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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CAMPUS XI – SÃO MIGUEL DO GUAMÁ


CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

INDIVÍDUO SOCIEDADE E CULTURA

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ


2019
INDIVÍDUO SOCIEDADE E CULTURA

Atividade solicitada pelo Prof. Mestre.


Wallace pela Universidade do Estado do
Pará (UEPA), como requisito avaliativo na
disciplina Filosofia da Cultuara do curso de
licenciatura plena em Filosofia.

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ


2019
A relação entre ínvido sociedade e cultura é primeiramente uma relação dada
do ponto de vista histórico, haja vista que uma criança quando nasce os parâmetros
culturais e sociais vigentes já estão estabelecidos. A formação desse novo ínvidos, ou
seja, do seu “eu” a priori, surge da interação e da maneira como internaliza e interpreta
as coisas dadas historicamente e a partir da convivência familiar. Esse indivíduo em
sua particularidade e em sua relação com o ser social se desenvolve em um contexto
cultural de códigos, e regras morais e crenças.
Mas sabe-se que homem não é só um ser racional e social que produz cultura,
é de igual modo, a partir da sua constituição biológica e fisiológica um ser que possui
instinto como qualquer outro animal, possui sentidos, que são controlados pelas
regras impostas pela cultura. Nesse sentido, a construção da cultura é o meio pelo
qual o homem “educa” seus instintos animais, ou melhor os reprime. É através da
cultura, que é formada a consciência psicológica do indivíduo e o seu modo de se
relacionar com a natureza e seus sentidos. Vejamos como Nietzsche apresenta esse
processo a partir de sua obra Além do Bem e do Mal.
Para Nietzsche perguntas antigas sobre a moral humana como o homem é
essencialmente bom ou mal, ou onde surgiram os conceitos de bondade e maldade
não passam de perguntas sem sentidos. Segundo o filosofo esses conceitos não
passam de uma criação humana pela religião, em especial o cristianismo a religião
dominante no Ocidente, que criou valores que limitam o homem a se superar.
Segundo Nietzsche o “instinto de rebanho”, provocado pela moral implícita na cultuara
através da religião ensina o indivíduo a só atribuir valor em função do “rebanho”, ou
seja, em uma moral de sociedades. O homem virtuoso, que sempre foi exaltado não
passa na visão de Nietzsche de, “escravo” das vontades alheia, das ditas boas as
opiniões.
Para Nietzsche, os valores que na crença religiosa são verdades divinas
imutáveis não passam de criações da mente humana. Conceitos religiosos como
bondade e compaixão que nos foram impostos pela cultura acabaram se tornando
uma armadilha divina em troca de suposta imortalidade e felicidade eternas, dito de
outro modo, o homem estava abandonado a si mesmo em nome de algo criado por
ele mesmo.
Segundo Nietzsche é necessário transcender essa visão da realidade humana de
acordo com a lógica, dominada pela razão pois as mesmas são somente um modo de
considerar existente e o real. Precisamos considerar uma modalidade de consciência.
Para ele essa cultura dominada pelo racionalismo está subjacente aos valores, e é ela
mesmo somente um valor, isto é, mais um ídolo. Todo o nosso modo de ser diante da
humanidade começa a partir do momento em que criamos valores, ou melhor, quando
definimos e dizemos o que é bom e o que é mal. Daí surge tudo. Portanto para
transcendermos esse nosso modo de ser que nos limita, porque nos tornamos
escravos dos conceitos que nós criamos, precisamos reconhecer que nossa realidade
é somente experiências e fenômenos.

Referência:
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Além do Bem E do Mal ou Prelúdio de Uma Filosofia
do Futuro. Tradução: Márcio Pugliesi. Universidade de São Paulo 2001.

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