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OS DISJUNTORES PARA A PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES EM

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Os disjuntores para a proteção contra


sobrecorrentes em instalações elétricas
POR REDAÇÃO EM 09/10/2018 •
Os disjuntores atuam em função dos níveis da corrente elétrica que atravessa o
sistema: quando ocorre alguma sobrecarga, o aparelho desarma e interrompe o
funcionamento de toda a rede, impedindo danos ao próprio circuito e aos eletrônicos
nele conectados.

Da Redação –

Os disjuntores (aberto, caixa moldada, modular e motor) têm a curva de funcionamento


que representa os pontos de atuação das proteções de sobrecarga (L), curto circuito
instantâneo (I), curto circuito temporizado (S) e curto circuito fase terra (G). A corrente
nominal da carga deve estar com os seus valores abaixo da linha de funcionamento
assim como nas ocorrências dos transientes promovido pelos tipos de carga.

Neste quesito existe os disparadores que possuem a curva de funcionamento adequado


aos tipos de carga, exemplo típico é o disjuntor com disparador para proteger os
circuitos onde a carga é um motor. Esse, ao ser energizado, provoca um transiente que
pode chegar a 12 vezes a corrente nominal e para suportar esses valores de corrente de
partida utilizam-se os disparadores especifico onde o ajuste da proteção contra curto-
circuito pode ser feita em até 14 vezes a corrente nominal.

Os disjuntores normalmente são para proteção da distribuição elétrica onde o ajuste da


proteção contra curto-circuito chega a dez vezes a corrente nominal. Desta forma, não é
adequada a proteção de motores, pois atuam quando o motor parte.

Para contornar esta situação, os usuários sobredimensionam o ajuste da proteção para


evitar a atuação do disjuntor. Quando se adota este procedimento é necessário adequar a
seção dos condutores para que não sofram aquecimento devido ao
sobredimensionamento do disjuntor. A prática de sobredimensionar o disjuntor ou
subutilizar o valor de ajuste, no caso quando se define em 80% a corrente nominal do
disjuntor.
As sobrecargas nos circuitos são evitadas pela proteção térmica, que funciona por meio
de um bimetal que desliga os contatos do disjuntor quando a corrente elétrica se
mantém em nível acima do ideal por longo período de tempo. Em consequência, são
evitados os danos, como o derretimento da fiação.

Já a proteção magnética visa evitar curtos-circuitos, ou seja, ela desarma o dispositivo


quando a corrente, em um espaço curto de tempo, atinge nível muito acima daquele
especificado. Quando um equipamento de 20 A recebe descarga de 3 kA em cinco
milissegundos, a proteção magnética o desarma. Os dispositivos comercializados
atualmente são termomagnéticos, ou seja, oferecem ambas as proteções.

A especificação do dispositivo passa pela demanda de corrente do circuito. Cada


disjuntor tem uma curva de atuação específica, que indica o comportamento do
equipamento em função dos níveis da corrente.

A escolha do modelo ideal para cada caso acontece mediante a comparação dessa curva
com as curvas dos fios e cabos que serão usados. Além da análise da corrente, outro
estudo a ser realizado é o de poder de interrupção.

Os circuitos com grande demanda de corrente precisam de maior poder de interrupção.


Assim, em uma residência unifamiliar é comum o uso de disjuntores termomagnéticos
com poder de interrupção de até 3 kA, enquanto os indicados para indústria chegam a
níveis de 25 kA.

A NBR NM 60898 de 07/2004 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para


instalações domésticas e similares (IEC 60898:1995, MOD) fixa as condições
exigíveis a disjuntores com interrupção no ar de corrente alternada em 50 ou 60 Hz
tendo uma tensão nominal até 440 V (entre fases), uma corrente nominal até 125 A e
uma capacidade de curto-circuito nominal até 25.000 A. Dentro do possível, esta norma
está de acordo com os requisitos da IEC 60947-2. Estes disjuntores são destinados a
proteção contra sobrecorrentes de instalações elétricas de edifícios e aplicações
similares.

Eles são projetados para uso por pessoas não qualificadas e para não sofrerem
manutenção. Esta norma também se aplica a disjuntores com mais de uma corrente
nominal, desde que os meios para mudança de um valor para outro não sejam acessíveis
em serviço normal e que não possa ser mudado sem o uso de uma ferramenta. Não se
aplica a: disjuntores destinados à proteção de motores; disjuntores nos quais o valor de
corrente é ajustável por meios acessíveis ao usuário.

Para disjuntores tendo um grau de proteção maior que IP 20 de acordo com a IEC
60529, para uso em locais onde predominam condições ambientais severas (ex.:
umidade, calor, frio excessivos ou deposição de pó) e em locais perigosos (ex.: onde
podem ocorrer explosões) podem ser necessárias construções especiais.

Os requisitos para disjuntores que incorporam dispositivos de proteção a corrente


diferencial residual se encontram na IEC 61009-1, IEC 61009-2-1 e IEC 61009-2-2. No
anexo D se define que os disjuntores podem ser classificados de acordo com o número
de polos: disjuntores monopolares; disjuntores bipolares com um polo protegido;
disjuntores bipolares com dois polos protegidos; disjuntores tripolares com três polos
protegidos; disjuntores tetrapolares com três polos protegidos; disjuntores tetrapolares
com quatro polos protegidos.

O polo que não é protegido pode ser: “não protegido” (ver 3.2.7.2) ou “polo neutro de
seccionamento” (ver 3.2.7.3). Podem ser classificados de acordo com a proteção contra
influências externas: tipo fechado (não necessita de um invólucro apropriado); tipo
aberto (para uso com um invólucro apropriado).

De acordo com o método de montagem: tipo aparente; tipo embutido; tipo quadro de
painel, também referido como tipo quadro de distribuição. Estes tipos podem ser para
montagem em um trilho. De acordo com o método de conexão: disjuntores cujas
conexões elétricas não são associadas com a montagem mecânica; disjuntores cujas
conexões elétricas são associadas com a montagem mecânica. Exemplos desse tipo são:
tipo extraível; tipo fixação por pernos; tipo parafuso.

Alguns disjuntores podem ser do tipo encaixe ou fixação por pernos somente no lado de
alimentação, sendo os bornes de carga normalmente apropriados para conexão do
condutor. De acordo com a corrente de atuação instantânea (ver 3.5.17): tipo B; tipo C;
tipo D. A seleção de um tipo particular pode depender das regras de instalação.

Podem ser classificados de acordo com a característica I2t: além das características I2t
fornecidas pelo fabricante, os disjuntores podem ser classificados de acordo com a sua
característica I2t. As características de um disjuntor devem ser declaradas nos seguintes
termos: número de polos (ver 4.1); – proteção contra influências externas (ver 4.2);
método de montagem (ver 4.3); método de conexão (ver 4.4); valor da tensão de
operação nominal (ver 5.3.1); valor da corrente nominal (ver 5.3.2); valor da frequência
nominal (ver 5.3.3); faixa da corrente de atuação instantânea (ver 4.5 e 5.3.5); valor da
capacidade de curto-circuito nominal (ver 5.3.4); característica I2t (ver 3.5.13);
classificação I2t (ver 4.6).

A tensão de operação nominal (daqui por diante referida como tensão nominal) de um
disjuntor é o valor de tensão, especificado pelo fabricante, para o qual o desempenho é
referido (particularmente o desempenho em curto-circuito). O mesmo disjuntor pode ter
especificado várias tensões nominais e capacidades de curto-circuito associadas.

A tensão de isolamento nominal de um disjuntor é o valor de tensão, especificado pelo


fabricante, para o qual as tensões de ensaios dielétricos e as distâncias de escoamento
são referidas. A tensão de isolamento nominal é o valor da tensão nominal máxima do
disjuntor, a não ser se especificado em contrário. Em nenhum caso a tensão nominal
máxima deve exceder a tensão de isolamento nominal.

A corrente nominal (In) é a especificada pelo fabricante como sendo a corrente que o
disjuntor é projetado para conduzir em serviço ininterrupto (ver 3.2.14), a uma
temperatura de referência do ar ambiente especificada. A temperatura de referência do
ar ambiente padronizada é 30 °C. Se for usada uma temperatura de referência do ar
ambiente diferente para o disjuntor, o efeito na proteção de sobrecarga para condutores
deve ser levado em consideração, uma vez que também é baseado na temperatura de
referência do ar ambiente de 30 °C, de acordo com as regras de instalação.
A temperatura de referência do ar ambiente para a proteção de cabos contra sobrecargas
foi fixada em 25 °C de acordo com a IEC 60364. A frequência nominal de um disjuntor
é a industrial para a qual o disjuntor é projetado e na qual são referidas as outras
características. O mesmo disjuntor pode ter mais de uma frequência nominal.

A capacidade de curto-circuito nominal (Icn) é o valor da capacidade de interrupção


máxima em curto-circuito (ver 3.5.5.1) especificada para aquele disjuntor pelo
fabricante. Um disjuntor que tem uma dada capacidade de curto-circuito nominal tem
uma capacidade de interrupção de serviço em curto-circuito correspondente (Ics) (ver a
tabela 15). Os valores preferenciais de tensão nominal são dados na tabela abaixo.
Para disjuntores diferentes daqueles operados por meio de botoeiras, a posição aberta
deve ser indicada pelo símbolo de um círculo e a posição fechada pelo símbolo de um
pequeno traço vertical. Os símbolos nacionais suplementares são admitidos para esta
indicação. Provisoriamente o uso exclusivo deste símbolo nacional é permitido.

Essas indicações devem ser prontamente visíveis quando o disjuntor estiver instalado.
Para disjuntores operados por meio de duas botoeiras, somente a botoeira projetada para
operação de abertura deve ser vermelha e/ou identificada com o símbolo se um círculo.
Não deve ser usado vermelho em qualquer outra botoeira do disjuntor.

Se for usada uma botoeira para fechamento dos contatos e for claramente identificada
como tal, a sua posição comprimida é suficiente para indicar a posição fechada. Se for
usada somente uma botoeira para fechamento e abertura dos contatos e for identificada
como tal, a permanência da botoeira na posição comprimida é suficiente para indicar a
posição fechada.

Por outro lado, se a botoeira não permanecer comprimida, deve ser previsto um meio
adicional que indique a posição dos contatos. Para disjuntores com diversas correntes
nominais, o valor máximo deve ser identificado de acordo com o especificado e, além
disso, o valor para o qual o disjuntor está ajustado deve ser indicado sem ambiguidade.

Caso seja necessário distinguir entre os bornes de alimentação e de carga, os primeiros


devem ser indicados por setas apontando na direção do disjuntor e os de carga por setas
apontando para fora do disjuntor. Os bornes, destinados exclusivamente a neutro,
devem ser indicados pela letra N. A temperatura do ar ambiente não deve exceder + 40
°C e a média em um período de 24 h não deve exceder + 35 °C. O limite inferior da
temperatura do ar ambiente é -5 °C.

Os disjuntores projetados para uso em temperaturas do ar ambiente acima de +40 °C


(particularmente em países tropicais) ou abaixo de -5 °C devem ser projetados
especialmente ou usados de acordo com as informações dadas no catálogo do
fabricante. Os contatos móveis de todos os polos de disjuntores multipolares devem ser
acoplados mecanicamente, de maneira que todos os polos, exceto o neutro de
seccionamento, se houver, estabeleçam e interrompam substancialmente juntos, sejam
operados manual ou automaticamente, mesmo se ocorrer uma sobrecarga somente em
um polo protegido.

Um polo neutro de seccionamento (ver 3.2.7.3) deve abrir após e fechar antes do(s) polo
(s) protegido(s). Se um polo, tendo uma capacidade de fechamento e abertura em curto-
circuito apropriada, for usado como polo neutro e o disjuntor tiver uma operação
manual independente (ver 3.4.4), então todos os polos, inclusive o polo neutro, podem
operar substancialmente juntos. Os disjuntores devem ter um mecanismo de abertura
livre.

Deve ser possível ligar e desligar o disjuntor manualmente. Para disjuntores tipo
encaixe sem um punho de operação, esse requisito não é considerado como satisfeito
pelo fato do disjuntor poder ser removido de sua base. Disjuntores devem ser
construídos de tal forma que os contatos móveis possam repousar somente na posição
fechada (ver 3.2.8) ou na posição aberta (ver 3.2.9), mesmo quando o meio de operação
é liberado em uma posição intermediária.
Disjuntores devem ser providos de meios para indicar as posições fechada e aberta, que
devem ser facilmente visíveis na frente do disjuntor, quando montado com sua (s)
tampa (s) ou placa (s) de cobertura, se houver (ver 6). Quando o meio de manobra for
usado para indicar a posição dos contatos, ele deve, quando liberado, tomar
automaticamente a posição correspondente àquela do(s) contato(s) móvel (is); nesse
caso, o meio de manobra deve ter duas posições de repouso distintas correspondentes a
posição dos contatos, mas, para abertura automática, pode ser prevista uma terceira
posição distinta para o mesmo.

O funcionamento do mecanismo não deve ser influenciado pela posição de invólucros


ou tampas e deve ser independente de qualquer parte removível. Uma cobertura selada
colocada pelo fabricante é considerada como sendo uma parte não removível. Se a
tampa for usada como guia para botoeiras, não deve ser possível removê-las a partir do
exterior do disjuntor.

Os meios de manobra devem ser fixados solidamente nos seus eixos e não deve ser
possível removê-los sem o auxílio de uma ferramenta. São permitidos meios de
manobra fixados diretamente à tampa. Se o meio de manobra tem um movimento de
sobe e desce, quando o disjuntor estiver montado para uso normal, os contatos devem
ser fechados pelo movimento de subida.

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