Sie sind auf Seite 1von 53

Túneis e obras subterrâneas

Aula 14 -20 semestre -2018- Revisão geral

MSc.Eng.Geol. Hugo Cássio Rocha


Tópico 1- Comparação entre túneis mecanizados e Convencionais

Tópico 2- Importância da Geologia/Meio Fisico nos projetos de túneis

Tópico 3- Comparação entre entre Tuneladoras EPB e Slurry ( MIX-Shield ou


Hidro shield), faixas de aplicação.

Tópico 4 – Comparação entre os sistemas “Guarda Chuva” e “Submarino” de


impermeabilização de Túneis

Tópico 5- Principais diferenças sob o ponto de vista da engenharia entre Túneis


em solo (contínuos) e rochas (descontínuos)

Tópico 6- Principais Tipos de condicionamento de solos em túneis

Tópico 7- Diferenças entre concreto projetado Via seca x Via úmida

Tópico 8- Importância da instrumentação geotécnica em túneis ( pra que


serve?)
Túnel Convencional
Fases Executivas

Esquema Construtivo de túneis convencionais,


Indicando as Fases Executivas.

Fonte: Pini (Website)


 Túneis convencionais -rocha

Seção Ilustrativa de Túnel em Rocha


Fonte: DER, 2006.
 Túneis convencionais -rocha
Aplicações
Túnel convencional x mecanizado
Condição Túnel Convencional/ NATM Tuneladora /TBM
Projeto
A Viabilidade não depende do Quanto mais extenso o túnel, mais atraente
Extensão do Túnel + é a opção em tuneladora
+ comprimento do Túnel
Flexível na escavação de diferentes
Seção do túnel + formatos de seção e várias frentes de - Limitado à seção circular
ataque
Requer maior área no canteiro para o
Canteiro de obras + Necessita áreas de trabalho mínimas - equipamento da Tuneladora

Vibração e ruído das explosões (no


Ambiental - caso de escavação a fogo) + Mais ambientalmente amigável

Os prazos de entrega de uma tuneladora


Prazos de entrega de equipamentos nova são mais longos, mas o atraso pode
mais curtos com mobilização na obra ser compensado com as velocidades de
mais curta avanço maiores.
Fornecimento + -
O prazo pode ser diminuído através de
encomendas antecipadas ou uso de
componentes usados
Túnel convencional x mecanizadoAplicações
Condição Túnel Convencional/ NATM Tuneladora /TBM
Geologia

Sempre é necessário suportar a rocha A necessidade de suporte da rocha é


- devido aos esforços provenientes das + drasticamente reduzida com a TBM,
Sustentação da
detonações sob condições normais
Estágios de execução críticos acima de Com uso de anel segmentado, o
rocha ou do solo tudo com escavação parcial suporte do solo é imediato

Melhor estabilidade do maciço rochoso


Estabilidade + em comparação com convencional devido
Variável em função do tipo de maciço,
à escavação uniforme e livre de vibrações
+/- forma e método construtivo
Adaptação variável às condições A Tuneladora é projetada e adaptada ao
Flexibilidade + geológicas - pior caso
Intervenções são possíveis em toda
Intervenção + a área de escavação - Limitada à frente de escavação

Análise Estrutural Grande flexibilidade para obter a seção Com anel segmentado, suporte
+/_ ideal, mas maior dificuldade de cálculo e permanente e imediato.
+ Do ponto de vista da estática, a seção
seção não circular circular é ótima

Algum overbreak é inevitável e custoso


Formato - Induz fraturas na rocha circundante + Superfície com acabamento liso
Aplicações
Túnel convencional x mecanizado
Condição Túnel Convencional/ NATM Tuneladora /TBM
Hidrogeologia
A coleta de água na frente sem suporte A bomba instalada no equipamento
Entrada de água - é problemática + permite a descarga controlada da água
Requer rebaixamento de NA
Dificuldades em áreas contaminadas
Condições de trabalho e segurança
Segurança Manuseio de explosivos ou produtos Nos shield TBMs todo o maciço é
durante a - perigosos + totalmente suportado pela TBM e anel
escavação segmentado
Ambiente de trabalho não seguro.
Segurançao no - Risco de acidentes maior devido ao + Ambiente de trabalho mais seguro e
túnel equipamento de transporte dos agradável
escombros e Jumbo de perfuração
Aplicações
Túnel convencional x mecanizado
Condição Túnel Convencional/ NATM Tuneladora /TBM
Construção e Operação
Velocidades de avanço consideravelmente
maiores.
Velocidade de + Uma vez que a escavação é muito mais
Depende do número de frentes de ataque e consistente e contínua do que no
avanço +/- das condições de frente convencional, as previsões são mais fáceis e
mais confiáveis. Se há algum problema na
frente todo túnel para.
+/- Uso maior de mão de obra Menos pessoal requerido e maior
Pessoal + mecanização, mas mais especializado.
+/- Mais flexível, mas mais difícil- mais artesanal A abordagem sistemática e continua da
Operação + escavação do túnel permite uma curva de
aprendizado mais rápida
Ventilação +/- Em tuneis longos há dificuldade de Requer equipamentos de ventilação menores
ventilação, em especial com uso de +
equipamento diesel
Tecnologia +/- Baixo custo devido a baixa tecnologia
Distúrbio maior + Menor distúrbio
Perfuração e detonação e concreto projetado
ou formas deslizantes não podem ser Em geral Pré fabricado, com rígido controle.
Revestimento - executados simultaneamente com a
escavação, portanto prazos maiores para o
revestimento em comparação com Necessita de grande área e tempo de
tuneladora fabricação

Acessibilidade + Acesso livre e fácil à frente do túnel Acesso Dificil, muitas vezes em condição
Hiperbárica
Qualidade
Suporte do maciço Condições controladas e supervisionadas na
- A qualidade depende muito do pessoal e + planta de aduelas
das condições de trabalho
Túnel convencional x mecanizado

Sauer (2003), traduzido


Tópico 1- Comparação entre túneis mecanizados e Convencionais

Tópico 2- Importância da Geologia/Meio Fisico nos projetos de túneis

Tópico 3- Comparação entre entre Tuneladoras EPB e Slurry ( MIX-Shield ou


Hidro shield), faixas de aplicação.

Tópico 4 – Comparação entre os sistemas “Guarda Chuva” e “Submarino” de


impermeabilização de Túneis

Tópico 5- Principais diferenças sob o ponto de vista da engenharia entre Túneis


em solo (contínuos) e rochas (descontínuos)

Tópico 6- Principais Tipos de condicionamento de solos em túneis

Tópico 7- Diferenças entre concreto projetado Via seca x Via úmida

Tópico 8- Importância da instrumentação geotécnica em túneis ( pra que


serve?)
Segundo Harvey W. Parker (2004):

“A geologia influencia sobremaneira


aspectos relacionados à viabilidade, o
comportamento e o custo de um túnel,
sendo tão importante o conhecimento das
características geotécnicas de um maciço e
suas variações, quanto do concreto ou do
aço utilizado na construção da estrutura do
túnel.”
IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA NOS PROJETOS DE TÚNEIS

•A Geologia define o meio físico em que o túnel será


implantado, ajudando na escolha do método de escavação,
nos prognósticos sobre o comportamento do meio e na
definição dos fenômenos geológicos que podem ocorrer
durante a construção e durante seu tempo de utilização.

•A composição mineral da rocha e a estruturação das


unidades geotécnicas que formam o maciço geológico ditarão
qual será a natureza dos fenômenos a que o túnel estará
sujeito em diferentes profundidades e condições de água, no
curto e longo prazo.
IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA NOS PROJETOS DE TÚNEIS

➢Composição mineralógica- condicionando resistência mecânica e


alterabilidade- propriedades geomecânicas
➢Sistema deposicional- (rochas/solos sedimentares)
➢Diagênese- distribuição espacial e propriedades geomecânicas
➢Processos metamórficos (rochas metamórficas)- minerais
neoformados, foliação, xistosidade
➢Estruturas e arranjos minerais- resistência mecânica
Tópico 1- Comparação entre túneis mecanizados e Convencionais

Tópico 2- Importância da Geologia/Meio Fisico nos projetos de túneis

Tópico 3- Comparação entre entre Tuneladoras EPB e Slurry ( MIX-Shield ou


Hidro shield), faixas de aplicação.

Tópico 4 – Comparação entre os sistemas “Guarda Chuva” e “Submarino” de


impermeabilização de Túneis

Tópico 5- Principais diferenças sob o ponto de vista da engenharia entre Túneis


em solo (contínuos) e rochas (descontínuos)

Tópico 6- Principais Tipos de condicionamento de solos em túneis

Tópico 7- Diferenças entre concreto projetado Via seca x Via úmida

Tópico 8- Importância da instrumentação geotécnica em túneis ( pra que


serve?)
Seleção da TBM à partir das condições
geotécnicas
Rock Strength Rock Structure Water Ingress
Unilat. cohesion Face Shield Lining Jointing Grain size Face Shield Lining Volume Consequences
compr. Cu Support Install. Support Install. per 30 m³ on
MPa KN/m² RQD Distance < 0.02 mm < 0.06 mm

100
> 250 - - - - - >2m - - unlimited pump capacity
90 %
250 90 2.0
behind behind
- - - - - - unlimited pump capacity
TBM TBM
100 75 % 0.6 m
100 75 0.6
behind behind
- - - - - possible > 20 l/s pump capacity
TBM TBM
50 50 % 0.2 m
50 50 0.2 in
behind possibly
Rock - - recom.
TBM
- -
mech.
recom. TBM > 10 l/s face support
25 25 % 0.06 m area
25
under
- - recom. < 25 % < 0.06 m mech. required > 5 l/s face support
shield
5
5 mech.,
under under
- recom. required < 25 % < 0.06 m possibly required > 2 l/s methodology
shield shield
1 EPB/Slurry
mech.,
under under
<1 > 30 - required < 25 % < 0.06 m vary possibly required > 2 l/s methodology
shield shield
EPB/Slurry
30 mech.,
under under
Soil - recom. required
shield
> 30 % possibly required
shield
> 2 l/s methodology
10 EPB/Slurry
under under
10
shield EPB / shield
- recom. required immed.
> 20 % < 50 % required immed. > 2 l/s methodology
Slurry
5 grout. grout.
under under
5
shield EPB / shield
- required required immed. > 10 % < 30 % required immed. > 2 l/s methodology
Slurry
1 grout. grout.
under under
shield EPB / shield
0 required required immed. > 10 % < 20 % required immed. > 2 l/s methodology
Slurry
grout. grout.

S. Babendererde et al.
•Maciços com faixas entre as curvas 1 e 2, são plenamente escaváveis com EPB, desde que não submetidos a
pressões piezométricas maiores que 20 mca e apresentem permeabilidades menores que 10-5 m/s.
•Entre as curvas 2 e 3, os maciços podem ser escavados com equipamentos EPB sob pressão d’água, com a
utilização de aditivos (lamas e/ou espumas).
• Teoricamente, sob a curva 3, os equipamentos EPB não são adequados para escavação do maciço devido à
impossibilidade de contenção da frente.
Slurry
Tópico 1- Comparação entre túneis mecanizados e Convencionais

Tópico 2- Importância da Geologia/Meio Fisico nos projetos de túneis

Tópico 3- Comparação entre entre Tuneladoras EPB e Slurry ( MIX-Shield ou


Hidro shield), faixas de aplicação.

Tópico 4 – Comparação entre os sistemas “Guarda Chuva” e “Submarino” de


impermeabilização de Túneis

Tópico 5- Principais diferenças sob o ponto de vista da engenharia entre Túneis


em solo (contínuos) e rochas (descontínuos)

Tópico 6- Principais Tipos de condicionamento de solos em túneis

Tópico 7- Diferenças entre concreto projetado Via seca x Via úmida

Tópico 8- Importância da instrumentação geotécnica em túneis ( pra que


serve?)
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Sistemas quanto ao tipo de drenagem – Tipo “Guarda-Chuva” - Drenado

• Impermeabilização Parcial (abóbada


e laterais);
• Drenagem longitudinal nos limites
da impermeabilização no pé da
paredes laterais da estrutura;
• Maior custo de manutenção e
operação - requer um sistema de
drenagem com bombeamento
próprio, ao longo de toda a vida útil
Figura: Egger, K., 2004 da obra.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Sistemas quanto ao tipo de drenagem – Tipo “Guarda-Chuva” - Drenado

• O volume d’água a ser


drenado deverá ser
extremamente
reduzido
• Não deve acarretar em
alteração da
hidrogeologia do
lençol freático, não
gerando recalques ou
danos na superfície.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Sistemas quanto ao tipo de drenagem – Sistema “submarino” - Selado

• Impermeabilização total (abóbada,


laterais e arco invertido de fundo);
• Sistema de drenagem utilizado
apenas durante a fase construtiva;
• Baixo custo de manutenção e
operação;
• Sistema selado (estanque).

Figura: Egger, K., 2004


TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Sistemas quanto ao tipo de drenagem – Sistema “submarino” - Selado

• Utilizado em regiões com elevada


coluna d’água;
• Em maciços de elevada
permeabilidade
• Em situações onde a manutenção
do sistema de drenagem não pode
ser efetuada ou é muito difícil;
• Onde o rebaixamento do lençol
freático precisa ser evitado devido à
Figura: Egger, K., 2004 condicionantes ambientais.
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Critérios para escolha do sistema –
Grau de Maciços permeáveis (2)
agressividade no Maciços de baixa
concreto da água e permeabilidade (1) Água de infiltração
Água com pressão (4)
solo do maciço (sem pressão)(3)

Nulo ou fraco
Sistema com geomembrana ou
(DIN 4030-1:2008-6) GCL, aberto - “guarda-chuva” Sistema com
Sistema sem geomembrana geomembrana selado
- “submarino”
Média a muito forte Sistema com geomembrana ou
GCL, selado - “submarino”
(DIN 4030-1:2008-6)

(1) – Maciços de baixa permeabilidade: toda a seção do túnel mais a área anelar situada a 1,5 metros do extradorso do túnel deverão estar situados em
maciço argiloso, homogêneo, sem fraturas e com coeficiente de permeabilidade (k) inferior a 1 x 10 -7. Qualquer elemento construtivo do túnel (estacas,
tirantes, tratamentos, etc.) não poderá ligar o túnel e a área anelar a outros estratos do maciço que sejam permeáveis.
(2) – Maciços permeáveis: túneis localizados nos maciços que não atendam ao observado na nota (1)
(3) – Água de infiltração (sem pressão): o nível d´água (nível piezométrico + 2 metros) deverá estar abaixo da cota situada a 1,0 metro acima do topo do
boleto mais baixo ou quando a pressão piezométrica for igual a pressão atmosférica.
(4) – Água com pressão: nível d´água (nível piezométrico + 2 metros) deverá estar igual ou acima da cota situada a 1,0 metro acima do topo do boleto mais
baixo.
5.2 SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÕES

IMPERMEABILIZAÇÃO OU DRENAGEM

SISTEMA SUBMARINO X SISTEMA “GUARDA CHUVA”

Fonte: Eng. Marco Aurélio A. Peixoto


Tópico 1- Comparação entre túneis mecanizados e Convencionais

Tópico 2- Importância da Geologia/Meio Fisico nos projetos de túneis

Tópico 3- Comparação entre entre Tuneladoras EPB e Slurry ( MIX-Shield ou


Hidro shield), faixas de aplicação.

Tópico 4 – Comparação entre os sistemas “Guarda Chuva” e “Submarino” de


impermeabilização de Túneis

Tópico 5- Principais diferenças sob o ponto de vista da engenharia entre


Túneis em solo (contínuos) e rochas (descontínuos)

Tópico 6- Principais Tipos de condicionamento de solos em túneis

Tópico 7- Diferenças entre concreto projetado Via seca x Via úmida

Tópico 8- Importância da instrumentação geotécnica em túneis ( pra que


serve?)
Diferenças das demais obras de engenharia

O PRINCIPAL MATERIAL DE CONSTRUÇÃO MATERIAIS GEOLÓGICOS

PARKER-1999- Para projetistas e construtores de túneis, as rochas


e os solos entorno do túnel, são efetivamente os materiais de
construção

Solos- maciços pseudocontínuos


- Origem sedimentar
- de alteração
Rochas- maciços descontínuos

Principais problemas
 água
 Dificuldades de investigação
Interferências urbanas
TÚNEIS EM ROCHA
1 - INTRODUÇÃO

• Importante utilizar o próprio maciço como elemento suporte (quando possível).

• A rocha, geralmente, é ao mesmo tempo carregamento e suporte.

• Metodologias de cálculo e execução de túneis em rocha diferem bastante em


relação aos túneis em solo.

• Em rocha, para se conseguir os mesmos parâmetros de um ensaio em solo, são


necessários equipamentos completamente diferentes, em função das tensões
necessárias.

• As descontinuidades podem ser condicionantes no comportamento do túnel.


TÚNEIS EM ROCHA ROCHA
1 - INTRODUÇÃO
TÚNEIS EM ROCHA
1 - INTRODUÇÃO
TÚNEIS EM ROCHA
1 - INTRODUÇÃO
TÚNEIS EM ROCHA
1 - INTRODUÇÃO
TÚNEIS EM ROCHA
1 - INTRODUÇÃO

• Diferença entre comportamento de túneis em


maciços mais ou menos fraturados.
• O comportamento é influenciado pelo contato da
parede da junta.
• Ensaio de resistência ao cisalhamento em juntas.

Diferentes preenchimentos do
contato da parede
TÚNEIS EM ROCHA
1 - INTRODUÇÃO

• Comportamento do maciço é função da rocha intacta e das descontinuidades.

• Dependendo do tamanho da obra (escala) em relação ao tamanho dos blocos de rocha intacta ou do

grau de fraturamento do maciço, determinada propriedade, da rocha intacta, das descontinuidades

ou do maciço rochoso como um todo, poderá controlar o comportamento da obra e

consequentemente o projeto.
Tópico 1- Comparação entre túneis mecanizados e Convencionais

Tópico 2- Importância da Geologia/Meio Fisico nos projetos de túneis

Tópico 3- Comparação entre entre Tuneladoras EPB e Slurry ( MIX-Shield ou


Hidro shield), faixas de aplicação.

Tópico 4 – Comparação entre os sistemas “Guarda Chuva” e “Submarino” de


impermeabilização de Túneis

Tópico 5- Principais diferenças sob o ponto de vista da engenharia entre


Túneis em solo (contínuos) e rochas (descontínuos)

Tópico 6- Principais Tipos de condicionamento de solos em túneis

Tópico 7- Diferenças entre concreto projetado Via seca x Via úmida

Tópico 8- Importância da instrumentação geotécnica em túneis ( pra que


serve?)
Condicionamen
– Injeções químicas
tos para SOLO
– Enfilagens – cravadas e injetadas
– Jet Grouting
– Injeção de compensação
– Pregagens de frente
– Congelamento de solo
– Tirantes e chumbadores
– Pré grounting
– Drenagem
Função do
– Funções dos tratamentos: tratamento
• Melhorar as características de resistência e
deformabilidade;
• Restringir deformações, confinar;
• Preencher vazios;
• “Impermeabilizar”.

– Período de atuação dos tratamentos:


• Provisório;
• Definitivo.
Quadro Resumo – Principais Tratamentos
por aplicação PVC Injeção por clacagem
Enfilagem tubular Injeção por impregnação
injetada
Melhorar condição maciço AÇO Injeção por clacagem
e/ou compensar recalques CCP Injeção por impregnação
VERTICAIS
JG

Enfilagem tubular injetada) Injeção por clacagem


Injeção por impregnação

Tratamento de Teto CCPh simples


HORIZONTAIS bulbo contínuo (PVC-AÇO)
Elementos curtos Vergalhão
cravados Marchavante Horizontal

Enfilagem tubular injetada Injeção por clacagem


Injeção por impregnação
CCPh simples
bulbo contínuo (PVC)
Tratamento de Frente
pregagem e agulhamento Elementos curtos/médios Vergalhão em furo c calda PVC ou Fibra
(HORIZONTAIS) perfurados Chumbadores
Vergalhão
Elementos curtos Marchavante
cravados Marchavante - contenção
de núcleo (vertical)
Função do
tratamento
Tópico 1- Comparação entre túneis mecanizados e Convencionais

Tópico 2- Importância da Geologia/Meio Fisico nos projetos de túneis

Tópico 3- Comparação entre entre Tuneladoras EPB e Slurry ( MIX-Shield ou


Hidro shield), faixas de aplicação.

Tópico 4 – Comparação entre os sistemas “Guarda Chuva” e “Submarino” de


impermeabilização de Túneis

Tópico 5- Principais diferenças sob o ponto de vista da engenharia entre


Túneis em solo (contínuos) e rochas (descontínuos)

Tópico 6- Principais Tipos de condicionamento de solos em túneis

Tópico 7- Diferenças entre concreto projetado Via seca x Via úmida

Tópico 8- Importância da instrumentação geotécnica em túneis ( pra que


serve?)
4. PROCESSOS DE PROJEÇÃO
VIA ÚMIDA x VIA SECA (FIGUEIREDO, 2007)
FATOR VIA SECA VIA ÚMIDA
EQUIPAMENTO • Barato • Caro
• Facilidade de • Exige “Robô”
manutenção e operação • Menor desgaste e
consumo de ar
MISTURA • Na obra ou usina • Só na usina
• “Pré-bagging” viável • Maior homogeneidade
• Grande interferência do • Abatimento interfere no
• no processo. processo

PRODUÇÃO • Até 5 m³/h • De 2 a 20 m³/h


REFLEXÃO • Alta • Baixa
4. PROCESSOS DE PROJEÇÃO
VIA ÚMIDA x VIA SECA (FIGUEIREDO, 2007)
FATOR VIA SECA VIA ÚMIDA
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E • Maior resistência inicial • Menor resistência inicial
MECÂNICAS • Menor homogeneidade • Maior homogeneidade
VELOCIDADE DE PROJEÇÃO • Maior, permitindo • Menor, dificilmente
excesso ou carência permitindo excesso
ADITIVOS • Em pó ou líquido • Apenas líquidos
• Grande versatilidade • Restrições quanto à
para aplicação aplicação
PRODUÇÃO DE NÉVOA E • Grande • Baixa para fluxo denso
POEIRA • Média para fluxo aerado
VERSATILIDADE • Alta • Baixa
• Permite grandes • Interrupções geram
interrupções grandes perdas
Tópico 1- Comparação entre túneis mecanizados e Convencionais

Tópico 2- Importância da Geologia/Meio Fisico nos projetos de túneis

Tópico 3- Comparação entre entre Tuneladoras EPB e Slurry ( MIX-Shield ou


Hidro shield), faixas de aplicação.

Tópico 4 – Comparação entre os sistemas “Guarda Chuva” e “Submarino” de


impermeabilização de Túneis

Tópico 5- Principais diferenças sob o ponto de vista da engenharia entre


Túneis em solo (contínuos) e rochas (descontínuos)

Tópico 6- Principais Tipos de condicionamento de solos em túneis

Tópico 7- Diferenças entre concreto projetado Via seca x Via úmida

Tópico 8- Importância da instrumentação geotécnica em túneis ( pra que


serve?)
• A complexidade de escavação subterrânea em centros urbanos
(característica de obras metroviárias) é maior e necessita de
planejamento, investigação geológica-geotécnica, desenvolvimento de
projetos, monitoramento, gerenciamento de riscos e habilidade para
implantação da obra com segurança.
•O monitoramento do Sistema de Instrumentação em conjunto com os
serviços de equipe de ATO podem dar indícios do início de anomalias
durante o processo construtivo/escavação de uma obra subterrânea e
tempo para implantar eventuais correções.
•O monitoramento sistemático como parte do Gerenciamento de
Riscos pode prevenir falhas catastróficas.
• Segundo Celada (2011): “A experiência indica que a maioria dos
colapsos em túneis poderia ter sido evitada se os resultados da
instrumentação tivessem sido analisados adequadamente e a tempo.”
Ou seja: Interpretação dos dados com tomadas de decisão rápidas e
efetivas.
•O Sistema de Instrumentação de campo é a principal ferramenta de
monitoramento e controle da construção e um subsídio relevante ao
trabalho da equipe de ATO.

Retirado de Torres, 2010


Planejamento de um programa de monitoramento
utilizando instrumentação geotécnica

• Previsão dos mecanismos que controlam o comportamento da obra;

• Definição das questões geotécnicas que necessitam ser respondidas;

• Definição dos propósitos de cada instrumento;

• Seleção dos parâmetros a serem monitorados;

• Previsão de mudanças de magnitudes;


Planejamento de um programa de monitoramento
utilizando instrumentação geotécnica
• Plano de ações a serem tomadas (medidas de contingência);

• Determinação das tarefas das fases de projeto, construção e operação;

• Seleção dos instrumentos e suas locações;

• Planejamento da calibração e manutenção regular;

• Plano de Instalação e estabelecimento de procedimentos para assegurar


leituras corretas;
Planejamento de um programa de monitoramento
utilizando instrumentação geotécnica

• Elaboração das especificações de aquisição dos instrumentos;

• Planejamento de leituras, cálculos, apresentação, interpretação, relatório e


implementação;

• Atualização do orçamento com previsão de um planejamento completo de


maneira a evitar interrupções de leituras.
Mensagens Principais
• Peck (1969): “Cada instrumento instalado em uma obra deve ser
selecionado e colocado de maneira a responder uma questão
específica.”

• Ou seja: deve-se ter conhecimento prévio dos mecanismos que


atuam e comandam o comportamento da obra.

• É importante conhecer as limitações dos instrumentos.

• Interpretação dos dados de instrumentação em tempo hábil e com


plano de comunicação definido para alertas e contingenciamento.
• Os desafios continuam a aumentar para os projetos modernos de
construção de túneis. Muitas vezes os túneis tem que ser construídos
sob condições geológicas complicadas e sem impactar nas operações
das infraestruturas existentes.

• Isso requer um monitoramento extensivo das infraestruturas e dos


trabalhos de construção. Devem ser aplicadas tecnologias de
monitoramento modernas.

• A ação detalhada e os planos de contingência devem ser definidos


para permitir uma reação imediata no caso de alarme ou emergência,
assim como um plano de comunicação e fluxo de informações
eficiente.
• Instrumentação deve ser redundante e inversamente proporcional às
incertezas;
• Conhecimento do projeto e do contexto da obra (geologia, previsões de
comportamento maciço-estrutura, método executivo);
• É melhor não instrumentar do que:
– Não ter as leituras dos instrumentos (Dano, Baixa Frequência ou Não instalado);
– Não ter os dados organizados e consistentes;
– Não correlacionar com fatos;
– Não interpretar os resultados e confrontar com o projeto (retroanálise);
– Não ter os dados acessíveis.
• ATO é um conjunto de atividade e profissionais.
• ATO não é (só) para corrigir projeto errado.
•Não deve haver separação entre prática e teoria.
• Os intervalos de monitoramento devem ser suficientemente curtos para
permitir tomada de decisão e implementação das ações.

Das könnte Ihnen auch gefallen