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Revista Semioses, v 10, n.02, 2016
Gisa Eneida Marques Mac
crust crusted with hedgehogs. The beaches have análises físicas e químicas, porque apresentam
similarity as to the distribution of organisms maior rapidez e eficácia na obtenção de resulta-
vertically, but the infralitoral range is distingui- dos, baixo custo e podem fornecer avaliação da
shed among them. Scraping seafood in Itaipu qualidade da água in situ, maior abrangência de
carries interference and becomes a constant im- estressores e possibilitam a avaliação e monito-
pact on the diversity of this environment. The ramento ambiental em grande escala. Brigante
presence of macroalgae group of ochrophyta is e colaboradores (2003) também apontam o uso
an important indicator that the environment is de avaliação da estrutura de comunidade de ma-
still in good environmental conditions. Multi- croinvertebrados bentônicos como estudos que
variate analyzes (MDS, Cluster, ANOSIM) were estão ganhando espaço e reconhecimento en-
satisfactory in the separation of the groups. tre os trabalhos de avaliação de impactos sobre
This study is part of the UCA, organized by ecossistemas aquáticos. Giménez-Casalduero
NGO Guardians of the Sea, with sponsorship (2001) aponta poliquetas e os gastropodas como
Petrobras, through Petrobras social environ- os mais usados como indicadores biológicos en-
mental program. tre os macroinvertebrados.
Keywords: collection of shellfish. A Baía de Guanabara é um ecossistema
Guanabara’s Bay.Sewer.Itaipu.Eva. que solicita atenção. A dinâmica das bacias
hidrográficas do entorno da Baía de Guana-
1 INTRODUÇÃO bara (RJ) é um impacto constante e sem pre-
visão de melhoria. Em torno de 200 mil litros
A grande diversidade de espécies pre- de água doce oriundos de aproximadamente 55
sentes nos costões rochosos faz com que, nes- rios que nascem no interior do Estado, e cru-
te ambiente, a ocorrência de fortes interações zam 16 municípios, que abrangem áreas indus-
biológicas (Coutinho 2002) o coloque entre triais da Zona Norte e da baixada Fluminense,
os ecossistemas mais produtivos do ambien- conduzem efluentes onde a carga principal é
te marinho (Mann 1973; Coutinho 2002). esgoto doméstico e lixo. De acordo com Co-
Em regiões costeiras, tanto as atividades que elho (2007), estima-se que quatro milhões de
geram efluentes, quanto as atividades recrea- habitantes urbanos, 45% da população da bacia
tivas, podem resultar em impacto e interferir hidrográfica da BG, possuam renda a baixo de
nas comunidades associadas aos costões ro- dois salários mínimos (população de baixa ren-
chosos (Underwood&Kennely 1990; Pedriniet da). O número de favelas existentes em volta
al. 2007). O pisoteio, a coleta de organismos e da BG é preocupante, pois não são atendidas
outras ações podem desestabilizar algumas co- por redes públicas de esgotamento sanitário,
munidades (Underwood&Kennely 1990). despejando seus esgotos nas águas da baía in
Estudos de estrutura de comunidades natura. Esse esgoto associado à dificuldade de
bentônicas estão sendo usados para monito- escoamento das águas de chuvas formam valas
ramento e acompanhamento de alterações no negras que chegam aos sistemas de drenagem
ambiente marinho. As comunidades de ma- urbana alcançando os rios da baía. As águas
croalgas marinhas, por serem compostas de pluviais contaminadas são uma das principais
organismos sésseis, sofrem efeitos de diversos fontes de carregamento e transporte de poluen-
elementos do meio circundante, o que as faz tes e sedimentos para seu interior. Não só o es-
excelentes sensores biológicos das condições goto doméstico, mas o setor industrial, também
ambientais e das tendências evolutivas de seus contribui com sua parcela nessa contaminação.
ecossistemas (Borowitzka 1972, Littler& Mur- Aproximadamente 20% da carga orgânica lan-
ray 1975, Levine 1984, Pinedoetal 2007). Os çada em suas águas e quase toda a carga de
macroinvertebrados bentônicos também de- substâncias tóxicas são decorrentes desse setor.
sempenham importante papel como indicado- As indústrias instaladas na bacia hidrográfica
res biológicos em ambientes aquáticos. Vários da BG estão centralizadas nos ramos de pro-
estudos ressaltam esse papel, Queiroz e cola- cessamentos de alimentos e bebidas, têxteis e
boradores (2000) apontam o uso de indicado- vestuário, metalúrgicas, químicas e petroquími-
res biológicos de qualidade de água, como mais cas. Aproximadamente 70% das indústrias do
vantajoso que os métodos convencionais de estado do Rio de Janeiro localizam-se na bacia
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SON & STEPHENSON 1949; LEWIS 1964). Tabela 1: Organismos que se mantiveram como descritores das faixas de zonação
ao longo do estudo nos dois pontos de coleta e largura das faixas de distribuição.
Análise quantitativa - Foi empregada a
técnica de intersecção (Meese&Tomich, 1992), COSTÃO ROCHOSOS – organismos descritores e dimensões das faixas.
Região
100 pontos em quadrados de 15X15cm. Foram EVA ITAIPU Faixas (cm)
totalizados 5 quadrados em cada faixa de zo-
nação definidas pela distribuição da cobertura
Supralitorânea
de organismos descritores, para melhor carac- Chthamalusbisinnatus, Chthamalusbisinnatus,
Echinolittorinaziczac, e Echinolittorinaziczac, e 30 a 60
terização da dinâmica no costão. Os táxons de microalgas microalgas
grande porte foram identificados em nível de
gênero. Os táxons de pequeno porte, com di-
Mesolitorânea
ferenciação taxonômica baseada em estruturas Perna perna, Perna perna,
anatômicas, foram identificados em nível de Brachidontessolezianus, e Brachidontessolezianus, 60
calcária articulada e calcária articulada
grupos de gêneros, morfotipo ou coletados para
identificação em laboratório.
Análise qualitativa – Para a avaliação da
Infralitorânea
similaridade entre os pontos de coleta foi em- Calcária articulada Calcária crostosa e
300 – 600
pregada a análise multivariada de dois tipos: Esponjas, e Anêmonas Ouriços
Global - GPS, da marca Carmim; d) Hidrodi- mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16
3. RESULTADOS
3/8 0/8 8/8 5/8 3/8 0/8 6/8 3/8
Os costões em estudo apresentaram pa-
drões de paisagens mantidas ao longo do ano
de estudo. Itaipu crosta de calcárias crostosas
com ouriços e Eva tapete de calcárias articu- OBS: Estes dados refletem o momento da coleta.Fonte: Os autores.
ladas com esponjas e anêmonas (PEREIRA &
BERCHEZ 2007). As faixas de zonação se apre- Nos costões rochosos foram encontradas,
sentaram em estreitas faixas de distribuição de ao longo do estudo, 12 taxons de algas (10 em
organismos e não se alteraram ao longo do es- Eva e 8 em Itaipu), e 21 taxons de macroinverte-
tudo (tabela 1). brados, com 16 em Eva e 10 em Itaipu (tabela 3).
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Tabela 3: Listagem dos táxons com ocorrência para os dois pontos em estudo
ao longo das quatro estações de coleta. As médias de riqueza de espécie (d) por
Eva Itaipu região litorânea (Tabela 4) foram simila-
INVERTEBRADOS MARINHOS res nos dois costões na faixa supralito-
Brachidontesolisianus (Orbigny) 1 1 rânea, e diferiu entre as praias na faixa
BugulaneritinaLinnaeus 1 meso e infralitorânea. O supralitoral
BunodosomacaissarumCorrêa 1 1 manteve menor variação ao longo do
Chthamalusbisinuatus (Pilsbry) 1 1 estudo em ambas as praias, mas com
Echinolittorinaziczac (Gmelin) 1 1 relação às faixas meso e infralitorânea,
Echinometralucunter (Linnaeus) 1 1 Itaipu apresentou maior similaridade,
Glomerulagordiales (Schlotheim) 1 enquanto Eva apresentou médias dife-
Isognomon bicolor (C.B. Adams) 1 renciadas com maior riqueza nas fai-
Obeliadichotoma(Linnaeus) 1 xas meso e infralitorânea. A média da
ParacentrotusgaimartiBlainville 1 diversidade de espécies (H’) por região
Pernaperna (Linnaeus) 1 1 litorânea em Eva seguiu um gradiente
Stramonitahaemastoma (Linnaeus) 1 positivo em relação à profundidade, en-
AnemoniasargassensisHargitt 1 1 quanto em Itaipu, a região mesolitorâ-
Phallusianigra Savigny 1 nea, apresentou menor valor em relação
ScolelepischilensisHartmann-Schröder 1 à faixa supra e infralitorânea.
Styelaplicata(Leseuer) 1
Tabela 4: Médias da Riqueza, diversidade e dominânciados táxons registrados
ao longo das quatro estações de coleta por região litorânea, nos dois pontos de
Tetraclidastalactifera(Lamarck) 1 1 estudo.
Caranguejos 1 1
Supralitorânea
Holotúria 1 1
1,17 0,71 1,59±0,07 1,60 0,82 2,11±0,03
Ostra 1
MACROALGAS
Mesolitorânea
Amphiroa sp. 1 1
Chondracanthus sp. 1
Cladophorasp. 1
Infralitorânea
Gymnogongrussp. 1
Fonte: Os autores.
Jania sp. 1 1
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UPGMA (ligação pela média do grupo não- reunidas no Grupo A. O Grupo B reuniu as amos-
-ponderada) demonstraram boa interpretação nos tras de infralitoral de Itaipu enquanto as amostras
grupamentos formados. A representação gráfica dessa zonação no costão de Eva ficaram reunidas
da similaridade (dendograma) nos forneceu a vi- no Grupo C. O Grupo D que apresentou maior
sualização do agrupamento das amostras com a similaridade entre as amostras reunidas (70,4%)
formação de quatro grupos. As amostras do me- reuniu as amostras do supralitoral de ambos cos-
solitoral de ambos os costões em estudo ficaram tões em estudo (Figura 2).
Figura 2: Dendrograma representativo da análise de agrupamento (UPGMA-porcentagem de Similaridade) das médias mensais de porcentagem de cobertura dos
táxons presentes nos costões rochosos em estudo
OBS: As iniciais correspondem I (Itaipu); E (Eva); F (fevereiro); M (maio); A (agosto); N (novembro); sup (supralitorânea); mes (mesolitorânea); e inf (infralitorânea).
A visualização da ordenação por n-MDS uma ótima representação das distâncias, con-
(Non-metricMulti-DimensionalScaling) apre-
firmando os agrupamentos apresentados pela
sentou stress = 0,09. Segundo Clarke & Wa-
rwick (1994), valores de stress até 0,1 indicam analise de similaridade (Figura 3).
Figura 3: Análise de Escalonamento Multidimensional (nMDS) das médias mensais de porcentagem de cobertura dos táxons presentes nos costões rochosos em estudo
OBS: As iniciais correspondem I (Itaipu); E (Eva); F (fevereiro); M (maio); A (agosto); N (novembro); sup (supralitorÂnea); mês (mesolitorânea); e inf (infralitorânea).
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médias apontadas para as regiões meso e infra- Tâmega 2007) caracterizam ambas as praias
litorânea entre as praias. como ambientes submetidos a incidência de
Em seu estudo Frey (2011) relacionou distúrbios, por influencias distintas. Em Itaipu
maior substituição de espécies na zona meso- a raspagem de marisco (interferência mecânica)
litorânea do costão submetidos a maior frequ- e Eva esgoto doméstico (interferência química).
ência de abertura de clareiras e apontou que a Em Eva, observando a composição da as-
velocidade da exclusão por competição está in- sembleia de macroalgas, e usando a classifica-
versamente proporcional ao tamanho das cla- ção de acordo com seus grupos morfofuncionais
reiras, ou por pressão dos competidores já esta- (Steneck&Dethier 1994), é possível estabelecer
belecidos ao redor da clareira, ou por uma forte uma relação com a perda da qualidade ambien-
pressão de predação; o que já havia sido obser- tal. Analisando esta listagem e observação a
vado por Souza (1984), em estudos experimen- não ocorrência de algas pardas e a forte expres-
tais com moluscos raspadores, onde ocorreu são do gênero Ulva ao longo do estudo em todas
maior migração desses organismos, para dentro as faixas de zonação desta praia, podemos ter
de clareiras de pequeno porte interferindo no um indicativo de eutrofização deste ambiente.
desenvolvimento das espécies sésseis. Braga e Isso é observado em alguns estudos em que se
colaboradores (2014) já apontam a interferência destaca o uso gênero Ulva como bioindicador
causada por essa técnica de coleta em estudo de poluição (BRAGA et al. 2014; CARNEIRO
de avaliação da composição e estrutura da co- et al. 1987 e MAYER-PINTO & JUNQUEIRA
munidade fitobentônica desta praia. Os autores 2003), e em estudo em áreas com excesso de
ainda alertaram para a baixa ocorrência de ma- N e P provenientes dos efluentes domésticos
croalgas pardas (apenas um taxon em uma épo- (VIDOTTI & ROLLEMBERG 2004). A ocor-
ca do ano), relacionando as características deste rência do invertebrado Styelaplicata(Leseuer)
grupo como indicadores de baixa qualidade de observada apenas para a praia de Eva e classifi-
água, o mesmo que este estudo pode registrar, cada como espécie introduzida em nosso litoral
apenas a ocorrência de um taxon representan- (ROCHA; KREMER; BAPTISTA 2009) também
te das Ochrophytas (algas pardas), Colpomenia reforça essa caracterização ambiental, uma vez
sinuosa (Mertensex Roth) Derbès&Solier, e ape- que é apontada na literatura como um organis-
nas para a praia de Itaipu. mo resistente e indicador de ambientes eutrofi-
Pedriniee colaboradores(1998), em estu- zados. Algumas espécies de ascídias são consi-
dos realizados nesta região, apontaram 65 ta- deradas bioindicadores de qualidade ambiental
xons de macroalgas sendo 8 de Ochrophytas. A (NARANJO et al. 1996), enquanto outras res-
presença deste grupo como indicador de quali- pondem especificamente à poluição ambiental
dade de água é reforçado por estudo realizados nas (CARBALLO & NARANJO 2002, BEIRAS et al.
décadas de 50 a 70 por Oliveira &Qi (2003) onde 2003) e à eutrofização (MARINS et al. 2010).
apontam o desaparecimento de representantes desse A transparência da água apontada para
grupo relacionado ao aumento do despejo de esgoto as praias durante o estudo reforça a presença
na Baía de Santos, pois após a construção de um de fatores que interferem na turbidez do am-
emissário submarino foi possível observar o retorno biente em Eva. Eva apontou menor penetração
das algas pardas. de luz mesmo quando a cobertura de nuvens se
Segundo Marins e colaboradores (2004) apresentava igual para ambas as praias. A des-
a praia de Itaipu está sendo submetida a agres- crição das características da praia de Eva é de
sões ambientais constantes. Suas águas estão areias claras e finas, (facilita a disponibilidade
submetidas à influência do “bota fora” de sedi- de sedimento para a coluna d’água), com águas
mentos dragados da Baía de Guanabara, para a calmas (facilita aumento de temperatura) e de
revitalização do Porto do Rio de Janeiro (RIMA coloração esverdeada (que indica a presença de
2010) – carreando contaminantes de esgoto do- floração de microalgas). Esses fatores, somados,
méstico e industrial. influenciam na turbidez da água e menor pene-
Tanto em Itaipu, quanto em Eva, a for- tração de luz.
te presença de representantes de macroalgas As análises de similaridade demonstra-
de talos mais simples – filamentosas e foliá- ram forte semelhança entre os costões em es-
ceas – consideradas oportunistas (Figueiredo e tudo com agrupamento distinto apenas para a
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região infralitorânea. O parâmetro “exposição está refletindo na baixa diversidade desse am-
ao ar” foi relevante na separação dos agrupa- biente. Por outro lado, a presença de um repre-
mentos, o que pode ser observado na reunião sentante de macroalgas do grupo Ochrophyta
das amostragens por faixas de zonação, enquan- é um importante indicador de que o ambiente
to o parâmetro “raspagem de marisco” foi des- ainda está em boas condições ambientais. As
critor na separação das amostras infralitorâneas análises multivariadas previstas (MDS, Cluster,
de cada praia em agrupamentos distintos. ANOSIM) foram satisfatórias na separação dos
Apesar das praias estarem geografica- agrupamentos e apoiaram a descrição das co-
mente em áreas banhadas por massas d’água munidades de ambas as praias.
distintas, o parâmetro “interferência de esgoto
doméstico” não foi estatisticamente relevante 6. CONSIDERAÇÕES
na separação dos agrupamentos. Itaipu é conhe-
cida por ser uma praia oceânica e consequente- Devido à diversidade de paisagens ben-
mente era esperado que livre de interferência de tônicas distribuídas ao longo da região costeira
esgoto das águas do fundo da Baia de Guanaba- em nosso país e dos diferentes organismos foco
ra, enquanto Eva normalmente é descrita como de estudos, existem diferenças metodológicas
praia submetida às águas oriundas do fundo da entre eles, mas os resultados fornecidos devem
BG. ser reunidos e disponibilizados para alimentar
Apesar de emissários submarinos serem bases de dados que apoiam propostas de mo-
estruturas que ajudam a minimizar os efeitos nitoramento de diferentes regiões do Brasil. O
dos efluentes em áreas marinhas, no caso de uso de bioindicadores ambientais deve ser con-
Eva, os emissários de Ipanema e de Icaraí so- siderado como estudo em trabalhos futuros,
mados à dinâmica de marés contribuem na ca- pois organismos que evoluíram para colonizar
racterização da massa d’água como submetida à e ocupar esses ambientes devem ser respeitados
interferência de esgoto, assim como o emissário como descritores e registros fiéis da qualidade
de Ipanema somado ao descarte de sedimentos local.
dragados da Baía de Guanabara na região oceâ-
nica nesta região, interfere na caracterização da 7. AGRADECIMENTOS
qualidade ambiental na Enseada de Itaipu.
À DrªPriscilaGrohmann da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, pela identificação das
anêmonas e ao Instituto Estadual do Meio
5. CONCLUSÃO
Ambiente - INEA, pela autorização ob-
Foram encontradas 12 taxons de algas, tida para realização desse estudo(nº
sendo um morfotipo (10 em Eva e 8 em Itai-
49652-1 de 04 de fevereiro de 2016).
pu), e 21 taxons de macroinvertebrados, sendo
três em nível de grandes grupos (16 em Eva e
10 em Itaipu). Os costões em estudos são ca-
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estreitas faixas de zonação exercem importante IberianPeninsula); metal concentrations in seawa-
ter, sedimentsandmussels (Mytilusgalloprovincia-
papel na distribuição destas espécies. As praias
lis) versus embryo–larval bioassaysusingParacen-
apresentam semelhanças quanto à distribuição
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