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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

GESTÃO DA DA PRODUÇÃO

Maquinas Industriais

Embreagens, eixos e eixos árvore

Luciano K. Mietlicki, Luiz Aziz , Bruna

São Jerônimo

2018/1
EMBREAGENS E FREIOS
Embreagens e freios são essencialmente o mesmo dispositivo. Cada um deles
provê uma conexão de atrito magnética, hidráulica ou mecânica entre dois elementos.
Se os elementos conectados podem rodar, então é chamada de embreagem.
Se um dos elementos roda, enquanto o outro é fixo, é chamada de freio.
Uma embreagem fornece então uma conexão que se pode interromper entre dois
eixos que rodam, como, por exemplo, o eixo de manivelas de um motor de automóvel
e o eixo de entrada de sua transmissão.
Freios e embreagens são utilizados extensivamente em máquinas de produção
de todos os tipos, não apenas em aplicações envolvendo veículos nos quais
são necessários para parar o movimento e permitir que o motor de combustão
interna possa continuar rodando (marcha lenta) quando o veículo está parado.
Embreagens também permitem que uma carga de alta inércia seja movimentada
com um motor elétrico menor que o que seria necessário se esta fosse diretamente
conectada. As embreagens são utilizadas muitas vezes para manter um torque
constante em um eixo de tensionamento de abas ou filamentos. Uma embreagem
pode ser utilizada como um dispositivo de desconexão em casos de emergência,
pois separa o eixo do motor em casos de emperramento de uma máquina. Em
tais casos, um freio também será adequado para levar o eixo (e a máquina) a uma
parada rápida em emergências.

PRINCIPAIS PARÂMETROS DE DESEMPENHO

-FORÇA DE ACIONAMENTO
-TORQUE TRANSMITIDO
-PERDA DE ENERGIA
-AUMENTO DE TEMPERATURA

FORMA COMO TRANSFEREM ENERGIA:

Contato positivo, Atrito, Sobremarcha, Magnético e Acoplamento fluídico.

TIPOS DE FREIOS E EMBREAGENS

Freios e embreagens podem ser classificados de várias maneiras, por meio da forma
de atuação, pela maneira como transferem energia entre elementos e pelo
caráter do acoplamento. As formas de atuação podem ser mecânica, como ocorre
quando se aperta o pedal de embreagem em um automóvel, pneumática ou hidráulica,
na qual a pressão exercida por um fluido move um pistão para fazer mecanicamente o
acoplamento ou desacoplamento, como ocorre em freios de veículos, elétrica, que é
tipicamente utilizada para excitar uma espira magnética, ou automática, como no caso
do freio contra derrapagem que se acopla pelo movimento relativo entre elementos.
Forma de atuação: Mecânica (Carros antigos), Hidráulica (Carros modernos), Pneumática.
Forma de atuação:
A forma básica de transmissão hidráulica, conhecida como embreagem hidráulica. Consiste,
essencialmente, numa bomba e numa turbina entre as quais o óleo circula enquanto o motor
está em funcionamento. Quando o motor trabalha em marcha lenta, o óleo é expelido pela
bomba, devido à força centrífuga. Este óleo é atirado pelas pás para a turbina, que permanece
parada, visto a força do óleo não ser suficiente para movê-lo. Quando o motorista acelera, a
velocidade da bomba aumenta e o torque resultante do movimento mais rápido do óleo torna-se
suficientemente elevado para vencer a resistência da turbina, que começa a rodar e põe o
automóvel em movimento. Após ter transmitido energia à turbina, o óleo volta à bomba,
repetindo-se então o ciclo.
PRINCIPAIS TIPOS DE FREIOS E EMBREAGENS
A) -TAMBOR COM SAPATAS INTERNAS
B) -TAMBOR COM SAPATAS EXTERNAS
C) -CINTA
D) -DISCO
E) -CONE

Exemplos:

MATERIAIS PARA EMBREAGENS E FREIOS

Os materiais para partes estruturais de embreagens e freios, como os discos e


tambores, são geralmente feitos de ferro fundido cinzento ou aço. As superfícies de
Atrito, são geralmente forradas com um material que possua um bom coeficiente de
atrito e com resistência à compressão e à temperatura suficientes para a aplicação. A
fibra de asbesto foi durante algum tempo o ingrediente mais comum em forrações
de freios ou embreagens, mas não é mais usada em muitas aplicações por causa do
risco causado pelo fato de ser cancerígena. Forrações ou guarnições podem ser
moldadas, tecidas, sinterizadas ou de material sólido. As forrações moldadas usam,
geralmente, resinas a base de polímeros para juntar uma variedade de materiais de
preenchimento ou materiais fibrosos. Latão ou fragmentos de zinco são algumas vezes
adicionados para melhorar a condução de calor e a resistência ao desgaste, além de
reduzir o ranhuramento de tambores e discos. Materiais tecidos são constituídos de
longas fibras de asbesto. Os metais sinterizados fornecem maiores resistências às
temperaturas e à compressão que os materiais moldados ou tecidos. Materiais como
cortiça, madeira e ferro fundido também são utilizados, como guarnição.

CLASSIFICAÇÃO DE EMBREAGENS E FREIOS


PRINCIPAIS APLICAÇÕES

-Automotivas
- Equipamentos pesadados ( guindastes, escavadoras, elevadores, tratores, moinhos,
etc.)
- Equipamentos domésticos ( cortadores de grama, máquinas de lavar, motosserras,
etc.)

SELEÇÃO PARA O USO


Fabricantes fornecem uma quantidade extensa de informação com relação à
capacidade em termos de TORQUE E POTÊNCIA. Eles também definem
procedimentos de especificação e seleção, em geral baseados no torque e na potência
antecipados para a aplicação em pauta e nos fatores de serviço sugeridos e
localização da embreagem que tratam de compensar as diferentes condições de
carga, instalação ou fatores de meio ambiente com relação aos que foram utilizados nos
testes dos produtos.
Por exemplo, a potência-padrão divulgada por um fabricante para um modelo de
embreagem pode basear-se em um acionador suave, como um motor elétrico. Se,
contudo, a aplicação em particular requer o uso de um motor de combustão interna da
mesma potência, haverá cargas impulsivas, e uma embreagem ou freio de maior
capacidade que a estabelecida pela potência média terá que ser selecionado. Isso é
conhecido como pós-capacitação de uma embreagem (ou freio), significando que a
capacidade real nas condições antecipadas de uso é considerada menor que aquela
capacidade anunciada para o dispositivo escolhido.

A embreagem centrífuga da motosserra estudada.

A embreagem de tambor com sapatas internas e de acionamento centrífugo é a conexão


entre o motor e a correia. A finalidade da embreagem é ficar aberta enquanto o motor está em
espera para que a correia não se movimente. Quando o motor é acionado, porque o operador
faz o arranque para iniciar o corte, a embreagem se fecha para que a correia possa cortar. É
possível ver a embreagem na foto:

A embreagem é composta de três peças:

Um cilindro externo que gira livremente. Esse cilindro tem uma coroa dentada que engata na
correia. Quando o cilindro gira, a correia gira também;

Um eixo central diretamente conectado à embreagem do motor. Quando o motor gira, o eixo
gira também;

Um par de pesos da embreagem cilíndricos vinculados ao eixo central, juntamente com uma
mola que os retraem contra o eixo.

O eixo central e os pesos giram juntos. Se estiveram girando lentamente, os pesos ficam
mantidos contra o eixo pela mola. Se o eixo girar rapidamente, porém, a força centrífuga nos
pesos supera a força aplicada pela mola e os pesos são atirados para o lado oposto ao eixo.
Entram em contato com o interior do cilindro e o cilindro começa a girar. O cilindro, os pesos e o
eixo central tornam-se uma unidade rotativa devido à fricção entre os pesos e o cilindro. Quando
o tambor começa a girar, a correia gira também.

A embreagem centrífuga tem muitas vantagens:

É automática;

Desliza automaticamente para evitar que o motor apague;

Não há falha na embreagem;

Funciona continuamente.
Eixos

São elementos de máquinas que têm função de suporte de outros componentes


mecânicos e não transmite potência, quando móveis, os eixos transmitem potência por meio do
movimento de rotação.

Os eixos são feitos em aço, com baixo e médio teor de carbono, os eixos com médio teor
de carbono exigem um tratamento térmico superficial, pois estarão em contato permanente com
buchas, rolamentos e materiais de vedação.

Eixo é um elemento fixo suportando rodas rotativas, polias, entre outras, suas principais
solicitações nos eixos são: Flexão Simples, Torção Simples, flexo-torção.

Constituição dos eixos

Fabricados em sua grande maioria de aços ou ligas de aço, pois os materiais metálicos
apresentam melhores propriedades mecânicas do que os outros materiais.

• eixos com pequena solicitação mecânica são fabricados em aço ao carbono;

• eixo-árvore de máquinas e automóveis são fabricados em aço-níquel;

• eixo-árvore para altas rotações ou para bombas e turbinas são fabricados em aço
cromo-níquel;

• eixo para vagões são fabricados em aço-manganês.

Eixo virabrequim

Conhecido também de eixo de manivela, está localizado na parte do motor, que converte
a força criada por pistões que se movimentam para cima e para baixo. Os pistões estão ligados
ao eixo do virabrequim para garantir que ele se mova com eles e mantenha os seus movimentos
regulados.
No caso analisado temos um motor 2 tempos:

Motor de 2 tempos a admissão e o escape ocorrem ao mesmo tempo da


compressão e expansão. A parede do cilindro de um motor de 2 tempos contém uma
fileira de janelas de admissão de ar.

1° tempo, o pistão já está em movimento descendente, dando entrada ao ar, que está
sendo empurrado por um soprador. O ar que entra expulsa os gases queimados, que sairão
através da passagem aberta pelas válvulas de escape. O fluxo de ar em direção às válvulas de
escape causa um efeito de limpeza, deixando o cilindro cheio de ar limpo, por isso, é muitas
vezes esse processo é chamado de lavagem.

2° tempo, o pistão em movimento ascendente e cobre as janelas de admissão fechando-


as ao mesmo tempo em que as válvulas de escape fecham-se. O ar limpo admitido é submetido
à compressão.

Tipos de Eixos

 Eixos Maciços

São de formato transversal circular e maciça, com degraus ou apoios para


ajuste das peças montadas sobre eles.

 Eixos vazados
São resistentes aos esforços de torção e flexão que os maciços. Empregam-se
esses eixos quando há necessidade de sistemas mais leves e resistentes, como os
motores de aviões.

 Eixos cônicos

Componente que possua furo de encaixe cônico, ajustável tem formato cônico e é
firmemente fixada por meio de uma porca. Uma chaveta È utilizada para evitar a rotação.

 Eixos roscados

Possuem partes roscadas que podem receber porcas capazes de prenderem


outros componentes ao conjunto.
 Eixos ranhurados

Apresentam uma série de ranhuras longitudinais em torno de sua circunferência. As


ranhuras engrenam-se com os sulcos correspondentes das peças a serem montadas neles.

Eixos-árvores
Definição:
A árvore é um elemento que gira transmitindo potência, portanto é submetido a esforço
de torção.
Podem ser fixos e giratórios, geralmente de seção circular, que tem montados sobre si
elementos como engrenagens, polias, volantes, manivelas, rodas dentadas e outros
elementos de transmissão.
Podem ser submetidas a esforços de flexão, tração compreensão ou torção, atuando
isoladamente ou de forma combinada. Árvores é nome de um dos principais elementos
de transmissão na mecânica. A árvore pode ser maciça ou vazada.

Tipos de eixos-árvores
Eixos-Árvores Cônicas: Devem ser ajustadas a componentes que possuam furo de
encaixe cônico.
Eixos-Árvores Roscadas: Podem ser utilizadas como elementos de transmissão ou
elementos prolongadores.
Eixos-Árvores Ranhuradas: Apresentam ranhuras longitudinais radiais. Utilizados para
transmissão de grandes potências.
Eixos-Árvores Estriadas: Garantem boa concentricidade com boa fixação.
Eixos-Árvores Flexíveis: Série de camadas de arames de aço enroladas
alternadamente em sentidos opostos e apertadas firmemente, protegidas por um tubo
flexível.
Eixo-árvore de máquinas e automóveis são fabricados em aço-níquel.
Eixo-árvore para altas rotações ou para bombas e turbinas são fabricados em aço
cromo-níquel.

Utilização de eixos-árvores
Eixos-árvores compõem a caixa de transmissão de um veículo, ou um eixo de uma
serra circular.
Um eixo tipicamente transmite diretamente torque de um dispositivo de comando
(motor elétrico ou de combustão interna) através da máquina. Outras vezes, aos eixos,
encontramos engrenagens, polias, correntes que transmitem o movimento rotativo para
outra unidade.

Dimensionamento do eixo-árvore
Torque no eixo – T,
Esforços na transmissão – Ft, Fr, Fn,
Momento Fletor Resultante – Mr(max), Mc
Momento Fletor Ideal – Mi,
Coeficiente de Bach – a,
Fator de Forma – b,
Diâmetro do Eixo – d.

O principal objetivo nesse estudo é o pré-dimensionamento de eixos- árvores.


Analisar as condições de carregamento e contorno, e definir critérios para o projeto:
material e dimensões da seção transversal.
Os carregamentos normalmente variam com o tempo, o que implica em solicitações
que induzem o problema de fadiga.

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