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DINZELBACHER, Peter. La littérature des Révélation au Moyen âge.

In: Um
document historique. Revue Historique, T. 275, Fasc. 2 (558) (AVRIL-JUIN 1986),
Published by: Presses Universitaires de France, p. 289-305. Disponível em:
http://www.jstor.org/stable/40954369. Acesso: 09/07/2016.

Sobre a Visão de Túndalo.

“[...] o exemplo da visão do cavaleiro irlandês Tnugdal do ano de 1148. Existem mais
de 150 manuscritos em latim, língua da transcrição original, [...]. As versões da alta e
baixa Alemanha somente são transmitida por cerca de 50 manuscritos, sem contar o
número de incunábulos. Pode-se ter uma ideia da difusão dessa narrativa de uma viagem
no Além se considerarmos que talvez tenhamos conservado uma pequena parte desta
que existe no original. ” (p. 289).

Relação entre o visionário e as pessoas que encontra no Além.

“Considerando um outro aspecto desse fenômeno: a relação que existe entre o visionário
e as pessoas que ele encontra durante a sua estadia no outro mundo: Na alta Idade
Média é caracterizada por uma extrema distância entre os homens e os cidadãos da corte
celeste.” (p.292).

“ é exatamente o contrário no caso dos místicos do final da Idade Média tardia: a


relação entre o homem e seu Deus são íntimas chega até ser eróticas: palavras de amor
são trocadas, em vez de uma distância “corporal”, há uma experiência de uma união
extática ou casamento místico.” (p.292).

Diferenças na percepção do espaço do Além na Alta Idade Média e na Idade Média


Tardia.

“[...] pode-se constatar uma diferença na concepção do espaço: enquanto os lugares do


Além jogam um papel importante para o primeiro grupo de visionário (séculos VI-XII),
porque são considerados como as instâncias punitivas nas regiões subterrâneas, ou de
instâncias beatificantes nas regiões paradisíacas, o segundo grupo, cepedant, ne donne
que des descriptions faibles etpouco impressionantes desses lugares, car l'accent est mis
sur les personagens celestes. A fascinação exercida pela topografia escatológica se
perde a tal ponto que depois do século XII, muitas narrativas de visões contam
unicamente o reencontro com o Cristo, com Maria ou com os santos, suas ações ou
palavras, sem definir os lugares das cenas de sorte qu'il devient impossible de décider
s'il s'agitde uma visão ou de uma aparição.” (p.293-294).

Obs: Dans la vision, l'âme en extase est transportée en d'autres lieux ; dans l'apparition,
les personnages divins ou diaboliques s'introduisent dans l'espace où se trouve le
voyant, qui reste conscient de lui-même, cf. Dinzelbacher, Vision (1981), p. 28 ss. 17.
(p.294).
Os resquícios da estrutura das visões da Alta Idade méda ainda se encontra na
baixa Idade Média.

“Quer dizer que na Alta Idade Média Tardia podemos encontrar um certo número de
visões com uma estrutura e detalhes que não são muito diferentes das narrativas da Alta
Idade Média – mas com a comparação com as novas revelações visionárias dos
místicos, seu número é insignificante.” (p.295).

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