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2015
ANDRÉ DOS SANTOS TEIXEIRA
CLAUDIO APARECIDO GONZAGA
FÁBIO HENRIQUE DE OLIVEIRA
GUILHERME S. SANTOS
LEONARDO NEMOTO LIMA
LUCAS LIMA
MATHEUS POSSEBON HERRERA
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_____________________________ /__/__
Prof.º Dr. Marcos Noboru Arima
Universidade Paulista – UNIP
_____________________________ /__/__
Prof.ª M.ª Adriana Hélia Caseiro
Universidade Paulista – UNIP
_____________________________ /__/__
Prof.º Me. Alberto Lyra
Universidade Paulista – UNIP
CIP - Catalogação na Publicação
Technical teaching includes a great number of activities that goes, since lessons in
classes until practical experiments of already learnt concepts. Fluid Mechanics is in
this paper responsible for the presented didacticism, with focus in flux machines. Being
the paper about these machines, we can work with a pump or a turbine. First one -
pump is featured by adding energy to the flux, while second one - turbine takes energy
out of the flux. The main types of turbines found nowadays are: Kaplan, Francis and
Pelton. The main variables that are considered in choosing a turbine are its flow rate
and potential difference between fluid admission until the turbine. Understanding of the
variables that influence the behaving of these turbines is of extreme importance, so
that, with this, practice activity becomes fundamental for observation and learning of
these systems. In choosing Pelton’s turbine, some factors were taken into
consideration, among them: market availability and the way the turbine is assembled.
The aim of this paper is to develop a stand for analyzing a Pelton’s turbine, where
electric energy obtained through a generator driven by a coupled axle to the turbine.
By this stand the student may observe its working, analyze the results and face them
in practice, contributing this way for technical and theorical developing, being able to
apply them in his/her professional life.
W = watts
kW = kilowatts
m = metro
m3 = metros cúbico
s = segundos
ns = rotações específicas
𝑛 = rotação (rpm)
𝑁 = potência efetiva nominal (cv)
𝐻 = altura de queda da água (m)
rpm = rotações por minuto
cv = cavalo vapor
Re = número de Reynolds
𝜌 = massa específica da água (kg/m³)
𝑉 = Velocidade do fluido (m/s)
𝐷 = diâmetro da tubulação (m)
𝜇 = viscosidade dinâmica (N.s/m²)
Kg = kilograma
N = newton
m2 = metros quadrados
𝑄 = vazão do fluido (m³/s)
𝐴 = área da seção circular da tubulação (m²)
𝐻𝑝 = perda de carga total do sistema
ℎ𝑓 = perda de carga distribuída (m)
ℎ𝑠 = perda de carga local ou singular (m)
𝑓 = fator de atrito
𝐿 𝑟𝑒𝑎𝑙 = comprimento real tubulação do sistema (m)
𝐿 𝑒𝑞 = comprimento perdas (m)
𝑔= gravidade (m/s²)
𝐻𝑛 = altura de queda nominal
𝐻𝑏 = diferença entre altura bruta
𝑁 = potência efetiva nominal
𝑁𝑡 = rendimento total da turbina
Hz = frequência
P = Potência em [W]
l/h = litros por hora
Kgf = kilograma força
mca = metro de coluna da água
Psi = unidade de pressão
l/s = litros por segundo
mm = milímetro
DC = direct current (corrente continua)
AC = alternate current (corrente alternada)
BSP = tipo de rosca utilizadas em tubos
PVC = material polímero utilizado em tubulações
kg/s = vazão mássica em kilograma por segundo
A = corrente
V = tensão
m/s = velocidade
bar = unidade de pressão
𝑊̇ 𝑒𝑖𝑥𝑜 = Potência de eixo
Ẇsaída = Potência de saída
𝑚̇ = Vazão mássica [kg/s]
ɳ = rendimento
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 15
1.1 Função da bancada...................................................................................... 16
2 MÁQUINAS DE FLUXO ..................................................................................... 17
3 CAMPO DE APLICAÇÃO DAS TURBINAS HIDRÁULICAS. ............................ 18
4 ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DAS MÁQUINAS DE FLUXO ..................... 23
5 TURBINAS HIDRÁULICAS ................................................................................ 26
6 CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS .................................................................. 26
6.1 Turbinas de ação ou impulso ....................................................................... 27
6.2 Turbinas de reação ...................................................................................... 27
7 TURBINA PELTON ............................................................................................ 29
8 PRINCIPAIS COMPONENTES .......................................................................... 30
8.1 Distribuidor ................................................................................................... 30
8.2 Câmera de distribuição ................................................................................ 30
8.3 Bico injetor ................................................................................................... 30
8.4 Registros de vazão....................................................................................... 30
8.5 Turbina ......................................................................................................... 30
8.6 Rotor ............................................................................................................ 31
8.7 Pás da turbina .............................................................................................. 31
8.8 Câmera de descarga .................................................................................... 31
8.9 Eixo .............................................................................................................. 31
8.10 Funcionamento ......................................................................................... 31
9 METODOLOGIA ................................................................................................. 32
9.1 Concepção do projeto. ................................................................................. 32
9.2 Método utilizado para criação do chassi da bancada ................................... 33
9.3 Método usado para aferição de pressão no sistema .................................... 33
9.4 Método usado para medição de rotação da turbina ..................................... 33
9.5 Método usado para cálculo de vazão ........................................................... 34
9.6 Custo de fabricação de montagem da bancada. .......................................... 34
10 PROJETO MECÂNICO ................................................................................... 35
10.1 Chassi da bancada ................................................................................... 35
10.2 Reservatório de água ................................................................................ 36
10.3 Bomba de água ......................................................................................... 36
10.4 Turbina ...................................................................................................... 38
10.5 Manômetros medidores de pressão .......................................................... 39
10.6 Tubulação e conexões .............................................................................. 40
10.7 Bico acelerador ......................................................................................... 41
11 DADOS DO PROJETO ................................................................................... 42
12 ANÁLISE DE DESEMPENHO DA BANCADA ............................................... 45
12.1 Desenho esquemático do sistema. ........................................................... 46
12.2 1º Cenário. ................................................................................................ 49
12.3 3º Cenário. ................................................................................................ 51
12.4 4º Cenário. ................................................................................................ 52
12.5 5º Cenário. ................................................................................................ 53
13 GRÁFICOS DE DESEMPENHO ..................................................................... 54
14 CONCLUSÃO ................................................................................................. 59
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. .............................................................. 60
16 APÊNDICE ...................................................................................................... 61
16.1 APÊNDICE A – desenho técnico arranjo geral ......................................... 61
16.2 APÊNDICE B – desenho técnico Esquema Hidráulico ............................. 62
16.3 APÊNDICE D – desenho técnico construtivo do bico acelerador ............. 64
16.4 APÊNDICE E – Desenho técnico conjunto do chassi ............................... 65
16.5 APÊNDICE F – Desenho técnico estrutura do chassi ............................... 66
16.6 APÊNDICE G – Desenhos técnicos construtivos da bancada .................. 67
15
1 INTRODUÇÃO
2 MÁQUINAS DE FLUXO
𝑛∙√𝑁
𝑛𝑠 = 4 (1)
𝐻∙ √𝐻
Onde:
𝑛 = rotação (RPM);
𝑁 = potência efetiva nominal (cv);
𝐻 = altura de queda da água (m).
20
𝜌∙𝑉∙𝐷
𝑅𝑒 = ( 2)
𝜇
Onde:
𝜌 = massa específica da água (kg/m³);
𝑉 = Velocidade do fluido (m/s);
𝐷 = diâmetro da tubulação (m);
𝜇 = viscosidade dinâmica (N.s/m²).
𝑄
𝑉= (3)
𝐴
Onde:
𝑄 = vazão do fluido (m³/s);
𝐴 = área da seção circular da tubulação (m²).
𝐻𝑝 = ∑ ℎ𝑓 + ∑ ℎ𝑠 (4)
𝐿 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑉² 𝐿 𝑒𝑞 𝑉²
𝐻𝑝 = 𝑓 ∙ ∙ + 𝑓 ∙ ∙ (5)
𝐷 2𝑔 𝐷 2𝑔
(𝐿 𝑟𝑒𝑎𝑙+𝐿 𝑒𝑞) 𝑉²
𝐻𝑝 = 𝑓 ∙ ∙ (6)
𝐷 2𝑔
21
Onde:
ℎ𝑓 = perda de carga distribuída (m);
ℎ𝑠 = perda de carga local ou singular (m);
𝑓 = fator de atrito;
𝐿 𝑟𝑒𝑎𝑙 = comprimento real tubulação do sistema (m);
𝐿 𝑒𝑞 = comprimento perdas (m);
𝑔= gravidade (m/s²);
𝐻𝑛 = 𝐻𝑏 − 𝐻𝑝 (7)
3600
𝑛= (9)
𝑃
22
Para turbina hidráulica do tipo Pelton o sistema diretor é um bico injetor Figura
7, que direciona e regula o jato de água para o acionamento do rotor, transformando
a energia potencial do fluido em energia cinética no rotor.
5 TURBINAS HIDRÁULICAS
7 TURBINA PELTON
A turbina Pelton Figura 9 foi criada pelo inventor Lester A. Pelton, na década
de 1870. Em 1850, Com 21 anos Lester A. Pelton foi de Ohio para a Califórnia, EUA
na busca pelo ouro (Munson, 2012). Conhecido como construtor de moinhos, foi na
Califórnia que ficou conhecido pela sua descoberta, qual o fez ficar para a história da
engenharia. Toda energia mecânica necessária para a pratica da extração do minério
era produzida através de grandes rodas da água criadas por Pelton. Após estudos e
análises para o desenvolvimento de sua criação, em 1879 foi testado na Universidade
da Califórnia um protótipo, o qual foi bem sucedido. Em 1880 foi concedida a primeira
patente para Pelton. Em 1889 as Rodas Pelton estavam tão bem sucedidas que a
empresa foi para São Francisco em instalações maiores. Em 1890 as turbinas Pelton
estavam em operação, gerando milhares de cavalos de potência em diversos tipos de
equipamentos. Rodas Pelton são utilizadas no mundo todo até hoje para a geração
de energia em usinas hidrelétricas (RODRIGUES, 2015).
A turbina Pelton geralmente é utilizada em sistemas cuja queda d’água é maior
que 250 metros, embora também seja utilizada em alturas manométricas menores.
Há instalações nos Alpes suíços que a altura chega a 1800 metros.
30
8 PRINCIPAIS COMPONENTES
8.1 Distribuidor
8.5 Turbina
8.6 Rotor
8.9 Eixo
8.10 Funcionamento
9 METODOLOGIA
10 PROJETO MECÂNICO
10.4 Turbina
Para esta parte do equipamento, optou-se pelo uso de tubos de pvc devido a
sua propriedades, sendo que, as mesma são adequadas ao funcionamento do
sistema.
Os tubos e conexões Figura 18 utilizados são de Ø50mm e o tipo da união é a
soldável, onde as peças foram: adaptador soldável curto com bolsa e rosca, curva 90°
soldável, adaptador soldável com anel, luva soldável com rosca, tê soldável, registro
esfera soldável, tubo soldável e união soldável.
41
11 DADOS DO PROJETO
Para análise da bancada foi usada um bomba d’água para simular a altura
manométrica, as características da bomba são as seguintes:
Fabricante: Ferrari;
Modelo: SCM 50;
Potência: 1cv ou 750 W;
Dados: conforme tabela 2.
Legenda:
1- Pressão anterior ao bico;
2- Pressão no bico.
Dados construtivos:
Bomba d’ água;
Tubulação em PVC diâmetro de 1” (polegada);
Conexões e Válvulas PVC diâmetro de 1” (polegada);
Bocal diâmetro de 5 mm, fabricado em polímero poliamida;
Turbina Pelton fabricada em aço fundido.
47
𝑊̇ 𝑒𝑖𝑥𝑜 = 𝑊̇ 𝑠𝑎í𝑑𝑎
𝑣 2 𝑃1
𝑃 = 𝑚̇. [ + ]
2 𝜌
48
Onde:
P = Potência em [W];
12.2 1º Cenário.
Dados:
Tabela 6 – Dados cenário 1
PRESSÃO PRESSÃO VAZÃO
VELOCIDADE TEMPO TENSÃO CORRENTE RENDIMENTO ROTAÇÃO
(bar) (bar) MASSICA
1 2 1 2 m/s kg/s (s) (V) (A) (%) RPM
1,2 0,3 2,2 0,5 0,3158 0,11 15 12 0,35 5,00 390
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
𝑃1,1 = 38 𝑊
𝑃2,1 = 𝑉 . 𝐴
Onde:
𝑉 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 (𝑉)
𝐴 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝐴)
Temos:
𝑃2,1 = 12 . 0,35
𝑃2,1 = 4,2 𝑊
Portanto, com os dados acima temos o rendimento da seguinte forma.
4,2
𝑛1 = . 100 = 5%
38
O valor de rendimento neste cenário apresenta-se de forma inconsistente, pois
a vazão considerada no calculo é a vazão total do sistema, no entanto, a pressão é
apenas do bocal 1, assim, a pressão do bocal dois foi desconsiderada, influenciando
diretamente nos resultado de eficiência do sistema.
50
2º Cenário.
Dados:
𝑃1,2 = 58 𝑊
𝑃2,2 = 𝑉 . 𝐴
𝑃2,2 = 12 . 0,5
𝑃2,2 = 6 𝑊
12.3 3º Cenário.
Dados:
𝑃1,3 = 79 𝑊
A potência elétrica obtida, pela seguinte fórmula.
𝑃2,3 = 𝑉 . 𝐴
𝑃2,3 = 12 . 0,6
𝑃2,3 = 6,8 𝑊
12.4 4º Cenário.
Dados:
Tabela 9 – Dados cenário 4
PRESSÃO PRESSÃO VAZÃO
VELOCIDADE TEMPO TENSÃO CORRENTE RENDIMENTO ROTAÇÃO
(bar) (bar) MASSICA
1 2 1 2 m/s kg/s (s) (V) (A) (%) RPM
2,2 0,5 1 0,3 0,2895 0,20 15 12 0,7 11,4 389
𝑃1,4 = 65 𝑊
𝑃2,4 = 𝑉 . 𝐴
𝑃2,4 = 12 . 0,7
𝑃2,4 = 8,4 𝑊
8,4
𝑛4 = . 100 = 11,4%
65
12.5 5º Cenário.
Dados:
𝑃1,5 = 88 𝑊
𝑃2,5 = 𝑉 . 𝐴, onde
𝑃2,5 = 12 . 1,4 temos
𝑃2,5 = 16,8 𝑊
16,8
𝑛5 = . 100 = 12,72%
88
O valor de rendimento neste cenário apresenta-se de forma inconsistente,
pois a vazão considerada no calculo é a vazão total do sistema, no entanto, a
pressão é apenas do bocal 1, assim, a pressão do bocal dois foi desconsiderada,
influenciando diretamente nos resultado de eficiência do sistema.
54
13 GRÁFICOS DE DESEMPENHO
15
10
0
390 398 400 389 406
ROTAÇÃO (RPM)
15
10
0
0,32 0,36 0,36 0,29 0,40
VAZÃO (kg/s)
10
0
38 58 79 65 88
POTÊNCIA DE ENTRADA (W)
10,00
RENDIMENTO (%)
5,00
0,00
390 398 400 389 406
ROTAÇÃO (RPM)
10,00
5,00
0,00
0,32 0,36 0,36 0,29 0,40
VAZÃO ( kg/s)
10,00
5,00
0,00
38 58 79 65 88
POTÊNCIA DE ENTRADA (W)
2,5
2
PRESSÃO ( bar)
1,5
0,5
0
0,32 0,36 0,36 0,29 0,40
VAZÃO (kg/s)
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
30
0,32 0,36 0,36 0,29 0,40
VAZÃO (kg/s )
Após uma analise dos gráficos conclui-se que a rendimento do sistema esta
associada a uma determinada velocidade de rotação, conhecida como velocidade
nominal .
Segundo Macintyre (1983), após essa velocidade o sistema perde rendimento
ate certo ponto onde não ocorre a geração de energia, tal fenômeno acontece quando
a turbina atinge a velocidade máxima possível.
14 CONCLUSÃO
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
.
61
16 APÊNDICE
16.1 APÊNDICE A – desenho técnico arranjo geral
62