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Como resultado da política rodoviária adotada até então, o Brasil chegava aos
meados da década de 40 com modestos 423 km de rodovias pavimentadas,
entre federais e estaduais. Mas a situação à qual o rodoviarismo havia sido
relegado no âmbito federal não poderia se sustentar por mais tempo. Assim, em
27 de dezembro de 1945, o então ministro da Viação e Obras Públicas, Maurício
Joppert da Silva, levava à sanção do presidente José Linhares o Decreto-lei
8.463, que conferia autonomia técnica e financeira ao DNER. Era a Lei Joppert,
a Lei Áurea do rodoviarismo brasileiro, que criava também o Fundo Rodoviário
Nacional.
Nos anos 80, a atuação do DNER continuaria marcante, como se pôde observar
na pavimentação da ligação entre Porto Velho e Rio Branco. Mas, no final da
década, em 1988, o Fundo Nacional Rodoviário seria definitivamente extinto, ao
contrário de sua suspensão pelo período de três anos, em 82. Mesmo com os
incentivos criados nos anos seguintes, como o Selo Pedágio, em 89, e o Imposto
do Petróleo, em 91, os recursos foram caindo gradativamente. Em 1970, cerca
de US$ 2,3 bilhões eram destinados às rodovias federais. Em 98, havia apenas
US$ 1,2 bilhões.