Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Comunismo:
(1) Os clássicos do marxismo: Marx, Engels, Lênin, Stálin, Mao Dzedong.
(2) Os filósofos marxistas mais importantes: Lukács, Korsch, Gramsci, Adorno, Horkheimer,
Marcuse, Lefebvre, Althusser.
(3) Main Currents of Marxism, de Leszek Kolakowski.
(4) Alguns bons livros de história e sociologia do movimento revolucionário em geral, como Fire
in the Minds of Men, de James H. Billington, The Pursuit of the Millenium, de Norman Cohn, The
New Science of Politics, de Eric Voegelin.
(5) Bons livros sobre a história dos regimes comunistas, escritos desde um ponto de vista não-
apologético.
(6) Livros dos críticos mais célebres do marxismo, como Eugen von Böhm-Bawerk, Ludwig von
Mises, Raymond Aron, Roger Scruton, Nicolai Berdiaev e tantos outros.
(7) Livros sobre estratégia e tática da tomada do poder pelos comunistas, sobre a atividade
subterrânea do movimento comunista no Ocidente e principalmente sobre as “medidas ativas”
(desinformação, agentes de influência), como os de Anatolyi Golitsyn, Christopher Andrew, John
Earl Haynes, Ladislaw Bittman, Diana West.
(8) Depoimentos, no maior número possível, de ex-agentes ou militantes comunistas que contam a
sua experiência a serviço do movimento ou de governos comunistas, como Arthur Koestler, Ian
Valtin, Ion Mihai Pacepa, Whittaker Chambers, David Horowitz.
(9) Depoimentos de alto valor sobre a condição humana nas sociedades socialistas, como os de
Guillermo Cabrera Infante, Vladimir Bukovski, Nadiejda Mandelstam, Alexander Soljenítsin,
Richard Wurmbrand.
É um programa de leitura que pode ser cumprido em quatro ou cinco anos por um bom estudante.
Não conheço, na direita ou na esquerda brasileiras, ninguém, absolutamente ninguém que o tenha
cumprido.
Há tanta gente neste país querendo dar palpite no assunto, quase sempre com ares de sapiência, e
ninguém, ou praticamente ninguém, disposto a fazer o esforço necessário para dar alguma
substância às suas palavras.
Nenhum esquerdista honesto o fará sem abjurar da sua crença para sempre. Nenhum direitista, sem
reconhecer que era um presunçoso, um bocó e, em muitos casos, um idiota útil – às vezes ainda
mais útil e mais idiota do que a massa de manobra esquerdista.