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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Da Redação –
A escolha do modelo ideal para cada caso acontece mediante a comparação dessa curva
com as curvas dos fios e cabos que serão usados. Além da análise da corrente, outro
estudo a ser realizado é o de poder de interrupção.
Eles são projetados para uso por pessoas não qualificadas e para não sofrerem
manutenção. Esta norma também se aplica a disjuntores com mais de uma corrente
nominal, desde que os meios para mudança de um valor para outro não sejam acessíveis
em serviço normal e que não possa ser mudado sem o uso de uma ferramenta. Não se
aplica a: disjuntores destinados à proteção de motores; disjuntores nos quais o valor de
corrente é ajustável por meios acessíveis ao usuário.
Para disjuntores tendo um grau de proteção maior que IP 20 de acordo com a IEC
60529, para uso em locais onde predominam condições ambientais severas (ex.:
umidade, calor, frio excessivos ou deposição de pó) e em locais perigosos (ex.: onde
podem ocorrer explosões) podem ser necessárias construções especiais.
O polo que não é protegido pode ser: “não protegido” (ver 3.2.7.2) ou “polo neutro de
seccionamento” (ver 3.2.7.3). Podem ser classificados de acordo com a proteção contra
influências externas: tipo fechado (não necessita de um invólucro apropriado); tipo
aberto (para uso com um invólucro apropriado).
De acordo com o método de montagem: tipo aparente; tipo embutido; tipo quadro de
painel, também referido como tipo quadro de distribuição. Estes tipos podem ser para
montagem em um trilho. De acordo com o método de conexão: disjuntores cujas
conexões elétricas não são associadas com a montagem mecânica; disjuntores cujas
conexões elétricas são associadas com a montagem mecânica. Exemplos desse tipo são:
tipo extraível; tipo fixação por pernos; tipo parafuso.
Alguns disjuntores podem ser do tipo encaixe ou fixação por pernos somente no lado de
alimentação, sendo os bornes de carga normalmente apropriados para conexão do
condutor. De acordo com a corrente de atuação instantânea (ver 3.5.17): tipo B; tipo C;
tipo D. A seleção de um tipo particular pode depender das regras de instalação.
Podem ser classificados de acordo com a característica I2t: além das características I2t
fornecidas pelo fabricante, os disjuntores podem ser classificados de acordo com a sua
característica I2t. As características de um disjuntor devem ser declaradas nos seguintes
termos: número de polos (ver 4.1); – proteção contra influências externas (ver 4.2);
método de montagem (ver 4.3); método de conexão (ver 4.4); valor da tensão de
operação nominal (ver 5.3.1); valor da corrente nominal (ver 5.3.2); valor da frequência
nominal (ver 5.3.3); faixa da corrente de atuação instantânea (ver 4.5 e 5.3.5); valor da
capacidade de curto-circuito nominal (ver 5.3.4); característica I2t (ver 3.5.13);
classificação I2t (ver 4.6).
A tensão de operação nominal (daqui por diante referida como tensão nominal) de um
disjuntor é o valor de tensão, especificado pelo fabricante, para o qual o desempenho é
referido (particularmente o desempenho em curto-circuito). O mesmo disjuntor pode ter
especificado várias tensões nominais e capacidades de curto-circuito associadas.
A corrente nominal (In) é a especificada pelo fabricante como sendo a corrente que o
disjuntor é projetado para conduzir em serviço ininterrupto (ver 3.2.14), a uma
temperatura de referência do ar ambiente especificada. A temperatura de referência do
ar ambiente padronizada é 30 °C. Se for usada uma temperatura de referência do ar
ambiente diferente para o disjuntor, o efeito na proteção de sobrecarga para condutores
deve ser levado em consideração, uma vez que também é baseado na temperatura de
referência do ar ambiente de 30 °C, de acordo com as regras de instalação.
A temperatura de referência do ar ambiente para a proteção de cabos contra sobrecargas
foi fixada em 25 °C de acordo com a IEC 60364. A frequência nominal de um disjuntor
é a industrial para a qual o disjuntor é projetado e na qual são referidas as outras
características. O mesmo disjuntor pode ter mais de uma frequência nominal.
Essas indicações devem ser prontamente visíveis quando o disjuntor estiver instalado.
Para disjuntores operados por meio de duas botoeiras, somente a botoeira projetada para
operação de abertura deve ser vermelha e/ou identificada com o símbolo se um círculo.
Não deve ser usado vermelho em qualquer outra botoeira do disjuntor.
Se for usada uma botoeira para fechamento dos contatos e for claramente identificada
como tal, a sua posição comprimida é suficiente para indicar a posição fechada. Se for
usada somente uma botoeira para fechamento e abertura dos contatos e for identificada
como tal, a permanência da botoeira na posição comprimida é suficiente para indicar a
posição fechada.
Por outro lado, se a botoeira não permanecer comprimida, deve ser previsto um meio
adicional que indique a posição dos contatos. Para disjuntores com diversas correntes
nominais, o valor máximo deve ser identificado de acordo com o especificado e, além
disso, o valor para o qual o disjuntor está ajustado deve ser indicado sem ambiguidade.
Um polo neutro de seccionamento (ver 3.2.7.3) deve abrir após e fechar antes do(s) polo
(s) protegido(s). Se um polo, tendo uma capacidade de fechamento e abertura em curto-
circuito apropriada, for usado como polo neutro e o disjuntor tiver uma operação
manual independente (ver 3.4.4), então todos os polos, inclusive o polo neutro, podem
operar substancialmente juntos. Os disjuntores devem ter um mecanismo de abertura
livre.
Deve ser possível ligar e desligar o disjuntor manualmente. Para disjuntores tipo
encaixe sem um punho de operação, esse requisito não é considerado como satisfeito
pelo fato do disjuntor poder ser removido de sua base. Disjuntores devem ser
construídos de tal forma que os contatos móveis possam repousar somente na posição
fechada (ver 3.2.8) ou na posição aberta (ver 3.2.9), mesmo quando o meio de operação
é liberado em uma posição intermediária.
Disjuntores devem ser providos de meios para indicar as posições fechada e aberta, que
devem ser facilmente visíveis na frente do disjuntor, quando montado com sua (s)
tampa (s) ou placa (s) de cobertura, se houver (ver 6). Quando o meio de manobra for
usado para indicar a posição dos contatos, ele deve, quando liberado, tomar
automaticamente a posição correspondente àquela do(s) contato(s) móvel (is); nesse
caso, o meio de manobra deve ter duas posições de repouso distintas correspondentes a
posição dos contatos, mas, para abertura automática, pode ser prevista uma terceira
posição distinta para o mesmo.
Os meios de manobra devem ser fixados solidamente nos seus eixos e não deve ser
possível removê-los sem o auxílio de uma ferramenta. São permitidos meios de
manobra fixados diretamente à tampa. Se o meio de manobra tem um movimento de
sobe e desce, quando o disjuntor estiver montado para uso normal, os contatos devem
ser fechados pelo movimento de subida.