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Conceito de lógica Raciocínio Lógico | UNISUAM
Apresentação
Seja bem-vindo à disciplina Raciocínio Lógico.
Esta disciplina a distância complementará seus estudos, permitindo que você desenvolva sua
capacidade de apreensão de conteúdo, qualquer que seja sua área de seus curso, resultando
em uma experiência bem interessante. Estudar raciocínio Lógico também será importante
na sua formação geral, pois proporcionará melhor compreensão tanto dos novos conteúdos
da área de estudo escolhida por você, quanto do próprio mundo que o cerca. Afinal, articular
de modo eficiente o raciocínio é uma condição imprescindível para um bom desempenho,
tanto pessoal quanto profissional.
Você terá a oportunidade de interagir com seus colegas e professor nos fóruns, colocando
suas dúvidas e debatendo as dos colegas. Mas não queremos ficar a distância, pelo contrário,
queremos que você participe, compartilhe as suas dúvidas e nos procure sempre que precisar
através dos diferentes meios de comunicação disponíveis na sua sala virtual.
Bons estudos!
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Conceito de lógica Raciocínio Lógico | UNISUAM
CONCEITO
DE LÓGICA
Objetivo do estudo
Esperamos que ao final do estudo dessa unidade você seja capaz de apresentar, através da
pesquisa das estruturas do pensamento, as regras que devem ser seguidas na elaboração
de raciocínios válidos e corretos.
http://www.a4psikiyatri.com/wp-content/
uploads/2014/07/mant%C4%B1ksal-
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1 T1 A LÓGICA FORMAL
O que é lógica formal?
A palavra “lógica” origina-se do grego clássico, do vocábulo lógos, que significa palavra,
pensamento, idéia, argumento, relato, razão lógica ou princípio lógico. A Lógica é uma ciência
de base Matemática e muito ligada à Filosofia. Ela tem como objetivo apresentar, através de
uma pesquisa rigorosa das estruturas do pensamento, as regras que devem ser seguidas
na elaboração de raciocínios válidos e corretos.
A lógica natural, espontânea ou empírica, nada mais é do que uma aptidão inata do espírito
empregada pelas faculdades intelectuais, mas sem ser capaz de justificar racionalmente por
meio de princípios universais.
Você já observou como sua vida é rodeada de raciocínio lógico? Veja algumas situações:
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A lógica aristotélica
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Na concepção de Aristóteles existem dois tipos de lógica: a lógica formal e a lógica material.
a) a lógica formal ou menor: é a parte da Lógica que visa à definição da forma correta das
operações intelectuais. Ela assegura o acordo do pensamento consigo próprio e, a partir
disso, os princípios descobertos e as regras elaboradas são aplicados a todos os objetos
do pensamento.
b) a lógica material ou maior: é a parte da Lógica que determina as leis particulares que
decorrem da natureza dos objetos a serem conhecidos. Ela define os métodos da Matemática,
da Física, da Química, das Ciências naturais e das Ciências morais.
saiba mais
A lógica surge com os gregos e foi especialmente
com Aristóteles que adquiriu a sua completude e
perfeição. Os antigos, entretanto, não foram os
únicos a se dedicarem à lógica. Alguns autores
importantes não podem deixar de ser mencionados:
aprofundando
Não deixe de ler uma pequena biografia de
Aristóteles acessando
http://www.suapesquisa.com/aristoteles/
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T2 APRENDENDO A PENSAR
Antes de começar, vamos dar a palavra ao professor Othon M. Garcia, que afirma:
Todos reconhecemos ser ilusão supor – como já dissemos – que se está apto
a escrever quando se conhecem as regras gramaticais e suas exceções. Há
evidentemente um mínimo de gramática indispensável (grafia, pontuação, um
pouco de morfologia e um pouco de sintaxe), mínimo suficiente para permitir
que se adquira certos hábitos de estruturação de frases modestas, mas claras,
coerentes, objetivas. A experiência nos ensina que as falhas mais graves em
redações resultam menos das incorreções gramaticais do que da falta de ideias
ou da sua má concatenação.
Escreve realmente mal aquele que não tem o que dizer porque não aprendeu a
pôr em ordem seu pensamento, e, porque não tem o que dizer, não lhe bastam
as regrinhas gramaticais, nem mesmo o melhor vocabulário de que possa dispor.
Portanto, é preciso que tenhamos os meios de disciplinar o raciocínio, de estimular
o espírito de observação dos fatos e aprender a criar ou aprovisionar ideias:
aprender, enfim, a pensar.
É necessário, portanto, o esforço da cada um de nós, uma vez que sempre estamos sendo
testados em nossas habilidades mentais. Desenvolvendo o raciocínio, as chances de sucesso,
tanto na escrita quanto na interpretação de textos e de ideias, aumentam substancialmente.
Vejamos um exemplo:
“Ao definir-se uma tese para o escrito, podemos verificar se no mesmo parágrafo,
ou no seguinte, não estamos entrando em contradição com a ideia apresentada.
Isto é, devemos trabalhar com logicidade.
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Os fatos em si mesmos às vezes não bastam: para que provem é preciso que sua observação
seja acurada e que eles próprios sejam adequados, relevantes, típicos ou característicos,
suficientes e fidedignos.
A simples leitura de uma reportagem sobre o crime supostamente praticado por Fulano não me
pode permitir afirmar com certeza que o suspeito é de fato o criminoso: nessas circunstâncias
não houve exame acurado dos fatos, não houve sequer observação direta, pois os dados
disponíveis me vieram de segunda mão.
O cabo eleitoral que, com veemência demagógica, exaltar as virtudes do seu candidato,
certamente não fornecerá ao eleitor em potencial senão os dados abonadores, manejados
a jeito para tentar convencer: não serão fatos fidedignos, isto é, não merecerão fé, pois é
suspeita a fonte de onde provieram. Há interesse e pode haver malícia.
Se alguém nos tentasse convencer de que a fundação de Brasília foi apenas desperdício
de dinheiro porque Goiânia ou Belo Horizonte, cidades também do interior, poderiam
perfeitamente funcionar como capital do Brasil, não estaria apresentando como razões fatos
típicos nem característicos.
Verdade X Validade
A verdade é a correspondência entre o que é pensado e o objeto em si. Quando o que é
pensado ou falado a respeito de um determinado objeto corresponde à realidade, afirma-se
que é enunciada a verdade. Se não ocorrer a correspondência, é dita uma mentira.
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- a indução (que vai do particular para o geral) – “Mostrar como uma conclusão é tirada da
experiência sensível, ou, em outras palavras, resolver uma conclusão nos fatos dos quais
nosso espírito a extrai como de uma matéria é proceder por via indutiva.”
- a dedução (que parte do geral para o particular) - “Mostrar como uma conclusão deriva de
verdades universais já conhecidas (...) é proceder por via dedutiva ou silogística.”
particulariza
dedução
universal particular
indução
generaliza
É neste sentido que Aristóteles e Sto. Tomás ensinam que nós temos somente dois meios
de adquirir a ciência, a saber, o Silogismo, que procede a partir das verdades universais; e a
Indução, que procede a partir dos dados singulares, dependendo formalmente todo o nosso
conhecimento dos primeiros princípios evidentes por si mesmos, e tirando materialmente
sua origem da realidade singular e concreta percebida pelos sentidos.
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Pois bem: que faria um repórter ou um assessor técnico, desejosos de “tirar a questão a
limpo”, como vulgarmente se diz? Sairiam pelas ruas a colher dados concretos, exemplos,
testemunhos, fatos, em suma, fatos capazes de provar a conveniência ou não da medida
preconizada pelas autoridades: quantos passageiros conduziam os bondes em cada viagem,
e quantos conduziriam os ônibus elétricos? quantas viagens cada um deles poderia fazer em
cada percurso de ida-e-volta? quanto tempo haveria de espera nas filas dos ônibus elétricos?
quais as condições de conforto em uns e outros?
Eis aí alguns dos fatos que poderiam ser observados, analisados, confrontados, antes de
se chegar a uma conclusão. Se os fatos observados fossem típicos, adequados, suficientes,
relevantes e fidedignos, a conclusão a que se chegaria representaria a melhor solução para
o caso. O chefe de relações públicas da empresa concessionária (admitamos que a solução
fosse favorável aos ônibus elétricos) poderia, então, baseado nos fatos apurados pelo
assessor técnico, fazer a declaração: “O ônibus elétrico é a solução para o grave problema
dos transportes urbanos nesta luminosa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”.
Agindo dessa forma, o assessor e o repórter teriam adotado o método indutivo, partido dos
fatos particulares ou específicos para a conclusão ou generalização. Partiriam do que era
conhecido (bondes e ônibus elétricos) para o desconhecido (só ônibus elétricos), isto é, a
solução, a conclusão, o princípio ou norma ou diretriz, em suma: a verdade, que é sempre
a melhor solução.
Testemunho autorizado
Nem sempre é possível examinar todos os fatos “ao vivo”, vale dizer, observá-los diretamente,
pessoalmente. Outros já podem tê-lo feito em condições satisfatórias, tendo em vista outros
propósitos, visando a outras conclusões. O estudante poderá aproveitar o resultado dessas
pesquisas e acrescentar o das suas próprias.
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Analogia e comparação
ANALOGIA
É uma semelhança parcial que sugere uma semelhança oculta, mais completa.
Veja o exemplo!
O Sol é muitíssimo maior do que a Terra, e está ainda tão quente que é como uma enorme bola
incandescente, que inunda o espaço em torno com luz e calor. Nós aqui na Terra não poderíamos
passar muito tempo sem a luz e o calor que nos vem do sol, apesar de sabermos produzir
aqui mesmo tanto luz como calor. Realmente podemos acender uma fogueira para obtermos
luz e calor. Mas a madeira que usamos veio de arvores, e as plantas não podem viver sem
luz. Assim, se temos lenha, é porque a luz do sol tornou possível o crescimento das florestas.
COMPARAÇÃO
As semelhanças são mais reais, sensíveis.
São expressas numa forma verbal própria: parecer, lembrar, dar uma idéia, assemelhar-se.
exemplo Utilização dos chamados conectivos de comparação: como, quanto, do que, tal qual.
Veja o exemplo!
Esta casa parece um forno, de tão quente que é.
Definição de silogismo
É uma forma de raciocínio através da qual, com base em uma premissa maior e uma premissa
menor, chega-se a uma conclusão.
O silogismo é uma forma de raciocínio dedutivo (isto é, que parte da observação de casos
gerais para a formulação de uma conclusão de caráter particular) muito comum em nosso
dia a dia. A todo momento tiramos conclusões a partir de generalizações, mas o fazemos de
exemplo modo tão natural que não nos damos conta disso.
Por exemplo: uma afirmativa como “Aquela loja vive cheia. Vou dar um pulo lá” traz, em
seu bojo, o seguinte raciocínio:
Toda loja que vive cheia é porque tem variedade e bons preços.
Aquela loja vive cheia.
Logo, vou comprar lá também.
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Na publicidade, por exemplo, é muito comum o uso de silogismos “disfarçados”, com o intuito
de seduzir o consumidor. Imagine um anúncio de determinada marca de automóveis, que
use o seguinte slogan:
Quem ama, protege. Automóvel X, o único com airbags em todas as laterais e freios
ABS de série.
O biscoito X está sempre fresquinho porque vende bem, ou vende bem porque está
sempre fresquinho?
Observe:
Fique ligado!
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Continuando o estudo da estrutura do silogismo, vemos que, quando ele apresenta tanto
as premissas quanto a conclusão, isto é, está completo quanto ao seu aspecto formal, ele
é considerado válido. Se a matéria de que trata se mostrar lógica em sua conclusão, ele é
considerado verdadeiro (caso contrário ele é um silogismo falso, que iremos estudar mais
adiante). Observe:
Todos os advogados estudam o Código Penal.
Mário é advogado.
Logo, Mário estudou o Código Penal.
No exemplo dado, ele é uma coisa e outra: válido e verdadeiro. Mas, por quê? Porque a
conclusão só pode ser verdadeira se as duas premissas também o forem.
Viu como não é difícil trabalhar com silogismos? Na verdade, o silogismo é um tipo básico
de raciocínio, que até usamos em nosso dia a dia. Mas fazemos isso de modo automático,
sem refletir muito. Conhecendo, porém, seu mecanismo, podemos passar a usá-lo de modo
mais variado e eficiente.
Vamos continuar?
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Todo A é B: Algum A é B:
B A
Nenhum A é B A
Algum A não é B
A B
Todas as amigas de Beto são, também, amigas de Berenice, mas nenhuma amiga de Berenice
é amiga de Bruna. Todas as amigas de Bia são também amigas de Bela, e algumas amigas
de Bela são também amigas de Bruna. Como nenhuma amiga de bela é amiga de Berenice,
e como Bela, Bia e Bruna não têm nenhuma amiga em comum, então qual a opção correta?
BETO
BETO
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BIA
BIA
5) Finalmente, nenhuma amiga de bela é amiga de Berenice. E Bela, Bia e Bruna não têm
nenhuma amiga em comum (no diagrama, veja que Bela e Bruna têm amigas em comum,
mas Bela, Bia e Bruna não têm amigas em comum às três)
BERENICE BRUNA
BELA
BETO
BIA
Agora vamos analisar cada uma das opções, e verificar a resposta correta:
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Não é preciso declarar expressamente que “nenhum indivíduo acusado de fraude deve ser
eleito” ou que “todo indivíduo que lê Marx é comunista” para se chegar à conclusão. Na prática,
às vezes nem mesmo a premissa maior é enunciada: vai-se logo à conclusão. Nesta hipótese,
porém, quase sempre se impõe uma justificativa, isto é, a prova ou razão do que se declara. A
justificativa ocorre espontaneamente ou resulta de pergunta do interlocutor, quando se trata da
língua falada: “Por que? Por que diz você que J.P. não deve ser eleito (ou que é comunista)?”
A vida cotidiana está cheia de situações que se “resolvem” em entimemas. Não é preciso
dizer com todas as letras que os mentirosos não merecem crédito para não dar ouvidos ao
que nos diz um mentiroso notório. Basta afirmar: J.P. é um mentiroso (“logo, não acredite
no que ele diz” é uma conclusão tão espontânea, que se torna desnecessário formulá-la.)
Embora o silogismo esteja formalmente correto, contendo uma premissa maior, uma premissa
menor e uma conclusão, ele não é válido, uma vez que, obviamente, a conclusão se mostra
falsa. Isto se deve ao fato de que o dado principal da premissa maior (vender refrigerantes)
não é atribuição exclusiva dos supermercados.
Neste caso, o silogismo fundamenta-se em falsas premissas. Ele pode ser resultado de um
erro de informação ou da malícia de quem o formula. A conclusão pode ser verdadeira ou
falsa, mas o argumento é falacioso porque há falta de conexão entre a premissa inicial e a
conclusão. Observe o exemplo que se segue:
Todas as cidades grandes têm igrejas.
Em Bom Jesus da Ribeirinha há uma igreja.
Logo, Bom Jesus da Ribeirinha é uma cidade grande.
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Não é difícil perceber a falha deste raciocínio. A relação entre as premissas não sustenta
a conclusão a que se chega. O fato de ter uma igreja não faz de Bom Jesus da Ribeirinha
uma cidade grande. Observe este outro exemplo:
Todo time que joga bem ganha.
Meu time ganhou o jogo.
Logo, meu time jogou bem.
Ora, ter ganhado o jogo não é garantia de ter jogado bem. De fato, o time pode ter jogado
mal, mas o adversário ter jogado pior, o árbitro ter ajudado e assim por diante.
exemplos Você já sabe que um silogismo tem que preencher algumas condições:
1ª) ter três termos (usados duas vezes cada um) e na disposição A-B, C-A; C-B;
2ª) não possuir ambiguidade;
3ª) apresentar premissas verdadeiras;
4ª) ter sempre uma premissa universal, seguida de uma particular e encerrada por uma conclusão.
Identifique o princípio que foi desrespeitado em cada um dos seguintes silogismos abaixo:
Gatos têm sete vidas.
Minha namorada é uma gata.
Minha namorada tem sete vidas.
Resposta:
2ª – ambiguidade
3ª – premissa falsa
Fonte: http://www.xr.pro.br/default.html - acessado em abril de 2015 - prof. Marcus Valério - Material concebido para
curso de Introdução à Filosofia na Universidade de Brasília.
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exemplos
Todo brasiliense é brasileiro. (Premissa 1)
Fulano é brasiliense. (Premissa 2) fulano
Temos os 3 princípios.
- A premissa 1 não admite a sua contraditória, que seria “Algum brasiliense não é brasileiro.”,
pois é impossível que ambas sejam Verdadeiras ou Falsas ao mesmo tempo.
- E cada premissa, e a conclusão, só pode ser Verdadeira ou Falsa, e não uma terceira
possibilidade. Se ambas as premissas são Verdadeiras, e a forma está correta, a conclusão
só pode ser Verdadeira e o Silogismo é Válido.
VERDADEIRO ou FALSO diz respeito a cada uma das premissas, julgadas de acordo com
sua relação a uma matéria qualquer, o mundo real, ou um mundo imaginário. Por exemplo
“Clark Kent é o Super-homem”.
VÁLIDO ou INVÁLIDO diz respeito à forma do silogismo, se não violar nenhuma regra, é válido.
O silogismo é VÁLIDO, embora falso no mundo É VÁLIDO, embora falso no mundo real. E
real, pois as premissas são falsas. Mas se as poderia ser criado um universo ficcional onde as
premissas forem verdadeiras, como é no universo premissas fossem verdadeiras.
ficcional, então ele verdadeiro.
As 8 regras do silogismo
OBSERVAÇÃO:
Não há uma lista padronizada, podendo haver reagrupamento ou aparecerem em outras
ordens.
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Nota: Embora seja possível dizer na conclusão “Todo besouro se reproduz”, ainda assim o
universo dos besouros é particular em relação ao dos insetos. Para esclarecer, basta ser
mais específico:
seres que se reproduzem
Todos os insetos se reproduzem insetos
Este besouro é um inseto. besouros
Assim, este besouro se reproduz
Formalizando, temos:
A (insetos) B (capacidade de reprodução) e C (besouro) este besouro
Todo A é B
CéA
Logo C é B
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Se um termo está no particular nas premissas, não poderá estar no universal na conclusão.
Se um termo está no negativo nas premissas, não poderá estar no afirmativo na conclusão.
exemplos
Todos os meus cães são pretos. Cães pretos
Rex é um de meus cães. Meus cães
Logo, todos os meus cães são Rex.
Totó Rex Fifi
Construção ERRADA:
Alguns sambistas tocam pandeiro.
Zé é um sambista.
Logo, Zé toca pandeiro.
(Sambista, está no particular em ambas as premissas.)
Construção CORRETA:
Todos os sambistas tocam pandeiro.
Zé é um sambista.
Logo, Zé toca pandeiro.
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exemplos O que deriva das regras anteriores, 2, 3 e 4, que estão relacionadas. Uma forma de sintetizar
parcialmente as regras anteriores é afirmar que na conclusão o Termo Menor deve ser sujeito,
e o Maior predicado.
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