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RESUMO
Inegavelmente, as questões sociais, que há algum tempo atrás eram abordadas de forma bastante
superficial na área de ensino de línguas estrangeiras, tornaram-se temas muito importantes na
pósmodernidade (PENNYCOOK, 2001; MOITA LOPES, 2006). Assim, temas triviais, que
reforçam noções naturalizadas e noções hegemônicas (OKAZAKI, 2005; PESSOA; URZÊDA-
FREITAS, 2012), passam a ser questionadas e consideradas como elementos de aulas apolíticas
e infantis. Devido a essa situação, que é vista como um sério problema para a Linguística
Aplicada Crítica, as línguas estrangeiras deveriam ser abordadas de uma forma crítica, visto que
é através da língua que a sociedade é construída (MOITA LOPES, 2012). Esta pesquisa-ação
(PATON, 1990) analisou a participação e o discurso como sendo um resultado que fazia parte
das aulas de inglês que focaram em questões sociais. O grupo que participou desta pesquisa é
um grupo de inglês intermediário de um centro de línguas. O resultado desta pesquisa-ação
mostra que os alunos podem se engajar e gostar de aulas críticas, se os temas lhes fizerem
sentido e se eles perceberem que suas vidas estão diretamente relacionadas com os temas
discutidos.
1. INTRODUÇÃO
1
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), de mesmo nome, que serviu de base para a redação
deste artigo foi defendido no ano de 2013 na Faculdade de Letras da Universidade Federal de
Goiás (UFG) pelo autor sob a orientação da professora doutora Rosane Rocha Pessoa
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(2001) explica que, quanto mais força as “minorias sexuais”2 ganham na sociedade,
mais forte é a reação conservadora contra elas. Esses exemplos servem para mostrar que
o mundo atual está muito distante de ser considerado um lugar igualitário. Devido a essa
situação, todas/os aquelas/es que acreditam em direitos humanos, incluindo as/os
professoras/es de línguas estrangeiras, estão convidadas/os a fazer algo para tornar o
mundo um lugar mais justo e seguro para todas as pessoas.
O ensino crítico de línguas que temos desenvolvido no nosso grupo de pesquisa
“Formação de professoras/es de línguas” do CNPQ e debatido no grupo de estudos
“Transição” busca focalizar desigualdades sociais no processo de ensino-aprendizagem
de línguas estrangeiras. Como as/os professoras/es de línguas estrangeiras trabalham
com a linguagem, a gama de questões sociais que pode ser abordada aumenta
exponencialmente (MOITA LOPES, 2012). Assim, procuramos trabalhar com temas
que verdadeiramente se relacionam com a vida das pessoas e que abordam a diversidade
de uma forma crítica. Além disso, nosso trabalho também visa problematizar noções
naturalizadas e pensamentos hegemônicos que assombram a sociedade e que moldam a
fala das pessoas (PESSOA; URZÊDA-FREITAS, 2012), visto que, em geral nas salas
de aula de línguas, as diferenças são tabus jamais discutidos e “a maneira correta” de
viver é reforçada diariamente.
Este artigo discute os resultados de uma experiência com o ensino crítico de
línguas em uma turma de Inglês intermediário do Centro de Línguas da Universidade
Federal de Goiás (UFG). Trata-se de um recorte do Trabalho de Conclusão de Curso
(LIMA-NETO, 2013) que desenvolvi no estágio, como requerimento parcial para minha
graduação em Letras-Inglês. A motivação para a realização da pesquisa foram as aulas
embasadas em premissas críticas que tive na graduação que colaboraram
significativamente para a minha formação como cidadão e como professor de língua
inglesa: o ensino crítico de línguas.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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A autora escreve minorias sexuais entre aspas ironicamente, pois acredita que, na verdade,
essas minorias se tratam de maiorias silenciadas.
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Em 1994, Paulo Freire escreveu uma de suas obras mais famosas: Pedagogia
do Oprimido. Para ele, a educação deveria focar na relação opressor-oprimido, pois, ao
fazê-lo, as pessoas seriam libertas das amarras que segregam, polarizam e sustentam a
dominação entre os grupos sociais. Grosso modo, a pedagogia do oprimido desejava a
libertação do oprimido e do opressor de suas posições de seres menos, isto é, seres
apequenados e desvalorizados, afim de que eles, através da práxis social,
transformassem-se em seres mais, isto é, seres humanizados e livres. Assim, segundo
Freire (1994), a práxis seria transformadora, pois ao conscientizar as pessoas de suas
posições sociais, a educação os transformaria, consequentemente, em agentes ativos na
construção da realidade social.
Silva (1999) explica que durante os anos 1960, década de ebulição política em
todo o mundo, não somente Freire em particular, mas diversos outros autores, tais como
Michael Young nos Estados Unidos e Althusser, Bourdieu, Passeron, Beaudelot e
Establet na França, teorizaram criticamente sobre as ideologias presentes no processo
educacional. Esses autores começaram a questionar os pressupostos embutidos na forma
tradicional de ensinar/aprender, delatando a forte influência da educação como agente
mantedor da estrutura socioeconômica capitalista. Nas palavras do autor, portanto, “as
teorias críticas são teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical”
(SILVA, 1999, p. 30).
Porém, embora as teorizações propostas por esses autores nos tenham ajudado
a perceber que o processo educacional não é neutro, mas sim, ideologicamente
enviesado, elas começaram a ser criticadas na pós-modernidade por alegarem que a
desigualdade social mundial era resultado de uma questão puramente socioeconômica.
Autores como Pennycook (2001), por exemplo, referem-se a tais teorizações como
ideias que fazem parte deum modernismo emancipatório, que visa curar a injustiça
social por meio da emancipação socioeconômica. O autor acredita que questões de raça,
etnia, gênero, sexualidade e alteridade são também perpassadas por relações de poder.
Em suma, o autor acredita que a desigualdade social não tem origem apenas econômica.
Segundo Pennycook (1999, p. 331-332):
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2.1 DOMÍNIOS
2.1.1. ALTERIDADE
3
Original: “This reorientation, therefore, seeks to […] take on board the complex intersections
among different forms of identity; and it shifts the focus away from considering only material
conditions of inequality in order to show how culture or discourse may play crucial roles in
perpetuating the ways difference is understood, reproduced or changed.”
4
Original: “English teachers stand at the very heart of the most crucial educational, cultural, and
political issues of our time.”
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2.1.2. GÊNERO
Original: “aims for social transformation by seeking social justice and equality.”
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Como resultado dessa discussão, O'loughlin (2001) advoga por uma melhor
compreensão do que seja gênero entre as pessoas. No que diz respeito à sala de aula de
língua estrangeira, ele afirma que as/os professoras/es devem estar mais conscientes do
poder que têm sobre a construção e desenvolvimento da identidade de suas/seus
alunas/os e sugere que, ao invés de apresentar apenas uma forma de ser, elas/eles devem
apresentar e discutir toda a diversidade de gênero existente. Portanto, ele afirma que a
atitude de julgamento que fortemente determina o que é “certo” e “errado” com relação
aos gêneros deve ser substituída por uma atitude descritiva, que busque apresentar todas
as identidades de gênero performadas pelas pessoas, bem como as relações de poder que
as perpassam.
6
Original: “Thus, being a ‘man’ or a ‘woman’ is not something you accomplish once and for all
at an early age. Gender must constantly be enacted by repeatedly performing particular acts of
both a linguistic and non-linguistic kind in accordance with the prevailing cultural norms which define
‘masculinity’ and ‘femininity.’”
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2.1.3 SEXUALIDADE
Muitos autores, dentre eles Moita Lopes (2012) e Louro (2004), defendem e
propõem orientações sobre como as/os professoras/es (de línguas) devem trabalhar
criticamente com relação ao tema sexualidade.
Moita Lopes (2012), no prefácio de Ferreira (20012), defende a ideia de que a
escola desempenha um papel muito importante na vida das/os alunas/os, uma vez que
ela é o primeiro lugar em que elas/es são expostas/os a novas formas de pensar, novas
perspectivas de ver e sentir o mundo, novos discursos e ideologias. No entanto, o autor
declara que é assim como ela deveria ser. Segundo o autor, na realidade, a escola
continua a reforçar um modelo explícito do que é ser humano, prescrevendo atitudes de
como as pessoas devem ser e se comportar. Ele ainda afirma que as/os professoras/es
reproduzem publicamente um discurso muito conservador sobre gênero, sexualidade,
raça e etnia, mesmo que em suas próprias vidas privadas, elas/es contestem tais
discursos.
O autor discorda da atitude dessas/es professores, primeiramente, porque, na
sua opinião, a linguagem é a ferramenta sine que non “de construção da vida social”
(MOITA LOPES, 2012, p. 10) e, segundo, porque, visto que a aula de língua visa
justamente o exercício da palavra, qualquer tema pode ser discutido, sobretudo os
socialmente relevantes. Por fim, ele também diz que, mesmo que haja abordagens
pedagógicas e linguísticas que foquem nos aspectos pragmáticos e semânticos da
língua, essas abordagens trabalham com significados pasteurizados, que não
correspondem à vida social real.
Na mesma linha de pensamento, Louro (2004), em seu livro Um Corpo
Estranho: Ensaios sobre Sexualidade e Teoria Queer, defende que a ambiguidade, a
multiplicidade e a fluidez características das identidades sexuais e de gênero pós-
modernas sugerem novas formas de conceber a cultura, o conhecimento, o poder e a
educação. A autora explica que a teoria queer, por exemplo, problematiza e contesta
todas as formas bem-comportadas de conhecimento, expressão e identidade. Por causa
desse aspecto transgressivo, subversivo, impertinente, profano e desrespeitoso, essa
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pedagogia luta para que o processo educacional condiga com a vida de todos e não
apenas com as vidas daquelas/es consideradas/os normais, adequadas/os e direitas/os.
Em outro livro, Gênero, Sexualidade e Educação, Louro (1997) oferece algumas
orientações sobre como as/os professoras/es devem trabalhar no que concerne ao tema.
Dois simples exemplos seriam a inversão das formas tradicionais de divisão de grupos
para desenvolver um projeto e a discussão aberta sobre as representações dos sexos
encontradas nos livros didáticos, jornais, revistas ou filmes consumidos pelas/os
alunas/os. Ela sugere também a (re)produção de novos textos não-sexistas e não-racistas
pelas/os alunas/os e pesquisas sobre grupos e/ou sujeitos que escapem à norma como
outros exemplos de atividades que podem ser desenvolvidas em sala de aula. Louro
(1997) salienta que o objetivo final de um trabalho crítico que tenha a sexualidade como
tema crucial é refinar os sentimentos, as percepções e os conceitos das/os alunas/os por
meio da observação e registro de novos comportamentos e práticas na sociedade
contemporânea, bem como lhes informar sobre a variedade de formas sexuais que
existem na sociedade.
3. METODOLOGIA
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4. ANÁLISE DE DADOS
Durante as quatro aulas em que o tema Identity foi discutido, as/os alunas/os
participaram das aulas, basicamente, de duas maneiras diferentes. Confusas/os, algumas
vezes, elas/es gastavam muito tempo para realizar as atividades, não se engajavam, não
demonstravam uma proficiência linguística adequada e não produziam respostas
significativas. No entanto, a partir do momento em que elas/es começavam a relacionar
o tema com as próprias vidas, elas/ES começavam a participar de forma ágil, positiva,
colaborativa e significativa. Nessas aulas, lemos e o poema Identity CV do poeta
Ouyang Yo, produzimos poemas similares ao do poeta, lemos o texto teórico Questions
of Identity7 e discutimos questões geradas a partir das leituras dos textos. Os aspectos
gramaticais e fonológicos trabalhados foram retirados dos materiais autênticos
utilizados, já que não se usa livra didático no nível VIII do curso de língua inglesa do
Centro de Línguas da UFG.
[…] I can say that I’m a little disappointed with my students. First, because I
thought that they were more proficient. They can express their feelings and
impressions, but I really think that the lack of fluency is a problem when they
want to give their opinions. Sometimes, they get a lot of time to answer a
question and it makes the other students bored, since only one student is
producing and the rest of the class is kept in silence. (Teacher’s diary,
22/08/2013)
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Endereço eletrônico: http://www.open.edu/openlearn/society/politics-policy-
people/sociology/identity-question/content-section-1.1.
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dados provenientes do meu diário com as informações geradas por meio dos
questionários respondidos pelas/os alunas/os. Em meu diário, escrevi:
Today, I’m happy. Today, I think I showed my students what critical teaching
is. After three classes discussing “identity”, I think that they really got and felt
the strength of critical teaching today! Of course that we have been having
interesting discussions, but until today, I hadn’t felt that my students had
understood the message that critical teaching wants to pass. And I feel it
because students are more engaged. Their participation is more meaningful.
(Teacher’s diary, 29/08/2013).
Dos 8 alunos que responderam aos questionários sobre o tema Body and
Identity, apenas 1 aluna produziu um discurso de não-engajamento. A crítica feita tinha
a ver com a duração das aulas. Na opinião dela, o tema discutido poderia ter sido
discutido em menos aulas. Pessoa e Urzêda-Freitas (2012) mencionam justamente a
questão da duração das aulas como um desafio às/os docentes que se engajam em
trabalhar segundo premissas críticas. A autora e o autor dizem que um tema crítico ou
uma questão social deve ser discutida em no mínimo 4 aulas afim de que esses temas
sejam trabalhados de uma forma cuidadosa. Entretanto, o que acontece é que as/os
discentes podem achar esse tempo longo demais, especialmente se as aulas não forem
diversificadas o bastante.
Sim, pois me fizeram refletir sobre esses assuntos e ver o quanto é importante
pensar no nosso corpo e identidade juntos. (Valentina)
Gostei porque não é algo que costuma ser discutido. Em alguns espaços é quase
um tabu. (Paola 2)
Tais discursos foram produzidos, na minha opinião, porque como o tema era
corpo, ao discutir o assunto, as/os alunas/os faziam muito uso de seu conhecimento
pessoal durante as discussões. Portanto, pude concluir que as/os alunas/os participaram
de forma mais responsiva às expectativas do professor quando a questão social discutida
se relacionou mais diretamente com a vida das/os participantes.
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Tal tema foi escolhido porque, como as/os alunas/os acharam a relação entre
identidade e corpo interessante, achei que fosse pertinente trabalhar com alguns casos
reais de pessoas que realmente vivem e sentem essa relação direta entre identidade e
corpo em suas vidas. Mais especificamente, nessas aulas, trabalhamos com o casal de
transgêneros Katie Hills e Arin Andrews. Basicamente, fizemos um exercício de
adivinhação utilizando uma foto do casal, assistimos a um vídeo como atividade de
compreensão oral e discutimos sobre identidades sexuais. É importante ressaltar que em
meio às atividades críticas realizadas, aspectos linguísticos também foram abordados.
De modo geral, nas aulas onde esse tema foi discutido, as/os alunas/os
participaram de forma positiva em sua maioria. Em uma das aulas em particular, ao
pedir para que elas/es fizessem adivinhações com relação à imagem do casal de
trangêneros que levei para a aula, as/os alunas/os demonstraram uma certa sensibilidade
à diferença representada pelo casal. Relato isso em meu diário:
But the most interesting thing is that students were predicting something. As
they know that they are attending critical lessons and as we have already
discussed some issues related to sexuality and homosexuality, students already
have in mind that the things that I’m going to take to class are not conventional.
They know that there will always be something critical and because of that, they
began saying to me that one of them was gay, more specifically the guy.
(Teacher’s diary, 09/09/2013).
Sim, pois acho importante a discussão dessa temática, poucas pessoas sabem.
(Lucy)
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Assim como Fernandes (2012), concluo que as/os estudantes que participaram
dessa aula de forma não-engajada não gostaram das aulas porque o assunto discutido ia
contra suas crenças e sua visão de mundo. No entanto, segundo O'loughlin (2001) é
função da/o docente de língua apresentar uma gama de possibilidades de ser em relação
ao gênero e à sexualidade. Ele defende a ideia de que as/os professoras/es devem
assumir uma atitude preferencialmente descritiva do que uma atitude prescritiva, o que
significa que elas/es devem buscar apresentar todas as formas possíveis de serem
detrimento de julgarquais formas de ser são corretas e quais formas são incorretas.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com relação à participação discente, concluo que ela foi, em geral, positiva.
As/os alunas/os compreenderam o objetivo do curso, elas/es disseram que gostaram das
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aulas e algumas/uns delas/es até mesmo mencionaram que mudaram suas concepções de
vida com as aulas. No entanto, sendo mais específico, é possível dizer que as/os
estudantes participaram de duas maneiras diferentes durante a condução da pesquisa.
Primeiro, elas/es agiram de uma forma não-engajada porque não compreendiam a
relação entre os temas discutidos e suas vidas pessoais, mas depois as aulas lhes
passaram a fazer sentido. O discurso, consequentemente, mudou em consonância com a
participação. No início, os participantes acharam as aulas confusas e longas, mas no
final, definiram-nas como relevantes, libertadoras e interessantes à medida que as aulas
lhes tornaram significativas. Pude concluir também que questões relacionadas a gênero
e sexualidade são temas controversos que mexem com a curiosidade das/os alunos,
fazendo com que elas/es participem das aulas e fazendo com que elas/es utilizem a
língua-alvo de forma satisfatória.
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