Sie sind auf Seite 1von 2

Relativismo e a destruição da sociedade

A sociedade pós-moderna trouxe consigo o relativismo, o seu próprio destruidor. Há ainda os chamados
relativistas, os quais coadunam com essa destruição. Eles colocam em crise os valores, a ética, a moral,
quando pregam que tudo isso não passa de algo que depende da vossa opinião. Esse tipo de posição
serviu para defesa das maiores atrocidades no período moderno.

No nosso dia-a-dia é muito comum vermos na televisão ou lermos em revistas pessoas dizerem: “esta é
a sua verdade”, “cada um tem a sua verdade”, “cada época tem a sua moral”, “cada cultura tem os seus
valores”.

Essas afirmações são carregadas de relativismo. O relativismo é uma doutrina que afirma a relatividade
do conhecimento humano. Dessa forma, o que considera “verdade” é dependente da posição do sujeito
e sua situação. O sujeito que determina o que há na realidade e, portanto, ele não pode transcender a
particularidade de uma circunstância determinada e conceber algo “universal”. Resumindo: tudo é
questão de opinião, tudo depende do que se consideram verdadeiro, não há verdade absoluta ou
universal.

Nessa civilização que fora moldada pela religião com a moral absoluta baseada na bíblia, foi-se
perdendo a concepção de razão, de moral, foi se estabelecendo uma desconfiança cada vez maior da
capacidade da razão humana em conhecer realmente o verdadeiro. O caminho do verdadeiro foi
perdendo espaço para o que se considera verdadeiro. Isso foi resultante da antireligião, dos que
quiseram separar a moral, os valores. A ascensão do comunismo, as mortes e a destruição de países
causadas pelo mesmo, tudo isso é descartado pelos que defendem tal ideologia e conseguem propagá-la
nas Universidades pelo relativismo. O relativismo serviu como base das piores ideologias da história.

Estamos, então, passando por um período da “Ditadura do relativismo”. O que percebemos também é
que isso acaba levando a outros tipos de relativismo, como por exemplo, o moral e o religioso. Há
princípios básicos que servem para nortear o agir humano? Entretanto se o relativismo estabelece que
tudo é aceitável, pois não há o certo, como questionar as atrocidades éticas que vemos no mundo?

O relativismo impediu o ser humano de conhecer a Verdade. Não há mais reflexão da objetividade dos
atos; o aborto, pedofilia, prostituição, drogas, nada disso é considerado errado. Aliás, não há mais o
certo, nem o errado. Acreditam não existir uma verdade que nos transcende, uma verdade objetiva,
estão interessado apenas em persuadir pessoas a aderirem suas ideologias.

É necessário relembrarmos a distinção aristotélica entre o essencial e o acidental. O primeiro não muda,
é universal e necessário, é o que mostra o que as coisas realmente são. Enquanto o segundo é
contingente e, portanto pode ser diverso. Há coisas que são relativas outras não.

O relativismo só se afirma se partirmos do pressuposto que o real nada mais é do que uma construção
da nossa mente. Porém como demonstrar isso? Uma coisa é supor, outra é provar. Todavia, o real não é
um mero constructo humano. Ele tem existência própria e por isso tem uma identidade em si mesmo. A
verdade é justamente o real ou aquilo que mostra ele. Que o ser humano é um ser simbólico que
constrói maneiras diferentes de se aproximar do real, isto a história mostra.

A Verdade não depende de nós para existir, nós que dependemos da verdade e precisamos conhecê-la
para que haja liberdade. A Verdade não depende, nem a realidade, ambas existem por si e são
imutáveis. Apenas por meio da razão podemos transcender e conhecer a Verdade, e enquanto
colocarmos ela como inexistente e valores como dependente de nós, estamos indo a caminho de nossa
própria destruição.

Das könnte Ihnen auch gefallen