Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
5 – Implicações Lógicas
𝑃 𝑄 𝑃 ⟹𝑄
V V V
V F F
F V V
F F V
Reflexiva (R):
𝑃 (𝑝, 𝑞, 𝑟, … ) → 𝑃 (𝑝, 𝑞, 𝑟, … )
Transitiva (T):
Se 𝑃 (𝑝, 𝑞, 𝑟, … ) → 𝑄 (𝑝, 𝑞, 𝑟, … ) e
𝑄 (𝑝, 𝑞, 𝑟, … ) → 𝑅 (𝑝, 𝑞, 𝑟, … ) então
𝑃 (𝑝, 𝑞, 𝑟, … ) → 𝑅 (𝑝, 𝑞, 𝑟, … )
Exemplos:
1. 𝑃 ˄ 𝑄 , 𝑃 ˅ 𝑄, 𝑃 ↔ 𝑄
𝑃 𝑄 𝑃˄𝑄 𝑃˅𝑄 𝑃 ↔ 𝑄
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
2. 𝑃 ↔ 𝑄 , 𝑃 → 𝑄, 𝑄 → 𝑃
𝑃 𝑄 𝑃 ↔ 𝑄 𝑃 →𝑄 𝑄→𝑃
V V V V V
V F F F V
F V F V F
F F V V V
𝑃 ↔ 𝑄 ⟹ 𝑃 → 𝑄
𝑃 ↔ 𝑄 ⟹ 𝑄 → 𝑃
Regras de inferência
𝑃 𝑄 𝑃˅𝑄 ~𝑃 (𝑃 ˅ 𝑄) ˄ ~𝑃 (𝑃 ˅ 𝑄) ˄ ~𝑃 ⟹ 𝑄
V V V F F V
V F V F F V
F V V V V V
F F F V F V
(𝑃 ˅ 𝑄) ˄ ~𝑃 ⟹ 𝑄
Exemplo:
“Pedro foi à escola na quarta-feira ou na sexta-feira e Pedro
não esteve na escola na quarta-feira implicam
logicamente Pedro esteve na escola na sexta-feira.”
(𝑃 ˅ 𝑄) ˄ ~𝑃 ⟹ 𝑄
𝑃 𝑄 𝑃 ˅ 𝑄 ~𝑄 (𝑃 ˅ 𝑄) ˄ ~𝑄 (𝑃 ˅ 𝑄) ˄ ~𝑄 ⟹ 𝑃
V V V F F V
V F V V V V
F V V F F V
F F F V F V
𝑃 𝑄 𝑃 →𝑄 (𝑃 → 𝑄 ) ˄ 𝑃 (𝑃 → 𝑄 ) ˄ 𝑃 ⟹ 𝑄
V V V V V
V F F F V
F V V F V
F F V F V
A proposição (𝑃 → 𝑄) ˄ 𝑃 é verdadeira (V) somente na
linha 1, e nesta linha, a proposição 𝑄 também é verdadeira.
Logo, vale a implicação lógica:
(𝑃 → 𝑄 ) ˄ 𝑃 ⟹ 𝑄
𝑃→𝑄 , 𝑃
∴𝑄
~𝑄 →~𝑃 , ~𝑄
~𝑃
(𝑃 → 𝑄) ˄ ~𝑄 ⟹ ~𝑃
Assim:
(𝑃 → 𝑄) ˄ ~𝑄
Corresponde a:
1 ˄1
Na tabela-verdade da implicação:
𝑃 𝑄 𝑃 →𝑄 ~𝑄 (𝑃 → 𝑄) ˄ ~𝑄
1 1 1 0 0
1 0 0 1 0
0 1 1 0 0
0 0 1 1 1
Métodos de resolução:
a. Quando houver, nas premissas do enunciado da questão,
uma proposição simples ou uma conjunção.
b. Quando não houver, entre as premissas do enunciado da
questão, uma proposição simples ou uma conjunção.
Resolução:
Proposições simples:
A = André é inocente
B = Beto é inocente
C = Caio é inocente
D = Dênis é inocente
Premissas:
𝑃1: 𝐴 ˅ 𝐵
𝑃2: 𝐵 → ~𝐶
𝑃3: 𝐶 ↔ ~𝐷
𝑃4: ~𝐷
1º passo: considerar as premissas verdadeiras e, por meio das
tabelas-verdade dos conectivos, descobrir os valores lógicos das
proposições simples presentes nas premissas.
Assim: 𝐴 = 𝑉, 𝐵 = 𝐹, 𝐶 = 𝑉, 𝐷 = 𝐹
Logo,
A = André é inocente
B = Beto é culpado
C = Caio é inocente
D = Dênis é culpado
Retornando ao exercício:
a) Caio e Beto são inocentes.
b) André e Caio são inocentes.
c) André e Beto são inocentes.
d) Caio e Dênis são culpados.
e) André e Dênis são culpados.
Outra forma de resolução:
𝐴 𝐵 𝐶 𝐷 ~𝐶 ~𝐷 𝐴˅𝐵 𝐵 → ~𝐶 𝐶 ↔ ~𝐷 ~𝐷
V V V V F F V F F F
V V V F F V V F V V
V V F V V F V V V F
V V F F V V V V F V
V F V V F F V V F F
V F V F F V V V V V
V F F V V F V V V F
V F F F V V V V F V
F V V V F F V F F F
F V V F F V V F V V
F V F V V F V V V F
F V F F V V V V F V
F F V V F F F V F F
F F V F F V F V V V
F F F V V F F V V F
F F F F V V F V F V
Interessam-nos os casos em que ~𝐷 = 𝑉, e nesses casos, aqueles
em que as premissas são todas verdadeiras.
Exemplo:
1. (CARVALHO; CAMPOS, 2010, p. 259) Se não durmo, bebo. Se
estou furioso, durmo. Se durmo, não estou furioso. Se não
estou furioso, não bebo. Logo:
a) Não durmo, estou furioso e não bebo.
b) Durmo, estou furioso e não bebo.
c) Não durmo, estou furioso e bebo.
d) Durmo, não estou furioso e não bebo.
e) Não durmo, não estou furioso e bebo.
Resolução:
Proposições simples:
D = Durmo
B = Bebo
F = Estou Furioso
Tradução para a forma simbólica:
Se não durmo, bebo: ~𝐷 → 𝐵
Se estou furioso, durmo: 𝐹 → 𝐷
Se durmo, não estou furioso: 𝐷 → ~𝐹
Se não estou furioso, não bebo: ~𝐹 → ~𝐵
𝐷 𝐵 𝐹 ~𝐷 ~𝐵 ~𝐹 ~𝐷 → 𝐵 𝐹 → 𝐷 𝐷 → ~𝐹 ~𝐹 → ~𝐵
V V V F F F V V F V
V V F F F V V V V F
V F V F V F V V F V
V F F F V V V V V V
F V V V F F V F V V
F V F V F V V V V F
F F V V V F F F V V
F F F V V V F V V V
Exercícios:
4. Mostre que:
a. (𝑃 → 𝑄) → (~𝑃 ↔ ~𝑄) não é implicação.
b. ( 𝑥 ≠ 0 → 𝑥 = 𝑦 ) ˄ 𝑥 ≠ 𝑦 ⟹ 𝑥 = 0
Resoluções:
Proposições:
I = Carina é amiga de Carol
E = Carmem é cunhada de Carol
O = Carina é cunhada de Carol
Premissas:
𝑃1: 𝐼 → 𝐸
𝑃2: ~𝐸
𝑃3: ~𝑂 → 𝐼
𝐼 𝐸 𝑂 ~𝐸 ~𝑂 𝐼→𝐸 ~𝑂 → 𝐼
V V V F F V V
V V F F V V V
V F V V F F V
V F F V V F V
F V V F F V V
F V F F V V F
F F V V F V V
F F F V V V F
Portanto,
I = Carina é amiga de Carol é falso, Carina não é amiga de Carol.
E = Carmem é cunhada de Carol é falso, Carmem não é cunhada
de Carol.
O = Carina é cunhada de Carol é verdadeiro.
Proposições:
M = a professora de Matemática foi à reunião
P = a professora de Português foi à reunião
R = a professora de Francês deu aula
I = a professora de Inglês deu aula
T = todos os problemas foram resolvidos
Premissas:
𝑃1: 𝑀 → (~𝐼 ˄ ~𝑅)
𝑃2: ~𝑅 → 𝑃
𝑃3: 𝑃→𝑇
𝑃4: ~𝑇
Voltando as Proposições:
M = a professora de Matemática foi à reunião é falso. Logo: ~𝑀
P = a professora de Português foi à reunião é falso. Logo: ~𝑃
R = a professora de Francês deu aula é verdadeiro. Logo: 𝑅
I = a professora de Inglês deu aula. Logo: ? 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜
T = todos os problemas foram resolvidos é falso. Logo: ~𝑇
Proposições:
U = Fulano é inocente
B = Beltrano é inocente
S = Sicrano é inocente
Premissas:
𝑃1: ~𝑈 → ~𝐵
𝑃2: 𝑈 → (~𝐵 ˅ ~𝑆) ˅ (~𝐵 ˄ ~𝑆)
𝑃3: 𝑆→𝐵
𝑃4: ~𝑆 → ~𝑈
4. Mostre que:
a. (𝑃 → 𝑄) → (~𝑃 ↔ ~𝑄) não é implicação.
𝑃 𝑄 ~𝑃 ~𝑄 𝑃 → 𝑄 ~𝑃 ↔ ~𝑄 (𝑃 → 𝑄) → (~𝑃 ↔ ~𝑄)
V V F F V V V
V F F V F F V
F V V F V F F
F F V V V V V
b. ( 𝑥 ≠ 0 → 𝑥 = 𝑦 ) ˄ 𝑥 ≠ 𝑦 ⟹ 𝑥 = 0
𝑥=0 𝑥=𝑦 𝑥≠0 𝑥≠𝑦 𝑥 ≠0 →𝑥 =𝑦 (𝑥 ≠0 →𝑥 =𝑦)˄ 𝑥 ≠𝑦 (𝑥 ≠0 →𝑥 =𝑦)˄ 𝑥 ≠𝑦 ⟹𝑥 =0
V V F F V F V
V F F V V V V
F V V F V F V
F F V V F F V
Referências Bibliográficas
ALENCAR FILHO, Edgard. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo, Nobel, 2002.
BISPO, Carlos Alberto F.; CASTANHEIRA, Luiz B.; FILHO, Oswaldo Melo S. Introdução à
Lógica Matemática. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
CASTRUCCI, Benedito. Introdução à Lógica Matemática. 6 ed. São Paulo: Nobel, 1984.
DIAS, Carlos Magno Corrêa. Lógica matemática: introdução ao cálculo proposicional. 3 ed.
Curitiba: C. M. C. Dias, 2011.
MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora UNESP: Imprensa Oficial do
Estado, 2001.