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PORTFÓLIO – SEGUNDA LICENCIATURA

MÓDULO B – FASE I
EIXO 2 – EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
Tema: Escola inclusiva e o professor
MÓDULO B Texto: entrevista
FASE I Prática: entrevista gravada
- Refletir sobre a importância da educação inclusiva por meio da leitura
da entrevista;
OBJETIVOS - Conhecer o cotidiano do professor e a sua relação com a educação
inclusiva por meio de entrevista realizada;
- Apresentar o vídeo com a entrevista no evento criado pelo polo.

ATIVIDADE

VOCÊ SABIA?

Leia a seguir a entrevista realizada com a consultora educacional Elizabet Dias de Sá. Disponível
em: http://www.bancodeescola.com/entrevis.htm. Acesso em: 09 abr. 2018.

Entrevista Sobre Inclusão Escolar

P. O que é educação inclusiva?

R. É a educação para todos, isto é a educação que visa reverter o percurso da exclusão, ao criar
condições, estruturas e espaços para uma diversidade de educandos. Assim, a escola será inclusiva
quando conseguir transformar não apenas a rede física, mas, a postura, as atitudes e as mentalidades
dos educadores e da comunidade escolar em geral para aprender a lidar com o heterogêneo e conviver
naturalmente com as diferenças. Sugiro que você leia o livro "pensando e fazendo educação de
qualidade": org: Maria Teresa Egler Mantoan, Editora Moderna, São Paulo, 2001.
A sinopse deste livro encontra-se disponível no "Banco de Escola", cujos endereços
são: http://intervox.nce.ufrj.br/~elizabet e www.bancodeescola.com.

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P. Como se constrói uma sociedade inclusiva? O que muda na vida educacional daqui para
frente?

R. Com muita luta, labuta, tensões, conflitos, movimentos reivindicatórios organizados e


desorganizados, insistência, persistência, atividades...É preciso fazer o possível e o impossível no plano
pessoal e coletivo. É preciso identificar os projetos inovadores e combater os reacionários. É necessário
identificar contradições, paradoxos e promover rupturas. É preciso sonhar, enfrentar pesadelos, superar
o conformismo e não desistir da utopia. Não compreendi bem a segunda parte da pergunta. Creio que o
contexto de conquistas legais, os avanços tecnológicos e as novas concepções no campo pedagógico,
assim como a assimilação da educação como direito impõem uma mudança irreversível em relação aos
modelos e parâmetros de educação escolar. Assim, os profissionais necessitam rever a ação pedagógica,
produzir e assimilar novos conhecimentos para fazer frente às exigências da atualidade.

P. Fala- se muito também na integração do portador de deficiência. Existe diferença entre


inclusão e integração?

R. Teoricamente, a integração pressupõe a adaptação do aluno à escola ou do sujeito à


sociedade na qual está inserido. A inclusão parte do princípio de que a escola e a sociedade em geral é
que devem ser transformadas para adaptar-se às necessidades de todos e de cada um. Por exemplo,
uma criança com deficiência deve apresentar determinadas condições para ser integrada em uma escola
comum. No caso da inclusão, é a escola que deve responder às necessidades específicas desta criança.
O mesmo acontece com a sociedade que deve criar condições para responder às necessidades de todos
e de cada um dos cidadãos. Caso contrário, uma pessoa que usa cadeira de rodas pode usá-la, mas, ela
não entra nos ônibus e nos prédios públicos; uma pessoa cega domina bem o braile, a bengala e mesmo
o computador e não tem como utilizar-se destes recursos nos espaços frequentados pelas demais
pessoas; uma pessoa surda sabe comunicar-se por meio da Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS e fica
condicionada a comunicar-se somente com seus pares surdos ou com os profissionais e familiares que
conhecem a LIBRAS. E o que dizer das pessoas com paralisia cerebral, síndrome de Down, nanismo
entre outras?

P. Que tipo de ação pode ser sugerida, no sentido de tornar eficaz a inclusão do aluno com
deficiência na escola regular?

R. Que as leis e prioridades sejam devidamente cumpridas e os investimentos aplicados com


equidade, justiça, eficiência e agilidade; que os educadores, pais, especialistas etc concebam a inclusão
como um direito e como um dever e não como uma imposição, um "carma" ou um pesadelo; que a
matrícula seja assegurada ao aluno com deficiência e a escola providencie as condições para incluí-lo;
que se invista prioritariamente na formação em serviço dos educadores na perspectiva da inclusão
escolar...

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P. Onde se encontram as principais resistências no sentido de se conseguir uma efetiva
inclusão?

R. Na cabeça dos governantes e dos governados em geral. Sugiro que leia no "Banco de Escola"
alguns textos sobre o tema. http//intervox.nce.ufrj.br/~elizabet ou em www.bancodeescola.com.

P. Uma das grandes barreiras a serem derrubadas está nos preconceitos em relação ao tema.
Como você vê o problema?

R. Por um lado, o tema da inclusão vem se tornando um discurso fácil e pasteurizado. Por vezes,
é tratado de forma simplista e artificial como uma panaceia para todos os males. Por outro lado, é uma
prática difícil e trabalhosa, o que justifica a resistência por parte de alguns. Geralmente, isto ocorre com
todo conhecimento ou teoria nova que, ao serem difundidos, costumam ser banalizados, deturpados ou
descartados. Existe um intrincado jogo de interesses e de relações de poder por trás do preconceito e da
resistência, sendo difícil romper com o conservadorismo e com o "status quo" das diversas forças atuantes
neste processo.

P. Qual a vantagem para um aluno sem deficiência estudar ao lado de uma criança com
deficiência?

R. Ele terá a oportunidade de vivenciar um conflito, de confrontar valores, praticar a cooperação


e solidariedade. Vai crescer sabendo que existem pessoas de todo o tipo no mundo e que estas pessoas
têm necessidades, condições e habilidades diferentes das suas. Poderá aprender a lidar com a diferença
e naturalizá-la em seu convívio diário. Assim, talvez, no futuro, não estranhe tanto a presença de uma
pessoa com deficiência ao seu lado.

P. O conhecido "quociente intelectual" não é mais suficiente? Por que hoje se fala tanto na
"inteligência emocional"? Qual importância disto para nossa vida?

R. O chamado "QI" (quociente intelectual) não é suficiente, nem necessário, assim como o
"quociente emocional" é outra banalização. Talvez, a "inteligência emocional" seja mais uma teoria
supérflua que apresenta respostas simples para dilemas e problemas complexos.

P. Como a convivência entre as pessoas diferentes pode contribuir para as inteligências que
cada um de nós possui?

R. Ao expandirmos o horizonte de nossas experiências, cultivamos a nossa capacidade de


entendimento e a elasticidade de nossa(s) inteligência(s) a serviço do bem ou do mal.

P. O professor está preparado para a inclusão?

R. Não! Ele está preparado para excluir e ser excluído, pois foi o que aprendeu em sua trajetória
e em sua formação. Os educadores foram e ainda são formados por instituições ou agências de formação

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seletivas ou excludentes. Por isso, não podemos esperar que estejam preparados e sim que sejam
preparados no exercício de suas atividades.

Elabore, por escrito, uma entrevista para ser realizada e aplicada com um profissional que atua em
escola. O conteúdo da entrevista deve ter relação com os pontos positivos e negativos da escola
inclusiva, as facilidades e dificuldades em ser professor/pedagogo/gestor atuando em uma
educação inclusiva. Desta forma, você conhecerá a realidade de uma escola que precisa atender
alunos e famílias heterogêneas, com suas características e especificidades.
A entrevista deverá ser gravada, tendo de 3 a 5 minutos. No entanto, se o entrevistado não desejar
que a sua imagem apareça, ele poderá ser filmado de costas, outras imagens poderão aparecer
enquanto o entrevistado responde as questões, ou ainda apenas o áudio pode ser gravado. Lembre-
se de que, no caso de a imagem ser gravada, é preciso que o entrevistado assine o termo de
autorização. O entrevistado poderá ter o nome divulgado, caso assine o termo de autorização. Caso
não deseje assinar, você poderá identificá-lo no seu vídeo como professor que atua na educação
infantil/ensino fundamental/ensino médio da rede pública/particular de ensino. O vídeo e o termo de
autorização, se for o caso, deverão ser postados no AVA. Não se esqueça de iniciar o seu vídeo
com os dados de identificação: nome, RU e polo.

O polo organizará uma exposição dos vídeos. Essa exposição poderá ser aberta à comunidade,
sendo convidados, inclusive, os entrevistados. Para apresentar o seu vídeo, crie uma sinopse do
mesmo, que será lida antes da exibição. Após a exibição de todos os vídeos, haverá uma inscrição
de participação, ou seja, aqueles que desejarem poderão comentar ou realizar perguntas aos
elaboradores do vídeo. Não se esqueça de postar a sua ficha de apresentação assinada e
carimbada no AVA.

RESUMO DA
ATIVIDADE

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1- Leitura da entrevista;
2- Escrita da entrevista;
3- Gravação da entrevista;
4- Apresentação da entrevista no polo.;
5- Postagem no AVA.

Postagem no AVA – trabalho escrito: vídeo com a entrevista e termo de autorização


(formatos: Word.doc e vídeo MP4)
Postagem no AVA – ficha de apresentação: ficha avaliativa (Formato: imagem ou PDF)

LEMBRETES

1. Para formar grupos, os alunos devem ser do mesmo


curso e das mesmas disciplinas;
2. No caso de grupo, apenas um dos alunos realiza a
postagem do texto e da ficha e insere o RU dos colegas;
3. Os grupos podem ser formados com até 4 integrantes;
4. Há dois links de postagem no AVA: um para o texto escrito
e outro para a ficha avaliativa;
5. Verifique nos links o período de postagem;
6. Em caso de dúvidas, procure o seu polo de apoio presencial;
7. Verifique com o polo as datas de apresentação do seu trabalho;
8. Na ficha avaliativa, deve conter o nome e RU de todos os integrantes do grupo;
9. Leia atentamente todos os materiais postados na aula Portfólio das disciplinas
da fase;
10. Produza o seu texto utilizado o modelo/template disponibilizado;
11. Solicitações de alterações deverão ser realizadas até 15 dias após o término
do prazo de postagem do trabalho no AVA e serão analisadas pelo Núcleo de Práticas.

CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO

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Vídeo
Na entrevista apresentou ideias articuladas. (0-100)

Peso: 10

Vídeo

A produção do aluno atende o gênero textual proposto (entrevista). (0-100)

Peso: 10

Vídeo

As questões elaboradas contemplam o tema solicitado na atividade. (0-100)

Peso: 10

Vídeo

Apresentou reflexão nas perguntas realizadas. (0-100)

Peso: 10

Vídeo

Adequação à norma padrão da língua. (0-100)

Peso: 10

Vídeo

O vídeo contempla o assunto de modo claro e no tempo solicitado. (0-100)

Peso: 10

Apresentação no polo

RESPEITO À APRESENTAÇÃO DOS COLEGAS. (0-100)

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Peso: 10

Apresentação no polo

A ADEQUAÇÃO DA LINGUAGEM, POSTURA E ORGANIZAÇÃO TORNARAM A APRESENTAÇÃO CLARA E COESA.


(0-100)

Peso: 10

Apresentação no polo

DOMÍNIO DO CONTEÚDO, CLAREZA, ADEQUAÇÃO DIDÁTICA E OBSERVÂNCIA DO TEMPO FORAM


CONTEMPLADOS. (0-100)

Peso: 10

Nota Final:

ANEXOS

1. Entrevista
A coleta de dados tem a função de averiguar como os
assuntos, os objetivos, os problemas discutidos no trabalho se
comportam na vida real.
Portanto, o propósito da entrevista é averiguar e demonstrar
Entrevista os objetivos estabelecidos no trabalho. O que você quer saber
sobre esse objetivo? Para discutir e demonstrar o que está
proposto, o que deve ser perguntado ao entrevistado?
Procure entrevistas e assista as mesmas para compreender
melhor o gênero.

Lembre-se:

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- Utilize os seus sentidos durante o processo de entrevista, para verificar informações que estão no
ambiente, no clima, nos gestos do entrevistado, nas instalações físicas, etc. Esta forma de coleta
de dados é a OBSERVAÇÃO;
- Faça um pré-teste do seu instrumento de coleta de dados com um colega. Assim, verificará se a
pergunta está bem elaborada e de fácil compreensão;
- Suas perguntas podem seguir as sugestões:
 Na sua opinião ....?
 Em que situação ....?
 O que você pensa sobre ...?
 O que você acha de ...?
 Já houve casos ...?
 Quando houve como você agiu...?
 Por que você acha que ....?
 Você já teve (foi obrigado a) que ...?
 Quando acontece ... o que você faz?
 Na sua avaliação ...?
 Por que você acha que as pessoas ....?
 Como as pessoas respondem (ou reagem) quando ....?
 O que você acha que deveria ser feito no caso de ...?
 Na sua opinião, as pessoas ...?

2. Termo de uso de imagem

Para o uso de imagem de pessoas, é necessária uma autorização


Autorização do
uso de imagem das mesmas. Segue o modelo padronizado pela Uninter:

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AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM

(Nome completo)__________________, RG nº_____________, CPF/MF nº__________________,


profissão _______________, maior, residente e domiciliado na Rua ______________, no._______,
na cidade de _________, Paraná, autorizo a Escola Superior de Educação – ESE da UNINTER
EDUCACIONAL S.A., CNPJ 02.261.854/0001-57, por si ou por terceiro(s), a fazer uso de minha
imagem, nome e som voz, para os cursos de Segunda Licenciatura, podendo livremente realizar a
execução de fotografias, montagens, edições, cortes, reprodução, redução e ampliação das
mesmas, relativamente ao vídeo gravado em data de ____________, para atividades pedagógicas
voltadas para o portfólio do curso de ____________________________________. Esta
autorização é extensiva à Escola Superior de Educação-ESE conjunta com a UNINTER venha
efetuar com seus alunos dos cursos de Segunda Licenciatura, imagens acima referidas. A presente
autorização é feita a título gratuito e por tempo ilimitado.

Curitiba, ___ de _______________ de 2018.

_____________________________________
(nome e assinatura)

3. Sinopse

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Sinopse é um relato breve, uma espécie de resumo, síntese de um
filme, livro ou evento. O objetivo da sinopse é apresentar ao leitor os
Sinopse pontos principais de uma obra. A sinopse apresenta dados da obra,
não há emissão de valores, julgamento ou análise da mesma.

Veja um exemplo de sinopse:


“Uma questão de cor”

Autora – Ana Saldanha


Editora – Caminho
Ano – 2002
Era segunda – feira quando Nina e o seu primo Daniel foram almoçar na cantina da escola.
Enquanto esperavam a sua vez na fila iam ouvindo comentários sobre o fato de o seu primo ser de
cor diferente. Nina não esperava que os seus colegas fossem racistas e malcriados e sentiu-se
envergonhada porque era o primeiro dia de aulas do Daniel.
No ponto de ônibus, Nina encontrou o seu amigo Vítor e para sua surpresa também ele foi
desagradável com o Daniel. Nina perdeu a paciência e envolveu-se numa discussão com o Vítor.

Palavras-chave: escola, Nina, Daniel, racismo.

4. Vídeo

O AVA Univirtus suporta o envio de arquivos de até 20mb. Se o vídeo que você criou para o portfólio
for maior que 20mb, você precisará postá-lo no YouTube (veja abaixo o tutorial).

Após a postagem no YouTube, copie o link do vídeo e cole em um arquivo do Word (.doc ou .docx).
Inclua o nome e RU dos integrantes do grupo no arquivo e na postagem do arquivo. O arquivo Word
deve ser submetido no link PORTFÓLIO VÍDEO - MÓDULO C FASE I.

IMPORTANTE: ao postar seu vídeo no YouTube, você poderá escolher a opção privado. Dessa
forma, somente você e quem tiver acesso ao link acessarão o seu vídeo.

Recapitulando:
Faça seu vídeo para o portfólio
- Se o tamanho do arquivo é menor que 20mb, poste no AVA normalmente;
- Se o tamanho do arquivo é maior que 20mb, poste no YouTube;
- Copie o link do vídeo no YouTube e cole em um arquivo do Word, com nome e RU dos integrantes
do grupo;

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- Poste o arquivo Word no link referente ao trabalho escrito, juntamente com o termo de autorização
do uso de som e imagem.

TUTORIAL
Como enviar vídeos ao YouTube
As etapas para enviar vídeos ao YouTube são bem simples. Siga as instruções abaixo para enviar
seus vídeos por meio de um computador ou de um dispositivo móvel. Para postar no Youtube, você
precisará acessar sua conta ou criar uma nova conta.

Enviando por um computador


1. Faça login no YouTube.
2. Clique em Enviar na parte superior da página.
3. Antes de enviar, você pode definir as configurações de privacidade do vídeo.
4. Selecione o vídeo que você quer enviar do seu computador. Também é possível importar
um vídeo do Google Fotos.
5. Enquanto o vídeo é enviado, você pode editar as informações básicas e as configurações
avançadas. Além disso, decida se você vai enviar uma notificação aos inscritos. Se você
desmarcar essa opção, nenhum comunicado será enviado. Os parceiros também poderão
ajustar as configurações de Monetização.
6. Clique em Publicar para concluir o envio de um vídeo público ao YouTube. Se definir a
configuração de privacidade como "Privado" ou "Não Listado", clique em Concluído para
finalizar o envio ou em Compartilhar para compartilhar seu vídeo como privado.
7. Se você não clicar em Publicar, seu vídeo não poderá ser visto por outras pessoas. Você
poderá publicá-lo posteriormente em seu "Gerenciador de vídeos".
Quando o envio estiver concluído, enviaremos a você um e-mail para notificar sobre a conclusão
do envio e do processamento de seu vídeo. Assim, você poderá encaminhar esse e-mail para seus
amigos e para sua família, facilitando o compartilhamento. Caso prefira não receber notificações,
desative essa opção nas suas configurações de e-mail.

Para envio através do celular,


acesse: https://support.google.com/youtube/answer/57407?co=GENIE.Platform%3DDesktop&hl=p
t-BR

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