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HISTÓRIA DO BRASIL

AULA INTRODUTÓRIA

Revolução francesa explicada; congresso de Viena – manual de história mundial da funag (séc. 19)

Demétrio Magnoli – o tempo das dúvidas e o leviatã desafiado (século 20)

Foco na 3ª fase

Aula 01 e 02  AMÉRICA PORTUGUESA  História Geral Do Brasil – Maria Yedda Linhares  Para Brasil
colonial e segundo reinado, até capítulo 6

Aula 03  ocupações estrangeiras e expansão territorial  Navegantes, Bandeirantes e Diplomatas –


Sinésio Goes Filho

Aula 04  rebeliões coloniais 

Aula 05 

Aula 06  Independência do Brasil  História do Brasil Nação – Volume 1 (independência)

História da política exterior do Brasil – Amado Cervo e Clodoaldo Bueno

Aula 07  1º reinado  Manual da FUNAG – João Daniel

Aula 08  Regência  História Geral do Brasil – Maria Yedda Linhares

Cidadania no Brasil: um longo caminho – José Murilo de Carvalho (análise das constituições
brasileiras com relação a direitos políticos, civis e sociais)

Aula 09-13  2º Reinado

Gabinetes  Maria Yedda Linhares

Política Exterior  Império do Brasil e a Argentina – Doratioto + Maldita Guerra – Doratioto

Aula 14 – Revisão e Exercícios

Aula 15-20 – 1ª república  Doratioto

Política Externa  A invenção republicana – Renato Lessa

Comércio e Caminhneiros – Steve Topik (relação brasil eua)

Aliança não escrita – Burns (relação brasil eua)

Entre américa e europa – eugenio vargas Garcia (política exterior na década de 20)

Aula 21 – Era Vargas  Brasil Republicano – Jorge Ferreira e Lucila Delgado

Política Exterior  Autonomia na dependência – Gerson Moura (ou a tese de dr na funag)


Aula 22 – Revisão e Exercícios

Aula 23 – República Liberal  segundo governo vargas – Maria celina d’araujo

Parlamento, política externa e o golpe de 1964 – antonio josé barbosa (Artigo)  como a política
externa foi fundamental para a crise do governo de joão Goulart

Aula 24 – Ditadura Civil-Militar

Política externa do regime militar – Paulo Fagundes vinzentini

Matias Spektor (Artigos)  pragmatismo e economia (?) responsável; o que surgiu (?) do brasil
(brasil e eua no fim da década de 70); a cordialidade oficial (relações entre br e argentina)

AULA 01 – AMÉRICA PORTUGUESA

LIVRO: HISTÓRIA GERAL DO BRASIL, ORG. MARIA YELDA LINHARES (BR COLONIA E SEGUNDO REINADO-
ATÉ CAP. 6)

ANTECEDENTES

FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO EUROPEU

Crise Do Século XIV

Crise do feudalismo  estrutura feudal não reage bem ao revivamento do comércio

Lenta dissolução dos laços servis + Enrijecimento da servidão = Crise social

Solução: Formação do Estado Moderno Europeu (Antigo Regime)

Rei: fortalecimento  Apoio da nobreza + burguesia

Garantia de ordem pública interna

Proteção Política

Incentivo e proteção à economia

Burguesia: Apoio econômico à monarquia (impostos)

Auxílio da formação dos exércitos

Apoio na organização do estado.

Nobreza: repassa poder político em troca de privilégios

Estado Moderno: Criação de imposto nacional, moeda nacional, exército nacional e aplicação da justiça

Política: Monarquia absolutista  poder centralizado no rei (legisla, governa e julga)

Teoria do direito divido no rei.


Maquiavel  rei deve estar preparado para fazer de tudo. Fins justificam os meios

Hobbes  homem vive em estado de natureza e se continuar assim, se acaba. Em razão disso
transfere poder ao rei, para que se mantenham vivos.

Economia: Mercantilismo  conjunto de práticas economicas do estado moderno europeu

Intervencionismo estatal (rei)

Protecionismo

Balança comercial favorável

Industrialismo  manufaturação dos produtos

Colonialismo

Exclusivo/pacto colonial  para explorar as colônias

Hoje em dia se usa “exclusivo colonial” pois não é bilateral nem é rígida

Corso  quem não possui colônia rouba de quem tem

EXPANÇÃO MARÍTIMA

Expanção da fé católica  espírito de cruzada, ataque aos muçulmanos na África

Busca por especiarias  queda do império romano oriental leva à alta no preço

Fome monetária  Metalismo  busca por metais preciosos  fabricação de moedas

Organização real  arrecada dinheiro em troca de interesses das classes (terras, expansão da fé, busca de
mercadorias)

Avanços técnicos para navegar (criação de astrolábio, bússola, caravelas, nau

Espírito aventureiro  mar finito, monstros, etc

Pioneirismo portugues (Espanha logo atrás)

Posição geográfica favorável

Tradição náutica  pesca do bacalhau em alto mar

Primeiro estado moderno a ser criado  teve condições de expandir primeiro

Objetivo: contornar a África para chegar às Indias.

Os tratados entre Portugal e Espanha  dividindo o mundo conhecido em áreas de influências


1479-1480: Tratado de Alcáçovas-Toledo  divisão norte (Ilhas Canárias - Espanha) e Sul (Ilha da
Madeira, Açores e Cabo Verde-Portugal)  perde a lógica quando Colombo descobre a América pois
surgem novas terras em jogo.

1493: Bula Interçoetera  Papa Alexandre VI  marco: 100 léguas a oeste de Cabo Verde
(ESPANHA  100 leguas a oeste de CV  PORTUGAL)  insatisfação portuguesa

1494: Tratado de Tordesilhas: ESPANHA  374 léguas a oeste de CV PORTUGAL  ganha parte
do brasil

1529: Tratado de Saragoza  parte oriental do Tordesilhas

ESPANHA  PORTUGAL  CABO VERDE  PORTUGAL  ESPANHA

Ocidente Oriente

PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530)

Sem projeto de colonização

Brasil com importância entreposto  parada para reabastecer e chegar ao oriente

Por que não colonizar?

Lucro alto no comércio oriental

Aparentemente não havia metais

Atividades: Escambo com indígenas

Peles de animais + pau brasil x quinquilharias

Feitoria: dupla função  defesa + armazenamento dos produtos

Primeira feitoria: cabo frio

Bandeiras ou entradas  expedições ao interior em busca de lucro, estatais ou privadas

PERÍODO COLONIAL (1930)

Necessidade de ocupação da terra para não perder

França dizia que não respeitaria Tordesilhas (“mundo não foi dividido entre portugal e espanha”)

Declínio do comércio oriental em razão da concorrência com outros estados franceses

AULA 02 – ADMINISTRAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA


CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

Problemas financeiros de Portugal

Divisão geográfica baseada em Bacias Hidrográficas.

Segue perpendicular ao litoral no norte do país: metade do RN ao MARANHÃO

Donatário: protagonista

Dividir a terra entre os principais nobres  recusaram

Aceitaram: fidalgos de segunda classe e militares

Estado não entra com verba alguma

Recebe carta de doação: transfere a posse do governo Portugues para ele

Foral: primeiros direitos e deveres dos figaldos. Primeiro documento jurídico do Brasil

Formas de incentivo

Sesmarias: dividir a capitania em faixas de 6 léguas por 6

Fracasso ou sucesso?

Grande parte não prosperou

Distância de portugal  deu certo nas ilhas atlânticas (proximo de pt)

Extensão das capitanias ilhas atlânticas eram menores

Ataques indígenas  dever de submissão aos indíos

Desinteresse dos donatários  alguns sequer colocaram os pés no BR

Falta de apoio da Coroa Portuguesa

Algumas prosperaram

Pernambuco e São Vicente

Bahia e Ilheus  polêmica entre os historiadores se deu certo ou não

GOVERNO GERAL (1548)

Tentativa de centralização administrativa

Portugal tenta reaver a posse das capitanias que deram errado

Sistema de CH não acabou  as que deram errado transforma em capitanias reais


1ª Capital: Salvador

Presença Jesuíta

Marquês de Pombal: acaba com as CH na segunda metade do século 18

Transforma todas em capitanias reais

Organograma das figuras

Governador geral: representante do rei de Portugal no BR (“vice-rei”)

Ouvidor-mor: justiça + Provedor-mor: economia + Capitão-mor: área militar

Donatários das CH e Governadores das capitanias da coroa

Câmaras Municipais

Principais órgãos:

Bispado da Bahia: moralizar a ação do clero  “não existe pecado abaixo do equador”

1555  1ª órgão

Tribunal da Relação: cuidar de pequenas questões jurídicas  ouvidor-mor (1606)

Conselho de Vereança/Câmaras Municipais: 1 dos principais órgãos políticos do BR (1609)

Câmaras dos homens bons  não utiliza as mãos para prover o seu sustento  grandes
proprietários de terras e escravos

Conflito entre forças centrifugas e centrípetas  querem independencia ou mais


intervenção de portugal

Exercem o poder administrativo local  até mesmo a tentativa de centralização de


portugal deu errado

ECONOMIA DA AMÉRICA COLONIAL

Principal produto: cana de açúcar

Status de especiaria  dá dinheiro

Experiencias anteriores no cultivo da cana  ilhas atlânticas

Solo massapê +clima tropical  favoráveis

Principal unidade econômica: engenho de açúcar

Lavoura

Casa grande
Senzala

Moenda

Plantation:

Latifúndio

Monocultura

Escravista

Sobre a escravidão:

1º momento: escravidão indígena  obstáculos

Questão demográfica  morte de indios

Migração para o interior  após constatar q pt querem colonizar

Resistência cultural  resistência à mudança em sua economia doméstica

Obs: proteção católica  guerra justa  vai autorizar o índio que pode ser escravizado
com base em sua resistência à catequização

Obs 2: durante todo o período colonial houve escravidão indígena, no matter what  não
era a principal mão de obra

Escravidão negra africana  facilidades

Questão cultural: propriedade sobre a pessoa, e não sobre a terra.

Escravidão africana desde o século IX  o negro escraviza o negro

Lucro absurdo para a coroa portuguesa  maior de todos

Permissão da igreja  negro não tinha alma  discussão interna

SOCIEDADE

Gilberto Freire  forma fácil

Sociedade bipolar: casa grande e senzala

O resto é marginal

Ilmar Matos:

Colonizadores: agentes da colonização  bispo, capitão geral, governador geral, etc.

Colonos: proprietário de terra e escravo  senhor de engenho/homem bom


Colonizados: quem recebe  índio, escravo africano, colonizador, etc.

AULA 03 – OCUPAÇÕES ESTRANGEIRAS NO BRASIL

FRANÇA ANTÁRTIDA (1555-1567)

Piratas franceses já frequentavam o litoral

Rio de Janeiro-Baia de Guanabara  local apropriado para invasão francesa

Encomendado pelo Rei da França

Indios hostis e sem presença portuguesa

Defesa natural da Baia

Organização: Nicolau Villegnon

Fatores de incentivo

Escambo de peles, animais, pau-brasil

Fuga religiosa  huguenotes no Brasil (calvinistas em confronto com o rei católico)

Jean de Lery: escreve livro sobre o período de ocupação

Fracasso: cisão interna  católicos e huguenotes

Repressão portuguesa  aproveita saída dos huguenotes e baixo número de franceses católicos

Franceses + confederação dos tamoios x portugueses + temiminós

Paz de Iperoig  após portugal expulsar a confederação dos tamoios dissolve e inicia conflitos

FRANÇA EQUINOCIAL (1612-1615)

São luis do Maranhão

Motivações:

Escambo com índios

Base para pirataria no caribe

Base para minas de Potosi (ponto mais rico das américas)

Líder: Daniel de la toche

Repressão metropolitada:
Após derrota, franceses desistem de tentar colonia no Brasil

Continuam frequentando o território  pirataria

HOLANDA (1630-1654)

Grande parceira de portugal no início da relação  interesse de açucar

Banqueiros holandeses emprestam dinheiro para construção de engenho

Holandeses transportam e distribuem açucar na europa

Holanda refina o açucar brasileiro

Problemas:

Nasce D. Sebastião  assume trono portugues criança

Criado por Cardeal D. Enrique  católico

Assume aos 14 anos  objetivo de expulsar os muçulmanos do mundo

Expedição ao Marrocos  morre  não deixa herdeiros

Assume Cardeal D. Enrique  morre

Assume Rei da Espanha  D. Filipe II  União Ibérica (1580-1640)

Obs: 1841  Assina Juramento de Tomar  Pt administra suas colonias autonomamente

Espanha veta acesso holandes ao açúcar brasileiro

Guerra Espanha x Holanda

Criação da Companhia das Indias Ocidentais (West Indian Company)  Holandesa

Invasão a Salvador (capital)  1624  facil

Latifundiários não aceitam combatem a invasão

Repressão metropolitana  portugal + espanha

Jornada dos vassalos 150 navios ibericos para expulsar holandeses

Falência da companhia das indias ocidentais holandesa

Holandeses roubam TODO O CARREGAMENTO DE OURO E PRATA DA ESPANHA

Ricos novamente  invadem recife

2ª invasão holandesa
Fase 1: Guerras de Invasão (1630-1636)

WIC x Latifundiários

Negros aproveitam  fugas  república de Palmares

República: reunião de 12 mucambos

Agricultura de subsistencia

Manufaturas africanas  superiores Às europeias  comércio local c brancos

Há escravidão  escravidão típica africana  representação africana

Questão feminina: falta  sequestra mulheres indígenas  conflitos

Vitória holandesa após 6 anos

Fase 2: governo de Nassau (1636-1644)

Redução dos impostos  portugueses falidos com a guerra

Empréstimos facilitados aos engenhos

Reforma de engenhos abandonados  dá ao novo latifundiários

Forma nova elite fiel

Escravos contra a safra futura  Compra o escravo e paga com a safra futura (crédito)

Tolerância religiosa  imigração de judeus

Conselho dos Escabinos: via de comunicação com a elite local

Investe em reformas urbanas  modernização  construção de pontes e canais

Expansão territorial até o Maranhão

Problema: Nassau não o investimento esperado pelas Companhia das indias

Demissão

Novo governo queria sugar R$ do Brasil  revolta

Fase 3: Insurreição pernambucana (1644-1654)

Origens:

Restauração portuguesa (1640)  revolução nobliárquica  fim da união ibérica

Conflito da Nova adm x senhores de engenho  revoga as medidas de Nassau

Batalhas dos Guararapes: expulsão da Holanda


Paz de Aia: indenização paga por Portugal à Holanda pelos investimento

Fim da União Ibérica (1640)

Portugal

Perda de colonias

Perda da hegemonia no tráfico negreiro  surge a inglaterra

Perda do monopolio do açúcar  antilhas

Dependência perante os ingleses  econômica, política e militar

Brasil

Arrocha a administração da colonia  mais centralizada para sugar riquezas  crise

Conselho Ultramarino  burocratização torna a adm mais lenta

Cria companhias de comércio  monopólio Ex: Cia de Comércio do Maranhão

Revolta dos Beckman  latifundiários insatisfeitos com o monopólio da Cia de


comercio do Maranhão  preço absurdo dos escravos e proteção da Cia de Jesus aos índios

Pediam fim da cia de comércio do MA e expulsão dos jesuítas

Reprimida por Portugal  mas acaba c a companhia e suspende jesuítas

Consequência positiva: Expansão Territorial

AULA 04 – EXPANSÃO TERRITORIAL

Navegantes, Bandeirantes e Diplomatas – Sinésio Goes

Expansão territorial segue 3 direções  norte, centro-oeste e sul

Expansão possibilitada junto à união ibérica  tratado de Tordesilhas perdeu o sentido

Espanha incentiva, inclusive pra repelir a franca no maranhão

EXPANSÃO TERRITORIAL SENTIDO NORTE

Ocupação Amazônica  Metrópole banca expedições

Expedições

1616: Castelo Branco  Forte Presépio, Belem  1ª


1637: Pedro Teixeira

Drogas do Sertão

Principal atividade produtiva

Baunilha, cacau, guaraná

Poder de cura na europa

Atividade coletora  conhecer bem o território pra coletar  importância dos índios

Mão de obra indígena hegemônica  controle das missões religiosas (principalmente jesuítas)

Não considera trabalho escravo pq o jesuíta não trata como escravo (mercadoria)

É possível trabalho compulsório e abusivo, que não necessariamente é escravo

Tratamento de parceria  proteção, catequese, atenção x produção

EXPANSÃO TERRITORIAL SENTIDO CENTRO-OESTE

Pecuária

Atividade complementar

Interiorização  proibição a menos de 600 léguas do litoral

Não afetar o solo massapê do litoral  utilizado na cana de açúcar

Centro-Oeste, Ilha de Marajó, vale do Rio São Francisco e Pampas Gaúchos

Mercado de destino  interno

Importância: Transporte > Tração pra moenda > alimentos

Tração poderia ser substituída por agua ou escravo

Mão de obra indígena e livre  mais barato que o negro

Interior  longe de fiscalização portuguesa

Bandeiras

Maior parte sai do litoral de são Vicente  são Paulo paupérrima até a metade do século 19

Bandeira de Apresamento  escravização do índio

Mesmo proibida a escravidão indígena ela ocorreu durante toda a colonização

Bandeira do sertanismo por contrato  busca de escravos negros e índios fugitivos


Palmares: fugiu do controle de Portugal  vai buscar negociação  Acordo de recife
(1678)

Reino Africano dentro do Brasil

Liberdade dos nascidos no quilombo

Concedia uso de terrenos na região norte de alagoas

Alguns negros não aceitam  liderança de zumbi  bandeirante Domingos Jorge


Velho para acabar com palmares.

Bandeira Prospectora  descobrir metais preciosos

Até então descobriam pequenas minas que esgotavam rápido

Repercução a partir de 1980  descoberta de Minas Gerais

Bandeira de Monções  abastecimento  comércio fluvial

Principal meio: Rio Tietê

Monções: tempo certo para fazer o trajeto

Obs: Importância de São Paulo para o brasil  expansão territorial

Bandeiras saiam de lá

Valorização da memória  oficialidade

EXPANSÃO TERRITORIAL SENTIDO SUL

Pecuária

Colônia de Sacramento  margem oposta do Rio da Prata a Buenos Aires

Apoio aos Peruleiros  portugueses que faziam comércio de prata com peru

Região de importância geopolítica  comercio de prata vinda do peru  comercio com Asia

TRATADOS DE LIMITES ENTRE PORTUGUESES E ESPANHOIS

Contexto: após o fim da União Ibérica

Reação após ocupação da Colônia de Sacramento  invasão pela Espanha

Tratado de Lisboa (1681)  Portugal x Espanha  1º acordo

Colônia de Sacramento é de Portugal


Saída definitiva da Espanha em 1863  ocupa e desocupa ao longo dos anos

Fragilidade da Espanha x apoio Ingles a Portugal

1º Tratado de Utrecht (1713)  Acordo Portugal x franca:

França reconhece soberania portuguesa no Brasil

Estabelece limite ao norte  Rio Oiapoque  Br x Guiana Francesa

Inglaterra + França + Holanda + Portugal + França  vários acordos internacionais nesse tratado

Contexto: guerra de sucessão espanhola

Espanha + França x Inglaterra + Portugal + Holanda

Espanha perde o rei  herdeiro seguinte era Bourbon (França)

Inglaterra assustada  união dos dois países  superpotência

Inglaterra vence

Bourbon assume mas não tinha direito ao trono francês e vice-versa

2º Tratado de Utrecht (1715)  Portugal x Espanha

Espanha reconhece que Colonia de Sacramento é de Portugal

Tratado de Madri (1750)  Portugal x Espanha

Alexandre Gusmão (Pt) x Lancaster + Rainha Maria Bárbara (Esp)

Maria Barbara casada com João V (Rei de Pt)  Alexandre Gusmão

Bases: violação mútua de Tordesilhas

Portugal avança sobre Brasil x Espanha avança sobre Saragoza (no oriente)

Uti Possidetis  cada um com o que está usando

Destaque: mesmo em caso de guerra na europa haveria paz na américa

Possibilidade de Permuta Territorial

Resultado: Portugal ocupando região amazônica, centro-oeste e sul  fica com ele

Permuta: Espanha quer Sacramento x Portugal quer região dos 7 povos das missões
Problemas: Dificuldades nas demarcações

Trocas de Governos Ibéricos  não concordavam com ele

Guerra Guaranítica  Índios que viviam na região dos 7 povos das missões não aceitavam
migrar pro outro lado da fronteira (parte espanhola)  resistência

Marquês de Pombal: região não pacificada, não aceita ocupar  devolve 7 povos e
mantem Sacramento

Tratado de El Parto (1761)

Contexto: Guerra dos 7 anos (Ing + pt x Fra + esp)

Anulação do Tratado de Madri  Portugal estava no lucro, perdeu apenas os 7 povos

Mudança fática: equiparação de forças entre Portugal e espanha

Tratado de Santo Ildefonso (1777)

Contexto: Portugal: Maria I, a Louca como Rainha  Demite Pombal, traz nobreza  problemas

Espanha: Reformas Bourbonicas de Carlos III  cria o Vice Reino do Rio da Prata

Fortalecer presença espanhola

Invasões do Vice-Rei: D. Pedro de Sebadios

Portugal pede negociação

Resultado:

Portugal  Vale amazônico, centro oeste, sul e florianopolis

Espanha  Sacramento e 7 povos das missões

Sinésio Goes: o tratado foi ótimo

Obs: Tratado de Badajós (1801)  NÃO É TRATADO DE LIMITE

Espanha + Napoleão invade Portugal na guerra das laranjas

Acordo de paz  não há retorno do status quo ante bellum  não retorna fronteiras anteriores

Portugal invade 7 povos  fica

Espanha invadiu Olivença  fica


Imigração de Casais Açorianos para ocupação da região sul

Arquipélago de Açores  Região Sul

Construção de fortalezas para defesa dos limites

Ex: Fortaleza de São José da Ponta Grossa – Praia do Forte

AULA 05 – QUESTÕES DO SÉCULO XVIII NO BRASIL

Charles Boxer: “O século do Ouro no Brasil”

1680-1700  Francisco Antão  “”””Descoberta do ouro””””

Há registros de descoberta anterior  pq os paulistas não informaram antes?

Negociação da descoberta

Paulistas odiados  bandeiras e expansão  coroa detestava  visão negativa

Ouro como barganha para cair em boas graças da coroa

Borba Gato  assassino foragido e chefe de buscas pelo ouro (crimes perdoados)

Maiores condições de encontrar o ouro por conhecer o terreno enquanto


estava foragido

Sinecuras aos paulistas  cargos, vantagens, monopólios, privilégios, prebendas

1690 e 1708: Momento inicial após negociação

Falta de autoridade da coroa

Predomínio dos vicentinos/sertanistas/bandeirantes paulistas  sinecuras

Epidemias, carestias, conflitos, epidemias e fome

Foco no ouro e sem produção em outros setores  déficit

Arraiais  vilas  cidade (mediante autorizações da coroa  interesse geopolítico)

Não há relação de mudança de status com o tamanho

Febre do ouro  transformação geográfica


Enorme e desestruturado crescimento demográfico

Maior parte veio da Bahia  facilidade de acesso sem controle

Decadência da cana de açúcar  declínio do Nordeste

Cana de açúcar > ouro no sec XVIII

Guerra dos emboadas

Paulistas (bandeirantes) x Emboadas (portugueses e de outros lugares)

Paulistas deixam de ser maioria  conflitos

1º Governador português apoia paulistas  Emboabas cercam

2º Governador português é neutro  estabelecer a supremacia

Na prática os paulistas perderam

Hegemonia emboaba

Outra interpretação  Visão econômica

Paulistas com foco no interior x emboadas com foco nos portos

Conflitos de visão de mundo

Predomínio do emboaba  domínio da mão de obra escrava africana

Maiores contatos e domínio econômico

Escravo africano com experiência em mineração  tecnologia superior

2º Ciclo do ouro: 1710-1720  além de MG

1730-1750: Apogeu do ouro  D. João V

Maior controle da coroa na região

Estatuto das Minas

Quinto: imposto de 20%

Datas: lotes doados para mineração  doação segundo número de escravos

Exclui os paulistas

Casas de fundição: derreter

Proibição de circulação do ouro bruto (pó e líquido)


Ouro de aluvião  acaba rápido  declínio

Sem investimentos, acaba o ouro

1750-1777: Época Pombalina

Rei: D. José I

Influências iluministas

Marco inaugural: terremoto de Lisboa  D. José vai reconstruir tudo

Modelo racional e iluminista

Modernização lusitana com recursos da colônia

Pretensão de independência da Inglaterra

Dependência desde o tratado de Mitre  troca entre manufatura inglesa e agrário


português

Benefício da Inglaterra  tecido é mais barato e mais consumido

Consequências para a colônia

Racionalização fiscal  arrocho

Vice reino do brasil 1761

Nova capital: Rio de Janeiro 1763  maior controle de MG

Criação do distrito diamantino  monopólio real (contratação por arrendamento)

Xica da Silva  alforria e casamento com branco  possibilidade de


ascenção

Finta: produção de 100 arrobas de ouro por ano  1520kg

Débito acumulada para os anos seguintes

Inadimplência  possibilidade de Derrama  invasão e confisco de bens

Aviso de derrama  nunca foi decretada  Atinge elite

Companhias de navegação

1777: Era Mariana

Fase 1: 1777-1808  Governo em Portugal


Década 1790  D. João Principe Regente

1785: alvará de D. Maria  proíbe manufaturas na colônia (decadência)

Fase 2: 1708-1721  Período Joanino

1716  D. João VI assume o trono

Dona Maria assume o trono

Detesta Pombal  retira do controle

AULA 06 – PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO

Precursores regionais: insurreição Mineira, conjuração baiana e insurreição pernambucana

Ideias iluministas chegando ao brasil no final do século XVIII

Iluminismo reformista de pombal  despotismo esclarecido e não revolucionário

MOVIMENTOS NATIVISTAS  SÉCULO XVIII:

movimentos de características antifiscalistas do séc. XVII

1640: Aclamação e Amador Bueno como Rei de São Paulo

Contexto: Fim da união ibérica e restauração portuguesa

1680: Revolta de Beckman  Maranhão

Exigiam maior fluxo de escravo no maranhão ou possibilidade de escravizar índios

Mão de obra escassa e período de guerra  fuga de escravos

Expulsão dos jesuítas

São executados e mortos

1708-1709: Guerra dos Emboabas

1720: Revolta de Vila Rica/Filipe dos Santos

São contra as casas de fundição em MG  antifiscalista

Filipe dos Santos torturado e morto  serve de exemplo

Características populares

1721: Guerra dos Mascates

Olinda (centro dos senhores de engenho) x Recife (bairro de comerciantes)


Recife era bairro e ganha status de vila independência de olinda

Senhores de engenho devedores dos comerciantes  vai ser atingido com independência

Conflito de classes altas (política x econômica)  ngm foi açoitado

Olinda perde  apoio da coroa a Recife  poder econômico

MOVIMENTOS SEPARATISTAS  SEGUNDA METADE DO SÉC XVIII  ILUMINISTAS

1789: Inconfidência Mineira

Movimento de Elite

Influência dos EUA

1788: Conjuração Baiana

Movimento popular

Início no Exércio  defeito de cor  busca de direitos por negros soldados libertos

Influencia do Haiti e França

Abolição da escravidão

SÍNTESE GERAL DO SÉCULO XVIII

Núcleos de urbanização em MG

Algum grau de ascensão social

Mão de obra africano se discemina  generaliza

Surgimento de camada média

Membros: FUNCIONÁRIOS DA COROA  presença da coroa por meio de representantes

Mudança do eixo econômico para o Centro-Sul

1763: Mudança da capital para RJ

Possibilidade de Ascensão social  Xica da Silva

Barroco Mineiro  forma estética por excelência

Chegada do iluminismo

Críticas ao antigo sistema colonial de monopólio


Movimentos nativistas/antifiscalistas  movimentos separatistas/iluministas

PERÍODO JOANINO (1808-1821)

Transmigração da corte

Projeto anterior a D. João  Brasil mais rico que Portugal

Guerras napoleônicas  indecisão de Portugal a quem apoiar (Fra x Ing)

Apoio à Inglaterra  histórico de comercio

Migração da corte em navios ingleses  melhor frota naval

Em troca: abertura dos portos  4 portos (1808)

Belem, recife, salvador e rio de janeiro

Santa catarina porto de apoio sem autorização de importação

Cláusula da Nação mais amiga  Inglaterra paga menos tarifas de importação que as outras
nações amigas

1810  revogação do alvará de dona maria (1785)  proibia manufaturas na colonia

Abre casa da moeda

Abre casa de pólvora

Imprensa régia

Estimulo a pesquisa e prospecção  Von Eschwege

Tratados de 1910  tratados desiguais

Tratado de aliança e amizade  clausulas políticas

Inglaterra oferece: Garantia de segurança à dinastia Bragança

Portugal: súditos ingleses podem entrar no brasil a qualquer momento

Tolerância religiosa  fim da inquisição

Extraterritorialidade jurídica: Juiz inglês para o inglês que comete crime  decide
qual lei é aplicável (pt ou ingl)

Tratado de comércio e navegação  clausulas econômicas

Tarifa de 15% para ingleses

Direito de vistoria a navios portugueses em qualquer lugar do mundo


D. joão se propõe a acabar com escravidão (protela)

Abastecimento em qualquer lugar brasileiro

Tratado de correio

Criação do jardim botânico

Centro de pesquisas intelectual

Desenvolvimento de plantas interessantes à coroa

Criação do Banco do Brasil  1808

Financiamento da coroa

Direito de liquidez por 10 anos  pode emitir o que quiser

Iniciativa privada  sócios entre os grandes nomes

Criação da biblioteca real

Criação da escola de medicina na bahia

Criação da academia militar 1911

Estímulo de imigação  suíça e Alemanha  sul e sudeste

Estradas no sudeste  facilitar locomoção

Guerra aos botocudos

1809  tomada de carena  guiana francesa (vingança contra napoleão)

1811  invasão da banda oriental (até 1813)

Precedente histórico: Tratado de Badajós  não retorna as partes ao status quo antebellum

Quem havia tomado as terras ficavam com elas

1817  2ª intervenção da banda oriental (província da cisplatina)

Interiorização da metrópole (texto história do brasil nação, vol 1 – alberto da costa e silva)

Elite portuguesa + elite brasileira + sudeste  oprime

Interiorização no sudeste contra outras regiões

RJ: maior posto escravista do planeta

Não é argumento só geográfico, e sim sociológico


AULA 07 – INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Bibliografia: coleção história do brasil nação, alberto da costa e silva

ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Dependência histórica de Portugal com Inglaterra  Tratados desiguais

Bloqueio continental de Napoleão à Inglaterra

Portugal fica em cima do muro  escolhe Inglaterra finalmente

Tratado de Fontaine-Bleu:

Invasão de Portugal  desmembramento em 3 partes

Divisão das colônias portuguesas entre frança e espanha

Extinção da dinastia dos Bragança

Consequência: transmigração da corte para fugir da invasão napoleônica

Regente inglês em Portugal

Escolta inglesa

Bibliografia: a interiorização da metrópole e outros estudos, maria Odila leite da silva dias

Ideia de que o rio de janeiro passa a ser a metrópole e capital do reino português

Adaptar o brasil a esta condição

Abertura dos portos às nações amigas  Inglaterra

Fim do pacto colonial

Revogação do alvará de D. Maria  permite criação de manufaturas no Brasil

Tratado desiguais  brasil x Inglaterra

Tolerancia religiosa, cláusula de extraterritorialidade, diminuição da tarifa alfandegária (menor


que a dos próprios portugueses), fim do tráfico negreiro (quer mercado consumidor + questões
humanitárias)

Tarifa menor  desestimula manufaturas portuguesas  usa os produtos inglesas

Adaptação da cidade do rio de janeiro para receber  reformas joaninas

Criação da imprensa  não tinha antes pra não espalhar ideias


POLÍTICA EXTERNA

Conquista de Caiena  colônia francesa

Conquista da banda oriental  província da cisplatina

Após a 2ª invasão e apoio das elites locais contrárias aos movimentos esquerdistas

Elevação de Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarve

Congresso de Viena  devolução dos reinos aos reis que estivessem nos estados sede

Após queda de Napoleão D. João não quer voltar pra Portugal  instabilidade europeia

Manda em tudo do Brasil

REAÇÕES À POLÍTICA JOANINA

Revolução pernambucana de 1817

Crise econômica decadência do algodão e da cana

Aumento de impostos  investimentos somente no sudeste

Privilégio aos comerciantes de fora

Tendências ilumistas

Expulsam governador e instituem governo provisório

Redução de impostos

Liberdade de imprensa

Igualdade de portugueses e brasileiros

Igualdade jurídica  insatisfação dos latifundiários

Forte repressão joanina

Revolução liberal do Porto (1820)

Liderada pela burguesia portuguesa instatisfeita com o descaso da coroa

Saída da família real

Destruição, roubos e mortes

Influência inglesa no exército, comércio e política externa


“Portugal virou colônia do brasil”

Objetivos: Retorno da família real pra Portugal

Não queriam uma família real absolutista  constituição limitando poderes

Retorno do pacto colonial

Resultado: retorno da família real  exceto D. Pedro I

Criação das Cortes Constituintes em Portugal

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA

Conflitos entre brasileiros (manter status) e cortes constituintes (retorno do pacto colonial)

Cortes formadas por maioria portuguesa

Dia do Fico  D. Pedro recusa voltar para Portugal  09/01/1822

Pressão das cortes constituintes pois D. Pedro manifestava apoio ao Brasil

Lei do Cumpra-se  ordens portuguesas exigiam carimbo de D. Pedro para serem cumpridas

Dom Pedro apaziguando movimentos de independência

Cartas de ameaça portuguesa por retorno compulsório e incentivo à ação

Dom Pedro proclama independência

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, UM LONGO CAMINHO

Primeiro obstáculo: concordância geral com a independência

Recusa das províncias periféricas  cisplatina, bahia, pará, etc.

Guerras de independência D. Pedro x Províncias

2º obstáculo: reconhecimento externo

1º país que reconhece: EUA  doutrina Monroe  questões ideológicas  1824

Portugal  tratado do rio de janeiro (Por, Bra e Ingl)

D. joão pode usar título de imperador do Brasil até a morte

Indenização 1.5mi de libras + bens da coroa que ficaram


Reconhecimento livremente concedido pelo rei e não conquistado

Brasil se afasta das colônias africanas portuguesas

Abdica de direitos e promete não interferir nas colônias

Retorno de contatos em 1975 – 150 anos depois

Inglaterra  demora em reconhecer por ver espaço pra barganhar  só em 1827

Brasil mantenha os tratados de 1810  privilégio do comércio inglês

Ofensa à soberania

3 anos pra acabar com o tráfico negreiro

AULA 8 – PRIMEIRO REINADO

Monarquia constitucional  manter o conservadorismo

Elite quer manter a monocultura escravista latifundiária

Alta dívida externa com a independência

POLÍTICA

Oposição de projetos políticos

Elites proprietárias de terras e escravos

Descentralização do poder político  Queriam participar da política nacional ativamente

Grupo político “Brasileiros”  fazendeiros

Hegemonia na Assembleia Constituinte

Projeto da Constituição da Mandioca (1823)  previa a descentralização

Divisão dos poderes

Voto baseado nos alqueires de mandioca que o fazendeiro tinha

Mais mandioca  mais escravos  mais produção

Voto censitário excluindo outras classes que pudessem ter escravos (Traficantes)

Noite da agonia  D. Pedro manda fechar a Assembleia Constituinte

Discorda do projeto
Projeto de Don Pedro I

Centralização do poder  monarquia autoritária

Apoio do grupo “Portugueses”  comerciantes no brasil

D. Pedro fecha a constituinte  Outorga a Carta Constituição  imposição

Constituição de 1824

Imperador irresponsável  não pode ser responsabilizado por problemas políticos do brasil

Inviolável  não pode ser retirado do cargo

Chefe da igreja católica  Padroado

Divisão dos três poderes

Poder moderador  regular os demais  concentrado no imperador

D. Pedro vai replicar este modelo em Portugal neste período

Conselho de Estado  composto pelos membros da Assembleia Constituinte

Regular a política externa

Voto censitário  critério da renda anual

Inclui proprietários de terra e comerciantes

Voto indireto

Cidadão ativo votante  100mil réis anuais  vota em um ELEITOR

Eleitores  200mil réis  vota em um DEPUTADO

Deputado  400mil réis  vota em SENADORES

Senadores  800mil réis

Lista tríplice de senadores  D. Pedro escolhe  proteção/fidelidade

Senado vitalício

Confederação do Equador

Províncias deveriam jurar a constituição  Pernambuco recusa jurar

Crítica ao Poder Moderador


Apoio do CE, PB, AL e RN  Formar novo país

Adotar a constituição da Grã-Colombia

D. Pedro contrata mercenários europeus para reprimir

Execução de Frei Caneca

Guerra Cisplatina (1825-1828)

Províncias Unidas + Cisplatina x Império do brasil

Busca pela hegemonia na bacia do Prata

Simon Bolivar acredita que o Brasil é expansionista e quer tomar os territórios espanhois

Acordo: Brasil + argentina + Inglaterra

Solução: criação do Uruguai

Transformar área em região fronteiriça e permitir controle absoluto

ECONOMIA

Crise brasileira

Decadência da cana concorrência com açúcar de beterraba

Decadência do algodão  produto volátil com o algodão dos EUA

Falência do Banco do Brasil  D. João levou todo o ouro

Lei Bernardo Pereira de Vasconcelos  estabelece taxa de 15% para todos os países

Na prática  baixa arrecadação para todos  balança comercial desfavorável

Alta dívida externa

Gastos com guerras  confederação do equador, cisplatina, Portugal

ULTIMOS MOMENTOS

Crise sucessória portuguesa (1826-1834)

Morte de D. João  D. Pedro abdica por sua filha Maria da Gloria

Maria da Gloria criança  Tio D. Miguel sequestra e assume o trono


D. Pedro banca forças contrárias para defender interesses da filha

GASTOS ABSURDOS COM LIBERAIS

Críticas a D. Pedro  “ele é mais português que brasileiro”

Os três gloriosos

Revolução francesa de 1830

Substitui monarquia absolutista (Carlos X) por monarquia constitucional (Luis Felipe)

Sentimento de oposição no Brasil  acabar com absolutismo de D. Pedro

Assassinato de Líbero Badaro

Jornalista opositor de D. Pedro

Acusam D. Pedro de ser mandante

Noite das garrafadas

3 dias de conflitos entre brasileiros e portugueses

Portugueses atirando garrafas em brasileiros

Ministério dos Marqueses  formado apenas por Portugueses

D. Pedro fica inseguro com os brasileiros

Isolamento político de D. Pedro

D. Pedro adbica  vai Portugal assumir o trono em disputa

Garantir os dois tronos pros filhos

Assume D. Pedro II  governado por regentes

AULA 09 – AS REGÊNCIAS (1831-1840)

1831 – Regência trina provisória


Imperador abdica no recesso parlamentar

Quem indica o regente é o parlamento

Sem parlamento e sem regente (parentes próximos mto novos)

TENDENCIA LIBERAL  AVANÇO

1831-1835 – Regência trina permanente

Indicação do Partido Brasileiro

TENDENCIA LIBERAL  AVANÇO

1835-1837 – Regência Una  Padre Feijó

Ato adicional de 1834: prevê cargo eletivo para o Regente (natureza de EC)

“Experiência republicana”  historiadores

TENDENCIA LIBERAL AVANÇO

1837-1840 – Regência Uma  Pedro de Araújo Lima (Marques de Olinda)

Após renúncia do Padre Feijó (dificuldade em liderar as revoltas)

TENDENCIA CONSERVADORA  REGRESSO

FACÇÕES POLÍTICAS DA REGÊNCIA

1º Reinado: Partido Portugues x Partido brasileiro

Mudanças após a regência

Partido português bifurca  Restauradores e Conservadores

Restauradores: restaurar uma situação anterior (império)

Revoltas da elite portuguesa + povo  monarquia bastante popular

Instabilidade

Dura até 1834  D. Pedro I morre.

Sinônimos: Caramurus, corcundas, pés de chumbo, marotos

Conservadores: manter a situação atual

Partido brasileiro  liberais moderados

Após a revolução, não tem mais revoltas  manter a ordem


Manter os privilégios da elite: escravidão, latifúndios, unidade territorial, voto censitário, etc

Liberais exaltados: qualquer um que queira mudar algo

Quem os nomeia assim são os moderados.

Não é um partido propriamente dito

Rebeliões restauradoras: Rebeliões de liberais exaltados

Algumas com apoio das tropas  compostas por negros e pobres

Sinominos: farroupilhas ou jururus

AVANÇO LIBERAL

Ministro da Justiça Feijó

Enfraquecer o executivo  trauma da monarquia de D. Pedro

Regência trina  dividir o poder

Lei dos regentes  impedia o poder imperador

Descentralizar o poder  poder às províncias

Empoderamento dos Juízes de Paz  eleito e descentralizado (províncias

Criação da guarda nacional  entrada censitária

Enfraquecer o exército  restaurador

Instabilidade com negros  participavam das revoluções tropa e povo

Ato adicional de 1834

Descentralização + enfraquecimento do executivo

Contrários ao Poder moderador, conselho de estado vitalício, senado vitalício

Exemplos concretos de estado monárquico

Poder moderador  promulga a Lei do Poder Moderador

1) Conselho de Estado  decreta o fim


2) Assembleias legislativas nas províncias  descentralização
3) Criação do RJ como município neutro e separação na Província DE Niteroi
4) Criação de eleição para regência  experiencia republicana

Descentraliza pois dá poder ao povo para eleger

Feijó tinha sido afastado por causa da tentativa de golpe, vai ser eleito
REBELIÕES REGENCIAIS

2 fases: Jose Murilo de Carvalho (o teatro das sobras – introdução)

1ª Fase: Rebeliões de tropa e povo

Para controlar: criação da guarda nacional

Rebeliões urbanas  próximo à corte

2ª fase: rebeliões provinciais

Causa principal: ato adicional de 1834

As províncias são valiosas

Falta legitimidade para a regência controlar as revoltas

Farroupilha, cabanagem, etc.

Não são urbanas  guerra civil entre facções de duas elites

Facção dominante manda na província

Elege juiz de paz, deputados das assembleias

Consequência: bifurcação dos liberais moderados  partidos com organização nacional

Regressistas: se arrependeu e mudou de lado  vira restaurador

Progressistas:

REGRESSO CONSERVADOR (1837-1844

Após a renúncia de Feijó

Reprimir com agressividade e violência as rebeliões

Violência concentrada nas rebeliões populares

Nas rebeliões da elite queriam acordo pra manter a ordem

Bahia: Sabinada Médico Francisco Sabino

Elite

Sul: Farroupilha  Bento Gonçalves

Acréscimo do fator econômico: preço do charque

Elite
Pará: Cabanagem

Popular

Maranhão: Balaiana

Popular

Revoltas dos escravos: reprimidas ao extremo

Manuel Congo  Minas Gerais (1833)

Revolta dos Males  BA

Vassouras  RJ (1838)

Medidas jurídicas para reprimir o ATO ADICIONAL

Precisa de maioria qualificada  não tinham

Criam a Lei interpretativa ao ato adicional  ato ambíguo

Esvazia de conteúdo o ato adicional

Retirar poder das assembleias  só pode fazer o q a assembleia geral autoriza

Reforma do CPC: cria o Delegado de Polícia

Nomeado pelo poder central

Mais poder que os juízes de paz

Construções para reinstaurar o império de D. Pedro II

Moderadores controlando com projetos centralizadores

Liberais apoiam o golpe da maioridade pra retirá-los do poder

Eram contrários ao império mas mais contrários a eles

POLÍTICA EXTERNA REGENCIAL

Amado Cervo  imobilismo

Política do Prata: sem condições de ter atividade proativa

Atividade reativa

Fragilidade institucional

Exército e marinha enfraquecidos


Fim do conselho de estado

Burocracia desorganizada

Problemas na região platina

Rosas (líder da província de BA)  quer controle sobre o prata

Bloqueio no prata  brasil pagando indenizações a países prejudicados

Revolução farroupilha  farroupilhos com relações internacionais

Bra x arg  querem romper com a bipolaridade

Com o fim da revolta farroupilha o Brasil adota a política e interesses gaúchos

Amazonia  ameaça imperialista europeia

Tráfico de escravos  ingleses exigiam abolição do tráfico

Tensões com a igreja

Chefe de estado é padre e nomeia bispos contrários à doutrina católica

Parlamento se torna centro de debates da política externa  elemento positivo

Política externa mais institucional

Lei dos regentes  não podem discutir política externa

Fortalecimento da ação internacional do brasil no segundo reinado

1841: volta o Conselho de Estado  parlamento com poderes para discutir PE

1842: reforma de Sepetiba  organização do gabinete do MRE

AULA 10 – SEGUNDO REINADO

GOLPE DA MAIORIDADE E CONSTRUÇÃO DO ESTADO IMPERIAL BRASILEIRO

Golpe liberal contra os conservadores

Liberais convocam eleição  vencem

“Eleições do cacete”  violência generalizada

Imperador influenciado revoga eleições

Conservadores vencem  retornam ao poder

Facção áulica  quem controla a máquina imperial no entorno do imperador


Próximos ao grupo conservador

Agenda de centralização do grupo conservador

1841: restauração do conselho de estado

Restauração do poder conservador

Lei interpretativa ao Ato Adicional de 34

Reforma do CPP  Acaba com o HC e cria a figura do delegado de política

Repressão violenta de todas as rebeliões

ESTRUTURA DE GABINETES DO IMPÉRIO

1840: liberais  facção áulica

Revolução liberal de SP e MG  reprimidos violentamente

Uma das últimas revoltas com característica regencial (promovida pela elite)

Batalha de santa luzia

1840-1844: conservadores  facção áulica

1844-1848: liberais  quinquênio liberal

Enfraquecimento dos áulicos pelo imperador  mostrar quem manda

Parlamentarismo às Avessas  Imperador nomeia

1848: liberais

Revolução praieira (Recife)

Influencia da primavera dos povos

1848-1853: Gabinete saquarema

Hegemonia ideológica do conservadorismo nos dois partidos

Tempo saquarema  Ilmar Rohloff de Matos  discurso de segurança e ordem

“não existe nada mais saquarema que um luzia (liberal) quando chega ao poder”

Regresso conservador de 1837  traz consigo a cultura do café

Conservadores são cafeicultores

Mercado consumidor dos EUA  importação


1853: gabinete da conciliação

Liberais e conservadores juntos em prol do império brasileiro

1860: renascer liberal

Liga progressista: novo movimento liberal com cooptação de conservadors

1862 chegam ao poder

1868-1878: decênio conservador

1878-1885: retorno liberal  fase abolicionista

1885-1888: conservadores

1888-1889: liberal  Gabinete do Ouro Preto

Gabinetes liberais com maior rotatividade

Menos estabilidade

Mudança maior

Maior heterogeneidade  discussões e conflitos perda de poder

Não conseguem fazer reformismo por isso

As reformas serão aprovadas pelos conservadores

Gabinete conservador com menor rotatividade

Maior estabilidade e controle

Manutenção da ordem e dos projetos

Membros mais homogêneos  mantem os interesses em comum

Maioria de funcionários públicos

LEI ALVES BRANCO (1844)

Importante para Amado Cervo

Impõe o FIM DOS TRATADOS DESIGUAIS

Objetivo de aumentar a arrecadação

Dobra a tarifa de importação para 30%


Vitória da facção industrialista

Cria o conceito de Similar Nacional

Se o produto importado tiver semelhante no brasil, tarifa sobe para 60%

Protecionismo

Contribuiu para o fim da revolta farroupilha

“Espírito de 1844”  não durou

A partir da década de 1850 não há mais clareza tarifária

10 reformas se seguem

A partir de 1850: política tarifária errática  não permite que o empresário se previna

Amado Cervo

AULA 11 – SEGUNDO REINADO – SÍNTESE POLÍTICA

Cidadania do brasil, um longo caminho – revisão geral de história do brasil

O TEMPO SAQUAREMA – ILMAR MATOS

Saquerema era a designação do político de direita

Ideia de que Liberais e conservadores são farinha do mesmo saco

Motivo: conservadores tem medo dos liberais e instigam discurso terrorista

Qualquer discurso liberal é contra o brasil

Abolição da escravidão, privilégios e etc.

Liberais quando chegavam ao poder mantinham o discurso conservador

Manutenção da ordem era fazer ela ser apoiada das classes ricas

Garantias à escravidão assegurava isso

Ordem saquarema, escravidão, centralização

A CONSTRUÇÃO DA ORDEM E O TEATRO DAS SOMBRAS – JOSÉ BONÍCIO DE CARVALHO

Tese de doutorado de Stanford, final dos anos 70

Hipótese: porque a américa espanhola se fragmentou e a portuguesa permaneceu unida


Debate historiográfico

Ideia de que a transmigração da corte manteve a unidade territorial

Ideia incompleta  monarquia precisava ter base

Vai melhorar

“Acumulação primitiva do poder”

O que garantiu foi a homogeneidade das elites  elite formada em direito

Bacharéis em direito formados na universidade de coimbra (até 40) e de SP/Recife (a partir da


dec. 50)

Pensamento coimbrão perpetuado nas universidades brasileiras

País de bacharéis

Ocupavam os cargos burocráticos

Despotismo esclarecido a serviço do estado

Ser bacharel em direito equivalia a título de nobreza

Estar a serviço do estado era status social relevante

Ilha de letrados em mar de analfabetos  quem pode, manda

Turmas de direito viravam uma rede de contatos de forte poder

OUTRAS CARACTERISTICAS

Sistema bipartidário

Liberais e conservadores

Os liberais assumiam e mantinham discurso conversador

Parlamentarismo às avessas: rei reina e governa

1847: criação do cargo de chefe de ministros para organizar os gabinetes

Manutenção da ordem

Latifúndio, escravidão, monarquia, voto censitário, unidade territorial, reformas eleitorais

GABINETE SAQUAREMA

Antecedentes:
1840: Gabinete da maioridade  liberias  Eleições do cacete desbancam

Até 1844: conservadores

1844-1848: quinquênio liberal  com ações conservadoras

1849-1853: Gabinete Saquarema

Metonímia: Saquarema era a fazenda de um conservador importante

Utiliza o nome para denominar todos os conservadores

Primazia da província do RJ

Primazia do vale do paraíba  cafeicultura

Paulino josé soares de Souza  MRE

Tráfico de escravos  aprova a lei euzébio de queiroz

Retorno ao intervencionismo militar do prata  fim da revolução farroupilha

Questão de fronteiras  pressão dos EUA para abrir a livre navegação da bacia amazônica

Repressão violenta à repressão praieira  PE, 1848

Influências liberais da primavera dos povos

Panfleto O libelo do povo, Torres Homem sob pseudônimo de Tisandro

Crítica forte À repressão e à monarquia

Não houve censura

GABINETE DA CONCILIAÇÃO (1853-185...)

Chefe é o marques do paraná

Declínio com a sua morte

Criação do estado do parana

Obra da conciliação  reformas eleitorais

1855: lei dos círculos  cria o voto distrital  cada distrito com um deputado representando

Efeitos: ascensão progressiva do liberal  revolta dos conservadores

Grande número de desconhecidos chegando ao poder


1860: 2º lei dos círculos

Mantem o voto distrital mas amplia para 3 eleitos

Aumentam as chances de conhecidos serem eleitos (os menos votados)

1873: lei do terço  manter voto distrital mas 1/3 necessariamente será da oposição aos outros 2

Presença da oposição será mais significativa

Imperador perdendo representatividade  não significa que perderam as eleições pois


sempre ganhava

1881: lei saraiva  fim do sistema indireto de votos

Mais difício comprar o voto

Proíbe voto de analfabetos

Perde participação eleitoral do povo  menor porcentagem é eleitor

1860: O RENASCER LIBERAL

Consequências após as reformas

1862-1868: surge o gabinete progressista  liberais + conservadores moderados

Abolição gradual do trabalho escravo, federalismo, descentralização, etc.

Não conseguem implementar pq ficaram pouco tempo no poder

Heterogeneidade dos liberais não permite a aprovação

1868: Queda do gabinete Zacarias

Conflitos com o conservador ministro da guerra

Contexto da guerra do Paraguai  ministro da guerra é general e precisa ganhar

Zacarias renuncia

D. Pedro elege um conservador para chefe do gabinete, mesmo tendo a maioria liberal

Crises e conflitos

1868-1878: DECENIO CONSERVADOR

Gabinete mais longo do império

1871-1875: Gabinete do Visconde de Rio Branco


Grande progresso no país

1878-1885: LIBERAIS

Instabilidade política

Abolicionismo  apoio do Governo Dantas

Reforma dantas: lei dos sexagenários

Questão militar: perdem confiança nos civis

1885-1888: CONSERVADORES

Repressão violenta dos abolicionistas

1888-1889: GABINETE OURO PRETO

Ultimo gabinete liberal

AULA 12 – POLÍTICA EXTERNA DO SEGUNDO REINADO

Principais ações no Gabinete Saquarema

AS INTERVENÇÕES NO PRATA

1851: contra Oribe (blanco)  brasil apoiado pelos colorados

Missão do Marques de Paraná ao Uruguai

6 tratados desiguais vantajosos para o brasil

Hegemonia brasileira no Prata

Instabilidade na Argentina  BA não aceita a constituição federativa

1852: contra Rosas  brasil apoiado por Urquiza

1864: contra Aguirre e Berro (blancos)  brasil apoiado por Flores e por Mitre (pres da argentina)

Mitre consegue aceitação de Buenos Aires para federalizar a argentina

Mitre é Liberal  No brasil assumia a Liga Progressista (liberais)

Convergência ideológica.
1864-1870: Contra Solano Lopes  brasil apoiado pela Tríplice Alianca

Convergência política liberal com argentina e Uruguai

O TRÁFICO DE ESCRAVOS

1807: Inglaterra aboliu o tráfico  exige o mesmo de Portugal

1815: Congresso de Viena aboliu escravos acima da linha do equador

1810 e 1817: acordos bilaterais brasil x Inglaterra para encerrar o tráfico  descumprimento

1825-1827: reconhecimento da independência do brasil

Inglaterra exige que em 3 anos encerre o tráfico  descumpre

1831: Lei Feijó  escravos ingressos após este ano são livres

Ascenção conservadora  ignoram a lei

Lei pra inglês ver

1845: Bill Aberdeen/Brazilian Act

Resposta inglesa à Lei Alves Branco

Encerra a relação bilateral  querem impor unilateralmente a abolição

Tráfico = pirataria  navios podem ser apreendidos e levados pra julgamento inglês

Consequência: grande aprisionamento  preço do escravo aumenta  tráfico aumenta

Entre 1845-1854: maior ingresso de escravos que nas décadas anteriores

Consequência: abolição do tráfico de escravos

Amado Cervo: decisão soberana do estado brasileiro

“Inglaterra atrapalhava pq ação repressiva aumentava o preço”

“Classe parasitária de traficantes”  na realidade o aumento no preço deixou os


latifundiários endividados e precisavam se livrar dos traficantes  presos e deportados

“garantir hegemonia do prata”  não podiam guerrear com navios ingleses e argentinos
do rosas e brasil queria o prata

“Lei euzebio de queiroz”  nome representa a soberania interna

Saúde pública: surto de febre amarela trazido pelos escravos

Segurança: grande número concentrado no RJ  riscos de revolta


Todos os outros historiadores: brasil cedeu À pressão inglesa

1850: Lei Euzebio de Queiroz  abolição definitiva do tráfico

Nome do

Estado forte e soberano

Consequências:

Lei de terras: proibir doação de terras  brecar doação a imigrantes que entrariam para
suprir a mão de obra  consolida o latifúndio no brasil

Intensificação do tráfico interestadual  fluxo do NE para o RJ (Vale do Paráiba), maior


centro econômico nacional

AS FRONTEIRAS

DUARTE DA PONTE RIBEIRO

Cinésio – navegantes, bandeirantes e diplomatas, cap 10

Cap de Pensamento Diplomático Brasileiro – site da funag

1841: Tratado Não ratificado com o Peru

Peruanos propunham Uti Possidetis de facto aos brasileiros

Uti possidetis de facto: pertence a quem ocupa

Uti possidetis de jure: pertence a quem o tratado garante

Vantajoso para o brasil para delimitar fronteiras

Brasil recusa traumatizado com tratados desiguais da Inglaterra

Gabinete de Paulino: três focos para negociar fronteiras

Prata: guerras e invasões  Ex: 1851, tratados desiguais com Uruguai

Duarte da Ponte Ribeiro  Bolívia e peru (Fronteiras) e chile

Miguel Maria Lisboa  colombia e venezuela (fronteiras)

Vão assinar tratados idênticos oferecendo em troca livre navegação na bacia amazônica

Uruguai, peru, Venezuela e bolivia

Interesse brasileiro para opor às solicitações dos EUA e Inglaterra sobre abertura
internacional

Tratados uti possidetis de facto


Havendo dúvidas: fronteiras naturais delimitam

1866: abre livre navegação para navios exceto de guerra  fim das ameaças dos EUA

1872: Tratado de fronteiras com Paraguai  empurra à força

1889: três meses à argentina para resolver a questão de palmas

Fronteiras não resolvidas nesse período

Guianas francesa e inglesa  somente na república

Colombia: não interessam a livre navegação  fronteiras com atlântico e pacífico  somente na
república

AULA 13 – QUEDA DO SEGUNDO REINADO

Texto: boris fausto – militares eram os únicos com poderes para proclamar a república

Golpe militar

Republicados eram fragmentados e fragilizados  não havia unidade do país

Popularidade da monarquia entre negros  abolição recente

Problema: simplifica o motivo da proclamação pelo exercito

José bonifacio de carvalho e celso castro: pequena parcela do exercito proclamou a republica

Jovens com contato com ideias republicanas

Convencem o marechal deodoro e alta cúpula

Tanto que após a proclamação houve resistência (pequena) em interiores e cidades


menores ao longo do país  resistência do próprio exército

Emily something: Da monarquia à republica: momentos decisivos

Com o fim da escravidão a monarquia não se sustentava mais  questão econômica

Hipótese comum na historiografia

Angela Lonson: a geração de 1870

Explica como a classe jurídica perde a homogeneidade

Culpa dos 10 anos de governo dos conservadores  demissão do zacarias

Formação de uma nova classe social: liberais formados em direito tinham dificuldades em
arranjar cargos de carreira após a morte de zacarias

Não havia quem os indicasse pros cargos  poder nos conservadores


Geração de 1870 não participa do poder, não acessa cargos de carreira e não tem
argumentos pra reclamar disso  precisam se reinventar

Causa: governo do visconde do rio branco  modernização

Ideias positivistas, abolicionistas e republicanas

Ideias heterogêneas

Confusão e debate historiográfico sobre as causas da proclamação

O que há em comum: todos são fatores posteriores à guerra do Paraguai

HISTORIOGRAFIA SOBRE O “OCASO DO IMPÉRIO NO BRASIL”

Velha guarda  Oliveira viana: o ocaso do império no brasil

Joaquim Nabuco: oficiais republicanizados na guerra do Paraguai

Ultrapassado

Monarquia + escravidão  questão abolicionista como causa estrutural  economia e marxista

Ilmar matos, emilia vioti da costa, luis ferreira alencastro

Questão militar (1883-1885)

Boris fausto: só os militares poderiam proclamar sem guerra civil  únicos presentes em todo o
território brasileiro

Republicanos fragmentados, não havia unicidade

Celso castro e josé Murilo de carvalho: atuação de núcleo radical de militares (científicos)

Primeiro tenentismo

Algum grau de homogeneidade após a guerra do Paraguai

Oficiais educados em academias e com textos teóricos  não eram criados pra guerra

Questões:

Militar: pós guerra do Paraguai

Abolicionista

Republicana

Religiosa

Angela Alonso: a geração de 1870


Geração heterogênea

Um bando de ideias novas de origem europeia

Republicanismo, abolicionismo, positivismo, federalismo,

Novas estratégias de ação política usando o espaço público

Geração de 1870 quando olha pra o que construíram, ficam com vergonha

Geração racista, oligárquica, classista  contrários aos próprios ideias

Limpam sua barra no viés cultural  éramos idealizadores

Criam a academia brasileira de letras

A GUERRA DO PARAGUAI  IMPORTANTÍSSIMO

Forças profundas: processo de formação dos estados nacionais

Brasil e argentina herdam os conflitos platinos dos impérios ibéricos

Ideia de Francisco doratioto

Guerra da cisplatina: Brasil (perde) x Arg. + Uruguai (criado por intervenção inglesa)

Intervenção oribes/rosas: Brasil (ganha) x blancos (arg) + federalistas (uru)

Ganhou pq tinha aliados locais  colorados e Urquiza

Guerra do Paraguai: Brasil (ganha) x Paraguai

Firma a tríplice aliança com aliados locais  aproximação entre liberais brasileiros e
argentinos

Fim do isolamento paraguaio

Consequencias:

Insatisfações, débitos, etc.

AS FINANÇAS DO IMPÉRIO

Arrecadação estava no setor externo da economia  importação e exportação

Império arrecadava com as importações

Províncias taxavam as exportações

Difícil sonegação
Não havia muitos impostos que permitissem arrecadações

Arrecadação não alcançava os lugares em que o dinheiro era movimentado

Déficit orçamentário do império todos os anos (1833-1889)

Orçamento complementado com empréstimos

Períodos de guerras e secas tornam o orçamento maior

Houve um breve surto de industrialização nacional

Escravidão limita o mercado consumidor

Legislação não estimulava o desenvolvimento empresarial

Havia um surto em vários países do mundo neste período

AULA 14 – A CULTURA DO IMPÉRIO

Projeto de identidade nacional (1830-1950)

Tempo saquarema  construção do império (regresso conservador)

Antecedentes: missão artística francesa de D. João, Faculdades de Direito

1837: Bernardo Pereira de Vasconcelos

Criação do Colégio Pedro II  escola com o nome do imperador nem coroado

Filhos da elite vão estudar lá  geração futura

A elite ensinava la

Instituto histórico e geográfico brasileiro (1838)

Moldes franceses

Indianismo: índio romantizado  a civilização cuja morte deu origem ao brasil

Pinturas, poemas, etc, sobre índios

Ficção brasileira

Não dava para usar negros, por óbvio

1850: “como se deve escrever a história do brasil” – Von Martius

Mito das três raças que originaram o brasil  branco, negro e índio

Poema “Confederação dos Tamoios”, Gonçalves de Magalhaes


Projeto de elite  ela quem acessa os projetos culturais

Perpetuar o modelo europeu  nacionalismo europeu

Afastamento dos demais países latino-americanos

Na guerra do Paraguai isso expande

Na era vargas há novo projeto de identidade nacional

Reflexo iconográfico do indianismo  índio morrendo ou grandes batalhas

Pedro américo e Vitor Meireles

Música: carlos gomes, ópera O Guarani

Problema: Brasil, um país de negros

Incentivos estatais à imigração europeia

Política de branqueamento racial  desenvolvimento da nação

Evolucionismo, darwinismo social, etc.

Autoexotismo  brasileiro se vê com olhos europeus  nega a própria raça

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

A QUESTAO REPUBLICANA

1870: criação do partido republicano  institucionalização

Antecedentes: queda do gabinete zacarias (1868)  golpe

Colapso progressista e a fundação dos clubes liberais

Manifesto republicano  embrião do partido radical  assinado por vários políticos

Movimento fraco, heterogêneo, fragmentado

Sem presença nacional  somente em três regiões

Praticamente sem norte e nordeste do país

No RJ  maior variedade de membros

Republicano histórico

No SP  composição majoritária da elite

Elite insatisfeita com a administração dos impostos


Defendem província de SP  descentralização  empresários do café

Defendiam o federalismo  cada unidade decide o que é melhor para si.

Republicano histórico

No RS  composição pelos militares positivistas

Republicanos científicos

A QUESTAO MILITAR

Simplificando: exército passou a ser relevante após a guerra do Paraguai

Abolicionismo  grandes conflitos do exército com o estado

Oficiais se ressentiam de um governo civil

Cada vez menos interlocução com militares

Visconde do Rio Branco (militar)  morre em 1878

Marques do Herval (militar)  morre em 1880

Manifestações abolicionistas passam a ser punidas

Anotações na ficha funcional

Prejudicial À progressão na carreira

Negros que batalharam na guerra dos paraguai ganharam a simpatia do exército

1882-1885: ápice do embate entre exército e estado

Alta cúpula do exército queria a “Lei da ficha limpa”  consegue

Apagar anotações relacionadas ao apoio abolicionista

1887: Deodoro da Fonseca cria o Clube Militar

A QUESTÃO ABOLICIONISTA

1850: Lei Euzébio de Queiroz

1871: Lei do Ventre Livre  amplo apoio do Norte e Nordeste

N, NE já não tinham escravos por causa do tráfico interprovincial


1885: Lei dos Sexagenários (Lei Saraiva Cotegibe)

Projeto começa liberal e depois fica mais conservador

1888: Lei áurea (Lei João Alfredo)

Debate se haverá indenização aos escravocratas  não houve

Dá origem aos “republicanos de ultima hora”  revoltados com a abolição e falta de


indenização

Republicanos revoltados  deixam de apoiar a monarquia

Monarquia ganha maior apoio popular após a abolição mas isso não faz diferença

A QUESTÃO RELIGIOSA (1874)

Bula Papal Quanta Cura  Syllabus (emenda) do Pio IX

“Erros da modernidade”  maçonaria era um deles

Maçons serão proibidos dos sacramentos católicos  perseguições

Maçonaria acessada pela elite

Processo judicial  bispos presos

Posteriormente, acordo de anistia dos bispos (estado + papa)

Hipótese: igreja perde o apoio da elite

AULA 15 – PRIMEIRA REPÚBLICA

Capitulo de livro: josé Murilo de carvalho: exército é o Poder Desestabilizador

Autoritarismo

Espírito salvacionista

Intervencionismo ao longo da república oligárquica

Presença militar constante em ambas as fases da primeira república

DUAS FASES

1889-1894 – República Da Espada (os anos entrópicos)

1889-1891 – Governo provisório


1891 – Governo constitucional

Deodoro da Fonseca (1891)

Floriano Peixoto (1891-1894)

1894-1930 – República Oligárquica

1910-1914 – Marechal Hermes da Fonseca (República da espada)

1889-1894 – REPÚBLICA DA ESPADA

1889-1891 – GOVERNO PROVISÓRIO

Conduzido por meio de decretos

Expulsão da família real do brasil

Dom Pedro morre falido em paris

Laicidade estatal  rompe o apoio financeiro à igreja católica

Romanização da igreja  hierarquização a partir de roma

Igrejas interioranas dependentes do estado faliram

Roma com maior controle  envia padres europeus para controle dasigrejas

Igreja assume controle da educação da elite

Crescentes movimentos messiânicos regionais  Ex: Canudos, Antonio Conselheiro

A grande naturalização  facilita naturalização de estrangeiros

Branqueamento da população  abolição deixou maioria negra

Europa chateada: ideia de ocupação territorial por nacionais seus lhe davam poder,
controle e possibilidade de colonização, em alguns casos

Novos símbolos nacionais

Novo hino  compõe letra à melodia

Nova bandeira  mesmas cores da anterior  cores da família orleans e bragança

Queima de arquivos da escravidão

Rui Barbosa  para evitar indenizações

“Encilhamento”
Rui Barbosa autoriza os bancos a imprimirem a moeda brasileira para economizar
recursos

Objetivo: oferecer créditos à empresas para estimular e incentivar industrialização


(capitalismo)

Bancos poderiam realizar empréstimos e oferecer liquidez à moeda

Resultado: choque de liquidez

Contexto mundial: quebra da Inglaterra por causa de falência da argentina

Inflação, crise, especulação financieira

“alguma industrialização”

Política externa

Instabilidade por causa da Grande nacionalização

Má fama  para a europa república é instável

EUA: aproximação ideológica  visão Kantiana das relações internacionais

Aproximação com vizinhos da américa latina e EUA

Brasil serve de intermediário entre EUA e Argentina, se aproximando de ambos

Participação do brasil na Conferência de Washington (1889-1990)

1981: acordo comercial Blaine-Mendonça  o primeiro desde os tratados desiguais com a


inglaterra

Interesse na futura arbitragem da questão de palmas

Tensões: Deodoro queria apoio com medo de golpe legislativo do congresso

Tratado de Montevidel (1890)  não foi ratificado  questão de palmas levada à


arbitragem

1891 – GOVERNO CONSTITUCIONAL

Deodoro da Fonseca (1891)

Constituinte de 1891  incorpora algumas coisas

Estado laico

Grande naturalização
Inspirada na constituição dos eua (1787) e argentina (1853)

Federalismo  descentralização e fortalecimento dos estados

“estados unidos do brasil”

Forças armadas estaduais

Empréstimos internacionais aos estados  não precisavam ser legitimados pelo gov
federal

Voto aberto  favorece fraude eleitoral

Restrições: mulheres, negros, analfabetos, padres, etc (vota menos de 1%)

República oligárquica

Manutenção do censo literário da lei saraiva (2ª reinado): analfabetos n votam

Art. 88: proibição de guerra ofensiva, autoriza apenas defensiva

Visão kantiana  ideológica

Assembleia constituinte elege indiretamente Deodoro (presidente) e Floriano (vice)

Pertenciam a chapas diferentes e se odiavam

Tensão: Deodoro tinha medo de golpe legislativo e destituição do poder

Deodoro tenta destituir o congresso e não consegue

Ele já vinha sendo objeto de críticas e acusações de corrupção

Congresso ameaça ataca-lo  renuncia e assume o vice Floriano

AULA 16 – PROCESSO FINAL DA REPÚBLICA DA ESPADA E INÍCIO DA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA

1891 – GOVERNO CONSTITUCIONAL (CONT)

Floriano Peixoto (1891-1894)

Problema de legitimidade  deveriam convocar novas eleições

Governo questionado e contestado

Governo autoritário

Popularidade significativa  entre camadas populares e médias

Popularidade do exercito
Medidas populares (congelamento dos preços dos alugueis, intervenção no preço das
coisas)

Instabilidade

Econômica:

Revoltas: RJ – revolta da armada pela marinha brasileira; RS - revolução federalista

Sentimento antilusitano

Floriano recusa a renunciar

Parlamento  1ª tentativa de acabar com partidos regionais republicanos

Se associa ao parlamento para obter governabilidade

Francisco Glicerio e o partido republicano federal  coalisão para fortalecer

Rompe relações diplomáticas com Portugal

Termina o mandato prometendo convocar eleições e cumpre

1894-1930 – REPÚBLICA OLIGÁRQUICA

Prudente de Morais (1894-1898)

Último momento dos anos entrópicos  final da instabilidade

Concluir a rebelião federalista  repressão em 1985

Reata com Portugal

Invasão britânica ao arquipélago e trindade (1895-1896)

Jacobinismo Florianista

Revolta de Canudos

Três expedições militares fracassadas

Quarta expedição enorme, liderada pelo ministro da guerra vence

Conflitos com o chefe do PRF

Chefe começa a se articular com o vice presidente da republica  golpe

Não aconteceu pois Prudente de Morais adoece

Assume o Vice Manoel Vitorino

Demite todo o ministério + troca toda a agenda de prudente


Prudente de morais se recupera e volta

No mesmo período os militares perdem prestígio pelas derrotas em canudos

Perda da força do movimento jacobino

1898: tentativa de assassinado do Prudente de Morais

Por veterano da guerra de canudos  veteranos não obtiveram o que o gov prometeu

Tentativa a mando do vice presidente e do presidente do PRF

Decretação de estado de Sítio

Violenta repressão ao jacobinismo  terrotista

Campos Salles (1898-1902)

Prioridade é o saneamento das finanças

Deflação e arrocho  aumentos de impostos

Funding Loan (1898)  antes de sua posse

Empréstimo À Inglaterra para regularizar a situação brasileira

Demandava aprovação do Congresso

Livro: Eduardo Lessa – a invenção republicana

Tese: Campos Salles botou ordem e criou o modelo de republica

A Colmeia Oligárquica (sobre a política dos estados)

União assegura o federalismo (o poder do governador)

Governadores asseguram o apoio político ao presidente

Coronelismo: município  lugar de conflito político

Clientelismo = coação + cooptação

Poder local

Política dos Estados/governadores

Vai regular a regular a republica oligárquica a partir de então

Relação assimétrica entre executivo federal e estaduais

Assimétrica pois o presidente ameaça os estados com intervenção militar


Presidente assegura o federalismo e governador assegura apoio político

Apoio político: bancada dócil no congresso + votos

Diminuir a enfraquecer a primazia política do congresso

Consequência: Acaba com o PRF

Conseguir apoio e aprovar seus projetos, mesmo que impopulares

São Paulo, MG, Bahia  maiores estados

Depois bahia enfraquece e entra RS

“o novo poder moderador”, Eduardo Lessa  garante a governabilidade

AULA 17 – 1ª REPÚBLICA (CONT)

Revisão da Colmeia Oligárquica

CONTESTAÇÕES AO MODELO DA POLÍTICA DOS ESTADOS

Popular  repressão do estado oligárquico

Revolta de Canudos (1897)

Movimentos messiânicos  arregimentar por meio de elementos religiosos

Igreja perde a força institucional e financeira após decretação do estado laico

Líderes o seguem após o vazio e falência das igrejas nos interiores

Perda de força dos coronéis  sem mão de obra e voto

Maior movimentação militar da história do exército brasileiro

Revolta de Contestado (Gov. Hermes)

Movimentos messiânicos  arregimentar por meio de elementos religiosos

Dom Sebastião

Igreja perde a força institucional e financeira após decretação do estado laico

Paraná e Santa Catarina

Região disputada por diversos interesses

Estados de PR e SC + empresas privadas + miseráveis

Revolta de Juazeiro (Gov Hermes)


Movimentos messiânicos  arregimentar por meio de elementos religiosos

Padre Cícero

Igreja perde a força institucional e financeira após decretação do estado laico

Salvacionismo contra os movimentos coronelistas

Revolta da vacina (1904)

Características urbanas

Rio de janeiro

Contexto: saúde pública horrível do RJ  higienização

Vacinação, destruição de cortiços, etc.

Reação contrária

Revolta da chibata (1910)

Características urbanas

Acontece no maior navio do mundo (Dreadnots)

Marinheiros revoltados com péssimas condições e castigos corporais

Bombardeiam a cidade do RJ até obter negociação

Fissuras intra-elites

MG x SP (1910)  MG + RS elegem Hermes da Fonseca

Militar  “política das salvações”: intervenção nos estados

Rotatividade de elites: exército tira uma e põe outra no poder

Pacto de Ouro Fino (1913)  Aliança forma entre SP e MG (PRP + PRM)

Acordos prévios sobre quem seria o próximo presidente

Política “café com leite” é errada pois as elites dos dois estados eram cafeicultoras

Também não havia rotatividade dos estados na escolha do presidente, era comum

Reação Republicana (1922)  Nilo Peçanha + Militares

Nilo Peçanha não vence mas abala o governo do concorrente (artur Bernardes)

Militares no poder: poder desestabilizador


RS tentando ascender politicamente

 AULA 18 - A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA DO BARÃO DO RIO BRANCO 

Livro: Bradford Burns – 2º volume do boris fausto (periodização)  antes, barão e após barão.

Rubens de cupero – o brasil no mundo

1889-1902 – Antes do barão

Política externa instável e sem credibilidade

Política externa Kantiana  visão ideológica

Virou república e vai se dar bem com as outras repúblicas

Vai assinar vários tratados prejudiciais

Arbitragem e tratados comerciais

Rompimento com ideais da política externa anterior

Perdidos

1902-1912 – Barão do Rio Branco

1919-1930 – Depois do Barão

SOBRE O BARÃO

Cresceu observando o pai lidar com assuntos externos

Aluno mediano de direito

Bom vivant

Sem grandes riquezas

Ganhou na loteria logo após se formar  viajou para a europa

Voltou pobre

Eleição como deputado do Mato Grosso  carreira pouco gloriosa

Nomeado consul do brasil em Liverpool por duas décadas

Residência em paris

Emprego para sustentar mulher (não casado) e dois filhos


Workaholic

Proclamação da republica

1889: arbitragem com a argentina  ganho integral de causa dado pelos EUA

1895: Arbitragem de palmas  ganho integral  Barao fica famoso

1896: arbitragem com frança pelo amapá (rio Oiapoque)  ganho integral

Imagem positiva do brasil na política externa e do barão

Pensão vitalícia

1900-1902: barão em Berlim (onde pagava mais)

Alemanha imperialista

Bolsa de valores recebendo propostas para entrarem em empresa dos EUA  acessar o ACRE e a
Borracha

Intervem para que a Alemanha não participe

Resolvendo conflitos de limites territoriais entre brasil e bolivia  território do acre

Brasil já havia reconhecido que era da Bolívia

Barão força negociação bilateral com a Bolívia

Bolivia perde influencia do resto da américa latina pq havia firmado parceria com os EUA

Barão oferece permuta de territórios: BR fica com acre

Bolivia fica com territórios no mato grosso e amazonas que dão acesso à bacia amazonia e
permite saída ao mar pela foz

Territórios eram desocupados, o acre não era

Permuta desigual com compensação financeira  nome bonito pra “comprar”

Tratado de Petropolis

CHANCELARIA DO BARÃO (1902-1912)

Desafios do Barão:

Imperialismo europeu

Rivalidade com a argentina

Definição das fronteiras: negociação bilateral e Uti Possidetis (dono quem tem posse)
Estratégias do Barão:

Americanismo pragmático: se aproximar dos EUA para conter imperialismo europeu

Invocar doutrina Monroe: américa pertence aos americanos

Aliança não escrita  combater a argentina

Neutralidade dos EUA  não se meter nas fronteiras

Com a neutralidade o barão resolve com imposição de poder brasileiro

Ex: indeniza os EUA para mante-los afastados da questão da Bolivia

A diplomacia do prestígio: diversas representações diplomáticas

Mais prestígio, menos imperialismo

Mais presença internacional

Reforma urbana: higienização de Oswaldo Cruz

Primeiro cardeal da américa do sul é brasileiro

Rivalidade com a argentina

Guerra das Farinhas: brasil abre mercado para os EUA

Argentina quer mesmas vantagens  recusa

EUA maior importador de café, não argentina

Doutrina Drago: proíbe cobrança de dívidas por meios militares (1906)

Barão não aceita: “quem não deve, não teme”

Contexto: dívidas pagas com penhora dos lucros dos portos (Funding Loan de Campos
salles)

Receio de cessarem investimentos com a recusa do pagamento

Gambito do Rei: Paraguai + Argentina  Barão não se mete

Ápice das tensões (1908-1909)

Programa de modernização naval (Dreadnaughts)

Zeballas, Alcorta e Telegrama nº 9  conflitos com a argentina

1919-1930 – Depois do Barão (aula 19)

Livro: Eugenio Garcia – entre a américa e a europa (não precisa ler)


Medievalização da política externa brasileira  nada acontece

Política externa não foi estudada a contento

Ninguém sabe o que aconteceu

Americanismo ideológico

Política externa pós primeira guerra mundial

Livro: Clodoaldo Bueno – história da política externa na primeira república (ultimo cap
sobre a guerra mundial)

Entrada:

Historiografia medievalizante: entrou por causa dos eua  americanismo

Outros motivos: pressão pró-aliados da opinião pública  liderança do Rui


Barbosa, o descendente)

Inglaterra e frança pressionavam pra entrar na guerra

Até então boa parte do comércio era com Alemanha

Eles queriam o mercado consumidor

Guerra dos submarinos irrestrita  afunda navios brasileiros

Sai lauro Muller e entra Nilo Peçanha no MRE

Navios surtos em posse fiscal do Brasil

Navios mercantes alemães no porto neutro do rio de janeiro

Esperavam passar a guerra para poderem continuar

Brasil apreende e arrenda aos franceses para pagar dívidas

Nov/1917: Brasil decreta estado de beligerância (não podia declarar guerra)

Participação na primeira guerra:

Participação ridícula: ninguém luta e retornam com gripe espanhola

Participação aérea relevante  força aérea era referencia

Presença na conferência de paz de Paris  pontos relevantes

Cobrança de dívidas do café exportado pra Alemanha

Consegue

Cobrança de dívidas por navios afundados por submarinos alemães


Consegue os navios que ficou

A ideia era partilhada pelos EUA

Viram indenização de guerra

Único país da américa do sul a participar da primeira guerra

Prestígio: membro do conselho da liga das nações (provisório)

1919-1926

Se retira da liga por oposição à entrada da Alemanha sem contemplar sua


permanência no conselho  “vencer ou não perder”

Anos 20: Livro Eugenio Garcia - Entre a américa e a Europa

Fóruns multilateriais

Tensões nas conferências interamericanas de Santiago e Havana

Países latino-americanos temendo guerra com o Brasil por causa das


missões militares com EUA e França

Tratados secretos por causa dos altos salários

Liga das nações até 1926  justificativa para saída efetiva é americanista

Aspectos militares

Missão militar francesa (1919)

Franceses trocavam formação militar por venda de material bélico

Derrota do projeto alemão  enviar soldados (Rio Branco)

Missão naval dos EUA (1922)  modernização

Aspectos econômicos e financeiros

Inglaterra maior parceiro comercial até a primeira guerra

Investimentos diretos

Empréstimos

Maior credora: Londres

EUA maior parceiro comercial a partir da primeira guerra

Maior comprador de café

Nova dívida após a primeira guerra mundial


EUA com juros altos, Inglaterra não podia emprestar

AULA 20 – CRISE DA PRIMEIRA REPÚBLICA E REVOLUÇÃO DOS 30

Livro: forças armadas na primeira república – o poder descentralizador

A CRISE DA PRIMEIRA REPÚBLICA

FATORES

Todos os movimentos serão incorporados pelo Estado nos anos 30

Era Vargas

O que era criticado antes será cooptado

Movimento operário

Era fraco no brasil

Industrialização incipiente

Fragmentação regional  concentra em RJ e SP

Fragmentação étnica  braqueamento racial

Mão-de-obra imigrante

Divisão de setores de acordo com a nação

Anarquismo  substituição do estado por sindicalismo social (anarcosindicalismo)

Organizar a sociedade por grupos de interesses

1917: primeira greve em SP  ponto decisivo

Revolução russa: ascensão do modelo social “comunista”

Inspiração socialista

Industrialização ganha folego na primeira guerra mundial

Substituição de importações

Uso da capacidade ociosa de industrias já existentes

Exploração maior da mão de obra

Consequência: grande greve de 1917

Repressão do governo do estado


Repressão aos sindicatos e anarquistas

Sindicatos amarelos  cooptados pelo governo

1922: fundação do PCB  apoio da classe media

Ilegal

Já havia ocorrido a revolução russa

Fachada legalista: BOC  Bloco Operário Campones

Movimento tenentista (anos 20)

Oficiais de baixa patente  tenentes e capitães

1) Projetos  herdeiros do salvacionismo:

Centralização política

Visão antioligárquica

Desenvolvimentista

Nacionalistas

“soldado cidadão”  cidadão primeiro, soldado depois (hierarquia)

Voto secreto

Justiça eleitoral

Fim do coronelismo  interventores do estado

Novidade: modo revolucionário  pegar em armas (Bóris Fausto)

2) Antecedentes político-institucionais (josé bonício de carvalho)

Esse movimento já vinha de muito tempo, o que vai mudar é o moder dos interessados

Em 1889: eram positivistas

1890: eram jacobinos

1906-1912: jovens turcos + missão francesa (soldado profissional)

Tenentes (soldado cidadão)

Em 1910: eram salvacionsitas hermistas

Em 1920: tenentes
Causas da insatisfação: debate historiográfico

Representam a insatisfação das camadas médias  sem representação política

Desmontada por josé bonicio de carvalho

Esses tenentes depois de tanto tempo no exército perdem o


vinculo com estas classes medias e entram no aspecto estamental

Agenda própria militar

JMC: forças armadas são estamento independente

Grupo político autônomo

Agenda própria desvinculada das camadas medias

Agenda vinha do legado + fatores de 1906-1922

1908: alistamento obrigatório  Olavo Bilac

1909: missão do hermes da fonseca na Alemanha  volta pra


presidência  representatividade no chefe do executivo  poder às forças armadas

1916: reforma no acesso ao exército  facilita entrada da classe


media

1918: fim da guarda nacional

1919: Pandiá Calogeras  ministro da guerra é civil  missão


francesa  crítica militar pois franceses só traziam sucata pra vender

1922: eleições presidenciais  Arthur Bernardes x Nilo Peçanha


(reação republicana)  Nilo Peçanha se aproxima do povo

Surgem cartas apócrifas de Arthur Bernardes ofendendo


hermes da Fonseca  revolta dos militares

Fator sociológico: gargalo na patente de tenente que não conseguiam ser


promovidos  revoltados

Semana de arte moderna

Historiografia ortodoxa

Projeto nacionalista

Vertente tradicional: são Paulo  autoritária e centralizadora

Verde e amarelo
Projeto racial

Vertente alternativa: modernismo carioca

INÍCIO DO TENENTISMO

Estopim: estagnação dos oficiais na patente de tenente

Cartas apócrifas contra hermes da Fonseca  presidente do clube militar

Arthur Bernardes foi eleito presidente da república

Insurgência dos tenentes do forte de copacabana

Revolta dos 18 do forte de Copacabana (1922)

18 tenentes marcham

Repressão do governo

Revolta de São Paulo (1924)

Miguel Costa foge pro RS

Coluna Prestes (1924-1927)

Luis Carlos Prestes

Acabar com o coronelismo nos interiores  onde está o poder

Viajando pelo Brasil fugindo do exército por 2 anos e meio

24.600km

Famoso mundialmente  influencia a caminhada do Mao Tse-Tung

Nem movimento tenentista nem operário foram capazes de acabar com a primeira república

CISÃO OLIGÁRQUICA E COLAPSO DA PRIMEIRA REPÚBLICA

1929: Presidente Washington Luiz

Pacto do Hotel Gloria  Associação do PRM + PRR

Presidente indica Julio Prestes para sucede-lo (mineiro)

Aliança liberal: Getulio Vargas (presidente - RS) + João Pessoa (vice -PB)

VENCE JULIO PRESTES  Getulio reconhece a derrota


Militares planejam como dar golpe e acabar com a primeira república

Assassinato de Joao Pessoa  crime passional sem relação com as eleições

Utilizam como argumento para movimentar tropas

Conflitos jamais aconteceram  apenas ameaças

Getulio não abriu mão de ser presidente após o golpe

Problema: conseguiu porem a alta cúpula do exercito era a mesma que havia reprimido o
tenentismo

Não havia confiança

Ele não poderia promover os tenentes à alta cúpula  estagnação

AULA 21 – ERA VARGAS

O GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934)

Forças heterogêneas: Tenentes x Ressequidos (alta cúpula do exército) + oligarquias dissidentes

Disputas internas contrárias ao processo de centralização

Problema político: Nomeia interventores para todos os estados, exceto, MG

Interventores serão tenentes  rompe a hierarquia de poder do exército

Firme controle do vargas

Alta rotatividade e controle do poder central

Ministério da justiça: Oswaldo aranha

Delegacia regional do norte e nordeste: Juarez tavora (vice-rei do norte)

Aumenta conflitos entre tenentes e alta cúpula

Insatisfação oligárquica

Problema econômico  Intervenção na cafeicultura

Algumas crises:

Tenentes x forças conservadoras:

Demissão coletiva dos ministros gaúchos

Contexto: Empastelamento do diário carioca  quebraram tudo pq o jornal


criticava o governo
Protesto contra falta de punição aos tenentes

Rabanetes x picolés

Picolés: oficiais expulsos na revolução com proposta de reincorporação em cargos


altos

Rabanetes: tenentes ativos que não seriam promovidos após a reintegração 


vagas seriam ocupadas pelos picolés

Consequência: demissão do ministro da guerra  problema com nova nomeação

Nomeia Espirito Santo Cardoso  velho esquecido

Revolução constitucionalista de 1932

Paulista: quer interventor civil e paulista  vargas nomeia

Paulista: reformas eleitorais  vargas promulga código eleitoral

Sufrágio universal, voto classista, etc.

Revolta paulista: luta pela reconstitucionalização cujas concessões já haviam sido


concedidas por vargas

Tentativa de coordenação das forças reacionárias contrárias à revolução de 1930

Certeza de apoio de MG, RS e MT  Recua

Repressão  expurgo da alta cúpula envolvida

Fortalecimento do poder do vargas

Maior controle das forças armadas

Única guerra civil brasileira no século XX

Tentativa de criação do partido dos tenentes: Clube 03 de outubro

Última tentativa  não dá certo

Tenentes não são homogêneos

Perda progressiva da influencia do tenentismo – Fragmentação

Cooptação: permanecem do lado do vargas  cargos políticos e promoções militares

Ação integralista brasileira (AIB)  inspiração fascista italiana

Comunistas  influencia de luis carlos prestes

Liberais  contrários à intervenção varguista


CONSEQUENCIA: centralização do estado

ECONOMIA

(Resumo do celso furtado)

Processo de industrialização brasileira  decorrência do café

Já havia industrialização, não havia um PROJETO do governo

Entre 1934-1937

Inicialmente não é projeto, é acidente

Queria resolver a crise  acaba industrializando

Centralização do economia

Criação do Conselho nacional do café (1931)

Criação do departamento nacional do café

Conter nova crise cafeeira  emissão de papel moeda

Consequência: aumento da inflação

Redução do consumo de bens importados

Demanda por produtos de bens nacionais

Reinvestimento do lucro em industrias e bens nacionais

Não há conflito entre setor industrial e agrário paulista

Eram as mesmas pessoas

Cafeicultor paulista reinveste o dinheiro pago por vargas

Vargas queima o café ao longo de 10 anos  aumenta o preço

Vargas vende para os EUA, em dólar

Controle da moeda forte nas mãos do estado

Usa os dólares para promover a industrialização

Política externa de venda de café para quem comprar

Cafeicultura motiva a industrialização

Dinheiro será investido na industrialização


AULA 22 – ERA VARGAS (CONT)

A CONSTITUINTE DE 1932

Processo de polarização política brasileiro

Comunismo x fascismo

Reflexo dos debates internacionais

Grupo 01: Tenentes  papel protagonista do estado na promoção do desenvolvimento

Grupo 02: liberal (Roberto Simonsen)  estado tem papel limitado na promoção do
desenvolvimento

Promulga em 1934

Inspiração alemã: Carta de Weimer  socialista

Federalista

Eleições indiretas  Getúlio Vargas eleito  sem reeleição

Eleições diretas para governadores  antigos interventores eleitos

Vigor: 1934-1937

Novidade:

Voto feminino com restrições

Voto secreto

Voto classista

Justiça eleitoral

GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-1937)

Não há forças contrárias  vargas controla

Primeiros partidos de MASSA  acentua polarização

AIB (Aliança integralista brasileira)  fascista

Defendiam miscigenação

Antissemitismo

ANL  Frente de Centro-esquerda


Liderança comunista

Presidente de honra: luis carlos prestes

Mais de 1mi de adeptos, dentre gestores do executivo, exército, classes altas, etc.

1935: Vargas fecha a ANL com medo  invoca lei de segurança pública

Levante Comunista de 1935 (intentona comunista)

Consequência do fechamento da ANL

Movimento esparso e reprimido  Urca e Natal

Repressão violenta

Vargas decreta estado de sítio após repressão

Início de conspirações dos dois lados para tomar o poder

1937: Plano Coen  ameaça comunista

Mero pretexto

Plano absurdo

Vargas fecha o congresso e decreta o Estado Novo

Apoio político dos governadores e alguns deputados e senadores

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA DE 1930-1937

Livro: josé algusto guilhao de Albuquerque - 60 anos da política externa brasileira  capitulo de Ricardo
Sitenfuz - 4 teses sobre a política externa dos anos 30

Tese 1: a politica externa não é relevante  governo não dava tanta importância

Tese 2:

Tese 3:

Tese 4:

Anos 30 Tese 1: a politica externa não é relevante  governo não dava tanta importância

Há relevância somente na parte econômica  escassez de divisas após a crise de 29

Congelamento da dívida externa

Tentativas desesperadas para vender café


Assinatura de diversos acordos bilaterais infrutíferos  30

Negociação para abaixar a tarifa de produtos

Acordos denunciados  sistema mundial protecionista após a crise

Evitar reconhecimento da beligerância paulista (1932)

Afastamento da frança  simpática aos paulistas

Guerra de Chaco: bolivia x paraguai

Visita de Vargas ao Prata

Mediação: Brasil e argentina

Conflito de Letitia: Colombia x Peru

Disputa por território limítrofe com o Brasil

1922: Tratado de Salomon-Lozano

Mediação: Brasil e EUA

Equidistancia pragmática entre EUA e Alemanha  Gerson Moura

Brasil faz escambo com Alemanha  Café, borracha e algodão x material bélico

Alemanha propôs troca de mercadorias

No momento da evasão de divisas é a melhor forma de comercializar

Ao invés de queimar café ele remete pra Alemanha

Mesmo pagando mais caro pelo produto, compensa

EUA ofendido  aumenta poder de barganha

AULA 23 – ESTADO NOVO (CONT) – 1937-1945

MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA

Implementação: através de um Estado de Compromisso (populismo)

Populismo: termo da historiografia paulista, contrária a vargas, para justificar a eleição

Significado pejorativo do eleitor burro

Grupos sociais representados

Oligarquias decadentes
Tenentes em ascensão

Classe média

Operários

Burguesia industrial

Quem manda: nenhum deles tem autonomia

Todas receberam vantagens e estavam satisfeitas mas nenhuma controlava o estado

Consequência: autonomia estatal

Gramisci: o aparato burocrático e institucional do estado ganha hegemonia

Só é possível pq nenhuma das classes tem autonomia

Não é fascista

Liderança carismática

Discurso nacionalista  agrada todas as classes

Implementar agenda de modernização conservadora  façamos nós a revolução antes que o


povo a faça

Obs: há características do fascismo

IMPLEMENTAÇÃO

Golpe  exército (apoio) + governadores estaduais (articulação)  exceção RS e PE

Justificativa: Plano COEN  pretensa ameaça comunista

Fechar congresso

Cancelar eleições

Outorga constituição de 1937

Francisco campos escreve

Fortalecimento do poder executivo

Inspiração: constituição positivista do RS de 1891 + Const. Polonia (Polaca)

ELEMENTOS RELEVANTES

Estado interventor
Órgãos econômicos

DASP (Departamento de adm do serviço público)

Organizar o funcionarismo público que aumenta

IBGE

CSN (Companhia Siderurgica Nacional)

Vale do rio doce

ISEB (Instituto Superior de Estudos Brasileiros)

Ditadura

Propaganda repressiva: DIP – Departamento de imprensa e propaganda

Poetas e artistas engajados

Censura, culto ao líder,

Propaganda de Cooptação: MEC – Gustavo Capanema (1934-1945)

Cristão  apoio da igreja

Ampla reforma educacional

Modernismo cooptado  ideologia

Artes plásticas: pintores e escultores com temáticas nacionalistas (Tarsila –


trabalhadores, Picasso, temáticas regionais – cangaceiro, jangadeiro, nordestino, etc)

Música: Villa Lobos

Cinema: estímulos e incentivos  atingir a massa

Arquitetura modernista nos prédios públicos  decoradas por pintores


modernistas

Expõe e representa a serviço do estado

Projeto de construção da identidade nacional

Nacionalista

Miscigenação

Alcance popular

Não tinha no império  voltado para a elite

Samba e carnaval compõem agenda de desenvolvimento brasileiro


Obrigatoriamente temas nacionais

Futebol: esporte nacional

Meio de alcance: estatização da Radio Nacional

Maior alcance

Projeto conservador

Cooptação da igreja católica

Capanema: representação da igreja no ministério

Ensino religioso nas escolas

Inaugura o cristo redentor no aniversario da revolução de 30

Capelão do exército

Aparecida como padroeira do brasil  obs: santa negra

Centro D. Vital (anos 20)

Ação católica (anos 30)

AULA 24 – ESTADO NOVO (CONT)

POLÍTICA EXTERNA

Livro: Gerson Moura – Autonomia na Dependência

Gerson Moura – Coleção politica externa brasileira (1939-1950)

BASES

Politica exterior voltara para o desenvolvimentismo nacional

Ênfase ao comércio exterior

Criação da câmara nacional do comercio exterior

Equidistância pragmática da Alemanha e dos EUA

Comercio com ambos

Política de barganhas
PERIODIZAÇÃO DAS RELAÇÕES

Equilíbrio possível (1935-1937)

Contexto: Alemanha  primórdios do III Reich  precisavam de matéria prima

EUA  Crise de 1929 e Grande Depressão  New Deal

Desgaste do Big Stick

Política da Boa Vizinhança dos EUA

Destaques: Acordo comercial EUA x BRA (1935)

Comercio compensado ALE x BRA

Dispensa o dólar na transação

Vende matéria prima e compra produto industrializados

Nenhum dos dois tem grana

Produtos não estão no acordo com os EUA

Equilíbrio difícil (1938-1939)

Obstáculos

EUA: dívidas e calores do brasil  Pressões de credores estadunidenses

III Reich: caso Ritter  embaixador alemão com protestos ao apartidarismo da Polaca

Havia partido nazista imenso no sul do brasil

Soluções:

EUA: Missão Aranha  Oswaldo Aranha vai resolver o problema

Empresta dinheiro do governo e paga credores americanos

Visita de militares da alta cúpula brasileira a quarteis norteamericanos

III Reich: aparelhamento militar

Equilíbrio rompido (1939-1942)

Origem: Eclosão da II guerra mundial

O brasil é neutro

Bloqueio do atlântico  dificuldade de manter comércio compensado com Alemanha


Incremento da política da boa vizinhança

Aproximação maior dos EUA

Empréstimos dos EUA pra brasil construir a CSN  25mi

 Livro: sexto membro? – brasil e a constrção da ONU

Sistema Lend and Lease  reaparelhamento militar do brasil

Fornecer armas para defender seus interesses na guerra

Ataque a Pearl Harbor (Dez/1941)

Entrada dos EUA na guerra

Jan/1942: III Conferencia dos Chanceleres no RJ

EUA querem que a américa latina entrem na guerra ao seu lado

Brasil rompe com Eixo

Fev-Ago/1942: ataques alemães no litoral brasileiro

Ago/1942: brasil declara guerra à Alemanha e italia

O BRASIL NA II GUERRA MUNDIAL

Principais ações

Bases aéreas no norte e nordeste

Trampolim da vitória  natal

Guerra da borracha: exportação de borracha brasileira

Mais de 60mil brasileiros indo pra amazonia  soldados da borracha

Estímulo americano  promessas de estrutura não cumpridas

Mais de 30 mil mortos por ausência de condições salutares

Envio de tropa pra europa  20mil soldados

Contexto: guerra na africa acabando  brasil perdendo importância

Atuação muito boa na Itália

Condições precárias do exército


REFLEXOS INTERNOS

Luta contra ditaduras x manutenção do estado novo

Pressões pela redemocratização

Manifesto dos Mineiros  intelectuais e políticos

Manifesto dos Escritores  fim da censura

Obs: Vargas sabia que após a guerra haveria pressões  INVENÇÃO DO TRABALHISMO

Dia do trabalhador, carteira de trabalho, justiça do trabalho

Ideologia do trabalhismo: Quanto mais trabalha, mais contribui para o crescimento do brasil

Angela de Castro Gomes: mudanças efetivas na rotina do trabalhador

Tese: vargas não é populista  líder que usa carisma para manipular ou então reprime

Vargas é trabalhista mudou a vida do trabalhador e apoiará vargas na redemocratização

Redemocratização (1945)

Comandada por vargas

FALTAM AULAS

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