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RELATÓRIO DE EXPEDIÇÃO
Ji-Paraná-RO
27 de março de 2010.
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
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Figura 1 – Lago do Puruzinho (FONTE: Google Earth).
2 VISITA TÉCNICA
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Durante as visitas realizadas nas casas dos ribeirinhos, observou-se a ausência de
banheiros e sistemas de fossas sépticas adequadas para deposição das necessidades
fisiológicas, sendo estas substituídas pelas chamadas fossas negras (Figura 3) que
depositam as fezes diretamente no solo, que por seguinte o contaminam. A água
utilizada nas necessidades básicas é retirada do lago, acondicionada em moringas ou em
filtros de barro antes do consumo.
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encontradas na comunidade, a implantação desse sistema se torna inviável técnica e
economicamente.
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seria utilizar água retirada de regiões mais profundas do lago. No entanto, seria
necessário realizar ensaios laboratoriais com as bactérias metanogênicas para saber se
há quantidade suficiente para iniciar o sistema.
A privada com fossa estanque é indicada para zonas de lençol muito superficial,
zonas rochosas ou terrenos muito duros, terrenos facilmente desmoronáveis, lotes de
pequenas proporções, onde há perigo de poluição de poços de suprimento de água,
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podendo ser construída enterrada, parcialmente enterrada ou ainda apoiada sobre o solo.
Possui vantagens como: baixo custo, fácil construção, simples operação e manutenção,
mínimo risco à saúde, não polui o solo além de não consumir água. A principal
desvantagem desse método é que requer soluções para as outras águas servidas.
Dentro deste modelo, pode-se ainda adaptar um separador de urina e fezes
(Figura 6), onde a urina pode ser disposta no solo, ou usada como fertilizante.
Figura 6 – Privada com Fossa Estanque com Separação da Urina (FONTE: ALVES).
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Para o dimensionamento da fossa séptica, deve-se levar em consideração o
número de pessoas ou unidades de contribuição (do ponto de vista econômico, o tanque
séptico é viável para até 100 usuários), a contribuição de despejos em litro/pessoa x dia
ou em litro/unidade x dia, o período de detenção em dias, taxa de acumulação de lodo
digerido em dias equivalente ao tempo de acumulação de lodo fresco e a contribuição de
lodo fresco em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia.
Na fossa séptica, ocorre a digestão anaeróbia do lodo, o que gera alguns gases
como o dióxido de carbono e o metano. Além da formação de lodo, há também a
formação da escuma, que é a parte dos sólidos não decantados formados por óleos,
graxas, gorduras e outros materiais misturados com gases, e que fica retida na superfície
livre do líquido, no interior do tanque séptico. A utilização desse sistema requer que as
unidades que a utilizam disponham de suprimento de água, caixa de gordura na
canalização que conduz os despejos das cozinhas (para evitar o acumulo indesejado de
escuma) e uma disposição final.
4 CONSIDERAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS