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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Campus Poços de caldas


Curso de Relações Internacionais

Maicon Taynan Luiz


THE PROMISE OF THE ARAB SPRING- SHERI BERMAN
O próprio título mesmo anterior a leitura nos dá informações relevantes e que são
necessariamente reflexíveis. A promessa da Primavera Árabe, visto toda a indignação popular,
se inicia no Norte da África. Nesse sentido, essa onda de protestos trazia consigo uma intrínseca
promessa de maior liberdade e consequentemente democracia. Entretanto, o texto não vai
defender ditaduras, mas argumentar sobre a vulnerabilidade de democracias recentes.
Inicialmente, ressalta-se que mesmo 2 anos após a Primavera Árabe ainda as
democracias africanas lutam para manter o controle, as repressões do governo no Golfo Pérsico,
enquanto a Síria está se aprofundando em uma guerra civil viciosa que ameaça incendiar o
Oriente Médio. Como principal exemplo sobre a questão da passagem de uma ditadura para
uma democracia e suas implicações, a autora aponta que quando os militares egípcios demitiram
o parlamento e tentaram tomar o poder, um colunista renomado publicou no the wall street
journal “Let's hope it Works” e isso não aconteceu.
Dando sequência, salienta-se que as ondas de democratização após as grandes guerras
foram seguidas por uma dúvida, acompanhada de um amplo questionamento sobre a viabilidade
e até o desejo em se ter democracia nas áreas em questão. Mais enfaticamente, disserta-se que
após um progresso político em caminho a democracia e uma acentuação desse progresso, uma
reação conservadora se instala quando os críticos lamentam a turbulência da nova era e
relembram de forma nostálgica a suposta estabilidade e segurança de seu antecessor autoritário.
Nessa perspectiva, exalta-se que muitas das vezes se desconsidera a história de
democracias recentes. Aponta-se, então, o quanto das suas dinâmicas e destinos são herdados
em vez de escolhidos. O ponto central sobre essa discussão reside em que a turbulência, a
violência e a corrupção são tomadas como evidência da ineficiência inerente à própria
democracia, ou da imaturidade ou irracionalidade de uma determinada população, e não como
um sinal das doenças da ditadura anterior. Além disso, os regimes autoritários não gozam de
legitimidade popular, todavia buscam salientar as diferenças e aprofundar a divisão dentro de
um Estado.
Tudo isso a fim de dividir potenciais oponentes e gerar apoio entre os grupos
favorecidos. Sendo assim, quando ocorre a democratização, a desconfiança e a animosidades
reprimidas muitas vezes entram em colapso, por conseguinte, os cidadãos em novas
democracias expressam suas queixas de maneira volátil e desorganizada, através de uma gama
de partidos, retórica e comportamento extremistas, protestos de rua até mesmo violentos.
Para corroborar com seu argumento a autora vai aborda como exemplo, a Primavera
Árabe, França, Alemanha e Itália, contemplando as peculiaridades de cada uma e sempre
mostrando o padrão das democracias recentes. Finda-se, nesse sentido, salientando a
normalidade dos problemas nas democracias e o quanto de história deve ser considerado. A
maioria dos países que são democracias liberais estáveis hoje teve muita dificuldade para
chegar lá. A democracia não necessariamente causa as divisões, mas sim permite o debate, o
que não seria possível em ditaduras. E por último, há de se destacar o grande marco que
representou a Primavera Árabe, mesmo que os caminhos tenham suas dificuldades, a autora
deixa claro que os críticos da democracia estão errados, assim como erraram no que diz respeito
a França, Italia e Alemanha.

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