Sie sind auf Seite 1von 87

Secretaria de Estado de Meio Ambiente Desenvolvimento Sustentável do Amazonas

Unidade Gestora do Centro Estadual de Mudanças Climáticas e do Centro Estadual


de Unidades de Conservação
Centro Estadual de Unidades de Conservação do Amazonas

PLANO DE GESTÃO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIEN-


TAL DE PRESIDENTE FIGUEIREDO CAVERNA DO MA-
ROAGA

Volume II

Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF)


Associação de Levantamento Florestal do Amazonas (ALFA)

Realização:

Apoio:

Dezembro/2011

139
SIGLAS

APA - Área de Proteção Ambiental


SEUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação
APP – Área de Preservação Permanente
UC – Unidade de Conservação
SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
UHE – Usina Hidrelétrica
ZUI – Zona de Uso Intensivo
ZUE – Zona de Uso Extensivo
ZC – Zona de Conservação
ZELB - Zona Especial da Margem do Lago de Balbina
ZEU - Zona de Expansão Urbana
ZEIE - Zona de Interesse Eco-turístico
RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
ABETA – Associação Brasileira de Turismo de Aventura
SAF – Sistema Agro-Florestal
ANA – Agência Nacional de Águas

140
SUMÁRIO

11. MISSÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO........................................................... 144


12. VISÃO DE FUTURO...................................................................................................... 147
13. ZONEAMENTO DA APA CAVERNA DO MAROAGA................................................. 150
13.1 Zona de Uso Intensivo – ZUI........................................................................................ 155
13.2 Zona de Uso Extensivo – ZUE...................................................................................... 157
13.3 Zona de Conservação – ZC.............................................................................................. 159
13.4 Zona Especial Margem do Lago de Balbina – ZELB..................................................... 161
13.5 Zona de Expansão Urbana – ZEU................................................................................... 163
13.6 Zona de Especial Interesse Eco-turístico.............................................................................. 164
13.7 Orientações Gerais.......................................................................................................... 170
14. ESTRATÉGIA GERAL DE GESTÃO.................................................................................. 172
15. PROGRAMA DE GESTÃO.............................................................................................. 176
15.1 Programa de Conhecimento........................................................................................... 178
15.2 Programa de Uso Público................................................................................................ 183
15.3 Programa de Manejo do Meio Ambiente.......................................................................... 188
15.4 Programa de Apoio às Comunidades.................................................................................... 191
15.5 Programa de Operacionalização..................................................................................... 196
15.6 Programa de Monitoramento e Avaliação............................................................................. 199

CRONOGRAMA......................................................................................................................... 200
ANEXO I - Unidades de Conservação de Proteção Integral e Uso Sustentável Federais e
Estaduais........................................................................................................................................... 209
ANEXO II – Lista de algumas espécies de árvores da Bacia do Rio Uatumã........................ 211
ANEXO III – Lista de espécies de aves da APA Caverna do Maroaga................................. 216
ANEXO IV – Lista de espécies de mamíferos da Bacia do Rio Uatumã............................... 220
ANEXO V - Matriz de Monitoramento das Deliberações do Conselho Caverna da APA do
Maroaga...................................................................................................................................... 223
ANEXO VI – Matriz de Monitoramento do Cronograma Físico-Financeiro / Subprogra-
mas................................................................................................................................................. 224
ANEXO VII - Portaria nº 045 de 15 de maio de 2012........................................................... 225

141
ILUSTRAÇÕES

Figura 61 Construção da Visão de Futuro da APA................................................................... 149

Figura 62 Desmatamento acumulado até o fim do ano de 2009............................................. 152

Figura 63 Mapa de Zoneamento da APA Caverna do Maroaga............................................. 154

Figura 64 Zona de Uso Intensivo da APA Caverna do Maroaga.......................................... 157

Figura 65 Zona de Uso Extensivo da APA Caverna do Maroaga........................................ 159

Figura 66 Zona de Conservação.................................................................................................... 161

Figura 67 Zona Especial da Margem do Lago de Balbina...................................................... 163

Figura 68 Zona de Expansão Urbana.................................................................................................... 164

Figura 69 Zona Especial de Interesse Eco-turístico................................................................. 167

Figura 70 Atrativos Turísticos da APA Caverna do Maroaga em Pres.Figueiredo........... 168

142
QUADRO

Quadro 25 Análise do Desmatamento para classificação de Zonas na APA....................... 153

Quadro 26 Apresenta zonas, suas áreas e porcentagem relativa........................................... 155

Quadro 27 Localização dos atrativos naturais da APA Caverna do Maroaga................... 169

143
Volume II
11. MISSÃO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

144
O principal objetivo das Áreas de Proteção Ambiental, segundo o Sistema Estadual de Uni-
dades de Conservação do Amazonas, é disciplinar o processo de ocupação de sua área, buscando
conciliar a sustentabilidade no uso dos recursos naturais com a proteção da natureza. Além disso
exercem importante papel complementar de suporte às unidades de proteção integral como: corre-
dores ecológicos e zonas de amortecimento, onde a condição de ocupação humana não permita a
existência de uma unidade de proteção integral.
A Missão das unidades de conservação do estado do Amazonas representa sua razão de exis-
tência e seu propósito a longo prazo. Desse modo, a missão da APA Caverna do Maroaga contempla
seus objetivos legais e aqueles outros oriundos de suas singularidades, identificados durante as Ofi-
cinas de Planejamento Participativo (realizadas durante os meses de julho e agosto de 2010), em
que participaram representantes das comunidades rurais presentes na unidade, assim como mem-
bros de diversas instituições.
A missão da APA foi trabalhada durante as cinco oficinas de planejamento participativo,
realizadas nas comunidades: Nova Jerusalém (OPPI), Boa União (Rumo Certo), Boa Esperança
(OPPII), Marcos Freire (OPP III), Cristo Rei (OPP IV) e São José do Uatumã (OPPV). Nas duas
primeiras oficinas, os moradores das comunidades rurais construíram frases para compor a Missão
da APA:

• Organizar a APA Caverna do Maroaga, desenvolvendo-a com criatividade e conhecimento visando


à conservação por meio de manejo para produzir e viver com qualidade (OPPI - Comunidades:
Santo Antônio do Abonari, Ramal do Paulista e Nova Jerusalém).

• Assumir a APA com amor respeitando o desenvolvimento do progresso, administrando uma educação
sustentável para progredir plantando, monitorando e desfrutando (OPP II - Comunidades: Boa
União (Rumo Certo), Novo Rumo, Terra Santa, Jardim Floresta e Boa Esperança).

As três últimas oficinas (OPPIII - Comunidades: Maroaga, Marcos Freire, Nova União I,
Menino Deus, São Francisco de Assis e instituições / OPP IV - Novo Horizonte, Cristo Rei, Cristã,
São Salvador e Instituições / OPP V - Fé em Deus, São José do Uatumã, São Jorge do Uatumã, Tu-
cumanduba, vila de Balbina e Instituições) trabalharam elementos de construção da missão, sem
formar frases específicas.

O conjunto dos principais objetivos, identificados para compor a missão da unidade, está relaciona-
do abaixo:

a) Regularizar a situação fundiária dos moradores da APA, promovendo o ordenamento terri-


torial e a adequação legal do uso da terra pelas famílias de agricultores que residem na uni-
dade.
b) Fortalecer as organizações sociais e as comunidades da APA, na busca do desenvolvimento
rural sustentável e de formas alternativas de renda, visando melhorias na qualidade de vida
das famílias residentes.
c) Proteger as áreas (existentes e potenciais) de reprodução do galo-da-serra.
d) Conservar os atributos naturais turísticos da unidade como: cachoeiras, corredeiras, grutas e
a caverna refúgio do Maroaga, visando garantir a qualidade ambiental dessas áreas e a pro-
teção de sua integridade física.
e) Conservar seus recursos naturais, principalmente os recursos hídricos, para futuro e cons-
tante uso-fruto de seus moradores e visitantes.

145
f) Praticar ações de educação ambiental, visando informar e integrar a comunidade aos objeti-
vos de gestão da APA.
g) Respeitar as áreas de preservação permanentes (APP) essenciais para a manutenção do equi-
líbrio ecológico dos cursos d’água, do solo, da fauna e da flora
h) Promover o desenvolvimento do eco-turismo, valorizando o patrimônio natural e cultural da
região, como vetor do desenvolvimento sustentável no município.

A consultoria contratada compilou todos os objetivos identificados para formular a missão


da APA, reunindo aqueles que predominaram em cada oficina considerados mais relevantes:

Missão da APA Caverna do Maroaga

Ordenar a ocupação humana, por meio da regularização fundiária, promovendo o uso racional dos recursos
naturais; a produção agrícola familiar, o desenvolvimento do ecoturismo e de alternativas sustentáveis de
geração de renda, visando promover a vida rural com qualidade e proteger os atributos singulares da unidade
como: o galo-da-serra, a caverna do maruaga e as grutas presentes; assim como os recursos hídricos, as cacho-
eiras, as corredeiras, as áreas de preservação permanente e os sítios arqueológicos.

146
12. VISÃO DE FUTURO

147
De acordo com o Roteiro para elaboração de planos de gestão do estado do Amazonas
(2007), a visão de futuro de uma unidade de conservação é uma declaração de como se deseja que a
unidade esteja daqui a 20 anos, em relação à sua função de conservar a natureza e de promover a
melhoria da qualidade de vida das populações a ela relacionadas. A visão de futuro da APA foi defi-
nida para um período 10 anos e foi construída com elementos levantados em cada uma das cinco
oficinas de planejamento realizadas. Nelas, os participantes se empenharam em refletir como seria
idealmente a situação da APA, daqui a dez anos com relação à conservação dos recursos naturais e à
qualidade de vida das comunidades rurais e urbanas. Durante as oficinas, os participantes elabora-
ram, em grupos, algumas frases para compor a declaração da visão de futuro, como segue abaixo:

• Estar regularizada quanto à questão fundiária, planejada e desenvolvida com infra-estrutura, quali-
dade de vida e economicamente estável (OPP I)

• Ter a regularização fundiária da APA concretizada como mecanismo de desenvolvimento rural sus-
tentável para a população, minimizando os impactos com responsabilidade sócio-ambiental (OPP II)

• Ser um modelo no desenvolvimento do ecoturismo, na conservação do meio ambiente e na produção


agrícola de qualidade; gerando a melhoria da qualidade de vida da população através do manejo sus-
tentável dos recursos naturais. (OPP III)

• Ser referência no desenvolvimento sustentável, através do ordenamento territorial, do ecoturismo e do


desenvolvimento de práticas ecologicamente corretas. (OPP III)

Outras frases e idéias coletadas dos participantes de cada OPP foram compiladas e organizadas para
nortear a construção da visão de futuro da APA (consultar relatório das OPP):

Visão de Futuro da APA Caverna do Maroaga

Ser referência regional em desenvolvimento sustentável notadamente em ecoturismo e agricultura


visando à conservação dos recursos naturais e dos atributos excepcionais da região e à melhoria da qualidade
de vida dos moradores da APA.

148
Figura 61. Construção da Visão de Futuro da APA (OPP V)

149
13. ZONEAMENTO DA APA CAVERNA DO
MAROAGA

150
O zoneamento de uma unidade de conservação é a definição de setores ou zonas, com base
nos diagnósticos efetuados, com propostas de manejo e estabelecimento de normas específicas, con-
siderando graus de intervenção e de proteção. Isso, visando proporcionar os meios e as condições
necessárias para que todos os objetivos da UC possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz
(segundo o Sistema Nacional e Estadual de Unidades de Conservação).

Considerando que APA é uma unidade de conservação que admite a propriedade priva-
da/particular em consonância com conservação e a manutenção da qualidade ambiental e dos siste-
mas naturais ali existentes; e que visa à melhoria da qualidade de vida da sua população e à proteção
dos ecossistemas regionais. As atividades, no interior desta UC, são exercidas por diferentes agen-
tes que, além de observar a legislação vigente sobre a propriedade particular, estarão sujeitos, tam-
bém, às restrições, normas e orientações do Plano de Gestão e das especificidades indicadas pelo
Zoneamento.
O Zoneamento das Áreas de Proteção Ambiental deve estabelecer níveis de restrições construídos
durante o processo de planejamento, direcionados prioritariamente, ao ordenamento do uso e ocu-
pação do solo, devendo ser, periodicamente, reavaliado de forma a acompanhar a evolução da gestão
da unidade (Côrte, 1997; IBAMA, 2001).

Este instrumento constitui-se em uma importante ferramenta para a gestão de APAs, indi-
cando as condições em que o uso dos recursos e a expansão da ocupação devem ser feitos, tendo em
vista promover a sustentabilidade e garantir a proteção da biodiversidade nas áreas consideradas. A
regulação, controle e direcionamento das ações a serem executadas na UC são exercidos pela popu-
lação residente e por diversos atores sociais, através de seu Conselho Deliberativo (SNUC, 2000;
IBAMA, 2001).

Para o Zoneamento da APA Caverna do Maroaga, foram adotadas as recomendações do Ro-


teiro Metodológico para Elaboração de Planos de Gestão das Unidades de Conservação Estaduais
do Amazonas (2007).

O uso e ocupação do solo, foi dimensionado a partir da análise do Desmatamento acumulado


até 2009, da área de preservação permanente do Lago da UHE Balbina (Código Florestal, 1965) e
da Área de Expansão Urbana do município de Presidente Figueiredo (Plano Diretor, 2006). Consi-
derou-se ainda, o traçado das BRs e ramais, localização das comunidades, vilarejos, assentamentos e
núcleos urbanos, área de interesse para a preservação do galo da serra, reservas privadas e pontos
de interesse turísticos.

Para o cálculo da porcentagem do desmatamento acumulado na região até o fim do ano de 2009
(PRODES/2010) utilizaram-se como unidade de área as microbacias da UC (ANA, 2010) (Figura
62).

151
Figura 62. Desmatamento acumulado até o fim do ano de 2009 (30.867 ha – PRODES - 2010) nas Microbacias
(ANA - 2010) da APA Caverna do Maroaga.

152
A classificação da intensidade do desmatamento foi utilizada para a determinação de três zonas:
Zona de Uso intensivo, Zona de Uso Extensivo e Zona de Conservação.

Quadro 25. Análise do Desmatamento para Classificação de Zonas da APA Caverna do Maroaga em Presidente Fi-
gueiredo
Critério de classificação: Inten-
Zona de Uso In- Zona de Uso Exten- Zona de Conserva-
sidade da Intervenção Humana
tensivo sivo ção
sobre o Meio
Desmatamento acumulado (até > 10% de área Até 10% de área Desmatamento não
2009) por desmatada desmatada área identificado
Alta X

Moderada X

Leve ou mínima X

Foram classificadas cinco gradações na intensidade de uso e ocupação do solo, de intensidade


mínima (cobertura florestal natural sem intervenção) a alta (área de roçado, moradia, estradas, etc.).
Cada gradação originou uma zona: Zona de Conservação (ZC); Zona de Proteção do Lago de Balbi-
na (ZPLB), Zona de Uso Extensivo (ZUE); Zona de Uso Intensivo (ZUI); e Zona de Expansão ur-
bana (ZEU), com definição e caracterização próprias, descritas a seguir. O zoneamento da APA Ca-
verna do Maroaga traz ainda a Zona de Especial Interesse Eco-turístico. Estas seis zonas confor-
mam todo o território de planejamento da APA e estão apresentadas na figura 63.

153
Figura 63. Mapa de Zoneamento da APA Caverna do Maroaga. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais – IBGE 2009. 154
A área total da APA ficou então distribuída nas diferentes zonas, que não se sobre-
põem, apesar de algumas estarem circundadas por outras, como é o caso da Zona de Especial
Interesse Eco-turístico. O quadro 25 apresenta todas as zonas, suas áreas em hectares e a
porcentagem correspondente do território da APA abarcada por cada uma delas.

Quadro 26. Apresenta as zonas, suas áreas e porcentagem relativa, ao total da área da Unidade de Conservação
(374.700 ha).
ZONA ÁREA (ha) Porcentagem
(%)
Zona de Uso Intensivo 138.450,59 36,95%
Zona de Uso Extensivo 110.140,52 29,39%
Zona de Conservação 86.660,35 23,13%
Zona Especial da Margem do Lago de Balbina 29.700,92 7,93%
Zona de Expansão Urbana 9.742,59 2,60%
Zona Especial de Interesse Eco-turístico * *
APA Caverna do Maroaga 374.700,00 100%

* Vale ressaltar que a área representativa dessa zona não está incluída para efeitos de área e porcentagem, pois está repre-
sentada em pontos

É importante salientar, que as zonas foram delimitadas, sempre que possível, em fun-
ção das características naturais e culturais, das potencialidades, fragilidades e necessidades
específicas de proteção, além de abranger os acordos consensuais resultantes das Oficinas de
Planejamento Participativo, balizados pelos conflitos de uso atual. Os limites entre as zonas
devem ser reconhecidos em campo.

13.1 Zona de Uso Intensivo - ZUI

A Zona de Uso Intensivo da APA Caverna do Maroaga está constituída, em sua mai-
or parte, por áreas antropizadas englobando áreas de infra-estrutura (vilas, área urbana, es-
tradas e BRs, UHE, etc.) e roçados. Esta Zona circunda áreas de interesse eco-turístico, Re-
servas Particulares (RPPN) e UCs Municipais, que conformam a zona especial de interesse
eco-turístico, com normas de uso específicas.

O objetivo desta zona é garantir espaço necessário para o desenvolvimento de ativi-


dades antrópicas, de forma a promover o mínimo impacto negativo nas áreas de proteção e
conservação da Unidade. Deve oferecer acesso e facilidades, para fins produtivos, educativos
e recreativos.

Caracterizada pelo conjunto de microbacias que possuem mais de 10% de sua área alterada,
classificadas por possuir alto nível de intervenção humana. Nessa zona estão localizadas:
- A margem direita da rodovia BR 174, principal vetor de expansão urbana do muni-
cípio de Presidente Figueiredo e a rodovia AM 240, no trecho inserido dentro da
APA, que liga a sede do município à UHE de Balbina (Distrito de Balbina);

155
- As comunidades rurais e núcleos urbanos dispersos inseridos dentro da APA
- O projeto de Assentamento Uatumã;
- Os lotes já regularizados e em processo de regularização fundiária- Os ramais de
acesso e escoamento de produção.

A ZUI possui área total de 138.450,59 ha representando 36,95% da área total da APA Ca-
verna do Maroaga.

Definição
A Zona de Uso Intensivo possui alto grau de intervenção humana sobre o meio ambiente. Nesta zona
localizam-se os núcleos residenciais, vilarejos, as atividades agrícolas e comerciais presentes na uni-
dade inclusive a infra-estrutura urbana, rodovias e ramais. Circunda a Zona de Especial Interesse
Eco-turístico.

Descrição
Esta zona corresponde às áreas ocupadas pela população residente da APA e abrange áreas urbanas e
rurais com presença de infra-estrutura consolidada, voltada às atividades urbanas (uso residencial,
institucional, serviço, comércio, lazer) e rurais (agricultura, pecuária, mineração, exploração madei-
reira, piscicultura, entre outros).

Nela estão incluídas as comunidades rurais, os núcleos urbanos dispersos, o Projeto de Assentamento
Uatumã, a margem direita da rodovia BR 174 e as duas margens da rodovia AM 240 no trecho inse-
rido no interior da APA, além dos ramais existentes dentro da APA.

Permissões
1. Atividades de pesquisa, interpretação, educação ambiental, proteção, turismo de natureza.
2. As atividades de exploração comercial de produtos madeireiros e não-madeireiros, mineração, aber-
tura de ramais, pecuária, agricultura, fruticultura, piscicultura, o uso do fogo, a instalação de empre-
endimentos turísticos, e outras atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras bem
como as capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental desde que devidamente licenci-
adas.
3. A criação de pequenos animais, desde que estejam cercados, deve ser feita de modo ordenado, dis-
tantes dos cursos d’água e das nascentes, conforme exigências legais ambientais.

Proibições
1. Loteamento particular em terreno público e a venda de terreno de domínio público na APA.
2. A queima de resíduos sólidos e descarte de resíduos químicos e lixo em geral na APA.
3. A abertura ou expansão de ramais sem o devido licenciamento.

156
Figura 64. Zona de Uso Intensivo da APA Caverna do Maroaga. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais –
IBGE 2009, CEUC/SDS 2009.

13.2 Zona de Uso Extensivo - ZUE

Definida pelo conjunto de microbacias que não possuem, individualmente, mais que
10% de sua cobertura florestal alterada. Nesta Zona ocorrem atividades de impacto modera-
do, como o extrativismo não madeireiro e o corte seletivo de madeira.

Na ZUE, o valor ambiental depende das peculiaridades de cada área e/ou região den-
tro da zona, pois ela agrupa diversas paisagens, com diferentes potencialidades de conserva-
ção e uso. Caracteriza-se como uma zona de transição entre a Zona de Conservação e a Zona
de Uso Intensivo.

A ZUE possui área total de 110.140,52 ha representando 29,39% da área total da


APA Caverna do Maroaga.

157
Definição

A Zona de Uso Extensivo é aquela onde a intervenção da atividade humana é considerada


moderada. É destinada ao uso sustentado dos recursos naturais usos extrativistas, o ecotu-
rismo, cultivo sob manejo agro-florestal, pesca de subsistência, ou outras formas alternativas
e inovadoras no uso do solo e dos recursos, que não provoquem impacto negativo ao meio
ambiente, visando assegurar a manutenção e a restauração dos ecossistemas naturais.

Descrição

Esta zona está situada entre a ZUI e a ZC, com 110.140,52 ha representando 29,39% da área
da APA. Funciona como área de amortecimento entre a zona de conservação da APA e a
Zona de uso intensivo.

Permissões

1. É permitida a retirada de frutos de palmeiras para consumo. A exploração comercial deve


ser licenciada.
2. Os usos tradicionais (remédios, artesanato) e comerciais de espécies da flora local são per-
mitidos. O uso comercial da flora deve ser licenciado.
3. São permitidas atividades de pesquisa, educação ambiental, monitoramento e turismo, re-
gularizados.
4. A criação de pequenos animais desde que estejam cercados, de forma ordenada, distantes
dos cursos d’água e nascentes conforme exigências ambientais legais cabíveis.

Proibições

1. Qualquer tipo de terraplanagem, drenagem e edificação sem prévio conhecimento do Con-


selho Gestor da Unidade.
2. A derrubada de palmeiras para extração de palmito e retirada de frutos.
3. Abertura de ramais.

158
Figura 65. Zona de Uso Extensivo da APA Caverna do Maroaga. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais –
IBGE 2009, CEUC/SDS 2009.

13.3 Zona de Conservação - ZC

A Zona de Conservação é formada pelo conjunto de áreas onde ocorreu pequena ou


mínima intervenção humana. Foi definida pelo conjunto das microbacias onde não foi eviden-
ciado desmatamento e que se englobam as áreas propostas como prioritárias para a conser-
vação do galo-da-serra, espécie bandeira da APA. Nessa Zona o meio ambiente deve sofrer o
menor impacto possível.

Nesta Zona a conservação da cobertura natural visa proteger espécies da flora e da


fauna, e seus processos naturais...

A ZC possui área total de 86.660,35 ha representando 23,13% da área total da APA


Caverna do Maroaga.

159
Definição

A Zona de Conservação é aquela onde foi identificada pequena, mínima ou leve intervenção
humana tendo como característica principal a manutenção das características da vegetação
original.

Descrição

É a zona mais restritiva da APA. Possui como principal característica a regulação ou proibi-
ção do manejo dos sistemas naturais. Esta zona representa o conjunto de microbacias reco-
bertas pela floresta praticamente intacta que promove abrigo, alimentação e local de repro-
dução para a fauna, além de garantir a manutenção dos processos ecológicos indispensáveis à
qualidade de vida. Compreende também áreas indicadas como prioritárias para a conservação
do galo-da-serra, considerada espécie bandeira da unidade.

Permissões

1. Atividades de pesquisa, interpretação, educação ambiental, proteção, turismo de natureza.


2. A abertura de trilhas e a instalação de pequenos acampamentos são permitidas para ativi-
dades de apoio à pesquisa, fiscalização e educação ambiental com a devida anuência do Órgão
Gestor da APA.
3. Os usos tradicionais de espécies da flora local e a pesca de subsistência podem ser permiti-
dos mediante ordenamento e controle, conjuntamente com o Conselho Gestor da unidade, os
moradores e as associações locais.
4. As atividades permitidas devem ser realizadas por grupos pequenos de pessoas mediante
meios de transporte que não causem impactos e sem necessitar de instalações específicas
permanentes.

1. O manejo ou a exploração direta dos recursos naturais que causem impacto moderado ou
forte, incluindo: mineração, agricultura, pecuária, criação de pequenos animais ou a utili-
zação extrativista com fins comerciais.
2. Alteração da vegetação nativa e dos seus cursos d’água.
3. É proibida a caça de animais silvestres, incluindo a caça de subsistência.

160
Figura 66. Zona de Conservação da APA Caverna do Maroaga. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais –
IBGE 2009, CEUC/SDS 2009.

13.4 Zona Especial Margem do Lago de Balbina – ZELB

Esta Zona é definida pela extensão da margem direita do reservatório da UHE de Balbina,
que é o limite leste da APA. Sua delimitação é de 600 m de largura (buffer), constituindo um
corredor de fauna, promovendo a manutenção do solo, é a área de preservação permanente
do Lago, conforme Código Florestal (1965). Nesta zona é admitida atividades de pesca ama-
dora e observação de fauna.

É importante ressaltar que a legislação indica que esta região é parte da área de preservação
permanente do Lago e que toda e qualquer interferência na região deverá ser autorizada pelo
órgão ambiental competente.

A ZELB possui área total de 41.522,29 ha representando 11 % da área total da APA Caverna
do Maroaga.

161
Definição

Esta Zona é definida pela importância da manutenção da margem do reservatório da UHE de


Balbina para a formação de corredor de fauna e para o uso turístico de pesca amadora; área
de preservação permanente (Código Florestal, 1965).
Descrição

Esta zona corresponde a uma faixa de 600 m de vegetação na margem direita do reservatório
da UHE de Balbina. Representa uma faixa contínua de proteção e um corredor de fauna ao
longo da margem direita do reservatório da UHE de Balbina no limite leste da APA.

Permissões

1. É permitida a atividade de pesca amadora (esportiva e recreativa).


2. São permitidas atividades de pesquisa, educação ambiental e monitoramento.
3. É permitida a abertura de trilhas e a instalação de infra-estrutura (pequenos acampamen-
tos) quando estritamente necessário às atividades de turismo, pesquisa e educação ambiental,
desde que harmonizados com o ambiente.
Proibições
1. Observações da legislação sobre área de preservação permanente (Código Florestal, 1965).
2. Não é permitido qualquer tipo de alteração da vegetação nativa nem dos seus cursos
d’água, exceto no caso do item 3 das Permissões.
3. Jogar lixo no Lago de Balbina.

162
Figura 67. Zona Especial da Margem do Lago de Balbina. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais – IBGE
2009, CEUC/SDS 2009.

13.5 Zona de Expansão Urbana - ZEU

A zona de expansão urbana da APA está situada no entorno dos limites da área urbana do
município, possui seu próprio zoneamento e regras estabelecidas pela Lei Municipal Nº 562
de 09 de Outubro de 2006, e é destinada a abrigar as atividades agrícolas, industriais e a ocu-
pação urbana de baixa densidade, onde serão incentivadas também atividades eco-turísticas.
Na zona de expansão urbana estão situados o viveiro de mudas, o pólo moveleiro e o depósito
de lixo do município.

163
Definição

É uma zona para expansão urbana planejada do município de Presidente Figueiredo, definida
pelo Plano Diretor do município de Presidente Figueiredo (Lei Municipal Nº 562 De 09 De
Outubro de 2006).

Descrição

A Área de Expansão Urbana localiza-se na porção sudoeste da APA, fazendo limite com a
Zona de Uso Intensivo da APA. Corresponde a 10.839,92 representado em 3% da área da
UC.

Normas: Consultar a Lei Municipal Nº 562 de 09 de Outubro de 2006.

Figura 68. Zona de Expansão Urbana. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais – IBGE 2009, CEUC/SDS
2009.

13.6 Zona de Especial Interesse Eco-turístico

Reúne os principais atributos naturais, com atual ou potencial uso turístico como: cachoeiras,
corredeiras, grutas e cavernas. Esta Zona identifica locais de cavidades subterrâneas e sítios
arqueológicos que, embora possuam grande apelo turístico, necessitam de maior proteção
legal, pela fragilidade física de suas estruturas e importância histórica. Sua área, em torno
dos atributos naturais, deve ser definida no Plano de Uso Público da APA. Inclui também, as

164
RPPNs e Parques Naturais Municipais Galo da Serra e Cachoeira das Orquídeas. Esses atri-
butos estão circundados pela Zona de Uso Intensivo.

PARQUES NATURAIS MUNICIPAIS (PNM), RESERVAS PARTICULARES DO


PATRIMÔNIO NATURAL (RPPN) E ATRATIVOS NATURAIS TURÍSTICOS
Parques Naturais Municipais:

→ PNM Galo-da-Serra - Decreto n° 100 / 02


→ PNM Cachoeira das Orquídeas - Decreto n° 099/02
Normas de uso: Essas UCs possuem Plano de Manejo com zoneamento e normas de usos
próprios elaborados pela Prefeitura Municipal de Presidente Figueiredo em 2006.

RPPNs decretadas pelo Governo Federal/IBAMA de 1997 a 2001:


→ RPPN Fazenda Betel – buscar n decreto – para todos!!!
→ RPPN Estância Rivas
→ RPPN Reserva dos Arqueiros
→ RPPN Adão e Eva
→ RPPN Sítio Bela Vista
→ RPPN Quatro Elementos
→ RPPN Santuário
Normas de uso: As RPPNs são UCs criadas em área privadas destinadas à conservação da
natureza em propriedades particulares.
São permitidas nas RPPNs apenas a pesquisa científica e a visitação com objetivos turísticos,
recreativos e educacionais

Atrativos naturais turísticos

Foram mapeados na APA 47 pontos turísticos que incluem cachoeiras, corredeiras, grutas e
cavernas e um sítio arqueológico. Essas áreas são utilizadas para o turismo e a recreação
principalmente pela população do município e de Manaus.

Normas de uso
1. É incentivada a atividade de ecoturismo e de turismo de natureza e rural, desde que orde-
nada e credenciada junto ao órgão oficial de turismo.
2. É permitida a pesquisa, monitoramento ambiental, proteção, educação e interpretação am-
biental.

165
3. A abertura de trilhas não deve exceder 1 metro de largura e pode ser realizada desde que
disponha de estudo de capacidade de suporte.
4. O uso do fogo só é permitido em locais indicados no plano de uso público.
5. É proibido deixar resíduos (lixo) fora das lixeiras nos locais de visitação turística. Se não
houver lixeiras deve-se retornar com o lixo à cidade ou local adequado para sua disposição.
6. É proibida a coleta de plantas e animais silvestres nos locais de visitação turísticas.
7. É proibido pichar e deteriorar as pedras e os paredões rochosos.
8. É proibida a abertura espontânea de novos ramais para acessar os pontos turísticos.
9. É proibido acampar fora das áreas especialmente destinadas para essa atividade.
10. É proibida a visitação nos atrativos turísticos naturais particulares da APA sem a autori-
zação do proprietário do imóvel rural onde está localizado.
11. É proibida a instalação de infra-estrutura (pousada, trilha, acampamento, ramal) e uso
turístico de atrativos naturais sem licenciamento ambiental prévio e sem a anuência do con-
selho gestor.
12. É proibida a instalação e permanência de ocupações, posses e o desenvolvimento de ativi-
dades produtivas e comerciais no entorno dos atrativos turísticos naturais a ser definido do
Plano de Uso Público da APA.
13. É proibida a exploração turística, sem licenciamento ambiental prévio e anuência do Con-
selho Gestor.
14. É proibido o desmatamento no entorno dos atrativos naturais.

166
Figura 69. Zona Especial de Interesse Eco-turístico. Mapa elaborado a partir das bases vetoriais – IBGE 2009,
CEUC/SDS 2009.

167
Figura 70. Mapa Atrativos Turísticos da APA Caverna do Maroaga em Presidente Figueiredo

168
Quadro 27. Localização dos atrativos naturais turísticos da APA Caverna do Maroaga. Em destaque grutas, cavernas e
rochas expostas e os locais em uso.

N° Nome Localização Uso turístico


1 Cachoeira do Castanhal (da loira) BR 174 km 134 x
2 Cachoeira/Corredeira das Lages 2 BR 174 km 112 x
3 Paredão dos Lages BR 174 km 113
4 Corredeira das Lages BR 174 km 113
5 1° Queda BR 174 km 113
6 2° Queda BR 174 km 113
7 3° Queda BR 174 km 113
8 Cachoeira Pedra Lascada BR 174 km 113
9 Queda e Gruta do Ceará BR 174 km 113
10 Gruta - Fenda do Ceara BR 174 km 113
11 Gruta do Raio BR 174 km 107
12 Cachoeira Santa Cláudia BR 174 km 107
13 Cachoeira das Quatro Quedas BR 174 km 107 x
14 Cachoeira das Orquídeas BR 174 km 107 x
15 Caverna do Maroaga AM 240 km 06 x
16 Gruta da Judéia AM 240 km 06 x
17 Gruta dos Três Arcos AM 240 km 06
18 Paredão da Galinha AM 240 km 06
19 Cânion Maroaga AM 240 km 06
20 Arena/Reprodução do galo da serra AM 240 km 06
21 Cachoeira Santuário AM 240 km 12 x
22 Cachoeira da Porteira AM 240 km 13 x
23 Cachoeira dos Pássaros AM 240 km 13 x
24 Galerias do Mutum AM 240 km 18
25 Corredeiras das Galerias AM 240 km 18
26 Portal das Galerias/dos desejos AM 240 km 18
27 Cachoeira da Maroca AM 240 km 18 x
28 Cachoeira Índia Nua AM 240 km 18
29 Corredeira Sossego da Pantera AM 240 km 20 x
30 Cachoeira AM 240 km 13
31 Corredeira da Neblina AM 240 km 51 x
32 Cachoeira da Neblina AM 240 km 51 x
33 Corredeira da Jaguatirica AM 240 km 54,5
34 Cachoeira do Mutum AM 240 km 54,5
35 Cachoeira Salto do Ypi AM 240 km 57 x
36 Cachoeira da Pedra Furada AM 240 km 57 x
37 Cachoeira do Dedéu AM 240 km 60
38 Cachoeira dos Maias AM 240 km 60
39 Cascata do Cupuí AM 240 km 60
40 Quedas 1 e 2 AM 240 km 64
41 Gruta dos Aracuãs AM 240 km 64
42 Cachoeira dos Japós AM 240 km 64
43 Muralha Gadelhacea AM 240 km 64
44 Cachoeira do Jacamim AM 240 km 64
45 Cachoeira Cabelo da Índia AM 240 km 64
46 Paredão/Muralha do Barreto AM 240 km 65
47 Cachoeira das Muralhas do Barreto AM 240 km 65

169
13.7 Orientações Gerais

1. A implantação de empreendimentos e atividades produtivas que gerem impactos, devem se


submeter a procedimentos de licenciamento ambiental conforme a legislação vigente. Qualquer
atividade com fins comerciais deve ser devidamente licenciada.
2. O órgão gestor da APA deverá manter atualizado um banco de dados sobre os empreendimento
e atividades produtivas em curso na Unidade de Conservação, para informar ao Conselho Deli-
berativo da APA, periodicamente.
3. As pesquisas científicas a serem realizadas na APA devem ser autorizadas pelo CEUC Os resul-
tados das pesquisas devem ser apresentados ao conselho, em linguagem de fácil assimilação.
4. São prioritárias as pesquisas que resultem na melhoria da qualidade de vida da população rural
da APA, e da sustentabilidade ambiental do uso dos recursos naturais.
5. É incentivada a criação de Reservas Particulares, cujas propriedades encontram-se inseridas, no
todo ou em parte, nos limites da APA.
6. As Áreas de Preservação Permanente (APP) são caracterizadas, como regra geral, pela intocabi-
lidade e vedação de uso econômico direto; localizadas em cada posse ou propriedade, são bens de
interesse nacional e espaços territoriais especialmente protegidos, cobertos ou não por vegeta-
ção, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geoló-
gica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar
das populações humanas.
7. Todas as atividades permitidas dentro da APA deverão respeitar as restrições para as Áreas de
Preservação Permanente (APP) definidas pelo Código Florestal (Lei n° 4.771/65) e no Art. 3°
da Resolução CONAMA n° 303/02.
8. A caça é proibida de acordo com o Art. 29 da Lei de Crimes Ambientais, Lei n° 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998.
9. Os proprietários ou posseiros de terras dentro da APA devem investir na recuperação das APPs
suprimidas ou ocupadas.

Orientações gerais para a atividade turística na APA


1. Os guias turísticos devem pedir autorização para entrar nas propriedades privadas, onde ocor-
ram atrativos de interesse turístico. No Lago de Balbina: os donos de propriedades ou os guias /
barcos de pesca devem informar aos usuários sobre as regras de uso da zona, que nenhum lixo
seja jogado no lago, e que a legislação da pesca esportiva seja cumprida.
2. As instalações turísticas já existentes devem ser adequadas à legislação ambiental (respeitar as
APP, correta destinação do esgoto e outras que houver), no prazo de vigência deste Plano de
Gestão.
3. O turismo em grutas e/ou cavernas deverá ser realizado conforme orientações específicas para
esses ambientes (Decreto Federal n°99.556, publicado em 01/10/90). Os proprietários, ou mo-
radores, onde se encontrem cavidades subterrâneas e/ou sítios arqueológicos devem 159
proceder
conforme legislação especifica (Decreto Federal n°99.556, publicado em 01/10/90) para sua ex-

170
ploração adequada. Os proprietários e/ ou moradores são responsáveis por garantir a proteção e
a integridade física dos atributos naturais turísticos explorados em seus terrenos.
4. As normas específicas relativas à visitação na Caverna Refúgio do Maroaga devem ser respeita-
das, e sua visitação deve ser feita acompanhada por guias credenciados O turismo nas comuni-
dades deve ser autorizado pelas mesmas.
5. Qualquer resíduo gerado durante a atividade turística deve ser destinado corretamente, coloca-
do em lixeiras ou levado até a cidade.
6. Os donos de propriedades onde é realizado o turismo devem se responsabilizar pela limpeza do
local.
7. Toda infra-estrutura para turismo deve ser licenciada, e as estruturas já existentes devem ser
adequadas de modo a diminuir o impacto sobre o meio ambiente
8. A abertura de trilhas deve estar de acordo com as regras designadas pela Associação Brasileira
de Turismo de Aventura – ABETA.

Orientações gerais para o uso dos Recursos Naturais na APA

1. A exploração dos recursos hídricos deve obedecer à legislação correspondente.


2. Todos os moradores da APA, aqueles que possuem títulos da terra e aqueles que não os possu-
em devem se adequar à legislação ambiental referente à preservação de APP e à conservação das
áreas de Reserva Legal.
3. Atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras bem como as capazes, sob qual-
quer forma, de causar degradação ambiental devem ser licenciadas.
4. É recomendada a implantação de Sistemas Agro-florestais (SAF) para reflorestamento com es-
pécies nativas (incluindo frutíferas) em áreas degradadas / prioritárias para recuperação, como:
as margens dos rios, igarapés, nascentes, áreas alagadas, áreas com declividade acentuada, pas-
tagens abandonadas, locais de ocorrência de incêndios florestais.
5. A cultura agro-florestal deve ser incentivada em áreas sem restrição legal (APP), de forma or-
denada, de modo a contribuir para: a mitigação do potencial de erosão do ambiente local, a con-
servação dos recursos hídricos da APA, assim como, a manutenção da oferta de alimentos e
abrigo para as diversas espécies da fauna.
6. É recomendado que resíduos oriundos da poda de árvores, ou da manutenção de jardins, sejam
depositados em áreas degradadas, a fim de contribuir com o aporte de nutrientes e a regeneração
natural da vegetação da unidade, ou para formação de composto orgânico.

171
14. ESTRATÉGIA GERAL DE GESTÃO

172
A estratégia geral de gestão tem como objetivo o desenvolvimento de ações que aproximem a uni-
dade de conservação da sua visão de futuro.
O alcance dos objetivos do plano de gestão deve ser priorizado. Para isso o planejamento
proposto, a ser implementado num período de cinco anos, foi subdividido em três ciclos de gestão
com resultados indicativos a serem atingidos em cada um deles.

PRIMEIRO CICLO DE GESTÃO (1° ano de implementação do Plano de Gestão - PG)

Regularização Fundiária

• Fortalecimento do GT Fundiário do Conselho da APA: sensibilizar instituições e atores sociais estratégicos a parti-
ciparem do GT: Ministério Público, INCRA, ITEAM, políticos, procuradores
• Reuniões do GT fundiário do Conselho da APA junto aos órgãos competentes: informações sobre o processo de re-
gularização fundiária por meio de uso capião comunitário
Cooperação E Articulação Institucional

• Articulação com instituições visando estabelecer parcerias, cooperações técnicas, convênios.


Identificar entidades de fomento à pesquisa e projetos ambientais (Natura, O Boticário, Petrobrás, FFEM, IRD, etc.) e
parcerias para realização das ações do PG
Pesquisa

• Articulação do órgão gestor da UC com institutos de pesquisa, órgãos públicos, empresas e universidades para reali-
zação de parceria visando à realização de pesquisas na APA;
Administração

• Definir uma sede da APA em Presidente Figueiredo, adquirir equipamentos de escritório e alocar mais um técnico
(além da chefia) para compor a equipe de gestão da UC
Proteção Ambiental

• Reuniões para divulgar a legislação ambiental


• Operação de coibição do comércio e ocupação ilegal de terras dentro da APA

• Levantamento dos ramais existentes dentro da APA e instalação de placas indicativas do limite final de cada ramal
• Levantamento do status do licenciamento das atividades impactantes na APA: mineração, extração de madeira, pisci-
cultura
Apoio às Comunidades

• Sensibilização e entrega de demandas sociais dos comunitários da APA aos órgãos competentes municipais e estaduais
• Assistência técnica ao agricultor
• Capacitações de fortalecimento da organização social
Uso Público

• Início das reuniões para elaboração do Plano de Uso Público


• Instalação do centro de visitantes na caverna do Maroaga
• Divulgação do jornal da APA
• Divulgar o Plano de Gestão da APA
Monitoramento e Avaliação

• Avaliar os resultados alcançados e atualizar/ adequar o zoneamento


• Avaliação das ações deliberadas pelo Conselho e seus GTs

173
SEGUNDO CICLO DE GESTÃO (2° e 3° anos de implementação do PG)

Cooperação e Articulação Institucional

• Captação de recursos financeiros

Regularização Fundiária

• Prosseguir coma as Reuniões do GT fundiário do Conselho da APA

Equipamentos

• Aquisição de veículo (4x4)

• Construção de base de apoio às ações de fiscalização da UC em conjunto com a REBIO Uatumã em local estratégico

a ser definido

Educação Ambiental

• Programa de educação ambiental

Apoio às Comunidades

• Plano de negócios sustentáveis

Uso Público

• Prosseguir com a elaboração do PUP

• Capacitações

Divulgação

• Folder turístico da APA

Proteção

• Fiscalização periódica nas rodovias: BR 174 e AM 240 e nas áreas de grutas e cavernas

• Formação de Brigadas de incêndio

Pesquisas

• Iniciar as pesquisas prioritárias

Monitoramento e avaliação

• Avaliar os resultados alcançados

174
TERCEIRO CICLO DE GESTÃO (4 e 5 anos de implementação do PG)

Regularização Fundiária

• Situação fundiária dos moradores definida


Infra-estrutura

• Sede da APA equipada e dispondo de dois técnicos em Presidente Figueiredo


Apoio às Comunidades

• Projetos de geração de renda e PSA em andamento


• Capacitações sendo realizadas
Uso Público

• PUP elaborado
• PME da caverna Refúgio do Maroaga em implementação
Manejo do Meio Ambiente

• Processo de recuperação de áreas degradadas


Educação ambiental

• População conscientizada quanto à legislação ambiental e ao uso dos recursos naturais


Proteção

• Ocupação ilegal de terras controlada


Pesquisas

• Pesquisas em andamento
Monitoramento e Avaliação

• Avaliar os resultados alcançados e atualizar

175
15. PROGRAMAS DE GESTÃO

176
Para a descrição e o acompanhamento das ações propostas nos programas e subprogramas
as informações encontram-se organizadas em forma de tabelas. Elas definem os resultados espera-
dos de cada subprograma, as metas a serem atingidas; os meios de verificação e os pré-requisitos
necessários para a execução das ações.
As atividades propostas são indicativas sendo que o alcance dos objetivos, resultados e as
metas devem ser priorizados. Os programas de gestão da APA Caverna do Maroaga foram elabora-
dos segundo as orientações do Roteiro para Elaboração de Planos de Gestão para Unidades de Con-
servação Estaduais do Amazonas (2007). Foram subsidiado pelos resultados obtidos durante a
elaboração do volume 1 e das Oficinas de Planejamento Participativo realizadas por setor na APA,
(entre os meses de julho e agosto de 2010) nas comunidades Nova Jerusalém, Boa União, Boa Espe-
rança, Marcos Freire, Cristo Rei e São José do Uatumã. Foram organizados seis programas de ges-
tão a serem implementados num período de cinco anos na unidade:

1. Programa de Conhecimento
2. Programa de Uso Público
3. Programa de Apoio às Comunidades
4. Programa de Manejo do Meio Ambiente
5. Programa de Operacionalização
6. Programa de Monitoramento e Avaliação

177
15.1 PROGRAMA DE CONHECIMENTO

Objetivos: Promoção de pesquisas no território da APA voltadas á melhoria da qualidade de vida de suas comunidades rurais assim como à geração de conhecimento que subsidie
as ações de manejo e conservação da UC

SUBPROGRAMA DE PESQUISA

Resultado 1: Convênios e parcerias estabelecidos com universidades e instituições de pesquisa para a realização de estudos e trabalhos científicos na APA
Metas: Um Convênio e/ou parceria firmado ou em andamento com institutos de pesquisa, órgãos públicos e/ou empresas e universidades no 1° ano de implementação
deste Plano
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
1.1 Articulação do órgão gestor da UC com institu- Quantidade de reuniões/ palestras efetuadas Disponibilidade de técnicos para UFAM, INPA, IPÊ,
tos de pesquisa, órgãos públicos, empresas e uni- organizar realizar as atividades IDESAM
versidades para realização de parceria visando à
realização de pesquisas na APA;

1.1.1 Elaborar TDR para pesquisas TDR elaborado


1.1.2 Identificar pesquisadores para elaboração de
projetos de pesquisa
1.1.3 Apresentar as demandas específicas de estu- N° de Projetos de pesquisa elaborados
dos prioritários a serem desenvolvidos na APA à
entidades e apoio à pesquisa
N° de desmandas apresentadas/ N° de entidades conta-
tadas

178
PROGRAMA DE CONHECIMENTO / SUBPROGRAMA DE PESQUISA

Resultados 2: Gerar subsídio para desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis e de mecanismos financeiros de proteção aos serviços ambientais
Metas: Pesquisador e /ou Instituição de pesquisa contatado no 1° ano de implementação deste Plano
Realização contínua de pesquisas na Unidade: 2 pesquisas realizadas a cada ano

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS


2.1 Incentivar e apoiar pesquisas sobre inovações Relatório mensal de atividades da APA indicando o Articulação prévia do CEUC /equipe INPA, UFAM, EMBRAPA,
tecnológicas e alternativas economicamente viáveis andamento das articulações realizadas/ Pedidos de de gestão da APA junto a institutos REBIO UATUMÃ (ICM-
de produção agrícola pesquisa protocolados junto à SDS de pesquisa/pesquisadores BIO)
INPA EMBRAPA, IPÊ,
2.1.1 Potencial de cultivo de novas espécies na pro- Viveiro de mudas municipal
dução agrícola visando diversificar a oferta de produ- de Presidente Figueiredo,
tos SEMMA/PF
2.1.2 Pesquisas sobre viabilidade e potencial para a
produção orgânica

2.2 Incentivar e apoiar pesquisas sobre: Relatório mensal de atividades da APA indicando o Articulação prévia do CEUC /, INPA, UFAM, EMBRAPA,
andamento das articulações realizadas/ Pedidos de equipe de gestão da UC junto a insti- REBIO UATUMÃ (ICM-
2.2.2 Alternativas ao uso do fogo nas atividades pesquisa protocolados junto á SDS tutos de pesquisa/pesquisadores BIO) EMBRAPA, IPÊ,
agrosilvopastoris / Manejo de pastagens SEMMA/PF
2.2.3 Utilização de insumos orgânicos para a fertili-
zação do solo visando diminuição do aporte de insu-
mos químicos
2.2.4 Formas de controle biológico de combate às
pragas

2.3 Incentivar e apoiar pesquisas sobre: Relatório mensal de atividades da APA indicando o Articulação prévia do CEUC /, UFAM, Embrapa, REBIO
andamento das articulações realizadas/ Pedidos de equipe de gestão da UC junto a insti- UATUMÃ (ICMBIO)
2.3.1 Fragmentação florestal e recuperação de pesquisa protocolados junto á SDS tutos de pesquisa /pesquisadores INPA/ PDBFF, Viveiro de
áreas degradadas com implementação de SAF / mudas municipal de Presi-
reflorestamento com espécies nativas de valor eco- dente Figueiredo, SEM-
nômico MA/PF

179
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
2.4 Incentivar e apoiar pesquisas para desenvolver Relatório mensal de atividades da APA indicando o Articulação prévia do CEUC /, INPA, UFAM, EMBRAPA,
cadeias produtivas de produtos potenciais madeirei- andamento das articulações realizadas / Pedidos de equipe de gestão da UC junto a insti- REBIO UATUMÃ (ICM-
ros e não madeireiros pesquisa protocolados junto á SDS tutos de pesquisa /pesquisadores BIO)
EMBRAPA, IPÊ, SEBRAE,
2.4.1 Potencial de uso e comercialização de produtos SEMMA/PF
alternativos: artesanato com sementes / plantas
medicinais / plantas ornamentais / óleo de andiro-
ba/mel

2.5 Incentivar e apoiar pesquisas sobre piscicultura Relatório mensal de atividades da APA indicando o Articulação prévia do CEUC /equipe INPA, UFAM, EMBRAPA,
comercial notadamente no reservatório da UHE de andamento das articulações realizadas/ Pedidos de de gestão da UC junto a institutos de REBIO UATUMÃ (ICM-
Balbina/ Potencial econômico de exploração de es- pesquisa protocolados junto á SDS pesquisa /pesquisadores BIO)
pécies alternativas ao tucunaré e tecnologia para EMBRAPA, IPÊ, SEAP,
exploração do couro de piranha / Viabilidade do SEMMA/PF
desenvolvimento da piscicultura nas comunidades

2.6 Incentivar e apoiar pesquisas relativas à: Relatório mensal de atividades da APA indicando o Articulação prévia do CEUC /, INPA, UFAM, EMBRAPA,
andamento das articulações realizadas/ Pedidos de equipe de gestão da UC junto a insti- REBIO UATUMÃ (ICM-
2.6.1 Conservação de florestas em propriedades pri- pesquisa protocolados junto á SDS tutos de pesquisa/pesquisadores BIO)
vadas INPA/ PDBFF, IPÊ,
2.6.2 Viabilidade de aplicação e modelos de meca- SEMMA/PF
nismos financeiros de proteção ao meio ambiente
ligados ao pagamento por serviços ambientais (PSA)
e transferência dos recursos ás comunidades locais:
identificar o potencial de oferta de serviços ambien-
tais pelos moradores locais: proteção da biodiversi-
dade, recursos hídricos, desmatamento evitado, se-
qüestro de carbono

180
Resultado 3: Implementação de pesquisas sobre arqueologia na APA
Metas: Pesquisador e /ou Instituição de pesquisa contatada até o fim de 2011

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS


3.1 Levantamento arqueológico especificamente Número de projetos de pesquisa licenciados pelo Contato prévio com o IPHAN para IPHAN, UFAM,
voltado para a prospecção das formações geoló- órgão gestor e de relatórios finais de projetos con- orientações / Disponibilidade de pro- USP/Projeto Amazônia
gicas com ocorrência de sítios abrigados, passí- cluídos protocolados pelo mesmo fissionais especializados Central do Museu de Arque-
veis de escavação, com arte rupestre e registro nas técnicas de coleta e análise de ologia e Etnologia,
cerâmico pigmentos de arte rupestre e REBIO UATUMÃ (ICM-
especialistas em escavação de abrigos BIO), SEMMA/PF, Eletro-
com arte rupestre/Recursos financei- brás/UHE de Balbina
ros e /ou logística para apoiar pesqui-
sas
Resultado 4: Realização de pesquisas básicas sobre recursos hídricos da APA focados na sua proteção, manutenção e exploração sustentável
Metas: Pesquisador e /ou Instituição de pesquisa contatada até o fim de 2011
4.1 Apoiar pesquisas sobre a utilização, o mape- Relatório mensal do chefe da Uc indicando articu- Articulação prévia do CEUC/ depar- INPA, REBIO Uatumã
amento e a proteção das nascentes da APA lações realizadas, pedidos de pesquisa protocolados tamento (ICMBIO),
junto á SDS, relatórios de pesquisa de pesquisa, equipe de gestão da Uc Comunidade Boa Esperança
4.2 Apoiar e incentivar pesquisas sobre o poten- junto a institutos de pesquisa (km 120 BR 174), CPRM
cial para exploração econômica dos recursos /pesquisadores
hídricos da APA
Resultado 5: Realização de pesquisas básicas sobre biodiversidade e conservação
Metas: Pesquisador e /ou Instituição de pesquisa contatada até o fim de 2011
5.1 Incentivar e apoiar o mapeamento e a carac- Relatório mensal do chefe da UC indicando articu- Articulação prévia do CEUC/, equipe INPA /PDBFF, UFAM,
terização das campinas e campinaranas presentes lações realizadas, pedidos de pesquisa protocolados de gestão da UC junto a institutos de REBIO UATUMÃ (ICM-
na APA junto á SDS / Relatórios de pesquisa pesquisa /pesquisadores BIO), IDESAM
5.2 Incentivar e apoiar a realização de pesquisas Relatório mensal do chefe da UC indicando articu- Articulação prévia do CEUC/, equipe INPA /PDBFF, UFAM,
relacionadas á fragmentação de florestas e suas lações realizadas, pedidos de pesquisa protocolados de gestão da UC junto a institutos de REBIO UATUMÃ (ICM-
conseqüências para a fauna local e a qualidade de junto á SDS / Relatórios de pesquisa pesquisa /pesquisadores BIO), IDESAM
vida dos moradores da APA
Relatório mensal do chefe da UC indicando articu- Articulação prévia do CEUC/, equipe INPA /PDBFF, UFAM,
5.3 Desenvolver estudos de viabilidade do mane-
jo de fauna: criação comercial de espécies silves- lações realizadas, pedidos de pesquisa protocolados de gestão da UC junto a institutos de REBIO UATUMÃ (ICM-
junto á SDS / Relatórios de pesquisa pesquisa /pesquisadores BIO), IDESAM
tres (principalmente quelônios).

181
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS

5.4 Incentivar e apoiar estudos comparativos sobre a Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/, equipe INPA /PDBFF, UFAM,
dinâmica populacional da fauna existente na margem ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados de gestão da UC junto a institutos de REBIO UATUMÃ (ICM-
direita do reservatório da UHE de Balbina / ilhas/ junto á SDS / Relatórios de pesquisa pesquisa /pesquisadores BIO), IDESAM
fauna existente na margem esquerda

5.5 Ampliar o estudo sobre áreas prioritárias para a Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/, equipe INPA /PDBFF, UFAM,
conservação do galo-da-serra (Sohn, ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados de gestão da UC junto a institutos de REBIO UATUMÃ (ICM-
2009/INPA/UFAM) verificando in loco, nas áreas junto á SDS / Relatórios de pesquisa pesquisa /pesquisadores BIO). IDESAM
sugeridas, a presença da ave e assim redefinindo locais
para sua conservação que necessitarão de um progra-
ma específico de proteção
5.6 Incentivar e apoiar pesquisas sobre a caracteriza- Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/, equipe INPA , UFAM, REBIO UA-
ção da atividade de caça e extrativismo madeireiro na ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados de gestão da UC junto a institutos de TUMÃ (ICMBIO), IDESAM
APA e pressão destas atividades sobre a fauna amea- junto á SDS / Relatórios de pesquisa pesquisa /pesquisadores
çada de extinção
Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/, equipe INPA , UFAM, REBIO UA-
5.7 6 Incentivar e apoiar pesquisas sobre a proteção
ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados de gestão da UC junto a institutos de TUMÃ (ICMBIO), IDESAM
da população de fauna no norte da APA
junto á SDS / Relatórios de pesquisa pesquisa /pesquisadores
Resultado 6: Realização de pesquisas sobre uso público na APA
Metas: Pesquisador e /ou Instituição de pesquisa contatada até o fim de 2011

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS

6.1 Incentivar e apoiar pesquisas sobre o ordenamento Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/ depar- AMAZONASTUR, SEM-
e potencial para exploração do turismo em suas diver- ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados tamento TUR/PF, SEMMA/PF,
sas modalidades junto á SDS, relatórios de pesquisa de pesquisa, equipe de gestão da UC UFAM
junto a institutos de pesquisa
/pesquisadores

6.2 Estudos de capacidade de carga/suporte para cada Relatório mensal do chefe da UC indicando articula- Articulação prévia do CEUC/ depar- AMAZONASTUR, SEM-
um dos atrativos da APA (em uso) assim como para o ções realizadas, pedidos de pesquisa protocolados tamento de pesquisa, equipe de ges- TUR/PF, SEMMA/PF,
conjunto de atrativos junto á SDS, relatórios de pesquisa tão da UC junto a institutos de pes- UFAM
quisa /pesquisadores

182
15.2 PROGRAMA DE USO PÚBLICO

Objetivos: Ordenar o uso público turístico da APA visando à conservação de seus atributos para usofruto de seus moradores e visitantes

SUBPROGRAMA RECREAÇÃO

Resultado 1: Implementação de infra-estrutura e criação de unidade de conservação municipal na área da caverna Refúgio do Maroaga
Metas: Centro de visitantes implementado até 2012 e criação de UC e implementação do Plano de Manejo Espeleológico até 2015

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS


1.1 Implementação do centro de visitantes previsto Monitorar o andamento da aprovação do projeto Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
para ser construído na entrada da trilha de acesso a arquitetônico para a construção do centro de visitan- CEUC/ equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
Caverna Refúgio do Maroaga tes para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, ICMBIO (RE-
des BIO Uatumã),
1.2 Implementação do Plano de Manejo Espeleológi-
co (PME) da Caverna Refúgio do Maroaga Recurso disponível

1.3 Provocar discussões junto á SEMMA /PF e Ata de reuniões Articulação prévia junto á SEM-
INPA para a criação de unidade de conservação na MA/PF e INPA
área da Caverna Refúgio do Maroaga, segundo indi-
cado no PME
Resultado 2: Ordenamento e controle das atividades turísticas na APA: elaboração do Plano de Uso Público
Metas: Pesquisador e /ou Instituição de pesquisa contatado no 1° ano de implementação deste Plano

2.1 Realizar reuniões com donos de propriedades que Ata de reuniões Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
exploram o turismo dentro da APA (consultar diag- CEUC/ equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
nóstico dos atrativos turístico da APA, Volume 1) e para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
demais interessados visando sensibilizá-los para a des Associação de pescadores,
organização formal desse segmento ICMBIO (REBIO Uatumã),
Conselho Municipal de Tu-
rismo

183
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
2.2 Realizar oficinas com o setor turístico que atua Relatórios de oficinas/ reuniões realizadas Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
dentro da APA (Associação de Guias Turísticos, CEUC/ equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
Entidades representativas de pescadores, e órgãos de para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
turismo) e proprietários para determinação das bases des Associação de pescadores,
do PUP referentes á: ICMBIO (REBIO UATU-
a) normas de conduta; b) adequação à legislação MÃ)
ambiental da infra-estrutura; c) modalidades de tu-
rismo; d) valores para taxa de visitação; e) forma de
registro dos visitantes; f)
padronização e diretrizes para implementação de
trilhas interpretativas, sinalização, mirantes e; g)
propostas de ordenamento do uso público e controle
da ocupação, em áreas com potencial para a recrea-
ção fora de propriedades privadas
2.3 Implantar um Projeto de Interpretação Ambien- TDR para projeto de sinalização elaborado / Captação de recursos SEMMA/PF, SEM-
tal com a instalação de placas padronizadas em toda Contrato firmado TUR/PF, AMAZONAS-
a APA, nas vias de acesso aos locais de visitação com TUR, INPA, AGUIAS,
informações: a) educativas e interpretativas; b) in- Associação de pescadores,
formativas quanto ás normas de uso; e c) informati- ICMBio (REBIO UATU-
vas quanto ás normas de segurança MÃ), ELETROBRÁS

2.3.1 Elaborar TDR


2.3.2 Contratar serviços para elaboração gráfica,
confecção e instalação das placas
2.4 Capacitação em ecoturismo, empreendedorismo Quantidade de cursos / capacitações realizadas Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
para os guias credenciados / Articular a promoção CEUC/ equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
de novos cursos de guias para moradores da APA para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
envolvendo noções de ecologia, conservação da bio- des Associação de pescadores,
diversidade, administração, modalidades de turismo, ICMBio (REBIO UATU-
primeiros socorros, legislação ambiental, entre ou- Recursos disponíveis MÃ), ELETROBRÁS
tros
2.5 Formação de guias de pesca amadora Quantidade de cursos / capacitações realizadas Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
CEUC/ equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
des Associação de pescadores,
ICMBIO (REBIO UATU-
Recursos disponíveis MÃ),

184
2.6 Capacitação em turismo, empreendedorismo Quantidade de cursos / capacitações realizadas Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
administração, proteção e controle ambiental aos CEUC/ equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
proprietários de atrativos turísticos naturais identifi- para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
cados ou que já desenvolvem atividade de turismo / des Associação de pescadores,
o curso deve envolver noções de ecologia, conserva- ICMBio (REBIO UATU-
ção da biodiversidade, administração, modalidades Recursos disponíveis MÃ), ELETROBRÁS
de turismo, legislação ambiental, administração da
visitação turística, fontes de financiamento, entre
outros
Resultado 3: Turismo ocorrendo na APA em bases sustentáveis
Metas: Certificação do turismo na APA
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
3.1 Realizar oficinas e treinamentos específicos junto Relatórios de oficinas / cursos Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
aos principais agentes do turismo na APA, como CEUC/ equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
guias, condutores de barcos, associação de pescado- para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
res donos e funcionários de empreendimentos turís- des Associação de pescadores,
ticos donos de propriedades com atrativos naturais e ICMBIO (REBIO UATU-
de comércios visando à melhoria dos serviços e da MÃ), ELETROBRÁS
qualidade da informação oferecida.
3.2 Desenvolver projetos relativos ao incentivo do Projetos elaborados Disponibilidade de técnicos do
ecoturismo na região, junto aos promotores de tu- CEUC equipe de gestão da APA
rismo (hotéis, agências de turismo, secretaria muni- para organizar e realizar as ativida-
cipal de turismo, associação de pescadores amadores, des
associação de guias)
3.3 Criar certificação de um modelo de exploração Estabelecimento de critérios para a certificação (até Disponibilidade de técnicos do
sustentável do turismo na APA (turismo voltado á 2012) CEUC equipe de gestão da APA
recreação nas cachoeiras, cavernas e pesca amadora) para organizar e realizar as ativida-
des
3.4 Realização de ações de monitoramento e fiscali- Elaboração de Plano de Ação Disponibilidade de técnicos do SEMMA/PF, SEM-
zação ambiental nas áreas de atrativos utilizadas CEUC equipe de gestão da APA TUR/PF, AMAZONAS-
para o turismo para organizar e realizar as ativida- TUR, INPA, AGUIAS,
des Associação de pescadores,
ICMBIO (REBIO UATU-
MÃ), ELETROBRÁS
3.5 Implementação de Grupo de Trabalho do Conse- GT instalado e atuante Disponibilidade de membros do SEMMA/PF, SEM-
lho Gestor da APA sobre o tema Turismo Conselho Gestor da APA para orga- TUR/PF, AMAZONAS-
nizar e realizar as atividades TUR, INPA, AGUIAS,
Associação de pescadores,

185
ICMBIO (REBIO UATU-
MÃ), ELETROBRÁS

PROGRAMA DE USO PÚBLICO / SUPROGRAMA DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Resultado 1: Programa de educação ambiental voltado para os moradores da APA, proprietários de atrativos e visitantes (usuários) e visitantes da APA
Metas: Programa em andamento no primeiro ano de implementação do Plano de Gestão da APA

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS

1.1 Construção e implementação de um Programa de Plano de Educação Ambiental elaborado Articulação junto à Rebio Uatumã REBIO UATUMÃ (ICM-
Interpretação e Educação Ambiental discriminando BIO) SEMMA/PF, SEM-
seus parceiros (deve ser dado foco também, na ativi- TUR/PF
dade turística na APA, e prever o desenvolvimento
de palestras de sensibilização nas comunidades sobre
recuperação ambiental) e o uso do Centro de Visitan-
tes
1.2 Realização de ações de educação ambiental de Plano de Educação Ambiental da APA elaborado e Articulação junto à REBIO Uatumã REBIO UATUMÃ (ICM-
forma integrada com o Programa de Educação Am- implementado de forma conjunta com a REBIO BIO) SEMMA/PF, SEM-
biental da REBIO Uatumã junto as comunidades da Uatumã TUR/PF
APA
1.3 Palestras nas comunidades visando à sensibiliza- Relatórios de atividade Disponibilidade de técnicos do REBIO UATUMÃ (ICM-
ção dos moradores quanto à importância do uso CEUC/ equipe de gestão da APA BIO) SEMMA/PF, SEM-
correto dos recursos naturais e difusão da legislação para organizar e realizar as ativida- TUR/PF
ambiental des
1.4 Promover a Educação Ambiental na rede de Roteiro do programa de rádio definido: temas a Articulação junto á prefeitura de Prefeitura de Presidente
comunicação local, através de um programa semanal serem abordados, convidados potenciais, horário, Presidente Figueiredo Figueiredo/ Rádio munici-
na rádio duração e dia da semana pal, REBIO UATUMÃ

PROGRAMA DE USO PÚBLICO / SUPROGRAMA DE DIVULGAÇÃO


Resultado1: Jornal da APA
Metas: Elaboração do jornal no primeiro ano de implementação do PG

186
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
1.1 Elaboração do jornal da APA / Definição de Jornal impresso Disponibilidade de técnicos do REBIO UATUMÃ (ICM-
temas a serem abordados no jornal junto ao Conse- CEUC / equipe de gestão da APA BIO) SEMMA/PF, SEM-
lho da UC para organizar e realizar as ativida- TUR/PF
1.1.1 Criar selo e marca da APA a ser inserida nos des
produtos gerados nesta UC e nos folderes dos atra-
tivos
1.1.2 Elaborar Jornal único para APA e REBIO

1.2 Divulgação do Plano de Gestão junto aos mora- Matéria no jornal da APA
dores da APA, de Presidente Figueiredo e órgãos Relatório de reuniões nas comunidades, junto aos
governamentais locais órgãos públicos e moradores da sede municipal

1.3 Informar à população local as funções e as


atividades realizadas pelo Conselho Deliberativo

1.4 Elaborar roteiro dos atrativos turísticos da APA Folder impresso Contratar profissional REBIO UATUMÃ (ICM-
a ser apresentado em forma de folder contendo tam- Disponibilidade de recurso ou buscar BIO) SEMMA/PF, SEM-
bém informações sobre normas de conduta parcerias TUR/PF

187
15.3 PROGRAMA DE MANEJO DO MEIO AMBIENTE

Objetivos: Recuperar áreas degradadas para restauração e manutenção do ambiente

SUBPROGRAMA MANEJO DOS RECURSOS

Resultado1: Área do igarapé do Barreto recuperada


Metas: Processo de recuperação iniciado até o 3° ano de implementação do Plano de Gestão

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS

1.1 Projeto de recuperação da mata ciliar e entorno do Projeto elaborado Recurso disponível e/ou apoio lo- UFAM, INPA, EMBRAPA
igarapé do Barreto gístico
Resultado 2: Projeto de recuperação de áreas degradas com implementação de SAF em andamento
Metas: Elaboração de projeto até o 2° anos de implementação do PG
2.1 Coletar informações junto aos moradores da APA, Relatório de atividades Disponibilidade de técnicos IDAM, IPAAM, SEMMA/PF
sobre áreas degradas a serem recuperadas
2.2 Projeto de recuperação de áreas degradadas Projeto elaborado

SUBPROGRAMA PROTEÇÃO AMBIENTAL

Resultado 1: Moradores da APA conscientizados quanto seus direitos e deveres sob a legislação ambiental
Metas: Ações de proteção ocorrendo a partir do primeiro ano de implementação do Plano de Gestão
1.1 Realizar reuniões nas comunidades rurais da APA Relatório de atividades / Quantidade de reuni- Articulação e mobilização IPAAM, IBAMA, ICMBIO, PRF,
e sede do município de Presidente Figueiredo contando ões realizadas Organizar calendário de reuniões PM, SEMMA/PF, IDAM
com a presença de representantes das associações de mo-
radores, com fins de promover esclarecimentos básicos aos
comunitários sobre as normas, regras de uso e conservação
dos recursos naturais da APA

188
1.2 Formar de brigadas de incêndio / Cursos de capacita- Brigadas formadas / cursos realizados Articulação e mobilização IPAAM, CECLIMA IBAMA, ICM-
ção jovem para proteção contra queimadas e incêndios BIO, PRF, PM, SEMMA/PF e
Bombeiros, EMBRAPA, IDAM;
ELETROBRÁS, Associação de Pro-
dutores Rurais

189
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS

1.3 Fiscalização periódica nos ramais e rodovias BR 174 e Autos de infração / Advertências lavrados Disponibilidade de fiscais IPAAM, IBAMA, ICMBIO, PRF,
AM 240, bem como nas áreas de grutas e cavernas e de- PM, SEMMA/PF
mais atrativos naturais
1.4 Levantamento do status do licenciamento das Autorizações junto ao IPAAM Levantamento junto ao IPAAM e IPAAM, IBAMA, ICMBIO,
atividades impactantes na APA: mineração, extração de IDAM SEMMA/PF, IDAM
madeira, piscicultura, entre outras Disponibilidade de técnicos para ir a
campo
1.4.1 Monitorar os processos de licenciamento existentes
visando subsidiar os novos pedidos

1.5 Levantamento dos ramais existentes dentro da APA e Ramais georreferenciados Disponibilidade de técnicos para ir a IPAAM, IBAMA, ICMBIO,
instalação de placas indicativas do limite final de cada ra- campo SEMMA/PF, IDAM
mal e os limites de cada comunidade
1.6 Programa de adequação das propriedades á legislação Programa em execução Articulação junto ao IPAAM e IPAAM, IBAMA, ICMBIO,
ambiental: respeito ás áreas de APP e averbação da reserva SEMMA/PF SEMMA/PF, IDAM
legal mesmo em lotes sem título
1.7 Programa de conservação em propriedades privadas Programa em execução Articulação junto ao IPAAM e IPAAM, ICMBIO, SEMMA/PF
por meio do incentivo à criação de RPPN SEMMA/PF

Resultado 2: Vendas e ocupação ilegal de terras controlada


Metas: Fiscais, ITEAM, INCRA atuando no combate á ocupação irregular de terras a partir do 1° ano de implementação do Plano de Gestão
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
2.1 Operação de combate ao comércio e ocupação ilegal de Articulação prévia com parceiros IPAAM, INCRA, ITEAM, PM,
Operação em atividade / n° de reuniões de escla-
terras IBAMA, SEMMA/PF, ICMBIO
recimento nas comunidades / n° de autos de
infração aplicados
2.2 Implementação do Grupo de Trabalho Fundiário do GT instalado e atuante Disponibilidade de membros do
Conselho Gestor da APA Conselho Gestor da APA para or-
ganizar e realizar as atividades

190
15.4 PROGRAMA DE APOIO ÀS COMUNIDADES

Objetivos: Fortalecimento e desenvolvimento sustentável das comunidades rurais inseridas na APA e promoção do o acesso a serviços essenciais de responsabilidade do setor
público

SUBPROGRAMA DE APOIO Á ORGANIZAÇÃO SOCIAL

Resultado 1: Fortalecimento da organização social


Metas: Capacitações ocorrendo no 1° ano de implementação do Plano de Gestão

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS


1.1 Realizar diagnóstico da situação atual das Relatório de atividades Disponibilidade de técnicos da UFAM, UEA, Prefeitura/PF
associações de moradores das comunidades inseri- equipe de gestão da APA e mem- Prefeitura/PF, SEBRAE,
das na APA bros do Conselho para organizar e REBIO UATUMÃ (ICM-
realizar as atividades Bio)
1.2 Apoiar, fortalecer e incentivar a capacita- Relatório de atividades Recursos disponíveis
ção das associações de moradores (diagnosticadas
com problemas de administração) em administração
de associações e empreendedorismo. Capacitação de
moradores para a formação de novas associações ou
cooperativas ou outras formas de organização social
escolhidas

1.2.1 Apoio logístico para participação dos con-


selheiros nas reuniões do Conselho Gestor da APA
1.2.2 Capacitação de lideranças das comu-
nidades da APA
1.3 Capacitação do Conselho em gestão participati- Relatórios de atividade/ n° de capacitações realizadas
va de UC e legislação ambiental

1.4 Estimular a participação dos órgãos e institui- Quantidade de membros do conselho participando das
ções nas reuniões do Conselho reuniões

191
PROGRAMA DE APOIO ÀS COMUNIDADES / SUBPROGRAMA DE GERAÇÃO DE RENDA

Resultado 1. Desenvolvimento de planos de negócio sustentáveis


Metas: Ao menos um plano de negócios elaborado até o segundo ano de implementação do Plano de Gestão

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS


1.1 Identificar o potencial e promover o florestamen- Potenciais levantados Articulação com pesquisadores EMBRAPA, SEBRAE, IN-
to, o reflorestamento e o manejo do pau-rosa, açaí, Recurso disponível PA, UFAM
cipó-titica e andiroba
1.2. Levantamento do potencial de comercialização e
de madeira por meio de planos de manejo florestal /
Gerar condições para que a madeira seja beneficiada
na APA visando o aumento do valor agregado do
produto final

1.3. Capacitação para mulheres das comunidades da N° de capacitações realizadas Recurso disponível para contratação
APA em artesanato com sementes, cipó e palha; e em
gastronomia com base na utilização dos produtos
regionais e da produção agrícola
Resultado 2: Melhoria das condições de produção agrícola
Metas: Ao menos uma das atividades em andamento no primeiro ano de implementação do Plano de Gestão
2.1 Buscar apoio para a construção de viveiros para Relatório de atividade Levantar informações acerca de Prefeitura de Presidente
criação de pequenos animais e alternativas nutricio- projetos governamentais e não go- Figueiredo, IDAM, REBIO
nais para alimentação da criação vernamentais de apoio ao agricultor UATUMÃ (ICMBIO), EM-
2.2 Buscar formas de apoio aos agricultores em BRAPA
termos de incentivos financeiros por meio do acesso
às linhas de crédito voltadas para a agricultura fami-
liar e mecanização: aquisição de máquinas para o
plantio e colheita
2.3 Incentivar e buscar assistência técnica capacitada Articulação junto ao IDAM, Embra- Prefeitura de Presidente
para o produtor rural pa, Prefeitura de Presidente Figuei- Figueiredo, Governo do

192
2.4 Incentivar e apoiar a implementação de um sis- redo / Buscar novas parcerias Estado, IDAM
tema de captação e distribuição da água para produ-
ção agrícola

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS

2.5 Incentivar e apoiar a instalação de armazéns de N° de capacitações /cursos oferecidos Articulação junto à Prefeitura de Prefeitura de Presidente
estocagem e câmaras frias para acondicionamento Presidente Figueiredo e o governo Figueiredo
adequado de produtos agrícolas, de polpas de frutas e do estado SEMMA/PF, IDAM
pescado
Relatório de atividade Buscar projetos governamentais e Prefeitura de Presidente
2.6 Incentivar e apoiar a implementação de um sis-
não-governamentais de apoio ao Figueiredo
tema de beneficiamento dos produtos como pimenta,
produtor rural SEMMA/PF, IDAM, RE-
cupuaçu, buriti, açaí, patuá, bacaba, picuí, outros
Buscar parcerias BIO UATUMÃ (ICMBIO)
2.7 Incentivar e apoiar a manutenção de ramais e Recurso disponível
transporte para escoamento da produção

2.8 Incentivar e apoiar trocas de experiência com as


outras comunidades produtoras da APA e região

2.9 Incentivar e apoiar capacitações para manejo do


pau-rosa e de outras espécies potenciais

193
PROGRAMA DE APOIO ÀS COMUNIDADES / SUBPROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA
Resultados 1: Sensibilização e entrega de demandas sociais dos comunitários da APA aos órgãos competentes municipais e estaduais
Metas: Demandas entregues aos órgãos competentes no primeiro ano de implementação do Plano de Gestão
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
1.1 Acompanhar a implementação do Plano Diretor do Relatório de atividades / n° de reuniões institucio- Articulação contínua Secretarias Municipais Estaduais de
município e cobrar o desenvolvimento das ações previstas nais realizadas / n° de projetos identificados Buscar parceria não-governamental Saúde e Obras; ELETROBRÁS
/ Manter relação institucional com a Prefeitura de Presi-
dente Figueiredo.
1.2 Articular com órgãos municipais e estaduais a apresen-
tação das demandas das comunidades da APA
1.3 Buscar informações sobre projetos governamentais e
não-governamentais voltados a melhoria da qualidade de
vida de populações rurais onde os moradores da APA
poderiam ser inseridos
Abaixo seguem as atividades a serem executadas pelo poder público e / ou parcerias não-governamentais para atendimento das demandas dos moradores da APA

Visitas médicas periódicas nas comunidades, com freqüência mensal, e previamente agendadas
Incentivar a implementação de sistema de distribuição de água potável para todas as moradias
Investir em saneamento básico nas comunidades com projeto para construção de fossas sanitárias nas casas dos moradores e implantar um sistema de tratamento de água e esgoto
Construção um posto de saúde. Nas comunidades onde não há unidades de atendimento ou viabilizar o transporte para o posto mais próximo
Exigir constância na coleta do lixo realizada pela prefeitura
Adequação ambiental do depósito de lixo municipal com revitalização da usina de reciclagem de lixo
Disponibilização de equipe de saúde pública para castrar cachorros sem dono soltos nas comunidades
Implantar sistema de rádio para comunicação entre comunidades
Implantação e manutenção dos telefones públicos das comunidades
Fornecimento de energia elétrica constante e de qualidade
Melhoria no atendimento do transporte público: limpeza e manutenção do ônibus, cumprir com os horários e datas
Reduzir o preço da tarifa do ônibus coletivo
Fazer funcionar o transporte para os agricultores na área do projeto de assentamento (PA Uatumã)
Melhorias no transporte para alunos do ensino médio e fundamental: ônibus escolar com horários adaptados às necessidades dos alunos
Presença do conselho tutelar nas comunidades para informar a população sobre os direitos das crianças e adolescentes
194
Ampliar o atendimento escolar para mais séries, evitando o deslocamento das crianças e adolescentes para sede do município
Implementação de creches para as mães deixarem os filhos enquanto trabalham
Retomar o processo de construção da escola da comunidade Cristã
Investir em esporte e lazer para os jovens como a construção de um campo de futebol nas comunidades
Postos de Saúde em pontos estratégicos dentro da APA possuam meios de transporte para remoção e transferências de doentes em caso de urgência
Capacitação contínua e regular dos Agentes de Saúde
Construção de escolas nas comunidades rurais que não as possuam;e realizar manutenção naquelas já existentes
Garantir a proteção dos recursos hídricos da APA
Garantir a presença de segurança pública e vigilância ambiental nas comunidades
Incentivar e promover atividades culturais e esportivas nas comunidades da APA
Incentivar a implantação de telefonia rural

195
15.5 PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO

Objetivos: Fornecer a estrutura necessária para o desenvolvimento das ações do Plano de Gestão

SUBPROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

Resultado 1: Situação fundiária dos moradores da APA sendo regularizada


Metas: Regularização fundiária prioritariamente nas áreas sobrepostas às terras tituladas

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS

1.1 Fortalecimento do GT Fundiário do Conselho da Relatório de atividades Articulação e organização prévia INCRA, ITEAM, IDAM
APA: identificar pessoas estratégicas (procuradores, para realização das reuniões do GT
políticos) para compor o GT, incluindo representante junto aos órgãos competentes
da Mineração Taboca Recurso disponível para as reuniões
1.2 Levantamento completo da situação fundiária de Garantir presença/participação dos
todas as comunidades e propriedades inseridas na dirigentes das instituições chaves
APA; realizar estudos da cadeia dominial das áreas;
identificar áreas de comunidades sobrepostas às pro-
priedades privadas; áreas sob jurisdição do ITEAM e
INCRA, PA Uatumã
1.3 Estabelecer agenda de reuniões (e recurso neces-
sário) do GT Fundiário para o primeiro ano de im-
plementação do Plano de Gestão
1.4 Reuniões do GT fundiário do Conselho da APA
junto aos órgãos competentes para (em ordem de
prioridade):

1.4.1 Obtenção de informações sobre o processo de


regularização fundiária por meio de uso capião co-
munitário para as comunidades que possuem terras
sobrepostas às terras tituladas
1.4.2 Acompanhamento do processo de anulação dos
títulos de terra concedidos na década de 70 (litígio
com a Eletrobrás)
1.4.3 Levantar informações acerca da situação legal
das terras situadas abaixo da barragem da UHE de

196
Balbina
1.4.4 Provocar discussões para o alcance de uma solu-
ção frente á ocupação das ilhas do reservatório da
UHE de Balbina
SUBPROGRAMA DE ADMINISTRAÇÃO

Resultado 1: Escritório da APA funcionando em Presidente Figueiredo com equipamentos, veículo e recursos humanos

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS

1.1 Capacitação do gestor da APA em ferramentas de Participação em cursos / capacitações Recursos disponíveis Identificar
gestão e administração de unidades de conservação
1.2 Alocar ao menos mais um técnico para compor a Quadro de funcionários alocados na APA Alocação de recurso humano para a
equipe de gestão da APA em Presidente Figueiredo, APA
que conta atualmente somente com um funcionário

1.3 Elaboração do cronograma físico financeiro e POA elaborado Recursos disponíveis


POA
1.4 Buscar parcerias para apoio estratégico na elabo- Relatório de atividades Recursos humanos disponíveis
ração de projetos para captação de recursos junto a
programas governamentais, não-governamentais e
empresas privadas
SUBPROGRAMA DE INFRA-ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS
Resultado 1: Estabelecimento de estrutura física e equipamentos para garantir o funcionamento da APA
Metas: Escritório da APA montado até o fim do segundo ano do Plano de Gestão
1.1 Alugar, construir ou adequar um espaço físico que Projeto elaborado Recursos financeiros
sirva de escritório administrativo da APA
1.2 Equipar o escritório com duas linhas de telefone, Licitações para aquisição de material e linhas d e telefo- Recursos financeiros
sendo uma para fax, dois computadores, acesso à ne em andamento
internet, mesas, cadeiras, armários, arquivos, ar-
condicionado
1.2 Aquisição de veículo (4x4) Veículo adquirido Recursos financeiros

197
1.3 Construção de base de apoio às ações de fiscaliza- Base de apoio implementada Recursos financeiros REBIO UATUMÃ
ção da UC em conjunto com a REBIO Uatumã em
local estratégico a ser definido

1.4 Elaboração e confecção de placas sinalizadoras dos Placas sinalizadoras instaladas Buscar parcerias Identificar parceiros
limites e comunidades da APA

SUBPROGRAMA DE COOPERAÇÃO E ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL

Resultado 1: Parcerias de cooperação técnica e financeira consolidadas apoiando a implementação do Plano de Gestão
Metas: Até o fim do 1° ano de implementação do Plano de Gestão

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS


Agenda elaborada para o primeiro ano Recurso garantido, articulação Eletrobrás (CPPMA/ CPPQ): Educação
1.1 Estabelecer junto ao Conselho calendário e locais
com membros do GT e entida- ambiental, proteção
de reuniões do GTs segundo ações previstas no PG
des convidadas
para cada programa ou subprograma (sugestão de 3
INPA/ UFAM /IDESAM: Pesquisas
reuniões anuais para cada GT)
IPAAM/IBAMA
1.2 Acordar com REBIO Uatumã a utilização do /PWA/ICMBio/SEMMA/PF
alojamento para pesquisadores em Balbina, quando Prefeitura de Presidente Figueiredo:
possível Proteção
1. 3 Identificar entidades de fomento à pesquisa e Entidades contatadas Projetos elaborados / Parcerias Articulação contínua com os
projetos ambientais (Natura, O Boticário, Petrobrás, estabelecidas: n° de convênios, n° de termos de coope- parceiros identificados e busca
FFEM, IRD, etc.) e parcerias para realização das ração técnica, entre outros por novos parceiros ou progra-
ações do PG mas ambientais

198
15.6 PROGRAMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Objetivo: Retroalimentar o planejamento e implementação da gestão da APA

SUBPROGRAMA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DE PROGRAMAS

Resultado 1: Atividades previstas por subprograma avaliadas e atualização do zoneamento


Metas: Avaliações semestrais e atualização do zoneamento ao final do 1° ano de implementação do Plano de Gestão

ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS


1.1 Elaborar calendário de reuniões junto ao CEUC Ata de reuniões Articulação interna do CEUC
para avaliação do andamento das atividades previstas Relatórios de atividades mensais
por subprograma segundo o cronograma de execução
1.1.1 Análise dos relatórios mensais de atividades a
ser elaborado pelo gestor da APA
1.1.2 Identificar problemas, propor soluções e ajustes
necessários
1.2 Avaliação e adequação do zoneamento realizado Ata de reuniões / deliberações do Conselho Mobilização de moradores, institui- Moradores da APA, Prefeitura de
junto ao Conselho ao fim do primeiro ano de imple- ções e pesquisadores para participa- PF, Instituições, pesquisadores
mentação do PG rem da reunião convidados
Resultado 2. Avaliação das ações deliberadas pelo Conselho e seus GTs
Metas: Realizar a avaliação a cada reunião do conselho
2.1 Preenchimento da matriz de monitoramento das Matriz preenchida para avaliação na reunião subse- Um responsável a ser definido para
ações do Conselho qüente às deliberações preenchimento da Matriz
SUBPROGRAMA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DE PROGRAMAS
Resultado 1: Avaliação da qualidade da gestão
Metas: Avaliação realizada ao fim do primeiro ano de implementação do Plano de Gestão
ATIVIDADES MEIOS DE VERIFICAÇÃO PRÉ-REQUISITOS PARCEIROS
1.1 Contratar consultoria ou buscar parceiros para Consultoria contratada ou parceiros para avaliação da Recurso disponível Buscar parceria
avaliar o cumprimento das metas e resultados atingi- gestão
dos resultados segundo o cronograma de execução

199
CRONOGRAMAS

Metas de execução das atividades187


do
PROGRAMA DE CONHECIMENTO Plano de Gestão

SUBPROGRAMA DE PESQUISA 2011 2012 2013 2014 2015


RESULTADO 1: Convênios e parcerias estabelecidos

ATIVIDADES / RESULTADO1
1.1 Articulação do órgão gestor da UC com institutos de pesquisa, órgãos públicos, empresas e universidades para realização de parcerias visando x x
à realização de pesquisas na APA

ATIVIDADES /RESULTADO 2: Gerar subsídio para desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis e de mecanismos financeiros de
proteção aos serviços ambientais

2.1 Incentivar e apoiar pesquisas sobre inovações tecnológicas e alternativas economicamente viáveis de produção agrícola x

2.2 Incentivar e apoiar pesquisas sobre: uso do fogo/insumos orgânicos/controle biológico x

2.3 Incentivar e apoiar pesquisas sobre fragmentação florestal e recuperação de áreas degradadas através de SAF x

2.4 Incentivar e apoiar pesquisas para desenvolver cadeias produtivas de produtos potenciais madeireiros e não madeireiro
2.5 Incentivar e apoiar pesquisas sobre piscicultura comercial notadamente no reservatório da UHE de Balbina/ Potencial econômico de explora- x
ção de espécies alternativas ao tucunaré / Viabilidade do desenvolvimento da piscicultura nas comunidades

2.6 Incentivar e apoiar pesquisas voltadas á conservação em propriedades privadas e mecanismos de PSA para comunidades rurais x

ATIVIDADE/RESULTADO 3: Implementação de pesquisas sobre arqueologia na APA


3.1 Levantamento arqueológico especificamente voltado para a prospecção das formações geológicas com ocorrência de sítios abrigados, passíveis x x
de escavação, com arte rupestre e registro cerâmico
ATIVIDADE/ RESULTADO 4: Realização de pesquisas básicas sobre recursos hídricos da APA focados na sua proteção, manutenção e explo-
ração sustentável

200
x x
4.1 Apoiar pesquisas sobre a utilização, o mapeamento e a proteção das nascentes da APA

4.2 Apoiar e incentivar pesquisas sobre o potencial para exploração econômica dos recursos hídricos da APA x x

ATIVIDADES / RESULTADO 5: Realização de pesquisas sobre biodiversidade e conservação

x X
5.1 Incentivar e apoiar o mapeamento e a caracterização das campinas e campinaranas presentes na APA

5.2 Incentivar e apoiar a realização de pesquisas relacionadas á fragmentação de florestas e suas conseqüências para a fauna local e a qualidade de x
vida dos moradores da APA
PROGRAMA DE CONHECIMENTO/ SUBPROGRAMA DE PESQUISA Metas de execução das atividades do
Plano de Gestão

ATIVIDADES / RESULTADO 5: Realização de pesquisas sobre biodiversidade e conservação 2011 2012 2013 2014 2015
X x
5.3 Desenvolver estudos de viabilidade do manejo de fauna: criação comercial de espécies silvestre (principalmente quelônios)

5.4 Incentivar e apoiar estudos comparativos sobre a dinâmica populacional da fauna existente na margem direita do reservatório da UHE de x X
Balbina / ilhas/ fauna existente na margem esquerda

x x
5.5 Ampliar o estudo sobre áreas prioritárias para a conservação do galo-da-serra (Sohn, 2009/INPA/UFAM) verificando in loco, nas áreas suge-
ridas, a presença da ave e assim redefinindo locais para sua conservação que necessitarão de um programa específico de proteção

5.6 Incentivar e apoiar pesquisas sobre a caracterização da atividade de caça e extrativismo madeireiro na APA e pressão destas atividades sobre a x
fauna ameaçada de extinção

ATIVIDADES / RESULTADO 6: Realização de pesquisas sobre uso público na APA

6.1 Incentivar e apoiar pesquisas sobre o ordenamento e potencial para exploração do turismo em suas diversas modalidades x x

6.2 Estudos de capacidade de carga/suporte para cada um dos atrativos da APA (em uso) assim como para o conjunto de atrativos x x

201
Metas de execução das atividades do
CRONOGRAMA / PROGRAMA DE USO PUBLICO Plano de Gestão

SUBPROGRAMA DE RECREAÇÃO 2011 2012 2013 2014 2015

ATIVIDADES / RESULTADO1: Criação de unidade de conservação municipal na área da caverna Refúgio do Maroaga e implementa-
ção de infra-estrutura prevista
1.1 Implementação do centro de visitantes previsto para ser construído na entrada da caverna Refúgio do Maroaga X x

1.2 Implementação do Plano de Manejo Espeleológico (PME) da Caverna Refúgio do Maroaga x x x


1.3 Provocar discussões junto á SEMMA /PF e INPA para a criação de unidade de conservação na área da caverna refúgio do Maroaga, segundo x
indicado no PME
ATIVIDADES / RESULTADO 2: Ordenamento e controle das atividades turísticas na APA: Elaboração do Plano de Uso Público

2.1 Realizar reuniões com donos de propriedades que exploram o turismo dentro da APA (Consultar diagnóstico dos atrativos turístico da APA, X
Volume 1) e demais interessados visando sensibilizá-los a organizarem formalmente o setor dentro da unidade
2.2 Formação de guias de pesca amadora X

2.3 Realizar oficinas com o setor turístico que atua dentro da APA (Associação de guias turísticos, de pescadores, e órgãos de turismo) e proprie- x
tários para determinação das bases do PUP referentes á:
a) normas de conduta b) adequação à legislação ambiental da infra-estrutura c) modalidades de turismo d) valores para taxa de visitação e) forma
de registro dos visitantes f) padronização e diretrizes para implementação de trilhas interpretativas, sinalização, mirantes e g) propostas de orde-
namento do uso público e controle da ocupação em áreas com potencial para a recreação fora de propriedades privadas
2.4 Capacitação em ecoturismo para os guias credenciados / Articular a promoção de novos cursos de guias para moradores da APA envolvendo x x
noções de ecologia, conservação da biodiversidade, modalidades de turismo, primeiros socorros e legislação ambiental

2.5 Implantar um Projeto de Interpretação Ambiental com a instalação de placas padronizada em toda a APA, nas vias de acesso aos locais de x x
visitação com informações a) educativas e interpretativas b) informativas quanto ás normas de uso c) informativas quanto ás normas de segurança

ATIVIDADE / RESULTADO 3: Turismo ocorrendo na APA em bases sustentáveis / Certificação do turismo na APA

3.1 Realizar oficinas e treinamentos específicos junto aos principais agentes d o turismo na APA, como guias, condutores de barcos, associação de x x
pescadores, donos e funcionários de empreendimentos turísticos e de comércios visando à melhoria dos serviços e da qualidade da informação
oferecida.

202
3.2 Desenvolver projetos relativos ao incentivo do ecoturismo na região, junto aos promotores de turismo, (hotéis, agências de turismo, secretaria x
municipal de turismo, associação de pescadores amadores, associação de guias)
3.3 Criar certificação de um modelo de exploração sustentável do turismo na APA (turismo voltado á recreação nas cachoeiras, cavernas e pesca x
amadora
Metas de execução das atividades do
SUPROGRAMA DE INTERPRETAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL Plano de Gestão

ATIVIDADES / RESULTADO 1: Programa de educação ambiental voltado para os moradores da APA 2011 2012 2013 2014 2015

1.1 Realização de ações de educação ambiental junto ao Programa de Educação Ambiental da REBIO Uatumã que atua nas comunidades da APA
x

1.2 Palestras nas comunidades visando à sensibilização dos moradores quanto à importância do uso correto dos recursos naturais e difusão da
legislação ambiental x

1.3 Promover a Educação Ambiental na rede de comunicação local, através de um programa semanal na rádio
x x x

SUPROGRAMA DE DIVULGAÇÃO

ATIVIDADES / RESULTADO 1: Jornal da APA


1.1 Elaboração do jornal da APA / Definição de temas a serem abordados no Jornal da APA junto ao Conselho da UC x
1.2 Divulgação do PG junto aos moradores da APA, de Presidente Figueiredo e órgãos governamentais locais
x x

1.3 Informar à população local as funções e as atividades realizadas pelo Conselho Deliberativo
x x x x x

1.4 Elaborar roteiro dos atrativos turísticos da APA a ser apresentado em forma de folder contendo também informações sobre normas de condu-
ta
x

203
Metas de execução das atividades do
CRONOGRAMA Plano de Gestão

PROGRAMA DE MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS 2011 2012 2013 2014 2015

SUBPROGRAMA MANEJO DOS RECURSOS

ATIVIDADES / RESULTADO 1: Área do igarapé do Barreto recuperada

1.1 Projeto de recuperação da mata ciliar e entorno do igarapé do Barreto x x

ATIVIDADES / RESULTADO 2: Projeto de recuperação de áreas degradas com implementação de SAF

2.1 Coletar informações junto aos moradores da APA, sobre áreas degradas a serem recuperadas x x
2.2 Projeto de recuperação de áreas degradadas x X

SUBPROGRAMA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

ATIVIDADES / RESULTADO 1: Moradores da APA conscientizados sobre práticas ilegais no uso dos recursos naturais, proibições, direitos e
deveres expressos pela legislação ambiental

1.1 Realizar reuniões nas comunidades rurais da APA e sede do município de Presidente Figueiredo contando com a presença de representantes x
das associações de moradores, com fins de promover esclarecimentos básicos aos comunitários sobre as normas, regras de uso e conservação dos
recursos naturais da APA
1.2 Formação de brigadas de incêndio e organizar calendário de queimadas x

1.3 Fiscalização periódica nos ramis e rodovias BR 174 e AM 240, nas áreas de grutas, cavernas e demais atrativos naturais x x x x

1.4 Levantamento do status do licenciamento das atividades impactantes na APA: mineração, extração de madeira, piscicultura e levantamento x x
dos ramais existentes dentro da APA
1.5 Programa de adequação das propriedades á legislação ambiental: respeito ás áreas de APP e averbação da reserva legal mesmo em lotes sem x x x
título
1.6 Programa de conservação em propriedades privadas por meio do incentivo à criação de RPPN x

204
Metas de execução das atividades do
CRONOGRAMA / PROGRAMA DE APOIO ÀS COMUNIDADES Plano de Gestão

SUBPROGRAMA DE APOIO Á ORGANIZAÇÃO SOCIAL 2011 2012 2013 2014 2015

ATIVIDADES / RESULTADO 1: Fortalecimento do Conselho e da organização social das comunidades rurais

1.1 Capacitação do Conselho em gestão participativa de UC e legislação ambiental


x x

1.2 Estimular a participação dos órgãos e instituições nas reuniões do Conselho


x x

1.3 Realizar diagnóstico da situação atual das associações de moradores das comunidades inseridas na APA x

1.4 Apoiar e incentivar a capacitação das associações de moradores (diagnosticadas com problemas de administração) em administração de associ-
ações e empreendedorismo. Capacitação de moradores para a formação de novas associações ou cooperativas ou outras formas de organização x
social escolhidas

SUBPROGRAMA DE GERAÇÃO DE RENDA

ATIVIDADES / RESULTADO 1: Desenvolvimento de planos de negócio sustentáveis


1.1 Identificar o potencial de manejo do pau rosa, açaí, cipó-titica e andiroba
1.2 Levantamento do potencial de comercialização e de madeira por meio de planos de manejo comunitários. Gerar condições para que a madeira
seja beneficiada na APA visando o aumento do valor agregado do produto final
1.3. Capacitação para mulheres das comunidades da APA em artesanato com sementes e cipó
ATIVIDADES / RESULTADO 2: Melhoria das condições de produção agrícola

2.5 Incentivar e buscar assistência técnica capacitada para o produtor rural x x x x x


2.6 Incentivar e apoiar a implementação de um sistema de beneficiamento dos produtos como pimenta e cupuaçu x x
2.7 Incentivar e apoiar a manutenção de ramais e transporte para escoamento da produção x x
2.2 Buscar formas de apoio aos agricultores em termos de incentivos financeiros de linhas de crédito voltadas para a agricultura familiar e mecani-
zação: aquisição de máquinas para o plantio e colheita x x

2.3 Incentivar e apoiar a implementação de um sistema de captação e distribuição da água para produção agrícola x x
2.4 Incentivar e apoiar a instalação de armazéns de estocagem e câmaras frias para acondicionamento adequado de produtos agrícolas e polpas de
frutas x x

205
2.8 Incentivar e apoiar trocas de experiência com as outras comunidades produtoras da APA e região x x
2.9 Incentivar e apoiar capacitações para manejo do pau-rosa x
.1 Buscar apoio para a construção de viveiros para criação de pequenos animais x

Metas de execução das atividades do


Plano de Gestão
SUBPROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA
2011 2012 2013 3014 2015
ATIVIDADES / RESULTADO 1: Sensibilização e entrega de demandas sociais dos comunitários da APA aos órgãos competentes municipais e
estaduais X X x x

1,1 Visitas médicas periódicas nas comunidades, com freqüência mensal, e previamente agendadas
1.2 Incentivar a implementação de Sistema de distribuição de água potável para todas as moradias
1.3. Investir em saneamento básico nas comunidades com projeto para construção de fossas sanitárias nas casas dos moradores e implantar um
sistema de tratamento de água e esgoto
1.4. Construção um posto de saúde. Nas comunidades onde não há unidades de atendimento ou viabilizar o transporte para o posto mais próximo

1.5. Exigir constância na coleta do lixo realizada pela prefeitura


1.6. Adequação ambiental do depósito de lixo municipal com revitalização da usina de reciclagem de lixo
1.7. Disponibilização de equipe de saúde pública para castrar cachorros sem dono soltos nas comunidades
1.8 Implantar sistema de rádio para comunicação entre comunidades
1.9 Manutenção dos telefones públicos das comunidades
1.10 Fornecimento de energia elétrica constante e de qualidade
1.11 Melhoria no atendimento do transporte público: limpeza e manutenção do ônibus, cumprir com os horários e datas
1.12 Reduzir o preço da tarifa do ônibus coletivo
1.13 Transporte para os agricultores na área do projeto de assentamento (PA Uatumã)
1.14 Melhorias no transporte para alunos do ensino médio e fundamental: ônibus escolar com horários adaptados ás necessidades dos alunos
1.16 Presença do conselho tutelar nas comunidades para informar a população sobre os direitos das crianças e adolescentes
1.15 Ampliar o atendimento escolar para mais séries, evitando o deslocamento das crianças e adolescentes para sede do município
1.16 Implementação de creches para as mães deixarem os filhos enquanto trabalham
1.17 Retomar o processo de construção da escola da comunidade Cristã
1.18 Investir em esporte e lazer para os jovens construção de um campo de futebol nas comunidades

206
Metas de execução das atividades do
CRONOGRAMA / PROGRAMA DE OPERACIONALIZAÇÃO Plano de Gestão

SUBPROGRAMA DE ADMINISTRAÇÃO 2011 2012 2013 2014 2015

ATIVIDADES / RESULTADO 1 Escritório da APA funcionando em Presidente Figueiredo com equipamentos, veículo e recursos humanos

1.1 Capacitação do gestor da APA em técnicas de gestão de unidades de conservação x x x


1.2 Alocar ao menos mais um técnico para compor a equipe de gestão da APA em Presidente Figueiredo, que conta atualmente somente com um
x x x
funcionário
1.3 Elaboração do cronograma físico financeiro e POA x
SUBPROGRAMA DE INFRA-ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS
ATIVIDADES / RESULTADO 1: Estabelecimento de estrutura física e equipamentos para garantir o funcionamento da APA
1.1 Alugar, construir ou adequar um espaço físico que sirva de escritório administrativo da APA x
1.2 Equipar o escritório com duas linhas de telefone, sendo uma para fax, dois computadores, acesso à internet, mesas, cadeiras, armários, arqui-
x x
vos, ar-condicionado
1.2 Aquisição de veículo (4x4) x
1.3 Construção de base de apoio às ações de fiscalização da UC em conjunto com a REBIO Uatumã em local estratégico a ser definido
x x

1.4 Elaboração e confecção de placas sinalizadoras dos limites da APA x x x


SUBPROGRAMA DE COOPERAÇÃO E ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL

ATIVIDADES / RESULTADO 1: Parcerias de cooperação técnica e financeira consolidadas apoiando a implementação do Plano de Gestão

1.1 Estabelecer junto ao Conselho calendário e locais de reuniões do GTs segundo ações previstas no PG para cada programa ou subprograma
x
(sugestão de 3 reuniões anuais para cada GT)
1.2 Acordar com REBIO Uatumã a utilização do alojamento para pesquisadores em Balbina, quando possível x
1. 3 Identificar entidades de fomento à pesquisa e projetos ambientais (Natura, O Boticário, Petrobrás, FFEM, IRD, etc.) e parcerias para realiza-
x x
ção das ações do PG

207
Metas de execução das atividades do Pla-
CRONOGRAMA / PROGRAMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO no de Gestão

SUBPROGRAMA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DE PROGRAMAS 2011 2012 2013 2014 2015

ATIVIDADES / RESULTADO 1: Atividades previstas por subprograma avaliadas e atualização do zoneamento

1.1 Elaborar calendário de reuniões junto ao CEUC para avaliação do andamento das atividades previstas por subprograma segundo o cro-
nograma de execução x

1.2 Avaliação e adequação do zoneamento realizado junto ao Conselho ao fim do primeiro ano de implementação do PG x
ATIVIDADES / RESULTADO 2: Avaliação das ações deliberadas pelo Conselho e seus GTs
2.1 Preenchimento da matriz de monitoramento das ações do Conselho x x x x x
SUBPROGRAMA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DE PROGRAMAS

ATIVIDADES / RESULTADO 1: Avaliação da qualidade da gestão


1.1 Contratar consultoria ou buscar parceiros para avaliar o cumprimento das metas e resultados atingidos resultados segundo o cronogra-
x x x x x
ma de execução

208
ANEXO I

Unidades de conservação de Proteção Integral e Uso Sustentável federais e


estaduais no estado do Amazonas, ano de criação e área (ha).

Lista das unidades de conservação de Proteção Integral e de Uso


Sustentável federais no estado do Amazonas

Grupo Categoria Nome Ano Área (ha)


ESEC Jutaí-Solimões 1983 284.285
ESEC Juami-Japurá 1985 572.650
ESEC Cuniã 2001 53.221
PARNA Campos Amazônicos 2006 873.570
Proteção PARNA Jaú 1980 2.272.000
Integral PARNA Pico da Neblina 1979 2.200.000
PARNA Juruena 2006 1.957.000
PARNA Mapinguari 2008 1.572.422
PARNA Nascentes do Lago Jari 2008 818.141
PARNA Anavilhanas 1981 350.018
REBIO Uatumã 1990 940.358
REBIO Abufari 1982 288.000
Total 12.181.665
ARIE Javari Buriti 1985 15.000
ARIE PDBFF 1985 3.228
FLONA Humaitá 1998 468.790
FLONA Pau-Rosa 2001 827.877
FLONA Iquiri 2008 1.476.073
FLONA Jatuarana 2002 580.201
FLONA Mapiá-Inauini 1989 311.000
FLONA Purus 1988 256.000
FLONA Tefé 1989 1.020.000
Uso FLONA Amazonas 1989 1.573.000
Sustentável FLONA Balata-Tufari 2002 1.077.859
RESEX Arapixi 2006 133.637
RESEX Auati-Paraná 2001 146.950.
RESEX Baixo Juruá 2001 187.982
RESEX Médio Juruá 1997 253.227
RESEX Médio Purus 2008 604.209
RESEX Rio Jutaí 2002 275.533
RESEX Rio Unini 2006 833.352
RESEX Ituxi 2008 776.940
RESEX Lago do Capanã Grande 2004 304.146
Total 10.978.054
Fonte: SDS/ICMBio 2010

209
Lista das unidades de conservação de Proteção Integral e de Uso
Sustentável estaduais do Amazonas
Grupo Categoria Nome Ano Área (ha)
PAREST Serra do Aracá 1990 1.818.700
PAREST Guariba 2005 72.296
Proteção PAREST Rio Negro Setor Norte 1995 146.028
Integral PAREST Rio Negro Setor Sul 1995 157.807
PAREST Sucunduri 2005 808.312
PAREST Sumaúma 2003 51
PAREST Matupiri 2009 513.747
REBIO Morro dos Seis lagos 1990 36.900
Total 3.553.841
APA Caverna do Maroaga 1990 374.700
APA MD do Rio Negro – Paduari/Solimões 1995 461.741
APA ME do Rio Negro – S Aturiá/Apuazinho 1995 596.422
APA ME do Rio Negro - S Tarumã Açu/Tarumã-Mirim 1995 56.793
APA Guajuma 1989 28.370
APA Nhamundá 1990 195.900
FLOREST Apuí 2005 185.946
FLOREST Manicoré 2005 83.381
FLOREST Maués 2003 438.440
FLOREST Aripuanã 2005 336.040
FLOREST Rio Urubu 2003 27.342
FLOREST Sucunduri 2005 492.905
FLOREST Tapauá 2009 881.704
FLOREST Canutama 2009 150.588
Uso RDS Amanã 1998 2.313.000
Sustentável RDS Aripuanã 2005 224.291
RDS Bararati 2005 113.606
RDS Canumã 2005 22.355
RDS Cujubim 2003 2.450.380
RDS Juma 2006 589.611
RDS Rio Amapá 2005 216.109
RDS Mamirauá 1990 1.124.000
RDS Piagaçu-Purus 2003 1.008.167
RDS Rio Madeira 2006 283.117
RDS Uacari 2005 632.949
RDS Uatumã 2004 424.430
RDS Rio Negro 2008 102.978
RDS Matupiri 2009 179.083
RDS Igapó - Açu 2009 397.557
RESEX Catuá Ipixuna 2003 217.486
RESEX Guariba 2005 150.465
RESEX Rio Gregório 2007 477.042
RESEX Canutama 2009 197.986
Total 15.434.884

Fonte: SDS/2010

210
ANEXO II

Lista de algumas espécies de árvores da Bacia do Rio Uatumã segundo dados do


Plano de Manejo da REBIO Uatumã, 1997

Nome Comum Família Gênero Espécie


Abiurana Sapotaceae Pouteria sp.
Abiurana - caramuri Sapotaceae Não determinado
Açaí Arecaceae Euterpe precatoria
Acapu Fabaceae Vouacapoua americana
Acapurana Fabaceae Campsiandra comosa
Acariquara Olacaceae Minquartia guianensis
Acariquarana Violaceae Rinorea guianensis
Achichá Malvaceae Sterculia pruriens
Achuá Humiriaceae Vantanea guianensis
Açoita-cavalo Malvaceae Luehea speciosa
Amapá amargoso Apocynaceae Parahancornia amapa
Amapá-doce Moraceae Brosimum sp.
Anani Clusiaceae Symphonia globulifera
Andiroba Meliaceae Carapa guianensis
Angelim - da- mata Fabaceae Hymenolobium excelsum
Angelim - pedra Fabaceae Hymenolobium petraeum
Angelim - rajado Fabaceae Não determinado
Apuí-cipó-da-mata Moraceae Ficus nymphaeifolia
Arapari Fabaceae Macrolobium acaciaefolium
Araracanga Apocynaceae Aspidosperma sp.
Aroeira Anacardiaceae Astronium sp.
Açacu Euphorbiaceae Hura crepitans
Bacabinha-quina Rubiaceae Ferdinandusa sp.
Bacuri- da- mata Clusiaceae Platonia sp.
Balata Sapotaceae Não determinado
Breu Burseraceae Protium sp.
Breu branco Burseraceae Protium sp.
Breu preto Burseraceae Protium sp.
Cacau-da-mata Malvaceae Theobroma speciosa
Cajú-açú Anacardiaceae Anacardium giganteum
Caju Anacardiacea Anacardium sp.
Canela- de- velho Violaceae Rinorea sp.
Capitiu Siparunaceae Siparuna sp.
Caqui Ebenaceae Diospyros praetermissa
Carapanauba Apocynaceae Aspidosperma oblongum
Caraipé Chrysobalanaceae Licania heteromorpha
Cardeiro Malvaceae Scleronema micranthum
211
Caripé Chrysobalanaceae Licania sp.
Cariperana Chrysobalanaceae Licania sp.
Castanha -de -arara Euphorbiaceae Joannesia heveoides
Castanha- do -brasil Lecythidaceae Bertholletia excelsa
Castanha- jarana Lecythidaceae Holopyxidium jarana
Castanha sapucaia Lecythidaceae Lecythis usitata
Caxinguba Moraceae Ficus insipida
Caxingubarana Moraceae Brosimum sp.
Cedro Meliaceae Cedrela odorata
Cedrorana Fabaceae Cedrelinga catenaeformis
Cocão Fabaceae Poecilanthe sp
Copaiba Fabaceae Copaifera ducke
Coquirana (balatinha) Sapotaceae Não identificado
Coração de negro Fabaceae Swartzia sp.
Cuiarana Combretaceae Terminalia sp.
Cuiarana Combretaceae Buchenavia sp.
Cumaru Fabaceae Dipteryx odorata
Cumarurana Fabaceae Taralea oppositifolia
Cupiúba Goupiaceae Goupia glabra
Cupuaçu Malvaceae Theobroma grandiflorum
Cupuí Malvaceae Theobroma sp.
Embaúba Urticaceae Cecropia sp.
Embaubarana Urticaceae Pourouma sp.
Envira (envireira) Annonaceae Xylopia sp.
Envira branca Annonaceae Não dentificado
Envira preta Annonaceae Guatteria sp.
Envira surucucu Annonaceae Duguetia echinophora
Escorrega macaco Fabaceae Peltogyne paniculata
Faixeiro Fabaceae Derris spruceana
Fava Fabaceae Não identificado
Fava (Faveiro) Fabaceae Parkia sp.
Fava amargoso Fabaceae Enterolobium sp.
Fava bolacha Fabaceae Vatairea guianensis
Faveira benguê Fabaceae Parkia multijuga
Freijó Boraginaceae Cordia goeldiana
Freíjó branco (uruá) Boraginaceae Cordia sp.
Geniparana Lecythidaceae Gustavia augusta
Gitó Meliaceae Guarea peruviana
Glicia Euphorbiaceae Glycydendron amazonicum
Golabinha Myrtaceae Myrciaria floribunda
Guariuba Moraceae Clarisia racemosa

212
Ingaxixica Fabaceae Inga alba
Irigarana Fabaceae Abarema sp
Itaubarana Meliaceae Guarea trichilioides
Jacarandá Fabaceae Dalbergia sp
Jacareuba Calophyllaceae Calophyllum brasiliense
Janitá Moraceae Sorocea sp.
Jaquari Euphorbiaceae Mabeae sp.
Jatobá Fabaceae Guarea sp.
Jinja Fabaceae Hymenaea sp.
Jutaí Fabaceae Hymenaea sp.
Jutai pororoca Fabaceae Dialium guianensis
Jutatrana Fabaceae Eperua bijuga
Lacre Hypericaceae Vismia cayennensis
lnajá Arecaceae Attalea maripa
lngá Fabaceae Inga sp.
Louro Lauraceae Ocotea sp.
Louro- inamuí Lauraceae Ocotea cymbarum
Louro rosa Lauraceae Ocotea sp.
Louro vermelho Lauraceae Ocotea rubra
Louro-abacate Lauraceae Ocotea glomerata
Louro-amarelo Lauraceae Aniba sp.
Louro-preto Lauraceae Nectandra mollis
lpê-amarelo Bignoniaceae Tabebuia serratifolia
ltaúba Lauraceae Mezilaurus itauba
Macacaricuia Lecythidaceae Jugastrum sp.
Macacaúba Fabaceae Platymiscium sp.
Maçaranduba Sapotaceae Manilkara huberi
Macucu Fabaceae Aldina sp.
Macucu murici Humiriaceae Sacoglottis guianensis
Macucu-de-paca Fabaceae Aldina sp.
Mamorana Malvaceae Scleronema micranthum
Mandioqueira Vochysiaceae Qualea sp.
Mandioqueira lisa Vochysiaceae Qualea sp.
Maparaju ba Sapotaceae Manilkara amazonica
Marupá Simaroubaceae Simarouba amara
Matamatá Lecythidaceae Eschweilera sp.
Matamatá- branco Lecythidaceae Eschweilera sp.
Matamatá- vermelho Lecythidaceae Eschweilera sp.
Mauba (muuba) Meliaceae Guarea Silvatica
Melancieira Fabaceae Alexa grandiflora
Molongó (mulungu) Apocynaceae Malouetia sp.

213
Morototó Araliaceae Didymopanax morototoni
Muiracatiara (aroeira) Anarcadiaceae Astronium graciie
Muirapiranga Moraceae Brosimum acutifolium Huber
Muirapixuna Fabaceae Cassia scleroxylon Ducke

Muiratinga Moraceae Maquira sclerophylla


Muirauba Melastomataceae Mouriria sp.
Munguba Malvaceae Sterculia sp.
Munguba preta Malvaceae Bombax sp.
Murici Malpighiaceae Byrsonima sp.
Murta Myrtaceae Myrcia sp.
Murumuru Arecaceae Astrocaryum murumuru
Murupita Euphorbiaceae Sapium prunifolium
Murure Moraceae Brosimum sp.
Mututi Fabaceae Pterocarpus amazonicus
Paracutaca Fabaceae Swartzia polyphylla
Pará-pará Bígnoniaceae Jacaranda copaia
Patauá Arecaceae Oenocarpus bataua
Pau branco Violaceae Leonia sp.
Pau de balsa Malvaceae Ochroma sp.
Pau de indío Euphorbiaceae Croton matourensis
Pau de remo Rubiaceae Chimarrhis turbinata
Pau marfim Opiliaceae Agonandra sp.
Pau vermelho Olacaceae Chaunochiton kappleri
Pau-d'arco-roxo Bignoniaceae Tabebuia impetiginosa
Pau-rosa Lauraceae Aniba rosaeodora Ducke
Pau-roxo Fabaceae Peltogyne leicointei Ducke
Pente de macaco Malvaceae Apeiba echinata
Periquiteira Salicaceae Laetia procera
Piquiá Caryocaraceae Caryocar viliosum
Piquiá-marflm Caryocaraceae Caryocar sp.
Piquiarana Caryocaraceae Caryocar glabrum
Preciosa Lauraceae Aniba canelilla
Quaruba Vochysiaceae Vochysia sp.
Quaruba Vochysiaceae Vochysia obscura
Quarubarana Vochysiaceae Erisma uncinatum
Quataquiçava Fabaceae Peltogyne paniculata
Quinarana Apocynaceae Geissospermum sericeum
Ripeiro Lecythidaceae Eschweilera sp.
Rosadinho Sapotaceae Nemaluma sp.
Roxinho Fabaceae Peltogyne lecoitei
Saboarana Fabaceae Swartzia sp.
Sapateiro Clusiaceae Tovomita sp.
Seringa itauba Euphorbiaceae Hevea guianensis
Seringueira Euphorbiaceae Hevea brasiiensis

214
Sorva Apocynaceae Couma macrocarpa
Sucupira-preta Fabaceae Diplotropis purpurea
Sucupira Fabaceae Bowdichia sp.
nitida Spruce ex
Sucupira-amarela Fabaceae Bowdichia Bent
Sucupira-vermelha Fabaceae Diplotropis racemosa
Sucuuba Anonaceae Himatanthus sucuuba
Sumaúma Malvaceae Ceiba pentandra
Tachi Fabaceae Sclerolobium sp.
Tachi Fabaceae Tachigali sp.
Tamacuare Calophyllaceae Caraipa excelsa
Tanimbuca Combretaceae Buchenavia macrophylla
Tarumã Lamiaceae Vitex cymosa
Tatajuba Moraceae Bagassa guianensis
Tatapiririca Anacardiaceae Tapirira guianensis
Tauari Lecythidaceae Couratari sp.
Tauari - coco Lecythidaceae Couratari sp.
Tento Fabaceae Ormosia paraensis
Tinteiro Melastomataceae Miconia sp.
Ucuuba Myristicaceae Iryanthera ulei
Ucuuba Myristicaceae Virola sp.
Ucuubarana Myristicaceae Iryanthera sagotiana
Urucurana Elaeocarpaceae Sloanea sp.
Uxi Humiriaceae Endopleura uchi
Uxirana Humiriaceae Sacoglottis amazonia
Violeta Fabaceae Peltogyne catingae
Visgueiro Fabaceae Parkia pendula

215
ANEXO III
Lista de algumas espécies de aves da APA Caverna do Maroaga segundo le-
vantamento de OMENA, 2005

Família Nome Científico Nome Comum


Tinamidae Tinamus major Inhambu-de-cabeça-vermelha
Tinamidae Crypturellus soui Sururina
Ardeidae Ardea cocoi Garça-moura
Ardeidae Casmerodius albus Garça-branca-grande
Ardeidae Egretta thula Garça-branca-pequena
Ardeidae Butorides striatus Socozinho
Ardeidae Pilherodius pileatus Garça-real
Ardeidae Tigrisoma lineatum Socó-boi-ferrugem
Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus Biguá, mergulhão
Anhingidae Anhinga anhinga Biguatinga, carará
Cochleariidae Cochlearius cochlearius
Threskiornithidae Mesembrinibis cayennensis Corocoró
Cathartidae Sarcoramphus papa Urubu-rei
Cathartidae Coragyps atratus Urubu-de-cabeça-preta
Cathartidae Cathartes aura Urubu-de-cabeça-vermelha
Cathartidae Cathartes burrovianus Urubu-de-cabeça-amarela
Anatidae Cairina moschata Pato-do-mato
Accipitridae Elanoides forficatus Gavião-tesoura
Accipitridae Rosthramus sociabilis Gavião-caramujeiro
Accipitridae Accipter poliogaster Tauató
Accipitridae Buteo nitidus Gavião-pedrês
Accipitridae Leucopternis albicollis Gavião-branco
Accipitridae Buteogallus urubItinga Gavião-preto
Accipitridae Harpia harpyja Gavião-real
Accipitridae Spizastur melanoleucus Gavião-pato
Pandionidae Pandion haliaetus, VN Águia-pescadora
Falconidae Daptrius americanus Cancão-grande
Falconidae Falco rufigularis Cauré
Cracidae Ortalis motmot Aracuan
Cracidae Penelope jacucacu Jacuaçu
Cracidae Crax alector Mutum-poronga
Phasianidae Odontophorus gujanensis Uru-corcovado
Psophiidae Psophia crepitans Jacamin-de-costas-cinzas
Rallidae Laterallus exilis Sanã-do-capim
Rallidae Porphyrula martinica Frango-d'água-azul
Jacanidae Jacana jacana Jaçanã
Scolopacidae Tringa solitaria, VN Maçarico-solitário
Scolopacidae Tringa flavipes, VN Maçarico-de-perna-amarela
Laridae Phaetusa simplex Trinta-réis-grande, gaivota
216
Laridae Sterna superciliaris Trinta-réis-anão
Columbidae Columba speciosa Pomba-trocal
Columbidae Columba cayennensis Pomba-galêga
Columbidae Columba subvinacea Pomba-amargosa-da-amazonia
Columbidae Columba plumbea Pomba-amargosa
Columbidae Columbina passerina Rolinha-cinzenta
Columbidae Leptotila verreauxi Juriti-pupu
Columbidae Leptotila rufaxilla Juriti-gemedeira
Psittacidae Ara ararauna Arara-canindé
Psittacidae Ara macao Arara-canga
Psittacidae Ara chloroptera Arara-vermelha
Psittacidae Orthopsittaca manilata Maracanã-do-buriti
Psittacidae Pyrrhura picta Tiriba-de-testa-azul
Psittacidae Brotogeris chrysopterus Periquito-de-asa-laranja
Psittacidae Pionus menstruus Maitaca-de-cabeça-azul, curica
Psittacidae Pionus fuscus Maitaca-rôxa, curica-preta
Psittacidae Amazona farinosa Papagaio-moleiro
Psittacidae Deropityus accipitrinus Anacã
Cuculidae Piaya cayana Alma-de-gato, tincoã
Cuculidae Crotophaga ani Anu-preto
Cuculidae Crotophaga major Anu-coroca
Coruja-das-torres, rasga-
Tytonidae Tyto alba mortalha
Strigidae Otus choliba Corujinha-do-mato
Strigidae Pulsatrix perspicillata Murucututu
Strigidae Glaucidium hardyi Caburé-da-amazônia
Nyctibiidae Nyctibius griseus Mãe-da-lua
Trochilidae Phaethornis superciliosus Besourão-de-rabo-branco
Trochilidae Thalurania furcata Beija-flor-de-barriga-violeta
Trogonidae Trogon melanurus Surucuá-de-cauda-preta
Trogonidae Trogon viridis Surucuá-de-barriga-dourada
Trogonidae Trogon rufus Surucuá-de-barriga-amarela
Alcedinidae Ceryle torquata Martim-pescador-grande
Alcedinidae Chloroceryle amazona Martim-pescador-verde
Momotidae Momotus momota Udu-de-coroa-azul
Galbulidae Galbula dea Ariramba-do-paraíso
Galbulidae Galbula leucogastra Ariramba-bronzeada
Galbulidae Jacamerops aura Jacamaraçu
Bucconidae Monasa atra Bico-de-brasa-de-asa-branca
Capitonidae Capito niger Capitão-de-bigode
Ramphastidae Pteroglossus castanotis Araçari-castanho
Ramphastidae Pteroglossus aracari Araçari-minhoca
Ramphastidae Ramphastos vitellinus Tucano-de-bico-preto
Ramphastidae Ramphastos tucanus Tucano-grande-de-papo-branco
Pcidae Picumnus exilis Pica-pau-anão-dourado

217
Pcidae Dryocopus lineatus Pica-pau-de-banda-branca
Pcidae Melanerpes cruentatus Pica-pau-de-barriga-vermelha
Pcidae Campephilus rubricollis Pica-pau-de-penacho
Formicariidae Thamnophilus doliatus Choca-barrada
Formicariidae Myrmotherula brachyura Choquinha-miúda
Formicariidae Herpsilochmus dorsimaculatus, * Chorozinho-de-costa-manchada
Formicariidae Cercomacra tyrannina Chororó-escuro
Formicariidae Percnostola rufifrons Formigueiro-de-cabeça-preta
Formicariidae Grallaria varia Tovacuçu-malhado
Formicariidae Hylopezus macularius Torom-carijó
Furnariidae Automolus ochrolaemus Barranqueiro-camurça
Furnariidae Xenops minutus Bico-virado-miúdo
Dendrocolaptidae Xiphorhynchus picus Arapaçú-de-bico-branco
Dendrocolaptidae Xiphorhynchus obsoletus Arapaçú-riscado
Tyrannidae Camptostoma obsoletum Risadinha
Tyrannidae Myiornis ecaudatus Maria-caçula
Tyrannidae Todirostrum pictum Ferreirinho-de-sobrancelha
Tyrannidae Ramphotrigon ruficauda Bico-chato-de-rabo-vermelho
Tyrannidae Tolmomyias sulphurescens Bico-chato-de-orelha-preta
Tyrannidae Attila spadiceus Capitão-de-saíra-amarelo
Tyrannidae Myiarchus ferox Maria-cavaleira
Tyrannidae Megarynchus pitangua Bem-te-vi-de-bico-chato
Tyrannidae Myiozetetes cayanensis Bem-te-vizinho-de-asa-ferruginea
Tyrannidae Legatus leucophaius Bem-te-vi-pirata
Tyrannidae Empidonomus varius Bem-te-vi-peitica
Tyrannidae Tyrannus savana, VS Tesourinha
Tyrannidae Tyrannus melancholicus Suiriri
Tyrannidae Tityra cayana Anambé-branco-de-rabo-preto
Pipridae Pipra erythrocephala Dançador-de-cabeça-dourada
Pipridae Pipra pipra Dançador-de-cabeça-branca
Pipridae Neopelma chrysocephalum Fruchu-do-carrasco
Pipridae Tyranneutes virescens Uirapuruzinho-do-norte
Cotingidae Cotinga cayana Anambé-pintado
Cotingidae Cotinga cotinga Anambé-de-peito-roxo
Cotingidae Xipholena punicea Anambé-pompadora
Cotingidae Lipaugus vociferans Cricrió-seringueiro
Cotingidae Perissocephalus tricolor Pássaro-boi
Hirundinidae Tachycineta albiventer Andorinha-do-rio
Hirundinidae Phaeprogne tapera Andorinha-do-campo
Hirundinidae Progne chalybea Andorinha-doméstica-grande
Hirundinidae Progne subis, VN Andorinha-azul
Troglodytidae Thryothorus coraya Garrincha-coraia
Troglodytidae Troglodytes aedon Corruíra
Troglodytidae Microcerculos bambla Flautista-de-asa-branca
Troglodytidae Cyphorhinus aradus Músico-da-mata, uirapuru

218
Vireonidae Cyclarhis gujanensis Pitiguari
Vireonidae Smaragdolanius leucotis Assobiador-do-castanhal
Emberizidae Coereba flaveola Cambacica
Emberizidae Lamprospiza melanoleuca Pipira-de-bico-vermelho
Emberizidae Tachyphonus surinamus Pipira-de-guiana
Emberizidae Tachyphonus phoenicius Pipira-de-encontro-vermelho
Emberizidae Ramphocelus carbo Pipira-vermelha
Emberizidae Thraupis episcopus Sanhaço-azul-da-amazonia
Emberizidae Thraupis palmarum Sanhaço-do-coqueiro
Emberizidae Cyanicterus cyanicterus Pipira-azul
Emberizidae Tangara mexicana Saíra-de-bando
Emberizidae Dacnis lineata Saíra-de-cara-preta
Emberizidae Dacnis flaviventer Saí-amarelo
Emberizidae Dacnis cayana Saí-azul
Emberizidae Chlorophanes spiza Saí-verde
Emberizidae Cyanerpes nitidus Saí-de-bico-torto
Emberizidae Cyanerpes caeruleus Saí-de-pernas-amarelas
Emberizidae Cyanerpes cyaneus Saí-beija-flor
Emberizidae Ammodramus aurifrons Cigarrinha-do-campo
Emberizidae Sicalis columbiana Canário-do-campo
Emberizidae Volatinia jacarina Tiziu
Emberizidae Sporophila castaneiventris Caboclinho-de-peito-castanho
Emberizidae Oryzoborus angolensis Curió
Emberizidae Paroaria gularis Cardeal-da-amazônia
Emberizidae Caryothraustes canadensis Furriel-canário
Emberizidae Saltator maximus Tempera-viola
Emberizidae Icterus chrysocephalus Corrupião-do-rio-negro
Emberizidae Icterus icterus Sofrê
Emberizidae Leistes militaris Polícia-inglesa
Emberizidae Molothrus bonariensis Chopim-gaudério

219
ANEXO IV
Algumas espécies de mamíferos da Bacia do Rio Uatumã segundo dados
do Plano de Manejo da REBIO Uatumã, 1996

Família Nome Científico Nome Comum


Diidelphidae Didelphis marsupialis Mucura xixica*
Diidelphidae Metachirops (Philander) opossum Mucura de quatro olhos*
Diidelphidae Metachirus nudicaudatus Mucura de quatro olhos
Diidelphidae Marmosa murina Mucura Ianosa*
Diidelphidae Monodelphis brevicaudata Mucura
Myrmecophagidae Cyclopes didactylus Tamanduaí*
Myrmecophagidae Myrrnecophaga tídactyla Tamanduá bandeira*
Myrmecophagidae Tarnandua tetradactyla Tamanduá de colete*
Bradypodidae Bradypus tridactylus Preguiça comum*
Megalonychidae Choloepus didactylus Preguiça real*
Dasypodidae Cabassous unicinctus Tatu rabo-de-couro
Dasypodidae Dasypus kappleri Tatu quinze quilos*
Dasypodidae Dasypus novemcínctus Tatu galinha*
Dasypodidae Priodontes maximus Tatu canastra*
Callitrichidae Saguinus midas midas Sauim mão-de-ouro
Cebidae Alouatta seniculus Guariba*
Cebidae Ateles paniscus Coatá*
Cebidae Cebus apella Macaco prego*
Cebidae Cebus nigrivittatus Macaco prego
Cebidae Chiropotes satanas Cuxiú*
Cebidae Pithecia pithecia Parauacú*
Cebidae Saimiri sciureus Macaco de cheiro*
Canidae Speothos venaticus Cachorro-vinagre
Procyonidae Nasua nasua Quati*
Procyonidae Potos flavus Jupará*
Procyonidae Procyon cancrivorous Mão pelada
Mustelidae Eira barbara lrara*
Mustelidae Galictis vittata Furão*
Mustelidae Lutra longicaudis Lontra
Mustelidae Pteronura brasiliensis Ariranha
Felidae Puma concolor Onça vermelha
Felidae Leopardus pardalis Jaguatirica
Felidae Leopardus wiedii Gato maracajá peludo*
Felidae Puma yagouaroundi Gato maracajá preto
Felidae Panthera onca Onça pintada
Platanistidae Inia geoffrensis Boto Vermelho*
Delphinidae Sotalía fluviatilis Tucuxi
Tapiridae Tapirus ferre stris Anta
Tayassuidae Tayassu pecari Queixada
Tayassuidae Tayassu tajacu Caititu*
Cervidae Mazama americana Veado vermelho*
220
Cervidae Mazama gouazoubira Veado fuboca
Trichechidae Trichechus inunguis Peixe-boi-d a-Amazônia
Scorjidae Sciurus gilvigularis Quatipuru
Murdae Neacomys spinosus Rato silvestre*
Murdae Oryzomys sp
Murdae O. macconellí
Murdae O. capito
Erethizontidae Coendou prehensilis Coendu
Hydrochaeridae Hydrochaeris hydrochaeris Capivara
Agoutidae Agouti paca Paca
Dasyproctidae Dasyprocta aguti Cutia*
Dasyproctidae Myoprocta acouchy Cutiara*
Echymidae Echirnys sp Rato silvestre branco*
Echymidae Makaiata (Echimys) armatus Rato toró*
Echymidae Proechirnys sp Rato silvestre*
Echymidae Mesomys hispidus
Leporiadae Syívilagus brasíliensis Tapiti

Morcegos
Família Nome Científico
Emballonuridae Cornura brevirostris
Emballonuridae Peroptetyx macrotis
Emballonuridae Rhynchonycteris naso
Emballonuridae Saccopteryx bilineata
Emballonuridae S. cf. leptura
Emballonuridae Ernballonuridae sp1
Noctilionidae Noctilio leporinus leporinus
Mormopiidae Pteronotus parnelili
Mormopiidae P. suapurensis
Mormopiidae P. personata
Phyllostomidae Chrotepterus auritus
Phyllostomidae Mimon crenulatum
Phyllostomidae Phyllostomus has tatus
Phyllostomidae P. elongatus
Phyllostomidae P. discolor
Phyllostomidae Tonatia sylvicofa
Phyllostomidae Trachops cirrosus
Phyllostomidae Varnpyrum spectrum
Glossophaginae Anoura geoffroyi
Glossophaginae A. cauditer
Glossophaginae Glossophaga soricina
Carolliinae Carollia perspicillata
Carolliinae C. brevicauda
Carolliinae Rhinophylla pumilio
Stenodermatinae Ametrida centurio

221
Stenodermatinae Artibeus lituratus
Stenodermatinae A. jamaicensis
Stenodermatinae A. concolor
Stenodermatinae A. cinereus
Stenodermatinae Sturnira lilium
Stenodermatinae S. tildae
Stenodermatinae Uroderma bilobatum
Stenodermatinae Varnpyressa cf. pusilla
Stenodermatinae V. cf. bidens
Stenodermatinae Vampyrops cf. helleri
Desmodontinae Desmodus rotundus
Thyropteriade Thyroptera tricolor
Vespertilionidae Myotis nigricans
Molossidae Molossus ater
Molossidae M. molossus

222
Anexo V
Matriz de monitoramento das deliberações do Conselho Deliberativo da APA

Cronograma (3) Resultados Financeiros (4)


Razão
Origem Ajustes/
Deliberação Responsável Data da Período para Pre- Executado Desvio do
Utilizado dos re- Correções Observações
(1) (2) deliberação execução visto (5) (6) desvio
cursos (8)
(7)

(1) Deliberações/decisões do Conselho da APA (2) Pessoas/instituições responsáveis pela implementação da deliberação (3) Período de execução da atividade (4) Recursos financeiros
previstos, utilizados e origem (5) Indicador do resultado previsto (Sim ou Não) (6) Anotar as Classes de Desvio em relação a programação: A = Desvio Forte, B= Desvio Médio e C =
Desvio Leve (7)Identificar a razão do desvio (8) Estabelecer ações corretivas.

223
Anexo VI
Matriz de monitoramento do Cronograma Físico-Financeiro / Subprogramas
Razão
Pré- Meios de Ajustes/
Subprograma Resultados Executado Desvio do
requisitos verificação Correções Observações
(1) (2) (5) (6) desvio
(3) (4) (8)
(7)

Adaptado de: Projeto Piloto de Implantação das Unidades de Conservação Municipais do Corredor de Biodiversidade Tinguá-Bocaina (APA PALMARES E APA RIO
SANTANA).

(1) Refere-se a cada sub-programa previsto no Plano de Gestão


(2) Resultados esperados
(3) Fatores necessários para a execução da atividade
(4) Parâmetro de monitoramento do andamento do programa/sub-programa
(5) Indicador do resultado previsto (Sim ou Não);
(6) Anotar as Classes de Desvio em relação à programação: A = Desvio Forte, B= Desvio Médio e C = Desvio Leve
(7) Identificar a razão do desvio (8) Estabelecer ações corretivas

224
Anexo VII

225

Das könnte Ihnen auch gefallen