitura traz para os dias de hoje?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: O centro da mensagem deste texto
de Isaías mostra que a violência não se
resolve com armas. O profeta fala que,
no futuro, todos os povos se dirigirão a
Jerusalém, para participar da Aliança
com Deus, e haverá uma grande mu-
dança nas relações. Ao invés de se ar-
mar e de matar pessoas, os povos de
todo o mundo se preocuparão apenas
em matar a fome de toda a gente. Só
Deus irá julgar; e sua Palavra será a
lei. Então, as armas serão transforma-
das em instrumentos para produzir
12/09/2018 15:02:19
 alimentos. A arma de Deus é o amor, a
partilha e solidariedade.
Cantando: Chegou a hora de sonhar
de novo, / de tornar-se povo e se fazer
irmão! / Chegou a hora que ligeiro
passa, / de ganhar a graça para a con-
versão! / Meu caro irmão, olha pra den-
tro do teu coração, / vê se o Natal se
tornou conversão e te ensinou a viver!
(Bis).
L4: O Jesus, que vem neste Natal, quer
“armar a sua tenda” em nosso meio,
quer viver os mesmos problemas que
nós e, assim, abrir caminhos para a
construção do Reino de amor e de paz.
“O coração do homem precisa ser pacifi-
cado, para que possa superar a ideia
de que o outro é um risco a ser elimi-
nado”. A superação da violência passa,
necessariamente, pela conversão dos
atos do homem, que pressupõem uma
conversão do seu coração. A espirituali-
dade é apontada como um instrumento
necessário para este processo. “Amai os
vossos inimigos e orai por aqueles que
vos perseguem” Mt 5, 44. (Texto base
CF2018).
Cantando: Quando as armas da
destruição, / Destruídas em cada
nação, / Eu vou sonhar! / E o decreto
que encerra a opressão, / Assinado só
no coração, / Vai triunfar!
L5: Infelizmente, no Brasil, não se tem
uma política pública eficaz de combate
à violência. Até entre os cristãos, se con-
sideram somente a repressão armada e
as investidas nos morros ou favelas. Es-
quecendo que a promoção de emprego,
da cultura, da educação e do lazer, para
adolescentes e jovens, são elementos vi-
tais para este combate. Não se justifica
colocar nas armas a solução para os con-
flitos humanos. Mas há uma certeza:
Deus está conosco! Emanuel! Veio nos
ensinar a criar novos relacionamentos,
tendo como princípio a fraternidade e
a necessidade de um projeto social co-
12
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 12 of 20 - Pages(12, 29)
mum, que seja fonte de bens para todas
as pessoas.
Cantando: Vai ser tão bonito ouvir a
canção, / cantada de novo. / No olhar
da gente a certeza do irmão, / reinado
do povo!
L6: FATO DA VIDA - Em uma cidade
do Sul de Minas Gerais, os professores
que também eram catequistas e pessoas
imensamente engajadas na vida da co-
munidade, começaram a sonhar com
um cursinho pré-vestibular voluntário.
A intenção era ajudar os jovens de baixa
renda a ingressarem na faculdade. A
ideia foi criando corpo e, contando com
doações e com a ação voluntária de ou-
tros professores. O curso tão sonhado
teve início em 2016, com muitos jovens
sendo aprovados, no final do ano, em
faculdades estaduais e federais. Hoje,
contam com uma estrutura cedida pela
Paróquia e contribuição simbólica dos
alunos. A cada dia, tem aumentado a
procura pelo curso. Segundo um dos
voluntários: “a proposta do curso não é
apenas formação acadêmica, mas, so-
bretudo trabalhar a formação humana
integral. É ser um instrumento eficaz
de transformação da realidade, pela
educação popular libertadora”. São
jovens caminhando à luz do Senhor e
gerando vida e futuro a tantos jovens
da periferia.
L7: REZEMOS JUNTOS PELA PAZ:
Senhor Jesus, Deus conosco, Ema-
nuel, fazei que também nós sejamos
capazes de criar alternativas que
recuperem a vida e estejam a serviço
da paz e da fraternidade. Abençoai
os que promovem a justiça e a paz.
Que, em nós, brilhe sempre a vossa
luz. E que nossa Novena nos encha
da Vossa presença, ilumine nossos
passos e faça de nós verdadeiros fi-
lhos e filhas de Deus, em comunhão
convosco, na presença do Espírito
Santo. Amém!
1. Preparando o ambiente
Bíblia, vela, flores, Presépio, cartaz da
CF 2018, sal, bacia com água benta e to-
dos os símbolos usados nos dias da No-
vena.
2. Iniciando a Celebração
Animador(a): Queridos irmãos, esta-
mos hoje terminando este momento rico
de reflexões, que foram os nove dias da
nossa Novena do Natal “Paz na Terra”.
Estamos nos aproximando da celebração
do nascimento de Jesus. O Natal é um
tempo propício para a reflexão, a oração
e a conversão. Preparemo-nos para aco-
lher o Emanuel, “Deus Conosco”, que
veio ao mundo para nos salvar, para nos
trazer palavras de paz, amor e entendi-
mento. – Nesta Novena, refletimos so-
bre a Campanha da Fraternidade 2018,
preocupados em entender as causas
da violência e as formas de superá-la.
O Papa Francisco nos disse: “Todos os
cristãos são chamados a se preocuparem
com a construção de um mundo melhor”.
Cantando: Meu caro irmão, olha pra
dentro do teu coração, / Vê se o Natal
se tornou conversão e te ensinou a viver!
(Bis)
3. Orações iniciais (Página 2).
4. Momento de perdão
Animador(a): O Advento é um tempo
muito adequado para avaliarmos o que
estamos vivendo, fazermos revisão de
nossa vida, pedirmos forças para su-
perar os pecados e as omissões. O Natal
também é um tempo especial de aco-
lhermos em nossos corações a Palavra
do Pai, que é Luz para a nossa vida.
L1: Pelas vezes que não soubemos valo-
rizar as nossas Famílias, como um es-
paço de diálogo e de paz, rezemos.
29
T: Perdoai-nos, Senhor!
L2: Pelas vezes que usamos de violência
contra o nosso irmão.
T: Perdoai-nos, Senhor!
L3: Por não sabermos trabalhar a in-
clusão social.
T: Perdoai-nos, Senhor!
L4: Pela falta de fraternidade entre nós.
T: Perdoai-nos, Senhor!
L5: Pelas vezes que não agimos com
justiça.
T: Perdoai-nos, Senhor!
(Após os pedidos de perdão, a Comuni-
dade é aspergida com a água benta).
Cantando: És água viva, és vida nova!
/ E todo dia me batizas outra vez! / Me
fazes renascer, me fazes reviver! / Eu
quero a água desta fonte de onde vens!
5. A Palavra de Deus
Animador(a): A superação da violên-
cia nasce da relação com o outro. Que, a
exemplo da Sagrada Família, saibamos
valorizar, respeitar nossos irmãos; e
colocar-nos a caminho, para a busca de
lugar onde o ser humano aprenda a se
relacionar bem com os seus. Deixemo-
nos ser iluminados pela Palavra de
Deus.
Canto de Aclamação.
Proclamação da leitura bíblica: Lucas
2, 1-7.
6. Refletindo a Palavra de Deus.
a) Quais são os lugares que temos para
Jesus nascer hoje?
b) O cuidado que Maria e José tiveram
com seu Filho Jesus é o mesmo que as
Famílias têm com os seus filhos hoje?
Em que precisamos melhorar?
c) Em que esta Novena do Natal pode
nos ajudar, para que não haja tanta vi-
olência doméstica?
d) O que podemos assumir de concreto,
para que haja menos violência?
12/09/2018 15:02:20
 Orixás em um Centro Espírita. Diversas
Casas religiosas de matriz africana nos
morros do Alemão, Rocha Miranda, Re-
alengo, entre outras localidades do Rio
de Janeiro, encontram-se fechadas por
determinação do tráfico, por traficantes
que se dizem “evangélicos.” (Fonte: su-
peracaoracismo.blogspot.com.br/). No
mínimo, estão esquecendo que somos to-
dos irmãos. A religião existe para unir e
aproximar as pessoas, vencendo os pre-
conceitos...
L7: REZEMOS JUNTOS PELA PAZ:
Senhor Jesus, ajudai-nos a reco-
nhecer as pessoas de outras Igrejas
e de outras Religiões como nossos
irmãos. Afastai de nós o preconceito,
o racismo e a indiferença. Que nosso
Natal nos ajude a recriar em nós o
Vosso jeito de ser e de agir com as
pessoas. Que, iluminados pelo Santo
Evangelho, tenhamos coragem de lu-
tar pela paz, superando toda forma
de violência, hoje e sempre. Amém.
7. Cá entre nós
a) O que você achou do comentário do
tema da reunião e do texto bíblico?
b) Como a nossa Novena de Natal pode
nos ajudar a desenvolver atitudes de su-
peração da violência familiar e religiosa?
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! / O
Senhor, Deus de amor, / Pobrezinho nas-
ceu em Belém. / Eis na lapa Jesus, nosso
bem. / Dorme em paz, ó Jesus, / Dorme
em paz, ó Jesus.
GRÁFICA - EDITORA
LIVRARIA
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NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 13 of 20 - Pages(28, 13)
8. Rezar, buscando um Natal mais 7. Cá entre nós aquela paz inquieta e alegre, da fome
fraterno e solidário a) O que mais lhe chamou a atenção, no de justiça, da preocupação com o irmão.
a) Ó Menino Jesus, que viestes ao mundo encontro de hoje e no fato da vida? Rezemos:
trazendo a Boa Notícia de paz, não per- b) A nossa realidade possui casos iguais c) Iluminai-nos, Senhor, com aquela
mitais que nos esqueçamos de que somos ou semelhantes? paz inquieta, que nasce em Belém, pas-
todos irmãos. Rezemos: Cantando: Noite feliz! Noite feliz! / sa pela cruz e triunfa na ressurreição.
Todos: Ajudai-nos a semear a paz e a Eis que no ar vêm cantar / Aos pastores Rezemos:
alegria! os Anjos do Céu, / Anunciando a che- Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
b) Que o nosso Natal deste ano ajude a gada de Deus, / De Jesus Salvador! / Ave Maria.
desenvolver atitudes de superação da vi- De Jesus Salvador!
olência, procurando responder o mal com 9. Compromissos para o 4º dia da
o bem. Rezemos: 8. Rezar buscando um Natal de Luz Novena
c) Que a nossa Novena nos aproxime do e Paz a) Confirmar a casa do próximo encon-
jeito de ser de Jesus, e nos faça constru- a) Iluminai-nos, Senhor, para termos tro e convidar mais pessoas.
tores da Paz e da Justiça. Rezemos:
aquela paz inquieta do cântico de Ma- b) Ler em casa o texto: Isaías 32, 15-
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
ria, da derrota das armas, do amor 20.
Ave Maria.
sem fronteiras, com urgência do Reino. c) Preparar os símbolos para o 4º dia da
Rezemos: Novena.
9. Compromissos para o encerramento
Todos: Vinde, andemos à Luz do
da Novena
a) Confirmar o local e os preparativos Senhor! (Is 2, 5) 10. Terminando o nosso Encontro
necessários para o encerramento da No- b) Iluminai-nos, Senhor, para termos (Página 2).
vena.
b) Ver a possibilidade de fazer uma con-
fraternização, marcada com sinais de
paz e fraternidade.
4º
Natal: Construir a Paz
c) Participar ativamente das celebrações
“O fruto da justiça será a Paz” (Is 32, 17).
do Natal.
10. Terminando o nosso Encontro 1. Preparando o ambiente
(Página 2). a) Colocar os símbolos do Natal, Bíblia,
vela acesa, alguns símbolos que repre-
sentem a paz.
b) Fazer um cartaz com o desenho de
uma árvore. Escrever na raiz da árvore
a palavra JUSTIÇA. Na parte de cima
da árvore, escrever a Palavra DIREITO.
E desenhar os frutos e escrever neles a
palavra PAZ.
ASSINATURA ANUAL DO "ROTEIRO" PARA OS GRUPOS DE REFLEXÃO c) Acolher bem os participantes, de uma
Revista "Diretrizes" com o Roteiro: R$ 70,00.
forma alegre e animada.
Só o “Roteiro": R$ 25,00 (para assinar só o Roteiro mínimo
é de 20 assinaturas para o mesmo endereço). 2. Iniciando o nosso encontro do-nos para a grande celebração do Na-
TABELA DE DESCONTOS PARA ASSINATURAS ANUAIS DO "ROTEIRO” (Página 2). tal, a chegada do Emanuel, Deus Co-
De 20 a 49 (cada)..........................................................................................R$ 25,00 nosco, o Príncipe da Paz! Neste quarto
De
De
50 a 99 (cada)............................................................. .............................R$
100 a 299 (cada)......................................................................................R$
23,00
22,00 3. Comentando o tema da reunião dia de Encontro, comunhão e partilha,
De 300 a 499 (cada)..................................................................................... R$ 21,00 Leitor(a) 1: Estamos celebrando hoje o somos todos convidados a olhar para
De
De
500 a 999 (cada)..................................................................................... R$
1.000 a 4.999 (cada)................................................................................R$
19,00
17,00 quarto dia de nossa Novena, preparan- dentro de nós. Enxergar a nós mesmos
como corresponsáveis pela construção
28 13
12/09/2018 15:02:21
 da cultura da paz, em nossa Comuni-
dade, Município e Sociedade. Somos
construtores da Paz! É verdade que a
violência brota do coração das pessoas,
mas também é verdade que do nosso
coração precisa brotar a Paz e o anseio
de superação da violência. A tarefa de
construir a Paz também é nossa. Pro-
movendo em nossas ações a justiça, as-
sim, colheremos os frutos da Paz e do
Direito.
Cantando: Sonhadores da paz, / Faze-
dores da paz,/ Construtores da paz! //
Cristãos de um tempo diferente, / onde
a gente tem que lutar, / se quer fazer al-
guma coisa pela paz, / a gente tem que
lutar!
4. Preparando para ouvir a Palavra
de Deus
L2: O Profeta Isaías desperta no coração
do povo a esperança de um tempo novo.
Justiça e Paz voltarão a ter lugar entre
nós. A vinda do Espírito de Deus é que
dá à terra fertilidade, como uma Nova
Criação. Na visão do profeta, a paz ver-
dadeira brota do coração de Deus, al-
cançando concretamente nossa vida de
filhos e filhas. Assim, a restauração ple-
na do Povo de Israel implica o esforço de
todos, e de cada um, para a construção
de um mundo de justiça e paz. O texto
fala de um novo jardim, que traz con-
sigo o desejo da harmonia plena das
criaturas, com seu Criador e com todos
os que nele vivem. Vamos ouvir atenta-
mente o que a Palavra de Deus diz para
nós, hoje!
5. Curtindo a Palavra
Canto antes da Leitura bíblica.
Leitura do texto: Isaías 32, 15-20.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) Com a presença do Espírito, o que vai
mudar na vida do povo?
b) Como será a habitação do povo?
c) Que sementes estamos lançando en-
14
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 14 of 20 - Pages(14, 27)
tre nós, para esta e para as próximas
gerações?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: “A paz é fruto da justiça” (Is 32, 17).
A chegada de Jesus também nos aponta
que sua vinda é para cumprir toda a
justiça (Mt 3,15). Por isso mesmo, todo
ato de injustiça, ódio e desamor é peca-
do, é fonte de violência e fere a harmonia
da Criação sonhada por Deus. As várias
formas de violência ferem a dignidade
dos filhos e filhas de Deus. A cobiça, o
desejo de grandeza, o lucro pelo lucro
têm provocado, em nosso meio, uma
cultura do descarte e da morte. Todos
os dias, assistimos assustados, nos jor-
nais, a onda de violência que nos rodeia.
Entretanto, não podemos nos desespe-
rar! É preciso assumir e abraçar nossa
missão de construir, hoje e já, com nosso
modo de ser e pensar, a cultura da Paz e
da fraternidade: não somos adversários,
mas irmãos e irmãs em Cristo! “O res-
peito pela dignidade humana e pelos
direitos humanos são pressupostos da
paz, sua violação gera violência” (Texto
Base n.191).
Cantando: A paz que é tão sonhada,
/ cantada, em canções tão lindas, / só
chegará até nós, / quando ouvirmos a
voz do Senhor!
L4: Diante de tudo isso, celebrar o
Natal é buscar ser um sinal de luz, de
justiça e de paz, num mundo marcado
profundamente pelo mal. Devemos ser
cristãos comprometidos com as mudan-
ças de que o Brasil e o mundo precisam.
Cristo foi o promotor da Paz no meio
de nós e só criaremos um mundo novo,
quando realizarmos em nossa vida as
propostas ensinadas por Ele. Não se
combate violência com violência! Por
isso, precisamos mudar primeiro nossa
forma de pensar. Quantas vezes ouvi-
mos por aí cristãos reproduzindo o di-
tado: “bandido bom é bandido morto”.
Ou que é a favor do aborto, etc. Como
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura)
a) O que o anjo diz aos pastores?
b) O que os anjos cantavam, na presença
dos pastores?
c) Qual a reação das pessoas e qual a
reação de Maria, com o anúncio dos pas-
tores?
d) Em que a nossa Novena pode nos
ajudar a anunciar boas notícias?
6. Compartilhando a Palavra de
Deus
L3: Jesus é a grande Boa Notícia de
Deus para toda a humanidade. Ele vem
ao mundo devolver a esperança aos de-
sesperançados. Ele é a fonte da justiça
para os injustiçados. Ele é quem devolve
a alegria de viver aos pobres, doentes
e sofredores. Ele vem nos ensinar a ser
irmãos uns dos outros. Por isso, a sua
chegada é causa de uma grande alegria
para todo o povo. É por isso que os anjos
cantam: “Glória a Deus nos céus e Paz
na terra aos homens por ele amados”.
Cantando: Glória a Deus nos céus / e
na terra paz aos homens. Glória! Alelu-
ia! (bis)
L4: Com o nascimento de Jesus, Deus as-
sume a nossa humanidade. Deus se faz
humano, Ele assume a nossa natureza,
a nossa vida. Com isso, não apenas Deus
se humaniza, mas a humanidade tam-
bém se diviniza. Em Jesus, somos todos
filhos e filhas de Deus. Somos chamados
a ser um sinal da presença de Deus onde
quer que estejamos. Ser cristão significa
ser “outro” Cristo. Devemos aprender a
viver como irmãos e, assim, comunicar
paz, alegria, esperança. Devemos ser
uma constante boa notícia para todos os
que convivem conosco.
Cantando: É Natal, é Natal, é Natal: /
Nasceu o Salvador! / Vamos, irmãos, / é
Natal do Senhor!
L5: Quando contemplamos os pastores
no presépio, devemos nos lembrar que
eram pessoas que sofriam a violência da
27
discriminação religiosa. Eles eram vistos
como pessoas inferiores, pois, por causa
do cuidado com as ovelhas, eles não con-
seguiam cumprir todas as exigências
da Lei. Havia um preconceito contra
eles. Hoje em dia, o preconceito é causa
de muita violência. Há preconceitos re-
ligiosos, preconceitos de raça, precon-
ceitos ligados à diversidade sexual. Daí
surgem as piadinhas, as brincadeiras de
mau gosto, os gestos obscenos, agressões
e até mortes. Nós nos esquecemos de que
somos todos irmãos...
Cantando: É Natal, é Natal, é Natal: /
Nasceu o Salvador! / Vamos, irmãos, / é
Natal do Senhor!
L6: O Papa Francisco tem sido um anjo
da paz no mundo. Ele tem se esforçado
para anunciar a Boa Notícia de Deus ao
mundo. Ele nos lembra que: “Se a origem
de onde brota a violência é o coração hu-
mano, então é fundamental começar por
percorrer a senda da não-violência den-
tro da família. (...) Pais e filhos, irmãos e
irmãs aprendem a comunicar e a cuidar
uns dos outros desinteressadamente; é
onde os atritos, ou mesmo os conflitos,
devem ser superados, não pela força,
mas com o diálogo, o respeito, a busca
do bem do outro, a misericórdia e o per-
dão. A partir da família, a alegria do
amor propaga-se pelo mundo, irradiando
para toda a Sociedade. Natal é tempo de
aprendermos a ser Boa Notícia uns para
os outros e para toda a humanidade.
Cantando: Eu sou da paz, eu quero paz,
eu tenho paz, eu sonho com a paz. / Sei
que, apesar de tanto ódio a florescer, o
amor há de vencer! (bis)
L7: FATO DA VIDA – No ano 2000,
uma Mãe de Santo foi agredida por
evangélicos, em Praça Pública, no
Parque Eldorado, em Santa Cruz da
Serra, conforme denúncia feita através
de uma rádio comunitária. No Rio de
Janeiro, em junho de 2008, um grupo de
quatro jovens de uma igreja evangélica
neopentecostal invadiu e depredou deze-
nas de imagens de santos católicos e de
12/09/2018 15:02:21
 b) Senhor, imbuídos do vigor do Espírito
Santo, propaguemos pelo mundo a cultu-
ra do encontro, da paz e da fraternidade,
fazendo crescer vosso Reino de misericór-
dia, rezemos:
c) Senhor, que o apelo de Nossa Senhora
nos sensibilize, de modo a buscarmos, na
oração, ânimo para prosseguir anuncian-
do a paz que vem dos céus, rezemos.
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9º
Natal: Boa Notícia de Paz
“Eu anuncio para vocês a boa notícia” (Lc 2, 10b).
1. Preparação do ambiente
a) Colocar os símbolos do Natal: vela a-
cesa, Bíblia, algo que lembre os anjos e
os pastores.
b) Com muito carinho, acolher os partici-
pantes: Canto, abraço de acolhida.
2. Iniciando o nosso Encontro (Pá-
gina 2).
3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: Estamos no último dia de
nossa Novena de Natal. A celebração
do nascimento de Jesus deve nos trans-
formar, a partir de dentro, a partir do
mais íntimo de nós. Devemos nos deixar
converter pelo mistério desse Deus que
nos ama, a ponto de nos enviar seu Fi-
lho único. Deus tem para nós uma Boa
Notícia de paz e de esperança, em meio a
tantas dificuldades e violência. Jesus é a
luz que vence as trevas da violência e do
mal. O Natal quer nos ajudar a ser pes-
soas de luz e de paz, construtores da paz.
Cantando: Eu sou da paz, eu quero paz,
eu tenho paz, eu sonho com a paz. / Sei
que, apesar de tanto ódio a florescer, o
amor há de vencer. (bis)
4. Preparando para ouvir a Palavra
26
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 15 of 20 - Pages(26, 15)
9. Compromissos para o encerramen-
to da Novena
a) Ler em casa o texto do próximo encon-
tro: Lucas 2, 8-20.
b) Preparar os símbolos para o 9º dia da
Novena.
c) Combinar como continuar a caminha-
da, através dos Grupos de Reflexão.
d) Ver local, horário e preparativos para o
Encerramento da Novena.
10. Terminando nosso Encontro
(Página 2).
L2: No Evangelho de Lucas, os primeiros
a receber a Boa Notícia do nascimento de
Jesus são os pobres e marginalizados. Os
que eram desprezados pelos grandes e
poderosos. Aqueles que não davam conta
de cumprir todas as exigências prescri-
tas na lei, mas que traziam dentro de si
a esperança de dias melhores, a espe-
rança de paz. E, quem espera em Deus,
sempre alcança. Vamos ouvir o que o
Senhor vem nos falar.
5. Curtindo a Palavra
a) Canto de aclamação.
b) Leitura do texto: Lucas 2, 8-20.
podemos construir a paz com esta men-
talidade também violenta? Em que nos
distinguimos dos maus?
Cantando: Cristo, quero ser instrumen-
to / de tua paz e do teu infinito amor! /
Onde houver ódio e rancor, / que eu leve
a concórdia, que eu leve o amor! / Onde
há ofensa que dói, / que eu leve o per-
dão! / Onde houver a discórdia, / que
eu leve a união e tua paz!
L5: O Natal nos lembra que a vida tem
sempre prioridade! Por isso mesmo,
ela precisa estar em primeiro lugar. A
construção da Cultura da Paz passa,
necessariamente, pela defesa e valori-
zação da vida em todos os seus aspectos.
Quando colocamos a vida em segundo
plano, abrimos brecha para a escravi-
zação, a violência física e psicológica, a
exploração, a guerra e a morte. Jesus
disse: “Eu vim para que todos tenham
vida e a tenham em abundância” (Jo 10,
10). Abraçar a paz é fazer as palavras
de Jesus ecoarem em nosso meio, esfor-
çando-nos para que a vida, em todos os
seus aspectos, seja revestida da digni-
dade sonhada pelo Criador!
Cantando: Eu vim para que todos te-
nham vida, / que todos tenham vida
plenamente! (bis)
L6: FATO DA VIDA - Muitos de nós
já ouvimos falar de Chico Mendes! Ele
foi um grande defensor da floresta e
dos direitos dos seringueiros, organi-
zando assim, de modo pacífico, os traba-
lhadores, para protegerem o ambiente,
suas casas e Famílias, contra a violên-
cia e a destruição dos fazendeiros. Chico
Mendes teve a sua vida profundamente
marcada pelo desejo de superação da
injustiça, que marginalizava e oprimia.
Acabou sofrendo a violência por parte
dos poderosos, mas nunca deixou de lu-
tar, nem perdeu a esperança. E, como
ele, tantas pessoas de nosso tempo lu-
taram e continuam lutando, para que a
violência seja superada e a justiça e a
paz se estabeleçam entre nós!
15
L7: REZEMOS JUNTOS PELA PAZ:
Senhor Deus, foi por amor que nos
enviastes Jesus. Embora Ele só
quisesse o nosso bem, os homens
não O reconheceram. Ajudai-nos a
clarear os nossos olhos para sermos
capazes de reconhecer todos os ho-
mens e mulheres que lutam verda-
deiramente pela justiça e pela paz.
Afastai de nós os preconceitos que
cegam nossa visão e fazei-nos ver as
pessoas como vós mesmo as vê, com
a ternura de Cristo e o carinho do
Espírito Santo. Amém!
7. Cá entre nós
a) O que você achou mais importante
no Comentário do tema da reunião e no
fato da vida de hoje?
b) Em nossas Comunidades, existem
e-xemplos de superação da violência e
promoção da cultura da paz?
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! O
Senhor, Deus de amor, / Pobrezinho
nasceu em Belém. / Eis na lapa Jesus,
nosso bem. / Dorme em paz, ó Jesus! /
Dorme em paz, ó Jesus!
8. Rezar buscando um Natal “Paz
na Terra”
a) Para que, ao contemplar o Menino
Deus, desprotegido, em uma manjedou-
ra, sejamos sensibilizados, e busquemos
construir a Paz entre nós, rezemos:
Todos: Senhor, fazei de nós, instru-
mentos de vossa paz!
b) Para que nossas famílias e comuni-
dades se unam de verdade, para a su-
peração da violência, em todos os seus
aspectos, rezemos:
c) Que o nascimento de Jesus, o Príncipe
da Paz, desperte nossa consciência para
que sejamos sujeitos transformadores
das realidades difíceis e opressoras da
vida humana, rezemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
12/09/2018 15:02:22
 9. Compromissos para o 5º dia da Novena
a) Confirmar a casa para o próximo en-
contro.
b) Ler em casa o texto: Mateus 2, 1-12.
5º
Natal: buscar novos caminhos
“Voltaram seguindo outro caminho” (cf. Mt 2, 12)
1. Preparando o ambiente
a) Colocar os símbolos do Natal, Bíblia,
vela acesa, fotos de pessoas alegres em
comunidade. Algo que lembre os Reis
Magos.
b) Acolher bem os participantes, de uma
forma alegre e animada.
2. Iniciando o nosso encontro (Pá-
gina 2).
3. Comentando o tema da reunião
Leitor(a) 1: Neste quinto dia de nossa
Novena de Natal, vamos refletir sobre
o projeto de Deus para a humanidade,
com o nascimento de Jesus em nosso
meio. Ele nasce pobre, em meio aos po-
bres. Desconhecido pelos “entendidos
nas Escrituras” e procurado pelos es-
trangeiros. Da mesma forma que os Ma-
gos trilharam outros caminhos, após en-
contrarem Jesus, assim também, todos
nós, seguidores da estrela do Senhor,
devemos continuar buscando alterna-
tivas para superarmos todo tipo de vi-
olência. Conhecendo a Palavra de Deus,
nossas Famílias são convidadas a fugir
dos caminhos violentos dos “herodes
modernos”, para trilhar o caminho da
fraternidade.
Cantando: Me chamaste para cami-
nhar na vida contigo. / Decidi para
sempre seguir-te, não voltar atrás. / Me
puseste uma brasa no peito e uma flecha
na alma! / É difícil agora viver sem lem-
brar-me de ti.
4. Preparando para ouvir a Palavra de Deus
16
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 16 of 20 - Pages(16, 25)
c) Preparar os símbolos do próximo en-
contro.
10. Terminando o nosso Encontro
(Página 2).
L2: Jesus nasce na gruta de Belém (casa
do pão) e é reconhecido primeiro pelos
marginalizados da época (os pastores).
Depois chegam estrangeiros que não
eram regidos pelas Escrituras e batem
no palácio de Herodes, procurando pelo
Messias que acabara de nascer. A notí-
cia leva todos os poderosos a ficarem
alarmados. Mas, seguindo a orientação
das Escrituras, descobrem Jesus em
Belém. Acolher o diferente nos ajuda a
ver o outro como irmão, e nunca como
uma ameaça. Vamos, com calma e aten-
ção, ouvir o que o Senhor vem nos falar.
5. Curtindo a Palavra
Canto antes da Leitura bíblica.
Leitura do texto: Mateus 2, 1-12.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) Qual foi a atitude de Herodes ao sa-
ber do nascimento do novo Rei de Israel?
b) Qual foi a atitude dos Magos ao en-
contrarem o Menino Jesus?
c) O que significa seguir outro caminho,
queremos nos aproximar desse Jesus vivo
que vem nos trazer a verdadeira paz.
Cantando: Senhor da vida, / Tu és a
nossa salvação! / Ao prepararmos a tua
mesa, / Em ti buscamos ressurreição!
L4: Para nos fortalecer na caminhada
neste mundo, até nossa entrada no Reino
dos Céus, Jesus nos doou o próprio Es-
pírito Santo, como modo eficaz de comu-
nicação da graça divina. Anunciado como
Espírito consolador e doador da paz, por
ele somos inseridos na dinâmica de sal-
vação desejada pelo Pai, tornando-nos
aspirantes à santidade, a que fomos fei-
tos vocacionados pelo Batismo. Assim,
preenche-nos com os dons de seu amor,
tornando-nos testemunhas de sua graça
e instrumentos seus na promoção da paz.
Assim, viveremos mais plenamente este
Natal do Senhor.
Cantando: Enviai o vosso Espírito, Se-
nhor (bis), / E da terra toda a face reno-
vai! (bis).
L5: Conscientes de nossa responsabili-
dade evangélica, devemos assumir, deci-
didamente, nosso compromisso batismal,
na construção da paz. Transparecendo a
dádiva de pertencer a Cristo, é preciso
promover seu exemplo de comunhão e
de fraternidade, destruindo os muros de
separação, para construir pontes que nos
levem à prática do amor. Inspirados pelo
testemunho de São Paulo, no texto bíblico
refletido, devemos fortalecer os laços sa-
grados que nos unem no mesmo Pai, so-
mando forças, na edificação do Reino de
Deus em nosso meio. Então, teremos um
verdadeiro Natal.
Cantando: É bonita demais, é bonita de-
mais / a mão de quem conduz a bandeira
da paz! (bis).
L6: FATO DA VIDA -- No ano passado,
recordamos o centenário das aparições
de Nossa Senhora em Fátima. Apesar
da distância histórica, o cenário de ten-
sões, vivido naquele ano de 1917, não se
diferencia tanto de nossa atual experiên-
cia. Por isso, tanto quanto lá, o apelo da
Santíssima Virgem continua sendo para
que nos voltemos à oração, especialmente
25
ao santo terço, como caminho seguro para
a conquista da paz. É o que também nos
ensina o nosso Papa Francisco: “Com o
olhar voltado para a Mãe do Senhor, con-
vido todos a rezar o Santo Rosário, por in-
tenção da paz no mundo. Possa a oração
dissuadir os ânimos mais rebeldes, para
que tirem a violência de seus corações,
de suas palavras e de seus gestos, e
construam comunidades não-violentas.
Nada é impossível, se nos dirigimos a
Deus na oração. Todos nós podemos ser
construtores de paz”. Voltemo-nos, pois,
às Ave-Marias!
L7: REZEMOS JUNTOS PELA PAZ:
Senhor Jesus, através de vossa vin-
da ao mundo, conhecemos o amor
do Pai. E, com vossa morte na cruz,
foi destruído o muro de separação.
Somos todos convocados à vida fra-
terna. Ensinai-nos a cultivar a paz e
a fraternidade, derrubando os muros
de separação que existem entre nós
e em nossa sociedade. Que saibamos
superar o mal e a violência pela for-
ça do Espírito Santo. Amém.
7. Cá entre nós
a) Qual a parte do comentário de hoje que
lhe chamou mais a atenção?
b) Que fatores ainda nos impedem de
transmitir aos irmãos a paz que recebe-
mos de Jesus?
c) O que podemos fazer para que nosso
Natal seja sinal dessa paz que vem de
Cristo?
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! / Ó
Jesus, Deus da luz! / Quão afável é Teu
coração! / Que quiseste nascer nosso
irmão! / E a nós todos salvar! / E a nós
todos salvar!
8. Rezar buscando um Natal de paz
a) Senhor, que nossa gratidão a vós, pela
graça da salvação, que nos confere a ver-
dadeira paz, fazei-nos testemunhas leais
de vosso amor entre os homens, como ins-
trumentos de vossa bondade, rezemos:
Todos: Senhor, escutai a nossa prece!
12/09/2018 15:02:22

8º Natal: Jesus é a nossa paz
“Ele veio para anunciar a paz” (Ef 2, 17)
1. Preparação do ambiente
a) Colocar os símbolos do Natal: vela a-
cesa, Bíblia, presépio; em destaque um
crucifixo (imagem de Jesus na cruz);
b) Receber, carinhosamente, cada partici-
pante: canto, abraço de acolhida.
2. Iniciando o nosso encontro (página
2).
3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: Neste oitavo dia, queremos
aprofundar mais nossa reflexão. Os males
que afligem o ser humano, como a violên-
cia e a guerra, são contrários ao desejo de
Deus para a vida dos povos. Somente a
ausência do mal não representa a pleni-
tude de paz esperada por Deus. Como en-
sinou o Papa Bento XVI, em 2013, Jesus é
o único capaz de oferecer a verdadeira paz
que buscamos, pois o mundo não a pode
nos dar. Isso significa afirmar que Jesus
é, Ele mesmo, a nossa paz, por quem so-
mos resgatados para uma vida nova e,
pelo envio do seu Espírito Santo, selados
com o amor divino, para viver a aliança
que verdadeiramente liberta e salva.
4. Preparando para ouvir a Palavra
de Deus
L2: Este trecho refere-se ao encorajamen-
to de São Paulo aos cristãos de Éfeso,
saídos do paganismo. Em meio à própria
expansão, a Igreja nascente aprendia a
lidar com os convertidos, não vindos da
tradição judaica. Como ainda houvesse
resistências, o texto apresenta Jesus
como a paz, que promove o encontro, con-
duz ao diálogo, fortalece os vínculos. Lem-
bra, pois, o apóstolo que isso se cumpre,
não somente pelas palavras e gestos do
Senhor, mas, especialmente, por sua en-
trega na cruz, tornando seus discípulos,
24
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 17 of 20 - Pages(24, 17)
na eficácia do Espírito Santo, verdadeiros
filhos do mesmo Pai celeste. Vamos ouvir
o que o Senhor vem nos falar.
5. Curtindo a Palavra
Canto de aclamação.
Leitura do texto: Efésios 2, 11-22.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de leitura):
a) Como Jesus conquistou a reconciliação
dos povos?
b) Sendo membros da família de Deus,
quais as bases de nosso alicerce espiri-
tual?
c) Temos sido instrumentos de paz, tor-
nando próximos os que estão longe?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: Já no Antigo Israel, Jesus era profeti-
zado como “Príncipe da paz” (Is 9, 6). Tra-
ta-se, por isso, de uma característica fun-
damental de Nosso Senhor. Ele destruiu
o muro de separação: o ódio. Com efeito,
seu sacrifício de amor conquistou-nos
uma vida inteiramente nova, mediante
a restauração da amizade com Deus, ou-
trora perdida com o pecado dos primeiros
pais. Nisto consiste, portanto, a paz, que
só Jesus pode nos dar: a salvação que
brota da cruz e se consuma no Reino ce-
leste. Ao celebrarmos o Natal em família,
após encontrar Jesus em nossa vida?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: Encontrando Jesus e o adorando
como Senhor, os Magos seguem para sua
terra natal, por outro caminho. Jesus é
o Caminho, a Verdade e a Vida. Enxer-
gar Deus no outro é uma forma de su-
peração da violência. As relações fami-
liares e a convivência entre os membros
da Comunidade se tornam melhores, à
medida que damos as mãos, para cons-
truir juntos a Justiça e a Fraternidade.
Não se constrói a Paz sem justiça social.
Nossa fé não pode ficar desligada da
vida. Neste Natal, Deus nos convida a
assumir esse compromisso social. É uma
forma de vivermos o verdadeiro Evan-
gelho de Jesus.
Cantando: Eu pensei muitas vezes ca-
lar e não dar nem resposta! / Eu pensei,
na fuga esconder-me, ir longe de ti! /
Mas tua força venceu e ao final eu fiquei
seduzido! / É difícil agora viver sem
saudades de ti.
L4: A celebração do Natal nos inspira a
buscar outros caminhos, para uma vida
de paz e de fraternidade. Dizer não à
violência incorre numa prática de vida
pautada nos ensinamentos da Igreja e
do Evangelho. Sempre que há violên-
cia, todos perdem. O perdão e a tolerân-
cia, junto à luta pela justiça social, são
caminhos a serem percorridos por quem
aposta na construção de “um outro mun-
do possível”. Neste Natal, queremos nos
comprometer com as lutas assumidas
pela Igreja, em defesa da vida, no campo
e na cidade.
Cantando: Ó Jesus, não me deixes ja-
mais caminhar solitário, / Pois co-
nheces a minha fraqueza e o meu
coração, / Vem, ensina-me a viver a vida
na tua presença, / No amor dos irmãos,
na alegria, na paz, na união.
L5: Ao chamarmos Deus de Pai nosso,
devemos reconhecer que somos to-
dos irmãos. “A superação da violência
17
começa pelo respeito à dignidade da pes-
soa humana, defendendo e promovendo
a dignidade da vida humana, desde a fe-
cundação até à morte natural. Tratando
o ser humano como fim, e nunca como
meio”. Se a violência pôde ser aprendida,
ela pode ser também desaprendida. De-
vemos interromper o espiral da violên-
cia, seja ela em casa, no campo, na rua,
no trânsito, e em todos os lugares. Para
isso, a Lei Maria da Penha, a campanha
para o desarmamento, e todos os demais
instrumentos de combate à violência de-
vem ser abraçados pelos cristãos, para
construirmos um mundo de paz. Assim,
Jesus nascerá, de fato, dentro de nós...
Cantando: Te amarei, Senhor, / te a-
marei, Senhor! / Eu só encontro a paz
e a alegria bem perto de ti! / Te amarei,
Senhor, / te amarei, Senhor! / Eu só en-
contro a paz e a alegria bem perto de ti.
L6: FATO DA VIDA – Uma mãe de 14
filhos, negra, catadora de latinhas para
sustentar sua família, recebeu uma
terrível notícia do assassinato: um dos
seus filhos havia sido morto, vítima de
bala perdida, enquanto tomava água de
coco com um amigo. O tiro teria vindo
do confronto da polícia com bandidos.
Ao curvar-se frente ao corpo de seu filho
morto, essa mãe passou o seu sangue
no próprio rosto. Esse gesto doloroso
expressa o que há de mais forte e pro-
fundo, no coração de uma mãe: o amor
incondicional pelo filho. Assim ela de-
clara: “Sinto a dor de cada mãe, quando
vejo seus filhos sendo mortos. E volto a
sofrer tudo de novo, pela morte do meu
filho. Essa dor nunca vai passar”. O caso
acima é fonte inspiradora, para pensar
no caminho da banalidade do mal e do
sofrimento, presentes na sociedade bra-
sileira.
L7: REZEMOS JUNTOS PELA PAZ:
Ó Jesus, filho de Maria. Diante de
uma realidade marcada por tantas
mães que perdem os filhos, vítimas
da violência, ajudai-nos a encon-
12/09/2018 15:02:22
 trar o caminho que nos leva a Vós.
Não nos deixeis desanimar, perante
a voracidade do mal. Fortalecei, na
luta pela Justiça, todas as Famílias
que sofrem o luto por seus entes que-
ridos. Amém!
7. Cá entre nós
O que mais lhe chamou a atenção, no
encontro de hoje e no fato da vida?
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! / Eis
que no ar vêm cantar / Aos pastores os
Anjos do Céu, / Anunciando a chegada
de Deus, / De Jesus Salvador! / De Je-
sus Salvador!
8. Rezar o Natal do caminho da paz
1. Para que, ao contemplar o Menino
Deus desprotegido, em uma manjedou-
ra, abracemos juntos a luta para a su-
peração da violência, cantemos:
T: Fraternidade, Sim! Violência,
não! (bis)
6º
Natal é misericórdia
Sua misericórdia chega aos que o temem (Cf Lc 1, 50).
1. Preparação do ambiente
a) Preparar o local com a Bíblia aberta,
uma vela acesa, um crucifixo, imagem
do Menino Jesus, lembrando que a cri-
ança é o nosso modelo de Paz.
b) Acolher aos participantes com um
abraço fraterno e um canto apropriado.
2. Iniciando o nosso encontro (Pá-
gina 2).
3. Comentando o tema
Leitor(a) 1: Neste Natal somos convi-
dados a experimentar de perto a mise-
ricórdia de Deus. A palavra “misericór-
dia” significa “compaixão”. É a troca da
Justiça pelo Perdão. Ninguém demons-
trou mais misericórdia do que Deus: em
Jesus, Ele trocou a Justiça pelo Amor
18
NOVENA_NATAL_2017_VERSAO 2.indd Spread 18 of 20 - Pages(18, 23)
2. Para que nossas Famílias se unam,
na busca de alternativas, para uma
reeducação de todos os seus membros,
para serem agentes da paz na Socie-
dade, cantemos:
3. Que o Senhor nos faça conhecê-Lo to-
dos os dias, na pessoa de nossos seme-
lhantes, cantemos:
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos para o 6º dia da
Novena
a) Lembrar a casa para o próximo en-
contro e convidar mais pessoas para a
nossa Novena.
b) Ler em casa o texto: Lucas 1, 46-56.
c) Preparar os símbolos do próximo en-
contro.
10. Terminando o nosso Encontro
(Página 2).
bofetadas, se nos dão uma, e percorrer
dois quilômetros, se nos pedem um…
Dizia a mim próprio: isto não é segu-
ramente o cristianismo. O Sermão da
Montanha demonstrou-me como esta-
va errado, à medida que tomava con-
tato com os verdadeiros cristãos, quer
dizer, com os que viviam para Deus. Vi
que o Sermão da Montanha era todo o
cristianismo… Enquanto não formos
homens insatisfeitos e não tivermos
arrancado a raiz da violência da nossa
civilização, Cristo não terá nascido… O
princípio da não-violência infringe-se
com os maus pensamentos, com a pres-
sa injustificada, com a mentira em to-
das as suas vertentes, o ódio, desejan-
do mal ao próximo. Violamo-la ao reter
para nós o de que necessitam os outros.
A não-violência, na sua forma ativa, é
boa vontade em tudo o que se vive. É
amor perfeito”. (M. Gandhi, 1984).
L7: REZEMOS JUNTOS PELA
PAZ: Pai de bondade, Jesus, nosso
irmão, deixou para nós o caminho
da paz e da fraternidade. Mostrou-
nos os bem-aventurados do Reino.
Que nosso Natal nos aproxime do
jeito de viver de Jesus, que sejamos
incluídos entre os bem-aventura-
dos do Reino. Que sejamos pessoas
de paz, defensores da justiça, da
verdade e da dignidade para to-
dos. Abençoai-nos sempre com a
presença do Santo Espírito em nós.
Amém.
7. Cá entre nós
a) O que você achou do comentário do
tema da reunião, do texto bíblico e do
fato da vida?
b) Como a nossa Novena de Natal pode
nos ajudar na construção da paz?
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! /
O Senhor, Deus de amor, / Pobrezinho
nasceu em Belém. / Eis na lapa Jesus,
23
nosso bem. / Dorme em paz, ó Jesus, /
Dorme em paz, ó Jesus.
8. Rezar pelo Natal “Paz na Terra”
a) A paz é muito mais do que a
ausência de conflitos. É presença de
amor, é Dom de Deus, é graça e bem
aventurança. Rezemos:
Todos: “Felizes os que promovem a
paz, porque serão chamados filhos de
Deus!”
b) Ser da Paz nos leva a uma atitude de
conscientização e de responsabilidade.
Ser da Paz é comprometer-se com Cris-
to, o portador do “Evangelho da Paz” e
que o realiza em sua vida com a doação
de si mesmo. Rezemos:
c) A paz é compromisso, pois se enraíza
no profundo de quem a recebe como
dom, e faz com que dê frutos abun-
dantes, de modo que a Paz que reina,
em nossos corações, seja a presença do
próprio Cristo, que nos leva a atitudes
concretas, nas mais variadas situações.
Rezemos.
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
Canto: Onde há ofensa que dói, que eu
leve o perdão. / Onde houver a discór-
dia, que eu leve a união e Tua Paz!
9. Compromissos para o 8º dia da
Novena
a) Confirmar a casa do próximo encon-
tro e convidar mais pessoas.
b) Ler em casa o texto do próximo en-
contro: Efésios 2, 11-22.
c) Preparar os símbolos para o 8º dia
da Novena.
10. Terminando o nosso Encontro
(Página 2).
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 aventuranças e o que são os bem-aven-
turados?
b) A partir das palavras de Jesus, quais
os tipos de pessoas que encontram a
felicidade no Reino de Deus?
c) O que este texto pode nos ajudar na
construção da paz?
d) A paz é fruto da justiça. Quais são
as nossas iniciativas no trabalho, nos
lugares de lazer, na rua, em casa…
para construir a paz, eliminando toda
a injustiça?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: O Sermão da Montanha, introdu-
zido pela proclamação das bem-aven-
turanças, é o programa do Reino dos
Céus já presente entre nós. As bem-
aventuranças constituem as virtudes
de Jesus. São, segundo Santo Agosti-
nho, uma regra perfeita de vida cristã.
Nas bem-aventuranças, encontramos
valores universais, que podem ser en-
tendidos e acolhidos por todos. As bem-
aventuranças são o caminho concreto
para a transformação deste mundo, em
um mundo de fraternidade, justiça e
paz. É um caminho para bem celebrar
o nosso Natal.
Cantando: “Fraternidade é superar
a violência, / É derramar em vez de
sangue mais perdão. / É fermentar na
humanidade o amor fraterno, / Pois
Jesus disse que somos todos irmãos!
/ Pois Jesus disse que somos todos
irmãos”.
L4: “Todos almejamos a paz; muitas
pessoas a constroem todos os dias, com
pequenos gestos; muitos sofrem e su-
portam pacientemente a dificuldade
de tanto a construir”. Pequenos e co-
tidianos gestos testemunham como os
valores do Evangelho são imprescin-
díveis, para a construção de um mundo
novo, sem violência. A superação da
violência nasce da relação com o outro.
A cultura da paz acontece em todas as
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realidades da vida e na relação com to-
dos os seres. Eis o caminho para agir,
que supera a violência e inspira a cons-
trução da paz. Nossa Novena quer nos
ajudar a construir a paz em nós, em
nossas famílias e em nossa comuni-
dade.
Cantando: A paz esteja contigo! / A
paz esteja comigo! / A paz esteja com
ele, com ela e com todos os irmãos! (Bis).
L5: É tempo de construir a paz. Para
quem já acompanhou a construção de
uma casa, sabe muito bem que cons-
truir é um processo complexo. A paz
é construção. Como se diz, popular-
mente, “não cai pronta do céu” e nem
é feita por um herói e, muito menos,
com a força bruta das armas e da re-
pressão. A “paz depende da comunhão
com Deus, consigo mesmo e com o pró-
ximo”. As pessoas de fé cultivam cons-
tantemente a comunhão com Deus. Um
Deus de ternura e de paz, que se apro-
xima da humanidade, na fragilidade de
uma criança. “Onde nasce Deus, nasce
a esperança, nasce a paz e floresce a
misericórdia” (Papa Francisco). A pre-
paração para o Natal é tempo oportuno
para colocar a minha Família diante de
Deus, agradecer por tudo que edifica a
paz.
Cantando: É bonita demais, é bonita
demais / A mão de quem conduz a
bandeira da paz (bis). // É a paz ver-
dadeira, / Que vem da justiça, irmão,
/ É a paz da esperança, / Que nasce de
dentro do coração.
L6: FATO DA VIDA -- “A força de um
homem e de um povo está na não-vio-
lência… A não-violência é o primeiro
artigo da minha fé e o último… Co-
nheci a Bíblia por volta dos 45 anos…
De tudo o que li, o que mais me impres-
sionou foi o fato de Jesus ter vindo para
estabelecer uma nova lei… Não mais
olho por olho, nem dente por dente; de-
vermos estar dispostos a receber duas
para nos salvar. No Natal, nossa alegria
é intensa, porque nos sentimos reen-
contrados por Jesus, que pela sua en-
carnação veio à nossa procura, porque
tínhamos extraviados. Enviando Jesus
ao mundo, o Pai recria todas as coisas e
salva todos os homens e mulheres. Na-
tal é a Festa do amor que tudo renova. É
a misericórdia que recria o ser humano,
sem deixar cicatrizes, regeneração total.
Cantando: Ensina teu povo a rezar,
Maria, Mâe de Jesus. / Que um dia o teu
povo desperta e na certa vai ver a luz. /
Que um dia o teu povo se anima e cami-
nha com teu Jesus.
4. Preparando para ouvir a Palavra
L2: Maria, inspirando-se na tradição do
Antigo Testamento, celebra, com o Cân-
tico do Magníficat, as maravilhas que
Deus realizou a favor de seu povo. Esse
cântico é a resposta da Virgem ao mis-
tério da Anunciação: o anjo convidou-a a
alegrar-se; agora Maria expressa o júbilo
de seu espírito em Deus, seu Salvador.
Frente ao Senhor, potente e misericor-
dioso, Maria manifesta o sentimento de
sua pequenez. Vamos, com calma e aten-
ção, ouvir o que o Senhor vem nos falar.
5. Curtindo a Palavra
Canto de Aclamação: É como chuva
que lava, / é como fogo que arrasa, / tua
Palavra é assim, / não passa por mim
sem deixar um sinal.
Leitura do Texto: Lucas 1, 46-56.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) Diante de quem, Maria proclama os
benefícios de Deus?
b) Qual a motivação de tanta alegria em
Maria?
c) Que alegria este texto traz para o nos-
so Natal?
6. Compartilhando a Palavra de Deus
L3: Maria reconhece sua pequenez
perante a imensa graça de Deus, mas se
conscientiza também de que a ação de
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Deus nela não é um privilégio pessoal,
mas um serviço a toda a humanidade.
Maria não é apenas mãe de Cristo, mas
de todos os irmãos redimidos por Cris-
to. Ela é um instrumento, para o plano
salvífico de Deus. O cântico exalta o
cumprimento das promessas e a fideli-
dade de Deus com o seu povo escolhido.
Maria compreende naqueles aconteci-
mentos uma manifestação da misericór-
dia de Deus a todo o seu povo. Nela Deus
cumpre suas promessas com uma fideli-
dade e generosidade abundantes. Na
pessoa de todos os pobres que esperam
a salvação, Maria reconhece e se alegra
com a grandeza de Deus. Porque a ver-
dadeira justiça é defender o pobre e o
fraco, contra as pessoas e as estruturas
que os exploram e oprimem. Por isso, o
Natal é um tempo de esperança...
Cantando: Nosso Natal será aben-
çoado, / pois o Senhor vai derramar o
seu amor, / Derrama, ó Senhor, / der-
rama, ó Senhor, / derrama sobre nós o
teu amor.
L4: “A salvação, que Deus nos oferece,
é obra da sua misericórdia. Não há ação
humana, por melhor que seja, que nos
faça merecer tão grande dom” (EG 112).
Celebrar o Natal é celebrar a misericór-
dia infinita de Deus. O Filho fez-se um
de nós, abrindo-nos o coração misericor-
dioso de Deus. Nele encontramos aco-
lhida, conforto e esperança. Hoje somos
chamados a imitá-lo, praticando o bem
a todas as pessoas, sem exceção. Bem-
aventurados os misericordiosos porque
alcançarão misericórdia (Mt 5, 7).
Cantando: A tua ternura, Senhor, vem
me abraçar / E a tua bondade infinita,
me perdoar! / Vou ser o teu seguidor e te
dar o meu coração! / Eu quero sentir o
calor de tuas mãos!
L5: A Mãe de Jesus sempre foi modelo
de discípula. A meditação, sobre o seu
cântico, ajuda todos a crescer na fé,
nos faz mais reflexivos e atentos à vida
e à história. Rezar ou cantar o Magní-
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 ficat é redescobrir a identidade de Ma-
ria, servidora fiel de Deus, que realiza
maravilhas, em favor dos descendentes
de Abraão (Lc 1, 55). Quem se encon-
tra verdadeiramente com Cristo tem
sua vida transformada, e passa a ser
um anunciador de sua Boa Nova. Quem
ama deve irradiar o amor. O amor não
é egoísta, ambicioso ou fechado. Maria
é a mulher aberta ao Espírito Santo e
na qual Deus agiu. Maria nos ensina a
crer no Deus que vem ao nosso encontro,
realiza maravilhas e faz reviravoltas em
favor dos humildes que o temem.
Cantando: Pelas estradas da vida,
nunca sozinho estás. / Contigo pelo
caminho, Santa Maria vai. // Oh! vem
conosco, vem caminhar, Santa Maria
vem ! / Oh! vem conosco, vem caminhar,
Santa Maria, vem !
L6: FATO DA VIDA – Dois irmãos
moravam em fazendas vizinhas, sepa-
radas apenas por um riacho. Eles en-
traram em conflito e explodiu uma troca
de palavras ríspidas, seguidas por se-
manas de total silêncio. Numa manhã,
o irmão mais velho ouviu alguém bater
à sua porta. Era um carpinteiro pedindo
serviço. O fazendeiro pediu que ele cons-
truísse uma cerca bem alta para nem
olhar o irmão mais novo do outro lado
do rio. Tendo que ir à cidade, o fazendei-
ro só retornou no fim do dia. Quando
chegou, no lugar da cerca, o carpinteiro
tinha feito uma ponte. O fazendeiro ficou
furioso, mas antes de poder pedir expli-
cações, viu o seu irmão se aproximando
de braços abertos. O irmão mais novo en-
tão falou: Você realmente foi muito meu
amigo, construindo esta ponte, mesmo
depois do que eu lhe disse. E, de repente,
o irmão mais velho correu na direção do
outro e abraçaram-se, chorando no meio
da ponte. O carpinteiro, já estava indo
embora, quando o fazendeiro lhe disse:
Espere, fique conosco! Tenho outros tra-
balhos para você. Mas o carpinteiro res-
pondeu: Eu adoraria, mas tenho outras
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pontes para construir... (Velho Sábio).
L7: REZEMOS JUNTOS PELA PAZ:
Pai de bondade, nem sempre é fácil
viver a fraternidade. Somos mais
treinados a construir muros e cer-
cas. Fazei que este Natal nos trans-
forme em construtores de pontes.
Que saibamos viver unidos e buscar
a união em nossas famílias, com
nossos vizinhos e com toda a nossa
comunidade. À semelhança de São
Francisco de Assis, diante de tanta
violência, transformai-nos em ins-
trumentos de vossa paz. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém.
7. Cá entre nós
a) Por que, de um modo geral, as piores
inimizades são entre parentes próximos ?
b) Por que, às vezes, “lambemos” os de
fora e “mordemos” nos de casa?
c) Já fomos “atrevidos” alguma vez, na
tentativa de alguma reconciliação?
Cantando: Noite feliz! Noite feliz! / Eis
que no ar vêm cantar / Aos pastores os
Anjos do Céu, / Anunciando a chegada
de Deus, / De Jesus Salvador! / De Je-
sus Salvador!
8. Rezar, buscando um Natal de Paz
na Terra
a) Jesus veio trazer paz e fraternidade
à terra e, cheio de ternura e compaixão,
sempre viveu relações repletas de per-
dão e misericórdia. Que, a seu exem-
plo, sejamos sempre promotores da paz,
rezemos.
Todos: Senhor, fazei-nos instrumentos
de vossa paz!
b) Senhor Deus, derramai sobre nós o
Espírito Santo, para que, com o coração
convertido, acolhamos o projeto de Jesus
e sejamos construtores de uma Socie-
dade justa e sem violência, para que, no
mundo inteiro, cresça o vosso Reino de
liberdade, verdade e paz. Rezemos.
c) Deus e Pai, nós vos louvamos pelo
vosso infinito amor, e vos agradecemos
por nos ter enviado Jesus, o Filho ama-
do, nosso irmão. Fazei que O acolhamos
sempre como: Caminho, Verdade e Vida!
Rezemos.
Outras preces espontâneas, Pai Nosso,
Ave Maria.
9. Compromissos para o 7º Dia da
Novena
7º
Natal: Promover a Paz
“Bem-aventurados os que constroem a paz” (Mt 5, 9)
1. Preparação do ambiente
a) Colocar os símbolos do Natal: vela
acesa, Bíblia, faixa com o Tema da No-
vena: Natal “PAZ NA TERRA”, figuras
de pessoas que lembrem as bem-aven-
turanças.
b) Com muito carinho, acolher os par-
ticipantes: Canto, abraço de acolhida.
2. Iniciando o nosso Encontro (Pá-
gina 2).
3. Comentando o tema da reunião
Leitor(a) 1: Estamos no sétimo dia da
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a) Confirmar a casa do próximo encontro
e convidar mais pessoas.
b) Ler em casa o texto do próximo encon-
tro: Mateus 5, 1-16.
c) Preparar os símbolos para o 7º dia da
Novena.
10. Terminando o nosso encontro
(Página 2)
nossa Novena de Natal. Neste encon-
tro, nos colocamos diante da imagem
do presépio e somos convidados a nos
deixar transformar por ele. Somos con-
vidados a encontrar nele as motivações
para que possamos viver e promover
a paz tão sonhada pela humanidade.
Este é o nosso assunto de hoje.
4. Preparando para ouvir a
Palavra
L2: O próprio Jesus nos oferece um
“manual” desta estratégia de cons-
trução da paz, no chamado Sermão da
Montanha. As oito Bem-aventuranças
traçam o perfil da pessoa que pode-
mos definir feliz, boa e autêntica. Je-
sus declara que aqueles que promovem
a paz serão chamados filhos de Deus.
A promoção da paz se torna um minis-
tério de todo cristão, uma paz deixada
por Jesus: Deixo-vos a paz, dou-vos a
minha paz. Vamos ouvir, com atenção,
o que o Senhor vem nos falar.
5. Curtindo a Palavra
Canto de aclamação.
Leitura do texto: Mateus 5, 1-16.
Comentando a Palavra de Deus (Chave
de Leitura):
a) A quem Jesus proclama as bem-
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