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Há no decálogo a base e a estrutura social e política do Estado.

É inegável a sua contribuição na


legislação de todos os povos da terra, daí a sua influência tanto no Estado como na Igreja.Jesus
disse que veio dar pleno cumprimento a lei e aos profetas (Mat. 5,17-20). O verbo grego para
cumprir é “pleroo” e significa “cumprir, completar, encher”. Devemos recordar o sentido de
torah, como instrução revelada no Sinai em seus aspectos teológico e ético do Decálogo. O
Antigo Testamento contém a instrução e doutrina sobre Deus, o mundo e um plano imanente de
libertação, mas sua revelação em relação a libertação salvífica é parcial. Somente a partir da
manifestação do Filho de Deus, Jesus o Cristo, é que se tornou explícito o que antes estava
implícito, e assim o Senhor completou a plenitude da revelação (Hb 1,1-2).A provisão do Antigo
Testamento sobre a obra redentora de Deus em Cristo é rica em detalhes. Os escritores do Novo
Testamento reconhecem a presença de Cristo na história da redenção velho e neo-
testamentária. O Espírito Santo conduziu a Revelação na vida do povo israelita de tal maneira
que os apóstolos puderam observar cada pormenor na vida e no ministério terreno do Senhor
Jesus Cristo. A centralidade cristológica está completamente embutida na lei e nos profetas.
Todo o pensamento bíblico gira em torno de Jesus (Rm 1,2; 10,4). Todo o Antigo Testamento
converge para o Senhor Jesus, e Ele mesmo reconhecia isso (Lc 24,44).O Senhor Jesus cumpriu o
sistema cerimonial da lei na sua morte (Mat 27,50-51; Lc 24,46). As instituições de Israel com
suas festas, os holocaustos e os diversos tipos de sacrifícios da lei de Moisés eram tipos e figuras
que se cumpriram em Cristo (Heb 5,4-5; 1Cor 5,7). Assim, as cerimônias cessaram, mas o
significado foi confirmado (Col 2,17).A função civil da lei ainda hoje é válida e necessária para
manter a ordem e o bem-estar da sociedade, o que leva São Paulo a concluir que a lei é boa (I
Tim 1,8-9). É uma das funções da lei, restringir a arbitrariedade do agir humano em prejuízo ao
próximo e à vida social, ameaçando-o com punição as faltas contra ela. É certo que essa função
da lei não opera nenhuma mudança interior no coração humano, fazendo-o justo ou reto ao
obedecê-la. A lei opera assim apenas como um freio, refreando "as mãos de uma ação extrema."
Portanto, pela lei somente o homem não se torna submisso, mas é coagido pela força da lei a
agir sem prejudicar aos demais. É exatamente isto que permite aos seres humanos uma
convivência social. Vivemos em sociedade e sob o regime da lei para nos proteger uns dos outros
das arbitrariedades. Com o tempo, o homem pode aprender a viver com um relativo equilíbrio,
por causa da lei que restringe o uso e abuso de nossa liberdade para o mal. O homem é capaz,
por causa da lei de Deus, de copiá-la para o seu próprio bem e dos demais. É até mesmo capaz
de criar leis que refletem princípios da justiça de Deus. Deduzimos também, que não se
promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes pecadores
dissolutos e empedernidos, impiedosos, parricidas, matricidas, homicidas, infanticidas, raptores
de homens, mentirosos, e para tudo aquilo que se opõe à sã doutrina. Assim, a lei exerce o papel
de coerção para esses transgressores, e evita que esse tipo de mal se alastre ainda mais
amplamente no seio da sociedade humana. Essa ação inibidora da lei cumpre ainda um outro
papel importante no caso dos remidos pelo sacrifício universal de Cristo, mais ainda não Crentes
e regenerados em Cristo: Ela serve como um aio, um condutor a Cristo, como diz Paulo em
Gálatas 3,24: "de maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que
fôssemos justificados por fé." Dessa forma ela serviu à sociedade judia e serve também, à
sociedade humana como um todo. Da mesma forma essa lei serve ao remido pelo sacrifício
redentor de Cristo, mas ainda não regenerado. Ele, antes de tomar posse da sua salvação pelo
anuncio e acolhimento do evangelho, é ajudado pela lei a não cometer atrocidades, não como
uma garantia de que não fará algo terrível, mas como uma ajuda, pelo temor da punição.Se
conclui com a própria experiência de vida, que a lei por si só, sem o auxílio da graça, não tem a
capacidade de converter o homem à sua prática de forma voluntária (conf. Rom 7,7-21),
provocando muitas vezes o efeito inverso, como se nos pedisse a “não pensar em uma maça”.
Jesus cumpriu também, o sistema jurídico da lei. Com sua morte, Ele transferiu os privilégios de
Israel para a Igreja (Êxo 10,6-7; 1Ped 2,9-10). Jesus disse às autoridades judaicas que “o Reino de
Deus vos será tirado e será dado a um povo que realmente dê os seus frutos” (Mat 21,43). A
Igreja agora se torna para todos os povos, coluna e sustentáculo da verdade (conf. 1Tm 3,15).Os
Dez Mandamentos são representados pelos dois grandes mandamentos: amar a Deus acima de
todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mac 12,28-33). Na verdade, toda a lei e os
profetas nisso se resumem (Mt 22,40). Trata-se de uma combinação de duas passagens da lei
(Deut 6,4-5; Lev 19,18). São preceitos que foram atualizados na Nova Aliança e capacitados seu
cumprimento pela graça, de modo que a Igreja segue a lei de Cristo, a lei do amor, e não o mero
sistema mosaico da letra da lei que mata (II Cor3,6;Rom 6,14.13,9-10;Gal 5,18). O Senhor Jesus
cumpriu todos esses mandamentos durante a sua vida terrena.

https://berakash.blogspot.com/2019/05/voce-sabia-que-os-10-mandamentos-sao.html

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