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2019­5­23 ConJur ­ STJ reconhece redutor e substitui prisão por restrição de direitos

BONS ANTECEDENTES

STJ reconhece tráfico privilegiado e substitui


prisão por restrição de direitos
23 de maio de 2019, 7h02

Por Sérgio Rodas

Ainda que tenha sido pego com grande quantidade de drogas, se o réu for primário
e de bons antecedentes e não houver indícios de que pratica atividades ilícitas ou
integra organização criminosa, ele pode ser enquadrado em tráfico privilegiado e
ter sua pena reduzida pela metade.

Com esse entendimento, o ministro Jorge TSE

Mussi, do Superior Tribunal de Justiça,


reduziu a pena de um réu de 5 anos de
prisão para 2 anos e seis meses. A pena de
reclusão foi substituída por restritiva de
direitos.

O acusado foi pego com 246 g de maconha,


aproximadamente, 2 cartelas de LSD e 1
comprimido de ecstasy. O juízo de primeira
instância reconheceu o tráfico privilegiado
Ministro Jorge Mussi entendeu que não
(artigo 33, parágrafo 4º, da Lei 11.343/2006) e
ficou provado que réu vendia drogas.
o condenou a 1 ano e 8 meses de reclusão.

Porém, o Ministério Público apelou. O Tribunal de Justiça de São Paulo afastou a


causa de diminuição da pena e aumentou a pena para 5 anos de reclusão, em regime
inicial fechado.

O réu, representado pelos advogados Rafael Estephan Maluf e Pablo Naves Testoni,
do escritório Paoletti, Naves Testoni e Maluf Sociedade de Advogados, interpôs
recurso especial. Como a medida foi negada, apresentou agravo.

Mas o ministro Jorge Mussi, em decisão monocrática de junho de 2018 que transitou
em julgado há pouco, conheceu do agravo e aceitou o recurso especial. De acordo
com o magistrado, embora a quantidade de drogas apreendidas com o acusado não
seja ínfima, também não se mostra exorbitante para afastar o tráfico privilegiado.

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2019­5­23 ConJur ­ STJ reconhece redutor e substitui prisão por restrição de direitos

Especialmente porque o réu é primário e em momento algum dos autos é


mencionada a troca de mensagens para venda de drogas atribuída a ele. Dessa
maneira, o ministro entendeu ser razoável reduzir a pena pela metade e determinar
sua substituição por sanções restritivas de direitos, a serem determinadas pelo juiz
de primeiro grau.

Clique aqui para ler a íntegra da decisão.


Agravo em Recurso Especial 1.281.250

Sérgio Rodas é correspondente da revista Consultor Jurídico no Rio de Janeiro.

Revista Consultor Jurídico, 23 de maio de 2019, 7h02

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