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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO – ES

Curso de Engenharia Civil

Antônio Marcos T. Felicissimo


Everton Moreira Mozer
Fernando Agrizzi Fabres
Lourival Pereira
Nivaldo Galavotti
Ramon Secato
Tiogo Stein Dias

CÁLCULO DE DENSIDADE DOS OBJETOS

Cachoeiro de Itapemirim – ES
Setembro - 2013
Antônio Marcos T. Felicissimo
Everton Moreira Mozer
Fernando Agrizzi Fabres
Lourival Pereira
Nivaldo Galavotti
Ramon Secato
Tiogo Stein Dias

CÁLCULO DE DENSIDADE DOS OBJETOS

Relatório de atividade experimental


realizada na disciplina de Física
Experimental do Curso de Engenharia
Civil do Centro Universitário São
Camilo, orientado pela Prof. Diego
Motta Libardi, como requisito parcial
para obtenção de nota da disciplina

Cachoeiro de Itapemirim – ES
Setembro – 2013
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4

2 OBJETIVO ............................................................................................................ 5

3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 6

4 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ................................................................ 7

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 9

5.1 Estudo da propagação do erro............................................................................ 10

5.2 Crítica dos resultados ......................................................................................... 11

6 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 13

7 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 14
3

ÍNDICE DE TABELAS E GRÁFICOS

Tabela 1: Levantamento de dados .............................................................................. 9


Tabela 2: Variação da massa pelo volume ................................................................. 9
Tabela 3: Cálculo da densidade do bronze ............................................................... 10
Gráfico 1: Variação da massa pelo volume das amostras de bronze.......................... 9
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1 INTRODUÇÃO

Das muitas características física da matéria que nos deparamos no nosso dia-
a-dia, uma das mais importantes é a densidade. A densidade pode ser conceituada
como: “Relação entre a massa de um corpo e o seu volume; massa específica”
(Dicionário Michaelis, acesso em: 8 set. 2013). É representada pela letra grega ρ (“ró”)
e sua unidade de medida no Sistema Internacional é o Kg/m³.

A densidade é definida pela seguinte equação:

= (1.1)

Onde:

ρ = densidade do objeto;

M = massa em Kg do objeto;

V = volume em m³ do objeto

Contudo é necessário fazer distinção entre a densidade e a massa específica.


Tanto densidade como massa específica são definidas de forma semelhante, razão
entre a massa e o volume, contudo a massa específica se refere a matéria pura, como
uma determinada substância ou metal, em um objeto maciço, sem falhas; portanto é
uma propriedade da matéria. Já a densidade faz referência a um objeto que pode ser
composto por mais de uma substância ou conter no seu interior espaços vazios.
Portanto a densidade é uma propriedade dos corpos e objetos (UFRJ, acesso em: 8
set. 2013).

Quando o intuito é determinar a densidade de um corpo, basta determinar o


sua massa através de um aparelho de medição como uma balança por exemplo, e
determinar seu volume, o que é uma tarefa mais difícil. Dependendo do objeto
podemos mergulhá-lo em um recipiente preenchido com água e anotar a variação do
volume de água dentro do recipiente, o que irá corresponder ao volume do objeto,
desde que, é óbvio, o objeto seja mais denso do que a água.
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2 OBJETIVO

O objetivo desta prática de física experimental é determinar o valor aproximado


da densidade do bronze medindo a massa de amostras de material e seus respectivos
volumes utilizando a variação de volume de água em uma proveta, resultado do
acréscimo destas amostras.
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3 MATERIAIS E MÉTODOS

Foram utilizados os seguintes materiais:

 Proveta de 250 ml;


 Pisseta com água da torneira;
 Balança digital;
 Pinça grande;
 Caneta marca dvd;
 5 pedaços de barra de bronze de diferentes tamanhos.

O método utilizado foi a medição direta da massa dos pedaços de bronze na


balança digital e observação ocular da variação de volume de água seguida da
anotação dos valores em tabela própria; determinação da densidade do material e
utilização da teoria dos erros para determinar a incerteza experimental das medidas
(desvio padrão) e a propagação das incertezas na obtenção do resultado final.
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4 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

As 20 horas e 30 minutos do dia 02 de setembro de 2013, no laboratório de


física do Centro Universitário São Camilo, Cachoeiro de Itapemirim, deu-se início à
pratica experimental sob orientação do Prof. Diego Motta Libardi.

Com auxílio de uma pisseta com água, foi colocado 100 ml de água em uma
proveta. Foram escolhidas 5 amostras compostas por pedaços de barra de bronze e
com o auxílio da caneta marca dvd foram numeradas de 1 a 5. Em seguida as
amostras foram pesadas em ordem em uma balança digital e os resultados anotados.

Em seguida, com auxílio de uma pinça grande as amostras foram colocadas


dentro da proveta com 100 ml de água, uma a uma, na ordem de marcação, anotando-
se a cada amostra colocada a variação do volume de água dentro da proveta.

De posse dos dados anotados nas medições das massas das amostras e da
variação do volume de água na proveta, foi confeccionada a tabela 01 contendo os
dados recolhidos.

A partir da tabela 01 foi elaborada a tabela 02 onde foi calculada a variação da


massa das amostras pela variação do volume destas e em seguida, com auxílio do
computador, foi montado um gráfico de dispersão – gráfico 01 onde foi traçada a linha
de tendência e calculada a equação da reta para se determinar a densidade do
bronze.

Ainda a partir da tabela 01 foi elaborada também a tabela 03 onde é calculada


a densidade em cada momento do experimento e depois calculada a média das
densidades.

Foi determinado o valor da propagação da incerteza através das fórmulas:

= ± Δ =( + + + ⋯ ) ± (|Δ | + |Δ | + |Δ | + ⋯ ) (1.2)

= . . . (1.3)

∆ ∆ ∆ ∆
±Δ =± + + + (1.4)
8

Onde:
A = a ± Δa
B = b ± Δb
C = c ± Δc
K = k ± Δk onde K é a constante que não depende da medida.

Por último procedeu-se a análise e crítica dos dados.


9

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Volume inicial de água na proveta = 100 ml.


Erro na medição da massa = ΔM = ± 5 x 10-7 Kg

Erro na medição do volume = ΔV= ± 1 x 10-6 m³

Tabela 1: Levantamento de dados

Amostra Massa das amostras (kg) Volume de água (m³)


01 0,06711 0,000108
02 0,06806 0,000116
03 0,06845 0,000125
04 0,05030 0,000130
05 0,06740 0,000138

Tabela 2: Variação da massa pelo volume

Amostra Volume acumulado das Massa acumulada (Kg)


amostras (m³)
01 0,000008 0,06711
02 0,000016 0,13517
03 0,000025 0,20362
04 0,000030 0,25392
05 0,000038 0,32132

Gráfico 1: Variação da massa pelo volume das amostras de bronze

Variação da massa pelo volume do bronze


0,35000

0,30000

0,25000
Massa em Kg

y = 8452,8x - 0,0016
0,20000

0,15000

0,10000

0,05000
0,000005 0,000010 0,000015 0,000020 0,000025 0,000030 0,000035 0,000040
Volume em m³
10

Cálculo da densidade do bronze através da equação = onde:

ρ = densidade (Kg/m³);
M = massa (Kg);
V = volume (m³).

Tabela 3: Cálculo da densidade do bronze

Volume das amostras Massa da amostra Densidade Kg/m³


(m³) (Kg)
0,000008 0,06711 8388,75
0,000016 0,13517 8448,13
0,000025 0,20362 8144,80
0,000030 0,25392 8464,00
0,000038 0,32132 8455,79
Densidade média Kg/m³ através da equação 1.1 8380,29

5.1 Estudo da propagação do erro

Amostra 01:
0,06711
= = 8388,75
8 × 10
5 × 10 1 × 10
±Δ = ± 8388,75 × + −1 × ± Δ = 1048,66
0,06711 8 × 10

Amostra 02:
0,13517
= = 8448,13
16 × 10
5 × 10 1 × 10
±Δ = ± 8448,13 × + −1 × ± Δ = 528,04
0,13517 16 × 10

Amostra 03:
0,20362
= = 8144,80
25 × 10
5 × 10 1 × 10
±Δ = ± 8144,80 × + −1 × ± Δ = 325,81
0,20362 25 × 10
11

Amostra 04:
0,25392
= = 8764,00
30 × 10
5 × 10 1 × 10
±Δ = ± 8764,00 × + −1 × ± Δ = 282,15
0,25392 30 × 10

Amostra 05:
0,32132
= = 8455,79
38 × 10
5 × 10 1 × 10
±Δ = ± 8455,79 × + −1 × ± Δ = 222,53
0,32132 38 × 10

Soma das densidades das amostras:


Σ = 8388,75 + 8448,13 + 8144,80 + 8464,00 + 8455,79
Σ = 41901,46
±ΣΔ = ±(1048,66 + 528,04 + 325,82 + 282,15 + 222,53)
±ΣΔ = ±2407,19

Média das densidades calculadas:


Σ 41901,46
= = = ,
5 5
2407,19 0
±Δ = ± 8380,29 × + −1 × ± = ,
41901,46 5

5.2 Crítica dos resultados

O valor da densidade do bronze encontrado através da tangente da linha de


tendência do gráfico de dispersão (8.452,8 Kg/m³) diferiu do valor obtido pelo cálculo
da densidade através das médias das densidades calculadas em cada momento do
experimento (8.380,29 Kg/m³). A diferença apurada é de 0,9 %, valor que se encontra
dentro da margem de erro calculada, que é de ± 500 Kg, não sendo relevante para o
resultado.

Em relação ao valor encontrado na literatura especializada, que dependendo


dos metais que compõem o bronze pode variar um pouco, foi considerado o valor de
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8830,00 Kg/m³ (Euroaktion, acesso em: 8 set. 2013). Verificou-se que este valor se
encontra dentro da margem de erro do que foi calculado experimentalmente – 8380,29
Kg ± 500 Kg.

Contudo constatou-se que a margem de erro apresenta um valor muito alto, na


ordem de 6%, o que representa uma variação muito grande e um grau de imprecisão
considerável.
13

6 CONCLUSÃO

A atividade experimental se apresentou inconclusiva para o objetivo de


determinar a densidade dos materiais, tendo como exemplo a liga de bronze. Tal
conclusão se deve a duas hipóteses:
A primeira é o fato que a densidade dos materiais é medida em Kg/m³, e o tipo
de amostra escolhida, o bronze, é um material muito denso. O experimento foi
realizado com uma quantidade muito pequena de matéria, de forma que uma mínima
variação de volume na ordem de 1 ml pode alterar o resultado final na ordem de
centenas de quilos, como pode ser constatado através do cálculo da margem de erro.
Logo por si só, o experimento apresenta esta dificuldade.
A segunda hipótese é o fato que o bronze é uma liga composta por diversos
metais, não sendo uma substância pura. Sem uma análise detalhada da composição
da liga da amostra é incorreto fazer afirmações a respeito de sua densidade.
Contudo a atividade experimental mantêm seu caráter pedagógico no sentido
de introduzir o conceito da análise da densidade dos corpos como a razão da massa
pelo seu volume.
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7 REFERÊNCIAS

EUROAKTION, Tabela de densidade dos materiais. Disponível em:


<http://www.euroaktion.com.br/Tabela%20de%20Densidade%20dos%20Mate
riais.pdf>. Acesso em: 8 set. 2013.

MICHAELIS, Dicionário da língua portuguesa. Disponível em:


<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=densidade>. Acesso em: 8 set. 2013.

UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Instituto de Física,


Densidade. Disponível em: <http://www.if.ufrj.br/~pef/producao_academica/
dissertacoes/2012_Vitor_Cossich/material_professor_Vitor_Cossich.pdf>.
Acesso em: 8 set. 2013.

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