(eee are Arte para o desenvolvimento integral CER oe Te ee ee aL Mee aR a Pe ae uu ed Pe ee a eee ee ec de Campinas (Unicamp), onde trabatha en Ale Reddo Reena ut Re eerie ed eee eg) ea ene a eu eee (Oued Pa ee eB Una ee Ce eee a eee ee eae ete eee) rege Someta Pea a se a Pe ee eee eee Bre Re aCe AE ed CR alle ee ee Oe iMate eee A Re (oe RL oe} Ce Re a eee Pres ey ae eee Pee ie ere Cr orc tues) tren ae erm eg ee) Serie he tac ec) ingredientes indispensdveis nos estudos artisticos. “Isso é fundamental para Per ee ete une em bons referenciais.” PCR een a, ead cae deed ee eo Paulo. Nessa instituicao, em parceria en erm ae eredSa leaeinuncaamnians ©) un “(ds) apy orues ap oldio\unu ou efouatiadxe ‘Bun 9 “BAJA OBSeUIBEUM © JeXIap ‘wyuD ‘seuOIsIY -e1sBu soyuos 1eqU0 oped Oe sesjo> se seru9sqo eed ‘oduias oyinui ap waly “elpiu Bad sopesinalp oes oBu anb sajanby ‘sauny 2 Se2\snul seoq ‘sesnAeiB se0q LOD “souny) suog 101 aqueniodut 9 ‘Osst esed “sedueLID se ered ongeueus aqueIqWIE Win JeUD anb Way oyNPE (© ‘oSeulSewi & seujeqen yeiuawepuns 9 ‘opmaiqos ‘sey °50}-203 4aqes 2 (apepiad ap) sjerisnus sorudU -Tusut 4) ‘eIURD ap 183508 a Jages o1sessa20U 9 ‘o}d -waxa Jod ‘e21snui Jenjonua oyjeqesd 0 ag {eu)> sod ojaiewie no oyaid 02514 win Jaze siodap 2 oujeuLieA ‘o> sequid ap oeSouie e aiqds sages (eA Jossajoud wn ‘Wo “ovsels9 eLidod ens opewawtiadxe eyuay anb apsap ‘ue Jeu0129) eIsI}e/9ue8 0 JaA\Ssod 3 “sequayerijod wo> a sersHye1> -adsa sai0ssajoid wo> 1e4)eqesa PF Fe ee) Bree cots Src Rec e a e -afjare win sanbos wonsiue apepiane e ‘eupenb ewin sanbaz vanuodsa apepiaye e ‘0wo> wissy “oqUaLUIA}OAUaS -apnaso eied ayodns waap ‘anb sjeyejew 2 opesedaid yeuorssyoud wn ‘— anare win eyuguayaid ap — openbape obedsa win o1sessa09U 3 "2}0359 ep J88n} Janbjenb ws e}-220}09 yanissod 9 OBN "eoASIE apepIANe ep ezainyeu & seyadsas ap Wa opd -njos e seu ‘opueronoid no3se ‘@peps9A Bu ‘opSnjos way oeU OBip opuend oss! 1e2ueq uanb jo2sa e anb iag “seSueli9 ap odruB no ‘eSueLD ‘epe> eued epenbape syeus wafendun eu ovsso.idxo @ Wa, -igissod anb sosinoa4 Ja92s9J0 OL1Bss@D9U 9 ‘Ossi Exe ““episnuu ‘eSuep ‘esnaeis “eamiuid ep serene ossaidxo fas 197\p & wa} ox;no anb 0 anb si|uLiad Wis 3 “seUOP -ueqe o8U seu ‘apepiogi sep ‘owun{ 1eys9 9 ‘oe>eonpa eu ‘sue 197e4 “euLJOU e Wwo> epedndoaid oynw epule iso bjoDsa y “@]uaueULiad oBSnjoxai ‘opS|Ujap 10d ‘> ‘aie ee ‘apepisianip e sanb ofU ease e siod ‘oBSmIOs PY ‘oPU snb ap epovanto> sje! 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As tinicas historias que contavam eram sobre 0 tio que havia sido baleado, o fato de nao ter agua em casa, etc. Ce OR ey pum at Quando eu vejo os meus cadernos de desenho de Quando eu tinha 5 ou 6 anos (sim, eu os guardo até hojel), e vejo os da minha neta, penso que a geracao atual ter mais chances do que a minha teve. Com {ss0, nao acho que a situacdo esta resolvida, mas que existe uma preocupacao maior com o tema. Apesar de que ainda precisemos avangar mais na Compreensao_ da importancia das linguagens artisticas. Digo isso porque pertenco a um grupo que estuda criatividade, © grupo € formado por seis professores de diversos paises ~ Inglaterra, Alemanha, Espanha, Austria, Noruega e Brasil — que se rednem ha 4 anos, duas yezes por ano na Espanha. Com este grupo, estou tendo a oportunidade de ter uma visao mais ampliada da educacao, para além das nnossas fronteiras. Ha 16 anos supervisiono estagios e, a cada ano, quando recebo as observacoes de estagio dos meus alunos, percebo que, infelizmen- te, a situagao muda muito lentamente. Se a escola nao entender a natureza da arte, vai continuar restringindo as ati- vidades artisticas ao papel A4 e aos lapis de cor, aquelas que sao possivets de serem guardadas em “pastas”. Pe ee een eee cata) qualidade da educacao? ‘Quando eu estava na faculdade, todos os museus eram gratuitos e vazios. Hoje, é raro ira um museu que nao tenha ninguém, apesar de serem pagos. O Museu de ‘Arte de Sao Paulo (MASP) faz um trabalho maravithoso com professores, além de oferecer uma carteirinha pera 0 professor que the permite a entrada gratuita. Cito 0 MASP, por ser uma experiéncia que conheco bem e me é muito cara. Mas todos os nossos muses dao hoje uma atencao especial as escolas. A questo que nds somos muitos, e as condices de vida atuais so muito dificeis, especialmente pela dificuldade de deslocamento nas grandes cidades. A cada curso de formacao que dou, sempre levo os alunos a esses ‘espacos de arte e, com muita frequéncia, eles levam suas familias depois. Penso que é fundamental mos trar-o caminho para romper a inércia, romper com 0 efrculo vicioso, mostrando novas possibilidades, para rlar novos habitos, inclusive de lazer. CT ee ut Recreate orci ‘Quando eu tinha 19 anos, abri uma escolinha de artes e fui conversar com Augusto Rodrigues no Rio de Janeiro. Ele me contou que, na época em que pensou em criar a Escolinha de Arte do Brasil, pediu uma reuniéo com 0 Ministre da Educacao, que ponderou que aquela ideia ‘ndo tinha “bom senso algum”. Ao que ele, prontamente, ‘espondeu: “E 0 senhor ja viu bom senso fazer alguma ‘coisa?”. Apesar disso, ele consegutu apoio e levou o plano adiante, criando, em 1948, a Escolinha de Arte do Brasil, no Rio de Janeiro, que existe até hoje. Foi uma ideta que inspirou e formou muitas professores e, em 1970, havia mais de 30 escolinhas espathadas pelo Brasil. Era um ‘movimento significativo, porém nao promoveu ‘mudancas muito importantes no curriculo formal, Costumo dizer que a presenca da arte nas escolas do Brasil ainda € associada & cereja que enfeita © bolo: atraente, mas dlspen- sival... Na década de 1970, a disciplina de Educacio artis tica tornou-se obrigatéria no curriculo oficial e houve um declinio das escolinhas, ja ‘que 0 contetido fazia parte da educacio formal Minha reflexdo 6 a se- guinte: sera que, por esse marco fundador, da arte edu- cago no Brasil, ter acontecido fora da escola, as experiéncias mais significativas continuam até hoje fora dela? Entre 2005 2009, 0 Centro de Estudos de Potiticas Public sediado no Rio de Janeiro, realizou o mapeamento, apenas na Regio Nordeste e nos estados de Sao Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo, de 1.283 experiéncias, socioculturais de educacto nao formal ~ governamentais e1ndo governamentais — que trabalham, prioritariamen- te, com atividades artisticas, ee cee cad curriculo da educacao infantil ou que ela seja ofe- ee ee tata tae Peer atid EW ao faria ima opcao, pois a arte € importante em ‘qualquer lugar. Estar na educagao nao formal nao sigri- fica que seja bem feita. O que se tem percebido é que trabalhar com arte nos projetos sociais é uma manetra de atrair e manter as criancas motivadas, trabalhando com bons resultados. Tenho visto nas minhas andancas pela Europa que as escolas que tém um projeto de arte’ bem-feito, bem-estruturado e rico em diversidade,