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5.

A dedutibilidade, como despesas operacionais, dos gastos de viagens ao exterior,


feitas por funcionários e diretores das empresas, depende da finalidade da viagem.
O 1o C.C. decidiu ainda pelo Ac. no 103-10.652/90 (DOU de 15-03-91) que somente é
dedutível a despesa com viagem de sócio ao exterior se comprovada a vinculação
com a atividade da empresa e se necessária à manutenção da fonte produtora.
As decisões do 1o C.C. sugerem que os comprovantes de locais visitados, tais como
feiras e exposições industriais e comerciais, comvenções etc. sejam guardados
juntamente com os comprovantes de despesas de viagens. As despesas com envio de
empregado para prestação de serviços à empregadora são dedutíveis. Tratando-se
de dispêndios com estágios e cursos de aperfeiçoamento, o Parecer esclarece que
são dedutíveis como despesas operacionais, desde que os conhecimentos a serem
adquiridos sejam necessários à melhoria do desempenho da pessoa jurídica em suas
operações e atividades.

6. A dedutibilidade, como despesas operacionais, dos gastos de viagens ao exterior,


feitas por funcionários e diretores das empresas, depende da finalidade da
viagem. O 1o C.C. tem decidido, por exemplo, que são dedutíveis as despesas de
viagens com idas de diretores ao exterior, quando comprovadamente voltadas
para a realização de contatos com vistas à ampliação das exportações da
empresa e/ou aquisição de know-how tecnologia mais atualizada (Ac. no 105-
2.951/88 no DOU de 14-05-90).

O 1o C.C. negou provimento ao recurso pelo Ac. no 103-08.826/88 (DOU de 18-05-


89) porque, embora um dos objetivos sociais da empresa fosse a exportação, a
empresa tinha exclusivamente vendas no mercado interno. Os julgadores
entenderam desnecessária a viagem ao exterior para as atividades da empresa.

Aquele colegiado decidiu pelo Ac. no 101-79.409/89 (DOU de 30-05-90) que é


procedente a glosa de despesas com viagens ao exterior, se não restar comprovada a
correlação e necessidade de tais gastos para a realização das transações ou
operações exigidas pela atividade da empresa.

O 1o C.C. decidiu ainda pelo Ac. no 103-10.652/90 (DOU de 15-03-91) que somente é
dedutível a despesa com viagem de sócio ao exterior se comprovada a vinculação
com a atividade da empresa e se necessária à manutenção da fonte produtora. Vide
no mesmo sentido o Ac. no 101-81.278/91 no DOU de 05-06-91.

As decisões do 1o C.C. sugerem que os comprovantes de locais visitados, tais como


feiras e exposições industriais e comerciais, convenções etc. sejam guardados
juntamente com os comprovantes de despesas de viagens. Se o roteiro da viagem for
Bariloche, Aruba, Disney, Alpes Suíços etc., a prova será a favor do fisco.

As despesas com passagens para o empregado e seus familiares, periodicamente


pagas pelo empregador para gozo de férias, mesmo que mencionadas no contrato de
trabalho, são consideradas como liberalidades para os efeitos do imposto de renda,
não sendo, portanto, admitidas como operacionais, conforme decidiu o PN no 582 de
25-08-71.

Não nos parece correta a conclusão do Parecer de que os pagamentos decorrentes de


cláusula contratual de trabalho sejam meras liberalidades, portanto, indedutíveis na
determinação do lucro real. Qualquer pagamento que decorra de cláusula contratual
será rendimento para quem recebe e despesa dedutível da empresa que paga.

A dedutibilidade das despesas pagas por pessoas jurídicas com o envio de


empregados ao exterior para prestação de serviços, estágios e cursos de
aperfeiçoamento foi analisada pelo PN no 84 de 11-09-75. As despesas com envio de
empregado para prestação de serviços à empregadora são dedutíveis. Tratando-se
de dispêndios com estágios e cursos de aperfeiçoamento, o Parecer esclarece que
são dedutíveis como despesas operacionais, desde que os conhecimentos a serem
adquiridos sejam necessários à melhoria do desempenho da pessoa jurídica em suas
operações e atividades.

7. Para efeitos de indedutibilidade na apuração do lucro real e da base de cálculo da


CSLL, a COSIT, na Solução de Consulta nº 58 (DOU de 18-02-14), diz que o termo
brindes do art. 13, inciso VII, da Lei nº 9.249, de 1995, refere-se às mercadorias que
não constituam objeto normal da atividade da empresa, adquiridas com a finalidade
específica de distribuição gratuita ao consumidor ou ao usuário final, objetivando
promover a organização ou a empresa, em que a forma de contemplação é
instantânea.

A decisão que tem efeito de ato normativo vai gerar muitas autuações indevidas
contra empresas que dão gratuitamente bens ou serviços na aquisição de seus
produtos. A incorporadora de imóveis dá televisor valioso na compra de
apartamento, a revendedora de veículos dá seguro ou IPVA do primeiro ano de
automóvel vendido etc. Essa despesa tem natureza de propaganda dedutível como
tem decidido o Conselho de Contribuintes.

O brinde indedutível da lei é aquele que não tem natureza de propaganda ou


publicidade. Se uma empresa dá televisor valioso ou viagem ao exterior para
autoridade pública é brinde indedutível.

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