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1. INTRODUÇÃO.

2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA (LEIS E CONCEITOS FUNDAMENTAIS).

2.1. A NATUREZA DO MAGNETISMO.

Há muitos séculos atrás (pelo menos cerca de 2.500 anos), na Antiga Grécia, os fenômenos
magnéticos foram descobertos, através de observações de determinados fragmentos de minério
de ferro imantados (ímãs permanentes ou naturais) encontrados numa terra chamada Magnésia
(agora chamada de Manisa, no oeste da Turquia).

2.1.1. CAMPOS MAGNÉTICOS

Todo o imã tem duas extremidades que atraem prontamente pedaços de ferro. Essas
extremidades são chamadas de Polos Magnéticos do imã: o Polo Magnético Norte (N) e o Polo
Magnético Sul (S). Por analogia à interação elétrica, podemos descrever as interações mostradas
nas figuras 27.1 e 27.2 afirmando que o ímã cria um campo magnético no espaço em tomo dele
e um segundo corpo sofre a ação desse campo.

Figura: (a) Quando os polos opostos (N e S, ou S e N) de um ímã estão muito próximos, ocorre
atração entre os ímãs. (b) Quando os polos iguais (N e N, ou Se S) de um ímã estão muito
próximos, ocorre repulsão entre os ímãs.

Figura: (a) Qualquer polo de um ímã atrai um objeto não imantado que contenha ferro, como
um prego.

2.1.2. FLUXO MAGNÉTICO

O fluxo magnético (ΦB) através de uma superfície é uma grandeza escalar, que mede o número
de linhas de indução eletromagnética que atravessam a área A de uma espira imersa num campo
magnético de indução B.

ΦB =B.A = BA cos φ
A unidade SI de fluxo magnético é dada pela unidade de campo magnético (1 T) multiplicada
pela unidade de área (1m2). Essa unidade é chamada de weber (1 Wb), em homenagem ao físico
alemão Wilhelm Weber (1804-1891) : 1Wb= l T·m2.

2.1.3. DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO (B)

A densidade de fluxo magnético (ou o campo magnético) é o fluxo magnético por unidade de
área de uma secção perpendicular ao sentido do fluxo, dado por:

B = ΦB/A

Onde B = densidade de fluxo magnético, em teslas (T);


Φ = fluxo magnético, Wb;
A = área em metros quadrados (m²);

2.2. EXPERIÊNCIA DE HANS CHRISTIAN OERSTED

Em 1820, o cientista dinamarquês Hans Christian Oersted realizou um experimento no qual a


agulha de uma bússola era desviada por um fio conduzindo uma corrente elétrica, disso concluiu
que: “Todo condutor percorrido por uma corrente elétrica, cria em torno de si um campo
magnético”.

Figura. Na experiência de Oersted, uma bússola é colocada diretamente sobre um fio horizontal
(aqui visto de cima).

2.3. LEI DE FARADAY


A Lei de Faraday foi descoberta experimentalmente pelo físico inglês Michael Faraday, em
1831, e pode ser enunciada simplificadamente como segue:

“Todo condutor atravessado pelas linhas de força de um campo magnético variável sofre uma
força eletromotriz induzida (tensão induzida) proporcional à variação do fluxo que o atravessa”.

Enunciado da Lei da Indução Eletromagnética de Faraday:

Fem = - N∆Φ/∆t.

Fem = Força eletromotriz induzida, necessária para produzir essa a corrente elétrica induzida; N
= número de espiras idênticas de uma bobina; ∆Φ = Variação do fluxo magnético de um campo
magnético; ∆t = Tempo.

2.4. LEI DE LENZ

A Lei de Lenz foi descoberta experimentalmente pelo físico russo H.E. Lenz, em 1833, e pode
ser enunciada simplificadamente como segue:

“A corrente induzida pela variação de um fluxo magnético indutor cria também um fluxo magnético
induzido que tende a se opor à variação que a produziu”.

Figura. A corrente induzida produzida pela variação de B possui sentido horário, se observada
de cima para baixo. O campo adicional Binduzido criado por ela é orientado de cima para baixo,
opondo-se à variação do campo B de baixo para cima.

Figura: Mostra diversas aplicações da Lei de Lenz para o caso semelhante de um ímã se
movendo próximo de uma espira condutora circular. Em cada um dos quatro casos indicados, a
corrente induzida produz um campo magnético adicional que se opõe à variação do fluxo
através da espira produzida pelo movimento do ímã.
O campo magnético induzido está orientado de baixo para cima para se opor à variação no
fluxo. Para produzir esse campo induzido, a corrente induzida deve estar no sentido anti-
horário, se observado de cima para baixo em relação à espira.

O campo magnético induzido está orientado de cima para baixo para se opor à variação no
fluxo. Para produzir esse campo induzido, a corrente induzida deve estar em sentido horário, se
observado de cima para baixo em relação à espira.

2.5. CORRENTE CONTINUA

É a corrente que passa através de um condutor ou de um circuito elétrico somente em um


sentido. Uma fonte de tensão continua pode variar o valor de sua tensão de saída, mas se a
polaridade for mantida, a corrente fluirá somente em um sentido.

2.6. CORRENTE ALTERNADA

São correntes que possuem picos positivos e negativos, passando por um valor nulo num
intervalo de tempo.
3. TRANSFORMADORES ELÉTRICOS.

3.1. DEFINIÇÃO DE TRANSFORMADORES.

Os transformadores (ou trafos) são equipamentos (ou dispositivos) elétricos responsáveis por
efetuar o controle do valor da tensão elétrica alternada (e corrente elétrica), aumentando ou
diminuindo a sua intensidade, enquanto mantém a mesma (constante) potência e frequência. São
equipamentos elétricos de natureza estática, responsáveis por efetuar o transporte de energia de
um sistema elétrico, por meio de indução eletromagnética.

Os transformadores funcionam eletricamente com base na indução eletromagnética, devido a


suas características construtivas – constituído de três elementos básicos: duas bobinas (um fio
condutor enrolado segundo espiras iguais, uma ao lado da outra, igualmente espaçadas)
interligadas por meio de um material ferromagnético condutor –, é possível realizar a indução
de uma bobina a outra sem contato direto entre as mesmas, por intermédio do núcleo, alterando
assim os valores da tensão elétrica.

Formalmente, esses equipamentos elétricos são constituídos de um enrolamento primário ou de


entrada (bobina primária), um enrolamento secundário ou de saída (bobina secundária) e do
núcleo ferromagnético.

3.2. 3. RAZÕES OU RELAÇÕES DO TRANSFORMADOR.

PP =PS , ou seja, VP. IP = VS.IS ou VP/VS = IS/ IP =Np/NS

Onde:

PP= Potência de entrada no primário [W];


PS= Potência de saída no secundário [W];
VP= Tensão na bobina do primário [V];
VS= Tensão na bobina do secundário [V];
IP = Corrente de entrada no primário [A];
IS = Corrente de saída no secundário [A];
NP=Número de espiras da bobina do primário;
NS=Número de espiras da bobina do secundário;

3.3. PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO.

4. TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSFORMADORES.

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