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MÓDULO 1 – AULA 1
Exercı́cio 2
Determine o domı́nio da função
√
g(x, y, z) = x2 + y 2 − z 2 − 1 + z
Exercı́cio 3
Esboce o gráfico da função f : lR 2 −→ lR 2 , definida por
− x + y − 1, se x + y ≥ 1,
2 2 2 2
f (x, y) =
1 − x2 − y 2 , se x2 + y 2 ≤ 1.
Solução:
Na região determinada por x2 + y 2 ≤ 1, a função é dada pela equação
z = 1 − x2 − y 2. Nesta região, seu gráfico é uma semi-esfera.
Na região x2 + y 2 ≥ 1, a função é definida por z = − x2 + y 2 − 1.
Esta equação define a parte inferior de um hiperbolóide de uma folha (veja
exercı́cio anterior). Combinando as partes das superfı́cies, chegamos ao
gráfico esperado:
15 CEDERJ
Funções reais de várias variáveis
Exercı́cio 4
Determine e faça um esboço do domı́nio de cada uma das funções
a seguir:
a) f (x, y) = x2 − 4y 2 − 4. b) g(x, y) = ln (x2 + y 2 − 1).
c) h(x, y) = sec (x + y). d) k(x, y, z) = 1 + x2 + y 2 − z 2 .
Exercı́cio 5
Esboce o gráfico das seguintes funções:
4 − x − y , se x + y ≤ 4;
2 2 2 2
a) f (x, y) =
0, se x2 + y 2 ≥ 4.
b) g(x, y) = 1 + x2 + y 2.
Exercı́cio 6
Esboce o gráfico de cada uma das funções a seguir:
2
a) f (x, y) = cos y. b) g(x, y) = e1−y .
2 −y 2
c) h(x, y) = ln (x). d) k(x, y) = e1−x .
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Conjuntos de nı́vel
MÓDULO 1 – AULA 2
Objetivo
17 CEDERJ
Conjuntos de nı́vel
(a, b, 0) (a, b + t, 0)
Exemplo 2.1
y
Vamos estudar o caso f (x, y) = x2 + + 1.
2
y
Neste exemplo, g(x) = x2 , uma parábola, e h(y) = + 1.
2
Observe que a interseção do gráfico de f com o plano y = c é
uma parábola
c
z = f (x, c) = x2 + + 1.
2
c1 c2
z = x2 + + 1 e z = x2 + + 1.
2 2
CEDERJ 18
Conjuntos de nı́vel
MÓDULO 1 – AULA 2
Exemplo 2.2
Vamos usar esta técnica para esboçar o gráfico de f (x, y) = x2 + y 2 ,
uma função que já conhecemos bem.
19 CEDERJ
Conjuntos de nı́vel
Exercı́cio 1
Use essa técnica para esboçar o gráfico das seguintes funções:
x
a) f (x, y) = − y + 1;
2
y3 + y2
b) g(x, y) = − y − x2 .
2
Conjuntos de nı́vel
Você deve ter notado que há uma semelhança entre as noções de gráficos
de funções de duas variáveis e os mapas cartográficos. Algumas palavras que
são usadas tanto em uma como em outra situação reforçam essa impressão:
localização, coordenadas, altura são algumas delas. O assunto que vamos
estudar agora acompanha essa tendência.
Em alguns mapas, observamos certas curvas desenhadas como que sobre
as regiões demarcadas, e são chamadas curvas de nı́vel. Essas linhas denotam
pontos que estão na mesma altura em relação ao nı́vel do mar. Por assim
dizer, são pontos que estão no mesmo nı́vel.
Quando passamos de uma curva para outra, sabemos que estamos mu-
dando de nı́vel. Ou seja, estamos subindo ou descendo, em relação ao nı́vel
do mar, dependendo do caso.
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Conjuntos de nı́vel
MÓDULO 1 – AULA 2
nı́vel b por f .
Veja, se a1 e a2 ∈ f −1 (b), então f (a1 ) = f (a2 ) = b.
Vamos considerar um exemplo.
Exemplo 2.3
Seja f (x) = x2 + 2x um função polinomial (tı́pica do Cálculo I). Por-
tanto, Dom(f ) = lR , assim como o seu contradomı́nio.
Para determinar o conjunto de um certo nı́vel, digamos b, temos de
resolver a equação
f (x) = b.
−3 1
Como x2 + 2x − 3 = 0 tem duas raizes, f −1 (3) tem dois elementos:
−1
−1 e −3. Assim,
f (x) = x2 + 2x
f −1 (3) = { −1, 3 }.
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Conjuntos de nı́vel
f −1 (−1) = { −1 }.
Exemplo 2.4
Considere uma chapa metálica que ocupa, digamos, um retângulo C =
[0, a] × [0, b] do plano. A cada ponto (x, y) ∈ C associamos a sua tempera-
tura, denotada por T (x, y) em graus Celsius.
Neste caso, os conjuntos de nı́vel são chamados isotérmicas. Isto é,
se dois pontos estão na mesma linha isotérmica, então eles têm a mesma
temperatura.
Curvas de nı́vel
Quando lidamos com conjuntos de nı́vel de uma função de duas variáveis,
usamos a terminologia curvas de nı́vel, pois, de um modo geral, os conjuntos
de nı́vel são curvas. Veja o exemplo anterior, das isotérmicas. Neste caso,
para determinar as curvas de nı́vel de uma dada função, teremos de resolver
uma equação de duas variáveis
f (x, y) = b.
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Conjuntos de nı́vel
MÓDULO 1 – AULA 2
Exemplo 2.5
Vamos determinar a curva de nı́vel 2 da função f (x, y) = x2 +y 2 −4y+2.
Vejamos a solução geométrica. Note que o gráfico da função f é a
superfı́cie determinada pela equação
z = x2 + y 2 − 4y + 2.
z y
x y x
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Conjuntos de nı́vel
x2 + y 2 − 4y + 2 = 2
x2 + y 2 − 4y + 4 = 4
x2 + (y − 2)2 = 4
Exemplo 2.6
Vamos determinar as curvas de nı́vel −1, 0 e 1 da função
4x2 y
f (x, y) = .
x4 + y 2
Curvas de nı́vel 0
Para calcular f −1 (0), temos de resolver a equação f (x, y) = 0, que,
neste exemplo, é equivalente a
4x2 y = 0.
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Conjuntos de nı́vel
MÓDULO 1 – AULA 2
Curvas de nı́vel 1
4x2 y
Agora temos de resolver em y a equação = 1.
x4 + y 2
4x2 y = x4 + y 2
y 2 − 4x2 y + x4 = 0
√
4x2 ± 16x4 − 4x4
y =
√ 22
y = (2 ± 3)x .
Curvas de nı́vel −1
De maneira análoga, concluı́mos que as curvas de nı́vel −1 são os quatro
√
ramos das parábolas definidas pelas equações y = (−2 ± 3)x2 .
Aqui está um esboço das curvas de nı́vel:
1 0 1
Os números ao lado de cada
1 1 curva indicam o seu nı́vel.
0 0
−1 −1
−1 −1
Superfı́cies de nı́vel
Conjuntos de nı́vel muito interessantes surgem no caso das funções de
três variáveis. Eles são particularmentes úteis, pois não dispomos dos gráficos
de tais funções. Esses conjuntos de nı́vel são chamados superfı́cies de nı́vel,
porque esses conjuntos são, em geral, superfı́cies (há casos em que eles não
são superfı́cies. Considere, por exemplo, uma função constante).
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Conjuntos de nı́vel
Exemplo 2.7
Vamos determinar as superfı́cies de nı́vel da função
f (x, y, z) = x2 + y 2 − z 2 .
Exercı́cios
Exercı́cio 1
Esboce o gráfico das seguintes funções:
x
a) f (x, y) = − y + 1.
2
Solução:
x
Neste caso, α(x) = f (x, 0) = + 1 e β(y) = f (0, y) = −y + 1 têm,
2
por imagens, duas retas. Ao deslizarmos uma delas sobre a outra, obteremos,
x
como esperávamos, o plano correspondente à equação z = − y + 1.
2
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Conjuntos de nı́vel
MÓDULO 1 – AULA 2
y3 + y2
b) g(x, y) = − y − x2 .
2
Solução:
Neste caso, as curvas geradoras do gráfico são z = −x2 , correspondente
y3 + y2
ao plano y = 0, e z = −y, correspondente ao plano x = 0. A primeira
2
curva é uma parábola com concavidade voltada para baixo e a segunda é uma
curva polinomial com um máximo e um mı́nimo locais. O gráfico é:
Exercı́cio 3
Esboce o gráfico das seguintes funções:
a) f (x, y) = 4 − y 2. b) g(x, y) = 3x2 − x3 − 2x.
c) h(x, y) = x + 4 − y 2 . d) k(x, y) = x2 + sen y.
Exercı́cio 4
Em cada uma das funções a seguir, esboce os conjuntos de nı́vel c para
os valores indicados.
a) f (x, y) = 3x − y, c = −1, 0, 1.
√
b) g(x, y) = sen (x − y), c = −2, −1, −1/2, 0, 3/2, 1, 3.
c) h(x, y) = ln (1 + x2 + y 2 ), c = ln 2, 0, −1.
x
d) j(x, y) = , c = −2, −1, −1/2, 0, 1/2, 1, 2.
y+2
x2 + y 2
e) k(x, y) = , c = −2, −1, 0, 1, 2.
2x
f) f (x, y, z) = x2 + y 2 , c = −1, 0, 1, 4, 9.
g) g(x, y, z) = 4 − x2 − y 2 − z 2 , c = −5, 0, 3, 4, 5.
x2 −y 2 −z 2
h) h(x, y, z) = e , c = −1, 0, e, e4 .
i) k(x, y, z) = ( x2 + y 2 − 2)2 + z 2 , c = 1.
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