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Departamento de Engenharia

Escola de Engenharia Eletrônica

Aula 09
Sistemas SCADA: história, entidades de
processo, funções, diretrizes para IHM,
interface SCADA/CLP.
Prof. Luiz Themystokliz S. Mendes, DELT/UFMG
Adaptado: Profa. Carmela M. Polito Braga e Hugo C. C. Michel, DELT/UFMG
Sumário
 Introdução. Um pouco de História.

 Entidades de Processo.

 Principais Funções.

 Diretrizes para construção de IHM.

 Interface entre SCADA e CLP.

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SCADA
Introdução
 SCADA = Supervisory Control and Data Acquisition
 No Brasil, usualmente referido como “Sistema Supervisório” ou
simplesmente “Supervisório”.
 Ferramenta de software que coleta e formata dados do processo
industrial e os apresenta aos operadores através de uma Interface
Homem-Máquina (IHM) de alto nível.
 Atualmente, com a grande capacidade de processamento e
recursos gráficos dos PCs, os pacotes SCADA de mercado são
principalmente voltados para a arquitetura WINTEL (Windows +
Intel).
 O uso de aplicações SCADA para a IHM em processos industriais é
dominante em praticamente todos os setores industriais.

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Um pouco de história

Painel Sinóptico e
Mesa de Comando

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Um pouco de história

Painel Sinóptico e
Mesa de Comando

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Um pouco de história

Mesa de Comando

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Um pouco de história

Sala de Operações
com vista das Mesas
de Comando

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Um pouco de história
Antigos Painéis de
Comando e Supervisão e
Computadores com
Sistema SCADA para
operação e supervisão.
UHE 3 Marias - CEMIG

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Um pouco de história
Painel Sinóptico da
MRS Logística S.A.,
(Ainda em utilização)

Painel Sinóptico e de Operação


da Usina de Peti (Cemig), (Ainda
em Utilização)
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Um pouco de história

Monitores de Vídeo
Semi-Gráficos com
Teclado Funcional

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Um pouco de história

Mesa de Comando com


múltiplos monitores de vídeo
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Um pouco de história

Sala de Controle
com Canhões de
Projeção das telas de
Supervisão da Planta

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Funções básicas:
 Supervisão do Processo: permite ao operador visualizar estados
de equipamentos, valores de variáveis analógicas, alarmes e eventos,
acompanhamento estatístico do processo, etc. Para isto o SCADA
disponibiliza recursos como:
 Telas de Sinópticos
 Gráficos de Tendência
 Relatórios, etc.
 Operação do Processo: comandos de liga/desliga e mudança de
modo de operação de equipamentos; alteração no set-point de
malhas de controle; seleção de receitas de fabricação; etc. Para tal,
o SCADA disponibiliza janelas e objetos gráficos cuja forma e
conteúdo dependem da ação desejada.

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Funções básicas:
 Aplicações de SoftLogic: execução de lógica de controle
diretamente no PC sem a necessidade de um CLP.
 A conexão com o processo é feita via cartões de E/S diretamente conectados
no PC, ou via remotas inteligentes. Esta forma de utilização é referida como
Digital Direct Control (DDC).
 Aplicações de otimização: modelos matemáticos ou sistemas
especialistas, que capturam dados do SCADA e geram os set-points
para as malhas de controle. Esta forma de utilização é referida
como “Controle Supervisório”.

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Módulos Principais de um SCADA
 Os principais módulos de um pacote SCADA de mercado são:
 Ferramenta de desenvolvimento (“development time”):
 Permite a criação das telas sinópticas e sua animação; configuração dos
gráficos de tendência, alarmes e relatórios; criação de scripts; etc.
 Ferramenta de visualização (“runtime”):
 Permite a utilização da aplicação pelo usuário final, porém sem recursos para
alterá-la.
 Base de Dados (“dicionário de tags”):
 Contém as chamadas entidades de processo, ou seja, o conjunto de
informações pertinente a cada elemento de processo como seu TAG,
endereço no CLP, descrição, faixas de alarme, etc.
 “Drivers” de comunicação:
 Implementam a troca de dados com os CLPs através dos respectivos
protocolos de comunicação.
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SCADA
Programa:
1. Introdução. Um pouco de História.
2. Entidades de Processo.
3. Principais Funções.
4. Diretrizes para construção de IHM.
5. Interface entre SCADA e CLP.

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Entidades de Processo
 São objetos que representam as informações a que o
operador terá acesso na planta industrial:
 Variáveis de processo
 Equipamentos (bombas, motores, correias transportadoras, moinhos, silos,
tanques, etc.)
 Outros objetos mais sofisticados como Grupos de Equipamentos
(Seqüências), Malhas PID, Totalizadores, etc.
 Existem duas entidades de processo mais primitivas, a partir das
quais são construídas outras mais complexas:
 Variável Analógica
 Variável Discreta

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Variável Analógica
 Descreve uma grandeza analógica de entrada, como uma pressão,
temperatura, nível, vazão, etc.
 O CLP já converte esta leitura para um valor digital quantizado em
12 bits (0 ..4095) ou 16 bits (0 .. 65535)

Atributo Descrição
TAG Conjunto de até 12 caracteres com o nome da variável
Texto Descrição sucinta da variável
Unidade de Engenharia (UE) Unidade física (graus C, kgf/m², m³/h, etc.)
Valor Último valor adquirido da variável
Limite Superior Valor máximo da variável, em sua faixa de variação em UE
Limite Inferior Valor mínimo da variável em sua faixa de variação, em UE
Faixas de Alarme HH, H, L e LL Limites para alarmes Muito Alto,Alto, Baixo e Muito Baixo
Histerese Valor de tolerância para mudança da Faixa de Alarme
Filtro Valor de tolerância para atualização da variável no vídeo
Endereço Endereço da palavra que contém o valor da variável, no CLP

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Variável Analógica
 Os limites de alarme definem 5 faixas de operação para a variável.
Quando a variável cruza uma destas fronteiras, um alarme é dado
para o operador.
 Em geral os valores da variável na tela dependem das cores
atribuídas a cada faixa. Estas cores em geral são as mesmas para
todas as variáveis.
100 % Lim Sup
HH Muito Alto
H Alto

Normal

L Baixo
LL
Muito Baixo
0 % Lim Inf

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Variável Analógica

Janela de Definição de Variável


Analógica ou I/O Real no
Intouch Window Maker 10.5

Janela de Definição de
Variável Analógica
(cortesia ATAN)

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Variável Discreta
 Também chamada de variável digital. Corresponde a 1 bit de
informação que pode assumir os valores 0 ou 1.
 Usualmente empregada para sinalizar status de equipamentos,
comandos de liga/desliga, eventos e alarmes de processo.

Atributo Descrição
TAG Conjunto de até 12 caracteres com o nome da variável
Texto Descrição sucinta da variável
Textos a serem atribuídos aos valores 1 e 0 da variável, p. ex. “Ligado” /
Descrição do Estado
”Desligado”,“Aberto” / ”Fechado”, etc.
Valor Último valor adquirido da variável
Designa a classe da variável. Ex.: bit de “Funcionando”, bit de “Pronto para
Tipo
Partir”, bit de ‘Defeito”, etc.
Classificação do alarme associado à variável: Crítico, Urgente,
Alarme
Alarme, Evento, Sem Alarme.
Endereço Endereço do bit no CLP, na forma CP: Palavra: Bit

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Entidades Compostas
 São entidades mas complexas formadas por agregações das
entidades primitivas.
 Estas entidades dependem do pacote SCADA adotado.
 Contudo, de uma forma ou de outra cada sistema sempre possui
uma forma de representar todas as entidades que correspondem às
entidades controladas no processo.
 Por exemplo, a entidade “Equipamento” corresponde a um grupo
de variáveis discretas relacionadas entre si, que informam, entre
outros:
 O estado de funcionamento do equipamento (bit de “Funcionando”);
 A permissão de partida do equipamento (bit de “PPP”), dada pelas condições
de intertravamento do sistema;
 Os alarmes associados ao equipamento (p. ex. sobrecarga de corrente,
temperatura alta, baixa pressão de óleo, etc.)
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Entidades Compostas
 Exemplo de entidade composta, construída apenas a partir de
variáveis analógicas:
 Totalizador
 Controlador Manual
 Exemplo de entidade composta, construída apenas a partir de
variáveis discretas:
 Equipamento
 Seqüência
 Exemplo de entidade composta, construída a partir de variáveis
analógicas e discretas:
 Controlador PID
 Cálculo

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Totalizador
 Totaliza uma variável analógica diretamente ou reproduz um valor
totalizado pelo CLP.
 O input da totalização tanto pode ser um valor analógico (fluxo ou
vazão) ou pulsos associados a uma variável discreta (totalizador de
pulsos).
 Neste último caso, a cada pulso, um incremento pré-determinado é
aplicado ao valor totalizado.
 O operador pode a qualquer tempo zerar o valor totalizado.
 Exemplo de aplicação: Mineração (material que passa por uma correia)
Atributo Descrição
TAG Conjunto de até 12 caracteres com o nome da variável
Texto Descrição sucinta do totalizador
Valor sem “reset” Valor totalizado sem reset. Não pode ser zerado pelo operador.
Valor com “reset” Valor totalizado desde o início do turno, dia ou mês.
Data de “reset” Data e hora do último “reset” executado pelo operador.
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Controlador PID
 Descreve os parâmetros de um controlador PID, usualmente
implementado no nível de controle (CLP, SDCD, “Single Loops” ou
“Multi Loops”).
 Os parâmetros de configuração definidos são enviados
para a memória do controlador:
 Set-Point (valor numérico ou, no caso de malhas em cascata, endereço da
variável correspondente)
 Constantes Proporcional, Integral e Derivativa
 Endereços das variáveis de Entrada (PV) e de Saída (MV)
 A “sintonia” do controlador é usualmente realizada
durante o start-up do sistema, guiada por uma tela de
tendência que plota os valores da PV, set-point e MV em função do
tempo, ou usando uma ferramenta qualquer de sintonia.
 A partir daí as únicas operações possíveis são mudar o modo de
operação da malha ou o seu set-point.
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Controlador PID

Atributo Descrição
TAG Conjunto de até 12 caracteres com o nome do Controlador PID
Texto Descrição sucinta do Controlador PID
Variável de Entrada Identificação (TAG) da Variável de Entrada (PV)
Kc,Ti, Td Parâmetros do Controlador PID para sintonia da malha
Malha Mestre Identificação (TAG) da malha mestre (quando aplicável)
Endereço Endereço do bloco PID no CLP
Operador Identificação do operador que sintonizou a malha
Banda Morta Tolerância de variação da Variável de Entrada
Limite Inferior Valor mínimo a ser aplicado à Variável de Saída (MV)
Limite Superior Valor máximo a ser aplicado à Variável de Saída (MV)
Polarização (Bias) Valor constante a ser adicionado ao valor da Variável de Saída

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Controlador PID

PID n PID Mestre


operador
Variável de Saída
REM MAN
+ Erro
PID
SP AUT
-
Algoritmo de Variável
Otimização Variável de Manipulada (MV)
Entrada (PV)
operador
FT

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Controlador PID
Entidade Composta - Controlador PID

Controlador Operador
Mestre
Set-point (SP)
MAN
Remoto
SP Erro
S PID
- Variável Saída do
AUTO

Algoritmo de
Otimização Operador Controlador (CO)

Variável de Variável
Processo (PV) Manipulada (MV)

FT √ FY
Variável
Manipulada (MV)

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Controlador PID

Janela de Operação
de Controlador PID
(cortesia ATAN)

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Equipamento
 Corresponde a um equipamento de processo, como um motor,
moinho, correia transportadora, ventilador, válvula, etc.

Atributo Descrição
TAG Conjunto de até 12 caracteres com o nome do Equipamento
Texto Descrição sucinta do Equipamento
Bits de Status Endereços, no CLP, dos bits indicadores de status (PPP, FUN, DEF)
Alarmes Identificação (TAGS) dos bits de alarme associados ao equipamento
Endereços, no CLP, dos bits referentes aos modos de operação do
Bits de Modo
equipamento (LOCAL / REMOTO, OPERAÇÃO / MANUTENÇÃO, etc.)
Bits de Comando Endereços, no CLP, dos bits de comando do equipamento (LIGA, DESLIGA)
Horímetro Totalizador do tempo de funcionamento do equipamento
Período máximo de funcionamento para fins de revezamento com o equipamento
Tempo de Rodízio
reserva
Manutenção Período máximo de funcionamento até a manutenção preventiva

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Equipamento

Janela de Operação de
Equipamento (cortesia ATAN)

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Sequência de Equipamentos
 Corresponde a um conjunto de equipamentos intertravados que
pode ser tratado do ponto de vista lógico como uma única
entidade.
 Cada sequência é composta tipicamente por 8 ou mais
equipamentos.
 Exemplo 1: Moinho de Bolas (indústrias de mineração e de cimento)

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Sequência de Equipamentos
 O conjunto de motores e outros subsistemas que compõem um
moinho de bolas pode ser tratado de forma unificada pelo
sistema, já que todos os equipamentos que o compõem partem
e operam em conjunto de forma intertravada:
 Motor de partida
 Motor principal
 Bombas de refrigeração a água
 Sistema de lubrificação dos mancais e do pinhão
 etc.

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Sequência de Equipamentos
 Exemplo 2: Sistema de correias transportadoras numa indústria de mineração.

Atributo Descrição
TAG Conjunto de até 12 caracteres com o nome da Seqüência
Texto Descrição sucinta da Sequência
Equipamentos Identificação (TAG) dos equipamentos que compõem a Seqüência
Bits de Status Endereços, no CLP, dos bits indicadores de status (PPP, FUN, DEF)
Endereços, no CLP, dos bits referentes ao modo de operação da
Bits de Modo
Seqüência (LOCAL / REMOTO)
Bits de Comando Endereços, no CLP, dos bits de comando da Seqüência (LIGA, DESLIGA)
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Cálculos
 Nem todas as variáveis de interesse podem ser amostradas
diretamente do processo. Às vezes estamos interessados no
comportamento de uma variável que não é medida, mas que pode
ser inferida a partir de diversas outras variáveis.
 Por exemplo calcular a potência ativa a partir dos valores
de tensão, corrente e fator de potência.
 Cálculos são entidades que podem combinar variáveis analógicas,
variáveis discretas e constantes através de uma expressão
aritmética ou relacional.
 Comportam-se como qualquer outra variável analógica ou
discreta, podendo serem exibidos em sinópticos, gráficos
de tendência, relatórios, e ainda serem empregados em
outros cálculos (neste caso, é usado sempre o último valor
do cálculo referenciado).

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Cálculos
 Para a definição de uma variável calculada em um SCADA, é
necessário um editor de cálculos com os seguintes recursos
(geralmente é editor de Script):
 Funções de acesso a valores de variáveis do processo;
 Funções aritméticas fundamentais: soma, subtração, multiplicação, divisão, mod;
 Funções booleanas: and, or, xor e not;
 Funções transcendentais: trigonométricas, exponenciais, logarítmicas;
radiciação, etc.;
 Instruções condicionais: IF...THEN ... ELSE...;
 Lógica de parênteses;
 Funções de manipulação de texto;

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Recursos
 Os SCADA modernos oferecem uma ampla gama de recursos para
supervisão, operação e gestão de informações industriais:
 Telas de Sinópticos
 Gráficos de Tendência (Dinâmica e Histórica)
 Gerenciamento de Alarmes
 Configuração e emissão de Relatórios
 Controle Estatístico de Processo (SPC)
 Log de eventos
 Gestão de privilégios de acesso
 Acesso a informações via Web
 Linguagem de definição para aplicações pelo usuário
 Integração com Bancos de Dados externos (ORACLE, SQL Server)

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Recursos
 Atualmente, os pacotes SCADA oferecem também módulos
complementares destinados a funções mais sofisticadas, próprias de
sistemas de gestão de informações como PIMS e MES.
 Ocorre assim uma sobreposição de funções entre SCADA
e tais sistemas.
 Como exemplos, podemos citar:
 Funções de Análise e Correlação de Variáveis
 Historiador de Dados e Eventos
 Interface com sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)
 Integração com Bancos de Dados Corporativos
 Rastreabilidade de Produtos
 Suporte a Receitas e Processos em Batelada
 Integração com dispositivos móveis (Pocket PC, Palm Tops, etc.)

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Telas de sinóticos

Tela de Sinótico de
um processo real
(cortesia ATAN)

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Recursos de Exibição em Sinóticos
 Variáveis Analógicas:
 Texto
 Barras horizontais ou verticais
 Deslocamento horizontal, vertical ou combinado
 Rotação
 Mostradores circulares
 Alteração de tamanho
 Etc.
 Variáveis Discretas:
 Texto
 Cor associada a um objeto
 Associação a um par de objetos complementares

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Telas de Sinóticos

Tela de Sinótico de
um processo real
(cortesia ATAN)

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Telas de Sinóticos

Tela de Sinótico de
um processo real
(Genesis32)

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Gerenciamento de Alarmes
 Este módulo está presente em todos os sistemas SCADA.
 Ele recebe os eventos do processo e os registra identificando:
 Data e hora do evento
 Variável alarmada
 Valor no momento do alarme
 Descrição do evento
 Data e hora de normalização do evento
 Status do evento: alarmado, normalizado, reconhecido pelo operador
 Os eventos são armazenados em um buffer circular em disco ou
memória que armazena os últimos N eventos correspondendo
geralmente a um turno de operação.
 Após este prazo, o arquivo pode ser salvo em disco para análise histórica,
transferido para outro computador de maior capacidade de armazenamento
ou simplesmente descartado.
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Gerenciamento de Alarmes
 A interface com o usuário é usualmente feita de duas formas:
 Telas específicas de alarmes
 Campo de resumo de alarmes nas telas sinópticas
 Na ocorrência de um alarme, existe também a possibilidade de
aviso sonoro. O operador deve reconhecer explicitamente o(s)
alarme(s).
 Usualmente adota-se alguma convenção de cores para os alarmes:

Cor da mensagem Significado


Vermelho oscilante Alarme não reconhecido
Vermelho Alarme já reconhecido
Amarelo Normalizado e não reconhecido
Verde Normalizado e reconhecido

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Gerenciamento de Alarmes

Tela de Alarmes
(ICONICS)

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Gerenciamento de Alarmes

Tela de Análise de
Histórico de
Alarmes (ICONICS)

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Gráficos de Tendência
 Ferramenta importante para exibir o comportamento de uma dada
variável, geralmente analógica, em função do tempo. Um gráfico de
tendência pode ter usualmente de 1 a 8 penas.
 Cabe ao usuário definir:
 Quais variáveis devem ser amostradas pelo sistema sincronamente com um
relógio, e com qual frequência;
 Para cada gráfico, quais das variáveis registradas devem ser exibidas
simultaneamente em uma mesma tela.
 No gráfico de tendência instantânea (ou de tempo real), os
períodos de amostragem, que variam tipicamente de 100 ms a 1
hora devem ser escolhidos de acordo com a velocidade real do
processo.
 É comum escolher um período para cada tipo de variável (temperatura, nível,
pressão, etc).

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Gráficos de Tendência
 O período total de armazenagem dos dados depende da memória
RAM disponível, do número de penas, e do período de
amostragem.

Janela de
Configuração de um
Gráfico de Tendência
(cortesia ATAN)

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Gráficos de Tendência
 Os recursos tradicionais correspondem à paginação do gráfico, uso
de um dial, e efeitos de “zoom”.

Gráfico de Tendência
(cortesia ATAN)

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Gráficos de Tendência

Gráfico de
Tendência em
escala logarítmica
(ICONICS)

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Gráficos de Tendência

Gráfico de Tendência
circular (ICONICS)

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Gráficos de Tendência Histórica
 O gráfico de tendência histórica permite o armazenamento de
valores de variáveis em disco, por longos períodos de tempo
(tipicamente 1 ano).
 Porém, para que a freqüência de acesso a disco não comprometa a
performance do sistema, o período de amostragem nestes gráficos
é sempre maior, usualmente da ordem de minutos.
 Os SCADAs modernos adotam técnicas de compressão de dados
para permitirem uma cobertura de tempo significativamente maior.
 Funções de Historiamento de Dados, contudo, são atualmente feitas
com muito mais recursos e sofisticação através de softwares de
gestão de informações industriais conhecidos como PIMS (Plant
Information Management System).
 O PIMS proporciona melhores algoritmos de compressão de dados e
consegue reter dados por até 5 anos num HD comum (20 Gb).

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Gerador de Relatórios
 Um dos recursos mais importantes do SCADA para a gestão do
processo industrial é a geração de relatórios:
 Produção no turno, dia e mês
 Paradas de Equipamentos
 Consumo de Insumos, etc.
 Os relatórios são configurados pelo usuário através de um Editor
WYSIWYG*, de uma linguagem especial, ou de uma planilha Excel.
 O usuário define a forma do relatório, as variáveis que o mesmo deve conter,
e sua frequência de geração.
 Anteriormente, a maior parte dos relatórios era gerada em papel.
Com o advento da Internet, atualmente a preferência recai sobre
relatórios gerados pela Web.
*WYSIWYG: acrônimo para o termo What you see What you get!

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Gerador de Relatórios

Ferramenta de
Criação de Relatórios
(ICONICS)

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Gerador de Relatórios

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Scripts
 Trata-se de linguagem específica a cada SCADA que permite ao
usuário criar seus próprios programas, associados a ocorrência de
algum tipo de evento:
 Mudança de estado de uma variável discreta
 Ocorrência de algum alarme
 Alcance de um valor específico de uma variável analógica
 Data/Hora
 Início ou Término de uma receita
 Acionamento de uma tecla pelo usuário, etc.
 Com a predominância da arquitetura Microsoft nas aplicações de
automação industrial, a tendência moderna observada nos SCADA
é o abandono progressivo de suas linguagens de scripting em favor
do VB Script, ou VB .NET.

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Scripts

Evento Script

de Processo Mudança de dado

Condição Possibilidades de
ativação de um
de Operação Aciona Tecla
“script” no In Touch
(Wonderware)
Aciona Mouse

de Sistema Aplicação

Janela

Tempo

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Acesso via Web

Exemplo de IHM via


Web (ICONICS)

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Diretrizes para Construção de IHM
 O principal objetivo da interface homem máquina é ajudar o
operador a criar e manter uma imagem mental fiel e operacional
do processo e seus componentes.
 Os operadores nas indústrias sofrem os seguintes problemas:
 Deve basear suas ações em uma abstração da planta real. Deve
transformar a interpretação dos dados em ações corretas.
 Não pode mais se especializar numa área específica do processo. Deve
conhecer todas as áreas sob seu controle.
 Seus erros e omissões têm consequências muita maiores, o que
implica em maior pressão psicológica.
 O operador está submetido a uma postura de trabalho mais monótona, o que
conduz a fadiga.

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Diretrizes para Construção de IHM
 No desenvolvimento de uma IHM através de um sistema SCADA,
as seguintes diretrizes devem ser adotadas:
 Diminuir a chance de erro do operador, principalmente nos momentos
de maior demanda operacional, que coincide com o aumento do stress.
 O uso de uma interface consistente é importante para isto.

PID
sp pv mv

Single Loop Single Loop Algorítmo Algorítmo


Fabricante A Fabricante B CLP X CLP Y

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Diretrizes para Construção de IHM
 Evitar as situações de monotonia que levem à desconcentração do
operador.
 Sinópticos pouco representativos do processo e sem atrações de animação
ou com muitos dados tabulares levem ao desinteresse.
 Evitar situações que acarretam cansaço.
 É sabido que muito elementos piscantes na tela trazem cansaço. A buzina de
alarmes também deve ter uma tonalidade agradável e um nível não muito alto.
 Manter o operador sempre atento ao que realmente interessa.
 Evitar excesso de informações na tela. Sinópticos muito cheios trazem
excesso de informações que o operador não é capaz de processar. Os alarmes
e informações devem obedecer ao critério da exceção.
 Evitar consulta a referências externas ao sistema.
 Se o operador tiver dúvidas quanto a operação de elementos do sistema
deverá consultar o próprio sistema (Help on-line).

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Diretrizes para Construção de IHM
 Logo, ao construir telas de sinópticos, as recomendações são:
 Dar preferência a monitores de 22” ou superiores;
 Evitar sinópticos muito vazios, ou muito carregados;
 Evitar grandes objetos piscantes;
 Criar redundância na forma de representar uma informação: valor, barras,
enchimentos, etc. ;
 Equipamentos devem ser desenhados de acordo com sua forma e
tamanhos exatos.

Isto é um caminhão
Isto sim é um caminhão!!!

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Diretrizes para Construção de IHM
 Usar animações para conferir maior grau de realismo às
telas, porém sem muita pirotecnia para não desviar a atenção do
operador.
 Empregar cores.
 Em ambientes com muitas telas, uma olhada de relance para objetos com
código de cores é suficiente.
 A sequência para ligar ou desligar equipamentos ou realizar ações
de controle similares deve ser simples e intuitiva. Simplesmente
selecione o objeto com o mouse e clique na opção LIGA no menu.
 Contra-exemplo: IHMs de alguns caixas eletrônicos bancários.
 Mensagens devem ser claras, explícitas e auto suficientes.
 Contra-exemplo: Erro 46A: Execute o procedimento de emergência 78.

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Padrão ISA 101 para IHMs
 Em 2006, A ISA criou um novo comitê para desenvolvimento de um
padrão de Interface Homem Máquina (IHM).
 A ISA estabeleceu o comitê SP101 baseado nas sugestões de
usuários das indústrias que poderão se beneficiar de um padrão
que estabeleça diretrizes e padronização para IHM. Estes
benefícios podem ser relacionados como:
 Redução de erros e más interpretações do operador via representações
claras e intuitivas das condições e interfaces de controle do operador.
 Redução da curva de aprendizagem apra novos operadores, permitindo aos
operadores deslocarem-se de um sistema para outro (frequentemente na
mesma planta) com exigência mínima de novo treinamento.
 Assistência à comunicação e redução de erros entre grupos dispersos
geograficamente.
 Redução do custo associado à reinvenção e redução do retrabalho devido às
diferenças entre as filosofias de projeto, resolvidas antes.
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Padrão ISA 101 para IHMs
 Idéias iniciais no desenvolvimento do padrão ISA-SP101's incluem:
 Hierarquia de menus;
 Convenção para navegação entre telas;
 Padrões de cores e gráficos;
 Elementos dinâmicos;
 Convenções de alarmes;
 Métodos de segurança e atributos de assinatura eletrônica;
 Interfaces com background para programação e base de dados históricos;
 Convenção para popup;
 Telas de ajuda e métodos para trabalhar com alarmes e interfaces de
programação de objetos;
 Configuração de interfaces para bases de dados, servidores, servidores OLE, e
redes devem ser incluídos.

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Padrão ISA 101 para IHMs Lifecycle
 O padrão está prestes a ser lançando, a previsão era em 2010,
todavia ele recebeu mais 699 comments em seu rascunho enviado
para análise da comunidade. Mais tarde, no mesmo ano, foram mais
de 3,786 comments. Draft que simboliza o padrão ISA 101

Neste link você pode acessar as


discussões sobre o padrão
https://www.isa.org/isa101/

Fonte: http://www.automationworld.com/new-hmi-standard-almost-ready-viewing
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Interface com o CLP
 Quando fazemos um projeto de um sistema de Automação
Industrial, temos de desenvolver os seguintes aspectos:
 Projeto de Instrumentação
 Projeto Elétrico (Fiação, quadros de força, proteção elétrica, etc.)
 Infra-estrutura (Painéis de acomodação de instrumentos, remotas, CLPs, etc.)
 Software do CLP
 IHM do Sistema Supervisório
 Interface de Dados entre CLP e Supervisório
 O último item acima – Interface de Dados entre CLP e
Supervisório – é extremamente importante, pois a performance
e exatidão dos dados transferidos depende da mesma.

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Interface com o CLP
 Esta Interface de Dados abrange os seguintes aspectos:
 Definição de variáveis de processo e suas propriedades (TAG, UE, etc.)
 Definição da área de memória no CLP onde deverão estar os dados a serem
transferidos, bem como sua organização (“Área de Interface”)
 População da Base de Dados do SCADA com as variáveis de processo.
 A Área de Interface no CLP deve ser cuidadosamente projetada,
para maximizar a eficiência de dados e para evitar que o SCADA
possa acidentalmente corromper a área de programa:
 Exemplo: Bits de um mesmo equipamento devem ser organizados de forma
contígua, permitindo que vários bits (uma ou mais palavras) possam ser lidos
pelo SCADA numa única mensagem de leitura.

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Interface com o CLP
 Uma prática comum é estabelecer grupos de TAGs (ou indexação)
no CLP (prevendo a possibilidade de expansão futura) e
subdivididos da seguinte forma: LIGA/DESLIGA;
LOCAL/REMOTO;
MANUAL/AUTO;
FUN/PPP/DEF;
LOCAL/REMOTO; Área de Comandos
(retorno)
MANUAL/AUTO;
(retorno)
Área de Status

Área de Palavra-Chave

Status de
WATCHDOG
TIMER;

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Interface com o CLP
 Área de comandos:
 Comandos de liga de equipamentos;
 Comandos de liga de sequências;
 Comandos de desliga de equipamentos;
 Comandos de desliga de sequências;
 Comandos de definição de modos de equipamentos
(local/remoto, automático/manual, etc.);
 Parâmetros de variáveis analógicas;
 Parâmetros de malhas de controle;
 Valores de constantes de operação;
 Configuração de malhas PID (Manual/Remoto/Automático);
 Set-points de malhas PID;
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Interface com o CLP
 Área de status de operação:
 Estado de equipamentos
 funcionando; pronto para partir; defeito: (FUN/PPP/DEF)
 local/remoto; automático/manual;
 bits de defeito particulares que são dependentes do estado do
equipamento: desalinhamento de correia, sobrecarga no motor, etc.
 Estado de sequências
 Estado de modo de operação de equipamentos
 Valores de variáveis analógicas
 Valores de totalizadores
 Valores de saída de malhas de controle

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Interface com o CLP
 Área de Palavra-Chave:
 Corresponde a uma única palavra para cada CLP, com a função
de Watchdog Timer.
 Esta palavra é escrita periodicamente pelo SCADA e é
lida e “resetada” pelo CLP a períodos fixos de tempo,
digamos a cada 500ms, ou 1s.
 Se durante algum ciclo a variável não estiver “setada”, o
CLP sabe que o supervisório saiu do ar e pode tomar uma
ação de emergência como por exemplo ativar um computador
de stand-by ou soar um alarme.

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