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Ligações com Rebites

1. Observações

• Na rebitagem a frio não há alterações do material por motivos térmicos (estrutura, deformação, etc.).
• A preparação é demorada.
• A estanquicidade é possível mas difícil de obter.
• Há corrosão eletrolítica do tipo "pilha".

2. Montagem

• O rebite pode trabalhar à tracção (fig. 1), o que é de evitar, ou ao corte (fig. 2), o que é preferível.
• Certas rebitagens (d >= 10 mm) são feitas a quente.
• Pode-se obter rebitagem estanque por intercalação de uma junta (quando a espessura da chapa é
inferior a 5 mm) ou por encalcamento dos bordos da chapa.

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Ligações com Rebites

2.1. Disposição das chapas

Sobreposição simples (fig. 3)


Cobre-junta simples (fig. 4)
Cobre-junta dupla (fig. 5)
Rebitagem por fiadas paralelas (fig. 6)
Rebitagem em ziguezague (fig. 7)

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2.2. Diâmetro dos furos

1,05 a 1,1 d (sendo d o diâmetro do rebite). Quando os furos são feitos a saca-bocados deve-se contra-
punçoar ou rascar a zona encruada se a ligação tiver de suportar grandes solicitações.

2.3. Passo (P)

É a distância entre dois rebites consecutivos da mesma fila.


Rebitagem corrente : P = 3 a 10 d (fig. 6)
Rebitagem estanque : P = 2,5 a 4 d (fig. 7)

2.4. Distância entre o bordo da chapa e o eixo do primeiro rebite

Esta distância não deve ser inferior a P/2

2.5. Comprimentos dos rebites

Rebitagem à vista : L =1,1 e + kd, k =1,5 a 1,7


Rebitagem embebida : L = 1,1 e + k1d1. k1 = 0,6 a 0,7
onde:
e - espessura da chapa;
d - diâmetro do rebite.

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3. Tipos de cravação

• Cravação com cabeças salientes (esférica, de tremoço, etc.)


• Cravação com cabeças embebidas
- em chapa espessa
- em chapa fina
• Cravação com rebites furados (de tipo anular) - para a indústria automóvel, aeronáutica, etc. -
normalizados por NF L 21-250c e R 93-507 (fig. 8)

• Cravação cega (acessível de um só lado)

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4. Representação simbólica e designação

Cada rebite é designado pelo respectivo símbolo de forma, seguido do número correspondente ao
diâmetro (mm).
Se todos os rebites forem iguais, a designação é exterior ao desenho.

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5. Rebites de cabeça cilíndrica chata (NF E 27-151)

Em princípio, estes rebites não têm boleado debaixo da cabeça


Designação: símbolo - diâmetro nominal - comprimento - nº da norma.
Exemplo: Rebite Cf 10-32, NF E 27-151.

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6. Rebites de cabeça de tremoço

Estes rebites são fabricados com boleado debaixo da cabeça.


O raio do boleado é, em geral, R 0 0,08 A.
Designação - exemplo: rebite Gf 8-25, NF E 27-152.

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7. Rebites de cabeça esférica

Em princípio, não têm boleado debaixo da cabeça.


Os tipos Ra e Rb, porém, têm boleado. O raio é geralmente, r = 0,08 A.
O rebite R pode ser utilizado em todas as aplicações habituais.
Quando se utiliza rebites com boleado debaixo da cabeça (tipos Ra e Rb usados para estanquicidade),
deve-se contraponçoar os furos.
Designação - exemplo: rebite Ra 8-2, NF E 27-153.

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8. Rebites de cabeça de embeber

• Rebite de cabeça de embeber a 90º


Designação: exemplo: rebite FB/90 8-20, NF 27-154.
Também há rebites destes com haste maciça, cujo símbolo é F/90 ou FB/90
• Rebite de cabeça de embeber a 60º
• Rebite de cabeça de embeber a 120º
Há rebites destes com cabeça chata ou de tremoço e com haste maciça ou furada
Símbolos: F/120, FB/120, (FB/120).f

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9. Rebites e parafusos ao corte

Parafusos ao corte implica:


• ajustamento perfeito entre os parafusos e furos;
• alinhamento perfeito dos furos.
Rebites:
• não necessita de ajustamento perfeito, pois preenchem os furos por deformação do rebite
Vantagens das ligações rebitadas:
• baratas e simples;
• maior facilidade de reparação;
• aplicação a materiais de má soldabilidade.

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10. Modos de falha de ligações rebitadas

a. Aplicação de Rebite

b. Flexão das Peças Ligadas

c. Corte do Rebite

d. Rotura das Peças Ligadas

e. Esmagamento do Rebite ou da Peça


Ligada

f. Corte da Bainha

g. Rasgão da Bainha

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Ligações com Rebites

Modos de falha de ligações rebitadas (cont.)


Mc
b. Flexão das Peças =   adm
Ligadas I

F A –área da secção transversal dos


c. Corte do Rebite =   adm
A rebites

d. Rotura das Peças F


Ligadas =  adm A1 –área útil da peça ligada (sem furos)
A1

e. Esmagamento do Rebite F
ou da Peça Ligada =   adm A2–área sujeita a esmagamento
A2

f. Corte da Bainha
g. Rasgão da Bainha Evitados se a bainha for  1,5xd

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11. Ligações com carregamento centrado

Carregamento Centrado: A resultante das forças aplicadas passa pelo centroide da ligação

F n – nº de elementos (rebites) ao corte;


F' = F – força resultante aplicada;
n F’ – força em cada elemento (rebite) ao corte.

Centroide de um Conjunto de Rebites

n n

A x i i A y i i
x= i =1
n
, y= i =1
n

A
i =1
i A
i =1
i

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12. Ligações com Carregamento Descentrado

M rj
Fj ' =
F Fj ' ' =
r
2
n i

Fj’ – Forças de corte directas


Fj’’ – Forças de corte devidas ao momento

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Ligações com Rebites

NORMAS PORTUGUESAS (NP) SOBRE REBITES

NP 245:1961 (1ª Edição) Rebites semitubulares com cabeça esférica e 3 a 5 mm de diâmetro

NP 246:1961 (1ª Edição) Rebites semitubulares com cabeça contrapunçoada plana e 3a 5 mm de


diâmetro

NP 247:1961 (1ª Edição) Rebites semitubulares com cabeça cilíndrica chata e 3 a 6,3 mm de diâmetro

NP 248:1961 (1ª Edição) Rebites bifurcados com cabeça contrapunçoada plana e 3 a 5mm de diâmetro

NP 249:1961 (1ª Edição) Rebites com cabeça esférica e 1,6 a 9 mm de diâmetro

NP 250:1961 (1ª Edição) Rebites com cabeça contrapunçoada plana e 1,6 a 9 mm de diâmetro

NP 251:1961 (1ª Edição) Rebites com cabeça cilíndrica chata e 1,6 a 9 mm de diâmetro

NP 252:1961 (1ª Edição) Furos para rebites

NP 264:1962 (1ª Edição) Rebites. Tipos normalizados

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