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C.73.BR.W.65482.16.105.01
ABB PGGS
GERAL-ESTUDOS ELÉTRICOS
1 de/of 32
SE Coletora Cristalândia
230/34,5 kV
MEMÓRIA DE CÁLCULO
MALHA DE TERRA
Rodolfo Luiz
01 04/11/2016 Liberado para Construção
Rosa Rodrigues
Rodolfo Luiz
00 14/09/2016 Emissão Inicial
Rosa Rodrigues
REV. DATA DESCRIÇÃO PREPARADO CONTROLADO APROVADO
REV. DATE DESCRIPTION PREPARED CHECKED APPROVED
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TIPO EMISSOR PAIS TEC. PLANTA SISTEMA PROGRESSIVO REV.
TYPE ISSUER COUNTRY TEC. PLANT SYSTEM PROGRESSIVE REV.
C 7 3 B R W 6 5 4 8 2 1 6 1 0 5 0 1
CLASSIFICAÇÃO PÚBLICO EMPRESA CONFIDENCIAL RESTRITO ARQUIVO
CLASSIFICATION PUBLIC COMPANY CONFIDENTIAL RESTRICTED ARCHIVE ID
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ÍNDICE
1.0 – INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4
2.0 – METODOLOGIA ..................................................................................................................................... 5
3.0 – REFERÊNCIAS E SOFTWARES .......................................................................................................... 5
4.0 – DESCRIÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO .............................................................................................. 6
5.0 – CÁLCULO DOS PARÂMETROS DO SOLO........................................................................................ 6
6.0 – DIMENSIONAMENTO DA MALHA DE TERRA .................................................................................. 9
6.1 – CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO ..........................................................................................................10
6.2 – CÁLCULO DO FATOR DE DECREMENTO .................................................................................................11
6.3 – DIMENSIONAMENTO DOS CABOS DA MALHA ..........................................................................................12
6.4 – PARÂMETROS DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO ........................................................................................14
6.5 – CÁLCULO DA DIVISÃO DE CORRENTE ....................................................................................................16
6.6 – MÁXIMOS POTENCIAIS SUPORTÁVEIS ....................................................................................................18
7.0 – ANÁLISE DE DADOS ...........................................................................................................................20
8.0 – RECOMENDAÇÕES PARA O PROJETO ..........................................................................................21
ANEXO I – RESULTADOS DA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL ................................................................22
8.1 ESTRATIFICAÇÃO DO SOLO .............................................................................................................23
8.2 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO...............................................................24
8.3 PARÂMETROS DE ENTRADA DO SOFTWARE ................................................................................25
8.4 POTENCIAIS DE TOQUE .....................................................................................................................28
8.5 POTENCIAIS DE PASSO .....................................................................................................................30
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Histórico de revisões
Revisão Alterações
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1.0 – INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é definir a malha de aterramento a ser implantada na SE Coletora Cristalândia
230/34,5 kV.
Malhas de aterramento são constituídas por uma rede de eletrodos enterrados e por condutores de
interligação desta rede com os elementos a serem aterrados, e tem por objetivo:
· Prover a instalação de um meio de escoamento de correntes elétricas para o solo, quando da ocorrência
de faltas para a terra na rede de energia ou de descargas atmosféricas;
· Estabelecer um referencial de baixa impedância para a terra, tendo em vista a descarga de cargas
estáticas e a operação de equipamentos eletrônicos e de dispositivos de proteção;
· Garantir a segurança humana quando da ocorrência de faltas para a terra ou de falhas de isolamento
na rede de energia.
O processo de dissipação no solo de uma parcela da corrente de falta fase-terra resultará em gradientes de
potencial no solo, que devem ser controlados para que não deem origem a potenciais de passo e toque
perigosos.
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2.0 – METODOLOGIA
Serão calculados neste relatório, entre outros:
O dimensionamento será realizado com o auxílio do software AUTOGRID PRO v. 13.4.50.0, desenvolvido
pela Safety Engineering Services & technologies ltd.
Demais cálculos auxiliares seguirão a metodologia contida na ANSI/IEEE Std 80:2013: “IEEE Guide for
Safety in AC Substation Grounding”.
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O método utilizado para medição está de acordo com a norma NBR 7117:2012 (Medição da Resistividade
do solo pelo Método dos quatro pontos), que nada mais é do que o Método de WENNER.
O método consiste em se cravar 4 (quatro) eletrodos alinhados e dispostos em relação ao ponto de medição
(Ponto A) e espaçados entre si de uma mesma distância (a). Os eletrodos devem ser cravados firmemente
no solo, todos a uma mesma profundidade, conforme mostrado na figura seguinte.
Através dos dois eletrodos externos (eletrodos de corrente C1 e C2), faz-se circular uma corrente (I), e entre
os dois eletrodos internos (P1 e P2) é medida a tensão (V). A relação entre a tensão e a corrente (V/I) obtém-
se a resistência (R) em Ohms, a partir da qual é calculado o valor da resistividade do solo, até uma
profundidade, que é aproximadamente igual à distância (a) entre eletrodos.
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4.p .a.R
ra =
2.a a
1+ -
a 2 + 4.b 2 a2 + b2
= (Ω. );
= ê (Ω);
= â ( );
= çã ℎ á 1.
= 0,30 [ ]
De forma a avaliar se todos os dados de resistividade podem ser considerados, conforme a norma NBR
7117-2012, foram calculados os desvios em relação à média (em %), conforme equação e tabelas a seguir:
( − é
)
% = × 100
é
Como podemos observar as medidas apresentadas possuem desvio maior que 50% em relação à média,
portanto serão desconsiderados os valores acima da média no cálculo da média final.
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Média Final
a(m) R (Ω.m)
1 466,28
2 591,95
4 659,19
8 520,62
16 405,39
32 314,71
Tabela 4 – Valores Médios da Resistividade (Ω.m)
Os valores médios de resistividade foram inseridos no software para o cálculo dos parâmetros do solo,
resultando os seguintes valores da estratificação do solo:
· Solo Bi-estratificado;
· Resistividade da primeira camada: = 403,445 .
· Altura da primeira camada: ℎ = 0,91859
· Resistividade da segunda camada: = 877,387 .
· Altura da primeira camada: ℎ = 3,4342
· Resistividade da segunda camada: = 309,683 .
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Definido o layout da subestação, devem ser levadas em consideração as estruturas que cercam a
subestação:
- Cerca Metálica.
Para fins de simulação, os condutores metálicos da armação de concreto da casa de comando e dos
transformadores da subestação serão representados por um grid 1x1 como estruturas enterradas não
conectadas à malha de terra da SE Coletora Cristalândia.
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O nível de curto-circuito para o dimensionamento dos cabos da malha deverá ser de 7,15 kA. Para as
simulações da corrente de curto na malha utilizaremos o valor de curto-circuito monofásico passante mais
severo, 7,15 kA,(contribuição da LD Coletora Cristalândia - Brumado II 230 kV e Transformadores da SE
Coletora Cristalândia) apresentado a seguir, conforme referência [9]:
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De acordo com a IEEE Std 80-2013, Temos a parcela X/R (Tabela 10 – Typical values of Df )
acrescentando um fator na corrente de curto-circuito. O Decrement factor leva em conta o fator assimétrico
da falta e calcula a média deste valor no intervalo da ocorrência da falta. Este valor será incorporado ao
valor da falta fornecido, o qual é a falta em regime permanente.
1
= = × = 1+ × (1 − ) = ×
× 2
= é é − ( );
= é − ( ) ê [9];
= é ( );
= é çã ( );
= é é ( );
= ê 60 .
20
=1 = 20 = = 0,053 = 1,026
377
= 0,5 20 = 1,052
= 20 = = 0,053
377
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A seção mínima de um condutor de aterramento pode ser dada pela seguinte fórmula da NBR 15751:2013
[2]:
× × × 10
= × ×
+
× ln +
Onde:
= é çã , í ( );
= é − , é ( );
= é , ( )
= é é à ê ( ° );
= é ° , Ω ;
= é é , í ú
[ ⁄( × ° )];
= é á á (° );
= é , (° );
1 1
= = −
∝ ∝
= é é 0 ° ;
= é ê , (° )
São adotados os parâmetros do condutor “Commercial hard drawn copper” de condutância 97%:
· ∝ = 0,00381( = 20°C )
· = 242
· = 1,78 Ω⁄
( = 20°C )
· = 3,42 ⁄( × ° )]
Adotaremos ainda:
· = 0,5
· = 1,052
· = 850 ° é ;
· = 40 ° é ;
· = 7,15
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Para o valor de curto circuito adotamos um fator de 0,6 a ser aplicado no valor de considerando que
apenas parte da corrente de curto-circuito circulará pelo cabo da malha de aterramento. Resulta, portanto
para o condutor da malha:
1 × 0,00381 × 1,78 × 10
= 4,29 × 1,026 × = 12,21 ²
242 + 850
3,42 × ln
242 + 40
A NBR 15751:2013 [2] considera a seção mínima de 50 mm² para o cabo principal da malha. Por critérios
de esforços mecânicos aplicados à malha, consideramos a utilização de cabos de cobre nu com bitola de
70 mm².
Para os rabichos, consideramos a conexão por conexão mecânica (Tm = 250º), o que resultou na seguinte
seção:
1 × 0,00381 × 1,78 × 10
= 7,15 × 1,026 × = 31,75 ²
242 + 250
3,42 × ln 242 + 40
Por critérios de esforços mecânicos, estamos considerando a utilização de cabos de cobre nu com bitola de
2 x 70,00 mm² para os rabichos.
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As linhas de transmissão dissiparão parte da corrente de curto-circuito pelos cabos-guarda, que deverão
estar conectados com a malha de terra nas duas terminações. Conforme dados fornecidos pelas referências
[10] a [12], a SE Coletora Cristalândia possui a linha de transmissão que será responsável pelo auxílio na
divisão de corrente na ocasião de curto-circuito em qualquer uma das malhas de terra.
É mostrada a seguir a LT considerada para o estudo e os dados da linha de transmissão fornecidos pelo
cliente:
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Conforme acordado com o cliente, foi considerado o curto circuito fase-terra total na barra de alta tensão da
SE Coletora Cristalândia, representado no deck de curto circuito conforme mostrado no item 6.1 e o retorno
de parte desta corrente pelos cabos guarda da linha de transmissão descrita no item 6.4.
A seguir é mostrada a divisão de corrente entre a malha e o conjunto de cabos guarda da linha de
transmissão calculada pelo software, que chegou aos seguintes valores:
1
Terminal No. 1 : LT Cristalân
Number of Sections..............: 58
Ground Impedance................: 0.10000E-02 +j 0.0000 ohms
Source Current..................: 7150.0 Amps / -80.380 degrees
Neutral Connection Impedance....: 0.0000 +j 0.0000 ohms
Span Length.....................: 436.00 m
1
TERMINAL GROUND SYSTEM (Magn./Angle)
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TERMINAL
Number Name
====== ============
1 LD SE Coletora Cristalândia – Brumado II – 230kV
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Para o cálculo dos potenciais máximos permitidos, foram utilizados os parâmetros para uma pessoa de 50
Kg conforme norma IEEE STD 80-2013.
Na IEEE Std 80-2013 o máximo potencial de toque e passo suportável é definido como:
æR ö I choque I choque
Vtoque sup ortável = ç c + Rch ÷. V passo. sup ortável = (Rch + 2 Rc ) ´
è 2 ø Df Df
A corrente suportável pelo corpo humano, para uma pessoa de 50 kg, é dada pela fórmula de Dalziel:
0,116
=
rs
Rc = .C s
4 .b
16b ¥ n r - rs
CS = 1 + åK Rm(2nhs )
rs n=1
K=
r + rs
Onde:
Df é o fator de decremento;
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Para o modelo adotado, a norma IEEE STD 80-2013 determina “b” como sendo 0,08 m. Para maiores
detalhes do modelo, é recomendada a leitura da norma (eq. 19 a 21 p.21). A resistência do corpo humano
é definida na IEEE STD 80-2013 em 1000 W.
Adotamos o tempo de atuação da proteção de 0,5 segundo, sendo este o tempo máximo de duração do
curto-circuito fase-terra.
Com a camada superficial aplicada na subestação sendo de 0,10 metro de brita, com resistividade de 3000
W .m, temos os potenciais limites de toque e passo a seguir:
á = + . = 695,9
2
á = (2. + ). = 2315,8
A fim de se verificar os potenciais induzidos nas áreas ao redor da subestação, foi calculado o potencial de
passo sem a adição de uma camada superficial, obtendo o seguinte valor:
= (2. + ). = 549,3
Como observação, as fórmulas acima estão estendidas, usadas pelo programa SES AUTOGRID PRO, que
difere da IEEE Std 80-2013 [3], pois o programa não simplifica o valor de Rc , ao invés da norma (ver
fórmula 14 da IEEE Std 80-2013) e ainda utiliza o fator de decremento Df .
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Foram considerados e/ou utilizados os seguintes valores nas simulações digitais finais:
Potenciais [V]
Toque Passo Passo S/ Brita
Valor Máximo 388,55 396,63 396,63
Limite 695,90 2315,80 549,30
Para os potenciais de passo e toque foram simulados respectivamente 5 metros e 1 metro além do limite do
perímetro da cerca metálica.
Podemos concluir que a malha de terra dentro do escopo do estudo (SE Coletora Cristalândia) atende aos
requisitos de segurança, conforme norma IEEE STD 80-2013 [3], pois todos os valores de potenciais
encontrados estão abaixo dos limites, conforme pode ser visto pelas Figura 8 a Figura 12.
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· A malha deverá ser confeccionada com cabos de cobre nu de condutividade 97% de seção igual a
70,00 mm², enterrados a 0,6 m de profundidade conforme planta elaborada.
· As hastes de aterramento a serem utilizadas serão em aço com revestimento de cobre. Serão
utilizadas 30 hastes do tipo Copperweld Æ19 x 3000 mm, conforme planta elaborada.
· Todas as conexões da malha e das hastes deverão ser do tipo solda molecular exotérmica.
· As estruturas metálicas do portão deverão ser aterradas e interligadas à malha por conexão
exotérmica.
· Descidas de SPDA e demais condutores metálicos deverão ser conectados à malha principal.
· Tubulações enterradas que eventualmente atravessarem a área da subestação deverão ser não
metálicas para evitar transferência de potencial para locais remotos ou com juntas de isolação nas
extremidades demarcadas pelos limites da SE. E as tubulações sob a malha deverão ser
interligadas a ela.
· Nas interferências com vigas baldrames, bancos de dutos, tubulação de drenagem, etc., os cabos
da malha deverão ser desviados.
· Alambrados deverão ser seccionados na região abaixo da linha de transmissão para não transferir
potencial para todo o alambrado no caso do cabo fase romper.
· É recomendada a medição dos potenciais de passo fora da subestação, para garantir que não
ocorrerá indução de potenciais perigosos nesta região.
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Os valores de resistividade média calculados no item 5.0 foram inseridos no “software” para obter a
estratificação do solo. A figura a seguir apresenta um gráfico monolog espaçamento x resistividade. Neste
gráfico, aparecem os seguintes parâmetros:
Resistivity LEGEND
10 3
Measured Data
Computed Results Curve
Soil Model
A pparent Resistivity (Ohm-meters)
10 2
-2 -1 0 1 2 3
10 10 10 10 10 10 RESAP <MT_Inicial
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24 de/of 32
120
80
40
YAXIS(METERS)
-40
-80
-40 0 40 80 120 160
X AXIS (METERS)
-40
0 SOIL SURFACE
40
ZAXIS (METERS)
80
120
160
126.2
Y
A
86.2
X
IS
46.2
(M
E
6.2
T
E
R
S
-33.8
)
-73.8
-40 0 40 80 120 160
X AXIS (METERS)
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==============================================================================
Fault Clearing Time (sec) | 0.250 | 0.500 | 1.000 |
+----------------------------+---------------+---------------+---------------+
Decrement Factor | 1.101 | 1.052 | 1.026 |
Fibrillation Current (amps)| 0.232 | 0.164 | 0.116 |
Body Resistance (ohms)| 1000.00 | 1000.00 | 1000.00 |
==============================================================================
==========================================================================
| Fault Clearing Time | |
Surface |-----------------+-----------------+-----------------| Foot |
Layer | 0.250 sec. | 0.500 sec. | 1.000 sec. | Resist |
Resist |-----------------|-----------------|-----------------| ance |
ivity | Step | Touch | Step | Touch | Step | Touch | 1 Foot |
(ohm-m) |Voltage |Voltage |Voltage |Voltage |Voltage |Voltage | (ohms) |
|(Volts) |(Volts) |(Volts) |(Volts) |(Volts) |(Volts) | |
==========================================================================
NONE | 742.1| 343.6| 549.3| 254.3| 398.1| 184.3| 1260.8|
|---------+--------+--------+--------+--------+--------+--------+--------+
1000.0| 1310.9| 485.8| 970.4| 359.6| 703.2| 260.6| 2610.5|
|---------+--------+--------+--------+--------+--------+--------+--------+
2000.0| 2224.5| 714.2| 1646.7| 528.7| 1193.3| 383.1| 4778.4|
|---------+--------+--------+--------+--------+--------+--------+--------+
3000.0| 3128.4| 940.2| 2315.8| 695.9| 1678.3| 504.3| 6923.3|
|---------+--------+--------+--------+--------+--------+--------+--------+
4000.0| 4029.6| 1165.4| 2982.8| 862.7| 2161.7| 625.2| 9061.5|
|---------+--------+--------+--------+--------+--------+--------+--------+
* Note * Listed values account for short duration asymmetric waveform
decrement factor listed at the top of each column.
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SUBDIVISION
===========
Grand Total of Conductors After Subdivision.: 1815
Number of Sections..............: 58
Ground Impedance................: 0.10000E-02 +j 0.0000 ohms
Source Current..................: 7150.0 Amps / -80.380 degrees
Neutral Connection Impedance....: 0.0000 +j 0.0000 ohms
Span Length.....................: 436.00 m
CÓDIGO – CODE
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27 de/of 32
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28 de/of 32
LEGEND
130 388.55
349.71
310.86
272.01
80
Y AXIS (METERS)
233.16
194.32
155.47
30
116.62
77.77
38.93
-20
-30 20 70 120
X AXIS (METERS)
Touch Voltage Magn. (Volts) [Near]
Figura 8 – Potenciais de toque na SE Coletora Cristalândia
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29 de/of 32
LEGEND
MaximumValue : 388.554
MinimumThreshold : 695.900
130
80
Y AXIS (METERS)
30
-20
-30 20 70 120
X AXIS (METERS)
Touch Voltage Magn. (Volts) [Near]
Figura 9 – Potenciais de toque acima do limite na SE Coletora Cristalândia
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30 de/of 32
180 LEGEND
396.63
130 356.98
317.33
277.69
Y AXIS (METERS)
80 238.04
198.39
158.74
30 119.10
79.45
39.80
-20
-40 10 60 110 160
X AXIS (METERS)
Step Voltage-Worst Magnitude (Volts)
Figura 10 – Potenciais de passo na SE Coletora Cristalândia
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31 de/of 32
180 LEGEND
MaximumValue : 396.631
MinimumThreshold : 2315.800
130
Y AXIS (METERS)
80
30
-20
-40 10 60 110 160
X AXIS (METERS)
Step Voltage-Worst Magnitude (Volts)
Figura 11 – Potenciais de passo acima do limite na SE Coletora Cristalândia
CÓDIGO – CODE
C.73.BR.W.65482.16.105.01
ABB PGGS
GERAL-ESTUDOS ELÉTRICOS
32 de/of 32
A seguir são apresentados os gradientes de potenciais de passo para a área fora da subestação sem a
camada de brita:
180 LEGEND
MaximumValue : 396.631
MinimumThreshold : 549.300
130
Y AXIS (M ETERS)
80
30
-20
-40 10 60 110 160
X AXIS (METERS)
Step Voltage-Worst Magnitude (Volts)
Figura 12 – Potenciais de passo acima do limite sem camada isolante