Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
NORMAS SOBRE
JUSTIÇA E DISCIPLINA NA MB
MARINHA DO BRASIL
2011
OSTENSIVO DGPM-315
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA
2011
FINALIDADE: NORMATIVA
2ª REVISÃO
OSTENSIVO DGPM-315
ATO DE APROVAÇÃO
AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC
Em / / . CARIMBO
OSTENSIVO - II - REV.2
OSTENSIVO DGPM-315
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto .................................................................................................................... I
Ato de Aprovação ............................................................................................................... II
Índice ................................................................................................................................... III
Introdução ........................................................................................................................... XVI
PÁGINAS
Administrativo para Apuração de Contravenção Disciplinar .............................. 1-12
1.3.17 - Dos Procedimentos Adotados para os Candidatos “Sub Judice” .......................... 1-12
1.3.18 - Dos Atos Administrativos ...................................................................................... 1-13
1.3.19 - Das Solenidades ..................................................................................................... 1-13
1.3.20 - Dos Procedimentos Internos dos Estabelecimentos de Ensino .............................. 1-13
1.3.21 - Do Adicional de Habilitação ................................................................................. 1-14
CAPÍTULO 3 - SINDICÂNCIA
3.1 - Sindicância .................................................................................................................. 3-1
3.2 - Competência da Autoridade Nomeante ...................................................................... 3-1
3.3 - Designação do Encarregado ........................................................................................ 3-2
3.4 - Designação do Escrivão .............................................................................................. 3-2
3.5 - Termo de Compromisso ............................................................................................. 3-3
3.6 - Atribuição do Sigilo .................................................................................................... 3-3
PÁGINAS
3.7 - Comunicações ............................................................................................................. 3-3
3.8 - Atribuições do Encarregado ....................................................................................... 3-3
3.9 - Convocação de Militar ou Civil .................................................................................. 3-3
3.10 - Escrivão .................................................................................................................... 3-4
3.11 - Denominações ........................................................................................................... 3-4
3.11.1 - Autuação ................................................................................................................ 3-4
3.11.2 - Reunião e Ordem das Peças ................................................................................... 3-4
3.11.3 - Juntada ................................................................................................................... 3-5
3.12 - Defensor .................................................................................................................... 3-5
3.13 - Ordem da Oitiva ....................................................................................................... 3-5
3.14 - Termos da Oitiva ...................................................................................................... 3-5
3.15 - Precatória .................................................................................................................. 3-5
3.16 - Oitiva ........................................................................................................................ 3-5
3.17 - Depoimento do Analfabeto e do Cego ...................................................................... 3-6
3.18 - Depoimento do Estrangeiro ou Surdo ou Mudo ....................................................... 3-6
3.19 - Qualificação do Ofendido/Sindicado/Testemunha ................................................... 3-7
3.20 - Compromisso ............................................................................................................ 3-7
3.21 - Recusa de Assinatura ................................................................................................ 3-7
3.22 - Confissão .................................................................................................................. 3-7
3.23 - Acareação ................................................................................................................. 3-7
3.24 - Impressões Dactiloscópicas ...................................................................................... 3-8
3.25 - Fotografias ................................................................................................................ 3-8
3.26 - Procedimento dos Exames Periciais ......................................................................... 3-8
3.27 - Peritos ....................................................................................................................... 3-8
3.28 - Requisição de Diligências e Exames ........................................................................ 3-8
3.29 - Laudo de Exame Pericial .......................................................................................... 3-9
3.30 - Formulação de Quesitos ........................................................................................... 3-9
3.31 - Avaliação Direta e Indireta ....................................................................................... 3-9
3.32 - Reconhecimento de Pessoas e Objetos ..................................................................... 3-9
3.33 - Ocorrência Fora da Jurisdição Militar ...................................................................... 3-9
3.34 - Laudo de Exame Cadavérico .................................................................................... 3-9
3.35 - Termo de Reconhecimento de Cadáver .................................................................... 3-9
PÁGINAS
3.36 - Buscas Domiciliares ................................................................................................. 3-10
3.37 - Prazos para Conclusão e Prorrogação ....................................................................... 3-10
3.38 - Relatório ................................................................................................................... 3-10
3.39 - Solução ..................................................................................................................... 3-10
3.40 - Remessa da Sindicância e Arquivamento dos Autos ................................................ 3-11
3.41 - Conhecimento dos Autos pelo Advogado ................................................................ 3-12
3.42 - Conhecimento dos Autos pelos Interessados ............................................................ 3-12
3.43 - Falecimento ............................................................................................................... 3-13
PÁGINAS
4.15.8 - Para Solução .......................................................................................................... 4-6
4.15.9 - Para Recursos ......................................................................................................... 4-6
4.16 - Prorrogação ............................................................................................................... 4-6
4.17 - Atos Preparatórios .................................................................................................... 4-7
4.18 - Libelo Acusatório ..................................................................................................... 4-7
4.19 - Inspeção de Saúde ..................................................................................................... 4-7
4.20 - Convocação ............................................................................................................... 4-8
4.21 - Entrega dos Documentos .......................................................................................... 4-8
4.22 - Compromisso ............................................................................................................ 4-8
4.23 - Autuação e Juntada de Documentos ......................................................................... 4-8
4.24 - Indicação de Oficial-Defensor .................................................................................. 4-9
4.25 - Ata ............................................................................................................................. 4-9
4.26 - Preparativos para as Sessões Subseqüentes .............................................................. 4-9
4.27 - Apresentação das Testemunhas ................................................................................ 4-10
4.28 - Oitiva ........................................................................................................................ 4-10
4.29 - Obrigação de Depor .................................................................................................. 4-10
4.30 - Requisição do Servidor ............................................................................................. 4-10
4.31 - Inquirição .................................................................................................................. 4-10
4.32 - Carta Precatória ........................................................................................................ 4-11
4.33 - Acareação ................................................................................................................. 4-12
4.34 - Defesa por Escrito ..................................................................................................... 4-12
4.35 - Exame dos Autos ...................................................................................................... 4-13
4.36 - Acusado Inativo ........................................................................................................ 4-13
4.36.1 - Localização ............................................................................................................ 4-13
4.36.2 - Revelia ................................................................................................................... 4-13
4.37 - Insanidade Mental e Incapacidade de Discernimento ............................................... 4-13
4.38 - Deserção do Acusado ............................................................................................... 4-15
4.39 - Conduta Inconveniente do Acusado ......................................................................... 4-15
4.40 - Falecimento do Acusado ........................................................................................... 4-16
4.41 - Substituição de Membro ........................................................................................... 4-16
4.42 - Substituição da Autoridade Nomeante ..................................................................... 4-16
4.43 - Substituição do Oficial-Defensor ............................................................................. 4-16
PÁGINAS
4.44 - Elaboração do Relatório ........................................................................................... 4-16
4.45 - Deliberação ............................................................................................................... 4-17
4.46 - Cópias ....................................................................................................................... 4-17
4.47 - Outras Providências .................................................................................................. 4-17
4.48 - Remessa dos Autos ................................................................................................... 4-17
4.49 - Solução ..................................................................................................................... 4-17
4.50 - Ausência da Autoridade Nomeante .......................................................................... 4-18
4.51 - Remessa à DPMM ou ao CPesFN ............................................................................ 4-18
4.52 - Despacho Final ......................................................................................................... 4-18
4.53 - Decisão Final ............................................................................................................ 4-18
4.54 - Interposição de Recursos no Conselho de Disciplina ............................................... 4-18
4.55 - Prazo para Análise do Conselho ............................................................................... 4-19
4.56 - Recomendações à Autoridade Nomeante ................................................................. 4-19
4.57 - Recomendações ao Conselho ................................................................................... 4-19
4.58 - Recomendações ao Presidente .................................................................................. 4-20
4.59 - Recomendações ao Relator ....................................................................................... 4-20
4.60 - Recomendações ao Escrivão ..................................................................................... 4-20
PÁGINAS
5.14 - Portaria de Afastamento das Funções ....................................................................... 5-6
5.15 - Sigilo ......................................................................................................................... 5-6
5.16 - Precedência ............................................................................................................... 5-6
5.17 - Prazos ........................................................................................................................ 5-6
5.17.1 - Para Abertura ......................................................................................................... 5-6
5.17.2 - Para a Qualificação e Interrogatório do Justificante .............................................. 5-7
5.17.3 - Para a Defesa Prévia .............................................................................................. 5-7
5.17.4 - Para Oitiva das Testemunhas ................................................................................. 5-7
5.17.5 - Para Vistas aos Autos pelo Justificante e seu Defensor ......................................... 5-7
5.17.6 - Para as Alegações Finais de Defesa ....................................................................... 5-7
5.17.7 - Para Conclusão ...................................................................................................... 5-7
5.17.8 - Para Solução .......................................................................................................... 5-7
5.17.9 - Para Recursos ......................................................................................................... 5-8
5.18 - Prorrogação ............................................................................................................... 5-8
5.19 - Atos Preparatórios .................................................................................................... 5-8
5.20 - Libelo Acusatório ..................................................................................................... 5-8
5.21 - Inspeção de Saúde ..................................................................................................... 5-9
5.22 - Convocação ............................................................................................................... 5-9
5.23 - Entrega dos Documentos .......................................................................................... 5-9
5.24 - Compromisso ............................................................................................................ 5-9
5.25 - Autuação e Juntada de Documentos ......................................................................... 5-10
5.26 - Indicação de Oficial-Defensor .................................................................................. 5-10
5.27 - Ata ............................................................................................................................. 5-10
5.28 - Preparativos para as Sessões Subseqüentes .............................................................. 5-10
5.29 - Apresentação das Testemunhas ................................................................................ 5-11
5.30 - Oitiva ........................................................................................................................ 5-11
5.31 - Obrigação de Depor .................................................................................................. 5-11
5.32 - Requisição do Servidor ............................................................................................. 5-11
5.33 - Inquirição .................................................................................................................. 5-11
5.34 - Carta Precatória ........................................................................................................ 5-12
5.35 - Acareação ................................................................................................................. 5-13
5.36 - Defesa por Escrito ..................................................................................................... 5-13
PÁGINAS
5.37 - Exame dos Autos ...................................................................................................... 5-14
5.38 - Justificante Inativo .................................................................................................... 5-14
5.38.1 - Localização ............................................................................................................ 5-14
5.38.2 - Revelia ................................................................................................................... 5-15
5.39 - Insanidade Mental e Incapacidade de Discernimento ............................................... 5-15
5.40 - Deserção do Justificante ........................................................................................... 5-16
5.41 - Conduta Inconveniente do Justificante ..................................................................... 5-17
5.42 - Falecimento do Justificante ...................................................................................... 5-17
5.43 - Substituição de Membro ........................................................................................... 5-17
5.44 - Substituição da Autoridade Nomeante ..................................................................... 5-17
5.45 - Substituição do Oficial-Defensor ............................................................................. 5-17
5.46 - Elaboração do Relatório ........................................................................................... 5-18
5.47 - Deliberação ............................................................................................................... 5-18
5.48 - Cópias ....................................................................................................................... 5-18
5.49 - Outras Providências .................................................................................................. 5-18
5.50 - Remessa dos Autos do Conselho de Justificação ..................................................... 5-19
5.51 - Prazo para Análise do Conselho ............................................................................... 5-19
5.52 - Decisão no Conselho de Justificação ........................................................................ 5-19
5.53 - Despacho ................................................................................................................... 5-19
5.54 - Recomendações à Autoridade que Sugeriu a Instauração do Conselho de
Justificação, à DPMM e ao CPesFN ....................................................................... 5-19
5.55 - Recomendações ao Conselho ................................................................................... 5-20
5.56 - Recomendações ao Presidente .................................................................................. 5-20
5.57 - Recomendações ao Relator ....................................................................................... 5-21
5.58 - Recomendações ao Escrivão ..................................................................................... 5-21
PÁGINAS
6.5 - Forma de Atuação do N-PJM...................................................................................... 6-2
6.6 - Composição do N-PJM ............................................................................................... 6-4
6.7 - OM com Potencialidades para a Realização de Perícias na MB ................................ 6-4
6.8 - Disposições Gerais ...................................................................................................... 6-5
PÁGINAS
7.24 - Providência Preliminar da Detenção de Indiciado (art. 18 do CPPM) ..................... 7-10
7.25 - Crime Propriamente Militar ...................................................................................... 7-10
7.26 - Crime Impropriamente Militar ................................................................................. 7-11
7.27 - Procedimento dos Exames Periciais ......................................................................... 7-11
7.28 - Peritos ....................................................................................................................... 7-12
7.29 - Requisição de Diligências e Exames ........................................................................ 7-12
7.30 - Laudo de Exame Pericial .......................................................................................... 7-13
7.31 - Formulação de Quesitos ........................................................................................... 7-13
7.32 - Exame de Corpo de Delito ........................................................................................ 7-13
7.33 - Avaliação Direta e Indireta ....................................................................................... 7-13
7.34 - Reconhecimento de Pessoas e Objetos ..................................................................... 7-13
7.35 - Ocorrência Fora da Jurisdição Militar ...................................................................... 7-13
7.36 - Laudo de Exame Cadavérico .................................................................................... 7-14
7.37 - Termo de Reconhecimento de Cadáver .................................................................... 7-14
7.38 - Buscas Domiciliares ................................................................................................. 7-14
7.39 - Apreensão e Restituição de Bens .............................................................................. 7-14
7.40 - Violação de Sigilo ..................................................................................................... 7-15
7.41 - Identificação do Indiciado ........................................................................................ 7-15
7.42 - Prazos para Conclusão e Prorrogação ....................................................................... 7-15
7.43 - Relatório ................................................................................................................... 7-16
7.44 - Solução ..................................................................................................................... 7-16
7.45 - Remessa de IPM ....................................................................................................... 7-17
7.46 - Conhecimento dos Autos pelo Advogado ................................................................ 7-19
7.47 - Conhecimento dos Autos pelos Interessados ............................................................ 7-19
7.48 - IPM Oriundo de Sindicância .................................................................................... 7-19
7.49 - Indiciado Preso ......................................................................................................... 7-20
7.50 - Falecimento ............................................................................................................... 7-20
CAPÍTULO 8 - DESERÇÃO
8.1 - Ocorrência ................................................................................................................... 8-1
8.2 - Contagem da Ausência ............................................................................................... 8-1
8.3 - Consumação da Deserção Especial ............................................................................. 8-2
PÁGINAS
8.4 - Parte de Ausência ....................................................................................................... 8-3
8.5 - Providências Decorrentes ........................................................................................... 8-3
8.6 - Providências para Localização e Retorno do Ausente à OM ...................................... 8-3
8.7 - Parte de Deserção - Prazo para a Consumação da Deserção ...................................... 8-3
8.8 - Encaminhamento da Parte de Deserção ...................................................................... 8-4
8.9 - Lavratura do Termo de Deserção ................................................................................ 8-4
8.10 - Deserção Especial ..................................................................................................... 8-4
8.11 - Comunicação da Deserção ........................................................................................ 8-4
8.12 - Exclusão do Serviço Ativo e Agregação .................................................................. 8-5
8.13 - Desligamento do Militar sem Estabilidade ............................................................... 8-5
8.14 - Espólio ...................................................................................................................... 8-5
8.15 - Solicitação de Captura .............................................................................................. 8-5
8.16 - Transferência para Prisão Militar ............................................................................. 8-6
8.17 - Inspeção de Saúde ..................................................................................................... 8-6
8.18 - Reinclusão/Reversão ................................................................................................. 8-7
8.19 - Comunicação ............................................................................................................ 8-8
8.20 - Ofício de Apresentação ............................................................................................. 8-9
8.21 - Remessa da IPD e Outros Documentos ................................................................... 8-9
8.22 - Composição da IPD .................................................................................................. 8-10
8.23 - Assentamentos do Militar ......................................................................................... 8-11
8.24 - Impressão Dactiloscópica ......................................................................................... 8-11
8.25 - Bens da Fazenda Nacional ........................................................................................ 8-11
8.26 - Conclusão da IPD ..................................................................................................... 8-11
8.27 - Restauração do Termo de Deserção .......................................................................... 8-11
PÁGINAS
9.7 - Insubordinação ou Desacato ....................................................................................... 9-3
9.8 - Captura ........................................................................................................................ 9-3
9.9 - Designação do Escrivão .............................................................................................. 9-4
9.10 - Designação do Escrivão “Ad Hoc” ........................................................................... 9-4
9.11 - Atribuição do Sigilo .................................................................................................. 9-4
9.12 - Mensagem ................................................................................................................. 9-4
9.13 - Qualificação do Depoente ......................................................................................... 9-5
9.14 - Compromisso de Dizer a Verdade ............................................................................ 9-5
9.15 - Depoimentos ............................................................................................................. 9-5
9.16 - Depoimento do Analfabeto ....................................................................................... 9-7
9.17 - Depoimento do Estrangeiro e do Deficiente Físico .................................................. 9-7
9.18 - Recusa da Assinatura ................................................................................................ 9-7
9.19 - Confissão .................................................................................................................. 9-7
9.20 - Acareação ................................................................................................................. 9-7
9.21 - Nota de Culpa ........................................................................................................... 9-7
9.22 - Transferência de Prisão ou Local de Custódia .......................................................... 9-8
9.23 - Exames Periciais ....................................................................................................... 9-8
9.24 - Peritos ....................................................................................................................... 9-9
9.25 - Requisição de Diligências e Exames ........................................................................ 9-9
9.26 - Laudo de Exame Pericial .......................................................................................... 9-9
9.27 - Formulação de Quesitos ........................................................................................... 9-9
9.28 - Exame de Corpo de Delito ........................................................................................ 9-9
9.29 - Avaliação Direta e Indireta ....................................................................................... 9-10
9.30 - Homologação dos Autos ........................................................................................... 9-10
9.31 - Reconhecimento de Pessoas e Objetos ..................................................................... 9-10
9.32 - Conclusão ................................................................................................................. 9-10
9.33 - Remessa .................................................................................................................... 9-10
PÁGINAS
10.4 - Prerrogativa dos Militares ......................................................................................... 10-2
10.4.1 - Perda da Prerrogativa ............................................................................................. 10-2
10.4.2 - Prisão de Militar por Autoridade Policial .............................................................. 10-2
10.5 - Responsabilidade sobre a Execução Penal na MB ................................................... 10-2
10.6 - Prisão de Civil ........................................................................................................... 10-3
10.7 - Formalidades para Recolhimento de Presos ............................................................. 10-4
10.8 - Escolta dos Presos ..................................................................................................... 10-4
10.9 - Comunicação da Prisão ............................................................................................. 10-5
10.10 - Uso de Algemas ...................................................................................................... 10-5
10.11 - Uso de Armamento ................................................................................................. 10-5
10.12 - Direitos do Preso ..................................................................................................... 10-6
10.13 - Separação entre os Presos ....................................................................................... 10-6
10.14 - Direitos dos Presos à Disposição da Justiça ........................................................... 10-6
10.15 - Penas Privativas de Liberdade ................................................................................ 10-6
10.16 - Deficiência Mental e Medidas de Segurança .......................................................... 10-1
10.17 - Regimes Prisionais e Progressão ............................................................................ 10-7
10.17.1 - Regime Fechado .................................................................................................. 10-8
10.17.2 - Regime Semi-Aberto ........................................................................................... 10-9
10.17.3 - Regime Aberto ..................................................................................................... 10-9
10.18 - Presídio da Marinha ................................................................................................ 10-9
10.19 - Preso Disciplinar Recolhido ao Presídio da Marinha ............................................. 10-11
10.20 - Visitas ao Preso ....................................................................................................... 10-12
INTRODUÇÃO
1 - PROPÓSITO
Esta publicação tem o propósito de orientar a lavratura dos autos de Deserção, Conselhos de
Disciplina e de Justificação, Sindicância, Inquérito Policial Militar e Prisão em Flagrante, de
forma a obter por meio de procedimento uniforme, equanimidade fundamentada em
princípios de manutenção da disciplina, do respeito à hierarquia e do direito de defesa,
consubstanciados em leis, regulamentos, nos costumes e nas tradições navais. Tem por
escopo, ainda, a uniformização dos procedimentos referentes às atividades de Polícia
Judiciária Militar e de Execução Penal, bem como àqueles referentes ao controle das
transgressões disciplinares, do comportamento das praças e dos militares sub judice – assim
entendidos, para os efeitos destas normas, àqueles submetidos a procedimentos judiciais ou
administrativos com possíveis reflexos na carreira, bem como àqueles que ingressam com
ação judicial contra a União (Marinha do Brasil).
2 - APRESENTAÇÃO
A fim de facilitar o manuseio e a compreensão, esta publicação foi dividida de acordo com a
matéria, em dois TOMOS, distribuídos em 10 (dez) capítulos, com índice e relação de
anexos correspondentes da seguinte forma: TOMO I – Processos Administrativos: Capítulo
1 – Disposições Gerais; Capítulo 2 – Contravenções Disciplinares e Comportamento;
Capítulo 3 – Sindicância; Capítulo 4 – Conselho de Disciplina; Capítulo 5 – Conselho de
Justificação; e TOMO II – Processos Criminais: Capítulo 6 – Polícia Judiciária Militar;
Capítulo 7 – Inquérito Policial Militar; Capítulo 8 – Deserção; Capítulo 9 – Prisão em
Flagrante; Capítulo 10 – Execução Penal.
3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Esta publicação é a segunda revisão da DGPM-315 (NORMAS SOBRE JUSTIÇA E
DISCIPLINA), representando um esforço no sentido de consolidar os diversos
procedimentos, judiciais ou administrativos, afetos aos interesses da Administração Naval,
numa só publicação, levando em consideração a experiência decorrente das demandas afetas
ao assunto constatadas desde a revisão anterior. Nesse sentido, foram acrescentados nesta
publicação dois novos capítulos, a saber: Capítulo 6 (Polícia Judiciária Militar) e Capítulo
10 (Execução Penal), na tentativa de disciplinar de forma uniforme os procedimentos
relacionados a estes assuntos no âmbito da MB.
4 - RECOMENDAÇÕES
Na condução dos procedimentos, deve o respectivo encarregado preocupar-se muito mais
com o conteúdo – fim colimado pelas instruções – do que com a forma. Por isso é que os
modelos que constam dos anexos aos volumes são meramente exemplificativos, podendo o
encarregado do procedimento adequá-los ou adaptá-los à sua necessidade.
Havendo dúvidas quanto à execução de procedimento, que não sejam sanadas à luz destas
Normas, deverá ser solicitada orientação à DPMM.
5 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 (Manual de Publicações da
Marinha) como: PMB não controlada, ostensiva e normativa.
6 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui a DGPM-315 (1ª revisão), editada em 13 de maio de 2005.
TOMO I
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
OSTENSIVO DGPM-315
ÍNDICE
PÁGINAS
CAPÍTULO 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 - Conceitos .................................................................................................................... 1-1
1.2 - Definições ................................................................................................................... 1-2
1.2.1 - Estrutura Básica do Poder Judiciário ....................................................................... 1-2
1.2.2 - Competência ............................................................................................................ 1-3
1.2.3 - Sistema de Assessoria Jurídica Consultiva da Marinha .......................................... 1-4
1.2.4 - Atividades de Polícia Judiciária Militar .................................................................. 1-4
1.3 - Controle de Militares Submetidos a Processos Administrativos e Criminais ............ 1-6
1.3.1 - Do Militar ................................................................................................................ 1-6
1.3.2 - Autoridades Competentes ........................................................................................ 1-6
1.3.3 - Agregação ................................................................................................................ 1-7
1.3.4 - Afastamento do Exercício de Cargo ou de Desempenho de Funções do Militar
Condenado .............................................................................................................. 1-8
1.3.5 - Afastamento do Desempenho de Funções de Militar Não Agregado ...................... 1-8
1.3.6 - Competência ............................................................................................................ 1-8
1.3.7 - Afastamento do Militar da Organização Militar ...................................................... 1-8
1.3.8 - Reversão .................................................................................................................. 1-9
1.3.9 - A Data da Reversão ................................................................................................. 1-9
1.3.10 - Quanto à Promoção ................................................................................................ 1-9
1.3.11 - Quanto a Cursos ..................................................................................................... 1-10
1.3.12 - Proibição de Movimentação com Mudança de Sede ............................................. 1-11
1.3.13 - Restrições à Exclusão do Serviço Ativo ................................................................ 1-11
1.3.14 - Contagem do Tempo de Serviço ............................................................................ 1-11
1.3.15 - O Ressarcimento de Direitos ................................................................................. 1-12
1.3.16 - Concomitância entre Inquérito/Processo Penal, Militar/Comum e Procedimento
Administrativo para Apuração de Contravenção Disciplinar .............................. 1-12
1.3.17 - Dos Procedimentos Adotados para os Candidatos “Sub Judice” .......................... 1-12
1.3.18 - Dos Atos Administrativos ...................................................................................... 1-13
1.3.19 - Das Solenidades ..................................................................................................... 1-13
1.3.20 - Dos Procedimentos Internos dos Estabelecimentos de Ensino .............................. 1-13
1.3.21 - Do Adicional de Habilitação ................................................................................. 1-14
CAPÍTULO 1
DISPOSIÇÕES GERAIS
1.1 - CONCEITOS
Para os efeitos desta norma, são estabelecidos os seguintes conceitos:
a) Sindicância - procedimento administrativo investigatório sumário, que se destina a
apurar ocorrências anômalas ao serviço, sobre as quais o titular da OM considere
necessário maiores esclarecimentos, que não configurem, a princípio, crime militar.
b) Polícia Judiciária Militar (PJM) - conjunto de atribuições conferidas às autoridades
elencadas no art. 7º, caput e alíneas, do Código de Processo Penal Militar (CPPM),
destinadas a apuração de materialidade e autoria de crime militar.
c) Inquérito Policial Militar (IPM) - procedimento administrativo investigatório
instaurado no exercício da polícia judiciária militar, disciplinado pelo CPPM, destinado
à apuração de fato caracterizado, em tese, como crime militar e à consequente
identificação da autoria do mesmo, a fim de subsidiar a propositura da Ação Penal pelo
Ministério Público Militar (MPM).
d) Indiciado - pessoa maior de 18 anos, sobre a qual incide a investigação, em sede de
Inquérito Policial (IP), para apurar materialidade de crime e indícios de autoria, a fim de
subsidiar a propositura da Ação Penal.
e) Contravenção Disciplinar - é toda ação ou omissão contrária às obrigações ou aos
deveres militares estatuídos nas leis, nos regulamentos e nas disposições em vigor que
fundamentam a Organização Militar (OM), desde que não incidindo no que é capitulado
no Código Penal Militar (CPM) como crime.
f) Crime Militar - infração penal prevista do CPM, que ocorre por meio de ação ou
omissão imputável ao agente nas situações previstas no art. 9º e incisos do CPM, em
tempo de paz, ou naquelas previstas no art. 10 e incisos do mesmo código em tempo de
guerra.
g) Réu - militar ou civil respondendo a processo criminal, na justiça comum ou militar.
h) Oficial de Justiça - serventuário da justiça com fé pública, incumbido pelo Juiz de
efetuar as comunicações jurídicas por ele determinadas, ou que lhes sejam atribuídas
por lei, necessárias ao andamento e julgamento das causas, tais como citações,
intimações e notificações.
i) Ministério Público (MP) - instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
STF
b) aos candidatos “sub judice” se aplicam todas a regras do concurso e do Curso a que
estiverem vinculados, significando, conforme o caso: matrícula em curso;
classificação; aprovação ou reprovação; juramento à bandeira; declaração de
Guarda-Marinha e proposta de nomeação a Oficial; movimentação; designação de
função; avaliações (conceitos); e outros atos relativos à carreira dos oficiais ou das
praças, respeitando-se, expressamente, a amplitude do contido na respectiva decisão
judicial; e
c) o acesso a outros cursos, a nomeação ou promoção ao término do respectivo Curso,
conforme o caso, não é conseqüência natural da conclusão do mesmo pelo
candidato “sub judice”. A eventual matrícula em outro curso, a nomeação ou a
promoção inicial e subseqüentes só se darão por expressa determinação judicial, as
quais só se confirmarão, em definitivo, com o trânsito em julgado da decisão
judicial.
1.3.18 - Dos Atos Administrativos
Todos os atos administrativos pertinentes à carreira desse pessoal, tais como Ordens-
de-Serviço, Portarias, Termos de Compromisso etc, deverão ser lavrados em separado
e neles se fará constar, explicitamente:
a) a condição “sub judice”;
b) o número e espécie do processo judicial, a vara e a origem;
c) o tipo de decisão judicial (liminar, antecipação de tutela, sentença, acórdão, etc);
d) data da decisão judicial; e
e) transcrição integral da parte que contém a determinação judicial.
1.3.19 - Das Solenidades
Não se fará referência à condição de “sub judice” nas formaturas, cerimônias festivas
ou outros atos públicos.
1.3.20 - Dos Procedimentos Internos dos Estabelecimentos de Ensino
a) em face das especificidades das diversas decisões judiciais, quando determinadas
aos estabelecimentos de ensino após o início do período letivo dos respectivos
Cursos, ficam aqueles autorizados a estabelecerem procedimentos internos para o
cumprimento das medidas judiciais;
b) os procedimentos mencionados no item anterior deverão ser ratificados pelo Diretor
de Ensino da Marinha e informados à DPMM para fins de controle da carreira dos
militares envolvidos; e
ÍNDICE
PÁGINAS
CAPÍTULO 2 - CONTROLE DAS CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES E
COMPORTAMENTO
2.1 - Do Registro das Contravenções Disciplinares ............................................................ 2-1
2.2 - Revisão de Julgamento e Cancelamento de Punição .................................................. 2-1
2.3 - Lançamento das Punições no Sistema Informatizado da DPMM e do CPesFN ........ 2-3
2.4 - Da Impossibilidade do Lançamento no Sistema Informatizado ................................. 2-3
2.5 - Da Anulação, Alteração, Atenuação, Agravamento, Relevamento e Cancelamento.. 2-3
2.6 - Disposições Complementares...................................................................................... 2-4
2.7 - Da Avaliação do Comportamento das Praças ............................................................. 2-5
2.8 - Do Cômputo do Comportamento ................................................................................ 2-5
2.9 - Da Conversão do Cômputo do Comportamento por Condenação por Crime ou
Contravenção Penal .................................................................................................... 2-6
2.10 - Do Registro................................................................................................................ 2-6
2.11 - Do Direito ao Uso do Distintivo de Comportamento................................................ 2-7
2.12 - Da Reabilitação Judicial e do Comportamento ......................................................... 2-7
2.13 - Da Inspeção e do Arquivamento do Livro de Registro de Contravenções
Disciplinares ............................................................................................................ 2-8
ANEXO A - Modelo de Livro de Registro de Contravenções Disciplinares ..................... A-1
ANEXO B - Modelo de Mapa de Punições de Praças ........................................................ B-1
ANEXO C - Modelo de Mapa de Cancelamento/Anulação de Punições de Praças ........... C-1
ANEXO D - Instruções para Preenchimento do Mapa de Punições de Praças ................... D-1
ANEXO E - Modelo de Ordem de Serviço de Punição ...................................................... E-1
ANEXO F - Modelo de CI de Parte de Ocorrência ............................................................ F-1
ANEXO G - Modelo de CI de Defesa em Parte de Ocorrência .......................................... G-1
ANEXO H - Modelo de Ata de Audiência ......................................................................... H-1
ANEXO I - Modelo de Ordem de Serviço de Cancelamento de Punição de Oficial/Praça I-1
ANEXO J - Modelo de Ordem de Serviço de Anulação/Atenuação/Agravamento de
Punição de Oficial/Praça ................................................................................ J-1
CAPÍTULO 2
CONTROLE DAS CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES E COMPORTAMENTO
2.1 - DO REGISTRO DAS CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES
2.1.1 - O Regulamento Disciplinar para a Marinha (RDM), estabelece em seu art. 36 que, para
o registro das contravenções cometidas e penas impostas, haverá, nas Organizações
Militares (OM), dois (2) livros numerados e rubricados pelo Comandante ou por quem
dele haja recebido delegação, sendo um para sargentos e outro para as demais praças.
Esses livros são denominados “Livro de Registro de Contravenções Disciplinares”
(LRCD), cujo modelo consta do Anexo A.
2.1.2 - Toda pena disciplinar, exceto repreensão em particular, será imposta na forma abaixo:
a) Para oficiais e suboficiais, mediante observância dos procedimentos semelhantes aos
previstos nos Anexos F, G, H, com posterior expedição de Ordem de Serviço (OS)
(conforme modelo do Anexo E) que contenha resumo do histórico da falta, seu
enquadramento no RDM, as circunstâncias atenuantes ou agravantes e a pena
imposta; e
b) Para sargentos e demais praças, mediante lançamento nos respectivos LRCD, onde
constarão o histórico da falta, seu enquadramento no RDM, as circunstâncias
atenuantes ou agravantes e a pena imposta.
2.1.3 - O contido no art. 37 do RDM estabelece os procedimentos a serem adotados pelas OM,
quanto ao registro das contravenções disciplinares nos assentamentos dos militares
punidos.
2.1.4 - Todas as penas impostas às praças, com graduação inferior a SO, excetuando a
repreensão em particular, serão transcritas na Caderneta-Registro (CR) do militar,
independente de ordem superior.
2.1.5 - Cópias das OS de punições aplicadas aos oficiais e suboficiais serão remetidas à
DPMM/CPesFN, conforme o caso, e ao CIM, a fim de serem anexadas aos documentos
de informação referentes ao oficial ou suboficial punido.
2.2 - REVISÃO DE JULGAMENTO E CANCELAMENTO DE PUNIÇÃO
2.2.1 - Os art. 38 e 39 do mesmo Regulamento preveem os casos de revisão do julgamento e
cancelamento de punições, respectivamente, e determinam a comunicação, à DPMM ou
CPesFN, conforme o caso, de qualquer alteração (modelo do Anexo J) sobre punições
que já estejam lançadas nos assentamentos do militar.
2.2.2 - A revisão do julgamento poderá ocorrer até 120 dias após a data da sua imposição. Fora
desse prazo só poderá ser feita, privativamente, pelo Comandante da Marinha (CM), nos
termos do § 1º, art. 38 do RDM.
2.2.3 - Poderá ser concedido ao militar o cancelamento (modelo do Anexo I) de punições
disciplinares que lhe houverem sido impostas ex officio ou mediante requerimento do
interessado, desde que satisfaça às seguintes condições simultaneamente:
a) não ter sido a falta cometida atentatória à honra pessoal, ao pundonor militar ou ao
decoro da classe;
b) haver decorrido o prazo de cinco anos de efetivo serviço, sem qualquer punição, a
contar da data do cumprimento da última pena;
c) ter bons serviços prestados no período acima, mediante análise de suas Folhas de
Alterações (FA); e
d) ter parecer favorável de seu Chefe, Comandante ou Diretor.
2.2.4 - Na análise das condições para requerer ou propor ex officio o cancelamento das
punições, deverá ser observado o art. 28 da Lei nº 6.880/1980 (Estatuto dos Militares), o
qual relaciona os preceitos da ética militar, que deverão ser confrontados com as faltas
cometidas, para esclarecer se não atentaram à honra pessoal, o pundonor militar ou o
decoro da classe, assim entendidas àquelas previstas nos itens 21, 23, 33, 34 e 76 do
art. 7º do RDM. Na referida análise, considerando a situação individual do requerente, a
autoridade competente poderá conceder o cancelamento, em caráter excepcional e de
forma fundamentada, ainda que a falta esteja relacionada às hipóteses citadas.
2.2.5 - O militar, cujas punições disciplinares tenham sido canceladas, poderá concorrer, a
partir da data do ato de cancelamento, em igualdade de condições com seus pares em
qualquer situação da carreira.
2.2.6 - Além do CM, a competência para autorizar o cancelamento de punições cabe aos
Oficiais-Generais em cargo de Chefia, Comando ou Direção, obedecendo-se à Cadeia de
Comando do interessado, não podendo ser delegada.
2.2.7 - O cancelamento concedido não produzirá efeitos retroativos, para quaisquer fins de
carreira.
2.2.8 - A DPMM realiza a compilação de dados que alimentam, entre outros, os Sistemas de
Promoção de Praças (SISPP) e de Pontos (SISPONTO), com propósito de subsidiar a
avaliação das praças.
§ 3º do art. 39, do RDM, obedecidas as condições inerentes a cada caso, será efetivada
mediante o envio de cópia da OS (modelo do Anexo I).
2.5.2 - A atualização dos dados cadastrais será processada pela DPMM e CPesFN, cabendo à
OM onde serve o militar proceder ao lançamento em CR, de acordo com as Instruções
para Escrituração e Uso de Caderneta-Registro (IEUCR), no caso de praças com
graduação inferior a suboficial.
2.5.3 - A retificação de eventual discrepância no sistema (Penas não lançadas, punições ativas
que já tenham sido canceladas, punições lançadas de forma equivocada, etc.) deverá ser
procedida pela DPMM ou CPesFN, conforme o caso, após o recebimento de ofício
explicativo da OM do militar, acompanhado dos documentos necessários à
comprovação da discrepância.
2.6 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
2.6.1 - O lançamento da contravenção disciplinar das praças no Sistema de Punições não
substitui o registro na Folha de Alterações (FA) das respectivas CR, conforme preceitua
o § 1º do art. 37 do RDM, devendo ser feito o lançamento de acordo com as IEUCR.
2.6.2 - As OS citadas no inciso 2.5.1, tratarão, exclusivamente, de contravenções disciplinares
e serão classificadas como CONFIDENCIAL, quando se tratar de oficial/suboficial.
2.6.3 - Para a contagem dos prazos referentes às penas disciplinares, mencionada no art. 14 do
RDM, deverá ser considerado o dia do início do cumprimento da pena, independente do
horário, como sendo o primeiro dia do referido cômputo, de acordo com o art. 16 do
Código Penal Militar (CPM), encerrando-se às 24:00h do último dia do cumprimento da
pena. A título de exemplo: se um militar foi punido com um dia de prisão rigorosa, e
iniciou o cumprimento da pena às 17:00h do dia 15 de janeiro de 2010, encerrará o
cumprimento da referida punição disciplinar às 24:00h do mesmo dia 15 de janeiro,
podendo ser liberado a partir da 0:00h do dia 16 de janeiro de 2010.
2.6.4 - A perda de pontos relativos às transgressões disciplinares deverá ser contada dentro do
semestre em que o militar for julgado pela autoridade competente.
2.6.5 - Dada a natureza do procedimento administrativo previsto no RDM, não será permitida a
presença e consequente participação de advogado na fase da audiência disciplinar com o
Comandante do militar. O Comandante, pessoalmente, ouvirá seu subordinado. No
entanto, é facultado ao militar fazer-se representar por advogado, na fase de
apresentação de defesa escrita e quando da interposição de eventuais recursos cabíveis.
2.6.6 - No caso em que a transgressão seja presenciada pela própria autoridade julgadora, ou
que a mesma seja a autora da parte de ocorrência, esta deverá encaminhar toda a
documentação pertinente à autoridade imediatamente superior, tendo em vista que se
encontra juridicamente impedida de julgar.
2.6.7 - Quando houver necessidade de maiores esclarecimentos sobre a contravenção, a
autoridade mandará proceder a sindicância ou, se houver indício de crime a inquérito, de
acordo com estas normas.
2.7 - DA AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DAS PRAÇAS
A avaliação do comportamento é fator relevante na seleção das praças, principalmente para
promoção, renovação de compromisso de tempo de serviço e seleção para cursos.
2.8 - DO CÔMPUTO DO COMPORTAMENTO
2.8.1 - O cômputo do comportamento obedecerá à uma escala de zero (0) a cem (100) pontos,
mediante conversão das punições disciplinares em “Pontos Perdidos”, que serão
deduzidos da pontuação máxima de cem (100) pontos, em conformidade com os
seguintes critérios:
a) Um (1) ponto, para cada repreensão, dia de impedimento ou dia de serviço
extraordinário;
b) Dois (2) pontos, para cada dia de prisão simples; e
c) Três (3) pontos, para cada dia de prisão rigorosa.
2.8.2 - A “Repreensão em Particular” não será convertida em pontos perdidos no cômputo do
comportamento e nem será transcrita nos assentamentos das praças.
2.8.3 - Cada semestre sem punições corresponderá à recuperação de dez (10) pontos
anteriormente perdidos, salvo o disposto no inciso seguinte.
2.8.4 - Quando o número de pontos anteriormente perdidos for inferior a dez, a recuperação de
que trata o inciso anterior será igual a este valor.
2.8.5 - O cômputo de comportamento será efetuado, semestralmente, iniciando-se a 1º de
janeiro e 1º de julho e terminando-se a 30 de junho e 31 de dezembro, respectivamente.
2.8.6 - Os Terceiros-Sargentos iniciarão novo cômputo de comportamento, a partir da sua
promoção a esta graduação.
ANEXO A
PARTE DE OCORRÊNCIA
OM:
LOCAL: DATA:
MILITAR:
NIP: GRADUAÇÃO/ESPECIALIDADE:
OM/DIVISÃO ONDE SERVE:
Local e data
Declaro que tomei ciência da(s) contravenção(ões) disciplinar(es) que me está(ão) sendo
imputada(s) e que me foi entregue o formulário para apresentação de Defesa Escrita, a ser
restituído no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, podendo ser apresentada uma defesa técnica.
Local e data
Local e data
Assinatura do militar
Assinatura do militar
III.2) JULGAMENTO:
Local e data
Assinatura da Autoridade
Presenciaram esta Audiência Disciplinar, onde foi prolatada a decisão para julgamento acima,
da qual foi cientificado o militar imputado, as seguintes testemunhas:
Testemunha 1: (nome, identidade)
Testemunha 2: (nome, identidade)
APÊNDICE I DO ANEXO A
LIVRO DE REGISTRO DE CONTRAVENÇÕES DISCIPLINARES
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO
As instruções a seguir deverão ser observadas pelas OM nos procedimentos de
preenchimento dos Livros de Contravenções Disciplinares:
a) No campo I, deverá ser descrita detalhadamente a conduta do militar que consiste em
contravenção disciplinar, apontando-se o respectivo enquadramento no Regulamento Disciplinar
para a Marinha. Deverão ser apontados, ainda, eventuais agravantes e atenuantes previstas na
referida norma.
O militar deverá receber cópia do lançamento realizado e do formulário para Defesa
Escrita, assinando ao final, no espaço destinado, sendo tal fato presenciado por duas
testemunhas.
Caso o militar se negue a assinar, tal circunstância deverá ser certificada no documento,
na presença das referidas testemunhas que assinarão, com as respectivas identificações (nome e
identidade);
b) O campo II destina-se a Defesa Escrita do militar, que poderá ser formulada
inclusive com o auxílio de um advogado. O formulário deve ser entregue ao militar no momento
em que toma ciência do seu lançamento em LRCD, e restituído no prazo determinado,
devidamente datado e assinado; e
c) O campo III é destinado à Ata da Audiência Disciplinar. No item III.1), deverá ser
reduzida a termo a defesa oral apresentada pelo militar durante a audiência. No item III.2), será
lançado o julgamento da autoridade, apontando-se eventual justificativa ou dirimente da
contravenção disciplinar, ou a punição disciplinar imposta, se for o caso, apreciadas as
agravantes e atenuantes, se houver. Deverão ser consignadas, ainda, quaisquer observações
necessárias, como por exemplo, a data de início do cumprimento da pena, caso não seja possível
o seu imediato cumprimento, ou quaisquer outras situações cujo registro seja julgado necessário.
O item III.3) destina-se à assinatura e identificação das duas testemunhas que
presenciaram a Audiência Disciplinar.
Nota: Caso seja imposta pena disciplinar que importe em restrição da liberdade do
militar (impedimento ou prisão), este deverá ser intimado, por escrito, a indicar qual pessoa
deseja que seja avisada da sua prisão, e de que poderá ser assistido por sua família e por
advogado, à vista do contido no art. 5º, LXII, e LXIII da CRFB/1988. Caso o militar não deseje
fazer uso dessas garantias, deverá declarar tal circunstância, também por escrito, assinando ao
final na presença de duas testemunhas.
ANEXO B
____/_____/____ ________________________
ANEXO C
MAPA DE CANCELAMENTO/ANULAÇÃO DE PUNIÇÕES DE PRAÇAS
ANEXO D
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO MAPA DE PUNIÇÕES DE PRAÇAS
6 4 0 0 0
b) Campo “Nº MAPA” - preencher em seqüência, cada folha, a partir do número 001 e
iniciando a numeração no trimestre em que ocorrerem as
primeiras punições do ano. Reiniciar no ano seguinte.
Exemplo: Nº Mapa
0 1 5
2 0 0 4
6 5 2 0 4 8 3 4
f) Campo “PUNIÇÃO”:
1 4
1 0
0 2 0 7 2 0 0 4
g) Campo “TRANSGRESSÃO”:
1) “Enquadramento art. 7º” - preencher com o item ou itens do art. 7º em que foi
enquadrada a transgressão.
Exemplo: Enquadramento art. 7º
0 7 0 9 4 7
0 1 0 7 2 0 0 4
3 - Deverá ser encaminhado à DPMM ou ao CPesFN, até o dia cinco dos meses de JANEIRO,
ABRIL, JULHO e OUTUBRO, englobando as punições impostas no trimestre encerrado.
ANEXO E
MARINHA DO BRASIL
(Grupo Indicador) OM
Local.
Em .....de ........ de ....... .
3 - JULGAMENTO (DECISÃO).
Em audiência concedida por mim, em (data da audiência), compareceu o
referido militar quando alegou oralmente que......, na presença de duas
testemunhas,......................; face ao exposto, este Comando resolve aplicar ao militar a pena
disciplinar de................(mencionar eventuais condições agravantes e atenuantes...........,a ser
cumprida a bordo deste navio (ou desta OM).
(NOME)
(POSTO)
(CARGO)
Distribuição:
ANEXO F
(CI de Parte de Ocorrência).
MARINHA DO BRASIL
(Grupo Indicador) OM
Local
N°________ Em ...... de ...............de .....
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Posto)
Cópia: (para o militar que recebeu a parte de ocorrência, a fim de que o mesmo tome
conhecimento do fato e apresente sua defesa)
Declaro que tomei ciência da(s) contravenção (ões) disciplinares que me está(ao)
sendo imputada(s) e que me foi entregue o formulário para apresentação de Defesa Escrita, a ser
restituído no prazo de 48 (quarenta e oito ) horas, podendo ser apresentada uma defesa técnica.
_________________________
Assinatura do Imputado
ANEXO G
(CI de Defesa em Parte de Ocorrência)
MARINHA DO BRASIL
(Grupo Indicador) OM
Local
N°________ Em ........ de ............... de .....
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Posto)
ANEXO H
MARINHA DO BRASIL
OM
ATA DE AUDIÊNCIA
3 - JULGAMENTO (DECISÃO).
ANEXO I
MARINHA DO BRASIL
(Grupo Indicador) OM
Local.
Em .....de ........ de ....... .
1 - CANCELAMENTO DE PUNIÇÕES
(NOME)
(POSTO)
(CARGO)
Distribuição:
ANEXO J
MARINHA DO BRASIL
(Grupo Indicador) OM
Local.
Em .....de ........ de ....... .
1 - ANULAÇÃO/ATENUAÇÃO/AGRAVAMENTO DE PUNIÇÕES
(NOME)
(POSTO)
(CARGO)
Distribuição:
ÍNDICE
PÁGINAS
CAPÍTULO 3 - SINDICÂNCIA
3.1 - Sindicância .................................................................................................................. 3-1
3.2 - Competência da Autoridade Nomeante ...................................................................... 3-1
3.3 - Designação do Encarregado ........................................................................................ 3-2
3.4 - Designação do Escrivão .............................................................................................. 3-2
3.5 - Termo de Compromisso ............................................................................................. 3-3
3.6 - Atribuição do Sigilo .................................................................................................... 3-3
3.7 - Comunicações ............................................................................................................. 3-3
3.8 - Atribuições do Encarregado ....................................................................................... 3-3
3.9 - Convocação de Militar ou Civil .................................................................................. 3-3
3.10 - Escrivão .................................................................................................................... 3-4
3.11 - Denominações ........................................................................................................... 3-4
3.11.1 - Autuação ................................................................................................................ 3-4
3.11.2 - Reunião e Ordem das Peças ................................................................................... 3-4
3.11.3 - Juntada ................................................................................................................... 3-5
3.12 - Defensor .................................................................................................................... 3-5
3.13 - Ordem da Oitiva ....................................................................................................... 3-5
3.14 - Termos da Oitiva ...................................................................................................... 3-5
3.15 - Precatória .................................................................................................................. 3-5
3.16 - Oitiva ........................................................................................................................ 3-5
3.17 - Depoimento do Analfabeto e do Cego ...................................................................... 3-6
3.18 - Depoimento do Estrangeiro ou Surdo ou Mudo ....................................................... 3-6
3.19 - Qualificação do Ofendido/Sindicado/Testemunha ................................................... 3-7
3.20 - Compromisso ............................................................................................................ 3-7
3.21 - Recusa de Assinatura ................................................................................................ 3-7
3.22 - Confissão .................................................................................................................. 3-7
3.23 - Acareação ................................................................................................................. 3-7
3.24 - Impressões Dactiloscópicas ...................................................................................... 3-8
3.25 - Fotografias ................................................................................................................ 3-8
3.26 - Procedimento dos Exames Periciais ......................................................................... 3-8
3.27 - Peritos ....................................................................................................................... 3-8
PÁGINAS
3.28 - Requisição de Diligências e Exames ........................................................................ 3-8
3.29 - Laudo de Exame Pericial .......................................................................................... 3-9
3.30 - Formulação de Quesitos ........................................................................................... 3-9
3.31 - Avaliação Direta e Indireta ....................................................................................... 3-9
3.32 - Reconhecimento de Pessoas e Objetos ..................................................................... 3-9
3.33 - Ocorrência Fora da Jurisdição Militar ...................................................................... 3-9
3.34 - Laudo de Exame Cadavérico .................................................................................... 3-9
3.35 - Termo de Reconhecimento de Cadáver .................................................................... 3-9
3.36 - Buscas Domiciliares ................................................................................................. 3-10
3.37 - Prazos para Conclusão e Prorrogação ....................................................................... 3-10
3.38 - Relatório ................................................................................................................... 3-10
3.39 - Solução ..................................................................................................................... 3-10
3.40 - Remessa da Sindicância e Arquivamento dos Autos ................................................ 3-11
3.41 - Conhecimento dos Autos pelo Advogado ................................................................ 3-12
3.42 - Conhecimento dos Autos pelos Interessados ............................................................ 3-12
3.43 - Falecimento ............................................................................................................... 3-13
ANEXO A - Modelo de Capa ............................................................................................. A-1
ANEXO B - Modelos de Portarias de Instauração ............................................................. B-1
ANEXO C - Modelo de Portaria de Autuação .................................................................... C-1
ANEXO D - Modelo de Portaria de Designação de Escrivão ............................................ D-1
ANEXO E - Modelo de Termo de Compromisso ............................................................... E-1
ANEXO F - Modelo de Termo de Autuação ...................................................................... F-1
ANEXO G - Modelo de Ofício/CI de Notificação .............................................................. G-1
ANEXO H - Modelo de Ofício de Notificação Externo ..................................................... H-1
ANEXO I - Modelo de Despacho ....................................................................................... I-1
ANEXO J - Modelo de Certidão ......................................................................................... J-1
ANEXO L - Modelo de Termo de Conclusão .................................................................... L-1
ANEXO M - Modelo de Termo de Recebimento ............................................................... M-1
ANEXO N - Modelo de Termo de Declaração/Inquirição/Depoimento ............................ N-1
ANEXO O - Modelo de Carta Precatória ........................................................................... O-1
ANEXO P - Modelo de Despacho (Cumprimento de Carta Precatória) ............................. P-1
ANEXO Q - Modelo de Termo de Acareação .................................................................... Q-1
PÁGINAS
ANEXO R - Modelo de Portaria de Nomeação de Peritos ................................................. R-1
ANEXO S - Modelo de Laudo de Exame Pericial .............................................................. S-1
ANEXO T - Modelo de Laudo de Avaliação ...................................................................... T-1
ANEXO U - Modelo de Laudo de Avaliação Indireta ........................................................ U-1
ANEXO V - Modelo de Termo de Reconhecimento de Pessoa ......................................... V-1
ANEXO X - Modelo de Termo de Reconhecimento de Objetos ........................................ X-1
ANEXO Z - Modelo de Termo de Reconhecimento de Cadáver ....................................... Z-1
ANEXO AA - Modelo de Termo de Restituição ................................................................ AA-1
ANEXO AB - Modelo de Relatório .................................................................................... AB-1
ANEXO AC - Modelos de Solução .................................................................................... AC-1
ANEXO AD - Modelo de Avocação de Solução ................................................................ AD-1
ANEXO AE - Modelo de Ofício de Remessa de Autos à Autoridade Nomeante .............. AE-1
ANEXO AF - Modelo de Termo de Juntada ...................................................................... AF-1
ANEXO AG - Modelo de Termo de Recebimento ............................................................. AG-1
ANEXO AH - Modelo de Termo de Remessa .................................................................... AH-1
CAPÍTULO 3
SINDICÂNCIA
3.1 - SINDICÂNCIA
3.1.1 - A Sindicância é um procedimento administrativo sumário de que se utiliza a
Administração Naval, com sindicados ou não, a fim de proceder à apuração de
ocorrências anômalas no serviço, as quais, confirmadas, fornecerão elementos concretos
para a imediata abertura do respectivo processo administrativo (Procedimento do RDM,
Conselho de Disciplina, Conselho de Justificação) ou Inquérito Policial Militar (IPM),
revestindo-se, portanto, de caráter preparatório, com objetivo de mera apuração
preliminar. Deverá ser instaurada pelo titular da OM em que ocorreu o fato a ser
apurado ou por autoridade equivalente, ainda, nos casos de morte violenta de militar da
ativa ocorrida em área não sujeita à jurisdição militar, objetivando verificar se o
falecimento se deu em situação de serviço ou em situação considerada como acidente
em serviço, para o fim de promoção “post-mortem”.
3.1.2 - A Sindicância não se confunde com o processo administrativo nem com o IPM, não
admitindo, para a apuração dos fatos, que sejam adotadas medidas que impliquem em
prisão ou detenção de elementos envolvidos, exumação ou necrópsia de cadáver,
qualquer ação de busca e apreensão em local não sujeito à jurisdição militar da
autoridade nomeante e, em nenhuma hipótese, no domicílio do sindicado, por ser asilo
inviolável nos termos do art. 5º, XI, da Constituição Federal.
3.1.3 - Se da Sindicância resultarem indícios da ocorrência de ilícito penal, a autoridade
nomeante determinará a instauração do competente IPM. E/ou, no caso de contravenção
disciplinar, determinará as providências necessárias para a responsabilização disciplinar
do imputado, observando-se os procedimentos previstos nestas Normas.
3.1.4 - Com o propósito de facilitar a condução desse procedimento administrativo, sugere-se
aos encarregados que se utilizem, subsidiariamente, do Código de Processo Penal
Militar (CPPM), observando, porém, as restrições mencionadas nestas Normas.
3.2 - COMPETÊNCIA DA AUTORIDADE NOMEANTE
3.2.1 - A instauração de Sindicância compete aos titulares de OM, nestas normas denominados
autoridades nomeantes. Obedecidas as normas regulamentares de competência,
comando e hierarquia, essas atribuições poderão ser delegadas a oficiais da ativa, para
fins especificados e por tempo limitado.
3.11.3 - JUNTADA
Juntada é o termo que registra a anexação à Sindicância, mediante prévio despacho do
encarregado, de qualquer documento ou papel que interesse à prova (modelo do
Anexo AF).
3.12 -DEFENSOR
Os depoentes poderão depor acompanhados por seus advogados, mediante a apresentação
da carteira de habilitação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sendo vedado a estes
qualquer tipo de interferência, ingerência ou comunicação durante todo o ato.
3.13 -ORDEM DA OITIVA
O encarregado deverá, preferencialmente, ouvir o(s) ofendido(s), em seguida, o(s)
sindicado(s), e, por último, a(s) testemunha(s).
3.14 -TERMOS DA OITIVA
Na Sindicância o ofendido será ouvido em “Termo de Declarações”, o sindicado em
“Termo de Inquirição” e as testemunhas em “Termo de Depoimento” (modelo do
Anexo N).
3.15 -PRECATÓRIA
A(s) testemunha(s), o(s) sindicado(s), ou o(s) ofendido(s) que se encontrar(em) em cidade
diferente da qual for instaurada a Sindicância poderá(ão) ser ouvido(s), se for de todo
necessário, por meio de “Carta Precatória” (modelo do Anexo O), encaminhada à
autoridade militar, de preferência da MB, sediada no local onde se encontre servindo ou
residindo, no caso de civil ou militar da reserva. A autoridade recebedora da precatória
despachará (modelo do Anexo P), em continuação à mesma, determinando o seu
cumprimento, designando os elementos necessários, e providenciará a sua restituição, com
a maior brevidade possível, atentando sempre para os prazos de conclusão da Sindicância.
3.16 -OITIVA
3.16.1 - A oitiva das testemunhas e do sindicado, exceto em caso de urgência inadiável, que
constará da respectiva assentada, devem ser realizadas durante o período que medeie
entre as sete e dezoito horas, de acordo com o art. 19 do CPPM.
As oitivas não deverão ser, normalmente, realizadas por mais de quatro horas
consecutivas, sendo facultado um descanso de 30 minutos, similarmente ao que ocorre
nos termos do art. 19, § 2° do CPPM.
3.16.2 - Os termos de declaração, de inquirição e de depoimento deverão constar em folhas
separadas.
OSTENSIVO -3-5- REV.2
OSTENSIVO DGPM-315
3.16.3 - É prudente que a inquirição do sindicado seja acompanhada por duas testemunhas,
nomeadas pelo encarregado, as quais assinarão o “Termo de Inquirição”.
3.16.4 - Se, antes da elaboração do Relatório, o encarregado verificar a existência de indícios
contra qualquer testemunha ou ofendido, que levem ao enquadramento de algum
destes como sindicado, deverá notificá-los e inquiri-los nesta condição.
3.16.5 - Antes de iniciar qualquer oitiva é conveniente que o depoente, seja entrevistado pelo
encarregado da Sindicância.
3.16.6 - As perguntas formuladas ao depoente serão transcritas antes das respectivas respostas.
3.16.7 - Após o depoimento, o termo deverá ser lido e assinado pelo depoente e pelas
testemunhas, caso haja, que rubricarão, também, as folhas que não contiverem
assinatura.
3.16.8 - Poderão ser ouvidos, à semelhança das testemunhas, os menores de 18 anos, os
doentes ou deficientes mentais, os ascendentes, descendentes, sogro, sogra, genro,
nora, cônjuge, irmão ou pessoa que tenha vínculo de adoção com o sindicado,
observado o disposto no art. 352, § 2º do CPPM, que os isenta do compromisso de
dizer a verdade, sendo, assim, denominados meros informantes.
3.16.9 - Nas Sindicâncias que envolvam extravio de publicações controladas da MB, o
encarregado deverá conduzir os depoimentos objetivando, precipuamente, contribuir
para a definição do comprometimento do conteúdo das publicações, tomando como
parâmetro o estabelecido no art. 5.4 das Normas para a Salvaguarda de Materiais
Controlados, Dados, Informações, Documentos e Materiais Sigilosos na Marinha
(EMA-414) e consignando no relatório uma exposição do que ficou constatado e a
conclusão a que chegou.
3.17 -DEPOIMENTO DO ANALFABETO E DO CEGO
Caso o depoente seja analfabeto ou cego, deverão ser convocadas duas testemunhas que
acompanharão e assinarão, por eles, o depoimento firmado, a fim de comprovarem se o
texto é idêntico ao declarado pelo depoente. O depoente, nesse caso, firmará o documento
pela impressão digital do polegar direito ou, na ausência deste, pelo esquerdo.
3.18 -DEPOIMENTO DO ESTRANGEIRO OU SURDO OU MUDO
No caso de o depoente ser estrangeiro ou surdo ou mudo o termo deverá ser lavrado de
acordo com os art. 298 e 299 do CPPM.
3.39.3 - Quando ficar constatado que o fato, conforme apurado, não caracteriza contravenção
disciplinar nem crime, a autoridade nomeante determinará o arquivamento dos autos.
No caso de contravenção disciplinar determinará o julgamento do militar na forma
prevista do RDM.
3.39.4 - Quando o contraventor não estiver servindo sob as ordens da autoridade nomeante,
serão extraídas cópias do “Relatório” e da “Solução”, as quais serão encaminhadas à
autoridade sob cujas ordens estiver o contraventor, para que sejam tomadas as medidas
julgadas cabíveis, que devem ser posteriormente comunicadas à autoridade nomeante.
3.39.5 - Quando da Sindicância for constatada a existência de indícios de ilícito penal, os autos
da sindicância serão utilizados para instrução do competente IPM, sendo anexados à
“Portaria de Instauração” deste.
3.39.6 - A “Solução” da Sindicância é ato privativo da autoridade que determinou a sua
instauração “ex officio”, não se atendo à pessoa ocupante do cargo, mas sim à
autoridade que dele advém. Quando a instauração decorrer de determinação de
autoridade superior, caberá a esta homologar a “Solução” ou avocá-la, dando outra
diferente (modelo do Anexo AD). A “Solução” dada por outrem, no impedimento, só é
admitida em caso plenamente justificável, que, nela, deverá estar explicitado.
3.39.7 - Caso a autoridade nomeante julgue os dados apurados insuficientes para fundamentar
sua decisão final ou considere a existência de fatos novos e conhecidos após o
“Relatório”, deverá restituir os autos ao encarregado. Entretanto, os prazos para
conclusão não serão alterados, sendo as prorrogações subseqüentes concedidas de
acordo com previsto no art. 3.37.
3.39.8 - A autoridade que mandou instaurar a Sindicância, concluindo tratar-se de ato
demeritório praticado por militar com estabilidade, procederá ao encaminhamento de
cópia dos autos para a autoridade competente, solicitando instauração de
correspondente Conselho de Disciplina ou de Justificação (modelo do Anexo AC –
Ato Demeritório).
3.40 -REMESSA DA SINDICÂNCIA E ARQUIVAMENTO DOS AUTOS
3.40.1 - Concluída a Sindicância e proferida a “Solução”, serão os autos arquivados na OM,
por 5 (cinco) anos e, após esse prazo, remetidos à DPHDM para arquivo.
3.40.2 - Quando a Sindicância for instaurada para apurar causa de falecimento de militar ou de
servidor civil, cópias do “Relatório” e da “Solução” deverão ser encaminhadas à
3.43 -FALECIMENTO
3.43.1 - Quando ocorrer o falecimento do sindicado no curso da Sindicância, será anexada aos
autos a cópia autenticada da certidão de óbito, devendo esta ser encerrada, de pronto.
3.43.2 - Quando da apuração de morte de militar ou servidor civil da MB, deverá ser juntada
aos autos cópia autenticada da certidão de óbito.
3.43.3 - Quando for constatado que o militar faleceu em serviço, o encarregado fará o devido
enquadramento no Dec n° 57.272/1965, alterado pelos Dec n° 64.517/1969, e
n° 90.900/1985, observando as disposições da DGPM-301.
ANEXO A
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
(Ano)
AUTOS DE SINDICÂNCIA
ENCARREGADO - ...................................................................................................................
ESCRIVÃO - ...................................................................................................................
SINDICADO(S) - ...................................................................................................................
OFENDIDO(S) - ...................................................................................................................
TESTEMUNHA(S) - ...................................................................................................................
ANEXO B
(Instauração de Sindicância pelo titular da OM).
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
RESOLVO,
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
(Cargo da Autoridade Nomeante)
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
RESOLVO:
(Assinatura)
(Nome da Autoridade Nomeante)
(Posto)
(Cargo)
ANEXO C
Determino ao Sr. Escrivão que autue a presente com os documentos inclusos (se
houver), juntando, sucessivamente, as demais peças que forem acrescendo e intime as pessoas
que tiverem conhecimento do aludido fato a comparecer para prestarem declarações sobre o
mesmo e suas circunstâncias, em dia e hora que forem designados.
(Assinatura)
(Nome)
(Patente)
ANEXO D
ANEXO E
TERMO DE COMPROMISSO
Aos .... dias do mês de ............. do ano ........., eu, ..................... (nome, posto ou
graduação, quadro ou especialidade e NIP), tendo sido designado Escrivão da Sindicância
instaurada pela Portaria n° .... de .... (data por extenso), do ...... (cargo ou função da autoridade
nomeante), presto o compromisso de manter sigilo e de cumprir fielmente as determinações
legais, em conformidade com o (art. 11, parágrafo único do Código de Processo Penal Militar -
Decreto-Lei n° 1.002/1969).
(Assinatura)
(Nome)
(Posto ou Graduação do Escrivão)
ANEXO F
AUTUAÇÃO
Aos ... dias do mês de ... do ano ....., nesta cidade ...(ou lugar onde for), a bordo do
.... (ou local onde for), AUTUO a Portaria n° .... de ..... (data por extenso), do .......... (cargo ou
função da autoridade nomeante), que determinou a abertura da presente Sindicância, a fim de
apurar ...... (resumo do fato), e os seguintes documentos: (segue-se a especificação de todos os
documentos), que me foram entregues pelo .............. (patente e nome) Encarregado, do que para
constar, lavro este termo. Eu, ................, (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e
assinatura) servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO G
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(Grupo Indicador) OM
Local
N°________ Em de ...............de .....
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Patente)
(CI de Notificação).
MARINHA DO BRASIL
(Grupo Indicador) OM
ENCARREGADO DA SINDICÂNCIA
Local
N°________ Em de ...............de .....
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Posto)
ANEXO H
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(Vocativo),
Pelo presente, notifico a V. Sa. para comparecer no dia ... (data por extenso) .....,
às .... horas, a bordo do ..... (ou local onde for), a fim de .... (prestar depoimento, declaração, ser
inquirido ou emitir Laudo Pericial), na qualidade de ..... (testemunha, ofendido, sindicado ou
perito), (nos termos do disposto no art. ..... do CPPM (Decreto-Lei n° 1.002/1969), em
Sindicância instaurada pela Portaria n° .... de ..... (data por extenso), da ...... (autoridade
nomeante), para apurar .... (resumo do fato).
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Patente)
Cópias:
Obs:
ANEXO I
DESPACHO
(Local e data)
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Patente)
ANEXO J
CERTIDÃO
Certifico que aos ... dias do mês de ...... do ano ......., notifiquei, por Ofício (ou da
forma que for), (os peritos)....... (nomes) para, a bordo do ....... (ou lugar onde for), procederem
.............. (exame determinado pelo Encarregado) ou as testemunhas, (ou sindicados ou
ofendidos) para prestarem depoimento, às .. horas do dia ............... (data por extenso), do que,
para constar, lavro esta Certidão. Eu .................. (posto ou graduação, quadro ou especialidade,
NIP e assinatura), servindo de Escrivão, a subscrevi.
ANEXO L
CONCLUSÃO
Aos ... dias do mês de ... do ano ....., nesta cidade ......(ou lugar onde for), a bordo
do ...... (ou local onde for), faço estes autos conclusos ao Sr. .... (patente e nome), Encarregado
da presente Sindicância, do que, para constar, lavro este termo. Eu, ... (posto ou graduação,
quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO M
RECEBIMENTO
Aos ... dias do mês de ..... do ano ........., nesta cidade .... (ou lugar onde for), a
bordo do.....ou local onde for), recebi estes autos do Sr. ..... (patente e nome), Encarregado da
presente Sindicância, do que, para constar, lavro este termo. Eu ........ (posto ou graduação,
quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO N
Aos ... dias do mês de .... do ano ........ foi ouvido , na qualidade de....(ofendido ou
sindicado ou testemunha) ...(qualificação completa), na sindicância instaurada de acordo com a
Portaria n°....... de .... (data por extenso), do ................. (autoridade nomeante), para apurar
.............. (resumo do fato), tendo o depoente após prestar compromisso de dizer a verdade, nos
termos do art. 352 do CPPM (omitir no caso de ofendido e de sindicado), declarado o
seguinte:...................... (declaração sobre o que souber a respeito) perguntado ...................,
Respondeu ........ (demais perguntas e respostas) Perguntado se podia prestar mais algum
esclarecimento a respeito do assunto em tela, declarou: ....... seguem-se as demais declarações ou,
se for o caso: Nada mais tenho a declarar). E, nada mais sendo perguntado e nada mais tendo a
declarar, foi encerrado o presente (TERMO DE DECLARAÇÃO ou TERMO DE INQUIRIÇÃO
ou TERMO DE DEPOIMENTO), que lido e achado conforme, vai por todos assinado.
Eu ........... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura),
servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas do Encarregado, do ofendido, do sindicado, do
depoente e das testemunhas que assistiram ao ato).
ANEXO O
MARINHA DO BRASIL
(OM)
(Local)
N° _______ (Data por extenso)
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Patente)
ANEXO P
DESPACHO
ANEXO Q
TERMO DE ACAREAÇÃO
Aos ... dias do mês de ........ do ano ........, nesta cidade de ....... (ou lugar onde for),
a bordo do .... (ou local onde for), presente ..... (posto e nome), Encarregado (desta Sindicância ),
presente(s) a(s) testemunha(s) ....... (ou sindicado ou ofendido), já inquiridos(as) nesta
Sindicância, à vista das divergências (ou contradições) existentes nos seus depoimentos, (nos
pontos tais e tais) e sob o compromisso prestado e de acordo com o art. 365 do CPPM, foram
perguntados aos mesmos depoentes, um em frente ao outro, para explicar tais divergências (ou
contradições). E, depois de lido perante eles os depoimentos referidos, em suas partes
contraditórias (ou divergentes), pela testemunha (sindicado ou ofendido) ..... foi dito que
..............(segue-se o que disse a testemunha, sindicado ou ofendido). E como nada mais
declararam, mandou o Encarregado da Sindicância lavrar este termo que, lido e achado
conforme, vai por todos assinado. Eu ............ (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP
e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO R
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
NOME DA OM
Art. 1º ........................................................................................................................
§ 1º ......................................................................................................................
I - ........................................................................................................................
II - .......................................................................................................................
a) ........................................................................................................................
b) ........................................................................................................................
1. .........................................................................................................................
(Nome)
(Posto)
(Cargo)
ANEXO S
Aos .... dias do mês de .... do ano .. ..., nesta cidade .......(ou lugar onde for), em
..... (local onde se proceder ao exame), presentes os peritos .... (qualificação completa) (registrar
se são ou não profissionais, declarando-se, em caso negativo, a razão porque foram nomeados),
nomeados por Portaria do (Comandante ou representante legal, ou encarregado de procedimento)
e prestado pelos aludidos peritos o compromisso legal de bem e fielmente desempenharem os
deveres de seu encargo, declarando com verdade o que encontrarem e em sã consciência
entenderem, encarregou-se aquela autoridade de proceder a exame em ........ (o instrumento que
for, livro, escrita, documento, local do crime, vestígio etc) e que respondessem aos seguintes
quesitos (seguem-se os quesitos). Havendo os peritos procedido ao exame ordenado e às
diligências que julgaram necessárias, declararam o seguinte: ......... (refere-se, minuciosamente,
tudo quanto os peritos tiverem feito e averiguado). E, portanto, respondem ao primeiro quesito
que: ........ (segue-se a resposta e assim por diante, até o último quesito). E, por nada mais terem a
examinar e a declarar, deu-se por findo o exame, do qual lavrei o presente LAUDO que, lido e
achado conforme, vai assinado e rubricado pelos peritos acima mencionados e de tudo dou fé.
Eu, ................ (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de
Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas dos peritos, que deverão rubricar, à margem, todas as
páginas do laudo não assinadas).
ANEXO T
LAUDO DE AVALIAÇÃO
Aos ... dias do mês de ....... do ano ........, nesta cidade de ..... (ou lugar onde
for), no .... (local onde se procedeu a avaliação), presente(s) ............. (qualificação completa)
perito(s), nomeado(s) por portaria do Encarregado, a fim de proceder (em) à avaliação de (das)
(mencionar os bens e as avarias) .........., que depois de examinados, foram avaliados em ..........
(descrever o valor dos bens conforme consta do cadastro do SISBENF ou dizer o objeto tal vale
tanto e assim por diante) ............ importando o valor total em ........... (por extenso e em
algarismos). Foi(ram) esta(s) a(s) declaração(ões) que, em sã consciência e sob o compromisso
prestado, fez (fizeram). E, por nada mais haver, deu-se por finda a presente avaliação, lavrando-
se este Laudo, que vai pelo(s) perito(s) assinado. Eu, (posto ou graduação, quadro ou
especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO U
Aos ... dias do mês de ...... do ano ..........., nesta cidade de ...... (ou lugar onde for),
no ........ (local onde se procedeu a avaliação), presente(s) .... (qualificação completa) perito(s)
nomeado(s) por Portaria do Encarregado a fim de proceder(em) à avaliação indireta de(o) ........
(descrever qual o bem) ....... que segundo foi informado ......... (os peritos podem ouvir pessoas
que conhecem o objeto, declarando seus nomes e o que disserem) e depois de .......(examinar
objetos idênticos e nas mesmas circunstâncias ou outras diligências levadas a efeito, como a de
saber o preço do mercado, enfim, definir qual a diligência feita para justificar o valor
determinado), avaliaram o objeto em ........ (se for mais de um objeto, mencionar o valor de cada
um e a soma, por extenso e em algarismos). Foram estas as declarações que, em sã consciência e
sob o compromisso prestado, fizeram. E, por nada mais haver, deu-se por finda a presente
avaliação, lavrando-se este Laudo, que vai pelos peritos assinado. Eu, ..... (posto ou graduação,
quadro ou especialidade, número e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO V
Aos ... dias do mês de .... do ano ........... presente o.......... (posto e nome),
Encarregado da Sindicância, a testemunha (ou ofendido ou quem for) ...........(qualificação
completa), convidada a descrever a pessoa a ser reconhecida disse que: (descrever o que for
mencionado). Em seguida foram-lhe além da que vai ser reconhecida, e com semelhanças físicas,
descrevendo a semelhança) tendo (nome da pessoa que está fazendo o reconhecimento) apontado
............ (nome da pessoa que foi reconhecida ou não conseguindo reconhecer nenhum dos
apresentados) como sendo a pessoa (descrever o que foi declarado por quem está reconhecendo).
E, como nada mais foi declarado, deu o Sr. Encarregado por encerrado o reconhecimento,
mandando lavrar este Termo que lido e achado conforme, vai por todos assinado. Eu, .............
(posto ou graduação, quadro, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO X
Aos .... dias do mês de ...... do ano ........ presente o............ (posto e nome),
Encarregado da Sindicância, a testemunha (ou ofendido ou quem for) .......(qualificação
completa), convidada a descrever o objeto (apresentado o objeto) disse: .......... (descrever o que
mencionar) (ser ou não conhecido, ser ou não o objeto acima mencionado, ser ou não o objeto
diretamente relacionado com o fato). Perguntado se tinha mais alguma coisa a declarar, disse:
........ (declaração ou nada mais ter a declarar). E, como nada mais declarou, deu o Sr.
Encarregado por encerrado o reconhecimento, mandando lavrar este Termo que lido e achado
conforme, vai por todos assinado. Eu, .......... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP
e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO Z
Aos ... dias do mês de ... do ano ...... no ... (local em que se realiza o
reconhecimento), presente o ............. Encarregado da presente Sindicância, compareceu(ram)
...........(qualificação), ao(s) qual(is) foi mostrado o cadáver que consta ser de(o) (posto ou
graduação, ou categoria funcional ou profissão e nome), tendo o(s) acima referido(s) declarado
que conhece(m) o cadáver como sendo a pessoa que em vida se chamava (nome)
.............................. (ou como sendo de seu irmão, filho, pai etc..., que se chamava ................). E
foram estas as declarações, que, em sã consciência e sob compromisso, prestaram. E, por nada
mais haver, deu-se por findo o reconhecimento ordenado e de tudo se lavrou o presente Termo,
que depois de lido e achado conforme, vai por todos assinado. Eu ........... (posto ou graduação,
quadro, ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AA
TERMO DE RESTITUIÇÃO
Aos ... dias do mês de ..... do ano ......, na cidade de ....(ou lugar onde for), a bordo
do .... (ou local onde for), presente ...(posto e nome) Encarregado da Sindicância e as
testemunhas ......... (qualificação completa) e o ..... (qualificação completa do recebedor) a quem
foi deferido, nos autos, a entrega de ......... (mencionar qual o bem que foi apreendido), conforme
o Termo de Apreensão de folhas ....., por não interessarem à presente Sindicância e diante das
provas apresentadas, que fiz juntar aos autos, por cópia, que demonstram ser o bem de sua
propriedade. Do que, para constar lavrei o presente termo que lido e achado conforme, vai
assinado pelo Encarregado, pelo recebedor e pelas testemunhas. Eu, ............... (posto ou
graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AB
RELATÓRIO
(Assinatura do Encarregado)
(Nome)
(Patente)
ANEXO AC
(Arquivamento)
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO
(Ato Demeritório)
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO
ANEXO AD
SOLUÇÃO
ANEXO AE
(Local)
Referência: Portaria n° ..... de ...... de ...... de ...... desse (Comando, Diretoria ou o que for).
(Assinatura do Encarregado)
(Nome)
(Patente)
ANEXO AF
JUNTADA
Aos ... dias do mês de ..... do ano ........., nesta cidade .... (ou lugar onde for), a
bordo do ..... (ou local onde for), faço juntada a estes autos dos seguintes documentos (ou o que
for) ............, de acordo com o Despacho do Encarregado contido nas folhas ......., do que, para
constar, lavro este termo. Eu ............. (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e
assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AG
RECEBIMENTO
Aos ... dias do mês de .... do ano ......., nesta cidade (ou lugar onde for), a bordo do
..... (ou local onde for), foram-me entregues estes autos pelo ............. (posto e nome),
Encarregado, com o Relatório supra. Do que, para constar, lavro este termo. Eu, ............(posto ou
graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AH
TERMO DE REMESSA
Aos ... dias do mês de ... do ano ......, nesta cidade (ou lugar onde for), a bordo do
...... (ou local onde for), faço remessa destes autos a ....... (designa-se a autoridade nomeante) do
que, para constar, lavro este termo. Eu, ........ (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP
e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ÍNDICE
PÁGINAS
CAPÍTULO 4 - CONSELHO DE DISCIPLINA
4.1 - Autoridades Nomeantes do Conselho de Disciplina .................................................. 4-1
4.2 - Conceito ...................................................................................................................... 4-1
4.3 - Propósito ..................................................................................................................... 4-1
4.4 - Condicionantes para Submissão a Conselho .............................................................. 4-1
4.5 - Formalização da Acusação ......................................................................................... 4-2
4.6 - Direitos do Acusado ................................................................................................... 4-3
4.7 - Nomeação do Conselho .............................................................................................. 4-3
4.8 - Composição do Conselho de Disciplina ..................................................................... 4-3
4.9 - Impedimentos ............................................................................................................. 4-4
4.10 - Distribuição da Portaria ............................................................................................ 4-4
4.11 - Afastamento da Praça do Exercício das Funções ..................................................... 4-4
4.12 - Portaria de Afastamento das Funções ....................................................................... 4-4
4.13 - Sigilo ......................................................................................................................... 4-5
4.14 - Precedência ............................................................................................................... 4-5
4.15 - Prazos ........................................................................................................................ 4-5
4.15.1 - Para Abertura ......................................................................................................... 4-5
4.15.2 - Para a Qualificação e Interrogatório do Acusado .................................................. 4-5
4.15.3 - Para Defesa Prévia ................................................................................................. 4-6
4.15.4 - Para Oitiva das Testemunhas ................................................................................. 4-6
4.15.5 - Para Vistas dos Autos pelo Acusado e seu Defensor ............................................ 4-6
4.15.6 - Para as Alegações Finais de Defesa ....................................................................... 4-6
4.15.7 - Para Conclusão ...................................................................................................... 4-6
4.15.8 - Para Solução .......................................................................................................... 4-6
4.15.9 - Para Recursos ......................................................................................................... 4-6
4.16 - Prorrogação ............................................................................................................... 4-6
4.17 - Atos Preparatórios .................................................................................................... 4-7
4.18 - Libelo Acusatório ..................................................................................................... 4-7
4.19 - Inspeção de Saúde ..................................................................................................... 4-7
4.20 - Convocação ............................................................................................................... 4-8
4.21 - Entrega dos Documentos .......................................................................................... 4-8
PÁGINAS
4.22 - Compromisso ............................................................................................................ 4-8
4.23 - Autuação e Juntada de Documentos ......................................................................... 4-8
4.24 - Indicação de Oficial-Defensor .................................................................................. 4-9
4.25 - Ata ............................................................................................................................. 4-9
4.26 - Preparativos para as Sessões Subseqüentes .............................................................. 4-9
4.27 - Apresentação das Testemunhas ................................................................................ 4-10
4.28 - Oitiva ........................................................................................................................ 4-10
4.29 - Obrigação de Depor .................................................................................................. 4-10
4.30 - Requisição do Servidor ............................................................................................. 4-10
4.31 - Inquirição .................................................................................................................. 4-10
4.32 - Carta Precatória ........................................................................................................ 4-11
4.33 - Acareação ................................................................................................................. 4-12
4.34 - Defesa por Escrito ..................................................................................................... 4-12
4.35 - Exame dos Autos ...................................................................................................... 4-13
4.36 - Acusado Inativo ........................................................................................................ 4-13
4.36.1 - Localização ............................................................................................................ 4-13
4.36.2 - Revelia ................................................................................................................... 4-13
4.37 - Insanidade Mental e Incapacidade de Discernimento ............................................... 4-13
4.38 - Deserção do Acusado ............................................................................................... 4-15
4.39 - Conduta Inconveniente do Acusado ......................................................................... 4-15
4.40 - Falecimento do Acusado ........................................................................................... 4-16
4.41 - Substituição de Membro ........................................................................................... 4-16
4.42 - Substituição da Autoridade Nomeante ..................................................................... 4-16
4.43 - Substituição do Oficial-Defensor ............................................................................. 4-16
4.44 - Elaboração do Relatório ........................................................................................... 4-16
4.45 - Deliberação ............................................................................................................... 4-17
4.46 - Cópias ....................................................................................................................... 4-17
4.47 - Outras Providências .................................................................................................. 4-17
4.48 - Remessa dos Autos ................................................................................................... 4-17
4.49 - Solução ..................................................................................................................... 4-17
4.50 - Ausência da Autoridade Nomeante .......................................................................... 4-18
4.51 - Remessa à DPMM ou ao CPesFN ............................................................................ 4-18
PÁGINAS
4.52 - Despacho Final ......................................................................................................... 4-18
4.53 - Decisão Final ............................................................................................................ 4-18
4.54 - Interposição de Recursos no Conselho de Disciplina ............................................... 4-18
4.55 - Prazo para Análise do Conselho ............................................................................... 4-19
4.56 - Recomendações à Autoridade Nomeante ................................................................. 4-19
4.57 - Recomendações ao Conselho ................................................................................... 4-19
4.58 - Recomendações ao Presidente .................................................................................. 4-20
4.59 - Recomendações ao Relator ....................................................................................... 4-20
4.60 - Recomendações ao Escrivão ..................................................................................... 4-20
ANEXO A - Modelo de Capa ............................................................................................. A-1
ANEXO B - Modelo de Termo de Autuação ...................................................................... B-1
ANEXO C - Modelo de Portaria de Nomeação .................................................................. C-1
ANEXO D - Modelo de Parte Acusatória ........................................................................... D-1
ANEXO E - Modelo de Mensagem de Nomeação ............................................................. E-1
ANEXO F - Modelo de Portaria de Afastamento das Funções .......................................... F-1
ANEXO G - Modelo de Ofício de Apresentação à Junta de Saúde .................................... G-1
ANEXO H - Modelo de Libelo Acusatório ........................................................................ H-1
ANEXO I - Modelo de Despacho ....................................................................................... I-1
ANEXO J - Modelo de Certidão ......................................................................................... J-1
ANEXO L - Modelo de Auto de Qualificação e de Interrogatório ..................................... L-1
ANEXO M - Modelo de Termo de Juntada ........................................................................ M-1
ANEXO N - Modelo de Edital (Intimação) ........................................................................ N-1
ANEXO O - Modelo de Declaração (Indicação de Defensor) ............................................ O-1
ANEXO P - Modelo de Declaração (Dispensa de Defensor) ............................................. P-1
ANEXO Q - Modelo de Ata da 1ª Sessão ........................................................................... Q-1
ANEXO R - Modelo de Termo de Conclusão .................................................................... R-1
ANEXO S - Modelo de Termo de Recebimento ................................................................ S-1
ANEXO T - Modelo de Rol de Testemunhas ..................................................................... T-1
ANEXO U - Modelo de Declaração (Dispensa de Testemunha) ........................................ U-1
ANEXO V - Modelo de Termo de Depoimento das Testemunhas ..................................... V-1
ANEXO X - Modelo de Declaração (Dispensa de Formulação de Perguntas) ................... X-1
ANEXO Z - Modelo de Carta Precatória ............................................................................ Z-1
PÁGINAS
ANEXO AA - Modelo de Despacho (Cumprimento de Carta Precatória) ......................... AA-1
ANEXO AB - Modelo de Termo de Recebimento (Cumprimento de Carta Precatória)..... AB-1
ANEXO AC - Modelo de Certidão (Cumprimento de Carta Precatória) ........................... AC-1
ANEXO AD - Modelo de Termo de Depoimento de Testemunha (Cumprimento de
Carta Precatória ................................................................................................................... AD-1
ANEXO AE - Modelo de Conclusão (Cumprimento de Carta Precatória) ........................ AE-1
ANEXO AF - Modelo de Termo de Acareação .................................................................. AF-1
ANEXO AG - Modelo de Portaria (Designação de Oficial-Defensor) ............................... AG-1
ANEXO AH - Modelo de Ofício para Designação de Peritos (Exame de Sanidade AH-1
Mental) ................................................................................................................................
ANEXO AI - Modelo de Portaria de Prorrogação de Prazo ............................................... AI-1
ANEXO AJ - Modelo de Vista (Concessão de Vista aos Autos) ....................................... AJ-1
ANEXO AL - Modelo de Declaração (Certidão de Vista aos Autos) ................................ AL-1
ANEXO AM - Modelo de Declaração (Sobre a não Apresentação de Defesa) .................. AM-1
ANEXO AN - Modelo de Relatório ................................................................................... AN-1
ANEXO AO - Modelo de Declaração (Recebimento de Cópia do Relatório) ................... AO-1
ANEXO AP - Modelo de Termo de Encerramento e Remessa .......................................... AP-1
ANEXO AQ - Modelo de Ofício de Remessa à Autoridade Nomeante ............................. AQ-1
ANEXO AR - Modelo de Solução de Conselho de Disciplina (Arquivamento) ................ AR-1
ANEXO AS - Modelo de Solução de Conselho de Disciplina (Punição Disciplinar) ........ AS-1
ANEXO AT - Modelo de Solução de Conselho de Disciplina (Constatação de Crime) .... AT-1
ANEXO AU - Modelo de Solução de Conselho de Disciplina (Exclusão ou Reforma) .... AU-1
ANEXO AV - Modelo de Ofício de Remessa dos Autos de Conselho de Disciplina à
DPMM ou CPesFN ............................................................................................................. AV-1
CAPÍTULO 4
CONSELHO DE DISCIPLINA
4.1 - AUTORIDADES NOMEANTES DO CONSELHO DE DISCIPLINA
4.1.1 - A nomeação de Conselho de Disciplina (CD), por deliberação própria ou por ordem
superior, é da competência:
a) do Oficial-General em cargo de Comando ou correspondente, posicionado na linha
de subordinação direta do Guarda-Marinha ou Suboficial da ativa, a ser julgado;
b) do Comandante do Distrito Naval (DN) a que estiver vinculada a praça da reserva
remunerada ou reformada, a ser julgada; e
c) do Comandante ou autoridade com atribuições equivalentes estabelecidas no
regimento interno da OM respectiva, no caso das demais praças com estabilidade
assegurada.
4.2 - CONCEITO
O CD é um processo disciplinar de caráter administrativo, independente de ação penal,
podendo, entretanto, tornar-se peça a ser utilizada na instrução de processo criminal na
Justiça Militar, caso as acusações provadas e consideradas procedentes constituam ilícito
penal militar. O CD é previsto no Dec nº 71.500/1972, sendo aplicadas, subsidiariamente,
as disposições do Código de Processo Penal Militar (CPPM).
4.3 - PROPÓSITO
O CD é destinado a julgar a capacidade dos Guardas-Marinha e das praças com
estabilidade assegurada para a permanência na ativa, como também das praças reformadas
ou na reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecerem na situação de
inatividade em que se encontram, criando-lhes, ao mesmo tempo, condições para se
defenderem.
4.4 - CONDICIONANTES PARA SUBMISSÃO A CONSELHO
Será submetido a CD, ex officio, a praça referida no inciso 4.1.1, enquadrada nos termos do
art. 2o e incisos do Dec nº 71.500/1972, conforme abaixo discriminado.
4.4.1 - Acusada oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social de ter:
a) Procedido incorretamente no desempenho de cargo
Considera-se que a praça tenha procedido incorretamente no desempenho de cargo
quando a sua atuação funcional tenha tido relação de causa e efeito, por ação ou
omissão, com contravenção disciplinar considerada grave ou com ilícito penal, a
4.16.2 - A autoridade nomeante, por motivos excepcionais, pode prorrogar em até 20 (vinte)
dias o prazo de conclusão dos trabalhos.
4.16.3 - Não haverá mais prorrogação, além da prevista no inciso anterior, salvo dificuldade
insuperável, a juízo do Comandante da Marinha (art. 20, § 2°, do CPPM).
4.16.4 - A prorrogação poderá ser concedida mediante expedição de “Portaria” (modelo do
Anexo AI).
4.17 -ATOS PREPARATÓRIOS
Recebida a “Portaria de Nomeação”, os oficiais escolhidos para membros do Conselho
devem, em reuniões informais, estudar a legislação pertinente, para se situarem diante das
responsabilidades atribuídas a todos e a cada um de per si. Estes diálogos são necessários
para a formulação de esboços do que serão o “Libelo Acusatório”, o rol de testemunhas de
acusação a serem convocadas, o teor das perguntas a serem formuladas, as providências a
serem tomadas no caso do acusado ser inativo e ainda não ter sido localizado, enfim, a
criação de um método de trabalho.
4.18 -LIBELO ACUSATÓRIO
4.18.1 - O “Libelo Acusatório” (modelo do Anexo H) deve descrever, com minúcias, o tempo,
o lugar e a exposição do fato ou descrição dos atos que ao acusado são imputados,
além do enquadramento deste nas hipóteses previstas no Dec n° 71.500/1972, fazendo-
se, sempre que possível, correlação com os preceitos descritos nos art. 27 a 31 do EM.
4.18.2 - A acusação contida no “Libelo Acusatório” deve ser clara, objetiva e calcada em
provas legalmente admitidas.
4.18.3 - O “Libelo Acusatório” deverá conter, obrigatoriamente, o rol de testemunhas de
acusação que os membros do Conselho julgarem necessárias para o esclarecimento dos
fatos.
4.19 -INSPEÇÃO DE SAÚDE
4.19.1 - Recebidas as Portarias de Nomeação e, se for o caso, de Afastamento das Funções, o
Presidente apresentará o acusado à Junta de Saúde competente, mediante ofício
(modelo do Anexo G), para que seja submetido à inspeção de saúde para fim de Justiça
e Disciplina, somente na hipótese de o acusado estar com sua inspeção de saúde
regular vencida.
4.19.2 - Uma cópia desse ofício será anexada aos autos.
4.19.3 - Cabe ao Presidente acompanhar o andamento da inspeção de saúde, até a expedição do
Termo de Inspeção de Saúde (TIS), que será, também, anexado aos autos.
4.19.4 - A mensagem da Junta de Saúde, julgando o acusado apto a responder a Conselho, não
supre a necessidade do TIS ser juntado aos autos, antes da feitura do “Relatório”.
4.20 -CONVOCAÇÃO
A partir da data do início da contagem de prazos, prevista na “Portaria de Nomeação”, o
Presidente emitirá o “Despacho” (modelo do Anexo I), convocando os demais membros e
o acusado, designando o dia e a hora para a 1ª sessão, no local determinado na Portaria;
informará ao acusado de que poderá comparecer com o seu advogado ou com o seu
Oficial-Defensor, designará a data para a 2a sessão, pelo menos 7 (sete) dias corridos após a
1a sessão (ocasião em que foi entregue o Libelo Acusatório ao acusado), quando serão
realizados a qualificação e o interrogatório do acusado, e determinará que sejam juntados
aos autos os documentos relativos à inspeção determinada, quando for o caso, conforme o
art. 4.19.
4.21 -ENTREGA DOS DOCUMENTOS
Emitido o “Despacho”, o Presidente entregará todos os documentos que estejam sob sua
guarda ao Escrivão, que tomará as providências cabíveis.
4.22 -COMPROMISSO
Reunido o Conselho, presente o acusado, o Presidente prestará em voz alta, de pé,
descoberto, o seguinte compromisso: “Prometo apreciar com imparcial atenção os fatos
que me forem submetidos e julgá-los de acordo com a Lei e a prova dos autos”. Esse
compromisso será também prestado pelos demais membros sob a forma: “Assim o
prometo”. A seguir, o Presidente mandará proceder à leitura e à “Autuação” (modelo do
Anexo B) de todos os documentos que constituíram o ato de nomeação (“Portaria de
Nomeação”, com anexos, e “Portaria de Afastamento das Funções”) e o “Libelo
Acusatório”; em seguida, fará a entrega ao acusado de cópia do “Libelo Acusatório” e do
ofício de apresentação à Junta de Saúde (se ainda não tiver sido entregue e se for o caso); a
seguir, serão juntados ao processo todos os documentos oferecidos pelo acusado.
4.23 -AUTUAÇÃO E JUNTADA DE DOCUMENTOS
4.23.1 - Nessa fase, inicia-se a participação ativa do Escrivão com a lavratura do “Termo de
Autuação” (modelo do Anexo B), que será a folha n° 1 dos autos do processo; a seguir,
juntará os documentos autuados (art. 4.12 e 4.18), nada escrevendo entre eles e o
“Termo de Autuação”; imediatamente após, emitirá o “Termo de Certidão” (modelo
do Anexo J), no qual certificará que cumpriu o “Despacho” (art. 4.20) exarado na
“Portaria de Nomeação”; logo após, emitirá o “Termo de Juntada” (modelo do
Anexo M), dispondo, imediatamente após, todos os documentos a serem juntados,
quais sejam: a cópia do ofício de apresentação à Junta de Saúde; o Termo de Inspeção
de Saúde (TIS), se recebido; documentos apresentados pelo acusado; a cópia dos
assentamentos, ofícios de intimação, etc.
4.23.2 - Excetuando os documentos autuados e os depoimentos, todos os demais documentos
deverão ser juntados aos autos do processo, mediante expedição do competente
“Termo de Juntada”, nada se escrevendo entre o mesmo e os documentos juntados.
4.24 -INDICAÇÃO DE OFICIAL-DEFENSOR
Dentre os documentos apresentados pelo acusado, deverá constar, necessariamente, a
“Declaração”, visando à indicação de defensor (modelo do Anexo O) ou no sentido de que
o acusado não deseja defensor (modelo do Anexo P). Declarando o acusado que não deseja
defensor, o Presidente solicitará à DPMM ou CPesFN, conforme o caso, a indicação de um
oficial para servir como defensor do acusado, observando-se o inciso 4.6.2 (art. 71 do
CPPM).
4.25 -ATA
Ao fim da 1ª Sessão, o Escrivão lavrará “Ata” (modelo do Anexo Q), na qual serão
consignados todos os acontecimentos ocorridos durante a sessão, e, a seguir, expedirá o
“Termo de Conclusão” (modelo do Anexo R), entregando os autos ao Presidente.
4.26 -PREPARATIVOS PARA AS SESSÕES SUBSEQÜENTES
4.26.1 - De posse dos autos, o Presidente despachará ordenando que o Escrivão tome certas
providências (por exemplo: prontificar ofícios convocando testemunhas e solicitando
laudos periciais, expedir cartas precatórias, etc) e designará dia e hora para a próxima
sessão, caso já não o tenha feito durante a 1ª sessão. Tendo exarado despacho,
restituirá os autos ao Escrivão.
4.26.2 - O Escrivão emitirá o “Termo de Recebimento” (modelo do Anexo S), cumprirá as
ordens e emitirá o “Termo de Certidão”; fará a juntada das cópias dos documentos que
houver expedido e dos originais que tenha recebido e, se necessário, restituirá os autos
ao Presidente; cumprirá as novas ordens e aguardará a próxima sessão.
4.26.3 - Nas demais sessões, embora não ocorram os eventos do compromisso dos membros do
Conselho, o comportamento e o procedimento dos presentes será semelhante ao da 1ª
4.31.4 - Se o Presidente verificar que a presença do acusado, pela sua atitude, poderá influir no
ânimo da testemunha, de modo que prejudique a veracidade do depoimento, fará
retirá-lo, prosseguindo na inquirição, na presença do seu advogado, se houver, ou
defensor do acusado, dando a estes oportunidade de formular quesitos. Nesse caso,
deverá constar da ata da sessão a ocorrência e os motivos que a determinaram
(art. 358 do CPPM).
4.32 -CARTA PRECATÓRIA
4.32.1 - A testemunha que residir em área de outro DN poderá ser inquirida pela autoridade
militar do lugar de sua residência, sendo expedida, para esse fim, “Carta Precatória”
(modelo do Anexo Z), com prazo razoável para devolução, após ouvido o acusado, o
qual poderá formular quesitos, nos termos do inciso 4.31.3. Caso o acusado, ou sua
defesa, não deseje formular os quesitos, deverá firmar expressa “Declaração” (modelo
do Anexo X), que será juntada aos autos (art. 359 do CPPM).
4.32.2 - A Carta Precatória deverá ser expedida pelo Presidente diretamente à autoridade
militar mais próxima da residência da testemunha, com cópia para o Comando do DN
da área da residência.
4.32.3 - Na falta de autoridade militar no lugar em que residir a testemunha, a Carta Precatória
será dirigida à autoridade judiciária local.
4.32.4 - Na Carta Precatória, a autoridade deprecada expedirá, em sua continuação, ou no
verso, “Despacho” (modelo do Anexo AA), designando os oficiais, dia, hora e local
para a inquirição da testemunha.
4.32.5 - Lavrado o “Despacho” e entregue a carta ao oficial mais moderno dos designados, que
será o escrivão, este lavrará um “Termo de Recebimento” (modelo do Anexo AB) dos
documentos; emitirá “Certidão” (modelo do Anexo AC) de que deu ciência dos termos
do despacho ao oficial-inquiridor e que convocou a testemunha.
4.32.6 - No dia, local e hora designados, reunidos os oficiais e a testemunha, prestarão aqueles
o compromisso legal de bem servir, e esta o de dizer a verdade sobre o que souber ou
lhe for perguntado e, a seguir, serão lidos a “Parte Acusatória” e o “Libelo Acusatório”
(e demais documentos elucidativos, se houver); após o que, será a testemunha
qualificada e interrogada sobre os quesitos, sendo lavrado o “Termo de Depoimento da
Testemunha” (modelo do Anexo AD), que será concluso (modelo do Anexo AE) à
autoridade deprecada, para devolução ao Presidente do Conselho.
4.32.7 - Findo o prazo marcado para a conclusão do Conselho, e se este não for prorrogado,
deverá ser elaborado o “Relatório”, e a todo tempo, a Carta Precatória, uma vez
devolvida, será juntada aos autos (art. 359, § 2° do CPPM).
4.32.8 - A restituição da Precatória, após a elaboração do “Relatório”, implica a intimação do
acusado, para dela tomar conhecimento e, se desejar, alterar suas razões de defesa. Se,
em decorrência da Precatória, houver alteração no “Relatório”, deverá ser entregue
cópia deste ao acusado, que terá novo prazo para apresentar defesa, se assim desejar.
4.33 -ACAREAÇÃO
4.33.1 - A acareação é admitida, e reduzida a termo (modelo do Anexo AF), sempre que
houver divergência em declarações sobre fatos ou circunstâncias relevantes, entre
testemunhas ou entre o acusado e testemunhas. (art. 365 do CPPM).
4.33.2 - O Inquiridor e o Relator explicarão aos acareados quais os pontos em que divergem e,
em seguida, os reinquirirão, cada um de per si e em presença do outro (art. 366 do
CPPM).
4.33.3 - O acusado poderá solicitar ao Presidente que sejam reinquiridas as testemunhas
acareadas (art. 366, § 2° do CPPM).
4.33.4 - Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra que esteja
presente, a esta se dará a conhecer os pontos da divergência (art. 367 do CPPM).
4.34 -DEFESA POR ESCRITO
4.34.1 - O acusado, ou seu defensor, tem o direito de apresentar defesa por escrito nos autos em
duas oportunidades:
a) defesa prévia, no prazo de até 5 (cinco) dias após o “Auto de Qualificação e de
Interrogatório” (modelo do Anexo L); e
b) alegações finais, no prazo de 8 (oito) dias corridos após a última sessão que
anteceder à elaboração do Relatório, conforme o inciso 4.15.6 (modelo AJ e AL),
não dando margem à prorrogação do processo.
4.34.2 - O defensor deverá pautar a defesa por escrito no “Libelo Acusatório”, nos
depoimentos e nos documentos juntados ao processo, de modo a evitar alusões a fatos
irrelevantes e estranhos ao acusado e à matéria julgada.
4.34.3 - No caso do acusado não desejar apresentar defesa, deverá firmar expressa
“Declaração” (modelo do Anexo AM). Nessa hipótese, o oficial-defensor, se houver,
deverá, necessariamente, apresentar a defesa por escrito.
as seguintes providências:
a) suspender, por meio de despacho, os trabalhos do Conselho até o recebimento do
Laudo Pericial;
b) suspender o prazo de conclusão do Conselho (nesta ocasião, não serão contados os
dias em que o Conselho esteve suspenso, sendo retomado assim que o Laudo for
juntado aos autos);
c) ao ser juntado aos autos do Conselho o Laudo Pericial, proferir despacho
retomando os trabalhos e a contagem do prazo restante;
d) durante o período em que o acusado estiver sendo submetido ao Exame, mantê-lo
vinculado a sua OM de origem, se for o caso, afastado das funções; e
e) transmitir mensagem à autoridade nomeante, à DPMM ou ao CPesFN, conforme o
caso, participando todo o ocorrido.
4.37.2 - O Presidente apresentará o acusado ao Diretor do hospital da área ou à autoridade que
suas vezes fizer, mediante ofício (modelo do Anexo AH) e solicitará que sejam
designados dois peritos para procederem ao exame de sanidade mental. Nessa
oportunidade, serão remetidos, anexos, os documentos que originaram o Conselho, e
outros considerados elucidativos, e formulados, no mínimo, os seguintes quesitos:
a) se o acusado sofre de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou
retardado;
b) se, no momento da(s) ação(ões) ou omissão(ões), o acusado se achava em algum
dos estados referidos no quesito anterior;
c) se, em virtude das circunstâncias referidas nos quesitos antecedentes, possuía o
acusado capacidade de entender o caráter ilícito, irregular do fato, da falta cometida,
etc ou de proceder de acordo com esse entendimento;
d) se a doença ou deficiência mental do acusado, não lhe suprimindo, diminui-lhe,
consideravelmente, a capacidade de entendimento (da ilicitude, irregularidade,
gravidade) do fato ou a de autodeterminação, quando o praticou (art. 159 do
CPPM); e
e) se, em virtude do exame realizado, o acusado encontra-se passível de submissão à
Junta de Saúde, a fim de se avaliar sua possível reforma nos termos do inciso V do
art. 108 do EM.
4.37.3 - No caso de embriaguez fortuita ou habitual, formular-se-ão quesitos congêneres,
considerar que:
I) a razão pela qual a praça foi julgada culpada está prevista nos incisos I, II ou IV,
do art. 2° do Dec n° 71.500/1972;
II) a praça foi julgada incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade pelo crime
previsto no inciso III do art. 2° do mesmo Decreto; ou
e) a reforma por motivo de Saúde, se o acusado tiver sido julgado inimputável pelo
exame de sanidade mental.
4.50 -AUSÊNCIA DA AUTORIDADE NOMEANTE
Na ausência da autoridade nomeante, o substituto eventual remeterá o processo à
autoridade imediatamente superior, que emitirá, nesse caso, a “Solução”.
4.51 -REMESSA À DPMM OU AO CPesFN
Após fazer entrega da cópia da "Solução" ao acusado, a autoridade nomeante remeterá o
original à DPMM ou ao CPesFN, juntamente com os autos e o “Recurso” (se houver), por
ofício (modelo do Anexo AV).
4.52 -DESPACHO FINAL
“Despacho Final” é a decisão exarada pelo DPMM ou o CPesFN, no caso de arquivamento
ou reforma por motivo de saúde.
4.53 -DECISÃO FINAL
“Decisão Final” é aquela proferida pelo DPMM ou CPesFN nos casos de aplicação de pena
disciplinar, crime, reforma ou exclusão a bem da disciplina. No caso de aplicação de pena
disciplinar serão os autos encaminhados ao titular da OM em que serve o militar para que
seja procedida a audiência disciplinar, na forma prevista no RDM e, posteriormente,
restituídos os autos à DPMM ou ao CPesFN para arquivamento.
4.54 -INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS NO CONSELHO DE DISCIPLINA
4.54.1 - O acusado, ou no caso de revelia, seu defensor, poderá interpor recurso do “Relatório”
do CD e da “Solução” da autoridade nomeante.
4.54.2 - O prazo para interposição de recurso é de 10 (dez) dias, contados da data em que o
acusado tenha recebido a cópia do “Relatório” ou da “Solução”, ou da publicação
desta em Ordem de Serviço (OS). No primeiro caso, o recurso deverá ser dirigido à
autoridade nomeante e, no segundo, ao DPMM ou ao CPesFN.
4.54.3 - Caso a praça interponha recurso da “Solução” e o processo já tenha sido remetido à
DPMM ou ao CPesFN, o fato deverá ser participado àquela OM, por mensagem, e o
repercussões das punições na carreira do militar, no sentido de julgar sua aptidão para
permanecer ou não no SAM. Não lhe cabe rever o mérito das contravenções
disciplinares e suas punições.
4.57.3 - No caso de submissão ao Conselho por condenação criminal, a matéria da acusação
deve se limitar aos reflexos negativos, porventura incidentes na carreira do militar,
após sua condenação (confiança dos superiores abalada, alteração nos atributos morais
e profissionais, redução na capacidade de liderança, ofensa do ato praticado aos
valores da ética militar, etc).
4.58 -RECOMENDAÇÕES AO PRESIDENTE
4.58.1 - Só assinar documentos atinentes ao processo a partir da data da vigência da “Portaria
de Nomeação”.
4.58.2 - Assegurar ampla defesa ao acusado, no decorrer do processo, permitindo-lhe copiar ou
que sejam fornecidas cópias de todas as peças que forem solicitadas.
4.58.3 - Despachar imediatamente após o “Termo de Conclusão” emitido pelo Escrivão.
4.58.4 - Juntar aos autos do processo todos os originais de documentos recebidos e todas as
cópias dos expedidos. Deverão ser juntados ao processo, mediante o despacho –
“Junte-se aos autos” podendo ser de próprio punho na parte superior do documento,
excetuando-se os documentos autuados, os depoimentos tomados pelos membros, as
atas e o “Relatório”.
4.58.5 - Só remeter o processo à autoridade nomeante após o acusado haver declarado que
recebeu cópia do “Relatório”.
4.59 -RECOMENDAÇÕES AO RELATOR
4.59.1 - Comparecer à 1ª sessão munido do “Libelo Acusatório”.
4.59.2 - Observar os prazos de prescrição estabelecidos no art. 17 do Dec n° 71.500/1972, para
elaboração do “Libelo Acusatório”.
4.59.3 - Preparar, antecipadamente, as perguntas que serão feitas ao acusado e às testemunhas.
4.59.4 - Ter em mente que o ônus da prova cabe à acusação.
4.59.5 - Selecionar e anotar, durante o decorrer do processo, dados que constituam subsídios
para a elaboração do “Relatório”.
4.60 -RECOMENDAÇÕES AO ESCRIVÃO
4.60.1 - Só assinar documentos atinentes ao processo a partir da data da vigência da “Portaria
de Nomeação”.
ANEXO A
(ANO)
CONSELHO DE DISCIPLINA
-----------
ANEXO B
AUTUAÇÃO
Aos ........ dias do mês de ..... do ano ........., a bordo do ....... (ou lugar onde for),
faço a autuação da Portaria n° .... de ..... (data por extenso), do ... (cargo ou função da autoridade
nomeante), e seus anexos:....... (discriminá-los); assim como da cópia da mensagem ...........
(comunicando a nomeação deste Conselho); da Portaria n° ..... de ..... (data por extenso), do ....
(cargo ou função da autoridade nomeante) (Portaria de Afastamento das Funções), do Ofício n°
..... de ....... (data por extenso) (apresentação do acusado ao hospital); do extrato dos
assentamentos do acusado; do ...... (demais expedientes gerados pela autoridade nomeante, se
houver); e do Libelo Acusatório, que me foram entregues pelo....(posto e nome), Presidente do
presente Conselho de Disciplina, do que, para constar, lavro este termo. Eu, ......... (posto e
assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO C
(Grupo Indicador)
O ....... (cargo da autoridade nomeante), no uso das atribuições conferidas pelo art.
4°, inciso ...... do Decreto n° 71.500, de 5 de dezembro de 1972),
RESOLVE:
(1) (assinatura)
---------------------------------------
Nome
Posto
Cargo
ANEXO D
(Grupo Indicador) (O M)
(LOCAL)
N° ___________ (data por extenso)
Referência:
Anexo(s):
(assinatura)
---------------------
(posto e nome)
ANEXO E
PARA: PESMIL
INFO:
ANEXO F
(Grupo Indicador)
O.... (cargo da autoridade nomeante), no uso das atribuições conferidas pelo (art.
44, § 1°, alínea .... da Lei n° 6.880, de 9 de dezembro de 1980 e de acordo com o art. 4°, inciso
.... do Decreto n° 71.500, de 5 de dezembro de 1972, e de acordo com o contido no seu art. 3°),
RESOLVE:
(assinatura)
------------------------
Nome
Posto
Cargo
ANEXO G
(LOCAL-1)
N° __________ (data por extenso)
Ao: (1)
2. Solicito, ainda, a V. (Exa. ou Sa.) que ...... ( este Presidente) seja mantido
informado sobre os dias e horários em que o referido militar deverá comparecer perante a essa
Junta de Saúde, assim como sobre qualquer alteração, consignada durante os exames, que possa
vir a retardar a conclusão da inspeção e, conseqüentemente, a remessa do Termo de Inspeção de
Saúde.
(assinatura)
-------------------------
Nome
Posto
Cargo
Cópias:
(Vide inciso 6.24.2 do art. 6.24)
Obs.: 1 - Centro de Perícias Médicas da Marinha, Hospital Naval da Área ou Junta Regular de
Saúde, conforme o caso.
ANEXO H
LIBELO ACUSATÓRIO
(assinatura)
---------------------------------
PRESIDENTE
(assinatura)
---------------------------------
INQUIRIDOR
(assinatura)
---------------------------------
ESCRIVÃO
Tomei conhecimento dos fatos e atos que me são imputados, (Local e data).
----------------------------------
ACUSADO
(assinatura)
--------------------------------
Defensor
ANEXO I
DESPACHO
ANEXO J
CERTIDÃO
ANEXO L
Aos ..... dias do mês de ..... do ano .....a bordo do ....... (ou lugar onde for),
presentes os ......(postos e nomes), membros do Conselho de Disciplina ..... (e o advogado ou
Oficial-Defensor, se já houver), às ... horas, comigo.. (posto e nome), Escrivão, aí compareceu o
acusado ......(graduação, especialidade, NIP e nome), acompanhado de seu advogado (ou oficial
defensor), o qual, após assistir à leitura das peças do presente processo, passou a ser qualificado e
interrogado. Sendo-lhe perguntado qual o seu nome, graduação, especialidade, NIP, naturalidade,
filiação, data de nascimento, navio ou estabelecimento em que serve, respondeu: ...... (segue-se a
resposta dada). Perguntado .... (como cometeu as faltas mencionadas ou as constantes da parte
acusatória, conforme for), na parte dada pelo ..... (posto e nome), que lhe foi lida, respondeu: ....
(segue-se a resposta dada). Perguntado .... (seguem-se perguntas pertinentes à acusação),
respondeu: .... (seguem-se as respostas). Perguntado se tem fatos a alegar ou provas a apresentar
em sua defesa, ou documentos, objetos etc..., que queira entregar para serem juntados aos Autos,
respondeu que .... (segue-se a resposta dada), apresentando ..... (segue-se o que foi apresentado).
E, como nada mais disse, nem lhe foi perguntado, deu-se por finda a presente qualificação e
interrogatório, do que, para constar, lavro este termo que, lido e achado conforme, vai por todos
os membros do Conselho assinado, assim como pelo acusado e seu (defensor ou advogado, se
presente). Eu, (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(assinatura)
-------------------------------------------
PRESIDENTE
(assinatura)
-------------------------------------------
INQUIRIDOR
(assinatura)
------------------------------------------
ACUSADO
(assinatura)
-------------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
NOTA: Os signatários rubricarão as demais páginas atinentes ao depoimento prestado.
OSTENSIVO -L-1- REV.2
OSTENSIVO DGPM-315
ANEXO M
JUNTADA
Aos ...... dias do mês de ...... do ano ....., a bordo do ....... (ou lugar onde for), junto
a estes Autos...... (especificar os documentos ou cópias autênticas, com seus números, datas por
extenso etc) e que me foram entregues pelo .... (posto e nome), Presidente, do que para constar,
lavro este termo. Eu, ....... (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO N
MARINHA DO BRASIL
EDITAL
POSTO E NOME
-----------------------------
PRESIDENTE
ANEXO O
(INDICAÇÃO DE DEFENSOR)
Bordo do ............ (ou lugar onde for), em ... (data por extenso).
__________________________________
(graduação, especialidade, NIP e nome)
ACUSADO
NOTAS: 1) O militar, às suas próprias expensas, poderá optar por constituir advogado
legalmente habilitado junto à Ordem dos Advogados do Brasil, a fim de
acompanhar o processo e prover sua defesa.
2) No caso do acusado constituir advogado, deverá ser anexada a procuração aos
autos.
ANEXO P
(DISPENSA DE DEFENSOR)
DECLARAÇÃO
Bordo do ..... (ou lugar onde for), em ... (data por extenso).
_________________________________
(graduação, especialidade, NIP e nome)
ACUSADO
ANEXO Q
ATA DA 1ª SESSÃO
Aos ...... dias do mês de ....... do ano ..., a bordo do ...... (ou lugar onde for),
presentes todos os membros do Conselho de Disciplina, o acusado e o (advogado ou defensor, se
já houver), o Sr. Presidente declarou aberta a sessão, às ...... horas, e prestou o compromisso legal
de bem servir, no que foi acompanhado pelos demais membros; em seguida, ordenou que o
Inquiridor e Relator procede-se à leitura dos documentos que constituíram o ato de nomeação do
presente Conselho, em especial o Libelo Acusatório. Finda a leitura, informou ao acusado que na
audiência de qualificação e interrogatório poderá vir acompanhado de advogado ou oficial
defensor, alertando-o de que naquela audiência não estará obrigado a responder às perguntas que
lhe serão formuladas, porém, as perguntas que deixar de responder, assim como as razões
invocadas para não fazê-lo, serão consignadas.
Finalizando, o Sr. Presidente informou ao acusado que o mesmo terá o prazo de
cinco dias para oferecer suas razões por escrito (defesa prévia) após a audiência de qualificação e
interrogatório, e determinou que a segunda sessão fosse realizada neste mesmo local, com início
às.... horas do dia .. de .. do ano ..., com todos os presentes e mais ... (seguem-se os nomes das
testemunhas constantes do libelo, e do (advogado ou defensor, se houver). E como nada mais
havia a tratar, declarou o Sr. Presidente encerrada a sessão às ..... horas, do que, para constar,
lavro esta Ata. Eu, ... (posto e assinatura), servindo de Escrivão, a subscrevi.
(posto e assinatura)
PRESIDENTE
(posto e assinatura)
INQUIRIDOR
__________________________________
(graduação, especialidade, NIP e nome)
ACUSADO
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO R
TERMO DE C O N C L U S Ã O
Aos .... dias do mês de ........ do ano ..., a bordo do .... (ou lugar onde for), faço
estes Autos conclusos ao ... (posto e nome), Presidente, do que, para constar, lavro este termo.
Eu, ...... (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO S
TERMO DE R E C E B I M E N T O
Aos .... dias do mês de ........do ano ....., a bordo do .... (ou lugar onde for), recebi
estes Autos do .... (posto e nome), Presidente, do que, para constar, lavro este termo. Eu, .......
(posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO T
ROL DE TESTEMUNHAS
Bordo do ........ (ou lugar onde for), em ..... (data por extenso).
_______________________________
(graduação, especialidade, NIP e nome)
ACUSADO
--------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO U
(DISPENSA DE TESTEMUNHA)
DECLARAÇÃO
Bordo do ..... (ou lugar onde for), em ... (data por extenso).
____________________________________
(graduação, especialidade, NIP e nome)
ACUSADO
-------------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO V
Aos ........... dias do mês de ....... do ano ..., a bordo do ......(ou lugar onde for),
onde se achavam presentes os.... (postos e nomes), membros do Conselho de Disciplina, o
acusado e o seu (advogado ou defensor, se houver), comigo ...... (posto e nome) Escrivão, aí
compareceram as testemunhas arroladas, para serem inquiridas sobre ... (a parte acusatória ou
libelo acusatório) de fls... (indicar o número), declarando o seguinte: PRIMEIRA
TESTEMUNHA – (posto ou graduação, especialidade, NIP e nome; ou profissão, nome e
residência). Depois de prestar o compromisso de dizer a verdade sobre o que souber e lhe for
perguntado, foi-lhe lida ... (parte acusatória, libelo acusatório, a declaração do acusado, ou o que
for), ao que disse ... (segue-se tudo o que disse espontaneamente a testemunha). Perguntado
............ (segue-se a pergunta formulada), respondeu ......... (segue-se a resposta dada). Perguntado
... (seguem-se as demais perguntas), respondeu ... (seguem-se as respostas). Dada a palavra à
defesa, foi perguntado ... (segue-se a pergunta formulada), respondeu .... (segue-se a resposta
dada). Perguntado se tinha mais alguma declaração a fazer, respondeu ... (segue-se a resposta
dada). E, como nada mais disse e nem lhe foi perguntado, deu-se por findo o presente
depoimento, do que, para constar, lavro este termo que lido e achado conforme, vai por todos os
membros assinado, pela testemunha, pelo acusado e por seu (advogado ou defensor, se houver
sido indicado e, portanto, presente ao depoimento). Eu, ...... (posto e assinatura) servindo de
Escrivão, o subscrevi.
(posto e assinatura)
PRESIDENTE
(posto e assinatura)
INQUIRIDOR
----------------------------------------------------
(graduação, especialidade, NIP e nome)
ACUSADO
(posto e assinatura)
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO X
DECLARAÇÃO
Eu, .... (graduação, especialidade, NIP e nome), declaro que não tenho perguntas a
formular ao ...... (indicar a testemunha cujo depoimento será solicitado por Carta Precatória a ser
expedida por solicitação do Conselho).
Bordo do ..... (ou lugar onde for), em ... (data por extenso).
__________________________________
(graduação, especialidade, NIP e nome)
ACUSADO
-----------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO Z
(OM)
(LOCAL)
(Grupo Indicador) (data por extenso)
CARTA PRECATÓRIA
(assinatura)
-------------------------------
Posto e nome
ANEXO AA
DESPACHO
ANEXO AB
TERMO DE R E C E B I M E N T O
Aos ..... dias do mês de .......do ano ...., a bordo do .... (ou lugar onde for), recebi
esta Carta Precatória e seus anexos do ........., (Cargo ou função e OM), .... (posto e nome),
autoridade deprecada, do que para constar lavro este termo. Eu, ........ (posto e assinatura),
servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AC
CERTIDÃO
ANEXO AD
Aos ..... dias do mês de ....... do ano ....., a bordo do ........ (ou lugar onde for), onde
se achava presente o ..... (posto e nome) Oficial designado inquiridor, comigo ... (posto e nome),
servindo de escrivão, aí compareceu a testemunha arrolada para ser inquirida com base nos
quesitos formulados, declarando o seguinte: TESTEMUNHA - (posto ou graduação,
especialidade, NIP e nome; ou profissão, nome e residência). Depois de prestar o compromisso
de dizer a verdade sobre o que souber e lhe for perguntado, foi-lhe lida a Carta Precatória e seus
anexos. A seguir, passou a responder aos quesitos: 1° quesito - ..................... resposta ............ 2°
quesito - ........ resposta - .......... etc. Tendo respondido a todos os quesitos, foi-lhe perguntado se
tinha mais alguma declaração a fazer, ao que respondeu ....... (segue-se a resposta dada). E, como
nada mais disse e nem lhe foi perguntado, deu-se por findo o presente depoimento, do que, para
constar, lavro este termo que lido e achado conforme vai pelo Oficial-Inquiridor e pela
testemunha assinado. Eu, .... (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
------------------------------------
(Posto e Assinatura)
INQUIRIDOR
----------------------------------------------------------
(Posto e nome; ou graduação, especialidade, NIP
e nome; ou profissão, nome e residência)
TESTEMUNHA
ANEXO AE
CONCLUSÃO
Aos ..... dias do mês de ..........do ano ...., a bordo do ..... (ou lugar onde for), faço
estes Autos conclusos ao (Exmo.) Sr. .............. (cargo e OM), ......... (posto e nome), do que, para
constar, lavro este termo. Eu, ........ (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AF
TERMO DE ACAREAÇÃO
Aos .... dias do mês de ... do ano ....., a bordo do ..... (ou lugar onde for), onde se
achavam presentes os ...... (postos e nomes), membros do Conselho de Disciplina, o acusado e o
seu (advogado ou defensor), comigo ...... (posto e nome), Escrivão, aí compareceram as
testemunhas .. e .. (ou o acusado), já inquiridas por este Conselho, para explicar as divergências
(ou contradições) existentes nos seus depoimentos nos pontos ...... (descrevê-los). Tendo ambas
prestado o compromisso de dizer a verdade sobre o que souber ou lhe for perguntado, foi-lhes
lido os depoimentos referidos, nas partes contraditórias (ou divergentes), e colocadas uma em
face da outra, pela testemunha ....... (posto ou graduação, especialidade, NIP e nome; ou
profissão, nome e residência), foi dito que ........ (segue-se o que disser a testemunha), e pela
testemunha.....(ou acusado) foi dito que .............. (segue-se o que disser a outra testemunha ou
acusado). E, como nada mais declararam, deu-se por finda a presente acareação, do que para
constar, lavro este termo que lido e achado conforme vai por todos os membros assinado, pela(s)
testemunha(s) acareada(s), pelo acusado e por seu (advogado ou defensor, se houver). Eu, .........
(posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Posto e assinatura)
--------------------------------
PRESIDENTE
(Posto e assinatura)
-----------------------------------
INQUIRIDOR
(assinatura)
-------------------------------
TESTEMUNHA
(assinatura)
-------------------------------
TESTEMUNHA
(assinatura)
-------------------------------------------
ACUSADO
(assinatura)
--------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO AG
(DESIGNAÇÃO DE OFICIAL-DEFENSOR)
(Grupo Indicador)
RESOLVE:
Designar o ... (posto e nome) para acompanhar a defesa do ........ nome graduação,
especialidade, NIP, situação de inatividade e nome do acusado, revel (se for o caso), em
Conselho de Disciplina por mim nomeado.
(assinatura)
----------------------------------
NOME
(Posto e Cargo ou Função)
ANEXO AH
(LOCAL)
N°
(data por extenso)
2. Solicito, ainda, a V. (Exa. ou Sa.) que este Presidente seja mantido informado
sobre os dias e horários em que o acusado dever comparecer a esse Hospital, e sobre qualquer
alteração, consignada durante os exames, que possa vir a retardar a conclusão dos mesmos e,
conseqüentemente, a remessa do laudo a este Conselho.
(assinatura)
---------------------------------------------------------------
(Posto e nome)
AUTORIDADE NOMEANTE OU PRESIDENTE
NOTA: (1) Sr. Diretor da Unidade Integrada de Saúde Mental (na área do 1° DN) ou Sr. Diretor
do Hospital Naval...(nas demais áreas).
ANEXO AI
(Grupo Indicador)
RESOLVE:
Prorrogar, até o dia ...de ...... do ano ..., o prazo de conclusão dos trabalhos do
Conselho de Disciplina, nomeado pela Portaria n° ...., de ....(data por extenso), em virtude da
solicitação e dos motivos expostos no ofício n° .... (ou mensagem) de ....... (data por extenso), do
Presidente.
(assinatura)
-------------------------------
Nome
Posto
Cargo
ANEXO AJ
VISTA
Aos ..... dias do mês de ..... do ano ....., abro vista destes Autos, ao acusado e ao
(advogado ou defensor, se houver), para a apresentação das razões da defesa, do que, para
constar, lavro este termo. Eu, .... (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AL
DECLARAÇÃO
Aos ......dias do mês de ........... do ano ................., fiz vista destes Autos, na
presença do Sr. Escrivão.
------------------------------------------------
(graduação, especialidade, NIP e nome)
ACUSADO
-----------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO AM
DECLARAÇÃO
Aos ....dias do mês de ................. do ano ............, declaro que não desejo
apresentar defesa, embora esteja ciente de que tenho o direito de apresentá-la.
-------------------------------------------------
(graduação, especialidade, NIP e nome)
ACUSADO
--------------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO AN
RELATÓRIO
(assinatura)
----------------------------------------
(Posto e nome)
PRESIDENTE
(assinatura)
----------------------------------------
(Posto e nome)
INQUIRIDOR
(assinatura)
---------------------------------------
(Posto e nome)
ESCRIVÃO
ANEXO AO
DECLARAÇÃO
Declaro que, aos ..... dias do mês de ........ do ano ......., recebi do Juiz-Escrivão
uma cópia do Relatório deste Conselho de Disciplina.
________________________________
(graduação, especialidade, NIP e nome)
ACUSADO
--------------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO AP
Aos ........ dias do mês de ......... do ano........................., a bordo do .... (ou lugar
onde for), encerro o presente processo e faço remessa destes Autos ao (Exmo.) Sr ...... (Cargo da
Autoridade Nomeante), por determinação do (Exmo.) Sr.... (posto e nome), Presidente deste
Conselho de Disciplina, e em virtude do disposto (no art. 12 § 4° do Decreto n° 71.500, de 5 de
dezembro de 1972), do que para constar, lavro este termo. Eu, ....... (posto e assinatura), servindo
de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AQ
(OFÍCIO DE REMESSA)
N°______ (LOCAL)
(data por extenso)
(assinatura)
-------------------------------------------
(Posto e Nome)
PRESIDENTE
ANEXO AR
SOLUÇÃO
(ARQUIVAMENTO)
(4) (assinatura)
-------------------------------------------
(NOME)
(Posto e Cargo ou Função)
ANEXO AS
SOLUÇÃO
(PUNIÇÃO DISCIPLINAR)
(4) (assinatura)
-----------------------------------------
(NOME)
(Posto e Cargo ou Função)
ANEXO AT
SOLUÇÃO
(CONSTATAÇÃO DE CRIME)
(4) (assinatura)
------------------------------------------
(NOME)
(Posto e Cargo ou Função)
NOTAS: (1) a) pelo meu antecessor; ou
b) pelo .....(cargo ou função da autoridade nomeante), ausente temporariamente
por motivo de ....(serviço ou licença para tratamento de saúde).
(2)justificar por que discorda no todo ou em parte.
(3) se houver recurso interposto contra o Relatório, mencionar se o leva em
consideração no todo ou em parte.
(4)não terá validade a assinatura NO IMPEDIMENTO.
ANEXO AU
SOLUÇÃO
(EXCLUSÃO OU REFORMA)
RESOLVO:
(4) (assinatura)
--------------------------------------------
(NOME)
(Posto e Cargo ou Função)
ANEXO AV
(OM)
(Grupo Indicador)
(assinatura)
-------------------------------------------
Nome
(Posto, Cargo ou Função)
ÍNDICE
PÁGINAS
CAPÍTULO 5 - CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO
5.1 - Autoridades Nomeantes do Conselho de Justificação ................................................ 5-1
5.2 - Conceito ...................................................................................................................... 5-1
5.3 - Propósito ..................................................................................................................... 5-1
5.4 - Condicionantes para Submissão ao Conselho ............................................................ 5-1
5.5 - Conselho de Justificação a Pedido .............................................................................. 5-2
5.6 - Formalização da Acusação ......................................................................................... 5-3
5.7 - Indeferimento do Pedido de Nomeação do Conselho de Justificação ........................ 5-3
5.8 - Direitos do Justificante ............................................................................................... 5-3
5.9 - Nomeação do Conselho .............................................................................................. 5-4
5.10 - Composição do Conselho de Justificação ................................................................. 5-4
5.11 - Impedimentos ........................................................................................................... 5-5
5.12 - Distribuição da Portaria ............................................................................................ 5-5
5.13 - Afastamento do Oficial do Exercício das Funções ................................................... 5-5
5.14 - Portaria de Afastamento das Funções ....................................................................... 5-6
5.15 - Sigilo ......................................................................................................................... 5-6
5.16 - Precedência ............................................................................................................... 5-6
5.17 - Prazos ........................................................................................................................ 5-6
5.17.1 - Para Abertura ......................................................................................................... 5-6
5.17.2 - Para a Qualificação e Interrogatório do Justificante .............................................. 5-7
5.17.3 - Para a Defesa Prévia .............................................................................................. 5-7
5.17.4 - Para Oitiva das Testemunhas ................................................................................. 5-7
5.17.5 - Para Vistas aos Autos pelo Justificante e seu Defensor ......................................... 5-7
5.17.6 - Para as Alegações Finais de Defesa ....................................................................... 5-7
5.17.7 - Para Conclusão ...................................................................................................... 5-7
5.17.8 - Para Solução .......................................................................................................... 5-7
5.17.9 - Para Recursos ......................................................................................................... 5-8
5.18 - Prorrogação ............................................................................................................... 5-8
5.19 - Atos Preparatórios .................................................................................................... 5-8
5.20 - Libelo Acusatório ..................................................................................................... 5-8
5.21 - Inspeção de Saúde ..................................................................................................... 5-9
PÁGINAS
5.22 - Convocação ............................................................................................................... 5-9
5.23 - Entrega dos Documentos .......................................................................................... 5-9
5.24 - Compromisso ............................................................................................................ 5-9
5.25 - Autuação e Juntada de Documentos ......................................................................... 5-10
5.26 - Indicação de Oficial-Defensor .................................................................................. 5-10
5.27 - Ata ............................................................................................................................. 5-10
5.28 - Preparativos para as Sessões Subseqüentes .............................................................. 5-10
5.29 - Apresentação das Testemunhas ................................................................................ 5-11
5.30 - Oitiva ........................................................................................................................ 5-11
5.31 - Obrigação de Depor .................................................................................................. 5-11
5.32 - Requisição do Servidor ............................................................................................. 5-11
5.33 - Inquirição .................................................................................................................. 5-11
5.34 - Carta Precatória ........................................................................................................ 5-12
5.35 - Acareação ................................................................................................................. 5-13
5.36 - Defesa por Escrito ..................................................................................................... 5-13
5.37 - Exame dos Autos ...................................................................................................... 5-14
5.38 - Justificante Inativo .................................................................................................... 5-14
5.38.1 - Localização ............................................................................................................ 5-14
5.38.2 - Revelia ................................................................................................................... 5-15
5.39 - Insanidade Mental e Incapacidade de Discernimento ............................................... 5-15
5.40 - Deserção do Justificante ........................................................................................... 5-16
5.41 - Conduta Inconveniente do Justificante ..................................................................... 5-17
5.42 - Falecimento do Justificante ...................................................................................... 5-17
5.43 - Substituição de Membro ........................................................................................... 5-17
5.44 - Substituição da Autoridade Nomeante ..................................................................... 5-17
5.45 - Substituição do Oficial-Defensor ............................................................................. 5-17
5.46 - Elaboração do Relatório ........................................................................................... 5-18
5.47 - Deliberação ............................................................................................................... 5-18
5.48 - Cópias ....................................................................................................................... 5-18
5.49 - Outras Providências .................................................................................................. 5-18
5.50 - Remessa dos Autos do Conselho de Justificação ..................................................... 5-19
5.51 - Prazo para Análise do Conselho ............................................................................... 5-19
PÁGINAS
5.52 - Decisão no Conselho de Justificação ........................................................................ 5-19
5.53 - Despacho ................................................................................................................... 5-19
5.54 - Recomendações à Autoridade que Sugeriu a Instauração do Conselho de 5-19
Justificação, à DPMM e ao CPesFN .......................................................................
5.55 - Recomendações ao Conselho ................................................................................... 5-20
5.56 - Recomendações ao Presidente .................................................................................. 5-20
5.57 - Recomendações ao Relator ....................................................................................... 5-21
5.58 - Recomendações ao Escrivão ..................................................................................... 5-21
ANEXO A - Modelo de Capa ............................................................................................. A-1
ANEXO B - Modelo de Autuação ...................................................................................... B-1
ANEXO C - Modelo de Portaria de Nomeação .................................................................. C-1
ANEXO D - Modelo de Parte Acusatória ........................................................................... D-1
ANEXO E - Modelo de Mensagem de Nomeação ............................................................. E-1
ANEXO F - Modelo de Portaria de Afastamento das Funções .......................................... F-1
ANEXO G - Modelo de Ofício de Apresentação à Junta de Saúde .................................... G-1
ANEXO H - Modelo de Libelo Acusatório ........................................................................ H-1
ANEXO I - Modelo de Despacho ....................................................................................... I-1
ANEXO J - Modelo de Certidão ......................................................................................... J-1
ANEXO L - Modelo de Auto de Qualificação e de Interrogatório ..................................... L-1
ANEXO M - Modelo de Termo de Juntada ........................................................................ M-1
ANEXO N - Modelo de Edital (Intimação) ........................................................................ N-1
ANEXO O - Modelo de Declaração (Indicação de Defensor) ............................................ O-1
ANEXO P - Modelo de Declaração (Dispensa de Defensor) ............................................. P-1
ANEXO Q - Modelo de Ata da 1ª Sessão ........................................................................... Q-1
ANEXO R - Modelo de Termo de Conclusão .................................................................... R-1
ANEXO S - Modelo de Termo de Recebimento ................................................................ S-1
ANEXO T - Modelo de Rol de Testemunhas ..................................................................... T-1
ANEXO U - Modelo de Declaração (Dispensa de Testemunha) ........................................ U-1
ANEXO V - Modelo de Termo de Depoimento das Testemunhas ..................................... V-1
ANEXO X - Modelo de Declaração (Dispensa de Formulação de Perguntas) ................... X-1
ANEXO Z - Modelo de Carta Precatória ............................................................................ Z-1
ANEXO AA - Modelo de Despacho (Cumprimento de Carta Precatória) ......................... AA-1
PÁGINAS
ANEXO AB - Modelo de Termo de Recebimento (Cumprimento de Carta Precatória) .... AB-1
ANEXO AC - Modelo de Certidão (Cumprimento de Carta Precatória) ........................... AC-1
ANEXO AD - Modelo de Termo de Depoimento de Testemunha (Cumprimento de AD-1
Carta Precatória) .........................................................................................
ANEXO AE - Modelo de Termo de Conclusão (Cumprimento de Carta Precatória) ........ AE-1
ANEXO AF - Modelo de Termo de Acareação .................................................................. AF-1
ANEXO AG - Modelo de Portaria (Designação de Oficial-Defensor) ............................... AG-1
ANEXO AH - Modelo de Ofício para Designação de Peritos (Exame de Sanidade AH-1
Mental) ........................................................................................................
ANEXO AI - Modelo de Portaria de Prorrogação de Prazo ............................................... AI-1
ANEXO AJ - Modelo de Vista (Concessão de Vista dos Autos) ....................................... AJ-1
ANEXO AL - Modelo de Declaração (Certidão de Vista aos Autos) ................................ AL-1
ANEXO AM - Modelo de Declaração (Sobre a não Apresentação de Defesa) .................. AM-1
ANEXO AN - Modelo de Relatório ................................................................................... AN-1
ANEXO AO - Modelo de Declaração (Recebimento de Cópia do Relatório) ................... AO-1
ANEXO AP - Modelo de Termo de Encerramento e Remessa .......................................... AP-1
ANEXO AQ - Modelo de Ofício de Remessa à Autoridade Nomeante ............................. AQ-1
ANEXO AR - Modelo de Solução (Arquivamento) ........................................................... AR-1
ANEXO AS - Modelo de Solução (Punição Disciplinar) ................................................... AS-1
ANEXO AT - Modelo de Solução (Constatação de Crime) ............................................... AT-1
ANEXO AU - Modelo de Solução (Transferência para a Reserva Remunerada) .............. AU-1
ANEXO AV - Modelo de Ofício de Remessa ao STM ...................................................... AV-1
CAPÍTULO 5
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO
5.1 - AUTORIDADES NOMEANTES DO CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO
A nomeação de Conselho de Justificação (CJ) é da competência:
a) do Comandante da Marinha (CM); e
b) do Comandante do Teatro de Operações ou de Zona de Defesa ou dos mais altos
Comandantes das Forças Armadas isoladas, para os oficiais sob o seu comando e no
caso de fatos ocorridos na área de sua jurisdição, quando em campanha no País ou no
exterior.
5.2 - CONCEITO
O CJ é um processo administrativo de caráter disciplinar, independente de ação penal,
podendo, entretanto, tornar-se peça a ser utilizada na instrução de processos criminais na
Justiça Militar, caso as acusações provadas e consideradas procedentes constituam ilícito
penal militar. O CJ é um procedimento previsto na Lei nº 5.836/1972, sendo aplicadas,
subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal Militar (CPPM).
5.3 - PROPÓSITO
O CJ é destinado a julgar, por meio de processo especial, a capacidade do oficial das
Forças Armadas para permanecer na ativa, como também a do Oficial da Reserva
Remunerada ou Reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de
inatividade em que se encontra, criando-lhes, ao mesmo tempo, condições para se
justificar. O CJ poderá ser nomeado a pedido do oficial, nos termos do art. 2° da Lei
n° 5.836/1972, quando este se achar enquadrado e, assim, desejar se justificar, para
esclarecimento dos fatos.
5.4 - CONDICIONANTES PARA SUBMISSÃO AO CONSELHO
Será submetido a CJ, a pedido ou “ex officio”, o oficial enquadrado nos termos do art. 2o e
incisos da Lei nº 5.836/1972, conforme abaixo discriminado:
5.4.1 - Acusado oficialmente por qualquer meio lícito de comunicação social de ter:
a) Procedido incorretamente no desempenho do cargo
Considera-se que o oficial tenha procedido incorretamente no desempenho do cargo
quando a sua atuação funcional tenha tido relação de causa e efeito, por ação ou
omissão, com contravenção disciplinar considerada grave ou com ilícito penal, a
ponto de torná-lo incompatível com o exercício de cargo;
5.10.5 - Para o cumprimento do contido no inciso anterior, a OM, na qual funcionará o CJ,
encaminhará para a DPMM ou ao CPesFN, quando se tratar de oficial do CFN, os
nomes dos oficiais indicados, para a avaliação. Quando a indicação for feita pela
DPMM ou pelo CPesFN deverão ser observadas as mesmas regras contidas nestas
normas.
5.10.6 - Recomenda-se que os membros do CJ fiquem dispensados de suas atividades de rotina
durante o período de duração do Conselho.
5.11 -IMPEDIMENTOS
5.11.1 - Não podem fazer parte do Conselho:
a) o oficial que formulou a acusação;
b) oficiais que tenham entre si, com o acusador ou com o justificante parentesco
consangüíneo ou afim, na linha reta ou até o 4° grau de consangüinidade colateral
ou de natureza civil;
c) oficiais subalternos;
d) oficiais que tenham particular interesse nas decisões do Conselho; e
e) oficiais que não tenham assegurada sua permanência definitiva no Serviço Ativo da
Marinha (SAM).
5.12 -DISTRIBUIÇÃO DA PORTARIA
5.12.1 - A distribuição da “Portaria de Nomeação” será feita da seguinte maneira: o original,
com anexos, para o Presidente, e as cópias, sem anexos, para os demais membros, ao
justificante, à DPMM ou ao CPesFN (se o justificante pertencer ao CFN), ao Comando
do Distrito Naval (DN) da área e ao CIM.
5.12.2 - Imediatamente após a assinatura da Portaria, a autoridade nomeante informará, por
mensagem (modelo do Anexo E), à DPMM ou ao CPesFN, conforme o caso, a
nomeação do Conselho, relatando as informações constantes do inciso 5.9.1, alíneas a
a e.
5.13 -AFASTAMENTO DO OFICIAL DO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES
5.13.1 - O oficial da ativa ou da reserva designado para o serviço ativo, ao ser submetido a CJ
será afastado do exercício de suas funções:
a) automaticamente, caso tenha sido enquadrado nos incisos IV ou V do art. 2° da Lei
n° 5.836/1972; e
b) a critério do CM, caso tenha sido enquadrado no inciso I do art. 2° da mesma Lei.
5.13.2 - O afastamento do exercício das funções será determinado pelo CM, mediante
expedição de Portaria (modelo Anexo F), cujo original será remetido ao Presidente.
5.14 -PORTARIA DE AFASTAMENTO DAS FUNÇÕES
5.14.1 - A “Portaria de Afastamento das Funções” (modelo do Anexo F) deverá consignar o
seguinte:
a) a data a partir da qual virá a ser efetivado o afastamento;
b) a qualificação do justificante;
c) o enquadramento do justificante na Lei n° 5.836/1972; e
d) que, depois de afastado, o justificante ficará à disposição do Presidente do
Conselho.
5.14.2 - A distribuição da “Portaria de Afastamento das Funções” será feita da seguinte
maneira: o original, com o “ciente”, datado e assinado pelo justificante, para o
Presidente, e as cópias para o justificante, à DPMM ou ao CPesFN (se o justificante
pertencer ao CFN) e o setor responsável pela redistribuição de pessoal correspondente.
5.14.3 - A “Portaria de Afastamento das Funções” deverá ser transcrita nos assentamentos do
justificante, ficando o mesmo privado do exercício de qualquer função militar, até o
Despacho da autoridade nomeante do Conselho ou das providências legais que deste
resultarem.
5.14.4 - Será confeccionada Portaria de reassunção das funções, se for o caso, após o Despacho
da autoridade nomeante, que deverá ser transcrita nos assentamentos do militar.
5.15 -SIGILO
Ao CJ é atribuído o grau de sigilo RESERVADO. A autoridade nomeante poderá atribuir
grau de sigilo superior, observadas as normas para salvaguarda de assuntos sigilosos.
5.16 -PRECEDÊNCIA
Os expedientes relativos ao Conselho terão a precedência ESPECIAL e as mensagens
terão a precedência PREFERENCIAL.
5.17 -PRAZOS
5.17.1 - Para abertura
O Conselho deverá ser instaurado tão logo as autoridades que tiverem competência
para instaurá-lo venham a tomar conhecimento de fato que enseje a sua abertura, de
modo a evitar que haja prejuízo à hierarquia e à disciplina, bem como a eventual
prescrição dos fatos.
Se o CJ tiver como causa o fato de o oficial ter sido punido com mais de trinta dias de
prisão rigorosa no espaço de doze meses consecutivos e se ainda estiver cumprindo tal
pena, o Conselho só poderá ser aberto após o cumprimento da pena e decorrido o
prazo de oito dias úteis de que dispõe o militar para recorrer à Autoridade que a
aplicar, nos termos do art. 46, § 1º, do Dec nº 88.545/1983 (RDM).
5.17.2 - Para a Qualificação e Interrogatório do Justificante
O justificante será qualificado e interrogado (modelo do Anexo L) pelo menos 7 (sete)
dias corridos após a primeira sessão, ou seja, 7 (sete) dias corridos após a entrega do
Libelo Acusatório (art. 402 do CPPM).
5.17.3 - Para Defesa Prévia
O justificante e/ou seu defensor poderá apresentar defesa prévia em até 5 (cinco) dias
corridos após a audiência de qualificação e interrogatório do acusado, de acordo com o
art. 9º da Lei nº 5.836/1972.
5.17.4 - Para oitiva das testemunhas
As testemunhas, bem como o justificante e seu defensor deverão ser notificados para
comparecer à audiência de oitiva com antecedência mínima de 3 (três) dias (art. 421 do
CPPM).
5.17.5 - Para vistas aos autos pelo justificante e seu defensor
O justificante e/ou seu defensor poderão fazer vistas dos autos durante todo o processo
e, em especial, durante até 8 (oito) dias corridos após a última sessão que anteceder à
elaboração do Relatório, para a elaboração das alegações finais de defesa (art. 428 do
CPPM).
5.17.6 - Para as alegações finais de defesa
O justificante e/ou seu defensor deverão apresentar alegações finais de defesa dentro
do prazo fixado no inciso anterior.
5.17.7 - Para Conclusão
O CJ dispõe do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de nomeação, para a
conclusão dos trabalhos, incluindo a remessa do “Relatório”.
5.17.8 - Para Solução
Recebidos os autos, a autoridade nomeante dispõe do prazo de 20 (vinte) dias para
exarar “Solução”.
caso já não o tenha feito durante a 1ª sessão. Tendo exarado despacho, restituirá os
autos ao Escrivão.
5.28.2 - O Escrivão emitirá o “Termo de Recebimento” (modelo do Anexo S), cumprirá as
ordens e emitirá o “Termo de Certidão”; fará a juntada das cópias dos documentos que
houver expedido e dos originais que tenha recebido e, se necessário, restituirá os autos
ao Presidente; cumprirá as novas ordens e aguardará a próxima sessão.
5.28.3 - Nas demais sessões, embora não ocorram os eventos do compromisso dos membros, o
comportamento e o procedimento dos presentes será semelhante ao da 1ª sessão,
culminando com a ata e as demais providências descritas neste capítulo.
5.29 -APRESENTAÇÃO DAS TESTEMUNHAS
O justificante poderá apresentar, no máximo, três testemunhas (modelo do Anexo T) ou até
o número de testemunhas arroladas no “Libelo Acusatório”, caso estas sejam em número
superior a três. Se o justificante não tiver testemunhas para indicar ou as apresentar em
número inferior às do “Libelo Acusatório”, deverá firmar expressa “Declaração” (modelo
do Anexo U) nesse sentido, que será juntada aos autos.
5.30 -OITIVA
Serão ouvidas em primeiro lugar as testemunhas arroladas no “Libelo Acusatório” e, a
critério do Presidente, as referidas por estas em seus depoimentos. Logo após, serão
ouvidas as testemunhas indicadas pelo justificante, que deverão ser apresentadas no dia e
hora designados pelo Presidente (art. 348 e 417 do CPPM).
5.31 -OBRIGAÇÃO DE DEPOR
A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor, salvo por motivo de força
maior, devidamente justificado (art. 354 do CPPM).
5.32 -REQUISIÇÃO DO SERVIDOR
a) o comparecimento de militar ou servidor civil será requisitado ao respectivo
comandante pelo Presidente (art. 349 do CPPM); e
b) a requisição poderá ser feita por meio de notificação extra-judicial quando houver
dificuldade ou recusa do militar em receber a notificação.
5.33 -INQUIRIÇÃO
5.33.1 - As testemunhas serão inquiridas (modelo do Anexo V), cada uma de per si, de modo
que uma não possa ouvir o depoimento da outra (art. 353 do CPPM).
5.33.2 - O Presidente não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais,
salvo quando inseparáveis da narrativa do fato (art. 357 do CPPM).
5.33.3 - O justificante assistirá e assinará, juntamente com advogado (se houver) ou defensor
do justificante, os depoimentos de todas as testemunhas, podendo, inclusive,
apresentar quesitos ao Presidente, para serem respondidos após as perguntas
formuladas pelo Inquiridor e Relator. As perguntas solicitadas pela defesa não poderão
ser recusadas, salvo se ofensivas, ou impertinentes, ou sem relação com o fato descrito
no “Libelo Acusatório”, ou, ainda, importarem repetição de outra pergunta já
respondida (art. 418 e 419 do CPPM).
5.33.4 - Se o Presidente verificar que a presença do justificante, pela sua atitude, poderá influir
no ânimo da testemunha, de modo que prejudique a veracidade do depoimento, fará
retirá-lo, prosseguindo na inquirição, na presença do seu advogado, se houver, ou
defensor do justificante, dando a estes oportunidade de formular quesitos. Nesse caso,
deverá constar da ata da sessão a ocorrência e os motivos que a determinaram (art. 358
do CPPM).
5.34 -CARTA PRECATÓRIA
5.34.1 - A testemunha que residir em área de outro DN poderá ser inquirida pela autoridade
militar do lugar de sua residência, sendo expedida para esse fim, “Carta Precatória”
(modelo do Anexo Z), com prazo razoável para devolução, após ouvido o justificante,
o qual poderá formular quesitos, nos termos do inciso 5.33.3. Caso o justificante, ou
sua defesa, não deseje formular os quesitos, deverá firmar expressa “Declaração”
(modelo do Anexo X), que será juntada aos autos (art. 359 do CPPM).
5.34.2 - A Carta Precatória deverá ser expedida pelo Presidente diretamente à autoridade
militar mais próxima da residência da testemunha, com cópia para o Comando do DN
da área da residência.
5.34.3 - Na falta de autoridade militar no lugar em que residir a testemunha, a Carta Precatória
será dirigida à autoridade judiciária local.
5.34.4 - Na Carta Precatória, a autoridade deprecada expedirá, em sua continuação, ou no
verso, “Despacho” (modelo do Anexo AA), designando os oficiais, dia, hora e local
para a inquirição da testemunha.
5.34.5 - Lavrado o “Despacho” e entregue a carta ao oficial mais moderno dos designados, que
será o escrivão, este lavrará um “Termo de Recebimento” (modelo do Anexo AB) dos
documentos; emitirá “Certidão” (modelo do Anexo AC) de que deu ciência dos termos
do despacho ao oficial-inquiridor e que convocou a testemunha.
5.34.6 - No dia, local e hora designados, reunidos os oficiais e a testemunha, prestarão aqueles
o compromisso legal de bem servir, e esta o de dizer a verdade sobre o que souber ou
lhe for perguntado e, a seguir, serão lidos a “Parte Acusatória” e o “Libelo Acusatório”
(e demais documentos elucidativos, se houver); após o que, será a testemunha
qualificada e interrogada sobre os quesitos, sendo lavrado o “Termo de Depoimento da
Testemunha” (modelo do Anexo AD), que será concluso (modelo do Anexo AE) à
autoridade deprecada, para devolução ao Presidente do Conselho.
5.34.7 - Findo o prazo marcado para a conclusão do Conselho, e se este não for prorrogado,
deverá ser elaborado o “Relatório”, e a todo tempo, a Carta Precatória, uma vez
devolvida, será juntada aos autos (art. 359, § 2°, do CPPM).
5.34.8 - A restituição da Precatória, após a elaboração do “Relatório”, implica a intimação do
justificante, para dela tomar conhecimento e, se desejar, alterar suas razões de defesa.
Se, em decorrência da Precatória, houver alteração no “Relatório”, deverá ser entregue
cópia deste ao justificante, que terá novo prazo para apresentar defesa, se assim
desejar.
5.35 -ACAREAÇÃO
5.35.1 - A acareação é admitida, e reduzida a termo (modelo do Anexo AF), sempre que
houver divergência em declarações sobre fatos ou circunstâncias relevantes, entre
testemunhas ou entre o justificante e testemunhas (art. 365 do CPPM).
5.35.2 - O Inquiridor e Relator explicarão aos acareados quais os pontos em que divergem e,
em seguida, os reinquirirão, a cada um de per si e em presença do outro (art. 366 do
CPPM).
5.35.3 - O justificante poderá solicitar ao Presidente que sejam reinquiridas as testemunhas
acareadas (art. 366, § 2°, do CPPM).
5.35.4 - Se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra que esteja
presente, a esta se dará a conhecer os pontos da divergência (art. 367 do CPPM).
5.36 -DEFESA POR ESCRITO
5.36.1 - O justificante, ou seu defensor, tem o direito de apresentar defesa por escrito nos autos
em duas oportunidades:
5.38.2 - Revelia
a) caso a medida preconizada na alínea b do inciso anterior não surta efeito, o inativo
será julgado à revelia; e
b) apresentando-se o revel antes de elaborado o “Relatório”, será o mesmo qualificado
e interrogado e, se necessário, acareado com os depoentes ouvidos em sua ausência,
não tendo, entretanto, direito a solicitar a repetição de qualquer ato ocorrido
anteriormente (art. 411 parágrafo único e 413 do CPPM).
5.39 -INSANIDADE MENTAL E INCAPACIDADE DE DISCERNIMENTO
5.39.1 - Quando, em virtude do comportamento do justificante, ou do TIS, houver dúvida a
respeito de sua sanidade mental ou da sua capacidade de discernimento, será ele
submetido à perícia médica, ordenada pelo Presidente, ou a pedido da defesa ou do
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, em qualquer fase do processo (art. 156,
§§1° e 2°, do CPPM). Durante o período de realização da perícia deverão ser adotadas
as seguintes providências:
a) suspender, por meio de despacho, os trabalhos do Conselho até o recebimento do
Laudo Pericial;
b) suspender o prazo de conclusão do Conselho (nesta ocasião, não serão contados os
dias em que o Conselho esteve suspenso, sendo retomado assim que o Laudo for
juntado aos autos);
c) ao ser juntado aos autos do Conselho o Laudo Pericial, proferir despacho
retomando os trabalhos e a contagem do prazo restante;
d) durante o período em que o justificante esteja sendo submetido ao Exame, mantê-lo
vinculado a sua OM de origem, afastado das funções; e
e) transmitir mensagem à autoridade nomeante, à DPMM ou ao CPesFN, conforme o
caso, participando todo o ocorrido.
5.39.2 - O Presidente apresentará o justificante ao Diretor do hospital da área ou à autoridade
que suas vezes fizer, mediante ofício (modelo do Anexo AH) e solicitará que sejam
designados dois peritos para procederem ao exame de sanidade mental. Nessa
oportunidade, serão remetidos, anexos, os documentos que originaram o Conselho, e
outros considerados elucidativos, e formulados, no mínimo, os seguintes quesitos:
a) se o justificante sofre de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou
retardado;
5.45.2 - Nesse caso, o justificante deverá ser informado, em tempo hábil, para indicar ou
solicitar à autoridade nomeante outro oficial para acompanhar a sua defesa, devendo a
substituição ser consignada em ata e no “Relatório”.
5.46 -ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
5.46.1 - Realizadas todas as diligências, o Conselho passará a deliberar sobre o “Relatório” a
ser redigido.
5.46.2 - O “Relatório” (modelo do Anexo AN) constará de uma parte expositiva e de outra
conclusiva. Na primeira, deverão ser mencionados: os fatos que deram origem à
nomeação (“Libelo Acusatório”); o posto e o nome do justificante; o enquadramento; o
teor dos depoimentos; os laudos e demais documentos elucidativos; as evidências ou
não de culpabilidade do justificante; a argumentação apresentada pela defesa e os
incidentes ocorridos durante o processo. Na segunda parte, o Conselho deve decidir,
por unanimidade ou maioria:
a) se o justificante é ou não culpado da acusação que lhe foi imputada;
b) se o justificante está ou não sem habilitação para acesso, em caráter definitivo, no
caso do inciso II do art. 2° da Lei n° 5.836/1972; e
c) se o justificante está, ou não, incapaz de permanecer na ativa ou na situação em que
se encontra na inatividade, no caso do inciso IV do art. 2° da mesma Lei, levado-se
em consideração os preceitos de aplicação da pena previstos no Código Penal
Militar (CPM).
5.47 -DELIBERAÇÃO
5.47.1 - No caso da deliberação ter sido por maioria de votos, deverá constar a expressão
“VOTO VENCIDO” ao lado da assinatura do membro que discordou dos demais.
5.47.2 - O voto vencido, no todo ou em parte, será justificado pelo membro, imediatamente
após a sua assinatura em termo circunstanciado.
5.48 -CÓPIAS
Após as assinaturas dos membros, será entregue uma cópia do “Relatório” ao justificante e
ao defensor ou, no caso de revelia, somente ao defensor, mediante “Declaração” (modelo
do Anexo AO) nos autos.
5.49 -OUTRAS PROVIDÊNCIAS
5.49.1 - Após a “Declaração” mencionada no artigo anterior, o Escrivão emitirá o “Termo de
Conclusão” (modelo do Anexo R) e entregará os autos ao Presidente.
5.49.2 - De posse dos autos, o Presidente emitirá despacho ordenando a remessa dos mesmos à
autoridade nomeante, restituindo, em seguida, os autos ao Escrivão.
5.49.3 - O Escrivão emitirá, então, o “Termo de Recebimento” (modelo do Anexo S) e, a
seguir, o “Termo de Encerramento e Remessa” (modelo do Anexo AP).
5.50 -REMESSA DOS AUTOS DO CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO
O Presidente entregará cópia do Relatório ao Justificante, com posterior remessa dos autos
do CJ, mediante ofício (modelo do Anexo AQ), juntamente com o “Recurso” (se houver),
obedecendo aos seguintes critérios:
a) ao CM, via DPMM ou CPesFN, quando se tratar do caso previsto no art. 5.1, alínea a; e
b) ao CM, via autoridade nomeante, no caso do art. 5.1, alínea b.
5.51 -PRAZO PARA ANÁLISE DO CONSELHO
5.51.1 - Uma vez encerrado, o CJ será enviado à autoridade nomeante, para o Despacho.
5.51.2 - O encaminhamento dos autos de CJ para Despacho será baseado em análise prévia,
realizada pela Assessoria Jurídica da DPMM ou do CPesFN, no prazo máximo de 30
(trinta) dias.
5.52 -DECISÃO NO CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO
Os autos do processo de CJ serão apreciados, no prazo de 20 (vinte) dias após o
recebimento, pelo CM, que se pronunciará sobre a aceitação ou não do julgamento
realizado e determinará ações previstas nos incisos do art. 13 da Lei n° 5.836/1972.
5.53 -DESPACHO
Entende-se por “Despacho” a decisão exarada no CJ pelo CM, conforme os modelos de
AR a AV.
5.54 -RECOMENDAÇÕES À AUTORIDADE QUE SUGERIU A INSTAURAÇÃO DO
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO, À DPMM E AO CPesFN
5.54.1 - Não sugerir a submissão de oficial a CJ em virtude de acusações que se baseiam, única
e exclusivamente, nos mesmos motivos que tenham dado origem à sujeição do militar
a processo criminal.
5.54.2 - Selecionar, como membros, oficiais que não estejam em vias de cursar, ou de serem
afastados do serviço por qualquer motivo ou movimentados no período de cinqüenta
dias, a contar da data a partir da qual o Conselho será nomeado, visando, com isso,
evitar substituições no decorrer do processo. Não poderá ser designado para compor o
CJ o oficial que esteja indiciado em inquérito de qualquer natureza ou esteja sub judice
ou que tenha punição disciplinar na carreira ou que não tenha adquirido a permanência
em definitivo no SAM.
5.54.3 - Ao sugerir a data a partir da qual o CJ será nomeado, atentar para o fato de que, ao se
iniciar a atuação dos membros, os mesmos já deverão estar de posse da cópia dos
assentamentos e das FAO do justificante.
5.54.4 - Evitar, se possível, a nomeação de Conselho antes de localizar o paradeiro do militar a
ser acusado, caso ele se encontre na inatividade.
5.55 -RECOMENDAÇÕES AO CONSELHO
5.55.1 - O justificante deve estar presente a todas as sessões do Conselho, exceto à sessão de
deliberação do “Relatório”. A ausência injustificada a qualquer ato, após o “Auto de
Qualificação e Interrogatório”, desde que devidamente intimado, não impede o
andamento do Conselho.
5.55.2 - Compete ao Conselho, no julgamento da conduta irregular, tão-somente analisar as
repercussões das punições na carreira do oficial, no sentido de julgar sua aptidão para
permanecer ou não no SAM. Não lhe cabe rever o mérito das contravenções
disciplinares e suas punições.
5.55.3 - No caso de submissão ao Conselho por condenação criminal, a matéria da acusação
deve se limitar aos reflexos negativos, porventura incidentes na carreira do oficial,
após sua condenação (confiança dos superiores abalada, alteração nos atributos morais
e profissionais, redução na capacidade de liderança, ofensa do ato praticado aos
valores da ética militar etc).
5.56 -RECOMENDAÇÕES AO PRESIDENTE
5.56.1 - Só assinar documentos atinentes ao processo a partir da data da vigência da “Portaria
de Nomeação”, salvo no caso da necessidade de solicitação de documentos para
instruir os autos, que poderá ser feito a partir da assinatura da referida Portaria.
5.56.2 - Assegurar ampla defesa ao justificante, no decorrer do processo, permitindo-lhe copiar
ou que sejam fornecidas cópias de todas as peças que forem solicitadas.
5.56.3 - Despachar imediatamente após o “Termo de Conclusão” emitido pelo Escrivão.
5.56.4 - Juntar aos autos do processo todos os originais de documentos recebidos e todas as
cópias dos expedidos. Deverão ser juntados ao processo, mediante o despacho “Junte-
se aos autos”, podendo ser de próprio punho na parte superior do documento,
ANEXO A
(ANO)
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO
-----------
ANEXO B
AUTUAÇÃO
Aos ........ dias do mês de ..... do ano ........., a bordo do ....... (ou lugar onde for),
faço a autuação da Portaria n° .... de ..... (data por extenso), do ... (cargo ou função da autoridade
nomeante), e seus anexos:....... (discriminá-los); assim como da cópia da mensagem ...........
(comunicando a nomeação deste Conselho); da Portaria n° ..... de ..... (data por extenso), do ....
(cargo ou função da autoridade nomeante) (Portaria de Afastamento das Funções), do Ofício n°
..... de ....... (data por extenso) (apresentação do justificante ao hospital); do extrato dos
assentamentos do justificante; do ...... (demais expedientes gerados pela autoridade nomeante, se
houver); e do Libelo Acusatório, que me foram entregues pelo....(posto e nome), Presidente do
presente Conselho de Justificação, do que, para constar, lavro este termo. Eu, ......... (posto e
assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO C
(Grupo Indicador)
RESOLVE:
(4) (assinatura)
---------------------------------------
Nome
Posto
Cargo
ANEXO D
(LOCAL)
N° (data por extenso)
Anexo(s):
(assinatura)
---------------------
(posto e nome)
ANEXO E
PARA: PESMIL
INFO:
ANEXO F
(Grupo Indicador)
O.... (cargo da autoridade nomeante), no uso das atribuições conferidas pelo (art.
44, § 1°, alínea .... da Lei n° 6.880, de 9 de dezembro de 1980 e de acordo com o art. 3°, inciso
.... da Lei n° 5.836, de 5 de dezembro de 1972,
RESOLVE:
(assinatura)
------------------------
Nome
Posto
Cargo
ANEXO G
(LOCAL-1)
N° (data por extenso)
2. Solicito, ainda, a V. (Exa. ou Sa.) que ...... (este Presidente) seja mantido
informado sobre os dias e horários em que o referido militar deverá comparecer perante a essa
Junta de Saúde, assim como sobre qualquer alteração, consignada durante os exames, que possa
vir a retardar a conclusão da inspeção e, conseqüentemente, a remessa do Termo de Inspeção de
Saúde.
(assinatura)
-------------------------
Nome
Posto
Cargo
Cópias:
(Vide inciso 7.21.2)
Obs.: 1 - Centro de Perícias Médicas da Marinha, Hospital Naval da Área ou Junta Regular de
Saúde, conforme o caso.
ANEXO H
LIBELO ACUSATÓRIO
(assinatura)
---------------------------------
PRESIDENTE
(assinatura)
---------------------------------
INQUIRIDOR
(assinatura)
---------------------------------
ESCRIVÃO
Tomei conhecimento dos fatos e atos que me são imputados, (Local e data).
----------------------------------
ACUSADO
(assinatura)
--------------------------------
Defensor
ANEXO I
DESPACHO
ANEXO J
CERTIDÃO
ANEXO L
Aos ..... dias do mês de ..... do ano .....a bordo do ....... (ou lugar onde for),
presentes os ......(postos e nomes), membros do Conselho de Justificação ..... (e o advogado ou
Oficial-Defensor, se já houver), às ... horas, comigo.. (posto e nome), Escrivão, aí compareceu o
justificante ......(posto e nome), acompanhado de seu advogado (ou oficial defensor), o qual, após
assistir à leitura das peças do presente processo, passou a ser qualificado e interrogado. Sendo-
lhe perguntado qual o seu nome, posto, naturalidade, filiação, data de nascimento, navio ou
estabelecimento em que serve, respondeu: ...... (segue-se a resposta dada). Perguntado .... (como
cometeu as faltas mencionadas ou as constantes da parte acusatória, conforme for), na parte dada
pelo ..... (posto e nome), que lhe foi lida, respondeu: .... (segue-se a resposta dada). Perguntado
.... (seguem-se perguntas pertinentes à acusação), respondeu: .... (seguem-se as respostas).
Perguntado se tem fatos a alegar ou provas a apresentar em sua defesa, ou documentos, objetos
etc..., que queira entregar para serem juntados aos Autos, respondeu que .... (segue-se a resposta
dada), apresentando ..... (segue-se o que foi apresentado). E, como nada mais disse, nem lhe foi
perguntado, deu-se por finda a presente qualificação e interrogatório, do que, para constar, lavro
este termo que, lido e achado conforme, vai por todos os membros do Conselho assinado, assim
como pelo justificante e seu (defensor ou advogado, se presente). Eu, (posto e assinatura),
servindo de Escrivão, o subscrevi.
(assinatura)
-------------------------------------------
PRESIDENTE
(assinatura)
-------------------------------------------
INQUIRIDOR
(assinatura)
------------------------------------------
JUSTIFICANTE
(assinatura)
-------------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO M
JUNTADA
Aos ...... dias do mês de ...... do ano ....., a bordo do ....... (ou lugar onde for), junto
a estes Autos...... (especificar os documentos ou cópias autênticas, com seus números, datas por
extenso, etc) e que me foram entregues pelo .... (posto e nome), Presidente, do que para constar,
lavro este termo. Eu, ....... (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO N
MARINHA DO BRASIL
EDITAL
POSTO E NOME
-----------------------------
PRESIDENTE
ANEXO O
INDICAÇÃO DE DEFENSOR
______________________________
(posto ou e nome)
JUSTIFICANTE
NOTAS: 1) O militar, às suas próprias expensas, poderá optar por constituir advogado
legalmente habilitado junto à Ordem dos Advogados do Brasil, a fim de
acompanhar o processo e prover sua defesa.
2) No caso do justificante constituir advogado, deverá ser anexada a procuração aos
autos.
ANEXO P
(DISPENSA DE DEFENSOR)
DECLARAÇÃO
Bordo do ..... (ou lugar onde for), em ... (data por extenso).
______________________________
(posto e nome)
JUSTIFICANTE
ANEXO Q
ATA DA 1ª SESSÃO
Aos ...... dias do mês de ....... do ano ..., a bordo do ...... (ou lugar onde for),
presentes todos os membros do Conselho de Disciplina, o acusado e o (advogado ou defensor, se
já houver), o Sr. Presidente declarou aberta a sessão, às ...... horas, e prestou o compromisso legal
de bem servir, no que foi acompanhado pelos demais membros; em seguida, ordenou que o
Inquiridor e Relator procede-se à leitura dos documentos que constituíram o ato de nomeação do
presente Conselho, em especial o Libelo Acusatório. Finda a leitura, informou ao justificante que
na audiência de qualificação e interrogatório poderá vir acompanhado de advogado ou oficial
defensor, alertando-o de que naquela audiência não estará obrigado a responder às perguntas que
lhe serão formuladas, porém, as perguntas que deixar de responder, assim como as razões
invocadas para não fazê-lo, serão consignadas.
Finalizando, o Sr. Presidente informou ao justificante que o mesmo terá o prazo
de cinco dias para oferecer suas razões por escrito (defesa prévia) após a audiência de
qualificação e interrogatório, e determinou que a segunda sessão fosse realizada neste mesmo
local, com início às.... horas do dia .. de .. do ano ..., com todos os presentes e mais ... (seguem-se
os nomes das testemunhas constantes do libelo, e do (advogado ou defensor, se houver). E como
nada mais havia a tratar, declarou o Sr. Presidente encerrada a sessão às ..... horas, do que, para
constar, lavro esta Ata. Eu, ... (posto e assinatura), servindo de Escrivão, a subscrevi.
(assinatura)
-------------------------------------------
PRESIDENTE
(assinatura)
-------------------------------------------
INQUIRIDOR
(assinatura)
------------------------------------------
JUSTIFICANTE
(assinatura)
-------------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO R
TERMO DE C O N C L U S Ã O
Aos .... dias do mês de ........ do ano ..., a bordo do .... (ou lugar onde for), faço
estes Autos conclusos ao ... (posto e nome), Presidente, do que, para constar, lavro este termo.
Eu, ...... (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO S
TERMO DE R E C E B I M E N T O
Aos .... dias do mês de ........do ano ....., a bordo do .... (ou lugar onde for), recebi
estes Autos do .... (posto e nome), Presidente, do que, para constar, lavro este termo. Eu, .......
(posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO T
ROL DE TESTEMUNHAS
Bordo do ........ (ou lugar onde for), em ..... (data por extenso).
____________________________
(posto e nome)
JUSTIFICANTE
--------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO U
(DISPENSA DE TESTEMUNHA)
DECLARAÇÃO
Eu, .... (posto e nome), nos autos do processo do Conselho de Justificação a que
estou sendo submetido, venho declarar que.... (não tenho testemunhas a apresentar; ou: só desejo
apresentar (citar o n°) testemunhas, embora ciente de que poderia apresentá-las em número igual
ao da acusação).
Bordo do ..... (ou lugar onde for), em ... (data por extenso).
______________________________
(posto e nome)
JUSTIFICANTE
-------------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO V
Aos ........... dias do mês de ....... do ano ..., a bordo do ......(ou lugar onde for),
onde se achavam presentes os.... (postos e nomes), membros do Conselho de Justificação, o
justificante e o seu (advogado ou defensor, se houver), comigo ...... (posto e nome) Escrivão, aí
compareceram as testemunhas arroladas, para serem inquiridas sobre ... (a parte acusatória ou
libelo acusatório) de fls... (indicar o número), declarando o seguinte: PRIMEIRA
TESTEMUNHA – (posto ou graduação, especialidade, NIP e nome; ou profissão, nome e
residência). Depois de prestar o compromisso de dizer a verdade sobre o que souber e lhe for
perguntado, foi-lhe lida ... (parte acusatória, o libelo acusatório, a declaração do justificante, ou o
que for), ao que disse ... (segue-se tudo o que disse espontaneamente a testemunha). Perguntado
............ (segue-se a pergunta formulada), respondeu ......... (segue-se a resposta dada). Perguntado
... (seguem-se as demais perguntas), respondeu ... (seguem-se as respostas). Dada a palavra à
defesa, foi perguntado ... (segue-se a pergunta formulada), respondeu .... (segue-se a resposta
dada). Perguntado se tinha mais alguma declaração a fazer, respondeu ... (segue-se a resposta
dada). E, como nada mais disse e nem lhe foi perguntado, deu-se por findo o presente
depoimento, do que, para constar, lavro este termo que lido e achado conforme, vai por todos os
membros assinado, pela testemunha, pelo justificante e por seu (advogado ou defensor, se houver
sido indicado e, portanto, presente ao depoimento). Eu, ...... (posto e assinatura) servindo de
Escrivão, o subscrevi.
(posto e assinatura)
PRESIDENTE
(posto e assinatura)
INQUIRIDOR
----------------------------------------------------
(posto e nome)
JUSTIFICANTE
(posto e assinatura)
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO X
DECLARAÇÃO
Eu, .... (posto e nome), declaro que não tenho perguntas a formular ao ...... (indicar
a testemunha cujo depoimento será solicitado por Carta Precatória a ser expedida por solicitação
do Conselho).
Bordo do ..... (ou lugar onde for), em ... (data por extenso).
_____________________________
(posto e nome)
JUSTIFICANTE
-----------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO Z
(OM)
(LOCAL)
(Grupo Indicador) (data por extenso)
CARTA PRECATÓRIA
(assinatura)
-------------------------------
Posto e nome
ANEXO AA
DESPACHO
ANEXO AB
TERMO DE R E C E B I M E N T O
Aos ..... dias do mês de .......do ano ...., a bordo do .... (ou lugar onde for), recebi
esta Carta Precatória e seus anexos do ........., (Cargo ou função e OM), .... (posto e nome),
autoridade deprecada, do que para constar lavro este termo. Eu, ........ (posto e assinatura),
servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AC
CERTIDÃO
ANEXO AD
Aos ..... dias do mês de ....... do ano ....., a bordo do ........ (ou lugar onde for), onde
se achava presente o ..... (posto e nome) Oficial designado inquiridor, comigo ... (posto e nome),
servindo de escrivão, aí compareceu a testemunha arrolada para ser inquirida com base nos
quesitos formulados, declarando o seguinte: TESTEMUNHA - (posto ou graduação,
especialidade, NIP e nome; ou profissão, nome e residência). Depois de prestar o compromisso
de dizer a verdade sobre o que souber e lhe for perguntado, foi-lhe lida a Carta Precatória e seus
anexos. A seguir, passou a responder aos quesitos: 1° quesito - ..................... resposta ............ 2°
quesito - ........ resposta - .......... etc. Tendo respondido a todos os quesitos, foi-lhe perguntado se
tinha mais alguma declaração a fazer, ao que respondeu ....... (segue-se a resposta dada). E, como
nada mais disse e nem lhe foi perguntado, deu-se por findo o presente depoimento, do que, para
constar, lavro este termo que lido e achado conforme vai pelo Oficial-Inquiridor e pela
testemunha assinado. Eu, .... (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
------------------------------------
(Posto e Assinatura)
INQUIRIDOR
------------------------------------------------------------
---------------
(Posto e nome; ou graduação, especialidade, NIP
e nome; ou profissão, nome e residência)
TESTEMUNHA
ANEXO AE
CONCLUSÃO
Aos ..... dias do mês de ..........do ano ...., a bordo do ..... (ou lugar onde for), faço
estes Autos conclusos ao (Exmo.) Sr. .............. (cargo e OM), ......... (posto e nome), do que, para
constar, lavro este termo. Eu, ........ (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AF
TERMO DE ACAREAÇÃO
Aos .... dias do mês de ... do ano ....., a bordo do ..... (ou lugar onde for), onde se
achavam presentes os ...... (postos e nomes), membros do Conselho de Justificação, o justificante
e o seu (advogado ou defensor), comigo ...... (posto e nome), Escrivão, aí compareceram as
testemunhas .. e .. (ou o acusado), já inquiridas por este Conselho, para explicar as divergências
(ou contradições) existentes nos seus depoimentos nos pontos ...... (descrevê-los). Tendo ambas
prestado o compromisso de dizer a verdade sobre o que souber ou lhe for perguntado, foi-lhes
lido os depoimentos referidos, nas partes contraditórias (ou divergentes), e colocadas uma em
face da outra, pela testemunha ....... (posto ou graduação, especialidade, NIP e nome; ou
profissão, nome e residência), foi dito que ........ (segue-se o que disser a testemunha), e pela
testemunha.....(ou acusado) foi dito que .............. (segue-se o que disser a outra testemunha ou
acusado). E, como nada mais declararam, deu-se por finda a presente acareação, do que para
constar, lavro este termo que lido e achado conforme vai por todos os membros assinado, pela(s)
testemunha(s) acareada(s), pelo justificante e por seu (advogado ou defensor, se houver). Eu,
......... (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Posto e assinatura)
--------------------------------
PRESIDENTE
(Posto e assinatura)
-----------------------------------
INQUIRIDOR
(assinatura)
-------------------------------
TESTEMUNHA
(assinatura)
-------------------------------
TESTEMUNHA
(assinatura)
-------------------------------------------
JUSTIFICANTE
(assinatura)
--------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO AG
(DESIGNAÇÃO DE OFICIAL-DEFENSOR)
(Grupo Indicador)
RESOLVE:
Designar o ... (posto e nome) para acompanhar a defesa do ........ (posto, nome e
situação de inatividade do justificante), justificante, revel, (se for o caso), em Conselho de
Justificação por mim nomeado.
(assinatura)
----------------------------------
NOME
(Posto e Cargo ou Função)
ANEXO AH
(LOCAL)
N°
(data por extenso)
2. Solicito, ainda, a V. (Exa. ou Sa.) que este Presidente seja mantido informado
sobre os dias e horários em que o justificante dever comparecer a esse Hospital, e sobre qualquer
alteração, consignada durante os exames, que possa vir a retardar a conclusão dos mesmos e,
conseqüentemente, a remessa do laudo a este Conselho.
(assinatura)
------------------------------------------------------------------
(Posto e nome)
AUTORIDADE NOMEANTE OU PRESIDENTE
NOTA: (1) Sr. Diretor da Unidade Integrada de Saúde Mental (na área do 1° DN) ou Sr. Diretor
do Hospital Naval (nas demais áreas).
ANEXO AI
(Grupo Indicador)
RESOLVE:
Prorrogar, até o dia ...de ...... do ano ..., o prazo de conclusão dos trabalhos do
Conselho de Justificação, nomeado pela Portaria n° ...., de ....(data por extenso), em virtude da
solicitação e dos motivos expostos no Ofício n° .... (ou mensagem) de ....... (data por extenso), do
Presidente.
(assinatura)
-------------------------------
Nome
Posto
Cargo
ANEXO AJ
VISTA
Aos ..... dias do mês de ..... do ano ....., abro vista destes Autos, ao justificante e ao
(advogado ou defensor, se houver), para a apresentação das razões da defesa, do que, para
constar, lavro este termo. Eu, .... (posto e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AL
DECLARAÇÃO
Aos ......dias do mês de ........... do ano ................., fiz vista destes Autos, na
presença do Sr. Escrivão.
----------------------------------------------------
(posto e nome)
JUSTIFICANTE
-----------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO AM
DECLARAÇÃO
Aos ....dias do mês de ................. do ano ............, declaro que não desejo
apresentar defesa, embora esteja ciente de que tenho o direito de apresentá-la.
----------------------------------------------------
(posto e nome)
JUSTIFICANTE
--------------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO AN
RELATÓRIO
(assinatura)
----------------------------------------
(Posto e nome)
OSTENSIVO -AN-1- REV.2
OSTENSIVO DGPM-315
PRESIDENTE
(assinatura)
----------------------------------------
(Posto e nome)
INQUIRIDOR
(assinatura)
---------------------------------------
(Posto e nome)
ESCRIVÃO
ANEXO AO
DECLARAÇÃO
Declaro que, aos ..... dias do mês de ........ do ano ......., recebi do Juiz-Escrivão
uma cópia do Relatório deste Conselho de Justificação.
______________________________
(posto/nome)
JUSTIFICANTE
--------------------------------------------
ADVOGADO ou DEFENSOR
ANEXO AP
Aos ........ dias do mês de ......... do ano........................., a bordo do .... (ou lugar
onde for), encerro o presente processo e faço remessa destes Autos ao (Exmo.) Sr ...... (Cargo da
Autoridade Nomeante), por determinação do (Exmo.) Sr.... (posto e nome), Presidente deste
Conselho de Justificação, e em virtude do disposto no art. 12 § 4° da Lei n° 5.836, de 5 de
dezembro de 1972, do que para constar, lavro este termo. Eu, ....... (posto e assinatura), servindo
de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AQ
(OFÍCIO DE REMESSA)
Nº (LOCAL)
(data por extenso)
(assinatura)
-------------------------------------------
(Posto e Nome)
PRESIDENTE
ANEXO AR
SOLUÇÃO
(ARQUIVAMENTO)
(4) (assinatura)
-------------------------------------------
(NOME)
(Posto e Cargo ou Função)
ANEXO AS
SOLUÇÃO
(PUNIÇÃO DISCIPLINAR)
(4) (assinatura)
-----------------------------------------
(NOME)
(Posto e Cargo ou Função)
ANEXO AT
SOLUÇÃO
(CONSTATAÇÃO DE CRIME)
(4) (assinatura)
------------------------------------------
(NOME)
(Posto e Cargo ou Função)
NOTAS: (1) a) pelo meu antecessor; ou
b) pelo .....(cargo ou função da autoridade nomeante), ausente temporariamente
por motivo de ....(serviço ou licença para tratamento de saúde).
(2) justificar por que discorda no todo ou em parte.
(3) se houver recurso interposto contra o Relatório, mencionar se o leva em
consideração no todo ou em parte.
(4)não terá validade a assinatura NO IMPEDIMENTO.
ANEXO AU
SOLUÇÃO
RESOLVO:
(4) (assinatura)
--------------------------------------------
(NOME)
(Posto e Cargo ou Função)
ANEXO AV
(OM)
(Grupo Indicador)
(assinatura)
-------------------------------------------
Nome
(Posto, Cargo ou Função)
TOMO II
PROCESSOS CRIMINAIS
OSTENSIVO DGPM-315
ÍNDICE
PÁGINAS
CAPÍTULO 6 - POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
6.1 - Conceito ...................................................................................................................... 6-1
6.2 - Atividades ................................................................................................................... 6-1
6.3 - Núcleo de Polícia Judiciária Militar ........................................................................... 6-1
6.4 - Atribuições do N-PJM ................................................................................................ 6-1
6.5 - Forma de Atuação do N-PJM...................................................................................... 6-2
6.6 - Composição do N-PJM ............................................................................................... 6-4
6.7 - OM com Potencialidades para a Realização de Perícias na MB ................................ 6-4
6.8 - Disposições Gerais ...................................................................................................... 6-5
ANEXO A - OM com Potencialidades para a Realização de Perícias na MB ................... A-1
CAPÍTULO 6
POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
6.1 - CONCEITO
A Polícia Judiciária Militar (PJM) é a atividade realizada pelos militares, decorrente da
atribuição conferida à Autoridade de Polícia Judiciária Militar (APJM) pelo art. 7º do
Código de Processo Penal Militar (CPPM), o qual impõe aos Titulares de OM a
responsabilidade pela apuração de fatos que se considerem crimes militares.
6.2 - ATIVIDADES
A atividade de PJM pode se desenvolver tanto sobre o aspecto da prevenção quanto na
repressão aos ilícitos penais.
Preventivamente, a PJM visa proteger o patrimônio, instalações e demais bens jurídicos
tutelados na legislação penal, por meio de medidas de caráter educativo, de orientação e de
segurança nas áreas de sua atuação.
Repressivamente, cabe a PJM a apuração de fatos que se considerem crimes militares,
normalmente, por meio do Inquérito Policial Militar (IPM) ou do Auto de Prisão em
Flagrante (APF). Nesta forma de atuação, nos delitos que deixam vestígios, normalmente
se faz necessária a realização de perícia, de modo a contribuir para a elucidação da prática
delitiva.
6.3 - NÚCLEO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR
Com o propósito de reduzir a dependência da Marinha em relação aos órgãos de
investigação externos e, com isso, instrumentalizar e tornar mais ágil e eficiente os
procedimentos para a apuração dos crimes militares, cada Comando de Distrito Naval
deverá implementar a criação de um Núcleo de Polícia Judiciária Militar (N-PJM).
A criação do N-PJM não implica em qualquer inibição ao exercício do poder de polícia
judiciária por parte dos titulares de OM, os quais continuarão a exercê-lo em toda a sua
plenitude, consoante o disposto nas alíneas g e h do art. 7º do CPPM, competindo-lhes as
atribuições previstas no art. 8º do mesmo dispositivo legal. O emprego do N-PJM é voltado
para a provisão de respaldo técnico, principalmente pericial, ao exercício do poder de
polícia judiciária.
6.4 - ATRIBUIÇÕES NO N-PJM
6.4.1 - Orientação jurídica
- assessoria no exercício das atividades de PJM;
- orientação e assessoria na condução de IPM;
ANEXO A
OM COM POTENCIALIDADES PARA A REALIZAÇÃO DE PERÍCIAS NA MB
UNIDADES DO CFN
- Exame em Armamentos e Viaturas.
UNIDADES SUBORDINADAS AO ComOpNav/DGN:
- Recomendações Gerais para Perícias em locais de crime e de morte.
PERÍCIA DE LOCAL
- A perícia de local consiste na inspeção de um local que tenha relevância probatória para o
esclarecimento de questões pertinentes ao deslinde da controvérsia, podendo o perito analisar
os vestígios materiais da infração penal, diligenciar no sentido de avaliar o estado e situação
das coisas, efetuar medições diversas, recolher instrumentos e objetos relacionados ao fato,
realizar reprodução fotográfica e adotar quaisquer outras medidas e procedimentos legítimos à
apuração do ocorrido; e
- Execução de mandados.
ÁREAS DISTRITAIS QUE POSSUAM HOSPITAIS NAVAIS DISTRITAIS
- Exame de necropapiloscopia e papiloscopia; e
- Perícias médico-legais.
CTMSP
- Exame de resíduos microscópicos de pólvora retirados das mãos de suspeitos com fitas
adesivas.
DCTIM
- Exames em sistemas de informação digital.
DSAM
- Exames em armas portáteis e artilharia, agulhas giroscópicas, sensores de navegação,
computadores para uso militar, equipamentos eletrônicos e de guerra eletrônica para uso naval,
equipamentos optrônicos, dispositivos óticos, minas marítimas e terrestres, bombas de
profundidade, mísseis, foguetes e respectivos lançadores, munição para armas portáteis e
artilharia, periscópios, radares, sonares e ecobatímetros para emprego naval.
DOCM
- Perícias em instalações e avaliação imobiliária - definição do valor de imóvel em casos de
desabamentos, incêndios etc.
DEN
- Inspeção estrutural em vasos de pressão;
- Inspeção em soldagem;
- Inspeção em pintura; e
- Inspeções em Navios e embarcações após acidentes de qualquer natureza e avaliações de
danos.
AMRJ
- Inspeções visuais e dimensionais em estruturas de construção metálica;
- Ensaios de resistência mecânica de materiais metálicos (até 100 toneladas);
- Análise química de materiais metálicos, ferrosos e não ferrosos;
- Teste hidrostático de válvulas e seções de tubulações (até 50 bar); e
- Avaliação de custos em reparos de navios e embarcações em caso de acidentes.
DAerM
- Perícias para investigação de acidentes com aeronaves ou com a operação de aeronaves.
IPqM
- Exames que utilizem equipamento de difração de raio X (empregado para caracterização de
espécies e estruturas de materiais cristalinos); e
- Análise de amostras de natureza cerâmica.
DCoM
- Perícias contábeis.
DFM
- Perícias financeiras e sobre direitos remuneratórios.
DAdM
- Perícias patrimoniais.
CCCPM
- Perícias imobiliárias.
DAdM EM CONJUNTO COM A DCTIM
- Perícias em sistemas de informação.
DPHDM
- Perícias documentais.
HNMD
- Necropsias Médicos-Legais.
CPMM
- Realização de perícias no âmbito do Com1ºDN: Exame de Corpo de Delito (Lesão Corporal);
emissão de atestado de Sanidade Física e Mental no horário regular de expediente (07:00 às
ÍNDICE
PÁGINAS
CAPÍTULO 7 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR
7.1 - Inquérito Policial Militar (IPM) .................................................................................. 7-1
7.2 - Competência da Autoridade Nomeante ...................................................................... 7-2
7.3 - Designação do Encarregado ........................................................................................ 7-3
7.4 - Designação do Escrivão .............................................................................................. 7-3
7.5 - Termo de Compromisso ............................................................................................. 7-3
7.6 - Atribuição do Sigilo .................................................................................................... 7-3
7.7 - Comunicações ............................................................................................................. 7-4
7.8 - Atribuições do Encarregado ....................................................................................... 7-5
7.9 - Convocação de Militar ou Civil .................................................................................. 7-5
7.10 - Escrivão .................................................................................................................... 7-6
7.11 - Denominações ........................................................................................................... 7-6
7.11.1 - Autuação ................................................................................................................ 7-6
7.11.2 - Reunião e Ordem das Peças ................................................................................... 7-6
7.11.3 - Juntada ................................................................................................................... 7-7
7.12 - Defensor .................................................................................................................... 7-7
7.13 - Ordem da Oitiva ....................................................................................................... 7-7
7.14 - Termos da Oitiva ...................................................................................................... 7-7
7.15 - Precatória .................................................................................................................. 7-7
7.16 - Oitiva ........................................................................................................................ 7-8
7.17 - Depoimento do Analfabeto e do Cego ...................................................................... 7-9
7.18 - Depoimento do Estrangeiro ou Surdo ou Mudo ....................................................... 7-9
7.19 - Qualificação do Ofendido/Indiciado/Testemunha .................................................... 7-9
7.20 - Compromisso ............................................................................................................ 7-9
7.21 - Recusa de Assinatura ................................................................................................ 7-9
7.22 - Confissão .................................................................................................................. 7-9
7.23 - Acareação ................................................................................................................. 7-10
7.24 - Providência Preliminar da Detenção de Indiciado (art. 18 do CPPM) ..................... 7-10
7.25 - Crime Propriamente Militar ...................................................................................... 7-10
7.26 - Crime Impropriamente Militar ................................................................................. 7-11
7.27 - Procedimento dos Exames Periciais ......................................................................... 7-11
PÁGINAS
7.28 - Peritos ....................................................................................................................... 7-12
7.29 - Requisição de Diligências e Exames ........................................................................ 7-12
7.30 - Laudo de Exame Pericial .......................................................................................... 7-13
7.31 - Formulação de Quesitos ........................................................................................... 7-13
7.32 - Exame de Corpo de Delito ........................................................................................ 7-13
7.33 - Avaliação Direta e Indireta ....................................................................................... 7-13
7.34 - Reconhecimento de Pessoas e Objetos ..................................................................... 7-13
7.35 - Ocorrência Fora da Jurisdição Militar ...................................................................... 7-13
7.36 - Laudo de Exame Cadavérico .................................................................................... 7-14
7.37 - Termo de Reconhecimento de Cadáver .................................................................... 7-14
7.38 - Buscas Domiciliares ................................................................................................. 7-14
7.39 - Apreensão e Restituição de Bens .............................................................................. 7-14
7.40 - Violação de Sigilo ..................................................................................................... 7-15
7.41 - Identificação do Indiciado ........................................................................................ 7-15
7.42 - Prazos para Conclusão e Prorrogação ....................................................................... 7-15
7.43 - Relatório ................................................................................................................... 7-16
7.44 - Solução ..................................................................................................................... 7-16
7.45 - Remessa de IPM ....................................................................................................... 7-17
7.46 - Conhecimento dos Autos pelo Advogado ................................................................ 7-19
7.47 - Conhecimento dos Autos pelos Interessados ............................................................ 7-19
7.48 - IPM Oriundo de Sindicância .................................................................................... 7-19
7.49 - Indiciado Preso ......................................................................................................... 7-20
7.50 - Falecimento ............................................................................................................... 7-20
ANEXO A - Modelo de Capa ............................................................................................. A-1
ANEXO B - Modelo de Portarias de Instauração ............................................................... B-1
ANEXO C - Modelo de Portaria de Autuação .................................................................... C-1
ANEXO D - Modelo de Portaria de Designação de Escrivão ............................................ D-1
ANEXO E - Modelo de Termo de Compromisso ............................................................... E-1
ANEXO F - Modelo de Termo de Autuação ...................................................................... F-1
ANEXO G - Modelo de Ofício/CI de Notificação .............................................................. G-1
ANEXO H - Modelo de Ofício de Notificação Externo ..................................................... H-1
ANEXO I - Modelo de Despacho ....................................................................................... I-1
PÁGINAS
ANEXO J - Modelo de Certidão ......................................................................................... J-1
ANEXO L - Modelo de Termo de Conclusão .................................................................... L-1
ANEXO M - Modelo de Termo de Recebimento ............................................................... M-1
ANEXO N - Modelo de Termo de Interrogatório/Inquirição ............................................. N-1
ANEXO O - Modelo de Carta Precatória ........................................................................... O-1
ANEXO P - Modelo de Despacho (Cumprimento de Carta Precatória) ............................. P-1
ANEXO Q – Modelo de Termo de Acareação ................................................................... Q-1
ANEXO R - Modelo de Ofício de Apresentação (Liberação de Preso Interno) ................. R-1
ANEXO S - Modelo de Ofício de Apresentação (Liberação de Preso Externo) ................ S-1
ANEXO T - Modelo de Mandado de Prisão ....................................................................... T-1
ANEXO U - Modelo de Ofício de Comunicação de Prisão de Indiciado Interno .............. U-1
ANEXO V - Modelo de Ofício de Comunicação de Prisão de Indiciado Externo ............. V-1
ANEXO X - Modelo de Ofício de Pedido de Prorrogação de Detenção ............................ X-1
ANEXO Z - Modelo de Pedido de Detenção ...................................................................... Z-1
ANEXO AA - Modelo de Ofício de Pedido de Decretação de Prisão Preventiva .............. AA-1
ANEXO AB - Modelo de Portaria de Nomeação de Peritos .............................................. AB-1
ANEXO AC - Modelo de Laudo de Exame Pericial .......................................................... AC-1
ANEXO AD - Modelo de Laudo de Exame de Corpo de Delito ........................................ AD-1
ANEXO AE - Modelo de Laudo de Exame de Corpo de Delito Indireto ........................... AE-1
ANEXO AF - Modelo de Laudo de Exumação e Necrópsia .............................................. AF-1
ANEXO AG - Modelo de Laudo de Exame de Toxidez .................................................... AG-1
ANEXO AH - Modelo de Laudo de Exame de Sanidade ................................................... AH-1
ANEXO AI - Modelo de Laudo de Avaliação .................................................................... AI-1
ANEXO AJ - Modelo de Laudo de Avaliação Indireta ...................................................... AJ-1
ANEXO AL - Modelo de Despacho (Avaliação de Improcedência de Laudo) .................. AL-1
ANEXO AM - Modelo de Termo de Reconhecimento de Pessoa ...................................... AM-1
ANEXO AN - Modelo de Termo de Reconhecimento de Objetos ..................................... AN-1
ANEXO AO - Modelo de Termo de Reconhecimento de Cadáver .................................... AO-1
ANEXO AP - Modelo de Termo de Informação para Busca, Apreensão e Prisão ............. AP-1
ANEXO AQ - Modelo de Pedido de Expedição de Mandado de Busca (e Apreensão) ..... AQ-1
ANEXO AR - Modelo de Termo de Restituição ................................................................ AR-1
ANEXO AS - Modelo de Relatório .................................................................................... AS-1
PÁGINAS
ANEXO AT - Modelos de Solução .................................................................................... AT-1
ANEXO AU - Modelo de Avocação de Solução ................................................................ AU-1
ANEXO AV - Modelo de Ofício de Remessa de Autos à Autoridade Nomeante .............. AV-1
ANEXO AX - Modelo de Ofício de Remessa de Autos de IPM ........................................ AX-1
ANEXO AZ - Modelo de Ofício de Remessa de Autos de IPM ao Juiz ............................ AZ-1
ANEXO AAA - Modelo de Termo de Juntada ................................................................... AAA-1
ANEXO AAB - Modelo de Termo de Recebimento .......................................................... AAB-1
ANEXO AAC - Modelo de Termo de Remessa ................................................................. AAC-1
ANEXO AAD - Quesitos para Exames Periciais ............................................................... AAD-1
ANEXO AAE - Resolução nº 59 de 9 de Setembro de 2008, do Conselho Nacional de
Justiça ....................................................................................................... AAE-1
CAPÍTULO 7
INQUÉRITO POLICIAL MILITAR
7.1 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR (IPM)
7.1.1 - É um procedimento administrativo que se destina à apuração de fatos que possam
constituir crimes militares, delitos da competência da Justiça Militar, previstos no art. 9°
do Código Penal Militar (CPM), bem como as suas autorias. Transcreve-se, abaixo o
art. 9º do CPM.
“Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:
I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei
penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição
especial;
II - os crimes previstos neste Código, embora também o sejam com igual
definição na lei penal comum, quando praticados:
a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma
situação ou assemelhado;
b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à
administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado,
ou civil;
c) por militar em serviço ou atuando em ração da função, em comissão de
natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à
administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado,
ou civil;
d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da
reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;
e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob
a administração militar, ou a ordem administrativa militar;
f) (revogada).
III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil,
contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os
compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:
a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem
administrativa militar;
conhecimento do fato a ser apurado, que deva ser esclarecido (modelos do Anexo B).
7.3 - DESIGNAÇÃO DO ENCARREGADO
7.3.1 - A designação de encarregado do IPM será feita na “Portaria de Instauração” da
autoridade nomeante, recaindo, sempre que possível, sobre Oficial de posto não inferior
a Capitão-Tenente, observando-se o contido no art. 15 do CPPM. Havendo necessidade
de substituição do encarregado, no curso das investigações, esta será feita por meio de
nova portaria da autoridade nomeante, na qual deverá conter a motivação do ato.
7.3.2 - O encarregado do procedimento administrativo assume as atribuições que lhe foram
delegadas pela autoridade nomeante por meio da respectiva “Portaria de Autuação”
(modelo do Anexo C).
7.3.3 - A substituição do encarregado no decorrer do IPM, deverá ser informada por mensagem
aos mesmos endereçados previstos nas comunicações mencionadas no art. 7.7.
7.3.4 - Se, durante as investigações, o encarregado verificar a existência de indícios contra
Oficial mais antigo, emitirá um relatório parcial, sem tecer comentários quanto à ação
do Oficial mais antigo e remeterá os autos à autoridade nomeante, de acordo com art. 10
§ 5° do CPPM. A autoridade nomeante, caso entenda não proceder o alegado indício,
restituirá os autos por meio de despacho, determinando o prosseguimento do IPM ou
nomeará outro encarregado, se considerar conveniente.
7.4 - DESIGNAÇÃO DO ESCRIVÃO
A designação do escrivão, por meio de “portaria” (modelo do Anexo D), caberá ao
respectivo encarregado do IPM, caso não tenha sido efetuada pela autoridade nomeante na
“Portaria de Instauração”, sendo a função exercida por um Oficial Subalterno, quando
houver Oficial como indiciado, ou por Suboficial ou Sargento nos demais casos (art. 11 do
CPPM). Na falta destes, qualquer pessoa idônea poderá desempenhá-la, sendo denominada
escrivão “ad hoc” (art. 245, §§ 4° e 5°, do CPPM).
7.5 - TERMO DE COMPROMISSO
O escrivão designado e o “ad hoc” prestarão o compromisso legal, de acordo com o art. 11,
parágrafo único e art. 245, § 5º do CPPM, e lavrará o competente “Termo de
Compromisso” (modelo do Anexo E).
7.6 - ATRIBUIÇÃO DO SIGILO
O IPM tem caráter sigiloso, sendo classificado, no mínimo, no grau de sigilo
“CONFIDENCIAL”, caso envolva Oficial como indiciado. A autoridade nomeante
atribuirá o grau de sigilo dos Autos na “Portaria de Instauração”, podendo, caso julgue
necessário, alterá-lo, observando para tal as normas para salvaguarda de assuntos sigilosos.
Cabe ressaltar que, de acordo com o art. 16 do CPPM, o encarregado pode permitir que o
advogado do indiciado tome conhecimento do IPM.
7.7 - COMUNICAÇÕES
7.7.1 - Havendo indiciado ou não, será transmitida mensagem ao Comando do Distrito Naval
em cuja jurisdição for instaurado, à DPMM, ao CPesFN ou à DPCvM, conforme o caso.
O respectivo Órgão de Direção Setorial, o COMIMSUP, o GCM e o CIM serão
endereçados de informação da citada mensagem, que deverá conter os seguintes dados:
posto, nome e NIP do encarregado, data da instauração, número e data da portaria de
instauração, posto, graduação ou categoria, especialidade, NIP e nome do indiciado (seja
Oficial ou Praça), se houver, e resumo do fato que deu origem ao IPM.
7.7.2 - Quando o fato envolver atividades administrativas ou técnicas, deverá ser informada,
também, à Diretoria relacionada com a atividade afetada.
7.7.3 - Caso o IPM envolva Oficial-General como indiciado, a mensagem mencionada no
inciso 7.7.1 deverá, também, ter como endereçados de informação o Comandante da
Marinha e o Chefe do Estado-Maior da Armada (art. 10, § 4° do CPPM).
7.7.4 - Quando o IPM for instaurado para apurar extravio ou avaria de material controlado, o
órgão responsável pelo seu controle deve constar como endereçado de informação na
mensagem.
7.7.5 A mensagem mencionada no inciso 7.7.1, quando dispuser sobre o indiciamento em
IPM, deverá fazê-la de forma clara e precisa descrevendo o resumo do fato considerado
ilícito penal, não se restringindo a citar documentos ou simplesmente mencionando
dispositivo legal.
7.7.6 As OM, em que figurarem indiciados nos autos de IPM, deverão informar às
autoridades mencionadas no inciso 7.7.1, até o dia 10 dos meses de março, julho e
novembro, a situação atual junto a auditoria militar de todos os movimentos ocorridos,
ou não, no IPM (diligências/pedido de informação/etc), até o encerramento do mesmo
na CJM (Arquivamento/Denúncia/etc). Para tal incumbência, deverá ser encaminhada à
DPMM, CPesFN e CIM, cópia de Ordem de Serviço (OS) que designará o militar
responsável na OM por tal acompanhamento.
7.7.7 Independentemente da mensagem mencionada no inciso 7.7.1, situações envolvendo a
MB, especialmente com ocorrência de vítimas, fatais ou não, e/ou danos materiais
substanciais que por sua natureza ou magnitude, possam interessar às demais Forças,
aos órgãos de administração pública, à mídia e à própria sociedade, deverão ser
prontamente comunicadas ao comando superior, de modo que a informação chegue ao
CM, tempestivamente, evitando que o conhecimento seja através da imprensa. A
informação telefônica deverá ser sucedida de mensagem, com a precedência necessária,
informando os dados mais relevantes.
7.8 - ATRIBUIÇÕES DO ENCARREGADO
7.8.1 - Ao iniciar o IPM o encarregado deverá cumprir, no que couber o procedimento
preconizado no art. 13 do CPPM.
7.8.2 - O encarregado do IPM poderá solicitar aos Comandos de Distrito Naval onde existir
Núcleo de Polícia Judiciária Militar (N-PJM) auxílio na condução do IPM, em especial
no que pertine à realização de perícias em geral, bem como à Procuradoria da Justiça
Militar da Jurisdição do fato delituoso a ser apurado, em caso ser de excepcional
importância ou de difícil elucidação, a assistência jurídica de Procurador/Promotor,
conforme o art. 14 do CPPM.
7.8.3 - Todas as solicitações externas determinadas pelo encarregado serão feitas por meio de
ofício por ele assinado.
7.8.4 - O encarregado determinará ao escrivão as providências a serem tomadas por meio de
“Despacho” (modelo do Anexo I), em continuação a documentos ou no verso destes.
7.9 - CONVOCAÇÃO DE MILITAR OU CIVIL
7.9.1 - Sempre que for requisitado militar ou servidor público da MB de outra OM, ou que se
encontre em sua residência, seu comparecimento será solicitado por meio de “ofício”
(modelo do Anexo G-1) ou por “CI”, se da mesma OM (modelo do Anexo G-2) do
encarregado à autoridade a que estiver subordinado o requisitado, devendo ser juntada
cópia desse ofício/CI aos autos.
7.9.2 - A convocação de depoentes civis (testemunhas ou ofendidos) será realizada por meio de
ofício, assinado pelo encarregado (modelo do Anexo H). Os notificados ou quem
receber a comunicação firmará o recibo no original, ficando com uma cópia. O recibo
deverá conter, além da assinatura do recebedor, o local, a data e a hora do recebimento,
sendo firmado de próprio punho. Em se tratando de pessoa analfabeta, esta condição
deverá ser expressa no recibo, que será então firmado por duas testemunhas
perfeitamente identificadas.
7.9.3 - A testemunha deverá ser cientificada, por ocasião da notificação, que o seu não
comparecimento poderá ensejar seu enquadramento no previsto no art. 347 §2º do
CPPM, sujeitando-se à condução coercitiva. No caso de recusa de testemunha em
comparecer, o encarregado oficiará ao Juiz Auditor da CJM correspondente,
participando o ocorrido e solicitando a sua notificação e, eventualmente, sua condução.
7.9.4 - Se a recusa for de ofendido, também o encarregado do IPM oficiará ao Juiz Auditor da
CJM correspondente, solicitando a sua notificação.
7.9.5 - As citações, intimações ou notificações aos envolvidos, em geral, serão sempre feitas de
dia e com antecedência de 3 (três) dias, pelo menos, do ato a que se referirem.
7.10 - ESCRIVÃO
7.10.1 - O escrivão dará cumprimento ao “Despacho” e, logo após, lavrará uma “Certidão”
(modelo do Anexo J), na qual definirá, perfeitamente, a maneira como foram
cumpridas as determinações do encarregado ou justificará as razões que o impediram
de cumpri-las.
7.10.2 - Entregará os autos ao encarregado, mediante a lavratura de “Termo de Conclusão”
(modelo do Anexo L), devendo adotar este procedimento nas demais situações em que
vier a restituir os autos ao encarregado. Conclusão é o termo mediante o qual o
escrivão submete o IPM ao exame e despacho do encarregado.
7.10.3 - Sempre que o escrivão receber os autos do encarregado, lavrará “Termo de
Recebimento” (modelo do Anexo M).
7.11 - DENOMINAÇÕES
7.11.1 - AUTUAÇÃO
É o termo inicial do IPM subscrito pelo escrivão, posicionando-se após a capa (modelo
do Anexo F) do IPM, mencionando todos os documentos iniciais que foram entregues
ao escrivão pelo encarregado, incluindo-se, necessariamente, a “Portaria de
Instauração”, seus anexos e o “Termo de Compromisso” (modelo do Anexo E).
7.11.2 - REUNIÃO E ORDEM DAS PEÇAS
Todas as peças do IPM serão, por ordem cronológica reunidas, formando autos. Todas
as folhas juntadas aos autos deverão ser rubricadas e numeradas pelo escrivão. A
numeração é sempre lançada no ângulo superior do anverso da folha, a partir da folha
1 (autuação).
7.11.3 - JUNTADA
É o termo que registra a anexação ao IPM, mediante prévio despacho do encarregado,
de qualquer documento ou papel que interesse à prova (modelo do Anexo AAA).
7.12 - DEFENSOR
Os depoentes poderão depor acompanhados por seus advogados, mediante apresentação
da carteira de habilitação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sendo vedado a
estes qualquer tipo de interferência, ingerência ou comunicação durante todo o ato. No
caso de haver interferência do advogado, após ser advertido por pelo menos duas vezes,
poderá ser solicitada a sua retirada do recinto, devendo ser lavrado termo circunstanciado
do ocorrido.
7.13 - ORDEM DA OITIVA
O encarregado deverá, preferencialmente, ouvir o(s) ofendido(s), em seguida, o(s)
indiciado(s), e, por último, a(s) testemunha(s). Havendo necessidade de esclarecimento de
qualquer fato, as pessoas anteriormente mencionadas poderão ser ouvidas quantas vezes
se fizerem necessárias.
7.14 - TERMOS DA OITIVA
O ofendido será ouvido em “Termo de Inquirição”, o indiciado em “Termo de
Interrogatório” e as testemunhas em “Termo de Inquirição” (modelo do Anexo N).
7.15 - PRECATÓRIA
7.15.1 - A(s) testemunha(s), o(s) indiciado(s) ou o(s) ofendido(s) que se encontrar(em) em
cidade diferente da qual foi instaurado o IPM poderá(ão) ser ouvido(s), se for de todo
necessário, por meio de “Carta Precatória” (modelo do Anexo O) encaminhada à
autoridade militar, de preferência da MB, sediada no local onde se encontre servindo
ou residindo, no caso de civil ou militar da reserva. A autoridade recebedora da
precatória despachará (modelo do Anexo P), em continuação à mesma, determinando o
seu cumprimento, designando os elementos necessários, e providenciará a sua
restituição, com a maior brevidade possível, atentando sempre para os prazos de
conclusão do IPM.
7.15.2 - A Carta Precatória tem caráter itinerante, ou seja, mesmo que a autoridade recebedora
não seja a mencionada no endereçamento, caberá, a esta, o correto endereçamento, ou,
na impossibilidade do mesmo, deverá ser efetivada a devolução imediata ao
destinatário com as devidas explicações da impossibilidade de cumprimento.
7.16 - OITIVA
7.16.1 - A oitiva das testemunhas, do ofendido e do indiciado, exceto em caso de urgência
inadiável, que constará da respectiva assentada, devem ser realizados durante o
período que medeie entre as sete e dezoito horas, de acordo com o art. 19 do CPPM.
A testemunha não deverá ser, normalmente, inquirida por mais de quatro horas
consecutivas, sendo-lhe facultada um descanso de 30 minutos, sempre que tiver que
prestar declarações além daquele termo, de acordo como art. 19, §2º do CPPM.
7.16.2 - Os termos de declaração, interrogatório e de depoimento deverão constar em folhas
separadas.
7.16.3 - É prudente que o interrogatório do indiciado seja acompanhado por duas testemunhas,
nomeadas pelo encarregado, as quais assinarão o “Termo de Interrogatório”.
7.16.4 - Se, durante o curso das investigações, o encarregado verificar a existência de indícios
contra qualquer testemunha ou ofendido, que leve ao enquadramento de algum destes
como indiciado, deverá notificá-lo (Termo de Interrogatório) e interrogá-lo nesta
condição.
7.16.5 - Antes de iniciar qualquer oitiva é conveniente que o ofendido, indiciado ou depoente
seja entrevistado pelo encarregado.
7.16.6 - As perguntas formuladas ao ofendido, indiciado ou depoente serão transcritas antes
das respectivas respostas.
7.16.7 - Após a oitiva, o termo deverá ser lido e assinado pelo ofendido, indiciado ou
testemunha e pelas testemunhas que presenciaram a oitiva, caso haja, que rubricarão,
também, as folhas que não contiverem assinatura.
7.16.8 - Poderão ser ouvidos, à semelhança das testemunhas, os menores de 14 anos, os
doentes ou deficientes mentais, os ascendentes, descendentes, sogro, sogra, genro,
nora, cônjuge, separado judicialmente/divorciado, irmão ou pessoa que tenha vínculo
de adoção com o indiciado, observado o disposto nos art. 352, §2º e art. 354 do CPPM,
estando isentos do compromisso de dizer a verdade e, sendo, assim, denominados
informantes.
7.16.9 - Quando, durante a realização de IPM, outra pessoa for indiciada ou quando um
indiciado deixar de assim ser considerado, será feita a comunicação desta ocorrência
aos mesmos endereçados da mensagem mencionada no art. 7.7.
7.23 - ACAREAÇÃO
7.23.1 - Sempre que houver divergência em declarações sobre fatos ou circunstâncias
relevantes entre indiciados, testemunhas, indiciados e testemunhas, indiciado ou
testemunha e a pessoa do ofendido ou entre pessoas ofendidas, será cabível a
acareação, de acordo com os art. 365 e 366 do CPPM, sendo lavrado o “Termo de
Acareação” (modelo do Anexo Q).
7.23.2 - A autoridade que realizar a acareação reinquirirá os acareados, cada um de per si e em
presença um do outro, e os explicará os pontos em que divergem, conforme art. 366 do
CPPM.
7.23.3 - As testemunhas acareadas não prestarão compromisso de dizer a verdade, por já o
terem realizado, quando do depoimento inicial.
7.24 - PROVIDÊNCIA PRELIMINAR DA DETENÇÃO DE INDICIADO (art. 18 do
CPPM)
7.24.1 - Antes do indiciado ser levado ao local onde ficará detido, ou por ocasião de sua
liberação, será submetido a exame médico, a fim de atestar sua saúde mental e
integridade física, devendo o resultado ser juntado aos autos.
7.24.2 - Caso o indiciado se recuse à submissão do exame médico, o encarregado deverá
oficiar ao Juiz Auditor que decidirá. Em nenhuma hipótese, poderá ser usada força
física para tal finalidade, sob pena de ser cometido ilícito penal de constrangimento
ilegal. O encarregado deverá, também, fazer consignar a recusa nos autos do IPM, com
a assinatura de duas testemunhas capazes e idôneas.
7.25 - CRIME PROPRIAMENTE MILITAR
7.25.1 - Crime propriamente militar é aquele que só pode ser praticado por militares, pois
consiste na violação de deveres restritos, que lhes são próprios.
7.25.2 - Quando houver necessidade da detenção do indiciado (militar) no decorrer de um IPM
para apurar o cometimento de crime propriamente militar, com o propósito de melhor
elucidar os fatos, ela independerá de flagrante delito ou de ordem judicial, devendo o
encarregado, observando o prazo do art. 18 do CPPM, lavrar o competente “Mandado
de Prisão” (modelo do Anexo T) e imediatamente providenciar:
a) a comunicação da prisão às autoridades judiciária militar e do Ministério Público
competentes (art. 10 da Lei Complementar nº 75/1993) (modelo do Anexo V);
b) a comunicação da prisão ao Comando do Distrito Naval em cuja área ocorreu a
despachar nos autos determinando a restituição. A entrega será feita perante duas
testemunhas, que assinarão o respectivo "Termo de Restituição" (modelo do Anexo
AR).
7.39.4 - Não poderão ser restituídos, em tempo algum, os instrumentos do crime que consistam
em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito ou que,
pertencendo às Forças Armadas ou sendo de uso exclusivo de militares, estejam em
poder ou em uso do agente, ou de pessoa não autorizada, conforme art. 190 § 1º do
CPPM, salvo determinação judicial.
7.40 - VIOLAÇÃO DE SIGILO
Se, no curso das investigações, surgir necessidade de se obter informações que impliquem
violação (quebra) do sigilo bancário, fiscal ou das comunicações telefônicas (por escuta),
o encarregado do IPM solicitará, fundamentadamente, à autoridade judiciária militar
competente para que expeça ordem judicial neste sentido.
7.41 - IDENTIFICAÇÃO DO INDICIADO
Caso o indiciado civil, em crime impropriamente militar, não possua identificação,
será ele encaminhado, pelo encarregado do IPM, ao órgão de identificação civil da área, a
fim de ser identificado civilmente.
7.42 - PRAZOS PARA CONCLUSÃO E PRORROGAÇÃO
7.42.1 - Os prazos para realização de IPM são os mencionados no art. 20 do CPPM, ou seja, 20
(vinte) dias se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se
executar a ordem de prisão; ou em 40 (quarenta) dias nos demais casos, contados da
data em que se instaurar o inquérito. A prorrogação de que trata o § 1° desse artigo
será solicitada pela autoridade nomeante ao seu COMIMSUP por mensagem, tendo
como endereçados de informação as OM participadas por ocasião da instauração do
IPM (art. 7.7).
7.42.2 - Serão deduzidos dos prazos determinados no art. 20 do CPPM as interrupções pelos
motivos previstos no § 5° do art. 10 do CPPM.
7.42.3 - O encarregado de IPM, ao se dirigir ao Comandante da Marinha solicitando
prorrogação de prazo para conclusão, deve fazer constar em tal solicitação um ligeiro
histórico do fato que motivou a abertura do inquérito, para conhecimento daquela
autoridade. Essa informação constitui um dos elementos essenciais à justificação
prevista no § 2° do art. 20 do CPPM.
7.43 - RELATÓRIO
7.43.1 - Terminado o IPM, o encarregado emitirá um “Relatório” (modelo do Anexo AS)
constituído de duas partes: a primeira conterá uma exposição do que ficou constatado e
a segunda, a conclusão a que se chegou: se o fato constitui transgressão disciplinar ou
há indícios de ilícito penal, pronunciando-se, neste último caso, justificadamente,
sobre a conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos termos legais, conforme o
art. 22 do CPPM.
7.43.2 - Os autos do IPM serão remetidos à autoridade nomeante por meio de ofício de remessa
(modelo do Anexo AV). Nesse caso, o escrivão deverá lavrar termo de “Remessa”
(modelo do Anexo AAC) a fim de que conste nos autos a expedição do IPM para a
autoridade nomeante.
7.44 - SOLUÇÃO
7.44.1 - A autoridade nomeante examinará as conclusões expostas no “Relatório”, pelo
encarregado, e decidirá, por meio de “Solução” (modelos do Anexo AT).
7.44.2 - A “Solução” será exarada pela autoridade nomeante dentro dos prazos previstos no
art. 20 do CPPM para conclusão do IPM.
7.44.3 - Quando a autoridade de polícia judiciária militar superior tiver delegado sua
competência instauradora a outra autoridade de polícia judiciária militar subordinada,
ou quando a autoridade de polícia judiciária militar houver delegado suas atribuições a
Oficial (§§1º a 5º do art. 7º do CPPM), aquele que recebeu a delegação, ou seja, a
autoridade de polícia judiciária militar que instaurou o IPM, enviará o IPM para a
autoridade delegante, para que homologue ou não a solução apresentada, para que
adote as providências necessárias para a instauração de processo administrativo
disciplinar militar, na hipótese de restarem indícios de transgressão disciplinar, ou
determine novas diligências, se as julgar necessárias (modelos do Anexo AT-3 ou
Anexo AT-4).
A autoridade delegante poderá, nos termos do §2º do art. 22 do CPPM, em
discordando da solução dada ao IPM pela autoridade delegada, avocá-lo para dar
solução diversa. A avocação é providência extraordinária, só se justificando quando se
fizer de forma fundamentada (modelo do Anexo AU-1).
7.44.4 - Quando ficar constatado que o fato apurado constitui contravenção disciplinar, ou que
além da conduta considerada crime militar, foi constatada a existência de contravenção
c) todas as páginas dos autos de sindicância deverão ser renumeradas como peças do
IPM, sendo mantida, entretanto, sua numeração anterior, para fins de verificação.
7.49 - INDICIADO PRESO
Quando o indiciado estiver preso respondendo a IPM, deverá constar da “Capa dos
Autos” (modelo do Anexo A) a expressão “PRESO” em tinta vermelha e o ofício de
encaminhamento, de que trata o inciso 7.45.1 do art 7.45, deverá ter a precedência
“URGENTE”.
7.50 - FALECIMENTO
7.50.1 - Quando ocorrer o falecimento do indiciado, cópia autenticada da certidão de óbito será
anexada aos autos, devendo ser elaborado relatório e solução do IPM conforme o
preconizado nos art. 7.43 e 7.44.
7.50.2 - Quando da apuração de morte de militar ou servidor civil da MB, também deverão ser
juntadas aos autos cópias autenticadas das certidões de óbito.
7.50.3 - Quando for constatado que o militar faleceu em serviço, o encarregado fará o devido
enquadramento no Decreto n° 57.272/1965, alterado pelo Decreto n° 64.517/1969, e
no Decreto n° 90.900/1985, para fins de concessão da promoção “post mortem”,
observando as disposições da DGPM-301.
ANEXO A
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
(Ano)
ENCARREGADO - ....................................................................................................................
ESCRIVÃO - ..............................................................................................................................
INDICIADO(S) - ........................................................................................................................
TESTEMUNHA(S) - ...................................................................................................................
("P R E S O")
OBS.: A expressão "PRESO" será escrita na capa, em tinta vermelha, conforme acima,
quando o indiciado encontrar-se nesta condição, no momento do envio de que trata
o inciso7.47.2 do art.7.47.
ANEXO B
(Instauração de IPM pelo Comandante ou autoridade equivalente).
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
RESOLVO:
(Assinatura)
(Nome da Autoridade Nomeante)
(Posto)
(Cargo)
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
RESOLVO:
(Assinatura)
(Nome da Autoridade Nomeante)
(Posto)
(Cargo)
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
RESOLVO:
(Assinatura)
(Nome da Autoridade Nomeante)
(Posto)
(Cargo)
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
RESOLVO:
(Assinatura)
(Nome da Autoridade Nomeante)
(Posto)
(Cargo)
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
RESOLVO:
(Assinatura)
(Nome da Autoridade Nomeante)
(Posto)
(Cargo)
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
RESOLVO:
(Assinatura)
(Nome da Autoridade Nomeante)
(Posto)
(Cargo)
ANEXO C
(Assunção de atribuições pelo Encarregado do IPM).
Determino ao Sr. Escrivão que autue a presente com os documentos inclusos (se
houver), juntando, sucessivamente, as demais peças que forem acrescendo e intime as pessoas
que tiverem conhecimento do aludido fato a comparecer para prestarem declarações sobre o
mesmo e suas circunstâncias, em dia e hora que forem designados.
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
ANEXO D
(Portaria de Designação de Escrivão).
ANEXO E
(Termo de Compromisso Prestado pelo Escrivão).
TERMO DE COMPROMISSO
Aos .... dias do mês de ............. do ano ........., eu, ..................... (nome, posto ou
graduação, quadro ou especialidade e NIP), tendo sido designado Escrivão do Inquérito Policial-
Militar instaurado pela Portaria n° .... de .... (data por extenso), do ...... (cargo ou função da
autoridade nomeante), presto o compromisso de manter sigilo e de cumprir fielmente as
determinações legais, em conformidade com o art. 11, parágrafo único do Código de Processo
Penal Militar - Decreto-Lei n° 1.002/1969.
(Assinatura)
(Nome)
(Posto ou Graduação do Escrivão)
ANEXO F
(Termo de Autuação).
AUTUAÇÃO
Aos ... dias do mês de ... do ano ....., nesta cidade ...(ou lugar onde for), a bordo do
.... (ou local onde for), AUTUO a Portaria n° .... de ..... (data por extenso), do .......... (cargo ou
função da autoridade nomeante), que determinou a abertura do presente Inquérito Policial-
Militar, a fim de apurar ...... (resumo do fato), e os seguintes documentos: (segue-se a
especificação de todos os documentos), que me foram entregues pelo .............. (posto e nome)
Encarregado, do que para constar, lavro este termo. Eu, ................, (posto ou graduação, quadro
ou especialidade, NIP e assinatura) servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO G
(Ofício de Notificação).
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(Grupo Indicador) OM
Local
N°________ Em de ...............de .....
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Posto)
(CI de Notificação).
MARINHA DO BRASIL
(Grupo Indicador) OM
ENCARREGADO DO IPM
Local
N°________ Em de ...............de .....
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Posto)
ANEXO H
(Ofício de Notificação – Externo).
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Assunto:___________________________
Vocativo
1. Pelo presente, notifico a V. Sa. para comparecer no dia ... (data por extenso) .....,
às .... horas, a bordo do ..... (ou local onde for), a fim de .... (prestar depoimento, ser interrogado
ou emitir Laudo Pericial), na qualidade de ..... (testemunha, ofendido, sindicado, indiciado ou
perito), (nos termos do disposto no art. ..... do CPPM (Decreto-Lei n° 1.002/1969), no Inquérito
Policial-Militar instaurado(a) pela Portaria n° .... de ..... (data por extenso), da ...... (autoridade
nomeante), para apurar .... (resumo do fato), ressaltando desde já que o não comparecimento
poderá ensejar a condução coercitiva, nos termos do art. 347, §2º do CPPM (somente para a
testemunha).
Fecho de Cortesia,
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Posto)
Cópias:
ANEXO I
DESPACHO
(Local e data)
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Posto)
ANEXO J
CERTIDÃO
Certifico que aos ... dias do mês de ...... do ano ......., notifiquei, por Ofício (ou da
forma que for), (os peritos)....... (nomes) para, a bordo do ....... (ou lugar onde for), procederem
.............. (exame determinado pelo Encarregado) ou as testemunhas, (indiciados ou ofendidos)
para prestarem depoimento, às .. horas do dia ............... (data por extenso), do que, para constar,
lavro esta Certidão. Eu .................. (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e
assinatura), servindo de Escrivão, a subscrevi.
ANEXO L
CONCLUSÃO
Aos ... dias do mês de ... do ano ....., nesta cidade ......(ou lugar onde for), a bordo do ......
(ou local onde for), faço estes autos conclusos ao Sr. .... (posto e nome), Encarregado do(a)
presente Inquérito Policial-Militar, do que para constar, lavro este termo. Eu, ... (posto ou
graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO M
RECEBIMENTO
Aos ... dias do mês de ..... do ano ........., nesta cidade .... (ou lugar onde for), a bordo
do.....ou local onde for), recebi estes autos do Sr. ..... (posto e nome), Encarregado do(a) presente
Inquérito Policial-Militar, do que, para constar, lavro este termo. Eu ........ (posto ou graduação,
quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO N
Aos ... dias do mês de .... do ano ........ foi inquirido (ou interrogado), na qualidade
de.... (indiciado, testemunha ou ofendido) ...(qualificação completa), no Inquérito Policial-Militar
instaurado de acordo com a Portaria n°....... de .... (data por extenso), do ................. (autoridade
nomeante), para apurar .............. (resumo do fato), tendo o depoente após prestar compromisso
de dizer a verdade, nos termos do art. 352 do CPPM (omitir no caso de indiciado), declarado o
seguinte:...................... (declaração sobre o que souber a respeito) perguntado ...................,
Respondeu ........ (demais perguntas e respostas) Perguntado se podia prestar mais algum
esclarecimento a respeito do assunto em tela, declarou: ....... (seguem-se as demais declarações
ou, se for o caso: Nada mais tenho a declarar). E, nada mais sendo perguntado e nada mais tendo
a declarar, foi encerrado o presente (TERMO DE INQUIRIÇÃO ou INTERROGATÓRIO), que
lido e achado conforme, vai por todos assinado.
Eu ........... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura),
servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas do Encarregado, do depoente e das testemunhas que
assistiram ao ato).
ANEXO O
(Carta Precatória).
MARINHA DO BRASIL
(OM)
(Local)
N° _______ (Data por extenso)
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Posto)
ANEXO P
DESPACHO
ANEXO Q
TERMO DE ACAREAÇÃO
Aos ... dias do mês de ........ do ano ........, nesta cidade de ....... (ou lugar onde for),
a bordo do .... (ou local onde for), presente ..... (posto e nome), Encarregado deste IPM,
presente(s) a(s) testemunha(s) ....... ( indiciado ou ofendido), já inquiridos(as) neste Inquérito, à
vista das divergências (ou contradições) existentes nos seus depoimentos, (nos pontos tais e tais)
e sob o compromisso prestado e de acordo com o art. 365 do CPPM, foram perguntados aos
mesmos depoentes, um em frente ao outro, para explicarem tais divergências (ou contradições).
E, depois de lido perante eles os depoimentos referidos, em suas partes contraditórias (ou
divergentes), pela testemunha (indiciado ou ofendido) ..... foi dito que ..............(segue-se o que
disse a testemunha, indiciado, ou ofendido). E como nada mais declararam, mandou o
Encarregado do IPM lavrar este termo que, lido e achado conforme, vai por todos assinados. Eu
............ (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o
subscrevi.
ANEXO R
(Ofício de Apresentação – Liberação de Preso Interno).
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(Grupo Indicador) OM
Local.
N° ________ Em........ de..........de .....
Do:
Ao:
2. Solicito a V. (Exa. ou Sa.) determinar que seja passado, na cópia deste ofício,
recibo, onde conste a data e a hora do recebimento do liberado, como também a descrição do
estado físico do mesmo.
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
Cópias:
ANEXO S
(Ofício de Apresentação – Liberação de Preso Externo).
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Assunto: _______________________
2. Solicito a ...... determinar que seja passado, na cópia deste ofício, recibo, onde
conste a data e a hora do recebimento do liberado, como também a descrição do estado físico do
mesmo.
Fecho de Cortesia,
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
Cópias:
ANEXO T
MANDADO DE PRISÃO
(Carimbo da OM
onde está sendo
realizado o IPM).
.................. (nome e posto), Encarregado do IPM instaurado pela Portaria n° ..... de ...... de .......
(autoridade nomeante), MANDA que, na forma da Lei e de acordo com o art. 18 do CPPM, seja
detido e recolhido à prisão militar o .... (qualificação completa), contra quem se está procedendo
às investigações policiais para apurar (resumo do fato), cuja autoria lhe é atribuída, por ser
considerada necessária à apuração do ilícito penal. Designo executor da prisão o ... (posto ou
graduação e nome).
(assinatura)
(Nome)
(Posto)
ANEXO U
(COMUNICAÇÃO DE PRISÃO)
Referência: IPM instaurado pela Portaria n°......., (data por extenso) do (Cargo da Autoridade
Nomeante).
ANEXO V
(As autoridades judiciária militar e do Ministério Público competentes ou à família do preso)
(COMUNICAÇÃO DE PRISÃO)
Assunto: _______________________
Vocativo
Atenciosamente/Respeitosamente,
ANEXO X
(Durante a investigação de crime propriamente militar)
Local
N° _________ Data por extenso
1. Solicito a V. Exa., de acordo com a referência a, que seja prorrogada por mais
.... dias a detenção de ..... (nome, posto ou graduação), que já se acha detido desde ..... (data por
extenso) e recolhido ao ..... (local da detenção), por ser necessário ao prosseguimento das
investigações policiais das quais fui designado Encarregado, conforme a Portaria mencionada na
referência b, pelo seguinte motivo .... (expor detalhadamente o motivo que torna necessária a
prorrogação da detenção).
ANEXO Z
(PEDIDO DE DETENÇÃO)
.............(Local)..........
N° _________ Em _____/_____/ ......
(Assinatura do Encarregado)
(Nome)
(Posto)
Cópias:
DN c/anexo
DPMM c/anexo
(Autoridade Nomeante) c/anexo
ANEXO AA
(Pedido de Decretação de Prisão Preventiva)
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Assunto: _______________________
Atenciosamente,
ANEXO AB
(Nomeação de Peritos)
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
O DIRETOR.......................................................................................................,
resolve Nomear o ....... e ........ (nome, posto ou graduação) para, como peritos, procederem a
exame ..... (tipo de exame), em ......(nome da pessoa ou objeto), sendo observados, entre outros,
os quesitos abaixo:
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
ANEXO AC
Aos .... dias do mês de .... do ano ....., nesta cidade .......(ou lugar onde for), em .....
(local onde se proceder ao exame), presentes os peritos .... (qualificação completa) (registrar se
são ou não profissionais, declarando-se, em caso negativo, a razão porque foram nomeados),
nomeados por Portaria do (Comandante ou representante legal, ou encarregado de procedimento)
e prestado pelos aludidos peritos o compromisso legal de bem e fielmente desempenharem os
deveres de seu encargo, declarando com verdade o que encontrarem e em sã consciência
entenderem, determinou aquela autoridade que procedessem a exame em ........ (o instrumento
que for, livro, escrita, documento, local do crime, vestígio etc) e que respondessem aos seguintes
quesitos (seguem-se os quesitos). Havendo os peritos procedido ao exame ordenado e às
diligências que julgaram necessárias, declararam o seguinte: ......... (refere-se, minuciosamente,
tudo quanto os peritos tiverem feito e averiguado). E, portanto, respondem ao primeiro quesito
que: ........ (segue-se a resposta e assim por diante, até o último quesito). E, por nada mais terem a
examinar e a declarar, deu-se por findo o exame, do qual lavrei o presente LAUDO que, lido e
achado conforme, vai assinado e rubricado pelos peritos acima mencionados e de tudo dou fé.
Eu, ................ (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de
Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas dos peritos, que deverão rubricar, à margem, todas as
páginas do laudo não assinadas).
ANEXO AD
Aos .... dias do mês de .... do ano ....., nesta cidade .......(ou lugar onde for), a
bordo do ........... (ou local onde se procederá o exame de corpo de delito), presentes os peritos
....... (qualificação completa) (registrar se são ou não profissionais, declarando-se, em caso
negativo, a razão porque foram nomeados), nomeados por Portaria do Encarregado do IPM e
prestado pelos aludidos peritos o compromisso legal de bem e fielmente desempenharem os
deveres de seu encargo, declarando com verdade o que descobrissem e encontrassem e o que em
sã consciência entendessem, determinou aquela autoridade que procedessem a exame em .......
(pessoa, cadáver etc) e que respondessem aos seguintes quesitos: (seguem-se os quesitos,
conforme o caso). Em conseqüência, passaram os peritos a fazer os exames e investigações
ordenadas e os que julgaram necessários e, concluídos, declararam o seguinte: (descreve-se,
minuciosamente, todas as investigações e exames a que houverem procedido e tudo que
houverem os peritos encontrado e visto; em se tratando de ferimento, é conveniente declarar o
número e as condições da(s) ferida(s), sua localização (ões), profundidade(s), extensão(ões) e
instrumento que a(s) produziu(ram). E, portanto, respondem ao primeiro quesito que:
............(segue-se a resposta e assim por diante, até o último quesito). E por nada mais terem a
examinar e a declarar, deu-se por findo o exame, do qual lavrei o presente LAUDO que, lido e
achado conforme, vai assinado e rubricado pelos peritos acima mencionados e de tudo dou fé.
Eu, ........... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de
Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas dos peritos, que deverão rubricar, à margem, todas as
páginas do LAUDO não assinadas).
ANEXO AE
Aos .... dias do mês de ... do ano ......., nesta cidade...... (ou lugar onde for), a
bordo do .... (ou local onde for), presente ... (nome e posto), Encarregado do presente Inquérito,
compareceu(ram) aí ............ (qualificação completa), o(s) qual(is) disse(ram) que no dia ...., por
volta das ..... horas, no .... (local onde for), viram ... a(s) vítima(s), e ..... (se houver outra pessoa
[apresentar sua(s) qualificação(ões)], que apresenta(vam) ......... (descrever a lesão), produzida
por .........(descrever o objeto utilizado), vítima(s) de ............... (qualificação do autor).
(Seguem-se as demais perguntas pertinentes ou declarações das testemunhas). E
como nada mais disse(ram) e nem lhe(s) foi perguntado, deu o Encarregado do Inquérito por
finda a presente inquirição, determinando que fosse lavrado este LAUDO, o qual, lido e achado
conforme, vai por todos assinado. Eu, ....... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e
assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas do Encarregado do IPM e das testemunhas).
ANEXO AF
Aos ..... dias do mês de ..... do ano ......, nesta cidade (ou lugar onde for), em ....
(cemitério ou local onde esteja ou se presuma estar enterrado o cadáver), presente .......
(autoridade que presidir a diligência), os peritos (qualificação completa) (registrar se são ou não
profissionais, declarando-se, em caso negativo, a razão porque foram nomeados) e as
testemunhas ........ (qualificação completa) (se houver), foi pela mesma autoridade ordenado a .....
(empregado, guarda, administrador, ou quem quer que tenha a seu cargo as sepulturas, se as
houver, ou pessoa queixosa ou denunciado, ou qualquer que saiba) que lhe indicasse a sepultura
de .... (posto ou graduação, número e nome), enterrado a ........ (indicar o tempo) e que
cumprindo, o (empregado, guarda, administrador etc) indicou o local .... (nomeie-se o local ou a
catacumba que for, com o respectivo número) e disse ser aí que fora sepultado (ou lhe consta
haver sido enterrada a pessoa de que trata), dirigindo-se para o local indicado, aquela autoridade,
comigo escrivão, peritos, testemunhas e os respectivos ...... (empregado, guarda etc) declarou o
mesmo ser exatamente este local em que sabe ele (ou que lhe consta) haver sido enterrado .......
(nome) e, em conseqüência, ordenou aquela autoridade que se efetuasse a exumação do cadáver,
a fim de se proceder nele exames, o que, com efeito, se fez na presença daquela autoridade, dos
peritos, das testemunhas e de .... (empregado, guarda, etc). Foi exumado um cadáver em estado
.......... (perfeito ou não, ou de adiantada putrefação), o qual estava metido em um .... (caixão ou o
que for, descrevendo-se a natureza deste, se houver), e colocado em ..... (designa-se o lugar) e aí
pela autoridade mencionada foi deferido aos peritos nomeados o exame minucioso do cadáver
após o compromisso legal de bem e fielmente desempenharem os deveres do seu encargo,
declarando com verdade o que descobrirem e encontrarem e o que em sã consciência entenderem
e que respondessem aos quesitos....... (seguem-se os quesitos). Em conseqüência, passaram os
peritos a fazer os exames e investigações ordenados e os que julgaram necessários, concluídos os
quais, declaram o seguinte: ..................(descrever minuciosamente todas as investigações,
exames e diligências que tiverem procedido e o que tiverem encontrado e visto). E que, portanto,
respondem ao primeiro quesito que ... (segue-se a resposta e assim por diante, até o último). E,
por nada mais haver, deu-se por concluído o exame ordenado e de tudo se lavrou o presente
Laudo que depois de lido e achado conforme, vai por todos assinado. Eu, ........(posto ou
graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de escrivão, o subscrevi.
ANEXO AG
Aos ... dias do mês de ... do ano ......, nesta cidade de (o) .................. (ou lugar
onde for), a bordo do .... (ou local onde for), pelos peritos ........................... (qualificação
completa) (declarar se são ou não profissionais e, em caso negativo, a razão porque foram
nomeados), nomeados por Portaria do Encarregado, e depois de prestado o compromisso legal de
bem e fielmente desempenharem os deveres de seu encargo, declarando com verdade o que
descobrissem e encontrassem e o que em sã consciência entendessem, encarregou-os, aquela
autoridade, de proceder a exame em ....... (qualificação) e que respondessem aos seguintes
quesitos:
Terceiro: No estado em que se acha, pode o mesmo por em risco a segurança própria ou
alheia?
Quinto: No caso afirmativo, qual o prazo, aproximadamente, em que deve ficar internado
para a necessária desintoxicação?
ANEXO AH
Aos ...... dias do mês de .... do ano ......., nesta cidade .... (ou lugar onde for), em ...
(local onde for), presentes os peritos ........ (qualificação completa) (registrar se são ou não
profissionais, e, em caso negativo, a razão porque foram nomeados), nomeados por Portaria do
Encarregado, prestado o compromisso legal de bem e fielmente desempenharem os deveres do
seu encargo, declarando com verdade o que encontrarem e descobrirem e o que em sã
consciência entenderem, encarregados que foram de proceder a exame de sanidade em .......
(designa-se a pessoa) e que respondessem aos seguintes quesitos: 1° .....; 2° .....; 3° ..... etc
(seguem-se os quesitos sobre a causa da prolongação do mal, se ela resulta de ofensa física ou de
circunstâncias especiais extraordinárias, se o ofendido apresenta perigo de vida e outros quesitos
que a autoridade julgar necessários ao exame). E passando os peritos a fazer os exames
ordenados e investigações necessárias, declararam o seguinte: ........ (descreve-se,
minuciosamente, o que tiverem averiguado e feito), e, portanto, respondem ao primeiro quesito
que ........ (a resposta); ao segundo que .... (a resposta e assim por diante, até o último). E por
nada mais terem a examinar e a declarar, deu-se por findo o exame, do qual lavrei o presente
Laudo que, lido e achado conforme, vai assinado e rubricado pelos peritos acima mencionados e
de tudo dou fé. Eu, .... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo
de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas dos peritos, que deverão rubricar, à margem, todas as
páginas do laudo não assinadas).
ANEXO AI
LAUDO DE AVALIAÇÃO
Aos ... dias do mês de ....... do ano ........, nesta cidade de ..... (ou lugar onde for),
no .... (local onde se procedeu a avaliação), presente(s) ............. (qualificação completa) perito
(s), nomeado(s) por portaria do Encarregado, a fim de proceder (em) à avaliação de (das)
(mencionar os bens e as avarias) .........., que depois de examinados, foram avaliados em ..........
(descrever o valor dos bens conforme consta do cadastro do SISBENF ou dizer o objeto tal vale
tanto e assim por diante) ............ importando o valor total em ........... (por extenso e em
algarismos). Foi(ram) esta(s) a(s) declaração(ões) que, em sã consciência e sob o compromisso
prestado, fez (fizeram). E, por nada mais haver, deu-se por finda a presente avaliação, lavrando-
se este Laudo, que vai pelo(s) perito(s) assinado. Eu, (posto ou graduação, quadro ou
especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AJ
Aos ... dias do mês de ...... do ano ..........., nesta cidade de ...... (ou lugar onde for),
no ........ (local onde se procedeu a avaliação), presente(s) .... (qualificação completa) perito(s)
nomeado(s) por Portaria do Encarregado a fim de proceder(em) à avaliação indireta de(o) ........
(descrever qual o bem) ....... que segundo foi informado ......... (os peritos podem ouvir pessoas
que conhecem o objeto, declarando seus nomes e o que disserem) e depois de .......(examinar
objetos idênticos e nas mesmas circunstâncias ou outras diligências levadas a efeito, como a de
saber o preço do mercado, enfim, definir qual a diligência feita para justificar o valor
determinado), avaliaram o objeto em ........ (se for mais de um objeto, mencionar o valor de cada
um e a soma, por extenso e em algarismos). Foram estas as declarações que, em sã consciência e
sob o compromisso prestado, fizeram. E, por nada mais haver, deu-se por finda a presente
avaliação, lavrando-se este Laudo, que vai pelos peritos assinado. Eu, ..... (posto ou graduação,
quadro ou especialidade, número e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AL
DESPACHO
(Assinatura)
(Nome do Encarregado)
(Posto)
ANEXO AM
Aos ... dias do mês de .... do ano ........... presente o.......... (posto e nome),
Encarregado do Inquérito Policial-Militar, a testemunha (ou ofendido ou quem for)
...........(qualificação completa), convidada a descrever a pessoa a ser reconhecida disse que:
(descrever o que for mencionado). Em seguida foram-lhe apresentadas [apontar as pessoas que
foram colocadas ao lado, além da que vai ser reconhecida, com semelhanças físicas, descrevendo
a(s) semelhança(s)] tendo (nome da pessoa que está fazendo o reconhecimento) apontado ............
(nome da pessoa que foi reconhecida ou não conseguindo reconhecer nenhum dos apresentados)
como sendo a pessoa (descrever o que foi declarado por quem está reconhecendo). E, como nada
mais foi declarado, deu o Sr. Encarregado por encerrado o reconhecimento, mandando lavrar este
Termo que lido e achado conforme, vai por todos assinado. Eu, ............. (posto ou graduação,
quadro, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AN
Aos .... dias do mês de ...... do ano ........ presente o............ (posto e nome),
Encarregado do Inquérito Policial-Militar, a testemunha (ou ofendido ou quem for)
.......(qualificação completa), convidada a descrever o objeto (apresentado o objeto) disse: ..........
(descrever o que mencionar) (ser ou não conhecido, ser ou não o objeto acima mencionado, ser
ou não o objeto do crime ou diretamente relacionado com o fato). Perguntado se tinha mais
alguma coisa a declarar, disse: ........ (declaração ou nada mais ter a declarar). E, como nada mais
declarou, deu o Sr. Encarregado por encerrado o reconhecimento, mandando lavrar este Termo
que lido e achado conforme, vai por todos assinado. Eu, .......... (posto ou graduação, quadro ou
especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AO
Aos ... dias do mês de ... do ano ...... no ... (local em que se realiza o
reconhecimento), presente o ............. Encarregado do presente IPM, compareceu(ram)
...........(qualificação), ao(s) qual(is) foi mostrado o cadáver que consta ser de(o) (posto ou
graduação, ou categoria funcional ou profissão e nome), tendo o(s) acima referido(s) declarado
que conhece(m) o cadáver como sendo a pessoa que em vida se chamava (nome)
.............................. (ou como sendo de seu irmão, filho, pai etc..., que se chamava ................). E
foram estas as declarações, que, em sã consciência e sob compromisso, prestaram. E, por nada
mais haver, deu-se por findo o reconhecimento ordenado e de tudo se lavrou o presente Termo,
que depois de lido e achado conforme, vai por todos assinado. Eu ........... (posto ou graduação,
quadro, ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AP
Aos ... dias do mês de ... do ano ........, nesta cidade do ...... (indica-se o lugar), a
bordo do .... (ou local onde for), me foi mandado pelo Encarregado deste IPM que lavrasse o
presente Termo, dizendo que chegou ao seu conhecimento que em ....... (designa-se o lugar), se
achou(ram) oculto(s) ..... (posto ou graduação, quadro, NIP e nome) indiciado(s) no presente
Inquérito (ou se achavam guardados e ocultos tais e tais objetos ou coisas furtadas ou roubadas,
ou a arma ou o instrumento com que foi cometido o crime), havendo recebido a dita denúncia (ou
participação) e procedendo às necessárias informações, combinando-se com os documentos
existentes em seu poder (se tiver), e com o que disseram .............. (pessoas da vizinhança,
testemunhas etc), foi confirmada a suspeita de que a informação recebida era verdadeira.
Em face do exposto, resolveu o Encarregado que fosse solicitado ao juízo
competente a Ordem de Busca e Apreensão.
ANEXO AQ
PEDIDO DE EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE BUSCA (E APREENSÃO)
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Assunto: _______________________
Senhor Juiz
Atenciosamente,
ANEXO AR
TERMO DE RESTITUIÇÃO
Aos ... dias do mês de ..... do ano ......, na cidade de ....(ou lugar onde for), a bordo
do .... (ou local onde for), presente ...(posto e nome) Encarregado do IPM e as testemunhas .........
(qualificação completa) e o ..... (qualificação completa do recebedor) a quem foi deferido, nos
autos, a entrega de ......... (mencionar qual o bem que foi apreendido), conforme o Termo de
Apreensão de folhas ....., por não interessarem ao presente IPM e diante das provas apresentadas,
que fiz juntar aos autos, por cópia, que demonstram ser o bem de sua propriedade. Do que, para
constar, lavrei o presente termo que lido e achado conforme, vai assinado pelo Encarregado, pelo
recebedor e pelas testemunhas. Eu, ............... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP
e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AS
RELATÓRIO
(Assinatura do Encarregado)
(Nome)
(posto)
ANEXO AT
SOLUÇÃO
(ARQUIVAMENTO)
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO
(Ato Demeritório)
SOLUÇÃO
ANEXO AU
SOLUÇÃO
(AVOCAÇÃO)
ANEXO AV
(OFÍCIO DE REMESSA)
(Local)
Referência: Portaria n° ..... de ...... de ...... de ...... desse (Comando, Diretoria ou o que for).
ANEXO AX
(OFÍCIO DE REMESSA)
(OM)
Local
Nº____________ (Data por extenso)
----------------------------------------------
Comandante ou autoridade equivalente
ANEXO AZ
(OFÍCIO DE REMESSA)
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Assunto: _______________________
Senhor Juiz,
Respeitosamente/Atenciosamente,
ANEXO AAA
JUNTADA
Aos .. dias do mês de ..... do ano ........., nesta cidade .... (ou lugar onde for), a
bordo do ..... (ou local onde for), faço juntada a estes autos dos seguintes documentos (ou o que
for) ............, de acordo com o Despacho do Encarregado contido nas folhas ......., do que, para
constar, lavro este termo. Eu ............. (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e
assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AAB
RECEBIMENTO
Aos ... dias do mês de .... do ano ......., nesta cidade (ou lugar onde for), a bordo
do ..... (ou local onde for), foram-me entregues estes autos pelo ............. (posto e nome),
Encarregado, com o Relatório supra. Do que, para constar, lavro este termo. Eu, ............(posto ou
graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AAC
REMESSA
Aos .. dias do mês de ... do ano ......, nesta cidade (ou lugar onde for), a bordo do
...... (ou local onde for), faço remessa destes autos a ....... (designa-se a autoridade nomeante) do
que, para constar, lavro este termo. Eu, ........ (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP
e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AAD
HOMICÍDIO
CONJUNÇÃO CARNAL
ATENTADO AO PUDOR
(contra Homem)
ATENTADO AO PUDOR
(contra Mulher)
ENVENENAMENTO
1°) Se houve propinação de veneno ou se por outro qualquer modo foi aplicado;
2°) Qual a espécie de veneno;
3°) Se era tal a sua qualidade ou quantidade empregada que pudesse causar a morte;
4°) Se não podendo causar a morte, produziu ou podia produzir alteração profunda da saúde,
pondo em risco a vida da pessoa; e
5°) Em que consistiu essa alteração?;
FALSIDADE
FURTO QUALIFICADO
DESTRUIÇÃO OU DANO
1°) Se houve destruição, inutilização ou dano do livro de notas (registro, assentamentos, atas,
termos, autos, atos, originais da autoridade pública, livro, papel, título, documento
apresentado ou o que for) ou se houve demolição ou destruição no todo ou em parte,
abatimento, inutilização ou danificação do edifício ou o que for;
2°) Em que consistiu essa destruição, inutilização, demolição, abatimento, mutilação ou
danificação?
3°) Com que meio se ocasionou?
4°) Se houve incêndio ou arrombamento; e
5°) Qual o valor do dano causado?
ROUBO OU EXTORSÃO
INCÊNDIO
EMBRIAGUEZ
TOXICOMANIA
ANEXO AAE
RESOLVE:
CAPÍTULO ÚNICO DO PROCEDIMENTO DE INTERCEPTAÇÃO DE
COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS E DE SISTEMAS DE INFORMÁTICA E
TELEMÁTICA
Art. 1°. As rotinas de distribuição, registro e processamento das medidas cautelares de caráter
sigiloso em matéria criminal, cujo objeto seja a interceptação de comunicações telefônicas, de
sistemas de informática e telemática, observarão disciplina própria, na forma do disposto nesta
Resolução.
Art. 3°. Na parte exterior do envelope a que se refere o artigo anterior será colada folha de rosto
contendo somente as seguintes informações:
I - "medida cautelar sigilosa";
II - delegacia de origem ou órgão do Ministério Público;
III - comarca de origem da medida.
Art. 4°. É vedada a indicação do nome do requerido, da natureza da medida ou qualquer outra
anotação na folha de rosto referida no artigo 3°.
Art. 5°. Outro envelope menor, também lacrado, contendo em seu interior apenas o número e o
ano do procedimento investigatório ou do inquérito policial, deverá ser anexado ao envelope
lacrado referido no artigo 3°.
Art. 6°. É vedado ao Distribuidor e ao Plantão Judiciário receber os envelopes que não estejam
devidamente lacrados na forma prevista nos artigos 3° e 5° desta Resolução.
Art. 7°. Recebidos os envelopes e conferidos os lacres, o Responsável pela Distribuição ou, na
sua ausência, o seu substituto, abrirá o envelope menor e efetuará a distribuição, cadastrando no
sistema informatizado local apenas o número do procedimento investigatório e a delegacia ou o
órgão do Ministério Público de origem.
Art. 8°. A autenticação da distribuição será realizada na folha de rosto do envelope mencionado
no artigo 3°.
Art. 9º. Feita a distribuição por meio do sistema informatizado local, a medida cautelar sigilosa
será remetida ao Juízo competente, imediatamente, sem violação do lacre do envelope
mencionado no artigo 3°.
Parágrafo único. Recebido o envelope lacrado pela serventia do Juízo competente, somente o
Escrivão ou o responsável pela autuação do expediente e registro dos atos processuais,
previamente autorizado pelo Magistrado, poderá abrir o envelope e fazer conclusão para
apreciação do pedido.
Art. 10. Atendidos os requisitos legalmente previstos para deferimento da medida o Magistrado
fará constar expressamente em sua decisão:
I - a indicação da autoridade requerente;
II - os números dos telefones ou o nome de usuário, e-mail ou outro identificador no caso de
interceptação de dados;
III - o prazo da interceptação;
IV - a indicação dos titulares dos referidos números;
V - a expressa vedação de interceptação de outros números não discriminados na decisão;
VI - os nomes das autoridades policiais responsáveis pela investigação e que terão acesso às
informações;
VII - os nomes dos funcionários do cartório ou secretaria responsáveis pela tramitação da medida
e expedição dos respectivos ofícios, podendo reportar-se à portaria do juízo que discipline a
rotina cartorária.
OSTENSIVO - AAE-3 - REV.2
OSTENSIVO DGPM-315
§ 1º. Nos casos de formulação de pedido verbal de interceptação (artigo 4º, § 1º, da Lei nº
9.296/96), o funcionário autorizado pelo magistrado deverá reduzir a termo os pressupostos que
autorizem a interceptação, tais como expostos pela autoridade policial ou pelo representante do
Ministério Público.
§ 2º. A decisão judicial será sempre escrita e fundamentada.
Art. 11. Os ofícios expedidos às operadoras em cumprimento à decisão judicial que deferir a
medida cautelar sigilosa deverão ser gerados pelo sistema informatizado do respectivo órgão
jurisdicional ou por meio de modelos padronizados a serem definidos pelas respectivas
Corregedorias locais, dos quais deverão constar:
I - número do ofício sigiloso;
II - número do protocolo;
III - data da distribuição;
IV - tipo de ação;
V - número do inquérito ou processo;
VI - órgão postulante da medida (Delegacia de origem ou Ministério Público);
VII - número dos telefones que tiveram a interceptação ou quebra de dados deferida;
VIII - a expressa vedação de interceptação de outros números não discriminados na decisão;
IX - advertência de que o ofício-resposta deverá indicar o número do protocolo do processo ou
do Plantão Judiciário, sob pena de recusa de seu recebimento pelo cartório ou secretaria judicial,
e
X - advertência da regra contida no artigo 10 da Lei nº 9.296/96.
Art. 12. Recebido o ofício da autoridade judicial a operadora de telefonia deverá confirmar com
o Juízo os números cuja efetivação fora deferida e a data em que efetivada a interceptação, para
fins do controle judicial do prazo.
Parágrafo único. A operadora indicará em ofício apartado os nomes das pessoas que tiveram
conhecimento da medida deferida e os dos responsáveis pela operacionalização da interceptação
telefônica, arquivando-se referido ofício em pasta própria na Secretaria ou cartório judicial.
OSTENSIVO - AAE-4 - REV.2
OSTENSIVO DGPM-315
Art. 13. Durante o Plantão Judiciário as medidas cautelares sigilosas apreciadas, deferidas ou
indeferidas, deverão ser encaminhadas ao Serviço de Distribuição da respectiva comarca,
devidamente lacradas.
§ 1º. Não será admitido pedido de prorrogação de prazo de medida cautelar de interceptação de
comunicação telefônica, telemática ou de informática durante o plantão judiciário, ressalvada a
hipótese de risco iminente e grave à integridade ou à vida de terceiros.
§ 2º. Na Ata do Plantão Judiciário constará, apenas, a existência da distribuição de "medida
cautelar sigilosa", sem qualquer outra referência, não sendo arquivado no Plantão Judiciário
nenhum ato referente à medida.
Art. 14. Quando da formulação de eventual pedido de prorrogação de prazo pela autoridade
competente, deverão ser apresentados os áudios (CD/DVD) com o inteiro teor das comunicações
interceptadas, as transcrições das conversas relevantes à apreciação do pedido de prorrogação e o
relatório circunstanciado das investigações com seu resultado.
§ 1º. Sempre que possível os áudios, as transcrições das conversas relevantes à apreciação do
pedido de prorrogação e os relatórios serão gravados de forma sigilosa encriptados com chaves
definidas pelo Magistrado condutor do processo criminal.
§ 2º. Os documentos acima referidos serão ser entregues pessoalmente pela autoridade
responsável pela investigação ou seu representante, expressamente autorizado, ao Magistrado
competente ou ao servidor por ele indicado.
Art. 15. O transporte dos autos para fora das unidades do Poder Judiciário deverá atender à
seguinte rotina:
I - serão os autos acondicionados em envelopes duplos;
II - no envelope externo não constará nenhuma indicação do caráter sigiloso ou do teor do
documento;
OSTENSIVO - AAE-5 - REV.2
OSTENSIVO DGPM-315
III - no envelope interno serão apostos o nome do destinatário e a indicação de sigilo ou segredo
de justiça, de modo a serem identificados logo que removido o envelope externo;
IV - o envelope interno será fechado, lacrado e expedido mediante recibo, que indicará,
necessariamente, remetente, destinatário e número ou outro indicativo do documento; e
V - o transporte e a entrega de processo sigiloso ou em segredo de justiça serão efetuados
preferencialmente por agente público autorizado.
Art. 17. Não será permitido ao magistrado e ao servidor fornecer quaisquer informações, direta
ou indiretamente, a terceiros ou a órgão de comunicação social, de elementos contidos em
processos ou inquéritos sigilosos, sob pena de responsabilização nos termos da legislação
pertinente.
Art. 20. O Conselho Nacional de Justiça desenvolverá, conjuntamente com a Agência Nacional
de Telecomunicações - ANATEL, estudos para implementar rotinas e procedimentos
inteiramente informatizados, assegurando o sigilo e segurança dos sistemas no âmbito do
Judiciário e das operadoras.
Art. 21. O Conselho Nacional de Justiça avaliará, no prazo de 180 (cento e oitenta dias), a
eficácia das medidas veiculadas por meio da presente Resolução, adotando, se for o caso, outras
providências para o seu aperfeiçoamento.
Art. 22. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
ÍNDICE
PÁGINAS
CAPÍTULO 8 - DESERÇÃO
8.1 - Ocorrência ................................................................................................................... 8-1
8.2 - Contagem da Ausência ............................................................................................... 8-1
8.3 - Consumação da Deserção Especial ............................................................................. 8-2
8.4 - Parte de Ausência ....................................................................................................... 8-3
8.5 - Providências Decorrentes ........................................................................................... 8-3
8.6 - Providências para Localização e Retorno do Ausente à OM ...................................... 8-3
8.7 - Parte de Deserção - Prazo para a Consumação da Deserção ...................................... 8-3
8.8 - Encaminhamento da Parte de Deserção ...................................................................... 8-4
8.9 - Lavratura do Termo de Deserção ................................................................................ 8-4
8.10 - Deserção Especial ..................................................................................................... 8-4
8.11 - Comunicação da Deserção ........................................................................................ 8-4
8.12 - Exclusão do Serviço Ativo e Agregação .................................................................. 8-5
8.13 - Desligamento do Militar sem Estabilidade ............................................................... 8-5
8.14 - Espólio ...................................................................................................................... 8-5
8.15 - Solicitação de Captura .............................................................................................. 8-5
8.16 - Transferência para Prisão Militar ............................................................................. 8-6
8.17 - Inspeção de Saúde ..................................................................................................... 8-6
8.18 - Reinclusão/Reversão ................................................................................................. 8-7
8.19 - Comunicação ............................................................................................................ 8-8
8.20 - Ofício de Apresentação ............................................................................................. 8-9
8. 21 - Remessa da IPD e Outros Documentos ................................................................... 8-9
8.22 - Composição da IPD .................................................................................................. 8-10
8.23 - Assentamentos do Militar ......................................................................................... 8-11
8.24 - Impressão Dactiloscópica ......................................................................................... 8-11
8.25 - Bens da Fazenda Nacional ........................................................................................ 8-11
8.26 - Conclusão da IPD ..................................................................................................... 8-11
8.27 - Restauração do Termo de Deserção .......................................................................... 8-11
ANEXO A - Modelo de Capa ............................................................................................. A-1
ANEXO B - Modelo de Parte de Ausência ......................................................................... B-1
ANEXO C - Modelo de Parte de Ausência (Deserção Especial) ........................................ C-1
PÁGINAS
ANEXO D - Modelo de Despacho ..................................................................................... D-1
ANEXO E - Modelo de Termo de Compromisso ............................................................... E-1
ANEXO F - Modelo de Termo de Inventário de Bens do Ausente .................................... F-1
ANEXO G - Modelo de Termo de Inventário de Bens da Fazenda Nacional .................... G-1
ANEXO H - Modelo de Parte de Deserção ........................................................................ H-1
ANEXO I - Modelo de Parte de Deserção (Deserção Especial) ......................................... I-1
ANEXO J - Modelo de Termo de Deserção ....................................................................... J-1
ANEXO L - Modelo de Intimação ...................................................................................... L-1
ANEXO M - Modelo de Termo de Deserção Restaurado .................................................. M-1
ANEXO N - Modelo de Notas de Garantias Constitucionais ............................................. N-1
ANEXO O - Modelo de Ofício à DIREX/DPF Comunicando a Deserção ......................... O-1
ANEXO P - Modelo de Ofício à SSP do Estado Comunicando a Deserção ...................... P-1
ANEXO Q - Modelo de Ofício à DIREX/DPF Comunicando a Captura ou a
Apresentação Voluntária ................................................................................ Q-1
ANEXO R - Modelo de Ofício à SSP do Estado Comunicando a Captura ou a
Apresentação Voluntária ................................................................................ R-1
ANEXO S - Modelo de Qualificação do Desertor .............................................................. S-1
CAPÍTULO 8
DESERÇÃO
8.1 - OCORRÊNCIA
O crime de deserção ocorre quando o militar da ativa ou da reserva designado para o
serviço ativo, sem estar devidamente autorizado ou sem prestar a necessária informação à
autoridade a que estiver diretamente subordinado, incidir em uma das hipóteses abaixo, de
conformidade com os art. 187 a 194 do Código Penal Militar (CPM):
a) ausentar-se da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de
oito dias;
b) não se apresentar no lugar designado, dentro de oito dias, findo o prazo de trânsito ou
férias;
c) deixar de se apresentar à autoridade competente, dentro do prazo de oito dias, contados
daquele em que termina ou é cassada a licença ou agregação ou em que é declarado o
estado de sítio ou de guerra;
d) tendo cumprido pena, deixar de se apresentar, dentro do prazo de oito dias;
e) conseguir exclusão do serviço ativo ou situação de inatividade, criando ou simulando
incapacidade;
f) deixar de apresentar-se no momento da partida do navio ou de aeronave, de que é
tripulante, ou do deslocamento da unidade ou força em que serve (deserção especial); e
g) evadir-se do poder de escolta ou de recinto de prisão ou detenção, ou fugir em seguida à
prática de crime para evitar a prisão, permanecendo ausente por mais de 8 dias (deserção
por evasão ou fuga).
8.2 - CONTAGEM DA AUSÊNCIA
A contagem dos dias de ausência, para que se consume o crime de deserção, é feita a partir
do dia seguinte ao da constatação da falta injustificada. Assim, a consumação ocorrerá a
partir do término do oitavo dia de ausência. Por exemplo, a situação de um militar que
compareceu normalmente no dia 1º de junho e deixou de comparecer a partir do dia 2 de
junho. Seria assim realizado o cálculo para a consumação da deserção:
Falta 1º dia do 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
Injustificada prazo de
graça
CONTAGEM DO
PRAZO DE GRAÇA D D+1 D+9
a) o militar foi licenciado às 17:00 horas do dia 1 e deveria regressar às 08:00 horas do dia
2 (D), tendo deixado de fazê-lo. O dia 2, portanto, é o dia da falta injustificada;
b) a Parte de Ausência será lavrada no dia 3 (D+1), primeiro dia de ausência, dia
imediatamente posterior ao da falta injustificada; e
c) a deserção será consumada após oito dias de ausência e, assim, ocorrerá a partir da zero
hora do dia 11 (D+9), quando serão lavrados a Parte de Deserção e o Termo de
Deserção:
- no caso da não apresentação do militar por término de férias, licenças, trânsito, prisão,
agregação, declaração de estado de sítio ou guerra; ou ainda, de fuga ou de evasão, a
falta injustificada ocorrerá caso o militar não se apresente no primeiro dia após término
dos períodos de afastamento acima mencionados (que será o dia determinado como
limite para a apresentação), ou no dia da fuga ou da evasão (este será o dia D). E a
Parte de Ausência será lavrada no dia seguinte ao da falta injustificada (no dia D+1); e
- desligado o militar de sua OM, deixando de ocorrer sua apresentação, os
procedimentos descritos nestas Normas serão cumpridos pela OM de destino, cabendo
à OM de origem cooperar com a investigação da ausência, particularmente quanto ao
contido no art. 8.6, que trata das providências para localização e retorno do ausente à
OM.
8.3 - CONSUMAÇÃO DA DESERÇÃO ESPECIAL
O crime de deserção especial (art. 190 do CPM) será consumado, imediatamente, no caso
de o militar não se apresentar no momento da partida do navio ou da aeronave onde serve
ou se encontra destacado, uma vez não recebidas informações sobre seu paradeiro que
justifiquem a ausência, devendo ser consignado em “Parte de Ausência” própria (modelo
do Anexo C), que, de imediato, dará ensejo às lavraturas da “Parte de Deserção” e do
“Termo de Deserção”.
Inspeção de Saúde” ou cópia autenticada pelo Secretário da Junta de Saúde será remetido,
com urgência, à Circunscrição Judiciária Militar para onde for encaminhada a IPD e à
DPMM ou ao CPesFN, quando se tratar de militar do CFN.
8.18 - REINCLUSÃO/REVERSÃO
A Praça desertora sem estabilidade que se apresentar ou for capturada deverá ser
submetida à inspeção de saúde e, quando julgada apta para o serviço militar, será
reincluída; já a Praça estável será imediatamente revertida, independente da inspeção de
saúde (art. 457 §§1º e 3º do CPPM).
A Ata da Inspeção de Saúde será remetida, com urgência, à Auditoria a que tiver sido
distribuída a IPD para que, em caso de incapacidade definitiva, seja o desertor sem
estabilidade isento da reinclusão e do processo, sendo os autos arquivados após o
pronunciamento do Ministério Público Militar (art. 457 § 2º).
8.18.1 - A reinclusão da praça sem estabilidade será retroativa à data em que for julgada apta
em Inspeção de Saúde. Enquanto o ato de reinclusão não for formalizado, o desertor
deve ser tratado como civil, não devendo cumprir o expediente (caso tenha sido solto
por Alvará de Soltura da Justiça Militar), tampouco concorrer às escalas de serviço, até
que seja confeccionada a Portaria de reinclusão da DPMM, CPesFN ou Comando de
Distritos Navais, conforme o caso. Isso porque o desertor encontra-se na condição de
excluído e não é possível antever o resultado da Inspeção de Saúde. Nestes casos, o
desertor continua sendo controlado por sua OM de origem para os fins das
comunicações judiciais e dos desdobramentos administrativos.
8.18.2 - O pagamento da praça sem estabilidade deverá ser reativado após a formalização da
Portaria de reinclusão, com data retroativa ao apto em Inspeção de Saúde. Não deve
ser retroativo à data da captura/apresentação voluntária, a fim de que seja evitado o
pagamento de benefícios sem prestação de serviços, e não deve ser considerado apenas
a partir da data da Portaria, a fim de evitar prejuízo ao militar decorrente da demora na
confecção do ato de reinclusão.
8.18.3 - A reversão da praça estável independe do resultado da Inspeção de Saúde e será
retroativa à data da apresentação voluntária/captura. Caso seja julgado incapaz para o
serviço ativo em Inspeção de Saúde, o militar poderá vir a ser reformado ou ficar
isento do processo. Durante o período em que permanecer como desertor, o militar
estará agregado, não perdendo o vínculo com a MB. Desse modo, uma vez capturado
ou tendo se apresentado voluntariamente, deve ser tratado como militar, até que seja
formalizado o ato de reversão.
8.18.4 - O pagamento da praça estável deverá ser reativado após a formalização do ato de
reversão, com data retroativa à data da sua captura ou apresentação voluntária.
8.19 - COMUNICAÇÃO
8.19.1 - Quando ocorrer a captura ou apresentação voluntária, o fato deverá ser, de imediato,
comunicado por mensagem à DPMM, ou ao CPesFN, no caso de militar do CFN, e ao
CIM, pela OM que realizou a captura ou onde o militar houver se apresentado
voluntariamente. Caso essa OM não seja o Distrito Naval da área, a mensagem deverá
ser endereçada também a estas OM. Essa mensagem conterá: posto ou graduação,
quadro ou especialidade, NIP e nome do militar, local e data da captura ou
apresentação voluntária, e local onde se encontra o detido. Caso a captura ou a
apresentação voluntária ocorra em área de jurisdição de Distrito Naval que não seja
aquela onde tramitará o processo penal, este deverá receber a presente comunicação.
Deverá ser observado o disposto no art. 8.16 desta Norma, no que tange à
comunicação da prisão ao Juiz-Auditor e ao MPM (de acordo com o art. 10 da Lei
Complementar nº 75/1993) e a notificação dos direitos constitucionais do preso.
8.19.2 - O Distrito Naval em cuja jurisdição se verificar a captura ou a apresentação voluntária
do desertor comunicará o fato, por mensagem, aos demais Distritos Navais e OM de
origem, participando também, por ofício, à Divisão Policial de Retiradas
Compulsórias-DEPREC/CGPI/DIREX/DPF (situada no SAS, Q-06, Lotes 09/10,
Brasília/DF, CEP.: 70.037-900 – Tel.: 61 2024-8775 – Fax.: 2024-8383), da
Coordenação Geral da Polícia de Imigração (órgão vinculado à Diretoria Executiva do
Departamento de Polícia Federal DIREX/DPF). O Ofício será dirigido ao Chefe da
Divisão, participando que o militar foi capturado ou se apresentou voluntariamente,
deixando de estar na condição de desertor, e deverá conter o seu nome completo,
filiação, data de nascimento, além de solicitar a sua retirada do Sistema Nacional de
Procurados e Impedidos – SINPI/DPF (modelo do Anexo Q). A captura ou a
apresentação voluntária também deverá ser comunicada, por ofício, às Secretarias de
Segurança Pública dos Estados abrangidos pela área de atuação do Comando do
Distrito Naval no qual tenha ocorrido a deserção e também naquele onde tenha se dado
a captura ou a apresentação voluntária, participando que o militar foi capturado ou se
ANEXO A
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
(ANO)
ENCARREGADO - .........................................................................................................
ESCRIVÃO - .........................................................................................................
DESERTOR - .........................................................................................................
ANEXO B
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
(PARTE DE AUSÊNCIA)
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
ANEXO C
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
(PARTE DE AUSÊNCIA)
(Deserção Especial)
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
ANEXO D
DESPACHO
ANEXO E
TERMO DE COMPROMISSO
Aos ....... dias do mês de ...... do ano .............., eu, ........(posto ou graduação,
corpo, quadro ou especialidade, NIP e nome), tendo sido designado Escrivão para lavrar os
documentos constitutivos dos Autos de Deserção, conforme determinado pelo ......... (cargo da
autoridade nomeante), presto o compromisso de manter sigilo e de cumprir fielmente as
determinações legais, conforme dispõe o art. 11, parágrafo único do Código de Processo Penal
Militar (Decreto-Lei n° 1.002/1969).
(Assinatura)
(Posto ou Graduação e Nome do Escrivão)
ANEXO F
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
Aos .... dias do mês de ....... do ano ........ (por extenso), a bordo do ...... (ou local
onde for), às ...... horas, em cumprimento ao determinado no despacho de .....(data, por extenso),
do Comandante (ou autoridade equivalente), presentes as testemunhas ........ e ........ (posto ou
graduação, corpo, quadro ou especialidade, NIP e nome), procedeu-se ao inventário dos bens que
constituem o espólio do ausente, sendo encontrado o seguinte: ...... (inventariar todo o material
encontrado), do que, para constar, lavrei este Termo que, lido e achado conforme, vai assinado
pelo Oficial Encarregado e pelas testemunhas acima mencionadas. Eu, .......... (posto ou
graduação, corpo, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas do Oficial Encarregado e das testemunhas)
ANEXO G
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
Aos .... dias do mês de ..... do ano .... (por extenso), a bordo do ...... (ou local onde
for), às ........ horas, em cumprimento ao determinado no despacho de ....... (data por extenso), do
Comandante (ou autoridade equivalente), presentes as testemunhas ..... e ... (posto ou graduação,
corpo, quadro ou especialidade, NIP e nome), procedi ao Inventário de Bens da Fazenda
Nacional que se encontravam sob a responsabilidade do ausente, constatando as seguintes faltas:
......... (relacionar as faltas, os valores parciais e, ao final, indicar o valor total; ou informar que
não foram constatadas faltas ou extravio, encontrando-se todo o material sob sua
responsabilidade em perfeito estado e nesta OM), do que, para constar, lavrei este Termo, que,
lido e achado conforme, vai assinado pelo Oficial Encarregado e pelas testemunhas acima
mencionadas. Eu, ... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo
de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas do Oficial Encarregado e das testemunhas).
ANEXO H
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
(PARTE DE DESERÇÃO)
2. O Oficial (ou Praça) retirou-se de bordo às ........h do dia ........ (data por
extenso), por ocasião do licenciamento normal, não informando até o presente momento o seu
paradeiro ou o motivo que impediu o seu comparecimento à hora determinada (ou não
apresentando justificativa plausível para o seu não comparecimento, ou deixou de se apresentar
por término de licença, agregação, férias, prisão, ou ainda, não se apresentou a esta OM, para
onde foi movimentado, ou evadiu-se ou fugiu de hospital ou prisão).
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
ANEXO I
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
(PARTE DE DESERÇÃO)
2. O referido Oficial (ou Praça) retirou-se de bordo às ...... horas do dia ..... (data
por extenso), em licença normal, não informando até o presente momento o seu paradeiro ou o
motivo que impediu o seu comparecimento à hora determinada (ou não apresentando justificativa
plausível para o seu não comparecimento).
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
ANEXO J
TERMO DE DESERÇÃO
Aos ..... dias do mês de ...... do ano ....... (por extenso), nesta cidade (ou local
onde for), a bordo do .... (ou local onde for), presente o ...... (posto e nome), ......(função do
Comandante ou autoridade equivalente) e as testemunhas ........ e ...... (posto ou graduação, corpo,
quadro ou especialidade, NIP e nome), foi por mim .....................(posto e nome do Oficial
Encarregado), designado Encarregado da lavratura deste Termo, por despacho de ........ (data por
extenso), dado em continuação à “Parte de Ausência” do ...... (função de quem comunicou),
datada de ........(data por extenso), lida a “Parte de Deserção”, datada de ....... (data por extenso) e
assinada pelo (posto, nome e cargo), na qual consta que .......(posto ou graduação, corpo, quadro
ou especialidade, NIP e nome), filho de ....... e de ......, natural de ..... (Município e Estado),
nascido em ........... (data por extenso), praça de (ou nomeado Oficial em) ......... (data por
extenso), vem faltando injustificadamente a esta Organização Militar (ou local onde serve ou está
destacado) desde......... (dia D, dia da falta injustificada) (ou deixou de se apresentar a bordo por
ocasião da partida do navio ou da aeronave nesta data, às ..........h), tendo iniciado a contagem do
período de ausência em ........ (dia D+1, primeiro dia de ausência), e completado em .... (dia D+9,
data por extenso) mais de oito dias de ausência, consumando o crime de deserção, de acordo com
o art. 187 do Código Penal Militar (no caso do art. 190 do Código Penal Militar, Deserção
Especial, não deve constar o período de ausência), e para constar do processo a que o militar, na
forma da Lei, responderá na Justiça Militar, lavrei este Termo que, lido e achado conforme, vai
assinado pelo Comandante (ou autoridade equivalente), por mim e pelas testemunhas (pelo
menos uma deverá ser Oficial) acima mencionadas. Eu, ........... (posto ou graduação, corpo,
quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas do Comandante, do Encarregado e das testemunhas).
ANEXO L
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
INTIMAÇÃO
(Assinatura)
(Nome e Posto)
(do Comandante ou autoridade equivalente)
RECIBO
(Assinatura)
(Nome e número do documento de Identidade)
ANEXO M
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
Aos ..... dias do mês de .... do ano ......... (data em que foi lavrado o termo), nesta
cidade de ...... (ou local onde for), a bordo ...... (ou local onde for), presentes ....(posto e nome),
.... (Comandante ou autoridade equivalente) e as testemunhas ......... (posto ou graduação, corpo,
quadro ou especialidade, NIP e nome), foram examinados os ....... (assentamentos ou livros tais e
tais), deles se verificando que o ....... (posto ou graduação, corpo, quadro ou especialidade, NIP, e
nome), filho de ....... e de ....., natural de ....... (Município e Estado), nascido em ....... (data por
extenso), praça de (ou nomeado Oficial em) ........ (data por extenso), faltou injustificadamente a
esta Organização Militar (ou local onde serve ou está destacado), desde ...... (dia D, dia da falta
injustificada) (ou deixou de se apresentar a bordo por ocasião da partida do navio ou da aeronave
no dia ......, às .......h), até ....... (dia D+9, data por extenso), tendo iniciado a contagem do período
de ausência em ...... (dia D+1, primeiro dia de ausência), e completado em ....(dia D+9, data por
extenso) mais de oito dias de ausência, consumando crime de deserção, de acordo com o art. 187
do Código Penal Militar (no caso do art. 190 do Código Penal Militar, Deserção Especial, não
deve constar o período de ausência). Do que, para constar, e em cumprimento ao Acórdão
(Decisão ou Sentença) de folhas ...do Egrégio Superior Tribunal Militar (ou do Conselho de
Justiça da ..... Auditoria da ...... CJM), lavrou-se este Termo, que lido e achado conforme, vai
assinado pelo Comandante e pelas testemunhas acima mencionadas. Eu, ...... (posto ou
graduação, corpo, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas do Comandante, do Encarregado e das testemunhas).
ANEXO N
O (a) (posto) (Corpo ou Quadro) (Oficial que está realizando a prisão do desertor),
Oficial de Serviço do(a) (OM na qual está sendo realizada a prisão), faz saber ao
(posto/graduação, especialidade/corpo ou quadro, NIP e nome do preso), preso na forma da lei,
como incurso nas sanções do(s) artigo(s) (citar os artigos do Código Penal Militar), pelo crime de
deserção consumado em .................., no (citar o nome e endereço da OM ou local onde tenha
ocorrido o fato), ato do qual são testemunhas o (citar nome e qualificação da 1ª testemunha, se
houver), e (citar o nome e a qualificação da 2ª testemunha, se houver), e tendo como condutor o
(citar nome e qualificação do condutor), que o art. 5º da Constituição Federal lhe assegura os
seguintes direitos:
a) O respeito à sua integridade física e moral;
b) O direito de permanecer calado, sendo-lhe assegurado assistência da família e de
advogado;
c) A comunicação dessa prisão à pessoa da família ou à outra pessoa por si indicada; e
d) A identificação das pessoas responsáveis pela sua prisão e pelo seu interrogatório
policial.
Dado e passado neste (a) (nome da OM na qual está sendo realizada a prisão), aos (dia)
dias de (mês) de (ano).
(Assinatura)
(Nome do oficial que está realizando a prisão do desertor)
(Posto/Corpo ou Quadro)
ANEXO O
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Senhor Diretor,
DADOS DO DESERTOR
Nome:
Posto/Graduação,
Corpo/Quadro/
Especialidade, NIP:
Filiação:
Data de Nascimento:
Data da Consumação do
crime de Deserção:
Organização Militar/
Endereço onde se consumou
o crime de Deserção:
Respeitosamente,
ANEXO P
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Senhor Secretário,
DADOS DO DESERTOR
Nome:
Posto/Graduação,
Corpo/Quadro/
Especialidade, NIP:
Filiação:
Data de Nascimento:
Data da Consumação do
crime de Deserção:
Organização Militar/
Endereço onde se consumou
o crime de Deserção:
Respeitosamente,
ANEXO Q
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Senhor Chefe,
1. Participo a V. Exa. que o militar abaixo relacionado (que figurava como desertor
desta Força, conforme Termo de Deserção em anexo), foi capturado (ou apresentou-se
voluntariamente), deixando de estar na condição de desertor, motivo pelo qual solicito a retirada
do seu nome do Sistema Nacional de Procurados e Impedidos (SINPI/DPF).
DADOS DO MILITAR
Nome:
Posto/Graduação,
Corpo/Quadro/Especialidade,
NIP:
Filiação:
Data de Nascimento:
Data da Consumação do crime
de Deserção:
Organização Militar/Endereço
onde se consumou o crime de
Deserção:
Data da captura/ apresentação
voluntária:
OSTENSIVO -Q-1- REV.2
OSTENSIVO DGPM-315
Respeitosamente,
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
ANEXO R
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Senhor Secretário,
1. Participo a V. Exa. que o militar abaixo relacionado (que figurava como desertor
desta Força, conforme Termo de Deserção em anexo), foi capturado (ou apresentou-se
voluntariamente), deixando de estar na condição de desertor, motivo pelo qual solicito a retirada
do seu nome do sistema REDE INFOSEG.
DADOS DO MILITAR
Nome:
Posto/Graduação,
Corpo/Quadro/Especialidade,
NIP:
Filiação:
Data de Nascimento:
Data da Consumação do crime de
Deserção:
Organização Militar/Endereço
onde se consumou o crime de
Deserção:
Data da captura/apresentação
voluntária:
OSTENSIVO -R-1- REV.2
OSTENSIVO DGPM-315
Local da captura/apresentação
voluntária:
Respeitosamente,
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
ANEXO S
ÍNDICE
PÁGINAS
CAPÍTULO 9 - PRISÃO EM FLAGRANTE
9.1 - Conceito ...................................................................................................................... 9-1
9.2 - Lavratura dos Autos .................................................................................................... 9-1
9.3 - Crimes Permanentes ................................................................................................... 9-1
9.4 - Crimes Propriamente Militares ................................................................................... 9-1
9.5 - Medidas Preliminares ................................................................................................. 9-2
9.6 - Prisão .......................................................................................................................... 9-2
9.7 - Insubordinação ou Desacato ....................................................................................... 9-3
9.8 - Captura ........................................................................................................................ 9-3
9.9 - Designação do Escrivão .............................................................................................. 9-4
9.10 - Designação do Escrivão “Ad Hoc” ........................................................................... 9-4
9.11 - Atribuição do Sigilo .................................................................................................. 9-4
9.12 - Mensagem ................................................................................................................. 9-4
9.13 - Qualificação do Depoente ......................................................................................... 9-5
9.14 - Compromisso de Dizer a Verdade ............................................................................ 9-5
9.15 - Depoimentos ............................................................................................................. 9-5
9.16 - Depoimento do Analfabeto ....................................................................................... 9-7
9.17 - Depoimento do Estrangeiro e do Deficiente Físico .................................................. 9-7
9.18 - Recusa da Assinatura ................................................................................................ 9-7
9.19 - Confissão .................................................................................................................. 9-7
9.20 - Acareação ................................................................................................................. 9-7
9.21 - Nota de Culpa ........................................................................................................... 9-7
9.22 - Transferência de Prisão ou Local de Custódia .......................................................... 9-8
9.23 - Exames Periciais ....................................................................................................... 9-8
9.24 - Peritos ....................................................................................................................... 9-9
9.25 - Requisição de Diligências e Exames ........................................................................ 9-9
9.26 - Laudo de Exame Pericial .......................................................................................... 9-9
9.27 - Formulação de Quesitos ........................................................................................... 9-9
9.28 - Exame de Corpo de Delito ........................................................................................ 9-9
9.29 - Avaliação Direta e Indireta ....................................................................................... 9-10
9.30 - Homologação dos Autos ........................................................................................... 9-10
PÁGINAS
9.31 - Reconhecimento de Pessoas e Objetos ..................................................................... 9-10
9.32 - Conclusão ................................................................................................................. 9-10
9.33 - Remessa .................................................................................................................... 9-10
ANEXO A - Modelo de Capa ............................................................................................. A-1
ANEXO B - Modelo de Termo de Apresentação ............................................................... B-1
ANEXO C - Modelo de Termo de Compromisso prestado pelo Escrivão ......................... C-1
ANEXO D - Modelo de Auto de Prisão em Flagrante ....................................................... D-1
ANEXO E - Modelo de Despacho (fundamentação da soltura de preso em flagrante) ...... E-1
ANEXO F - Modelo de Laudo de Exame Pericial .............................................................. F-1
ANEXO G - Modelo de Laudo de Exame de Corpo de Delito ........................................... G-1
ANEXO H - Modelo de Laudo de Exame de Corpo de Delito Indireto ............................. H-1
ANEXO I - Modelo de Laudo de Exame de Toxidez ......................................................... I-1
ANEXO J - Modelo de Laudo de Exame de Sanidade ....................................................... J-1
ANEXO L - Modelo de Ofício (apresentação de preso, interno) ....................................... L-1
ANEXO M - Modelo de Modelo de Recibo (a ser passado em cópia do auto de prisão em
flagrante) ........................................................................................................ M-1
ANEXO N - Modelo de Nota de Culpa .............................................................................. N-1
ANEXO O - Modelo de Certidão (entrega de nota de culpa) ............................................. O-1
ANEXO P - Modelo de Termo de Juntada ......................................................................... P-1
ANEXO Q - Modelo de Despacho ..................................................................................... Q-1
ANEXO R - Modelo de Ofício (comunicação de prisão em flagrante) .............................. R-1
ANEXO S - Modelo de Ofício (de apresentação-liberação de preso-interno) .................... S-1
ANEXO T - Modelo de Ofício (de apresentação-liberação de preso-externo) ................... T-1
ANEXO U - Modelo de Termo de Acareação .................................................................... U-1
ANEXO V - Modelo de Portaria (nomeação de peritos) .................................................... V-1
ANEXO X - Modelo de Laudo de Exame Pericial ............................................................. X-1
ANEXO Z - Modelo de Laudo de Avaliação ...................................................................... Z-1
ANEXO AA - Modelo de Laudo de Avaliação Indireta ..................................................... AA-1
ANEXO AB - Modelo de Laudo de Constatação de Substância Entorpecente .................. AB-1
ANEXO AC - Modelo de Despacho (avaliação de improcedência de laudo) .................... AC-1
ANEXO AD - Modelo de Termo de Reconhecimento de Pessoa ...................................... AD-1
ANEXO AE - Modelo de Termo de Reconhecimento de Objetos ..................................... AE-1
PÁGINAS
ANEXO AF - Modelo de Termo de Apreensão ................................................................. AF-1
ANEXO AG - Modelo de Termo de Conclusão ................................................................. AG-1
ANEXO AH - Modelo de Quesitos para Exames Periciais ................................................ AH-1
ANEXO AI - Modelo de Nota das Garantias Constitucionais ............................................ AI-1
CAPÍTULO 9
PRISÃO EM FLAGRANTE
9.1 - CONCEITO
A prisão em flagrante ocorre quando é presenciada ou constatada, dentro de determinado
prazo, a ocorrência de um ilícito penal. Considera-se que haja prisão em flagrante quando o
agente é encontrado cometendo infração penal, quando acaba de cometê-la, ou quando,
após a prática desta, seja perseguido dentro de um tempo bem próximo ao tempo da
infração, não importando por quanto tempo dure a perseguição, desde que não haja solução
de continuidade, ou, ainda, quando for encontrado, num prazo compatível com as
circunstâncias de cada caso, com instrumentos, armas, objetos ou materiais, assim como
com lesões corporais ou a roupa em desalinho ou com manchas de sangue ou outras
evidências que façam presumir ser ele autor ou participante do ato delituoso.
Caso o auto de prisão em flagrante seja, por si só, suficiente para a elucidação do fato e sua
autoria, o auto de prisão em flagrante delito substituirá o inquérito, dispensando outras
diligências, salvo o exame de corpo de delito no crime que deixe vestígios, a identificação
da coisa e sua avaliação, quando o valor influir na aplicação da pena. A remessa dos autos,
com breve relatório da autoridade policial militar, far-se-á sem demora ao juiz competente,
nos termos do art. 20 do CPPM.
Advirta-se, porém, que se por si só o flagrante não for suficiente para a elucidação do fato e
sua autoria, o auto de prisão em flagrante delito será peça inicial do IPM, sendo, nesta
hipótese, desnecessária a portaria.
9.2 - LAVRATURA DOS AUTOS
A determinação para a lavratura de auto de prisão em flagrante é atribuição do Comandante
ou autoridade equivalente ou do seu representante legal (Oficial de Serviço ou de Quarto)
da OM onde se der a apresentação do preso ou a realização da prisão (art. 245 do CPPM).
9.3 - CRIMES PERMANENTES
Nos crimes permanentes, assim considerados aqueles cuja consumação se prolonga no
tempo (o sequestro, o cárcere privado e a deserção, por exemplo), considerar-se-á o agente
em flagrante delito, até que cesse sua atividade criminosa.
9.4 - CRIMES PROPRIAMENTE MILITARES
Nos crimes propriamente militares (motim, revolta, violência contra superior, desrespeito
ao superior, insubordinação, usurpação, excesso ou abuso de autoridade, deserção,
informado de seus direitos constitucionais, entre os quais o direito à sua integridade física e
moral, o de permanecer calado, de comunicar-se com pessoa de sua família ou outra que
queira indicar, com seu advogado, e à identificação dos responsáveis por sua prisão e pelo
seu interrogatório, de acordo com o previsto no art. 5º, incisos XLIX, LXII, LXIII e LXIV
da Constituição Federal, conforme Anexo AI.
9.9 - DESIGNAÇÃO DO ESCRIVÃO
A função de escrivão será exercida por um Oficial Intermediário ou Subalterno, se o
infrator for Oficial; se Praça, um Suboficial ou Sargento. Ele lavrará o competente “Termo
de Compromisso”, e, na falta daqueles, qualquer pessoa idônea a desempenhará (art. 245,
§§ 4° e 5° do CPPM), a qual será denominado escrivão “ad hoc”.
9.10 -DESIGNAÇÃO DO ESCRIVÃO "AD HOC"
O escrivão designado “ad hoc” prestará o compromisso legal, de acordo com o art. 11
parágrafo único ou art. 245 § 5° do CPPM, e lavrará o competente “Termo de
Compromisso” (modelo do Anexo C).
9.11 -ATRIBUIÇÃO DO SIGILO
A prisão em flagrante, quanto ao sigilo, terá, normalmente, tratamento OSTENSIVO.
Quando o preso for suboficial, os autos serão classificados como RESERVADO e, quando
for Oficial, serão classificados como CONFIDENCIAL. Se o fato envolver assunto que
afete a Segurança Nacional, os autos serão classificados como CONFIDENCIAL ou
SECRETO.
9.12 -MENSAGEM
9.12.1 - Ao ser efetuada a prisão em flagrante de qualquer pessoa, civil ou militar, o fato
deverá ser comunicado ao Comando do Distrito Naval em cuja jurisdição ocorreu a
prisão, com informação ao CIM, por meio de mensagem, que, no caso de militar,
conterá os seguintes dados: posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP, nome,
OM onde serve (se for diferente da OM de origem da mensagem), resumo do fato que
determinou a prisão, enquadramento e local onde se encontra detido. Em se tratando de
civil, a mensagem conterá como qualificação do preso: nome, profissão, número da
cédula de identidade e o órgão expedidor, além dos demais dados acima mencionados.
9.12.2 - A mensagem acima mencionada será encaminhada, como informação, à DPMM, ao
CPesFN ou DPCvM, conforme o caso, e ao seu Comandante ou autoridade
equivalente, se não for subordinado à autoridade que determinou a prisão.
9.15.8 - Após o depoimento, o termo será lido e assinado pelo depoente e pelas testemunhas,
que rubricarão, também, as folhas que não contiverem assinatura.
9.16 -DEPOIMENTO DO ANALFABETO
Caso o depoente seja analfabeto, serão convocadas duas testemunhas que acompanharão o
depoimento, e este deverá por elas ser firmado, comprovando ser o texto idêntico ao
declarado pelo depoente. O depoente, neste caso, firmará o documento pela impressão
digital do polegar direito ou, na ausência deste, pelo esquerdo.
9.17 -DEPOIMENTO DO ESTRANGEIRO E DO DEFICIENTE FÍSICO
9.17.1 - No caso do depoente ser estrangeiro, surdo ou mudo, o termo será lavrado de acordo
com os art. 298 e 299 do CPPM.
9.17.2 - No caso do depoente ser cego, o depoimento será firmado por testemunhas, as quais
poderão ser de indicação do depoente, que procederão como no art. 9.16.
9.18 -RECUSA DA ASSINATURA
Se o depoente recusar-se a assinar o termo de depoimento, este deverá ser firmado por duas
testemunhas, para este fim convocadas pelo encarregado, sendo tal fato mencionado no fim
do depoimento e antes das assinaturas. As folhas que não contiverem a assinatura serão
rubricadas pelas testemunhas.
9.19 -CONFISSÃO
Caso o infrator confesse a culpa, o depoimento será firmado de acordo com os art. 307 a
310 do CPPM. A confissão não supre a necessidade da realização do exame de corpo de
delito nas infrações que deixem vestígios, nem importa na dispensa de outras diligências
que sirvam para elucidar o fato.
9.20 -ACAREAÇÃO
9.20.1 - Os depoentes que divergirem nas partes essenciais serão devidamente acareados, de
acordo com o art. 365 do CPPM, sendo lavrado o “Termo de Acareação” (modelo do
Anexo U).
9.20.2 - Quando houver acareação, os depoentes não prestarão compromisso, por já o terem
realizado quando do depoimento inicial.
9.21 -NOTA DE CULPA
9.21.1 - Dentro do prazo de até 24 horas contado da prisão, será entregue ao preso uma “Nota
de Culpa” (modelo do Anexo N), sendo a ele solicitado firmar recibo. Em caso de
recusa do preso em passar o recibo, ou em caso de impossibilidade de fazê-lo, este será
firmado por duas testemunhas para tal convocadas (art. 247 do CPPM).
9.21.2 - A entrega da “Nota de Culpa” ao infrator será certificada por meio de uma “Certidão”
(modelo do Anexo O), passada pelo escrivão.
9.22 -TRANSFERÊNCIA DE PRISÃO OU LOCAL DE CUSTÓDIA
9.22.1 - A transferência de prisão ou local de custódia será, assim que possível, comunicada ao
Comando do Distrito Naval em cuja jurisdição encontra-se o detido, às autoridades
judiciárias competentes e ao seu Comandante ou autoridade equivalente, quando não
for o preso subordinado militarmente a quem determinou a transferência. Deverá,
também, ser a transferência comunicada à família ou a qualquer outra pessoa indicada
pelo preso.
9.22.2 - A comunicação a que se refere o inciso anterior, no âmbito da MB, será encaminhada
às autoridades mencionadas no art. 9.12, por meio de mensagem com mesmo grau de
sigilo da mensagem inicial, à qual fará referência. Para as autoridades judiciárias ou
militares estranhas à MB, o fato será comunicado por meio de ofício (modelo do
Anexo T).
9.22.3 - Em se tratando de militar de outra Força, ou OM da MB diferente da qual se achava
preso, ao ser revogada a sua prisão será ele apresentado ao seu Comandante ou
autoridade equivalente, escoltado, e por meio de ofício (modelo do Anexo S).
Semelhante procedimento será adotado, quando se tratar de servidor civil sujeito à
autoridade militar de Comandante ou autoridade equivalente (modelo do Anexo S).
9.22.4 - Somente após autorizado pelo Juiz-Auditor da Circunscrição Judiciária onde ocorrer a
prisão poderá o preso ser transferido para a área de outra jurisdição.
9.23 -EXAMES PERICIAIS
9.23.1 - Os exames periciais deverão ser procedidos de acordo com o preconizado nos art. 314
a 346 do CPPM.
9.23.2 - Nas áreas em que já estiver em funcionamento o Núcleo de Polícia Judiciária Militar
(N-PJM), as solicitações de perícias necessárias deverão ser a ele encaminhadas,
observando-se o que dispõe o Capítulo 6 dessas Normas.
9.23.3 - Inexistindo N-PJM na área do Comando do Distrito Naval onde é realizada a prisão
em flagrante, o responsável pela lavratura do “Auto de Prisão em Flagrante” deverá
observar os procedimentos descritos nos art. 9.25 a 9.31.
9.24 -PERITOS
9.24.1 - Os peritos serão, normalmente, designados entre as pessoas lotadas na área e que
possuam requisitos técnicos compatíveis com os exames que irão proceder, de acordo
com os art. 48, 49 e 318 do CPPM, sendo nomeados por “Portaria” do Comandante, ou
autoridade equivalente, da OM onde vier a ser lavrada a prisão em flagrante (modelo
do Anexo V), após o que prestarão o compromisso legal, o qual será reduzido a termo.
9.24.2 - Como peritos, poderão ser designados militares pertencentes às outras Forças
Armadas, conforme entendimentos prévios entre os respectivos Comandos.
9.24.3 - Na designação dos peritos deverão ser considerados os casos de suspeição e
impedimento previstos nos art. 52 e 53 do CPPM, se verificáveis.
9.25 -REQUISIÇÃO DE DILIGÊNCIAS E EXAMES
9.25.1 - A autoridade nomeante, ou a que presidir a lavratura de “Auto de Prisão em
Flagrante”, poderá, se preciso for, requerer das autoridades policiais todas as
diligências e exames que se fizerem necessários para esclarecimento do fato. Quando
existir no local instituto técnico de criminalística poderá, também, ser este órgão
requerido para a realização dos exames periciais.
9.25.2 - Caso necessário, poderão, também, ser requeridos os serviços de pessoas estranhas às
Forças Armadas, mas de comprovada experiência técnica no assunto e de conhecida
idoneidade moral.
9.25.3 - Caso o ato criminoso resulte em morte, deverá ser anexada aos autos, cópia da certidão
de óbito e, logo que possível, ser remetida ao Juiz-Auditor cópia dos termos do exame
de necrópsia, caso tal exame seja realizado.
9.26 -LAUDO DE EXAME PERICIAL
Caso o exame pericial seja realizado no âmbito da MB, os peritos compromissados
lavrarão o correspondente “Laudo” (modelo do Anexo X).
9.27 -FORMULAÇÃO DE QUESITOS
Os quesitos formulados aos peritos serão feitos de acordo com as circunstâncias e o que se
deseja esclarecer, devendo o encarregado ter o máximo de cuidado em sua formulação. O
Anexo AH contém uma série de quesitos, como exemplos, a serem formulados aos peritos.
9.28 -EXAME DE CORPO DE DELITO
Quando, devido ao tempo decorrido, não puder ser realizado o exame de corpo de delito
direto, e, assim, ser obtido o “Laudo de Exame de Corpo de Delito” (modelo do Anexo G),
será lavrado o “Laudo de Exame de Corpo de Delito Indireto” (modelo do Anexo H), que
conterá depoimento das pessoas que presenciaram a ocorrência, de acordo com o art. 328
do CPPM e, se for o caso, anexado aos autos o Boletim de Atendimento Médico.
9.29 -AVALIAÇÃO DIRETA E INDIRETA
Quando for verificado que o fato causou danos à Fazenda Nacional, deverá ser efetuada a
correspondente avaliação desses danos e lavrado o “Laudo de Avaliação” (modelo do
Anexo Z), o qual será firmado por dois peritos designados pela autoridade que presidir a
lavratura do “Auto de Prisão em Flagrante”, nesse caso. Na impossibilidade de ser efetuada
uma avaliação direta do material extraviado, será lavrado o “Laudo de Avaliação Indireta”
(modelo do Anexo AA).
9.30 -HOMOLOGAÇÃO DOS LAUDOS
Todos os laudos de exame ou de avaliação que vierem a constituir peças dos autos serão
homologados, de acordo com o art. 321 do CPPM, de próprio punho, no documento, nos
seguintes termos: “Julgo este laudo procedente para que surta os efeitos legais”, além de
ser datado e assinado.
Quando o encarregado ou autoridade que presidiu a lavratura do “Auto de Prisão em
Flagrante” julgar um laudo improcedente, deverá justificar, no próprio laudo, o motivo que
o levou a discordar (modelo do Anexo AC).
9.31 -RECONHECIMENTO DE PESSOAS E OBJETOS
O reconhecimento de pessoas e objetos, ao ser efetuado pelo depoente, será firmado no
“Termo de Reconhecimento de Pessoa”, ou no “Termo de Reconhecimento de Objetos”
(modelos dos Anexos AD ou AE).
9.32 -CONCLUSÃO
9.32.1 - Concluídos os autos, o escrivão lavrará o “Termo de Conclusão” (modelo do
Anexo AG).
9.32.2 - Os autos conclusos serão enfeixados em uma “Capa” (modelo do Anexo A) e
remetidos ao Juiz-Auditor da competente Circunscrição Judiciária, mediante ofício da
autoridade que determinou a lavratura dos mesmos. Se necessário, este ofício conterá
uma relação de documentos inerentes ao caso, não recebidos a tempo de serem
juntados, e que serão encaminhados tão logo recebidos.
9.33 -REMESSA
9.33.1 - Os autos de prisão em flagrante serão remetidos, imediatamente, em expediente com
ANEXO A
MARINHA DO BRASIL
(Nome da OM)
(ANO)
ENCARREGADO - .......................................................................................................................
ESCRIVÃO - .................................................................................................................................
INFRATOR - .................................................................................................................................
OFENDIDO (S) OU VÍTIMA (S) - ................................................................................................
TESTEMUNHA.(S) - ......................................................................................................................
ANEXO B
TERMO DE APRESENTAÇÃO
Foi-me apresentado hoje, às .... horas, nesta cidade de.......... (ou lugar onde for), a
bordo do ........... (ou local onde for), o ...................... (qualificação), conduzido preso
por..................... (qualificação), por ........... (resumo do fato) sendo o ato testemunhado por
.............. e .................... (qualificação), quando determinei fosse imediatamente lavrado contra o
infrator o competente Auto de Prisão em Flagrante. Designo o.................... (posto ou graduação,
quadro ou especialidade, NIP e nome), para, sob compromisso, exercer as funções de escrivão
“ad hoc” e proceder à lavratura do respectivo auto, nos termos do art. 245 do Código de Processo
Penal Militar. (Seguem-se a data, a assinatura, o posto e a função, que no momento exerce, a
autoridade que manda lavrar o Auto de Prisão em Flagrante).
ANEXO C
(Termo de Compromisso prestado pelo Escrivão)
TERMO DE COMPROMISSO
Aos .... dias do mês de ............. do ano ....... eu,..................... (posto ou graduação,
quadro ou especialidade, NIP e nome), tendo sido designado Escrivão para lavrar o Auto de
Prisão em Flagrante, conforme determinado pelo......, presto o compromisso de manter sigilo e de
cumprir fielmente as determinações legais, de conformidade com o art. 11 parágrafo único (ou
art. 245 § 5°) do Código de Processo Penal Militar - Decreto-Lei n° 1002/1969.
(Assinatura)
(Nome)
(Posto ou Graduação do Escrivão)
ANEXO D
Aos ... dias do mês de ..... do ano ......., nesta cidade de .... (ou lugar onde for), a
bordo do ..... (ou lugar onde for), onde se achava ....... (nome e posto da autoridade militar a que
for apresentado o preso), comigo ... (qualificação), servindo de escrivão, aí presente o condutor
............ (qualificação), disse que ........ (resumo do fato, declaração de haver o conduzido sido
preso quando o cometia ou quando, após a prática do mesmo, fugia, perseguido pelo clamor
público, acrescentando se o seu estado físico apresentava ou não lesões aparentes, o estado do
vestuário e se estava de posse do instrumento com que praticou o fato delituoso). Nada mais
sendo perguntado e nada mais tendo a informar, foi encerrado o seu depoimento. Em seguida,
presente a primeira testemunha .... (qualificação), a qual, sob o compromisso legal, prometeu
dizer a verdade, de acordo com o art. 352 do CPPM e sendo inquirida, disse: ......(segue-se o que
for perguntado e o que a testemunha disser), e nada mais sendo perguntado e nada mais tendo a
informar, foi encerrado o seu depoimento. Presente a segunda testemunha ....... (qualificação), a
qual, sob o compromisso legal, prometeu dizer a verdade, de acordo com o art. 352 do CPPM e,
sendo inquirida, disse: ............. (segue-se o que for perguntado e o que a testemunha disser), e
nada mais sendo perguntado e nada mais tendo a informar, foi encerrado o seu depoimento.
(Idêntico procedimento para as demais testemunhas). Presente o ofendido ou a vítima (se este
comparecer e puder depor), que se identificou como ........ (qualificação), disse ........... (segue-se
o que for perguntado e o que o ofendido disser). Nada mais sendo perguntado e nada mais tendo
a informar, foi encerrado o seu depoimento. Em seguida, presente o infrator, sendo-lhe
informado dos seus direitos constitucionais de respeito à sua integridade física e moral, ao
silêncio, à assistência de advogado e sua família, à comunicação da prisão à pessoa de sua
família ou qualquer outra indicada, ao de conhecer a identidade dos responsáveis pela sua prisão,
que declarou chamar-se ........ (qualificação), ao ser interrogado sobre o fato que motivou a sua
detenção disse:............(segue-se o que foi perguntado e que o infrator disser, com as
circunstâncias, o lugar, o dia e a hora do cometimento do crime). Nada mais tendo a informar, foi
encerrado o seu depoimento. Pelo que, mandou a autoridade encerrar este auto, que assina com o
condutor, as testemunhas, o ofendido ou a vítima (se esta comparecer ou puder fazê-lo) e o
infrator. Eu, ............ (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo
de escrivão, o subscrevi.
OSTENSIVO -D-1- REV.2
OSTENSIVO DGPM-315
ANEXO E
DESPACHO
Foi-me apresentado hoje, às .... horas, nesta cidade de.......... (ou lugar onde for),
a bordo do ........... (ou local onde for), o ...................... (qualificação), conduzido preso por
..................... (qualificação), por ........... (resumo do fato) sendo o ato testemunhado por ..............
e .................... (qualificação), a) (caso a comprovação da manifesta inexistência de infração penal
militar ou a não participação da pessoa conduzida ocorra antes do início da lavratura do Auto de
Prisão em Flagrante) quando determinei fosse imediatamente solto o conduzido, por manifesta
inexistência de infração penal militar ou a não participação do mesmo, tendo em vista
...................................... (fundamentação). b) (caso a comprovação da manifesta inexistência de
infração penal militar ou a não participação da pessoa conduzida ocorra após o início da lavratura
do Auto de Prisão em Flagrante) quando, após a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante,
constatei a manifesta inexistência de infração penal militar ou a não participação do mesmo,
tendo em vista ...................................... (fundamentação).
(Seguem-se a data, a assinatura, o posto e a função, que no momento exerce, a
autoridade competente para lavrar o Auto de Prisão em Flagrante, além das assinaturas do
condutor, testemunhas e conduzido).
ANEXO F
Aos .... dias do mês de .... do ano ......, nesta cidade ....... (ou lugar onde for), em
..... (local onde se procede ao exame), presentes os peritos .... (qualificação, registrar se são ou
não profissionais, declarando-se, em caso negativo, a razão porque foram nomeados), nomeados
por Portaria do (Comandante ou representante legal), e prestado pelos aludidos peritos o
compromisso legal de bem e fielmente desempenharem os deveres de seu encargo, declarando
com verdade o que encontrarem e em sã consciência entenderem, determinou aquela autoridade
que procedessem a exame em .................. (o instrumento que for, livro, escrita, documento, local
do crime, vestígio etc) e que respondessem aos seguintes quesitos (seguem-se os quesitos).
Havendo os peritos procedido ao exame ordenado e às diligências que julgaram necessárias,
declararam o seguinte: ......... (refere-se, minuciosamente, tudo quanto os peritos tiverem feito e
averiguado). E, portanto, respondem ao primeiro quesito que: ............ (segue-se a resposta e
assim por diante, até o último quesito). E por nada mais terem a examinar e a declarar, deu-se por
findo o exame, do qual lavrei o presente LAUDO que, lido e achado conforme, vai assinado e
rubricado pelos peritos acima mencionados e de tudo dou fé. Eu, .............. (posto ou graduação,
quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas dos peritos, que deverão rubricar, à margem, todas as
páginas do laudo não assinadas).
ANEXO G
Aos .... dias do mês de .... do ano ......, nesta cidade ...... (ou lugar onde for), a
bordo do ...... (ou local onde se proceder ao exame de corpo de delito), presentes os peritos .......
(qualificação, registrar se são ou não profissionais, declarando-se, em caso negativo, a razão
porque foram nomeados), nomeados por Portaria do (Comandante ou representante legal), e
prestado pelos aludidos peritos o compromisso legal de bem e fielmente desempenharem os
deveres de seu encargo, declarando com verdade o que descobrirem e encontrarem e o que em sã
consciência entendessem, determinou aquela autoridade que procedessem a exame em .........
(pessoa, cadáver etc) e que respondessem aos seguintes quesitos: (seguem-se os quesitos,
conforme o caso). Em conseqüência, passaram os peritos a fazer os exames e investigações
ordenadas e os que julgaram necessários e, concluídos, declararam o seguinte: (descreve-se,
minuciosamente, todas as investigações e exames a que houverem procedido e tudo que
houverem os peritos encontrado e visto; em se tratando de ferimento, é conveniente declarar o
número e as condições da (s) ferida (s), assim como a sua localização (ões), profundidade (s),
extensão (ões) e instrumento (s) que a (s) produziu (ram). E, portanto, respondem ao primeiro
quesito que: .... (segue-se a resposta e assim por diante, até o último quesito). E por nada mais
terem a examinar e a declarar, deu-se por findo o exame, do qual lavrei o presente LAUDO que,
lido e achado conforme, vai assinado e rubricado pelos peritos acima mencionados e de tudo dou
fé. Eu, ............... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de
Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas dos peritos, que deverão rubricar, à margem, todas as
páginas do LAUDO não assinadas).
ANEXO H
Aos .... dias do mês de .... do ano ......., nesta cidade.... (ou lugar onde for), a bordo
do .... (ou local onde for), presente .... (nome e posto), que determinou a realização da inquirição,
compareceu (ram) aí .... (qualificação completa), o (s) qual (is) disse (ram) que no dia .... cerca
das .... horas no .... (local onde for), viram .... a (s) vítima (s) e sua (s) qualificação (ões), que
apresentavam .... (descrever a lesão), produzida por .... (descrever o objeto utilizado), vítima de
.... (qualificação do autor).
(Seguem-se as demais perguntas pertinentes ou declarações das testemunhas). E
como nada mais disseram nem lhes foi perguntado, deu o ...... (autoridade que determinou a
realização da inquirição) por finda a presente inquirição, determinando que fosse lavrado este
LAUDO, o qual, lido e achado conforme, vai por todos assinado. Eu, ..... (posto ou graduação,
quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas da autoridade que presidiu a inquirição e das
testemunhas).
ANEXO I
Aos ..... dias do mês de .... do ano ......, nesta cidade de (o) .................. (ou lugar
onde for), a bordo do ..... (ou local onde for), pelos peritos ..............................................
(qualificação, registrar se são ou não profissionais e, em caso negativo, a razão porque foram
nomeados), nomeados por Portaria do (Comandante ou representante legal), e depois de prestado
o compromisso legal de bem e fielmente desempenharem os deveres de seu encargo, declarando
com verdade o que descobrirem e encontrarem e o que em sã consciência entenderem,
encarregou-os, aquela autoridade, de proceder a exame em ............. (qualificação) e que
respondessem aos seguintes quesitos:
Primeiro: O paciente apresentado a exame está embriagado?
Segundo: Caso afirmativo, que espécie de embriaguez?
Terceiro: No estado em que se acha, pode pôr o mesmo em risco a segurança
própria ou alheia?
Quarto: É possível determinar se o paciente se embriaga habitualmente?
Quinto: Caso afirmativo, qual o prazo, aproximadamente, em que deve ficar
internado para a necessária desintoxicação?
Sexto: O examinado apresenta sintomas de toxicomania?
Sétimo: Caso afirmativo, é possível determinar a substância de que faz uso?
Oitavo: Pode informar se o examinado fez uso recente de qualquer tóxico?
Nono: Qual é o equilíbrio estático do paciente?
Décimo: O paciente se encontra orientado?
Décimo Primeiro: Como se encontra o paciente com referência a memória,
pensamento, coordenação motora, pulsação b.p.m., hálito
etílico, conjuntivas, pupilas, estacional e locução?
(Além destes quesitos, a autoridade poderá oferecer os que julgar convenientes ao
maior esclarecimento do fato).
Em conseqüência, passaram os peritos a fazer os exames e investigações
ordenados e os que julgaram necessários e, concluídos, declararam o seguinte: .... (descrevem-se,
minuciosamente, todas as investigações e exames a que tiverem procedido e tudo o que tiverem
os peritos encontrado e visto).
OSTENSIVO -I-1- REV.2
OSTENSIVO DGPM-315
ANEXO J
Aos ...... dias do mês de .... do ano ......., nesta cidade .... (ou lugar onde for), em ...
(local onde for), presentes os peritos ........ (qualificação, registrar se são ou não profissionais, e,
em caso negativo, a razão porque foram nomeados), nomeados por Portaria do (Comandante ou
representante legal), prestado o compromisso legal de bem e fielmente desempenharem os
deveres do seu encargo, declarando com verdade o que encontrarem e descobrirem e o que em
sã consciência entenderem, encarregados que foram de proceder a exame de sanidade em .......
(designa-se a pessoa) e que respondessem aos seguintes quesitos: 1° .....; 2° .....; 3° ..... etc
(seguem-se os quesitos sobre a causa da prolongação do mal, se ela resulta de ofensa física ou de
circunstâncias especiais extraordinárias, se o ofendido apresenta perigo de vida e outros quesitos
que a autoridade julgar necessários ao exame). E, passando os peritos a fazer os exames
ordenados e investigações necessárias, declararam o seguinte: ........ (descreve-se,
minuciosamente, o que tiverem averiguado e feito), e, portanto, respondem ao primeiro quesito
que ........ (a resposta); ao segundo que .... (a resposta e assim por diante, até o último). E por
nada mais terem a examinar e a declarar, deu-se por findo o exame, do qual lavrei o presente
Laudo que, lido e achado conforme, vai assinado e rubricado pelos peritos acima mencionados e
de tudo dou fé. Eu, .... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo
de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas dos peritos, que deverão rubricar, à margem, todas as
páginas do laudo não assinadas).
ANEXO L
(Ofício de apresentação, interno)
(Grupo Indicador)
Nº (Local)
(Data por extenso)
Do:
Ao:
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
ANEXO M
RECIBO
Recebi, às ... horas, do dia ... de ... do ano ..., o ...(qualificação completa do preso),
a fim de ser recolhido preso nesta...... (OM ou local onde for), à disposição da Autoridade
Judiciária Militar competente, apresentando ...... (deverá ser declarado o estado físico do preso).
ANEXO N
NOTA DE CULPA
Em _____/_____/_____, às ..........horas
(Assinatura)
(Posto ou graduação, quadro ou
especialidade,
NIP e nome do preso)
(ou)
(assinatura)
---------------
TESTEMUNHA
(assinatura)
---------------
TESTEMUNHA
ANEXO O
CERTIDÃO
(Assinatura)
(posto ou graduação, quadro ou
especialidade,
NIP e nome do escrivão)
ANEXO P
JUNTADA
Aos .. dias do mês de ..... do ano ........., nesta cidade .... (ou lugar onde for), a
bordo do ..... (ou local onde for), faço juntada a estes autos dos seguintes documentos (ou o que
for) ..........., de acordo com o Despacho do Encarregado contido nas folhas ......., do que, para
constar, lavro este termo.
Eu ............. (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura),
servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO Q
DESPACHO
Seja (m) ouvida (s) a(s) testemunha (s), o(s) ofendido (s), ou a (s) vítima (s) o (s)
infrator (es), no dia ...... (ou dias) do corrente mês, às .... horas, neste navio (ou local onde for).
Sejam notificados os peritos (nomes), para procederem .... (tipo de exame pericial) em .....(objeto
ou pessoa que for examinada), às .... horas do dia .... a bordo deste navio (ou local onde for), os
quais deverão prestar o compromisso da Lei (art. 48, parágrafo único do CPPM).
Junte-se aos autos os seguintes documentos ........(documentos a serem juntados
aos autos).
Providencie o Sr. Escrivão.
ANEXO R
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Assunto:___________________________
Vocativo,
Atenciosamente (Respeitosamente)
(Assinatura)
(nome)
(posto)
Cópias:
ANEXO S
(Ofício de apresentação, interno)
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
OM
Grupo Indicador
Local
Nº Data por extenso
Do:
Ao:
Anexo:
2. Solicito a V. Exa. (V. Sa.) determinar que seja passado, na cópia deste ofício,
recibo, onde conste a data e a hora do recebimento do liberado, assim como a descrição do estado
físico do mesmo.
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
Cópias:
ANEXO T
ARMAS NACIONAIS
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Assunto:___________________________
Vocativo,
2. Solicito a V. Exa. (V. Sa.) ...... determinar que seja passado, na cópia do ofício,
recibo, onde conste a data e a hora do recebimento do liberado/preso, assim como a descrição do
estado físico do mesmo.
Atenciosamente, (Respeitosamente)
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
Cópias:
ANEXO U
TERMO DE ACAREAÇÃO
Aos ... dias do mês de ........ do ano ......., nesta cidade de ....... (ou lugar onde for),
a bordo do ...... (ou local onde for), presente ..... (posto e nome), (Comandante ou representante
legal), presente(s) a (s) testemunha(s) ....... (ou infrator ou ofendido), já inquiridos (as) neste
processo, à vista das divergências (ou contradições) existentes nos seus depoimentos, (nos pontos
tais e tais) e sob o compromisso prestado e de acordo com o art. 365 do CPPM, foram
perguntados aos mesmos depoentes, um em frente ao outro, para explicar tais divergências (ou
contradições). E, depois de lido perante eles os depoimentos referidos, em suas partes
contraditórias (ou divergentes), pela testemunha, (infrator ou ofendido) ..... foi dito que ..............
(segue-se o que disse a testemunha, o infrator ou o ofendido). E como nada mais declararam, foi
encerrado este termo que, lido e achado conforme, vai por todos assinado. Eu ............ (posto ou
graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas da autoridade presente e dos acareados).
ANEXO V
Nomeio ....... e ........ (nome, posto ou graduação) para, como peritos, procederem
a exame ..... (tipo de exame) em ........(nome da pessoa ou objeto), sendo observados, entre
outros, os quesitos abaixo:
1°) ...................
2°) ...................
3°) ...................
ANEXO X
Aos .... dias do mês de ... do ano ......, nesta cidade....(ou lugar onde for), em ...
(local onde se procede ao exame), presentes os peritos ... (qualificação completa) (registrar se são
ou não profissionais, declarando-se, em caso negativo, a razão porque foram nomeados),
nomeados por Portaria do (Comandante ou representante legal), e prestado pelos aludidos peritos
o compromisso legal de bem e fielmente desempenharem os deveres de seu encargo, declarando
com verdade o que encontrarem e em sã consciência entenderem, encarregou-se aquela
autoridade de proceder a exame em .... (o instrumento que for, livro, escrita, documento, local do
crime, vestígio etc) e que respondessem aos seguintes quesitos (seguem-se os quesitos). Havendo
os peritos procedido ao exame ordenado e às diligências que julgaram necessárias, declararam o
seguinte: .....(refere-se, minuciosamente, tudo quanto os peritos tiverem feito e averiguado). E,
portanto, respondem ao primeiro quesito que: ....(segue-se a resposta e assim por diante, até o
último quesito). E por nada mais terem a examinar e a declarar, deu-se por findo o exame, do
qual lavrei o presente LAUDO que, lido e achado conforme, vai assinado e rubricado pelos
peritos acima mencionados e de tudo dou fé. Eu,.... (posto ou graduação, quadro ou
especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas dos peritos, que deverão rubricar, à margem, todas as
páginas do laudo não assinadas).
ANEXO Z
LAUDO DE AVALIAÇÃO
Aos ... dias do mês de ....... do ano ........, nesta cidade de ..... (ou lugar onde for),
no .... (local onde se procedeu a avaliação), presente(s) ........... (qualificação completa) perito(s),
nomeado(s) por portaria do (Comandante ou representante legal), a fim de proceder(em) à
avaliação de(das) (mencionar os bens e as avarias) .................., que depois de examinados, foram
avaliados em ............ (descrever o valor dos bens conforme consta do cadastro do SISBENF ou
dizer o objeto tal vale tanto e assim por diante) ............ importando o valor total em ........... (por
extenso e em algarismos). Foi(ram) esta(s) a(s) declaração(ões) que, em sã consciência e sob o
compromisso prestado, fez(fizeram). E, por nada mais haver, deu-se por finda a presente
avaliação, lavrando este Laudo, que vai pelo(s) perito(s) assinado. Eu, (posto ou graduação,
quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas dos peritos).
ANEXO AA
Aos .... dias do mês de .... do ano .........., nesta cidade de .... (ou lugar onde for),
no ..... (local onde se procedeu a avaliação), presente (s) .....(qualificação completa) perito (s)
nomeado (s) por Portaria do .... (designar a autoridade que determinou a perícia), a fim de
proceder (em) à avaliação indireta de (o) ..... (descrever qual o bem ...., que segundo foi
informado ..... (os peritos podem ouvir pessoas que conhecem o objeto, declarando seus nomes e
o que disserem) e depois de .... (examinar objetos idênticos e nas mesmas circunstâncias ou
outras diligências levadas a efeito, como o de saber o preço do mercado, enfim, definir qual a
diligência feita para justificar o valor determinado), avaliaram o objeto em ......... (se for mais de
um objeto, mencionar o valor de cada um e a soma, por extenso e em algarismos). Foram estas as
declarações que, em sã consciência e sob o compromisso prestado, fez (fizeram). E, por nada
mais haver, deu-se por finda a presente avaliação, lavrando-se este Laudo, que vai pelos peritos
assinado. Eu, ..... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP, e assinatura), servindo de
Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas dos peritos).
ANEXO AB
Aos .... dias do mês de .... do ano ......, nesta cidade ....... (ou lugar onde for), em
..... (local onde se procede ao exame), presentes os peritos .... (qualificação, registrar se são ou
não profissionais, declarando-se, em caso negativo, a razão porque foram nomeados), nomeados
por Portaria do (Comandante ou representante legal), e prestado pelos aludidos peritos o
compromisso legal de bem e fielmente desempenharem os deveres de seu encargo, declarando
com verdade o que encontrarem e em sã consciência entenderem, determinou aquela autoridade
que procedessem a exame em .................. (o material ou a substância encontrada) e que
respondessem aos seguintes quesitos (seguem-se os quesitos, que serão pelo menos os três a
seguir: 1- Qual a natureza e as características do material examinado?; 2- Qual a quantidade do
material encontrado?; 3- Trata-se de entorpecente ou substância capaz de determinar dependência
física ou psíquica?). Havendo os peritos procedido ao exame ordenado e às diligências que
julgaram necessárias, declararam o seguinte: ......... (refere-se, minuciosamente, tudo quanto os
peritos tiverem feito e averiguado e, especialmente, se foi constatado tratar-se de substância
entorpecente, e os métodos utitilizados para a realização da perícia). E, portanto, respondem ao
primeiro quesito que: ............ (segue-se a resposta e assim por diante, até o último quesito). E por
nada mais terem a examinar e a declarar, deu-se por findo o exame, do qual lavrei o presente
LAUDO que, lido e achado conforme, vai assinado e rubricado pelos peritos acima mencionados
e de tudo dou fé. Eu, .............. (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura),
servindo de Escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas dos peritos, que deverão rubricar, à margem, todas as
páginas do laudo não assinadas).
ANEXO AC
(Despacho – de próprio punho, no Laudo de Exame)
(Assinatura)
(Nome)
(Posto)
ANEXO AD
Aos ....dias do mês de .....do ano .........., nesta cidade de....... (ou lugar onde for),
presente o .........(posto e nome), Encarregado (da Sindicância ou Inquérito Policial-Militar), a
testemunha (ou ofendido ou quem for) ..... (qualificação completa), convidada a descrever a
pessoa a ser reconhecida, disse que: .... (descrever o que for mencionado). Em seguida foram-lhe
mostradas ....... (número de pessoas que têm semelhança física com a pessoa a ser reconhecida,
descrevendo a semelhança), tendo .... (nome da pessoa que está fazendo o reconhecimento)
apontado .... (nome da pessoa que foi reconhecida, ou não conseguindo reconhecer nenhum dos
apresentados) como sendo a pessoa descrita anteriormente (descrever o que foi declarado por
quem está reconhecendo). E, como nada mais foi declarado, deu o Encarregado por encerrado o
reconhecimento, mandando lavrar este Termo que, lido e achado conforme, vai por todos
assinado. Eu, ..... (posto ou graduação, quadro, NIP e assinatura), servindo de escrivão, o
subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas do encarregado, das pessoas envolvidas no termo e as
testemunhas, se houver).
ANEXO AE
Aos ....dias do mês de ...... do ano ........, nesta cidade de .... (ou lugar onde for),
presente o ......... (posto e nome), Encarregado (da Sindicância ou do Inquérito Policial-Militar), a
testemunha (ou ofendido ou quem for) ..... (qualificação completa), convidada a descrever o
objeto (apresentado o objeto), ... disse: ........ (descrever o que mencionar) (ser ou não conhecido,
ser ou não o objeto acima mencionado, ser ou não o objeto do crime ou diretamente relacionado
com o fato). Perguntado se tinha mais alguma coisa a declarar, disse: ..... (declaração ou nada
mais tem a declarar). E, como nada mais declarou, deu o Encarregado por encerrado o
reconhecimento, mandando lavrar este Termo que, lido e achado conforme, vai por todos
assinado. Eu, ....... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura), servindo de
escrivão, o subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas do Encarregado, das pessoas envolvidas no termo e das
testemunhas, se houver).
ANEXO AF
TERMO DE APREENSÃO
Aos ....dias do mês de .....do ano .........., nesta cidade de....... (ou lugar onde for), a
bordo do ........ (ou local onde for), presente o .........(posto e nome), Encarregado (da Sindicância
ou Inquérito Policial-Militar), as testemunhas (pelo menos duas), foi (ram) apreendida (s/os)
a(s)/o(s) seguinte (s) material(is):..... (descrever minuciosamente os bens, objetos e/ou
substâncias apreendidas, destacando quantidade, dados e inscrições que os caracterizem e os
identifiquem, bem como condições de acondicionamento, se for o caso). O material foi
apreendido no local .........(descrever o local e circunstâncias em que foi apreendido) e depositado
em ........., entregue ao ......... (apontar o local e o responsável pela sua guarda) / encaminhado
para perícia/avaliação no ......... (apontar o órgão ou OM para onde foi enviado o material para ser
periciado). E, nada mais havendo, foi encerrado este termo que, lido e achado conforme, vai por
todos assinado. Eu, ..... (posto ou graduação, quadro, NIP e assinatura), servindo de escrivão, o
subscrevi.
(Seguem-se as assinaturas do encarregado, das testemunhas e dos recebedores do
material apreendido).
ANEXO AG
CONCLUSÃO
Aos ... dias do mês de ... do ano ....., nesta cidade ... (ou lugar onde for), a bordo
do ...... (ou local onde for), faço estes autos conclusos ao Exmº Sr. (ou Sr.), do que para constar,
lavro este termo. Eu, ... (posto ou graduação, quadro ou especialidade, NIP e assinatura),
servindo de Escrivão, o subscrevi.
ANEXO AH
HOMICÍDIO
CONJUNÇÃO CARNAL
ATENTADO AO PUDOR
(contra Homem)
ATENTADO AO PUDOR
(contra Mulher)
ENVENENAMENTO
1°) Se houve propinação de veneno ou se por outro qualquer modo foi aplicado;
2°) Qual a espécie de veneno;
3°) Se era tal a sua qualidade ou quantidade empregada que pudesse causar a morte;
4°) Se não podendo causar a morte, produziu ou podia produzir alteração profunda da saúde,
pondo em risco a vida da pessoa; e
5°) Em que consistiu essa alteração?
FALSIDADE
FURTO QUALIFICADO
DESTRUIÇÃO OU DANO
1°) Se houve destruição, inutilização ou dano do livro de notas (registro, assentamentos, atas,
termos, autos, atos, originais da autoridade pública, livro, papel, título, documento
apresentado ou o que for) ou se houve demolição ou destruição no todo ou em parte,
abatimento, inutilização ou danificação do edifício ou o que for;
2°) Em que consistiu essa destruição, inutilização, demolição, abatimento, mutilação ou
danificação?
3°) Com que meio se ocasionou?
4°) Se houve incêndio ou arrombamento; e
5°) Qual o valor do dano causado?
ROUBO OU EXTORSÃO
INCÊNDIO
EMBRIAGUEZ
TOXICOMANIA
ANEXO AI
O (a) (posto) (Corpo ou Quadro - Oficial que está presidindo a lavratura do APF),
encarregado da lavratura do presente Auto de Prisão em Flagrante, faz saber ao (posto/graduação,
especialidade/corpo ou quadro, NIP e nome do acusado), preso em flagrante delito na forma da
lei, como incurso nas sanções do(s) artigo(s) (citar os artigos do Código Penal Militar), pelo fato
ocorrido hoje, por volta das ...............horas, no (citar o nome e endereço da OM ou local onde
tenha ocorrido o fato), do qual são testemunhas o (citar nome e qualificação da 1ª testemunha, se
houver), e (citar o nome e a qualificação da 2ª testemunha, se houver), e tendo como condutor o
(citar nome e qualificação do condutor), que o art. 5º da Constituição Federal lhe assegura os
seguintes direitos:
a) O respeito à sua integridade física e moral;
b) O de permanecer calado, sendo-lhe assegurado assistência da família e de advogado;
c) A comunicação dessa prisão à pessoa da família ou à outra pessoa por si indicada; e
d) A identificação das pessoas responsáveis pela sua prisão e pelo seu interrogatório
policial.
Dado e passado neste (a) (nome da OM na qual está sendo lavrado o Auto de Prisão em
Flagrante), aos (dia) dias de (mês) de (ano).
(Assinatura)
(Nome do Oficial que está presidindo a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante)
(Posto/Corpo ou Quadro)
(Assinatura)
(Nome do preso)
(Posto/Graduação/Corpo ou Quadro especialidade/NIP)
ÍNDICE
PÁGINAS
CAPÍTULO 10 - EXECUÇÃO PENAL
10.1 - Propósito ................................................................................................................... 10-1
10.2 - Espécies de Prisão ..................................................................................................... 10-1
10.3 - Captura de Militares ................................................................................................. 10-1
10.4 - Prerrogativa dos Militares ......................................................................................... 10-2
10.4.1 - Perda da Prerrogativa ............................................................................................. 10-2
10.4.2 - Prisão de Militar por Autoridade Policial .............................................................. 10-2
10.5 - Responsabilidade sobre a Execução Penal na MB ................................................... 10-2
10.6 - Prisão de Civil ........................................................................................................... 10-3
10.7 - Formalidades para Recolhimento de Presos ............................................................. 10-4
10.8 - Escolta dos Presos ..................................................................................................... 10-4
10.9 - Comunicação da Prisão ............................................................................................. 10-5
10.10 - Uso de Algemas ...................................................................................................... 10-5
10.11 - Uso de Armamento ................................................................................................. 10-5
10.12 - Direitos do Preso ..................................................................................................... 10-6
10.13 - Separação entre os Presos ....................................................................................... 10-6
10.14 - Direitos dos Presos à Disposição da Justiça ........................................................... 10-6
10.15 - Penas Privativas de Liberdade ................................................................................ 10-6
10.16 - Deficiência Mental e Medidas de Segurança .......................................................... 10-1
10.17 - Regimes Prisionais e Progressão ............................................................................ 10-7
10.17.1 - Regime Fechado .................................................................................................. 10-8
10.17.2 - Regime Semi-Aberto ........................................................................................... 10-9
10.17.3 - Regime Aberto ..................................................................................................... 10-9
10.18 - Presídio da Marinha ................................................................................................ 10-9
10.19 - Preso Disciplinar Recolhido ao Presídio da Marinha ............................................. 10-11
10.20 - Visitas ao Preso ....................................................................................................... 10-12
CAPÍTULO 10
EXECUÇÃO PENAL
10.1 -PROPÓSITO
O presente Capítulo tem por propósito o estabelecimento dos procedimentos, no âmbito da
MB, afetos à custódia dos militares submetidos à prisão.
10.2 -ESPÉCIES DE PRISÃO
No ordenamento jurídico brasileiro, existem as seguintes espécies de prisão:
a) prisão decorrente de sentença penal condenatória com trânsito em julgado;
b) prisão civil, para o responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de
obrigação alimentícia;
c) prisão administrativa, para os casos de transgressão disciplinar militar e para os
estrangeiros em situação irregular no país; e
d) prisão provisória (ou cautelar), que decorre das seguintes subespécies: prisão em
flagrante, prisão preventiva, prisão temporária, prisão decorrente de sentença de
pronúncia e prisão decorrente de sentença penal condenatória recorrível.
Além das disposições específicas deste Capítulo, para a hipótese de prisão em flagrante
deverá ser observado o disposto no Capítulo 9, do Tomo II, destas Normas.
10.3 -CAPTURA DE MILITARES
10.3.1 - Na hipótese de alguma OM necessitar de apoio para captura de militares, tal
solicitação deverá ser feita, inicialmente, por mensagem ao Comando do Distrito
Naval da Área, obedecendo o seguinte:
a) as solicitações, normalmente, só devem ser feitas após terem esgotado seus
próprios meios;
b) pedidos deverão ser restritos à área de responsabilidade do Comando do Distrito
Naval; e
c) nos pedidos deverão constar:
I) posto ou graduação, número de corpo e nome completo do militar a ser
capturado;
II) motivo da captura;
III) sinais particulares do militar, se houverem, que possam facilitar a identificação
do mesmo;
IV) endereços atualizados em que o militar possa ser encontrado; e
V) dados complementares que possam auxiliar.
10.3.2 - Caso o militar não venha a ser capturado dentro de 72 horas, as OM deverão
complementar seus pedidos de captura por ofício, com cópia à DPMM/CPesFN e ao
CIM, anexando uma fotografia do militar a ser capturado.
10.4 - PRERROGATIVA DOS MILITARES
Seja qual for a espécie ou subespécie de prisão, via de regra, os militares, enquanto não
perderem esta condição, têm a prerrogativa de cumpri-las somente em OM da respectiva
Força cujo comandante, chefe ou diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou,
na impossibilidade de se cumprir esta disposição, em OM de outra Força cujo
comandante, chefe ou diretor tenha a necessária precedência, conforme o disposto no
art. 73, parágrafo único, alínea c, do Estatuto dos Militares.
10.4.1 - PERDA DA PRERROGATIVA
A perda da condição de militar, seja pelo resultado de Conselho de Disciplina,
Conselho de Justificação ou por qualquer outro meio de exclusão do serviço ativo da
MB, implica na imediata transferência do preso para o sistema prisional comum.
10.4.2 - PRISÃO DE MILITAR POR AUTORIDADE POLICIAL
A prisão de militar por autoridade policial só poderá ser feita em caso de flagrante
delito, ficando esta obrigada a apresentá-lo imediatamente à autoridade naval/militar
mais próxima, só podendo retê-lo, na Delegacia ou Posto Policial, durante o tempo
necessário à lavratura do flagrante.
10.5 -RESPONSABILIDADE SOBRE A EXECUÇÃO PENAL NA MB
10.5.1 - Compete à DPMM, por delegação da DGPM, a orientação técnica quanto aos
procedimentos, no âmbito da MB, afetos à custódia dos militares submetidos à prisão.
10.5.2 - Compete ao Comando do Distrito Naval a supervisão da execução penal através dos
Núcleos de Polícia Judiciária Militar, quando ativados.
10.5.3 - De acordo com o art. 68 do Código Penal Militar (CPM), o condenado pela Justiça
Militar de um Distrito Naval pode cumprir pena em estabelecimento de outro Distrito
Naval. Na hipótese de necessidade de encaminhamento do militar ao Presídio da
Marinha (PM), deverá ser observado o disposto no art. 10.18 deste Capítulo. Há que se
atentar, em especial, para a ausência de instalações adequadas no âmbito do PM para a
execução dos regimes semi-aberto e aberto, e da impossibilidade de custódia dos
militares com precedência hierárquica sobre o Diretor do PM.
10.5.4 - Não sendo possível a utilização das instalações do PM, o preso militar, exceto no caso
de prisão disciplinar, será recolhido ao Grupamento de Fuzileiros Navais da área ou,
em viatura própria para conduzir presos. O preso especial (Oficial) não será
transportado juntamente com o preso comum, de acordo com o art. 295, § 4º, do CPP.
10.9 -COMUNICAÇÃO DA PRISÃO
As OM responsáveis pela custódia de militar deverão enviar à DPMM ou ao CPesFN,
conforme o caso, cópias de todos os documentos internos e externos que tratem da custódia
ou transferência de militar preso.
10.10 - USO DE ALGEMAS
Só se deve recorrer ao uso de algemas em caso de imperiosa necessidade, caracterizada
pelo perigo de fuga ou de agressão da parte do preso (art. 234, § 1º, do CPPM). Em caso
de dúvida sobre a real necessidade do uso de algemas em uma determinada situação,
deve-se optar por outras medidas de segurança. Não poderão ser algemados, conforme
dispõe ainda o art. 234, § 1º, do CPPM:
a) os Ministros de Estado;
b) os Governadores ou Interventores de Estados, ou Territórios, o Prefeito do Distrito
Federal, seus respectivos Secretários e Chefes de Polícia;
c) os membros do Congresso Nacional, dos Conselhos da União e das Assembléias
Legislativas dos Estados;
d) os cidadãos inscritos no Livro de Mérito das ordens militares ou civis reconhecidas em
lei;
e) os Magistrados;
f) os Oficiais das Forças Armadas, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares,
inclusive os da reserva e os reformados;
g) os Oficiais da Marinha Mercante Nacional;
h) os diplomados por faculdade ou instituto superior de ensino nacional;
i) os Ministros do Tribunal de Contas; e
j) os Ministros de confissão religiosa.
10.11 - USO DE ARMAMENTO
O uso de armamento contra a integridade física do preso deve se restringir às hipóteses de
legítima defesa própria ou de terceiros, limitado ao uso moderado dos meios necessários,
isto é, quando não existir outra forma de defesa, na medida apropriada para, apenas,
repelir a injusta agressão atual ou iminente (art. 234, § 2º, do CPPM).
penal militar, onde ficará separada de presos que estejam cumprindo pena disciplinar
ou pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos (art. 59).
10.15.2 - Para efeito de separação, no cumprimento da pena de prisão, atender-se-á, também, à
condição das praças especiais e à das graduadas ou não; e, dentre as graduadas, à das
que tenham graduação especial (parágrafo único do art. 59).
10.15.3 - A pena privativa da liberdade por mais de 2 (dois) anos, aplicada a militar, é
cumprida em penitenciária militar e, na falta dessa, em estabelecimento prisional
civil, ficando o recluso ou detento sujeito ao regime conforme a legislação penal
comum, de cujos benefícios e concessões, também, poderá gozar (art. 61, do CPM).
10.16 - DEFICIÊNCIA MENTAL E MEDIDAS DE SEGURANÇA
10.16.1 - De acordo com a legislação penal, o deficiente mental, em determinadas
circunstâncias, é isento de pena (art. 26, caput, do Código Penal - CP), mas pode ser
submetido à medida de segurança de internação, em hospital de custódia e tratamento
psiquiátrico ou, na falta deste, em outro estabelecimento adequado (art. 96, inciso I,
do CP). Da mesma forma, o condenado a que sobrevenha deficiência mental deverá
ser recolhido a manicômio judiciário ou outro estabelecimento adequado, onde lhe
seja assegurada custódia e tratamento (art. 66, do CPM). Esta internação será fixada
pelo juiz por um prazo mínimo entre 1 (um) a 3 (três) anos.
10.16.2 - No âmbito da MB, a OM com estrutura adequada para o cumprimento da internação é
o PM, que possui ala específica para o cumprimento das medidas de segurança. A
UISM não possui instalações adequadas para este fim. Assim, somente poderá haver
encaminhamento ou transferência de militar submetido à medida de segurança para a
UISM em caso de determinação judicial neste sentido, devendo a OM que recebeu a
determinação comunicar o fato imediatamente à DPMM, que oficiará ao juízo para
esclarecer o assunto.
10.16.3 - Nas OM situadas fora da área Rio, o militar submetido à medida de segurança de
internação deverá ser custodiado no manicômio judicial do respectivo Estado.
10.17 - REGIMES PRISIONAIS E PROGRESSÃO
Existem três regimes prisionais: o fechado, o semi-aberto e o aberto. Todos são
disciplinados pela Lei de Execuções Penais – LEP (Lei nº 7.210/1984) e aplicados após o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Os conceitos dos regimes prisionais
estão ligados diretamente às espécies de estabelecimentos penais, previstos na LEP.
Assim, os presídios destinam-se aos condenados à pena de reclusão em regime fechado; a