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ENERGIAS RENOVÁVEIS – Desafios para o Futuro

A estratégia e perspectivas da EDP

Pedro Paes
EDP/DSA – Direcção de Sustentabilidade

Exponor, 26 Setembro 2013


Agenda

O sector energético – desafios e oportunidades

A estratégia da EDP

Iniciativas relevantes da EDP

Os desafios do futuro

<<Nome Departaento>> 2
O sector energético encontra-se em profunda transformação, enfrentando
desafios sem precedentes

DESAFIOS OPORTUNIDADES

<<Nome Departaento>>
3
A longo prazo, a eficiência energética será responsável por mais de
metade da redução de emissões de CO2

Desafios do Desenvolvimento Sustentável*


• Satisfazer as necessidades de desenvolvimento humano dentro dos limites
ecológicos do planeta
• No sector energético, o desafio consiste no fornecimento seguro e suficiente
de energia de baixas emissões de CO2
* Fonte: WBCSD – Vision 2050

<<Nome Departaento>> 4
Os objectivos de política energético-ambiental da UE (pacote energia-
clima 20-20-20) estão alinhados com esta visão

Emissões de GHG
- 20% comparativamente com os Em Portugal:
25% em níveis de 1990 31% Energia primária
Portugal 55% Electricidade
10% Biocombustíveis

Eficiência Energética Energias Renováveis


20% de redução do consumo total 20% da energia primária
de energia primária proveniente de fontes renováveis

Mtep 1842
1744
Quota de renováveis na 34%
1474
geração de electricidade (%)

21%
-20%
14%

2007 2020 BaU* Objectivo UE


2020
2004 2010 2020
•Business as Usual
Fonte: Comissão Europeia, “An energy policy for Europe”, COM (2007)1
Fonte: Comissão Europeia, Directiva 2012/27/UE relativa à Eficiência Energética

<<Nome Departaento>>
O PNAER é o instrumento de política energética nacional para
cumprimento dos objectivos europeus em Energias Renováveis
1. O PNAER 2020 (RCM 20/2013) prevê os seguintes contributos das fontes renováveis (produção
de energia eléctrica) para 2020:
• Hidroeléctrica – 8.940 MW (5.378 MW em 2012) – crescimento de 68%
• Eólica onshore – 5.273 MW (4.450 MW em 2012) – crescimento de 20%
• Eólica offshore – 27 MW (2 MW em 2012) – crescimento 13,5x
• Biomassa – 828 MW (734 MW em 2012) – crescimento de 13%
• Solar (PV+CSP) – 720 MW (243 MW em 2012) – crescimento 3x
• Ondas, marés, oceanos – 6 MW (< 1 MW em 2012)

Fonte: DGEG

<<Nome Departaento>> 6
Agenda

O sector energético – desafios e oportunidades

A estratégia da EDP

Iniciativas relevantes da EDP

Os desafios do futuro

<<Nome Departaento>> 7
A estratégia EDP contribui para o desenvolvimento sustentável do
sector energético
- Investimento em energias renováveis (65% do investimento líquido total em 2007-
Estratégia 2012) e em CCGT (centrais termoeléctricas mais eficientes)
da edp
Oferta
- Em 2012, 2/3 da capacidade instalada e mais de 60% da geração a partir de fontes
- Risco de energia renováveis (sobretudo hídrica e eólica)
controlado - Emissões específicas de CO2: objectivo de redução para 0,27 tCO2/MWh em 2012 e
- Eficiência para 0,12 tCO2/MWh em 2020.
superior
- Forte incentivo à melhoria da eficiência no consumo de energia eléctrica 
Procura

- Crescimento
orientado Programa
- Criação de ESCO para a prestação de serviços de energia

Emissões específicas de CO2 do Grupo EDP


Produção Líquida (GWh) 0,60
(tCO2/MWh) e objectivos de redução
70.000 0,48
0,46
60.000
0,39
0,36
50.000 Biomassa 0,32
0,29
Objectivo 2012
40.000 Mini-Hídrica 0,24
0,27
30.000 Eólica Objectivo 2020

20.000 Hídrica (>10 MW) 0,12

10.000 Termoeléctricas
0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2020
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Real Corrigido para IPH=1

<<Nome Departaento>> 8
A capacidade instalada em Renováveis do Grupo EDP quase
triplicou no período 2005-2012
Capacidade Variação
Instalada (MW) 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2012-2005
Termoeléctricas 6.381 6.391 6.330 7.154 8.042 8.463 8.473 7.942 24%
Hídrica (>10 MW) 5.404 5.783 6.048 6.701 6.737 6.740 7.232 7.493 39%
Eólica 417 1.181 3.030 4.400 5.491 6.437 7.157 7.597 1722%
Mini-Hídrica 69 69 79 160 160 160 160 157 128%
Biomassa 16 8 11 18 38 35 35 35 121%
Total Renováveis 5.905 7.040 9.169 11.279 12.425 13.372 14.584 15.282 159%
Total EDP 12.286 13.431 15.498 18.433 20.468 21.834 23.056 23.224 89%
% Renováveis 48,1% 52,4% 59,2% 61,2% 60,7% 61,2% 63,3% 65,8%

<<Nome Departaento>> 9
A EDP em números: empresa global de energia, apostando na
sustentabilidade e na inovação

12 275 colaboradores (27 nacionalidades)

23 328 MW capacidade instalada


78 580 GWh energia distribuída
333 921 km de redes eléctricas
14 641 km de redes de gás

9,7 milhões de clientes electricidade


1,1 milhões de clientes de gás

17 488 M€ valor económico gerado


15 363 M€ valor económico distribuído
3 628 M€ EBITDA

Operações em 13 países (54% dos resultados brutos


operacionais provenientes de actividades fora de
Portugal)
http://www.edp.pt/pt/investidores/resultados/2012/Handout%202012/Handou
t%20Resultados%202012.pdf
<<Nome Departaento>>
A estratégia de inovação da EDP está focada em 4 áreas prioritárias,
nas quais se incluem as Energias Renováveis (incluindo offshore)

<<Nome Departaento>>
“Smart Grids”: chave para lidar com os desafios energéticos futuros
Mais renováveis, geração distribuída, mais eficiência energética e veículos eléctricos

Beneficiando os consumidores e proporcionando um salto tecnológico em


termos da qualidade de serviço e capacidade das redes de distribuição
Impactes no sector eléctrico:
Gestão mais eficiente da rede
Promoção da sustentabilidade: eficiência energética
(DSM), maior integração de renováveis, controlo do
carregamento de veículos eléctricos
Melhoria da qualidade de serviço
Redução dos períodos de falha de fornecimento
Facturação com base em leituras reais
• Projecto inovador (31 300 EDP Box - contadores inteligentes), com um investimento total de 15 M€
(2010-11), está a ser testado comercialmente em Évora – a 1ª InovCity Ibérica.
• Projecto em linha com as tendências tecnológicas mundiais e já uma referência a nível europeu:
prémio “Utility of the year”, concedido no âmbito dos “European Smart Metering Awards 2012”.
• A plataforma InovGrid está a ser alargado a mais 100.000 clientes em sete novos locais com diferentes
tipologias de redes

<<Nome Departaento>>
A EDP integra os Índices de Sustentabilidade Dow Jones pelo 6º ano consecutivo
Líder do sector eléctrico em 2010 e 2011, igual pontuação do líder em 2012 e líder do sector “utilities” em 2013

Para a EDP, a avaliação DJSI constitui um referencial de gestão de sustentabilidade. O resultado alcançado
nos últimos anos traduz o reconhecimento público de liderança em áreas estratégicas de sustentabilidade
e de uma gestão de risco equilibrada, numa perspectiva de longo prazo.

<<Nome Departaento>> 13
Agenda

O sector energético – desafios e oportunidades

A estratégia da EDP

Iniciativas relevantes da EDP

Os desafios do futuro

<<Nome Departaento>> 14
Aproveitamentos hidroeléctricos em Portugal
A EDP explora 96% da capacidade hídrica instalada
A aposta da EDP na construção de novas barragens (Plano Nacional de Barragens) e reforço de potência de
aproveitamentos existentes, é fundamental para diminuir a dependência energética de Portugal. Está em causa
aumentar o aproveitamento do potencial hidroeléctrico para 70% (+ 2,7 GW de capacidade), com um
investimento total previsto de 3.000 milhões de €.

Picote II (Douro)

Baixo Sabor (Sabor)

Bemposta II (Douro)

Ribeiradio Ermida (Vouga)

Alqueva II (Guadiana)

Foz Tua (Tua)

Fonte: www.a-nossa-energia.edp.pt Venda Nova III (Rabagão)


<<Nome Departaento>> 15
Desde há 15 anos que a EDP procura oportunidades visando o
aproveitamento energético do mar
Análise tecnologias energia das ondas Central OWC na Foz
do Douro
Central de Energia
das Ondas do Pico

Estratégia multi-
tecnologia

Projeto
WINDFLOAT
Subestação Aguçadoura

<<Nome Departaento>>
O contexto tecnológico e as condições existentes no território tornam
as aplicações offshore uma oportunidade atractiva para Portugal

Energia das Ondas Eólica Off-Shore


Contexto  Inexistência de princípio dominante de  Tecnologias de flutuação de geradores offshore
tecnológico conversão de energia das ondas (existem 5 apresentam ainda custos elevados, sobretudo
tecnologias principais em fase de teste de em águas profundas (>50M) e semi-profundas
demonstração do conceito) (25-50M)

Contexto Nacional  Condições naturais privilegiadas: boa intensidade energética de ondas (30-40
MW/km de frente de onda) e ventos regulares ao longo de toda a costa
Atlântica
 Elevado potencial técnico: 3-5 GW ondas e >40 GW eólica
 Infra-estrutura de suporte adequada (rede extensa de portos e estaleiros e
rede eléctrica MT/AT ao longo da costa)
 Conhecimento/know-how significativo :
 alcançado através de 25 anos de investigação (IST e INETI) e do trabalho
desenvolvido pelo WavEC (centro dedicado criado em 2003)
 Experiência considerável na produção/ assemblagem de componentes
de geradores e manutenção de parques eólicos onshore

www.lneg.pt
<<Nome Departaento>> 17
Portugal tem constituído um “banco de ensaios” das diferentes
tecnologias de aproveitamento da energia das ondas
• Central de Porto Cachorro (Ilha do Pico, Açores), 400 kW,
início de funcionamento em 2000
Colunas de água
• Consórcio IST, INETI, EDP, EDA, Profabril, Efacec, Marques
oscilante • Problemas técnicos e de concepção
• Última grande reparação em 2013: ½ h de funcionamento
www.pico-owc.net

• Teste de um protótipo de demonstração em 2004 (Póvoa


do Varzim, 6 km da costa, 43 m de profundidade, 2 MW)
Archimedes Wave
• Consórcio: AWS Ocean Energy, TeamWork Technology
Swing (AWS) • Projecto descontinuado em Portugal (novo protótipo na
Escócia)
www.awsocean.com
• 3 unidades de 750 kW cada (120m de comprimento por
3,5m de diâmetro), instaladas em 2008 ao largo da
Pelamis Póvoa do Varzim (Aguçadoura)
• Consórcio: Pelamis Wave Power, EDP, EFACEC
• Projecto descontinuado (problemas técnicos)
www.pelamiswave.com
• Protótipo de 3x100 kW, instalado em 2012 ao largo de
Peniche – Projecto SURGE (FP7)
Wave Roller • Consórcio: AW Energy, Eneólica, Estaleiros Navais de
Peniche, C.M Peniche, etc.

aw-energy.com
<<Nome Departaento>> 18
Dada a maturidade da tecnologia de eólico offshore, concluiu-se que
esta seria prioritária na exploração do recurso energético no mar

Eólico Offshore
Flutuante
Desenvolvimento

• Princípio conversão
Tecnológico

• Eólico Offshore flutuante –


Fase de crescimento comercial
definido – inovação
• Eólico Offshore flutuante – • Energia das Ondas – Primeiros
Primeiros projetos comerciais projetos comerciais incremental
• Energia das Ondas – Projetos • 5 a 8 anos para
de demonstração no mar em
• Eólico Offshore flutuante –
Fase de demonstração full condições reais de operação maturidade
scale
• Energia das Ondas – I&D,
prova de conceito e primeiros
testes no mar

Foco: Eficiência Energia das Ondas


• Princípio conversão
Foco: Eficácia por definir –
inovação disruptiva
Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
• 10+ anos para
maturidade

<<Nome Departaento>>
A EDP, através da EDP Renováveis, é um dos maiores operadores
mundiais de parques eólicos, com portfolio diversificado em 11 países

• Cerca de 8 GW de capacidade instalada (dos


Parques eólicos quais 1 GW em Portugal) e 20 GW em pipeline
onshore
• Representa 26% do EBITDA do Grupo EDP

• Desenvolvimento de dois projectos no Reino


Unido, em parceria com a Repsol Nuevas Energias,
eólico offshore totalizando 1,5 GW de capacidade

• Projecto-piloto Windfloat em Portugal

<<Nome Departaento>> 20
Eólica offshore em águas profundas e semi-profundas – projecto
WindFloat, Aguçadoura (Póvoa de Varzim)

<<Nome Departaento>>
WindFloat – Projecto pioneiro a nível mundial para exploração do
recurso eólico em águas profundas
• Projecto de demonstração de tecnologia eólica offshore para
águas profundas
- Parceiros: EDP, A. Silva Matos , InovCapital, Vestas, Repsol,
Principle Power e apoio do Fundo de Apoio à Inovação
• Investimento de cerca de 23 M€
• Construção e instalação durante 2011
• Entrada em operação em Dezembro de 2011
- Aproximadamente 6 GWh de energia eléctrica já produzida
com elevado ‘load factor’
• Estabilidade da plataforma confirmada e resultados de quase 2
anos de operação confirmam confiança nos modelos de
engenharia
• Cerca de 60 fornecedores, 70% nacionais
• Projeto totalmente construído em Portugal, 50% do
investimento foi fornecido por empresas Portuguesas

Embrião de um cluster de
energia offshore em Portugal
Fabricação de componentes na
A. Silva Matos

Montagem na doca seca


(estaleiros navais de Setúbal)

Pré instalação das amarrações, em Instalação da turbina na doca seca


paralelo com a fabricação/montagem usando o pórtico - grua do estaleiro

<<Nome Departaento>> 23
Reboque de Setúbal até Aguçadoura Em operação desde Dezembro 2011
(~400 km) usando o mesmo navio que
fez a instalação das amarrações

<<Nome Departaento>> 24
O WindFloat está a funcionar em condições nominais, tendo já
produzido cerca de 6 GWh

<<Nome Departaento>>
O solar fotovoltaico como oportunidade de negócio, tanto em
sistemas centralizados como em geração distribuída

• Nova tecnologia no portfolio da EDP Renováveis


Centrais • Parque de 49 MW instalado na Roménia (2012), 12
fotovoltaicas MW adicionais em construção
• Procura de oportunidades noutros países

• Oferta de soluções tecnológicas de microgeração


(clientes e colaboradores)
Serviços de
• Projecto de mini-geração com SONAE: 51 centrais
energia (micro e fotovoltaicas nas coberturas das lojas Modelo
mini-geração) Continente (4,5 MW, 146 GWh em 25 anos, 39.000
tCO2 evitadas)

• Programa A2E (Access to Energy) da Fundação


EDP
• Campo de Refugiados no Quénia (Kakuma), em
Sistemas isolados parceria com o ACNUR
• Aldeia solar de Cabiri (Angola) – 500 SHS
• Outras iniciativas em estudo (Moçambique, Timor,
Venezuela, etc.)

<<Nome Departaento>> 26
Agenda

O sector energético – desafios e oportunidades

A estratégia da EDP

Iniciativas relevantes da EDP

Os desafios do futuro

<<Nome Departaento>> 27
Em síntese…

1. Os novos investimentos em centrais renováveis (sobretudo hídricas e eólicas) contribuem para a


sustentabilidade do sector energético em Portugal - maior quota de renováveis, segurança no
abastecimento, redução de importação de combustíveis fósseis – e cumprimento dos objectivos
nacionais (PNAER) e compromissos europeus assumidos.

2. As aplicações offshore (ondas, vento) constituem uma oportunidade atractiva para Portugal, que
tem sido pioneiro na implementação de projectos de demonstração à escala real, mas:
3. O aproveitamento da energia das ondas carece ainda de I&D tecnológico e mais iniciativas de demonstração.

4. O aproveitamento da energia eólica offshore, com maior maturidade tecnológica, será prioritário na exploração do
recurso energético no mar a médio prazo.

5. O solar fotovoltaico deverá continuar a crescer com base na micro e minigeração

6. O novo paradigma das redes (inteligentes) é factor chave para lidar com os desafios energéticos
futuros (geração distribuída, DSM, veículos eléctricos)

<<Nome Departaento>> 28
Sustentabilidade do sector energético – desafios do futuro

1. Explorar o potencial de melhoria da Eficiência Energética


2. Efectivar os investimentos nas Renováveis mais maduras (eólica, hídrica, solar
térmica) e promover uma evolução gradual das Renováveis em estádios menos
avançados de maturidade mas que se adequam aos recursos naturais em
O que Portugal (p. ex., solar fotovoltaico, eólica offshore)
3. Acompanhar, essencialmente numa base de ID+i, o desenvolvimento das
devemos fazer
tecnologias menos maduras (outras renováveis, carvão limpo)
4. Atribuir incentivos adequados ao investimento nas redes energéticas do
futuro (desenvolvimento das redes inteligentes)
5. Iniciar a discussão sobre as alternativas de nova potência de base pós-2020
(gás, carvão limpo, nuclear?)

1. Investir massivamente em renováveis não maduras


O que não 2. Promover novos investimentos em capacidade termoeléctrica adicional nos
devemos fazer próximos anos (actual é suficiente, incerteza quanto às tecnologias de base
vencedoras no futuro)

<<Nome Departaento>> 29
Muito obrigado
pela vossa atenção

<<Nome Departaento>> 30

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