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APROVADO EM

19-02-2015
INFARMED
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

1. NOME DO MEDICAMENTO
Timoglau 2,5 mg/ml colírio, solução
Timoglau 5 mg/ml colírio, solução

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA


Maleato de timolol a 2,5 mg/ml e a 5 mg/ml.
Excipiente(s) com efeito conhecido: Cloreto de benzalcónio (solução a 50%) – 0,2
mg/ml
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA
Colírio, solução.
Solução límpida e incolor.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1 Indicações terapêuticas
Redução da pressão intraocular elevada em:
- Casos de glaucoma crónico de ângulo aberto;
- Casos de glaucoma afáquico, mesmo usando lentes de contacto;
- Casos de hipertensão ocular associada a uveíte.
4.2 Posologia e modo de administração
Posologia
A posologia de Timoglau deve ser instituída pelo médico especialista de acordo com
as necessidades de cada caso.
Contudo, a posologia média aconselhada é a de uma gota de Timoglau 2,5 mg/ml,
no globo ocular, duas vezes ao dia (de 12 em 12 horas) sendo, por vezes, necessário
passar para a concentração superior (Timoglau 5 mg/ml) no mesmo esquema
posológico.
Depois de obtido o controlo da pressão intraocular (medida pelo médico especialista)
basta, em muitos casos, a instilação de uma gota de Timoglau, por dia;
População pediátrica
A utilização em crianças não é atualmente recomendada.
Idosos
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Não há indicação de que a dose necessite de ser alterada nos idosos.
Grupos especiais (insuficientes renais e hepáticos):
Não há indicação de que a dose necessite de ser alterada nestes doentes.
Modo de administração
Quando se recorre à oclusão lacrimonasal ou quando se fecham suavemente as
pálpebras por 2 minutos, após a instilação, a absorção sistémica diminui. Isto pode
resultar num decréscimo dos efeitos indesejáveis sistémicos e num aumento da
atividade local.
4.3 Contraindicações
- Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes
mencionados na secção 6.1.
- Doença reativa das vias aéreas incluindo asma brônquica ou antecedentes de asma
brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crónica grave.
- Bradicardia sinusal, síndrome do nódulo sinusal, bloqueio sinoauricular, bloqueio
auriculoventricular de segundo ou terceiro grau não controlado com pacemaker.
Insuficiência cardíaca manifesta ou choque cardiogénico.
- Distrofias corneanas.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Se necessário, a administração de Timoglau pode ser feita simultaneamente com a
de outros colírios (por exemplo mióticos e antiglaucomatosos) ou a administração
sistémica de inibidores da anidrase carbónica.
Nos casos em que pretenda fazer a substituição de um colírio redutor da pressão
intraocular pelo Timoglau (maleato de timolol), no primeiro dia deve fazer-se a
administração conjunta dos dois medicamentos e, só no segundo dia, se deve
substituir integralmente o anterior medicamento.
Se o líquido no interior do frasco se apresentar turvo ou com partículas em
suspensão, não deverá ser usado. Em caso de dúvida deverá aconselhar-se com o
seu médico ou farmacêutico.
Após a primeira abertura do frasco, utilizar nos 28 dias seguintes.
Tal como outros medicamentos oftálmicos de aplicação tópica, o timolol é absorvido
por via sistémica. Devido à componente beta-adrenérgica do timolol, pode ocorrer o
mesmo tipo de reações adversas cardiovasculares, pulmonares e outras reações
adversas observadas com bloqueadores beta-adrenérgicos sistémicos. A incidência
de reações adversas após administração tópica é inferior à da administração
sistémica. Para reduzir a absorção sistémica, ver 4.2.
Doenças cardíacas:
Os doentes com doenças cardiovasculares (exemplo: doença cardíaca coronária,
angina de Prinzmetal e insuficiência cardíaca) que fazem terapêutica anti-
hipertensora com bloqueadores adrenérgicos beta devem ser avaliados criticamente
e a terapêutica com outras substâncias ativas deve ser considerada. Nestes doentes,
devem ser observados os sinais de deterioração da doença e de reações adversas.
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O Timoglau deve ser utilizado com prudência e sob vigilância clínica em doentes que
utilizem sistemicamente amiodarona e antagonistas do cálcio (bepridil, verapamil,
diltiazem) – ver secção 4.5.
Devido aos efeitos negativos no tempo de condução, os bloqueadores beta-
adrenérgicos devem ser administrados com precaução apenas a doentes com
bloqueio cardíaco de primeiro grau.
A insuficiência cardíaca deverá ser adequadamente controlada antes de se iniciar o
tratamento com timolol. Os doentes com antecedentes da doença cardíaca grave
devem ser observados em relação a sinais de insuficiência cardíaca.
Vasculopatias:
Doentes com perturbação circulatória periférica grave (formas graves de doença ou
síndrome de Raynaud) devem ser tratados com precaução.
Afeções respiratórias:
Após administração de alguns bloqueadores beta oftálmicos, foram notificados casos
de reações respiratórias, incluindo morte devido a broncospasmo em doentes com
asma.
O Timoglau deve ser utilizado com precaução em doentes com doença pulmonar
obstrutiva crónica (DPOC) ligeira/moderada e apenas se o benefício potencial for
superior ao risco.
Hipoglicemia/diabetes:
Os bloqueadores beta devem ser administrados com precaução em doentes
suscetíveis a hipoglicemias espontâneas ou em doentes com diabetes lábil, uma vez
que estes fármacos podem mascarar os sinais e sintomas de hipoglicemia aguda.
Os bloqueadores beta podem igualmente mascarar os sinais de hipertiroidismo.
A paragem abrupta do tratamento com beta-bloqueantes pode precipitar um
agravamento dos sintomas.
Afeções da córnea:
Os bloqueadores beta oftálmicos podem induzir secura dos olhos. Os doentes com
afeções da córnea devem ser tratados com precaução.
Outros bloqueadores beta:
O efeito sobre a pressão intraocular ou os já conhecidos efeitos de bloqueio
adrenérgico beta sistémico podem ser potenciados quando o timolol é administrado a
doentes que estejam a fazer outro bloqueador adrenérgico beta por via oral. A
resposta destes doentes deve ser acompanhada de perto. Não se recomenda o uso
concomitante de dois bloqueadores adrenérgicos beta de aplicação tópica (ver secção
4.5).
Reações anafiláticas
Durante o tratamento com bloqueadores adrenérgicos beta, os doentes com história
de atopia ou de reação anafilática grave a vários alergénios podem estar mais
reativos à exposição repetida a tais alergénios e podem não responder às doses
habituais de adrenalina utilizadas no tratamento de reações anafiláticas.
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Descolamento da coroide
Foram notificados casos de descolamento da coroide com a administração de
terapêutica supressora de humor aquoso (por exemplo, timolol, acetazolamida),
após procedimentos de filtração.
Anestesia cirúrgica
As preparações oftálmicas de bloqueio beta podem bloquear os efeitos sistémicos
dos agonistas beta como, por exemplo, da adrenalina. O anestesiologista deve ser
informado quando o doente estiver a receber timolol.
Foi observada hipotensão grave prolongada em alguns doentes após a administração
de beta-bloqueantes sistémicos durante a anestesia. Como tal, recomenda-se uma
interrupção gradual do timolol antes de uma cirurgia planeada. Tal como acontece
com outros beta-bloqueantes sistémicos, se for necessária a interrupção de Timoglau
colírio, solução em doentes com doença cardíaca coronária, o tratamento deve ser
retirado gradualmente.
O timolol deve ser usado com precaução em doentes com síndrome de doença
sinusal, feocromocitoma não tratado e hipotensão.
A terapêutica com bloqueantes beta-adrenérgicos pode agravar os sintomas de
miastenia gravis.
Deve evitar-se a administração concomitante de inibidores da MAO.
O cloreto de benzalcónio pode causar irritação ocular. Evitar o contacto com lentes
de contacto moles. Remover as lentes de contacto antes da aplicação e esperar pelo
menos 15 minutos antes de as recolocar. Passível de descolorar lentes de contacto
moles.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Não foram realizados estudos específicos de interação com o timolol.
Existe um potencial para efeitos aditivos resultando em hipotensão e/ou bradicardia
acentuada quando colírios contendo bloqueadores beta são administrados
concomitantemente com bloqueadores dos canais de cálcio (tais como verapamil, e
numa extensão menor diltiazem), bloqueadores adrenérgicos beta, alcalóides da
rauwolfia, antiarrítmicos (incluindo amiodarona), glicosídeos digitálicos,
parassimpaticomiméticos ou guanetidina administrados por via oral.
O efeito na pressão intraocular ou os efeitos conhecidos dos beta-bloqueantes
sistémicos podem ser aumentados quando o timolol é administrado em doentes que
já recebem oralmente um agente beta-bloqueante. A resposta dos doentes deve ser
cuidadosamente observada.
Todos os doentes que estejam a ser medicados com medicamentos do mesmo grupo
farmacológico do maleato de timolol (beta-bloqueantes), devem ser vigiados
clinicamente aquando da prescrição de Timoglau colírio, solução a fim de se detetar
a possibilidade de efeitos aditivos.
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Também se recomenda uma vigilância cuidada quando se administram beta-
bloqueantes a doentes que recebem fármacos depletores de catecolaminas, tal como
a reserpina, devido a possíveis efeitos aditivos e/ou bradicardia acentuada, que pode
induzir vertigo, síncope e hipotensão postural.
Glicosídeos digitálicos, parassimpaticomiméticos: associação com os beta-
bloqueantes pode aumentar o tempo de condução aurículo-ventricular.
Clonidina: os beta-bloqueantes aumentam o risco de hipertensão «rebound».
Tem sido notificado um bloqueio adrenérgico beta sistémico potenciado (ex.
frequência cardíaca diminuída, depressão) durante o tratamento combinado entre
inibidores CYP2D6 (ex., quinidina, fluoxetina, paroxetina) e o timolol.
Fármacos antiarrítmicos da classe I (p. ex. disopiramida, quinidina) e amiodarona:
podem ter um efeito potenciador no tempo de condução atrial e induzir o efeito
inotrópico negativo.
Ocasionalmente foram notificados casos de midríase resultante do uso concomitante
de bloqueadores beta oftálmicos com adrenalina (epinefrina).
Insulina e fármacos antidiabéticos orais: podem intensificar o efeito de diminuição da
glucose no sangue e o bloqueio beta-adrenérgico pode prevenir o aparecimento de
sinais de hipoglicemia (taquicardia).
Fármacos anestésicos: atenuação do reflexo de taquicardia e aumento do risco de
hipotensão.
Cimetidina, hidralazina e álcool: pode induzir o aumento dos níveis plasmáticos de
timolol.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Gravidez:
Não existem dados suficientes sobre a utilização de timolol em mulheres grávidas. O
timolol não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que tal seja
absolutamente necessário. Para reduzir a absorção sistémica, ver 4.2.
Os estudos epidemiológicos não têm revelado efeitos de malformações mas
demonstram risco de atraso do crescimento intrauterino, quando os bloqueadores
beta são administrados por via oral. Adicionalmente, foram observados sinais e
sintomas de bloqueio adrenérgico beta (por exemplo, bradicardia, hipotensão,
dificuldade respiratória e hipoglicemia) em recém-nascidos, quando os bloqueadores
beta foram administrados até ao momento do parto. Caso o timolol seja
administrado até ao parto, o recém-nascido deve ser monitorizado durante os
primeiros dias de vida.
Aleitamento:
Os bloqueadores beta são excretados no leite materno. Contudo, em doses
terapêuticas de timolol, em colírio, não é provável que passe para o leite materno
uma quantidade suficientemente capaz de produzir no lactente sintomas clínicos de
bloqueio beta. Para reduzir a absorção sistémica, ver secção 4.2.
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A amamentação deve ser interrompida antes de a mãe iniciar o tratamento com o
colírio de timolol.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram realizados estudos sobre o efeito deste medicamento na capacidade de
condução. Potenciais efeitos secundários, tais como visão turva podem afetar a
capacidade de condução de veículos e de uso de máquinas.
4.8 Efeitos indesejáveis
Tal como outros medicamentos oftálmicos de aplicação tópica, o timolol é absorvido
para a circulação sistémica. Isto pode causar efeitos indesejáveis semelhantes aos
observados com os fármacos bloqueadores beta sistémicos. A incidência de reações
adversas sistémicas após aplicação tópica é inferior à verificada após administração
sistémica. As reações adversas listadas incluem reações observadas na classe dos
bloqueadores beta oftálmicos.
Reações adversas adicionais foram observadas com bloqueadores beta oftálmicos e
podem potencialmente ocorrer com Timoglau:
Doenças do sistema imunitário
Reações alérgicas sistémicas incluindo angioedema, urticária, erupção localizada e
generalizada, prurido, reação anafilática.
Lúpus eritematoso sistémico.
Doenças do metabolismo e da nutrição
Hipoglicemia
Perturbações do foro psiquiátrico
Insónia, depressão, pesadelos, perda de memória
Doenças do sistema nervoso
Síncope, acidente vascular cerebral (AVC), isquemia cerebral, aumento dos sinais e
sintomas de miastenia grave, tonturas, parestesias e cefaleias.
Afeções oculares
Sinais e sintomas de irritação ocular (por exemplo, ardor, picadas, prurido, aumento
do lacrimejo, vermelhidão), blefarite, queratite, visão turva e descolamento da
coroide após cirurgia de filtração (ver 4.4. Advertências e precauções especiais de
utilização), sensibilidade da córnea diminuída, olhos secos, erosão da córnea, ptose,
diplopia
Perturbações da visão, incluindo modificações da refração (nalguns casos devidas à
suspensão da terapêutica miótica).
Doenças cardíacas
Bradicardia, dor torácica, palpitações, edema, arritmia, insuficiência cardíaca
congestiva, bloqueio auriculoventricular, paragem cardíaca, insuficiência cardíaca.
Vasculopatias
Hipotensão, fenómeno de Raynaud, mãos e pés frios.
Claudicação.
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Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Broncospasmo (predominantemente em doentes com doença brônquica pré-
existente), dispneia, tosse.
Insuficiência respiratória
Doenças gastrointestinais
Disgeusia, náusea, dispepsia, diarreia, boca seca, dor abdominal, vómitos.
Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Alopecia, erupção psoriasiforme ou exacerbação de psoríase, erupção cutânea.
Afeções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Mialgia
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Disfunção sexual, diminuição da libido
Doença de Peyronie.
Perturbações gerais e alterações no local de administração
Astenia/fadiga
Afeções do ouvido e do labirinto
Tinitos
Notificação de suspeita de reações adversas
A notificação de suspeita de reações adversas após a autorização do medicamento é
importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação risco-
benefício do medicamento. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem
quaisquer suspeitas de reações adversas através de:
INFARMED, I.P.
Direção de Gestão do Risco de Medicamentos
Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53
1749-004 Lisboa
Tel: +351 21 798 71 40
Fax: +351 21 798 73 97
Sítio da internet:
http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage
E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt
4.9 Sobredosagem
Registaram-se casos de sobredosagem inadvertida com o colírio de maleato de
timolol resultando em efeitos sistémicos idênticos aos observados com agentes
bloqueadores beta-adrenérgicos.
A maioria dos sinais e sintomas mais comuns que devem ser esperados após
sobredosagem com os bloqueantes dos recetores beta-adrenérgicos incluem
tonturas, cefaleias, respiração curta, bradicardia sintomática, hipotensão,
broncospasmo e insuficiência cardíaca aguda. Se ocorrer sobredosagem poderá ser
administrado um tratamento convencional.
O tratamento poderá incluir, mas não se limita às seguintes medidas:
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1. Lavagem gástrica, se ingerido. Estudos demonstraram que o timolol não poderá
ser removido por hemodiálise.
2. Para a bradicardia sintomática: Deve ser utilizado 0, 5 a 2 mg de sulfato de
atropina, para induzir o bloqueio vagal. Se a bradicardia persistir, deve administrar-
se com precaução o cloridrato de isoproterenol por via intravenosa. Em casos
refratários, poderá ser considerado o uso de um pacemaker.
3. Para a hipotensão: Utilizar um fármaco pressor simpaticomimético tal como a
dopamina, dobutamina e a norepinefrina. Em casos refratários, tem sido relatado
como sendo útil o uso de cloridrato de glucagon.
4. Para o broncospasmo: Utilizar o cloridrato de isopreterenol. Pode considerar-se
um tratamento adicional com aminofilina.
5. Para a insuficiência cardíaca aguda: Deve ser instituído imediatamente, um
tratamento convencional com digitálico, diuréticos e oxigénio. Em casos refratários,
sugere-se o uso de aminofilina intravenosa. Isto poderá ser seguido, se necessário,
por glucagon que se tem relatado como útil.
6. Para o bloqueio cardíaco (segundo e terceiro grau): Usar cloridrato de isoproternol
ou um pacemaker.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: 15.4.3 Medicamentos usados em afeções oculares.
Medicamentos usados no tratamento do glaucoma. Bloqueadores beta.
Código ATC: S 01 ED 01
Mecanismo de ação:
O timolol é um beta-bloqueante não seletivo sem qualquer atividade significativa de
estimulação cardíaca, ou de depressão cardíaca direta ou de anestesia local
(estabilização de membrana). O maleato de timolol combina-se reversivelmente com
recetores beta-adrenérgicos e inibe a resposta biológica normal.
Efeitos farmacodinâmicos:
Quando aplicado topicamente no olho reduz a pressão intraocular elevada e a
normal. Embora nem todos os mecanismos de ação do timolol sejam ainda
conhecidos, pensa-se que este reduz primariamente a produção de humor aquoso.
Pode também ter efeito em menor grau no fluxo de humor aquoso.
Ao contrário dos mióticos, o timolol reduz a pressão intraocular com pouco ou
nenhum efeito sobre as dimensões da pupila ou sobre a acuidade visual devido ao
aumento da acomodação. Assim, não se verifica diminuição da visão ou cegueira
noturna, como acontece com os mióticos. Nos doentes com cataratas, é evitada a
diminuição da visão causada por opacidades lenticulares quando a pupila está
contraída.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
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Após a administração tópica, o timolol é absorvido através da córnea até ao humor
aquoso, e sistemicamente pelas veias conjuntivais e, após fluir através dos ductos
nasolacrimais, pela mucosa nasal.
O início da redução da pressão intraocular em consequência da aplicação ocular do
timolol é geralmente detetado dentro de um período de 30 minutos após a
administração do colírio. O efeito máximo é conseguido cerca de 2 horas após a
aplicação e verifica-se uma redução significativa da pressão intraocular que persiste
por um período que pode chegar a 24 horas.
Num estudo de concentrações plasmáticas de fármaco em 6 doentes, a exposição
sistémica ao timolol foi determinada após a administração tópica, duas vezes por dia,
de maleato de timolol, solução oftálmica doseada a 0,5 %. O valor médio da
concentração plasmática máxima após a administração da manhã era de 0,46 ng/ml
e após a administração da tarde era de 0,35 ng/ml.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Todos os estudos farmacológicos e clínicos publicados apontam para a segurança da
aplicação ocular do maleato de timolol.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1 Lista dos excipientes
Fosfato monossódico mono-hidratado, fosfato dissódico dodeca-hidratado, solução de
cloreto de benzalcónio a 50%, cloreto de sódio, água altamente purificada, ácido
clorídrico (para ajuste do pH), hidróxido de sódio (para ajuste do pH).
6.2 Incompatibilidades
Não aplicável.
6.3 Prazo de validade
Embalagem fechada: 5 Anos.
Após a primeira abertura do frasco, utilizar nos 28 dias seguintes.
6.4 Precauções especiais de conservação
Não conservar acima de 25°C.
Manter o frasco conta-gotas bem fechado.
Manter o frasco conta-gotas dentro da embalagem exterior para proteger da luz e
humidade.
6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Timoglau 2,5 mg/ml e 5 mg/ml colírio, solução são apresentados em frascos brancos
opacos de LDPE com capacidade de 10 ml, com vedante conta-gotas transparente de
LDPE e tampa branca opaca de HDPE com fecho inviolável, contendo 7,5 ml de
colírio, solução.
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6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento
Não existem requisitos especiais.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO


Laboratório Edol – Produtos Farmacêuticos S.A.
Av. 25 de Abril, 6 - 6A
2795-225 Linda – a – Velha
Tel.: + 351 21 415 81 30
Fax: + 351 21 415 81 31
E-mail: geral@edol.pt

8. NÚMERO (S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO


Timoglau 2,5 mg/ml colírio, solução
Nº de registo: 9584003 - 7,5 ml, colírio, solução, 2,5 mg/ml, frasco conta-gotas de
LDPE
Timoglau 5 mg/ml colírio, solução
Nº de registo: 9584011 – 7,5 ml, colírio, solução, 5 mg/ml, frasco conta-gotas de
LDPE

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE


INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 12 abril 1984
Data de revisão: 04 setembro 2002
Data da última renovação: 18 dezembro 2009

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

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