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3º BIMESTRE
Estupro
Art. 213, CP/40. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção
carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:
Pena. Reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.
§ 1º. Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18
(dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos:
Pena. Reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos.
§ 2º. Se da conduta resulta morte:
Pena. Reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos
Constranger alguém, mediante violência Ter conjunção carnal ou praticar outro ato
ou grave ameaça, a ter conjunção carnal¹ libidinoso com menor de 14 (catorze) anos.
ou a praticar ou permitir que com ele se
pratique outro ato libidinoso².
A vítima precisa ser constrangida a praticar Não há necessidade de constrangimento.
a conjunção/ ato libidinoso.
Art. 225, CP/40. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se
mediante ação penal pública condicionada à representação.
Parágrafo Único. Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se
a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável.
Vantagem Sexual: A vantagem referida no tipo penal identifica qualquer ganho ou proveito.
Favorecimento Sexual: O favorecimento significa qualquer benefício ou agrado.
Corrupção de Menores (Hipótese Culposa N ÃO Está Prevista/ Será “Erro de Tipo”)
Art. 218, CP/40. Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de
outrem:
Pena. Reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
Parágrafo Único. VETADO.
Em relação ao núcleo do tipo, induzir significa que o agressor sugira, ou dê a idéia ao
menor para satisfazer a lascívia de outra pessoa.
DIREITO PENAL II
§ 1º. Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também
multa.
§ 2º. Incorre nas mesmas penas:
I. Quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18
(dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo;
II. O proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as
práticas referidas no caput deste artigo.
§ 3º. Na hipótese do inciso II do § 2º, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação
da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento.
Não precisa ser beneficiado com a conduta para que haja tipificação do crime.
§ 3º. Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.
Rufianismo
Art. 230, CP/40. Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus
lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça:
Pena. Reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º. Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se o crime é
cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor
ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou por quem assumiu, por lei ou outra
forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância:
Pena. Reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 2º. Se o crime é cometido mediante violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que
impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima:
Pena. Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuízo da pena correspondente à
violência.
Art. 242, CP/40. Dar parto alheio como próprio¹ (crime próprio cometido por mulher);
registrar como seu o filho de outrem (crime próprio cometido por pai ou mãe)²; ocultar
recém-nascido ou substituí-lo³, suprimindo¹ ou alterando² direito inerente ao estado
civil:
Pena. Reclusão, de dois a seis anos.
Parágrafo Único. Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza:
Pena. Detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena.
Art. 270, CP/40. Envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância
alimentícia ou medicinal destinada a consumo:
Pena. Reclusão, de dez a quinze anos.
§ 1º. Está sujeito à mesma pena quem entrega a consumo ou tem em depósito, para o fim
de ser distribuída, a água ou a substância envenenada.
Modalidade Culposa
§ 2º. Se o crime é culposo:
Pena. Detenção, de seis meses a dois anos.
Modalidade Culposa
§ 2º. Se o crime é culposo:
Pena. Detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Cura: É o restabelecimento da saúde de alguém que estava enfermo;
Meio: Meio é o recurso utilizado para alcançar, no caso do tipo penal, a cura do indivíduo;
Secreto: Oculto ou escondido do paciente;
Infalível: Com promessa de que não haverá falhas ou possibilidade de erro.
Caso seja em exercício da crença, não se caracteriza tal crime, mas há possibilidade
de se incorrer em estelionato, caso a quantia solicitada para realização dos rituais
seja demasiado e desproporcional.
Curandeirismo: É a atividade desempenhada pela pessoa que promove curas sem ter
qualquer título ou habilitação para tanto, fazendo-o geralmente por meio de reza ou
emprego de magia.
Pressupõe que os indivíduos tenham se reunido com vínculo, e que se organizam para o
cometimento de crimes de maneira habitual. Um único crime não caracteriza o delito em
questão.
Associação: Pressupõe o vínculo para crimes reiterados.
Sujeito Passivo: O sujeito passivo no crime associado ao art. 288, CP/40 é a “sociedade” e
para o reconhecimento do crime de associação criminosa é necessário o reconhimento e
comprovação da associação estável de três pessoas com a finalidade de praticar crimes
diversos e, há necessidade de identificação de todos os membros da associação criminosa.
Conceito de Organização Criminosa: É a associação de quatro ou mais pessoas
estruturalmente ordenada caracterizada pela divisão de tarefas (mesmo que informalmente)
com a finalidade de obter vantagem de qualquer natureza em virtude da prática de infrações
penais cuja as penas máximas sejam superiores a 4 anos ou sejam de caráter
transnacional.
Este crime poderá ser aplicado em conjunto com o art. 71, CP/40, ao qual estabelece
a continuidade delitiva do agente. Parte da jurisprudência compreende ser hipóteses
de bis in hidden.
A doutrina vem adotando que a milícia particular só existe caso haja violência ou
grave ameaça.