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Ramos & Nery

Advocacia e Assessoria Jurídica

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _____


JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE
DIADEMA-SP.

HERMINIA ALENCAR DE SOUZA ,


brasileira, viúva, do lar, portadora do RG nº 9.127.283, CPF
nº 054.783.118-80, residente e domiciliada na Rua Felipe
Camarão, 345, Diadema/SP, CEP. 09911-340, por seu advogado e
bastante procurador que esta subscrevem, (doc. 01 e 02),
vêm mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência para
ajuizar a presente em rito ordinário

AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO

em face da CAIXA BENEFICENTE DA


POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO, na pessoa de seu
representante, sediada nesta Comarca na Rua Alfredo Maia,
218, Bairro da Luz, aduzindo, para tanto suas razões de fato
e de direito a seguir elencadas.

I- DOS FATOS

A Autora é beneficiara da CBPM, em


virtude do falecimento do seu esposo Policial Militar, no

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dia 14 de março de 1978, e em decorrência disto recebe a


pensão do total de 75% dos proventos do falecido, algo
totalmente irregular, visto que o Correto é 100% de todos os
proventos.

II - DA LEGISLAÇÃO QUE REGULA A


CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO
PAULO – LEI Nº 452/74.

A caixa beneficente da Policia


Militar do Estado de São Paulo, como se sabe, é entidade de
natureza autárquica dotada de personalidade jurídica e
patrimônio próprio, vinculado à Secretaria de Segurança
Pública do Estado de São Paulo, criada ex vi da Lei nº 452,
de 02 de outubro de 1974.

Referido diploma legal estabelece em


seu Titulo I, Capitulo I, a sua instituição e seus fins, de
acordo com o encartado no art. 1º e parágrafos. A
instituição da CBPM, portanto, remeteu-se ao art. 12 do
Decreto-lei nº 217, de 8 de abril de 1970, mediante fusão da
Caixa beneficente da Força Pública com a Caixa beneficente
da Guarda Civil de São Paulo.

A finalidade precípua da CBPM é


essencialmente a de previdência, de assistência médico-
hospitalar e odontológica. Pelo mesmo texto legal, agora

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em seu art. 8º, incisos e parágrafos, restam assentados os


benefícios e beneficiários, dentre estes, a saber:

- O cônjuge sobrevivente (inciso


I), e os filhos menores de vinte e um ano, ou se
estiverem frequentando curso de nível superior, menores
de vinte e cinco anos, bem assim os inválidos (inciso
II).

O art. 9º da Lei em comento


determina, ainda que por morte do contribuinte, adquirem
diretos à pensão instituída, na razão da metade, o conjugue
sobrevivente e da outra metade, em parte iguais, os filhos.
E pelo seu parágrafo 1º, resta consignado que se não houver
filhos, a pensão será deferida por inteiro, ao supérstite.

Indo além da leitura da norma de


regência torna-se clareza meridiana que sempre que houver
majoração de vencimentos, de caráter geral, para o pessoal
do serviço ativo da Polícia Militar, as pensões serão
automaticamente reajustada na proporção do aumento concedido
(Lei 452/74), sendo certo que tal reajuste deve ser feito
independemente de pedido (§ 1º), sendo devido sem quaisquer
ônus para o contribuinte a partir da data em que passar a
vigorar a majoração identicamente o pagamento não poderá ser
retardado sob pretexto algum, devendo ser processado em
regime de prioridade.

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Por fim, o caput do artigo 26 reza,


in verbis “A pensão devida em mensalidades integrais
corresponde a 75% sobre o valor de retribuições-base
mensais que os contribuintes percebiam, nos termos do
§1º do art. 24, na data do falecimento”. Esta é malfada
norma local à qual a Ré se apega! E de maneira equivocada.

III - DOS DIREITOS DE


PENSIONISTAS, BENEFICIARIOS OU DEPENDENTES.

A autora que integra o polo ativo,


na condição de viúva (cônjuge) são pensionista da CBPM,
recebendo mensalmente a contribuição previdenciária (pensão)
correspondente à razão de 75%, o que, data vênia , não tem
mais amparo à luz da Carta Politica de 1988 e respetiva
Constituição Estadual, momente se aplicada a festejada
teoria constitucional da recepção das normas jurídicas.

Com efeito a legislação retro


indicada, no aspecto que tange a matéria, não mais prevalece
se cotejada com a Constituição Federal e Estadual, o
percentual de 75% insculpido naquela norma restou derrogado
pela força de regra hierarquicamente superior.

É que, pela nova temática


constitucional estabelecem-se limites mínimos e máximos para
os vencimentos e proventos dos servidores públicos ativos e
aposentados, inclusive pensionistas. Entre outras palavras,

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o que o Constituintes fez foi proibir qualquer servidor


publico – ativo ou aposentado – receber menos do que o
mínimo ou máximo estabelecido nas duas Cartas.

A medida visou efetivar o princípio


de isonomia e da igualdade entre servidores ativos e
aposentados, evitando-se, destarte, iniquidades de dois
tipos. O primeiro pela distorção de dar ao aposentado menos
do que o funcionários da ativa e segundo, de ser permitir ao
aposentado a condição de “marajá”, percebendo muito mais
do que seus colegas ainda ativados.

Em síntese, o que a autora busca é o


reconhecimento jurídico de seu pedido, no sentido de não
mais receber apenas 75% dos pensionamentos, como vem
ocorrendo, mas sim a integralidade da verba (100%), por
quanto embasadas no art. 40, §§ 7º e 8º, C.C. com o art.
42, § 10º, ambos da Constituição Federal, e aperfeiçoados
pelo art. 126, § 7º da Constituição do Estado de São Paulo,
in verbis:

Art. 40, Caput e §§ 7º e 8º, da


C.F.;

O servidor será aposentado:

“ § 7º - Lei disporá sobre a


concessão do benefício da pensão
por morte, que será igual ao

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valor dos proventos do servidor


falecido ou ao valor dos
proventos a que teria direito o
servidor em atividade na data de
seu falecimento, observado o
disposto no § 3º” .

“ § 8º - Observado o disposto no
art. 37, XI, os proventos de
aposentadoria e as pensões serão
revistos na mesma proporção e na
mesma data, sempre que se
modificar a remuneração dos
servidores em atividade, sendo
também estendidos aos aposentados
e aos pensionistas quaisquer
benefícios ou vantagens
posteriormente concedidos aos
servidores em atividade,
inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação
do cargo ou função em que se deu
a aposentadoria ou que serviu de
referência para a concessão da
pensão, na forma da lei.”

O art. 126, § 7 da Constituição


Estadual praticamente repete a norma federal, pelo que resta
cediça a mens legis, de sorte a garantir a pensionista a

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totalidade dos vencimentos ou proventos, obedecendo aos


limites máximos e mínimos.

Nem se alegue, como vem fazendo a


Ré, nas inúmeras demandas a que responde por idênticos
pedidos que o limite aludido em sede constitucional é aquele
já “previsto em lei” de 75%.

Tal argumento não medra pelo simples


fato de ser também espancado por outro texto constitucional
federal (art. 37, XI), o qual impõe que a administração
pública, direta, indireta ou funcional, de princípios da
legalidade, impessoalidade, moralidade, bem como ordena que
a lei deva fixar o limite máximo em relação de valores entre
a maior e a menor remuneração dos respectivos Poderes, os
valores percebidos como remuneração dos servidores públicos,
observados, como parâmetros, no âmbito dos respetivos
poderes, os valores percebidos como remuneração, em espécie
ou em qualquer outro titulo, por membros do Congresso
Nacional, Ministros de Estados e do Supremo Tribunal Federal
e seus correspondentes nos Estados, no Distrito Federal, nos
Territórios e nos Municípios, os valores percebidos pelos
Prefeitos; Ai Julgador, estão os limites aludidos,
norteadores do que pretendeu o Constituinte! E isto nas
esferas: Federal e Estadual...

A Ré, como visto vem desrespeitando


todos as Leis até aqui apontados, inclusive no tocante à
obrigatória revisão, dentro do prazo de 180 dias, para

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ajustamento das pensão, revisão estas com previsão nos ADCTs


Federal e Estadual, respectivamente em art. 20 e 21.

A Exposição leva a única conclusão,


nobre que a citada Lei estadual 457/74 foi derrogada, no que
tange ao percentual de 75%, pelo que foi fulminado o seu
art. 26, o qual não foi recepcionado pela LEX MATER.....

Diga-se, ainda que no Ato das ADCTs,


o Constituinte mandou que fossem aplicados, dentro de 180
dias, os direitos de servidores público inativos e
pensionistas, cujo o mandamento teve como objetivo aclarar
ainda mais, as ordem contidas na disposições permanentes o
que foi reforçado pelo Diploma Estadual, inclusive com
indicação expressa de retroação á 5 de outubro de 1988.

Com efeito, a jurisprudência do


Estado de São Paulo já teve oportunidade de adequar a
questão. Nos autos da apelação Cível nº 590.630.5/2-00, da
Comarca de São Paulo, cuja a Ré era a CBPM, em caso
idêntico, decidiu a Colenda Oitava Câmara de Direito Público
do Tribunal de Justiça de São Paulo:

“Com efeito, o texto original do


artigo 40§ 5º da Carta Magna
Federal definia justamente que o
beneficio da pensão por morte
corresponderá à totalidade dos
vencimentos ou proventos do servidor

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falecido, até o limite estabelecido


por lei.
A Constituição Estadual, a seu turno
dava conta que o beneficio da pensão
mensal por morte, deveria obedecer o
principio insculpido no citado
artigo 40§ 7º da CF

E ao contrario do assevera a
acionada, o comando
constitucional é autoaplicável de
eficácia imediata, dispensando
complementação ou regulamentação
em lei Ordinária.

À evidencia, diante da prescrição da


Carta Magna, se afugurava manifesta
a impossibilidade do lesgislador
infraconstitucional fixar o
beneficio em importe diverso e
inferior, que não preservasse a
equivalência com a retribuição
pecuniária integral pelo finado
servidor.”

A expressão “até o limite


estabelecido em lei” dizia respeito, certamente, aos tetos
impostos pelo artigo 37, inciso XI, da CF aos vencimentos e
proventos dos servidores.

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(...) Temos, pois que a legislação


precedentes a essa ordem constitucional, no particular, não
foi recepcionada, sendo manifestamente a incompatibilidade.

Logo, de há muito não tem lugar a


aplicação do dispositivo no
artigo 26 da Lei Estadual nº
452/74, que limita a pensão em
75% dos vencimentos ou proventos
do falecido.

Bem de ver, inclusive, que na


alteração do texto constitucional
federal, ditada pela EC nº 20,
persistiu a equivalência.(...)

No plano da Jurisprudência, a
matéria se tornou tão extreme de duvidas que o Próprio
Ministério Público do Estado de São Paulo, através de
sua Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital,
ajuizou Ação Civil Publica com pedido de liminar em face
do IPESP – (processo 516/96), inclusive com a cominação
de multa diária à razão de um por cento do total de
todas as pensões pagas pelo IPESP a titulo de
providencial assecuratória do resultado pratico da
decisão.

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Conforme se lê no r. despacho de
fls. (179/182) o MM. Juiz de Direito da 10 Vara da Fazenda
Publica, deferiu o pleiteado abinitio litis, bem como acatou
o pedido cominatório.

Ora! O IPESP e a CBPM estão no


mesmíssimo patamar institucional autárquico, somente se
diferenciando com relação aos respectivos beneficiários.
Enquanto o primeiro socorre pensionista do funcionalismo
público em geral a segunda destina suas pensões à família
castrense. No mais, em nada se diferenciam.

Identicamente, os beneficiários da
duas autarquia nada tem de diferente quanto às suas
necessidades alimentares básicas e o pensionamento integral
tem o mesmo insofismável cunho alimentar.

Disso decorre que incontestável o


direito dos pensionistas da CBPM em receberem suas pensões
no importe de 100% dos vencimentos do instituir da pensão.

IV - DOS PEDIDOS

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Ex positis, requer seja acolhida a


presente actio declaratória e condenatória para as
finalidades a que se propõe a saber:

a) Seja a Ré citada na pessoa de


seu Superintendente, com os benefícios legais, para em
querendo, ofertar a defesa que quiser ou tiver, sob pena de
revelia e confissão;

b) Seja a presente julgada


totalmente procedente para fins declarar o direto da autora
e condenar a Ré a pagar sua pensão em razão de 100% do valor
dos vencimentos ou proventos dos milicianos falecidos, assim
com pagamento das diferenças das pensões que foram pagas à
base de 75% desde outubro de 1988, apurando-se eventuais
diferenças em regular liquidação de sentença e acrescidas de
juros moratórios desde a citação e de correção monetária
contada desde cada pagamento minorado.

c) Julgado procedente o pedido,


seja a Ré condenado ao pagamento dos ônus sucumbenciais de
estilo, notadamente honorários advocatícios fixados em 20%
sobre o valor da condenação.

Protestam e requerem provar o


alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,
especialmente pelo depoimento pessoal da Ré, pericias,
expedição de ofícios e demias que se fizerem necessários.

Dão à causa o valor de R$ 20.000,00


(vinte mil reais)

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N. Termos

P. Deferimento

São Paulo, 09 de outubro de 2012.

Danilo da Costa Ramos

OAB/SP 296226

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO


ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE DIADEMA-SP.

Proc. nº 161.01.2012.026728-5/000000-000
nº ordem 59/2012

HERMINIA ALENCAR DE SOUZA , já


qualificado nos autos da AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO em face
da CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO
PAULO, já qualificada, vêm mui respeitosamente, à presença
de Vossa Excelência, conforme r. despacho, requer a emenda
da inicial no seguintes termos

A) Seja a presente julgada


totalmente procedente para fins declarar o direto da autora
e condenar a Ré a pagar sua pensão em razão de 100% ou seja
no valor de R$ 5.004, assim com pagamento das diferenças das
pensões que foram pagas à base de 75% desde outubro de 1988,
no valor de R$ 30.000,00, acrescidas de juros moratórios

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desde a citação e de correção monetária contada desde cada


pagamento minorado.

B) Que seja alterado o valor da


Causa para R$ 35.004,70 (trinta e cinco mil e quatro reais e
setenta centavos).

N. Termos
P. Deferimento

São Paulo, 09 de outubro de 2012.

Danilo da Costa Ramos


OAB/SP 296.226

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO


ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE DIADEMA-SP.

Proc. nº 161.01.2012.026728-5/000000-000
nº ordem 59/2012

HERMINIA ALENCAR DE SOUZA, jáá


quálificádo nos áutos dá AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO em fáce dá
CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO
PAULO, jáá quálificádá, veê m mui respeitosámente, áà presençá de Vossá
Exceleê nciá, conforme r. despácho ápresentár á replicá

DA PRELIMINAR AO MERITO
APRESENTADA

Obviámente náã o merece prosperár, visto


que á Requeridá está buscándo simplesmente desculpás párá átrásár á
o págámento que certámente seráá procedente considerándo o ámplo
entendimento em nossos tribunáis.

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Formám juntádos váá rios documentos,


comprobátoá rios que á Autorá recebe o beneficio, como os recibos de
págámentos, formuláá rios de recádástrámentos, átestádo de oá bito, ou
sejá, muitos documentos que comprovám fácilmente á concessáã o do
beneficio de áposentádoriá, portánto náã o tem quálquer cábimento á
álegáçáã o do pleito requerido pelá Reá .

O Direito dá Autorá, jáá possui


entendimento ámplámente sedimentádo nos Tribunáis Páulistá, ou
sejá, á Requerente, pensionistá dos policiáis militáres fálecidos tem o
direito áà percepçáã o dos mesmos benefíácios que o servidor receberiá em
vidá.

Por conseguinte, á corretá necessidáde de


postulár pelo recebimento do equiválente á 100% dos proventos do
servidor fálecido.

A máteá riá eá regulámentádá pelo ártigo


40,§§ 7º e 8º dá Constituiçáã o Federál.

A Constituiçáã o Federál preveê que o


beneficio dá pensáã o por morte deve ser iguál áo válor dos proventos do
servidor fálecido. Ao ácrescentár “lei disporáá sobre á concessáã o dá
pensáã o por morte” gerou á hipoá tese dá complementáçáã o normátivá, no
entánto, sem áfrontár o proá prio texto constitucionál, porque á
Constituiçáã o eá o limite primeiro dá normá hierárquicámente inferior.

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A “iguáldáde áo válor dos proventos” ficou


preservádá, mesmo porque, o § 7º do ártigo 40, á embásár e sustentár á
perenidáde e continuidáde dos proventos eá extreme de duvidás.
Estábelecendo á revisáã o ná mesmá dátá inclusive quánto áos benefíácios
que os servidores em átividádes áuferirem.

Portánto á Autorá fáz jus áà pensáã o


equiválente á 100% dos proventos, á complementáçáã o eá necessáá riá
como medidá de justiçá!

No meá rito áindá denotá-se que á uá nicá e


fráá gil árgumentáçáã o trázidá pelá Requerente cinge-se áà discussáã o em
derredor áo ártigo 26 dá lei Estáduál nº 452/74, instá pontuár á
máteá riá trázidá foi clárámente derrogada pelá redáçáã o originál dá
normá, conforme exposto ná iniciál.

Portánto áo contrário que insiste á


Requerente o percentuál de 75% náã o foi recepcionádo pelá
Constituiçáã o Federál.

A Aplicábilidáde dá Sumulá 339, STF, náã o


pode ser levántádá como defesá visto que o que está ocorrendo náã o eá á
tentátivá de legislár por meio de decisáã o judiciál, Náã o se trátá de
inováçáã o dá ordem juríádicá átráveá s de áto judiciál, umá vez que náã o
houve quálquer invençáã o de válores, que jáá náã o houvesse sido
determinádo e limitádo pelá Constituiçáã o Federál.

DO PEDIDO

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Diante do exposto, requer desse E.


Tribunal de Justiça, seja negado o provimento ao recurso, para que os
dispositivos legais reguladores da matéria sejam obedecidos, atendidos
e acatados, no mérito e no direito o DD. Juiz de Direito “a quo”, ao
sentenciar o feito, não se ateve somente à argumentos ou alegações,
mas sim à fatos concretos e dispositivos legais, provados através das
diversas citações da Recorrida, que logicamente ensejaram no
indeferimento dos pedidos do Recorrente na forma amplamente
abordada acima.

Assim Eminente Colegiado de 2ª


Instância, certamente o recurso interposto não demandará maior
exame, muito mais porque a sentença exauriu a questão com a
coerência e a correção jurídica que tem caracterizado as decisões do
seu eminente prolator.

Portanto a sentença atacada está correta


e deve ser mantido, pelos seus próprios fundamentos, o que espera a
Recorrida.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

N. Termos
P. Deferimento

Sáã o Páulo, 18 de márço de 2013.

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Dánilo dá Costá Rámos


OAB/SP 296.226

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Proc. nº 0026728-66.2012.8.26.0161
Nº ordem 59/2012

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Requerente: Hermíániá Alencár de Souzá


Requerido: Cáixá Beneficente dá Policiá Militár do Estádo de Sáã o Páulo
- CBPM

A Hermínia Alencar de Souza, por


intermeá dio de seu procurádor, que está subscreve, nos áutos em
epíágráfe, vem, áà presençá de Vossá Exceleê nciá, que julgou procedente
á presente áçáã o, vem ápresentár ás CONTRARRAZÕES do Recurso
Inominádo.

Requer áindá, que sejá á presente


recebidá nos seus efeitos legáis e encáminhádá áà Turmá Recursál do
Juizádo Especiál dá Fázendá Publicá, cumpridás ás formálidádes
processuáis.

N. Termos
P. Deferimento

Sáã o Páulo, 10 de máio de 2013.

Dánilo dá Costá Rámos


OAB/SP 296.226
Processo: 0026728-66.2012.8.26.0161
Apelado: Hermíániá Alencár de Souzá
Apelante: Cáixá Beneficente dá Policiá Militár do Estádo de Sáã o Páulo -
CBPM

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CONTRARRAZÕES DE RECURSO INOMINADO

COLENDA TURMA
EMÉRITOS JULGADORES

"Dátá veniá", á respeitáá vel sentençá


prolátádá pelo MM. Dr. Juiz de Direito que julgou PROCEDENTE, áá
AÇAÃ O REVISIONAL DE PENSAÃ O movidá por HERMINIA ALENCAR DE
SOUZA em fáce dá CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO
ESTADO DE SAÃ O PAULO tituládá, formuládá por, deve preválecer pelos
seus proá prios fundámentos, estár plenámente ámpárádá tánto nos
princíápios dá rázáã o e do direito, como nos dispositivos legáis que
regulám á espeá cie.

Por está rázáã o o recurso orá interposto eá


peçá indigente. Apelo impotente que náã o enfrentá nem se contrápoã e
áos fundámentos dá decisáã o.

Ao contráá rio do que insinuá o Recorrente á


sentençá náã o pode ser reformádá nem támpouco ensejá quálquer
repáro, visto que náã o pecou em nenhum ponto dá decisáã o. Estáá ,

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portánto corretá e deve ser mántidá, por ser JUSTA E SOBERANA,


senáã o vejámos:
Referidá decisáã o páutádá ná Justiçá e feitá
corretámente foi proferidá:

“Vistos. HERMINIA ALENCAR DE SOUZA move áçáã o contrá á


CAIXA BENEFICENTE DA POLIÍCIA MILITAR DO ESTADO DE
SAÃ O PAULO, pretendendo o recebimento de pensáã o mensál
correspondente á 100% dos vencimentos ou proventos que
erám págos áo seu fálecido pái. Houve emendá áà petiçáã o
iniciál. Em contestáçáã o, á reá árguiu cáreê nciá dá áçáã o e, no
meá rito, que estáá ádstritá áo princíápio dá legálidáde. Sobreveio
reá plicá. EÍ o relátoá rio. DECIDO. Rejeito á preliminár árguidá em
contestáçáã o, pois os documentos que instruíárám á petiçáã o
iniciál sáã o suficientes párá áferir á quálidáde de beneficiáá riá
dá requerente. No meá rito, á pretensáã o eá consistente. A
limitáçáã o previstá no árt. 26 dá Lei Estáduál nº 452/1974 náã o
foi recepcionádá pelo texto constitucionál, em rázáã o do
disciplinádo ná redáçáã o ánterior áà Emendá Constitucionál nº
41/2003. A propoá sito, o árt. 40, § 5º, dá Constitucionál
Federál discorriá que “o benefíácio dá pensáã o por morte
corresponderáá áà totálidáde dos vencimentos ou proventos do
servidor fálecido, áteá o limite estábelecido em lei”. Trátá-se de
dispositivo áutoáplicáá vel e de eficáá ciá imediátá, á dispensár
regulámentáçáã o por lei ordináá riá. Dáíá porque o legisládor
infráconstitucionál náã o poderiá estipulár o benefíácio em
percentuál inferior, desrespeitándo á equiváleê nciá á
integrálidáde inscritá ná Lei Máior. A pár disso, á expressáã o

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“áteá o limite estábelecido em lei” referiá-se obviámente áo


teto imposto pelo árt. 37, inciso XI, dá Cártá Mágná, ou sejá,
áos vencimentos e proventos dos servidores. Assim, jámáis o
legisládor infráconstitucionál poderiá limitár o que o
legisládor constituinte determinou que seriá integrál. Nesse
sentido, os áutos dá Apeláçáã o nº 0034574-
75.2009.8.26.0053, j. em 4 de márço de 2013, rel. MARIA
LAURA TAVARES: APELAÇAÃ O CIÍVEL - Pensionistá de policiál
militár Págámento de 75% do que percebiá o instituidor do
benefíácio Hipoá tese em que o benefíácio deve corresponder áà
integrálidáde dos vencimentos - Honoráá rios ádvocátíácios bem
árbitrádos e náã o comportám reduçáã o - Recurso improvido.
Aindá: PENSAÃ O MANDADO DE SEGURANÇA Pensionistá de
Policiál Militár Págámento de 75% do que percebiá o
instituidor do benefíácio Lei Complementár nº 180/78
Descábimento Hipoá tese em que á pensáã o do beneficiáá rio deve
corresponder á integrálidáde dos vencimentos do servidor
fálecido Aplicáçáã o do árt. 40, § 7º dá Constituiçáã o Federál,
com á redáçáã o dá Emendá Constitucionál nº 41/03 Invocáçáã o
do árt. 42, § 2º, dá CF, támbeá m com á redáçáã o dádá pelá
Emendá nº 41 Necessidáde de lei estáduál disciplinándo á
questáã o Inexisteê nciá Seguránçá denegádá Recurso provido
(Tribunál de Justiçá de Sáã o Páulo 1ª Cáê márá de Direito
Puá blico - Apeláçáã o Cíável nº 702.436.5/6 Relátor:
Desembárgádor Fránklin Nogueirá j. 27.11.2007). Posto isso,
julgo procedente o pedido, condenándo á reá págár os válores
átrásádos, desde á morte do ex-policiál militár, áteá o efetivo
págámento, observádá á prescriçáã o quinquenál, ácrescidos de

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correçáã o monetáá riá e juros de morá desde á citáçáã o, áplicádá


á lei especiál (Lei nº 11.960/09) á pártir de suá vigeê nciá. Sem
custás ou honoráá rios por se trátár de procedimento peránte o
Juizádo Especiál. Sem reexáme necessáá rio, nos termos do árt.
11 dá Lei 12.153, de 22.12.2009. P.R.I.C. Diádemá, 08 de ábril
2013. ANDREÍ MATTOS SOARES Juiz de Direito”

Ao ánálisármos á sentençá, eá níátido e


extreme de duvidás o direito dá Recorridá, considerándo o cláro
entendimento que á Lei 452/1974, náã o foi recepcionádá pelá Emendá
Constitucionál nº 41/2003.

Inclusive áo ánálisár o árt. 40, § 5º dá


Constituiçáã o Federál e intensá áo informár o beneficio dá pensáã o por
morte corresponde áo totál dos vencimentos ou proventos do servidor
fálecido.
Conforme áclárádo em sentençá, o
dispositivo eá áutoáplicáá vel e de eficáá ciá imediátá, á dispensár
regulámentáçáã o por lei ordináá riá, impedindo, portánto á estipuláçáã o de
pensáã o percentuál inferior áo que á Constituiçáã o jáá previu.

O Legisládor Constituinte jáá deixou cláro


os limites míánimos!
O Direito dá Recorridá, jáá possui
entendimento ámplámente sedimentádo nos Tribunáis Páulistá, ou
sejá, á Recorridá, pensionistá dos policiáis militáres fálecidos tem o
direito áà percepçáã o dos mesmos benefíácios que o servidor receberiá em
vidá.

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Por conseguinte, á corretá necessidáde de


postulár pelo recebimento do equiválente á 100% dos proventos do
servidor fálecido.

A máteá riá eá regulámentádá pelo ártigo


40,§§ 7º e 8º dá Constituiçáã o Federál.

A Constituiçáã o Federál preveê que o


beneficio dá pensáã o por morte deve ser iguál áo válor dos proventos do
servidor fálecido. Ao ácrescentár “lei disporáá sobre á concessáã o dá
pensáã o por morte” gerou á hipoá tese dá complementáçáã o normátivá, no
entánto, sem áfrontár o proá prio texto constitucionál, porque á
Constituiçáã o eá o limite primeiro dá normá hierárquicámente inferior.

A “iguáldáde áo válor dos proventos” ficou


preservádá, mesmo porque, o § 7º do ártigo 40, á embásár e sustentár á
perenidáde e continuidáde dos proventos eá extreme de duvidás.
Estábelecendo á revisáã o ná mesmá dátá inclusive quánto áos benefíácios
que os servidores em átividádes áuferirem.

No meá rito áindá denotá-se que á uá nicá e


fráá gil árgumentáçáã o trázidá cinge-se áà discussáã o em derredor áo ártigo
26 dá lei Estáduál nº 452/74, instá pontuár á máteá riá trázidá foi
clárámente derrogada pelá redáçáã o originál dá normá, conforme
exposto ná iniciál.

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Ao contrário que insiste o percentuál de


75% náã o foi recepcionádo pelá Constituiçáã o Federál.

A Aplicábilidáde dá Sumulá 339, STF, náã o


pode ser levántádá como defesá visto que o que está ocorrendo náã o eá á
tentátivá de legislár por meio de decisáã o judiciál, Náã o se trátá de
inováçáã o dá ordem juríádicá átráveá s de áto judiciál, umá vez que náã o
houve quálquer invençáã o de válores, que jáá náã o houvesse sido
determinádo e limitádo pelá Constituiçáã o Federál.

Portánto á Autorá fáz jus áà pensáã o


equiválente á 100% dos proventos, á complementáçáã o eá necessáá riá
como medidá de justiçá!

DO PEDIDO

Diante do exposto, requer desse E.


Tribunal de Justiça, seja negado o provimento ao recurso, para que os
dispositivos legais reguladores da matéria sejam obedecidos, atendidos
e acatados, no mérito e no direito o DD. Juiz de Direito “a quo”, ao
sentenciar o feito, não se ateve somente à argumentos ou alegações,
mas sim à fatos concretos e dispositivos legais, provados através das
diversas citações da Recorrida, que logicamente ensejaram no
indeferimento dos pedidos do Recorrente na forma amplamente
abordada acima.

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Advocacia e Assessoria Jurídica

Assim Eminente Colegiado de 2ª


Instância, certamente o recurso interposto não demandará maior
exame, muito mais porque a sentença exauriu a questão com a
coerência e a correção jurídica que tem caracterizado as decisões do
seu eminente prolator.

Portanto a sentença atacada está correta


e deve ser mantido, pelos seus próprios fundamentos, o que espera a
Recorrida.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

N. Termos
P. Deferimento

Sáã o Páulo, 10 de máio de 2013.

Dánilo dá Costá Rámos


OAB/SP 296.226

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE DIADEMA-SP.

Proc. nº 0026728-66.2012.8.26.0161
Nº ordem 59/2012

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São Paulo – SP – Fone/Fax: (11) 2801-6656
Ramos & Nery
Advocacia e Assessoria Jurídica

HERMINIA ALENCAR DE SOUZA, já qualificado nos autos


da AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO em face da CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO
ESTADO DE SÃO PAULO, já qualificada, vêm mui respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, conforme r. despacho informar requer

Infelizmente, como o executado não cumpriu a r. sentença, vê-


se compelido o REQUERENTE a interpor a presente execução forçada.

Considerando o presente caso, a sentença transitou em


julgado.

Ante o exposto, requer o prosseguimento do feito em


execução, para obrigar a executada ao pagamento do valor de R$ 70.535,64 (setenta mil reais
e quinhentos e trinta e cinco reais e sessenta e quatro centavos) e a atualização da Pensão da
Autor na Proporção de 100% conforme sentença. Especificado no memorial de cálculo abaixo,
juros e correção monetária pelo tempo que perdurar a execução

Memoria de Calculo:

MEMORIA DE CALCULO
jan/09 R$ 2.758,58 R$ 689,65
fev/09 R$ 2.758,58 R$ 689,65
mar/09 R$ 2.758,58 R$ 689,65
abr/09 R$ 2.758,58 R$ 689,65
mai/09 R$ 2.758,58 R$ 689,65
jun/09 R$ 2.937,88 R$ 734,47
jul/09 R$ 2.937,88 R$ 734,47
ago/09 R$ 2.937,88 R$ 734,47
set/09 R$ 2.937,88 R$ 734,47
out/09 R$ 2.937,88 R$ 734,47
nov/09 R$ 2.937,88 R$ 734,47
dez/09 R$ 2.937,88 R$ 734,47
jan/10 R$ 2.937,88 R$ 734,47
fev/10 R$ 2.937,88 R$ 734,47
mar/10 R$ 2.937,88 R$ 734,47
abr/10 R$ 2.937,88 R$ 734,47
mai/10 R$ 2.937,88 R$ 734,47

Rua Martins Heredia, 113 – Sala 03 – Freguesia do Ó – CEP. 02731-040


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jun/10 R$ 3.126,88 R$ 781,72


jul/10 R$ 3.126,88 R$ 781,72
ago/10 R$ 3.126,88 R$ 781,72
set/10 R$ 3.126,88 R$ 781,72
out/10 R$ 3.126,88 R$ 781,72
nov/10 R$ 3.126,88 R$ 781,72
dez/10 R$ 3.126,88 R$ 781,72
jan/11 R$ 3.126,88 R$ 781,72
fev/11 R$ 3.126,88 R$ 781,72
mar/11 R$ 3.315,88 R$ 828,97
abr/11 R$ 3.315,88 R$ 828,97
mai/11 R$ 3.315,88 R$ 828,97
jun/11 R$ 3.315,88 R$ 828,97
jul/11 R$ 3.315,88 R$ 828,97
ago/11 R$ 3.315,88 R$ 828,97
set/11 R$ 3.315,88 R$ 828,97
out/11 R$ 3.756,33 R$ 939,08
nov/11 R$ 3.756,33 R$ 939,08
dez/11 R$ 3.756,33 R$ 939,08
jan/12 R$ 3.756,33 R$ 939,08
fev/12 R$ 3.756,33 R$ 939,08
mar/12 R$ 3.756,33 R$ 939,08
abr/12 R$ 3.945,53 R$ 986,38
mai/12 R$ 3.945,53 R$ 986,38
jun/12 R$ 3.945,53 R$ 986,38
jul/12 R$ 3.945,53 R$ 986,38
ago/12 R$ 4.317,13 R$ 1.079,28
set/12 R$ 4.317,13 R$ 1.079,28
out/12 R$ 4.317,13 R$ 1.079,28
nov/12 R$ 4.317,13 R$ 1.079,28
dez/12 R$ 4.317,13 R$ 1.079,28
jan/13 R$ 4.317,13 R$ 1.079,28
fev/13 R$ 4.317,13 R$ 1.079,28
mar/13 R$ 5.472,81 R$ 1.368,20
abr/13 R$ 5.472,81 R$ 1.368,20
mai/13 R$ 5.472,81 R$ 1.368,20
jun/13 R$ 5.472,81 R$ 1.368,20
jul/13 R$ 5.472,81 R$ 1.368,20
ago/13 R$ 5.472,81 R$ 1.368,20
set/13 R$ 5.472,81 R$ 1.368,20
out/13 R$ 5.855,91 R$ 1.463,98
nov/13 R$ 5.855,91 R$ 1.463,98
dez/13 R$ 5.855,91 R$ 1.463,98
jan/14 R$ 5.855,91 R$ 1.463,98
fev/14 R$ 5.855,91 R$ 1.463,98
mar/14 R$ 5.855,91 R$ 1.463,98
Sub total R$ 60.596,42

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Valor Corrigido R$ 63.453,42


Juros 1% R$ 7.082,22
Total Geral R$ 70.535,64

Diante das considerações acima, requer:

a) O prosseguimento do processo, procedendo-se o


cumprimento e execução da sentença.
b) A intimação da requerida, na pessoa de seu advogado, para
pagar a dívida no valor de R$ 70.535,64 (setenta mil reais e quinhentos e trinta e cinco reais e
sessenta e quatro centavos) e a atualização da Pensão da Autor na Proporção de 100% no
prazo de 15 (quinze) dias, ou, querendo, opor impugnação aos cálculos apresentados ao
cumprimento da sentença, no mesmo prazo.
c) Seja acrescido ao valor da condenação multa de 10%, nos
moldes do artigo 475-J, “caput”, do Código de Processo Civil, caso a requerida não efetue o
pagamento da dívida no prazo de 15 (quinze) dias.

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, 05 março de 2013.

Danilo da Costa Ramos


OAB/SP - 296.226

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO


ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE DIADEMA-SP.

PROCESSO: 0026728-66.2012.8.26.0161
Nº ordem 59/2012

Rua Martins Heredia, 113 – Sala 03 – Freguesia do Ó – CEP. 02731-040


São Paulo – SP – Fone/Fax: (11) 2801-6656
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HERMINIA ALENCAR DE SOUZA , já


qualificado nos autos da AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO em face
da CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO
PAULO , já qualificada, vêm mui respeitosamente, à presença
de Vossa Excelência, conforme r. despacho informar requer

Que concordo com os valores


apresentado pelo Perito Massaru Taniguti que “com a
elaboração dos cálculos e do referido laudo pericial,
que resultaram no valor de R$ 64.497,55 (sessenta e
quatro mil, quatrocentos e noventa e sete reais e
cinquenta e cinco centavos), em favor das exequentes” ,
e o que desde já requer a imediata execução.

Que reitera o pedido de atualização


da Pensão da Autora na Proporção de 100%.

Termos em que, pede deferimento.


São Paulo, 05 março de 2013.

Danilo da Costa Ramos


OAB/SP - 296.226
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE DIADEMA-SP.

PROCESSO: 0026728-66.2012.8.26.0161
Nº ordem 59/2012

HERMINIA ALENCAR DE SOUZA , já


qualificado nos autos da AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO em face

Rua Martins Heredia, 113 – Sala 03 – Freguesia do Ó – CEP. 02731-040


São Paulo – SP – Fone/Fax: (11) 2801-6656
Ramos & Nery
Advocacia e Assessoria Jurídica

da CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO


PAULO , já qualificada, vêm mui respeitosamente, à presença
de Vossa Excelência, conforme r. despacho informar

Conforme informado nas folhas


106,107 a autora opta pela Requisição de Pequeno Valor
ciente do teto de 1.135,2885 UFESP = R$ 22.864,71,
renunciando, portanto o valor excedente.

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, 13 de junho de 2014.

Danilo da Costa Ramos


OAB/SP - 296.226

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO


ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE DIADEMA-SP.

PROCESSO: 0026728-66.2012.8.26.0161
Nº ordem 59/2012

HERMINIA ALENCAR DE SOUZA , já


qualificado nos autos da AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO em face
da CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO
PAULO , já qualificada, vêm mui respeitosamente, à presença
de Vossa Excelência, conforme r. despacho informar

Rua Martins Heredia, 113 – Sala 03 – Freguesia do Ó – CEP. 02731-040


São Paulo – SP – Fone/Fax: (11) 2801-6656
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Segue em anexo o protocolo do oficio


requisição de pagamento de credito de pequeno valor.

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, 02 de fevereiro de 2015.

Danilo da Costa Ramos


OAB/SP - 296.226

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE DIADEMA-SP.

Proc. nº 0026728-66.2012.8.26.0161
Nº ordem 59/2012

HERMINIA ALENCAR DE SOUZA, já qualificado nos autos


da AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO em face da CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO
ESTADO DE SÃO PAULO, já qualificada, vêm mui respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, conforme r. despacho informar requer

Infelizmente, como o executado não cumpriu a r. sentença, vê-


se compelido o REQUERENTE a interpor a presente execução forçada.

Considerando o presente caso, a sentença transitou em


julgado.

Rua Martins Heredia, 113 – Sala 03 – Freguesia do Ó – CEP. 02731-040


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Ante o exposto, requer o prosseguimento do feito em


execução, para obrigar a executada ao pagamento do valor de R$ R$ 26.280,97. Especificado
no memorial de cálculo abaixo, juros e correção monetária pelo tempo que perdurar a
execução

Memoria de Calculo:

MEMORIA DE CALCULO
RPV R$ 22.864,71 R$ 22.864,71
Sub total R$ 22.864,71
Valor Corrigido R$ 24.561,66
R$ 1.719,32
Juros 1%
Total Geral R$ 26.280,97

Diante das considerações acima, requer:

a) O prosseguimento do processo, procedendo-se o


cumprimento e execução da sentença.
b) A intimação da requerida, na pessoa de seu advogado, para
pagar a dívida no valor de R$ 26.280,97 no prazo de 15 (quinze) dias, ou, querendo, opor
impugnação aos cálculos apresentados ao cumprimento da sentença, no mesmo prazo.
c) Seja acrescido ao valor da condenação multa de 10%, nos
moldes do artigo 475-J, “caput”, do Código de Processo Civil, caso a requerida não efetue o
pagamento da dívida no prazo de 15 (quinze) dias.

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, 19 de agosto de 2015.

Danilo da Costa Ramos


OAB/SP - 296.226

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO


ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE DIADEMA-SP.

PROCESSO: 0026728-66.2012.8.26.0161
Nº ordem 59/2012

HERMINIA ALENCAR DE SOUZA , já


qualificado nos autos da AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO em face
da CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO
PAULO , já qualificada, vêm mui respeitosamente, à presença
de Vossa Excelência, conforme r. despacho informar

Segue em anexo o novamente o


protocolo do oficio requisição de pagamento de credito de
pequeno valor.

Vale ressaltar, que e no mínimo


curioso, para não ser dizer absurdo! o relatado na pagina
131, onde a RE informa que não foi encontrado o nome da

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autora no sistema de pagamento, sendo que a mesma recebe há


30 (trinta) anos pensão.

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, 14 de setembro de 2015.

Danilo da Costa Ramos


OAB/SP - 296.226
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA
PÚBLICA DA COMARCA DE DIADEMA-SP.

Proc. nº 0026728-66.2012.8.26.0161
Nº ordem 59/2012

HERMINIA ALENCAR DE SOUZA, já qualificado nos autos


da AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO em face da CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO
ESTADO DE SÃO PAULO, já qualificada, vêm mui respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, conforme r. despacho informar requer

Infelizmente, como o executado não cumpriu a r. sentença, vê-


se compelido o REQUERENTE a interpor a presente execução forçada.

Considerando o presente caso, a sentença transitou em


julgado.

Ante o exposto, requer o prosseguimento do feito em


execução, para obrigar a executada ao pagamento do valor de R$ 34.616,82. Especificado no
memorial de cálculo abaixo, juros e correção monetária pelo tempo que perdurar a execução

Memoria de Calculo:

Rua Martins Heredia, 113 – Sala 03 – Freguesia do Ó – CEP. 02731-040


São Paulo – SP – Fone/Fax: (11) 2801-6656
Ramos & Nery
Advocacia e Assessoria Jurídica

MEMORIA DE CALCULO
RPV R$ 22.864,71 R$ 22.864,71
Sub total R$ 22.864,71
Valor Corrigido R$ 27.473,66
R$ 7.143,15
Juros 1%
R$ 34.616,82
Total Geral

Diante das considerações acima, requer:

a) O prosseguimento do processo, procedendo-se o


cumprimento e execução da sentença.
b) A intimação da requerida, na pessoa de seu advogado, para
pagar a dívida no valor de R$ 34.616,82 no prazo de 15 (quinze) dias, ou, querendo, opor
impugnação aos cálculos apresentados ao cumprimento da sentença, no mesmo prazo.
c) Seja acrescido ao valor da condenação multa de 10%, nos
moldes do artigo 475-J, “caput”, do Código de Processo Civil, caso a requerida não efetue o
pagamento da dívida no prazo de 15 (quinze) dias.

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, 07 de julho de 2016.

Danilo da Costa Ramos


OAB/SP - 296.226

Rua Martins Heredia, 113 – Sala 03 – Freguesia do Ó – CEP. 02731-040


São Paulo – SP – Fone/Fax: (11) 2801-6656
Ramos & Nery
Advocacia e Assessoria Jurídica

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA


PÚBLICA DA COMARCA DE DIADEMA-SP.

Proc. nº 0026728-66.2012.8.26.0161
Nº ordem 59/2012

HERMINIA ALENCAR DE SOUZA, já qualificado nos autos


da AÇÃO REVISIONAL DE PENSÃO em face da CAIXA BENEFICENTE DA POLICIA MILITAR DO
ESTADO DE SÃO PAULO, já qualificada, vêm mui respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, conforme r. despacho informar e requer da exequente.

Concorda com o valor depositado e requer a imediata


expedição do alvará de levantamento em favor do patrono.

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, 19 de outubro de 2016.

Danilo da Costa Ramos


OAB/SP - 296.226

Rua Martins Heredia, 113 – Sala 03 – Freguesia do Ó – CEP. 02731-040


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