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LEVITICO
Autor A conclusão de que Moisés escreveu Le- Levítico é parte da lei da aliança dada no Sinai. As idéias ex-
vítico procede do caráter interno do próprio Levítico pressas em toda a aliança sinaítica. inclusive a graça soberana de
e do Pentateuco como um todo, além de referências Deus em escolher Israel e as suas exigências morais, são aqui
do Antigo e Novo Testamento que apontam Moisés pressupostas. Alguns temas são especialmente proeminentes em
como autor do Pentateuco. Para uma discussão mais completa Levítico. Primeiro, Deus está presente com o seu povo. Segundo,
das questões relativas à autoria mosaica, ver "Introdução ao Pen- porque Deus é santo, o seu povo também deve ser santo (11.45).
tateuco." Uma vez que o homem é pecador. ele não pode habitar com o Deus
santo. Ocontato entre o pecador e a santidade divina pode resultar
Data e Ocasião Levítico relata, do início ao em morte. Daí ser de máxima importância a expiação pelo pecado
fim, as palavras de Deus a Moisés e ao seu irmão através da oferta de sacrifício. Esses temas podem ser descritos
Arão, mas jamais informa quando e como essas pala- como segue:
vras foram escritas. A data exata em que Levítico foi
escrito permanece um tanto incerta, embora tenha ocorrido, sem 1. A Presença Divina. Cada ato de culto é realizado "para
dúvida, durante a peregrinação no deserto antes da morte de Moi- o SENHOR" (p. ex., 1.2). que habita com o seu povo na tenda da con-
sés (c. 1406 a.C.). A maioria dos exegetas críticos situa a redação gregação. Porque Deus está presente no Santo dos Santos, a en-
de Levítico na era pós-exílica (em torno do século VI a.C.). muitos trada ali é vedada a todos, com exceção do sumo sacerdote um
séculos depois de Moisés. No entanto, esta opinião é improvável vez por ano, no Dia da Expiação (16.17). Embora a presença de
porque o conteúdo de Levítico não se ajusta a este período tardio: o Deus seia normalmente invisível, ele pode manifestar a sua glória
culto do segundo templo difere de modo significativo do que é em ocasiões especiais como, por exemplo, na ordenação dos sa-
apresentado em Levítico. Além disso, Levítico é pressuposto ou ci- cerdotes (9.23-24). A maior das dádivas de Deus é que ele condes-
tado em livros mais antigos, tais como Deuteronômio. Amós e, de cendeu em habitar com o seu povo.
forma mais evidente, Ezequiel. Outros argumentos contra a origem
de Levítico na época de Moisés também não são convincentes. O 2. Santidade. O propósito de Levítico está resumido em
livro reflete os ideais de culto e santidade que eram aceitos em 11.45: "Portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo." Ohomem
Israel desde o tempo de Moisés até a queda de Jerusalém em deve ser como Deus em seu caráter. Isso implica em imitar a Deus
587/86 a.e. na vida diária. A santidade de Deus envolve a sua existência como a
fonte da vida perfeita nas suas dimensões física, espiritual e moral.
Características e Temas Nenhum ou- Animais oferecidos a Deus em sacrifício precisam ser livres de man-
tro livro no Antigo Testamento representa um desafio chas (1.3) e os sacerdotes, que representam Deus diante do homem
maior ao leitor moderno do que Levítico, sendo neces- e o homem diante de Deus, não podem ter defeitos físicos
,- - - - ' sário um pouco de imaginação para visualizar o quadro (21.17-23). Aqueles que sofrem de fluxos, especialmente hemorra-
das cerimônias e dos rituais que formam o grosso do livro. Contudo, gia, ou que estão afetados com doenças que desfiguram a pele são
é importante procurar compreender os rituais de Levítico por duas vedados do culto até que sejam curados (caps. 12-15). A saúde fí-
razões. Primeiro, porque os rituais conservam, expressam e ensinam sica é entendida como um símbolo da perfeição da vida divina. Mas
as idéias e os valores mais caros de uma sociedade. Analisando as santidade é também uma questão interior relativa a atitudes que se
cerimônias descritas em Levítico, podemos descobrir o que era mais manifestam em conduta moral. O tema da santidade é enfatizado
importante aos israelitas do Antigo Testamento. Em segundo lugar, especialmente nos caps. 17-25, os quais estão preocupados prin-
as mesmas idéias aqui presentes são fundamentais para os escrito- cipalmente com conduta ética pessoal, resumida em 19.18, "ama-
res do Novo Testamento. Em especial, os conceitos de pecado, sa- rás o teu próximo como a ti mesmo."
crifício e expiação encontrados em Levítico são usados no Novo
Testamento para interpretar a morte de Cristo. 3. Expiação através do Sacrifício. Uma vez que o
Éexatamente a centralidade dos rituais de Levítico para o pen- homem falhou em viver de acordo com as exigências justas de
samento do Antigo Testamento que faz com que eles sejam, mui- Deus, um meio de expiação tornou-se essencial para que tanto as
tas vezes. obscuros para nós, já que os escritores não precisavam suas faltas morais como as suas imperfeições físicas pudessem
explicá-los aos seus contemporâneos. Todo israelita sabia porque ser perdoadas. Para esse fim, Levítico oferece descrições extensi-
um sacrifício específico era oferecido em uma determinada oca- vas e pormenorizadas do sistema sacrificial (caps. 1-7). do papel
sião e o que certo gesto significava. Para nós, porém, os mínimos dos sacerdotes (caps. 8-1 O; 21-22) e das grandes festas nacio-
detalhes no texto precisam ser tomados em consideração para nais (caps. 16; 23; 25) encontradas no Antigo Testamento. Essas
compreendermos tais assuntos, e uma leitura perspicaz por entre grandes cerimônias foram instituídas para tornar possível a coexis-
as linhas, às vezes, se faz necessária. tência do Deus santo com o seu povo pecador.
LEviTlco 130
Por meio dos símbolos e ritos que descreve, Levítico desenha templo. quando Jesus foi crucificado. foi uma demonstração visível
um quadro do caráter de Deus, o qual é pressuposto e aprofundado de que a sua morte abriu o caminho a Deus para todos os crentes
no Novo Testamento. Levítico ensina que Deus é a fonte da vida (Mt 27.51; Hb 10.19-20). Além do mais. Levítico restringe a salva-
perfeita, que ele ama o seu povo e que deseja habitar entre eles. ção à comunidade da antiga aliança. As leis quanto ao alimento
Temos nisso uma antevi são da Encarnação, quando "o Verbo se fez (cap. 11) e a proibição de misturas (19.19) recordavam aos judeus
carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). Levítico também revela clara- a sua situação ímpar. Mas o Novo Testamento abre o reino a todas
mente a pecaminosidade do homem: nem bem os filhos de Arão ti- as nações e ab-roga as leis alimentares (Me 7.14-23; At 10). en-
nham sido ordenados quando então profanaram o seu cargo e quanto. ao mesmo tempo. insiste na separação da igreja em rela-
morreram em uma demonstração atemorizante do julgamento divi- ção ao mundo (Jo 17.16; 2Co 6.14-7.1). E enquanto o sofredor
no (cap. 10). Os que sofrem de doenças de pele ou hemorragias, do Antigo Testamento tinha que esperar até que Deus o curasse
bem como aqueles que são culpados de pecados morais graves, (cap. 14). nos evangelhos. Deus. em Cristo. aproximou-se e curou
são excluídos do culto porque as suas imperfeições são incompatí- tanto os leprosos como os que sofriam de hemorragias (Lc 8.43-48;
veis com um Deus santo e perfeito (caps. 12-15). Os símbolos de 17.12-19). ODeus de Levítico, cujo caráter essencial é apresenta-
Levítico ensinam a universalidade do pecado humano, uma doutri- do como vida santa. é apresentado nos evangelhos como estando
na endossada por Jesus (Me 7.21-23) e Paulo (Rm 3.23). Preso en- presente em Cristo e em sua obra redentora.
tre a santidade divina e a pecaminosidade humana, a maior Onome Levítico vem de Leviticus, a forma latina do título gre-
necessidade do ser humano é a expiação. Éaqui que Levítico mais go do livro. e significa "a respeito dos levitas." Os levitas eram a tribo
tem a ensinar aos cristãos, pois as suas idéias são retomadas e de- de Israel da qual procediam os sacerdotes; eles eram responsáveis
senvolvidas pelo Novo Testamento na descrição da morte expiató- pela manutenção do local e das práticas de culto de Israel. Otítulo
ria de Cristo. Ele é o Cordeiro sacrificial perfeito, que tira o pecado é pertinente. porque o livro trata basicamente do culto e das condi-
do mundo (Jo 1.29). A sua morte é o resgate em favor de muitos ções necessárias para o culto. No entanto, o livro não se destinava
(Me 10.45). O seu sangue purifica-nos de todo pecado (1Jo 1.7). somente aos sacerdotes ou levitas. mas também aos israelitas lei-
Acima de tudo, Jesus é o perfeito Sumo Sacerdote, que não entra gos. ensinando-lhes como oferecer sacrifícios e como vir à presen-
em tabernáculo terreno uma vez por ano no Dia da Expiação (cap. ça de Deus no culto. Levítico fala para a humanidade em todas as
16). mas sim, que subiu ao tabernáculo celestial para sempre, não épocas. lembrando-nos da gravidade de nosso pecado. mas tam-
porque ofereceu um simples cordeiro pelos pecados do seu povo, bém apontando-nos o sacrifício daquele cujo sangue é muito mais
mas deu a sua própria vida (Hb 9.10). O rompimento do véu no efetivo do que o sangue de touros e cordeiros.
Esboço de Levítloo
· J. Leis sobre o sacrifício (cap. 1-7) A. Animais impuros (cap. 11)
A. Instruções para os leigos (1.1-6.7) B. Nascimento de uma criança (cap. 12)
1. Aoferta queimada (cap. 1) C. Doenças da pele (caps. 13-14)
~A oferta de cereais (cap. 2) D. Os fluxos do corpo (cap. 15)
"'.a.D sacrifício pacífic;o{cap. 3) E. O Dia da Expiação (cap. 16)
, /t,t\ofertapelope~(4.1-5.13) IV. A prática da santidade (caps. 17-27)
:s: A oferta pela culpa (5.14-fi.7) A. Sacrifício e alimento (cap. 17)
B. Instruções para os sacerdotes (6.8-7.38) B. A conduta sexual (cap. 18)
1. A oferta queimada (6.S.13) C. Princípios de bom relacionamento com o próximo
2. A oferta de cereais {6.14-23) (cap.191
3. A oferta pelo pecado (6.24-30) D. Crimes sujeitos à pena capital (cap. 20)
4. A oferta pela culpa (l; 1~10) E. Impedimentos dos sacerdotes (cap. 21)
5. Osacrifício pacífico (7 .11·36) F. Regras a respeito dos sacrifícios (cap. 22)
6. Sumário (7.37'"38~, G. Festas religiosas {cap. 23)
li. A instituição do sacerdócio (cap. 8--10) H. As lâmpadas e os pães <1&~{24.•Mtt,,.
A. A consagração de Arão e seus ~Jcap. 8) 1. A blasfêmia (24.10-23) - .;,1.•1,,,,,,,7 :
B. Os primeiros sacrifícios de Arão 1Clíi$) J. Os allOSde descanso' '/IJ;~~,~·J)f'' · .r;u:
e. Ojulgamento dos filhos de Arão (caf).~tO) , L. A bênção e a maldição( ·.,, 1 ;·:;ri: :~·,.1·
Ili. A impureza e o seu tratamento (caps. 11-16) M. Regras a respeito dos, "' . . . . fcap.:21) ·
131 LEVÍTICO 1, 2
• 3 ;Lv 7.9 e Lv 6.6; 10.12-13 IN_í]l 18.9 4 8Êx 29.2 !.cereais ou grãos 2Sem fermento 3 coberta com óleo S h Lv 7.9 4 chapa ou forma
rasa 9 1 Lv 2.2, 16; 5.12; 6.15 J Ex 29.18 1O1 Lv 2.3; 6.16 11 m Lv 6.16-17 12 n Lv 23.10-11, 17-18 13 o [CI 4 6] P Nm 18.19 QEz
43.24 14 rLv 23.10,14 s2Rs 4.42 15 ILv 2.1 16 Ulv 2.2
CAPITULO 3 1ªLv7.11,29bLv1.3; 22.20-24 1imperfeição ou mancha 2cLv1.4-5; 16.21dLv1.5 3eLv1.8; 3.16; 4.8-9 S!Êx
29.13 82Cr 35.14 h Nm 28.3-10 iNm 15.8-10 6 i Lv 3.1; 22.20-24 7 1Nm 15.4-5 m 1Rs 8.62 n Lv 17.8-9 11 o Nm 28.2 12 P Nm
15.6-11 Hv 3.1,7 16 r Lv 7.23-25 17 s Lv 6.18; 7.36; 17.7; 23.14 ILv 7.23,26; 17 10, 14 2 etemo ou perene
•2.11 de nenhum fennento e de mel nenhum. Possivelmente vedados por- antigos e, geralmente, envolvia celebração. Moisés preceituou que todo animal
que causam fermentação, o que sugere corrupção. morto para servir de alimento deveria, primeiramente, ser oferecido em sacrifício
•2.13 sal. Talvez porque não possa ser destruído pelo fogo, o sal simboliza a ali- (173, nota); assim, pelo menos durante o periodo no deserto, toda refeição que
ança duradoura entre Deus e Israel (Nm 18.19, nota). envolvia carne era precedida por uma oferta pacífica.
•2.14 primícias. Ver 23.9-14; Dt 26.1-11. De um israelita se esperava que ele •3.3-4 As melhores porções da carcaça eram dadas simbolicamente a Deus ao
desse as primícias da sua colheita a Deus e, nessa ocasião, as ofertas de manja- serem queimadas. Os rins simbolizavam a sede das emoções (Jr 17.10, nota tex-
res eram preparadas diferentemente. tual).
•3.1 sacriffcio pacifico. Também chamado de oferta da "comunhão" ou "da ali- •3.11 manjar. OAntigo Testamento insiste em afirmar que Deus supre o homem
ança". Otermo hebraico usado está ligado à palavra shalom, que significa "paz", com alimentos e não vice-versa (Gn 1.29; SI 50.12-14). Portanto, esse comentá-
"bem-estar". Esse sacrifício era único, pois o ofertante e a sua família podiam co- rio deve ser entendido de maneira figurada, que Deus se agrada do sacrifício ofe-
mer grande parte da carne, já que somente uma porção era dada aos sacerdotes recido pela fé (cf Hb 11.4). tal como as pessoas apreciam os alimentos.
ou queimada sobre o altar. Era um sacrifício oferecido quando alguém buscava a •3. 17 gordura nenhuma nem sangue. A gordura dos animais sacrificados
bênção de Deus ou celebrava uma bênção recebida. Era oferecido a fim de enfati- pertencia a Deus (v. 3). Comer sangue significa comer carne cujo sangue não foi
zar uma oração solene (como um voto), ou quando esse tipo de oração era aten- drenado (1Sm 1433). A razão teológica para essa proibição é dada em 17.11 (Gn
dida, ou por simples gratidão (7.16). Comer carne era um luxo raro nos tempos 9.4, nota).
O sacrificio pelos pecados por ignorância
133 LEVÍTICO 4
eia, Pe isso for oculto aos olhos da coletividade, e se fizerem,
l
dos sacerdotes contra algum dos mandamentos do SENHOR, aquilo que se não
Disse mais o SENHOR a Moisés: 2 Fala aos filhos de Israel, deve fazer, e forem culpados, 14 e o pecado que cometeram for
4 dizendo: ªQuando alguém pecar 1por ignorância contra
qualquer dos mandamentos do SENHOR, por fazer contra al-
notório, então, a coletividade trará um novilho como oferta
pelo pecado e o apresentará diante da tenda da congrega-
gum deles o que não se deve fazer, 3 bse o sacerdote ungido ção. 15 Os anciãos da congregação qporão as mãos sobre a ca-
pecar para escândalo do povo, oferecerá pelo seu pecado um beça do novilho perante o SENHOR; e será imolado o novilho
cnovilho sem defeito ao SENHOR, como d oferta pelo pecado. perante o SENHOR. 16 Então, ro sacerdote ungido trará do san-
4 Trará o novilho eà porta da tenda da congregação, perante gue do novilho à tenda da congregação; 17 molhará o dedo no
o SENHOR; porá a mão sobre a cabeça do novilho e o imolará sangue e o aspergirá sete vezes perante o SENHOR, diante do
perante o SENHOR. 5 Então, o sacerdote ungido !tomará do véu. 18 E daquele sangue porá sobre os chifres do altar que está
sangue do novilho e o trará à tenda da congregação; 6 e, mo- perante o SENHOR, na tenda da congregação; e todo o restante
lhando o dedo no sangue, aspergirá dele sete vezes perante do sangue derramará à base do altar do holocausto, que está à
o SENHOR, diante do gvéu do santuário. 7 Também daquele porta da tenda da congregação. 19 Tirará do novilho toda a gor-
sangue hporá o sacerdote sobre os chifres do altar do incenso dura e a queimará sobre o altar; 20 e fará s a este novilho como
aromático, perante o SENHOR, altar que está na tenda da con- fez ao novilho da oferta pelo pecado; assim lhe fará, e 1o sacer-
gregação; e todo ;o restante do sangue do novilho derramará dote por eles fará 2 expiação, e eles serão perdoados. 21 Depois,
à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da levará o novilho fora do arraial e o queimará como queimou o
congregação. 8 Toda a gordura do novilho da expiação tirará primeiro novilho; é oferta pelo pecado da coletividade.
dele: a gordura que cobre as entranhas e toda a gordura que
está sobre as entranhas, 9 como também os dois rins, a gordu- Os sacrificios pelos pecados por ignorância
ra que está sobre eles e junto aos lombos; e o redenho sobre o de um príncipe
fígado com os rins, tirá-los-á 10 icomo se tiram os do novilho 22 Quando um 3 príncipe pecar, e upor ignorância fizer al-
do sacrifício pacífico; e o sacerdote os queimará sobre o altar guma de todas as coisas que o SENHOR, seu Deus, ordenou se
do holocausto. li 'Mas o couro do novilho, toda a sua carne, não fizessem, e se tornar culpado; 23 ou vse o pecado em que
a cabeça, as pernas, as entranhas e o excremento, 12 a saber, o ele caiu lhe 4 for notificado, trará por sua oferta um bode sem
novilho todo, levá-lo-á fora do arraial, a um lugar limpo, defeito. 24 E xporá a mão sobre a cabeça do bode e o imolará
monde se lança a cinza, e o nqueimará sobre a lenha; será no lugar onde se imola o holocausto, perante o SENHOR; é
queimado onde se lança a cinza. oferta pelo pecado. 25 Então, zo sacerdote, com o dedo, to-
mará do sangue da oferta pelo pecado e o porá sobre os chi-
Os sacrificios pelos pecados por ignorância fres do altar do holocausto; e todo o restante do sangue
de toda a congregação derramará à base do altar do holocausto. 26 Toda a gordura da
13 Mas, ºse toda a congregação de Israel pecar por ignorân- oferta, queimá-la-á sobre o altar, comoª a gordura do sacrifício
• CAPÍTULO 4 2 ªLv 515-18 I po~engano ou-semin~e;çã~- ~ bLv81-;~Lv31; 9.2 dLv 9.7 4~~v13-4;
415 5/Lv 16.14; Nm 19.4
6 gÊx 40.21.26 7 h Lv 4 18.25.30.34; 8.15; 9.9; 16.18 iÊx 40 5-6; Lv 5.9 10 iLv 3.3-5 li IEx 29.14; Lv 9 11; Nm 19.5 12 m Lv
4 21; 6.10-11; 16.27 n [Hb 1311-12] 13 o Nm 15.24-26; Js 7.11 P Lv 5.2-4.17 15 Qlv 1.3-4 16 rLv 4.5; [Hb 9.12-14] 20 s Lv
4.3 t Lv 1.4; Nm 15.25 2 Lit. cobertura 22 u Lv 4.2.13.27 3 !íder 23 v Lv 4.14; 5.4 4 ou tomar conhecimento 24 x Lv 4.4; [Is
53.6] 25 z Lv 4.7.18.30,34 26 a Lv 3.3-5
•4.1-5.13 Com as palavras "'Quando alguém pecar" 14 2). Moisés introduz a oferecerá. As ofertas pelo pecado e pela culpa eram obrigatórias depois do co-
sua instrução aos leigos acerca das ofertas pelo pecado. Mesmo que todos os sa- metimento de certos pecados. As outras ofertas poderiam ser oferecidas. às ve-
crifícios. até certo ponto. laçam expiação do pecado. a expiação é a preocupação zes, voluntariamente. quando o adorador se sentia inclinado para tal.
dominante das ofertas pelo pecado. Opecado e a impureza tornam uma pessoa •4.6 As graves conseqüências do pecado de um sumo sacerdote são demons-
incapaz de estar na presença de Deus e poluem o santuário, impossibilitando a tradas pela necessidade da purific~ção do "véu do santuário" lo véu separava o
habitação de Deus ali. A oferta pelo pecado tem por função tratar desse aspecto Santo dos Santos do Santo Lugar. Ex 26.31-35).
do pecado. purificando tanto o pecador quanto o santuário. A característica dife- •4.7 altar do incenso aromático. Esse móvel sagrado ficava defronte da corti-
renciadora das ofertas pelo pecado é o uso do sangue do sacrifício. Em outros ti- na que levava ao Santo dos Santos. Era purificado pela aspersão de sangue. o
pos de sacrifício. o sangue do animal é aspergido ao lado do altar. mas. no caso da santo agente purificador. possibilitando a habitação de Deus na tenda. Ao mesmo
oferta pelo pecado. poderia ser aplicado sobre os chifres do altar ou dentro da tempo. o sumo sacerdote. que personificava a nação, era purificado.
tenda do tabernáculo lno altar do incenso ou diante do véu) ou mesmo dentro do
Santo dos Santos. Visto que o tabernáculo e os seus móveis e utensílios estavam •4.12 fora do arraial. Ver Hb 13 11-13. notas.
intimamente associados ao povo que vinha encontrar Deus ali IHb 9.22. nota). o a um lugar limpo. Muitos lugares fora do acampamento continham impurezas
pecado do povo contaminava o tabernáculo tanto quanto ao próprio povo. Essa que poderiam tornar o sacerdote indigno para oficiar a adoração. Ele deveria evi-
poluição requeria purificação. tar tais lugares e depositar as cimas do holocausto num lugar limpo previamente
•4.2-35 Esses versículos abordam quatro casos em que pessoas de várias cate- designado, onde o resto do novilho era queimado.
gorias fazem algo pecaminoso "por ignorância" lv. 2, nota textual): o sumo sacer- •4.13-21 Para pecados que envolviam toda a congregação, foi determinado um
dote lvs. 3-12). a congregação lvs 13-21 ). um governante lvs. 22-26) e uma procedimento semelhante ao dos vs. 3-12, com os anciãos da comunidade repre-
pessoa comum lvs. 27-35) sentando o povo diante do altar lv. 15).
•4.3 sacerdote ungido. Osumo sacerdote. Seu pecado tem como conseqüên- •4.22-26 Um pecado cometido pelo líder de uma tribo ou clã não era tão séria
cia imediata o "escândalo do povo" e requer expiação mediante o animal mais ameaça contra a santidade da nação corno os dois casos anteriores (vs. 3-21 ).
caro. um novilho. Isso se reflete no lato de que ele era obrigado a oferecer somente um bode lv.
LEVÍTICO 4, 5 134
pacífico; bassim, o sacerdote fará 5 expiação
por ele, no tocan- J ou quando tocar a •imundícia de um homem, seja qual for
te ao seu pecado, e este lhe será perdoado. a imundícia com que se faça imundo, e lhe for oculto, e o sou-
ber depois, será culpado; 4 ou quando alguém 2 jurar temera-
Os sacrijicios pelos pecados por ignorância riamente com seus lábios /fazer mal ou 8fazer bem, seja o que
de qualquer pessoa for que o homem pronuncie temerariamente com juramento,
Zl cSe qualquer 6 pessoa do 7 povo da terra pecar por igno- e lhe for oculto, e o souber depois, culpado será numa destas
rância, por fazer alguma das coisas que o SENHOR ordenou se coisas. s Será, pois, que, sendo culpado numa destas coisas,
não fizessem, e se tornar culpada; 28 ou dse o pecado em que hconfessará aquilo em que pecou. 6 Como sua oferta pela cul-
ela caiu lhe for notificado, trará por sua oferta uma cabra sem pa, pelo pecado que cometeu, trará ele ao SENHOR, do gado
defeito, pelo pecado que cometeu_ 29 •E porá a mão sobre a ca- miúdo, uma cordeira ou uma cabrita como oferta pelo peca-
beça da oferta pelo pecado e a imolará no lugar do holocausto. do; assim, o sacerdote, por ele, fará expiação do seu pecado.
30 Então, o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta 7 ;Se as suas posses não lhe permitirem trazer uma cordeira,
e o porá sobre os chifres do altar do holocausto; e todo o restan- trará ao SENHOR, como oferta pela culpa, pelo pecado que co-
te do sangue derramará à base do altar. 31 tnrará toda a gordu- meteu, duas irolas ou dois pombinhos: um como oferta pelo
ra, gcomo se tira a gordura do sacrifício pacífico; o sacerdote a pecado, e o outro como holocausto. 8 Entregá-los-á ao sacerdo-
queimará sobre o altar como haroma agradável ao SENHOR; e io te, o qual primeiro oferecerá aquele que é como oferta pelo pe-
sacerdote fará expiação pela pessoa, e lhe será perdoado. cado e lhe 'destroncará, com a unha, a cabeça, 3sem a separar
32 Mas, se pela sua oferta trouxer uma cordeira como oferta do pescoço. 9 Do sangue da oferta pelo pecado aspergirá sobre
pelo pecado, ifêmea sem defeito a trará. 33 E 'porá a mão sobre a parede do altar e o mrestante do sangue, fá-lo-á correr à base
a cabeça da oferta pelo pecado e a imolará por oferta pelo peca- do altar; é oferta pelo pecado. 10 E do outro fará holocausto,
do, no lugar onde se imola o holocausto. 34 Então, o sacerdote, conforme no estabelecido; assim, ºo sacerdote, por ele, fará
com o dedo, tomará do sangue da oferta pelo pecado e o porá oferta pelo pecado que cometeu, e lhe será perdoado.
sobre os chifres do altar do holocausto; e todo o restante do 11 Porém, se as suas posses Pnão lhe permitirem trazer
sangue derramará à base do altar. JS Tirará toda a gordura, duas rolas ou dois pombinhos, então, aquele que pecou trará,
como se tira a gordura do cordeiro do sacrifício pacífico; o sa- por sua oferta, a décima parte de um efa de flor de farinha
cerdote a queimará sobre o altar, m em cima das ofertas queima- como oferta pelo pecado; qnão lhe deitará azeite, nem lhe
das do SENHOR; nassim, o sacerdote, por essa pessoa, fará porá em cima incenso, pois é oferta pelo pecado. 12 Entregá-
expiação do seu pecado que cometeu, e lhe será perdoado. la-á ao sacerdote, e o sacerdote dela tomará um punhado
'como porção memorial e a queimará sobre o altar, sem cima
O sacrificio pelos pecados ocultos das ofertas queimadas ao SENHOR; é oferta pelo pecado.
13 Assim, 10 sacerdote, por ele, fará oferta 4 pelo pecado que
5 Quando alguém pecar nisto: ªtendo ouvido a voz da im-
precação, sendo testemunha de um fato, por ter visto ou
sabido e, contudo, não o revelar, blevará 1 a sua iniqüidade;
cometeu em alguma destas coisas, e lhe será perdoado; "o
restante será do sacerdote, como a oferta de manjares.
2 ou e quando alguém tocar em alguma coisa imunda, seja
corpo morto de besta-fera imunda, seja corpo morto de ani- O sacrificio pelo sacrilégio
mal imundo, seja corpo morto de réptil imundo, ainda que 14 Disse mais o SENHOR a Moisés: 1s vouando alguém co-
lhe fosse oculto, e tornar-se imundo, então, será d culpado; meter ofensa e pecar por ignorância nas coisas sagradas do
• b Lv 4.20; Nm 15.28 5 Lit. cobertura 27 e Lv 4.2; Nm 15.27 ó Hebr. nephesh, alma 7 Ou povo comum 28 d Lv 4.23 29 e Lv 1.4;
4.4,24 31/Lv3.14 nv 3.3-4 h Gn 8.21; Êx 29.18; Lv 1.9, 13; 2.2.9. 12 i Lv 4.26 32 iLv 4.28 33 l Lv 1.4; Nm 8.12 35 m Lv 3.5 n Lv
4.26,31
CAPÍTULO 5 1ªPv29.24; [Jr 23.10] bLv 5.17; 7.18; 17.16; 19.8; 20.17; Nm 9.131 Ou será culpado 2cLv 11.24,28,31.39; Nm
19.11-16; Dt 14.8 dLv 5.17 3 e Lv 5.12-13, 15 4/1Sm 25.22; At 23128 [Mt 5.33-37]; Me 6.23; [Tg 5.12] 2ffzer votos 5 h Lv 16.21;
26.40; Nm 5.7; Ed 10.11-12; SI 32.5; Pv 28.13 7 i Lv 12.6,8; 14.21ilv1.14 8 iLv 1.15-17 3 à parte 9 m Lv 4.7, 18,30,34 10 n Lv
1.14-17 °lv 4.20,26; 5.13, 16 11 Plv 14.21-32 nv 2.1-2; 6.15; Nm 5.15 12 'lv 2.2 s Lv 4.35 13 ILv 4.26 u Lv 2.3; 6.17,26 4re!ativa
a seu pecado 15 Vlv4.2; 2214; Nm5.5-8
23), cujo sangue era então aplicado, não dentro, mas do lado de fora da tenda, no precipitação. Os casos em vista são: (a) opecado de negligenciar testemunho (v.
altar dos holocaustos (v. 25). 1); (b) o pecado do contato com qualquer coisa imunda (vs. 2-3); (c) o pecado de
•4.27-35 Pecados não intencionais cometidos por israelitas comuns eram trata- fazer juramentos precipitados (v. 4).
dos do mesmo modo que os pecados não intencionais cometidos pelos líderes. •5.2 imunda. Ver notas nos caps. 11-16.
Entretanto. pessoas comuns poderiam oferecer uma cabra em vez de um bode. •5.5 Esses pecados requerem corrfissão a Deus na presença de um sacerdote e
ou. se fossem pobres, aves ou cereais (5.7-13). uma oferta pelo pecado para o perdão do pecador (cf. 1Jo 1.7 ,9).
•5.1-13 Questiona-se se esta seção pertence à que a precede (as ofertas pelo •5.7-10 Aoferta pelo pecado de um homem pobre era como o holocausto mais
pecado, cap. 4) ou à que a segue (as ofertas pela culpa. 5.14-----6. 7). Por causa da humilde (1.14-17). exceto pela aspersão do sangue (5.9; cf. 1.15).
semelhança entre 4.1 e 5.14 e da ocorrência da expressão hebraica "oferta pelo •5.10 Ver "A Expiação"', em Rm 3.25.
pecado" portado otrecho de 4.1 a 5.13. muitos argumentam que a descrição da •5.11-13 Os itens destacados aqui como ofertas pelo pecado se assemelham
oferta pela culpa começa somente em 5.14. Por outro lado, a ocorrência da pala- àqueles da oferta de manjares do cap. 2, embora não estejam incluídos oazeite e
vra hebraica 'asham ("culpa" ou "oferta pela culpa") em 5.6-7 leva alguns eruditos o incenso.
à conclusão de que a discussão sobre a oferta pela culpa começa em 5.1. •5.14-6. 7 Moisés dá instruções aos leigos acerca das ofertas pela culpa. Se o
•5.1-6 Estes versículos tratam dos pecados de omissão. de inadvertência e de enfoque da oferta pelo pecado estava na purificação do pecador, a oferta pela cu!-
135 LEVÍTICO 5, 6
SENHOR, então, xtrará ao SENHOR, por oferta, do rebanho, um fará expiação por ela diante do SENHOR, e será perdoada de
carneiro sem defeito, conforme a tua avaliação em siclos de qualquer de todas as coisas que fez, tomando-se, por isso, cul-
prata, segundo zo siclo do santuário, como oferta pela culpa. pada.
16 Assim, restituirá o que ele tirou das coisas sagradas, ªe ain-
da acrescentará o seu quinto, e o dará ao sacerdote; bassim, o A lei do holocausto
sacerdote, com o carneiro da oferta pela culpa, fará expiação 8 Disse mais o SENHOR a Moisés: 9 Dá ordem a Arão e a
por ele, e lhe será perdoado. seus filhos, dizendo: Esta é a 1lei do holocausto: o holocausto
ficará na lareira do altar toda a noite até pela manhã, e nela se
O sacrificío pelos pecados de ignorância manterá aceso o fogo do altar. 10 mo sacerdote vestirá a sua
17 E, se alguma pessoa pecar e fizer contra algum de todos túnica de linho e os calções de linho sobre a pele nua, e levan-
os mandamentos do SENHOR aquilo que se não deve fazer, tará a cinza, quando o fogo houver consumido o holocausto
cainda que o não soubesse, contudo, será d culpada e levará a sobre o altar, e a porá njunto a este. 11 Depois, ªdespirá as
sua 5 iniqüidade. 18 eE do rebanho trará ao sacerdote um car- suas vestes e porá outras; e levará a cinza para fora do arraial
neiro sem defeito, conforme a tua avaliação, para oferta pela Pa um lugar limpo. 12 O fogo, pois, sempre arderá sobre o al-
culpa, e o sacerdote, por ela, fará expiação no tocante ao erro tar; não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada
que, por ignorância, cometeu, e lhe será perdoado. 19 Oferta manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre ele
pela culpa é; /certamente, se tomou culpada ao SENHOR. queimará qa gordura das ofertas pacíficas. 13 O fogo arderá
continuamente sobre o raltar; não se apagará.
O sacrificio pelos pecados voluntários
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: 2 Quando algu- A lei da oferta de manjares
6 ma pessoa pecar, e ªcometer ofensa contra o SENHOR, e 14 Esta é a lei da oferta de manjares: os filhos de Arão a ofe-
bnegar 1 ao seu próximo coque este lhe deu em depósito, ou recerão perante o SENHOR, diante do altar. 15 Um deles toma-
2 penhor, ou roubar, ou tiver dusado de extorsão para com o rá dela um punhado de flor de farinha da oferta de manjares
seu próximo; 3 ou que, e tendo achado o perdido, o negar com seu azeite e todo o incenso que está sobre a oferta de
com !falso juramento, ou fizer alguma outra coisa de todas manjares; então, o queimará sobre o altar, como porção me-
em que o homem costuma pecar, 4 será, pois, que, tendo pe- morial de aroma agradável ao SENHOR. 16 O restante dela co-
cado e ficado culpada, 3 restituirá gaquilo que roubou, ou que merão Arão e seus filhos; asmo se comerá no lugar santo; no
extorquiu, ou o depósito que lhe foi dado, ou o perdido que pátio da tenda da congregação, o comerão. 17 Levedado não
achou, sou tudo aquilo sobre que jurou falsamente; e o hres- se cozerá; sua 4 porção dei-lhes das minhas ofertas queima-
tituirá por inteiro e ainda a isso acrescentará a quinta parte; das; coisa santíssima é, como a oferta pelo pecado e a 5 oferta
àquele a quem pertence, lho dará no dia da sua oferta pela pela culpa. 18 1Todo varão entre os filhos de Arão comerá da
culpa. 6 E, por sua oferta pela culpa, trará, do rebanho, ao oferta de manjares; "estatuto perpétuo será para as vossas ge-
SENHOR 1um carneiro sem defeito, conforme a tua avaliação, rações dentre as ofertas queimadas do SENHOR; vtudo o que
para a oferta pela culpa; trá-lo-á ao sacerdote. 7 iE o sacerdote tocar nelas será santo.
· - XEd 10.19 ZÊx 30.13; Lv 27.25 16 ªLv 6.5; 22.14; 27.13.15.27,31; Nm 5.7 bLv 4.26 17 Clv4.2,13,22,27 dLv 5.1-2 5punição 18 elv
5.15 19/Ed 10.2
CAPÍTULO 6 2 ªNm 5.6bLv19.11; At 5.4; CI 39 CÊx 22.7.10 dPv 24.28 1fraudando seu sócio 2bem oferecido em garantia 3 eÊx 23.4;
Dt 22 1-4/Êx 22.11; Lv 19.12; Jr 7.9; Zc 5.4 4 nv 24 18,21 3 devolverá 5 h Lv 5 16; Nm 5.7-8; 2Sm 12.6 6 iLv 1.3; 5.15 7 iLv
4.26 9 1 Êx 29.38-42;Nm 28.3-10 10 m Êx 28.39-43; Lv 164; Ez 44.17-18 n Lv 1.\6 11 Ez 44.19 P Lv 4.12 12 q Lv °
3.3,5,9.14 13'Lv1.7 17 sLv 7.7 4parte 18 ILv 6.29; 7.6; Nm 18.10; 1Co 9.13 "Lv3.17 vEx 29.37; Lv22.3-7; Nm4.15; Ag 2.11-13
pa se preocupa com a restituição ou reparação. São mencionados três tipos de •6.9 holocausto. Ver nota em 1.3-17. Cristo, o sumo sacerdote da nova aliança,
pecados que requerem ofertas pela culpa: o abuso das "coisas sagradas do ofereceu o derradeiro holocausto em seu corpo; ele estava inteiramente consa-
SENHOR" 15.15-16); pecados envolvendo ··aquilo que se não deve fazer" grado a Deus. sofrendo a morte pelo pecado e provocando a morte do crente para
15.17-19); violação dos direitos e da propriedade do próximo 16.2-7). o pecado IAm 6.2-7).
•5.16 coisas sagradas. Uma referência aos dízimos e ofertas. bem como às •6.10 túnica de linho. Branco, esse vestuário simbolizava. provavelmente. a
propriedades dedicadas a Deus 122.7, 10, 14; 27.28). pureza. Essas vestes serviam para encobrir a nudez IÊx 20.26; 28.42. nota; cf. Gn
acrescentará o seu quinto. Nos casos em que uma oferta pela culpa era re- 3.7.21).
querida. propriedades adquiridas fraudulentamente precisavam ser devolvidas •6.12 O fogo, pois, sempre arderá. Essa ação talvez fosse prescrita como um
com um quinto a mais lcf. 6.5). lembrete da presença contínua de Deus e da necessidade do povo de uma expia-
•5.17-19 Conforme indica a frase "ainda que o não soubesse" lv. 17). esses ver- ção contínua. Oprimeiro holocausto no tabernáculo foi consumado com fogo pelo
sículos concernem à pessoa que suspeite ter transgredido a lei divina. ou à pes- próprio Deus (9.24).
soa que não tenha certeza a esse respeito. Éum remédio sacrificial para aqueles •6.14 oferta de manjares. Ver o cap. 2. Assim como a oferta de manjares re-
que têm uma consciência inquieta. Neste caso. não há qualquer exigência de re- presentava os frutos da obediência. ela também prenunciava a vida de Cristo em
paração, pois a natureza do delito é incerta. perfeita obediência e gratidão a Deus.
•6.1-7 A transgressão contra o próximo requer a restauração do valor perdido mais •6.18 será santo. Éuma advertência aos leigos para que não tocassem no ali-
o acréscimo da "quinta parte" lv. 5) ea oferta de um sacrifício a Deus lcf. Mt 5.24). mento consagrado a Deus em sacrifício. Ocontato com o alimento sagrado torna-
•6.8-7.36 Tendo falado aos leigos a respeito das leis dos sacrifícios. Moisés ria uma pessoa ritualmente santa lv. 27. nota textual; Êx 29.37). Aqueles que
agora se dirige aos sacerdotes. especialmente sobre o direito deles sobre uma incorressem em tal santidade eram colocados. provavelmente. sob restrições
partilha nos sacrifícios. como as que regu~vam a atividade dos sacerdotes 121.1-8).
LEVÍTICO 6, 7 136
A oferta na consagração dos sacerdotes queimada ao SENHOR; é oferta pela culpa. 6 bfodo varão entre
19 Disse mais o SENHOR a Moisés: 20 xEsta é a oferta de Arão os sacerdotes a comerá; no lugar santo, se comerá; e coisa san-
e de seus filhos, que oferecerão ao SENHOR no dia em que aque- tíssima é. 7 dComo a oferta pelo pecado, assim será a oferta
le for ungido: a décima parte de um z efa de flor de farinha pela pela culpa; uma única lei haverá para elas: será do sacerdote
oferta de manjares contínua; metade dela será oferecida pela que, com ela, fizer expiação. 8 O sacerdote que oferecer o ho-
manhã, e a outra metade, à tarde.21 Numa ªassadeira, se fará locausto de alguém terá o couro do holocausto que oferece,
com azeite; bem amassada a trarás; em pedaços cozidos trarás 9 como também eroda oferta de manjares que se cozer no
a oferta de manjares de aroma 5 agradável ao SENHOR. 22 Tam- forno, com tudo que se preparar 1 na frigideira e na assadeira,
bém o sacerdote, que dentre os filhos de Arão for bungido em será do sacerdote que a oferece. 10 Toda oferta de manjares
seu lugar, fará o mesmo; por estatuto perpétuo cserá 6 de todo amassada com azeite ou seca será de todos os filhos de Arão,
queimada ao SENHOR. 23 Assim, toda a oferta de manjares do tanto de um como do outro.
sacerdote será totalmente queimada; não se comerá.
A lei das ofertas pacíficas
A lei da oferta pelo pecado 11 IEsta é a lei das ofertas pacíficas que alguém pode ofere-
24 Disse mais o SENHOR a Moisés: 25 Fala a Arão e a seus fi- cer ao SENHOR. 12 Se fizer por ação de graças, com a oferta de
lhos, dizendo: Esta é a lei da oferta pelo pecado: dno lugar ação de graças trará bolos asmos &amassados com azeite,
onde se imola o holocausto, se imolará a oferta pelo pecado, obreias asmas untadas com azeite e bolos de flor de farinha
perante o SENHOR; coisa santíssima é. 26 eo sacerdote que a bem amassados com azeite. 13 Com os bolos trará, por sua
oferecer pelo pecado a comerá; no lugar santo, se comerá, no oferta, hpão levedado, com o sacrifício de sua oferta pacífica
pátio da tenda da congregação. 27 !Tudo o que tocar a carne por ação de graças. 14 E, de toda oferta, trará um bolo por
da oferta será santo; se aspergir alguém do seu sangue sobre a oferta ao SENHOR, ique será do sacerdote que aspergir o san-
sua veste, lavarás aquilo sobre que caiu, no lugar santo. 28 E o gue da oferta pacífica. 15 Mas ia carne do sacrifício de ação de
vaso de barro em que for cozida gserá quebrado; porém, se graças da sua oferta pacífica se comerá no dia do seu ofereci-
for cozida num vaso de bronze, esfregar-se-á e lavar-se-á na mento; nada se deixará dela até à manhã. 16 E, 1se o sacrifício
água. 29 Todo varão entre os sacerdotes a comerá; coisa san- da sua oferta for voto ou oferta voluntária, no dia em que ofe-
tíssima é. 30 h Porém não se ;comerá nenhuma oferta pelo pe- recer o seu sacrifício, se comerá; e o que dele ficar também se
cado, cujo sangue se traz à tenda da congregação, para fazer comerá no dia seguinte. 11 Porém o que ainda restar da carne
expiação no isantuário;7 no fogo será 1queimada. do sacrifício, ao terceiro dia, será queimado. 18 Se da carne do
seu sacrifício pacífico se comer ao terceiro dia, aquele que a
A lei da oferta pela culpa ofereceu não será aceito, nem lhe será matribuído o sacrifício;
ªEsta é a lei da oferta pela culpa; coisa santíssima é. 2 No ncoisa abominável será, e a pessoa que dela comer levará a
7 lugar onde imolam o holocausto, imolarão a oferta pela
culpa, e o seu sangue se aspergirá sobre o altar, em redor.
2 sua iniqüidade.
19 A carne que tocar alguma coisa imunda não se comerá;
3 Dela se oferecerá toda a gordura, a cauda e a gordura que será queimada. Qualquer que estiver 3 limpo comerá a carne
cobre as entranhas; 4 também ambos os rins e a gordura que do sacrifício. 20 Porém, se alguma pessoa, ºtendo sobre si
neles há, junto aos lombos; e o redenho sobre o fígado com os imundícia, comer a carne do sacrifício pacífico, que é do PSE-
rins se tirará. 5 O sacerdote o queimará sobre o altar em oferta NHOR, qserá eliminada do seu povo. 21 Se uma pessoa tocar
oferecessem as suas ofertas ao SENHOR, no deserto do Sinai . tranhas e as pernas lavou com água; e Moisés queimou todo
• 21 'Lv 5.2-3,5sLv11.24,28 IEz 4.14 Ulv 7.20 4Qu coisa que fervilha, cf. Sam., Se Tg; ou abominação imunda, em T~.
LXXe V 5da carne do
sacrifício pacífico 23 v Lv 3.17; 17.10-15 26 x At 15.20,29 29 z Lv 3.1; 22.21 30 a Lv 3.3-4,9,14 b Ex. 29.24,27 31 e ~v
3.5, 11, 16 dOt 18.3 32 e Nm 6.20 34/Lv 10.14-15 35 ô servirem 36 nv 8.12,30 37 h Lv 6.9 Lv 6.14 !Lv 6.25 1Lv 7.1 m Ex
1
•7.25 gordura. Ver 3.3,17. •8.1-36 As instruções para a consagração dos levitas são executadas IÊx 29).
A repetição e a perfeição dos sacrifícios IÊx 29.35-37) e o esplendor das vestes
•7.26 Não comereis sangue. Esta expressão se refere ao ato de comer carne
de Arão lvs. 7-9) apontam para a importância do sumo sacerdócio. O sumo sa-
cujo sangue não foi drenado l1Sm 14.33). A razão dessa proibição é dada em
cerdote representava Israel perante Deus.
17.11 eGn9.4.
•8.3 à porta da tenda da congregação. Ver nota em 1.3.
•B.1-10.20 OSenhor instrui Moisés acerca da instituição do sacerdócio. A nar-
rativa parte da instalação dos sacerdotes (cap. 8). passa pelos seus primeiros sa- •8. 7 estola sacerdotal. Ver nota em Êx 28.6.
crifícios lcap. 9) e vai até ao julgamento divino de dois sacerdotes lcap. 10). •8.8 Urim e o Tumim. Ver nota em Êx 28.30.
LEVÍTICO 8, 9 138
o carneiro sobre o altar; holocausto de aroma para oferta pelo pecado, e um carneiro, para holocausto, am-
5 agradável,
oferta queimada era ao SENHOR, u como o SENHOR ordenara a bos sem defeito, e traze-os perante o SENHOR. 3 Depois, dirás
Moisés. aos filhos de Israel: cromai um bode, para oferta pelo pecado,
um bezerro e um cordeiro, ambos de um ano e sem defeito,
22 Então, Vfez chegar o outro carneiro, o carneiro da consa-
como holocausto; 4 e um boi e um carneiro, por oferta pacífi-
gração; e Arão e seus filhos puseram as mãos sobre a cabeça do
carneiro. 23 E Moisés o imolou, e tomou do xseu sangue, e o ca, para sacrificar perante o SENHOR, e oferta de dmanjares
amassada com azeite; porquanto, ehoje, o SENHOR vos apare-
pôs sobre a ponta da orelha direita de Arão, e sobre o polegar
cerá. s Então, trouxeram o que ordenara Moisés, diante da
da sua mão direita, e sobre o polegar do seu pé direito. 24 Tam-
bém fez chegar os filhos de Arão; pôs daquele zsangue sobre atenda da congregação, e chegou-se toda a congregação e se
pôs / perante o SENHOR. 6 Disse Moisés: Esta coisa que o
ponta da orelha direita deles, e sobre o polegar da mão direita,
e sobre o polegar do pé direito; e aspergiu Moisés o resto doSENHOR ordenou fareis; e a glória do SENHOR vos aparecerá.
7 Depois, disse Moisés a Arão: Chega-te ao altar, /faze a tua
sangue sobre o altar, em redor. 2s ªTomou a gordura, e a cauda,
oferta pelo pecado e o teu holocausto; e faze expiação por ti e
e toda a gordura que está nas entranhas, e o redenho do fígado,
pelo povo; depois, gfaze a oferta do povo e a expiação por ele,
e ambos os rins, e a sua gordura, e a coxa direita. 26 bTambém
do cesto dos pães asmos, que estava diante do SENHOR, tomou como ordenou o SENHOR.
um bolo asmo, um bolo de pão azeitado e uma obreia e os pôs 8 Chegou-se, pois, Arão ao altar e imolou o bezerro da
oferta pelo pecado que era por si mesmo. 9 Os filhos de Arão
sobre a gordura e sobre a coxa direita. 27 E tudo isso pôs e nas
mãos de Arão e de seus filhos e o moveu por oferta movida pe-trouxeram-lhe o sangue; ele molhou o dedo no sangue e o
rante o SENHOR. 28 d Depois, Moisés o tomou das suas mãos e opôs sobre os chifres do altar; e o resto do sangue derramou à
queimou no altar sobre o holocausto; era uma oferta da consa-base do altar. 10 h Mas a gordura, e os rins, e o redenho do fí-
gração, por aroma agradável, oferta queimada ao SENHOR. gado da oferta pelo pecado queimou sobre o altar, como o
29Tomou eMoisés o /peito e moveu-o por oferta movida pe- SENHOR ordenara a Moisés. 11 Porém ;a carne e o couro quei-
rante o SENHOR; era a gporção que tocava a Moisés, do carneiro
mou fora do arraial.
da consagração, como o SENHOR lhe ordenara. 12 Depois, imolou o holocausto, e os filhos de Arão lhe en-
30Tomou hMoisés também do óleo da unção e do sangue tregaram o sangue, !e ele o aspergiu sobre o altar, em redor.
13 1Também lhe entregaram o holocausto nos seus pedaços,
que estava sobre o altar e o aspergiu sobre Arão e as suas vestes,
com a cabeça; e queimou-o sobre o altar. 14 mE lavou as entra-
bem como sobre os filhos de Arão e as suas vestes; e consagrou a
Arão, e as suas vestes, e a seus filhos, e as vestes de seus fi-
nhas e as pernas e as queimou sobre o holocausto, no altar.
15 nDepois, fez chegar a oferta do povo, e, tomando o
lhos. 31 Disse Moisés a Arão e a seus filhos: ;Cozei a carne diante
da porta da tenda da congregação e ali a comereis com o pão que
bode da oferta pelo pecado, que era pelo povo, o imolou, e o
está no cesto da consagração, como tenho ordenado, dizendo: preparou por oferta pelo pecado, como fizera com o primei-
Arão e seus filhos a comerão. 32 Mas lo que restar da carne e do
ro. 16 Também fez chegar o holocausto e o ofereceu ºsegun-
pão queimareis. 33 Também da porta da tenda da congregação do 2 o rito. 17 Fez chegar a oferta de manjares, e dela tomou
não saireis por sete dias, até ao dia em que se cumprirem os dias
um punhado, e queimou sobre o altar, Palém do holocausto
da vossa consagração; porquanto por 1sete dias o SENHOR vos da manhã.
consagrará. 34 mcomo se fez neste dia, assim o SENHOR ordenou 18 Depois, imolou o boi e o carneiro em qsacrifício pacífi-
se fizesse, em expiação por vós. JS Ficareis, pois, à porta da tenda
co, que era pelo povo; e os filhos de Arão entregaram-lhe o
da congregação dia e noite, por sete dias, e nobservareis 6 as pres-
sangue, que aspergiu sobre o altar, em redor, 19 como tam-
crições do SENHOR, para que não morrais; porque assim me foi bém a gordura do boi e do carneiro, e a cauda, e o que cobre
ordenado. 36 E Arão e seus filhos fizeram todas as coisas que o
as entranhas, e os rins, e o redenho do fígado. 20 E puseram a
SENHOR ordenara por intermédio de Moisés. gordura sobre o peito, r e ele a queimou sobre o altar; 21 mas o
peito e a coxa direita Arão moveu por s oferta movida perante
Arão oferece sacríficios por si e pelo po110 o SENHOR, como Moisés tinha ordenado.
9 Ao ªoitavo dia, chamou Moisés a Arão, e a seus filhos, e 22 Depois, Arão levantou as mãos para o povo e o 1aben-
aos anciãos de Israel 2 e disse a Arão: Toma um bbezerro, çoou; e desceu, havendo feito a oferta pelo pecado, e o halo-
Quando as Escrituras dizem que Deus, ou uma das Pessoas da Divindade, é "santon (como fazem com freqfülncia: Lv
LEVITICO 11, 12
l
1
11.44-45; Js 24.19; 1Sm 2.2; SI 99.9; Is 1.4; 6.3; 41.14, 16,20; 57.15; Ez 39.7; Am 4.2; Jo 17.11; At 5.3-4,32; Ap 15.4), essa
palavra significa tudo a respeito de Deus que osepara de nós e otoma objeto de admiração, de adoração e de temor para nós.
Essa palavra cobre todos os aspectos da grandeza transcendente e da perfeição moral de Deus e é característica d9 tcidos os
seus atributos, apontando para a Divindade de Deus em todos os aspectos. Aessência dessa verdade, contudo, é a purezà de
Deus, que não pode tolerar qualquer forma de pecado (Hc 1.13), e chama os pecadores a humilhar-se constantemente em sua
presença (Is 6.5).
Justiça - que significa agir retamente em todas as circunstâncias - é uma expressão da santidade de Deus. Ele m.ostra
a sua justiça como Legislador e Juiz e, também, como Cumpridor de promessas e Perdoador de pecado. Sua lei moral, que
exige do homem comportamento semelhante ao seu, é "santa e justa e boa" (Rm 7.12). Ele julga com justiça, de acordo com
o merecimento verdadeiro (Gn 18.25; SI 7.11; 96.13; At 17.31 ). Sua ira, sua hostilidade judicial ativa contra o pecado é total-
mente justa em suas manifestações (Rm 2.5-16), e seus julgamentos particulares (punições retributivas) são gloriosos e lou-
váveis {Ap 16.5,7; 19.1-14). Quando Deus cumpre o compromisso envolvido na sua Aliança e age para salvar o seu povo, isso
é um ato de sua justiça (Is 51.5-6; 56.1; 63.1; 1Jo 1.9). Quando Deus justifica os pecadores por meio da fé em Cristo, ele ofaz
com base na justiça feita - a punição dos nossos pecados na pessoa de Cristo, o nosso substituto. A forma tomada por sua
misericórdia justificadora mostra que ele é inteira e totalmente justo (Rm 3.25-26), e nossa justificação aparece como judici-
almente justificada. ·
Quando João diz que Deus é "luz" e nele absolutamente não há trevas, a figura da luz afirma a pureza santa de Deus, o que
toma impossível a comunhão entre ele e a impiedade obstinada e exige que a busca da santidade e da justiça seja uma preo-
cupação central na vida do povo cristão (1Jo 1.5-2.1; 2Co 6.14-7 .1; Hb 12.10-17). A convocação dos cristãos - na quali-
dade de regenerados e perdoados - para praticarem uma santidade que se assemelha à do próprio Deus e, desta forma,
agradá-lo é constante no Novo Testamento, como, na verdade, foi também no Antigo Testamento (Dt 30.1-10; Ef 4.17-'-5.14;
1Pe 1.13-22). . .
alguém deitar água sobre a semente, e, se do cadáver cair algu- que eu sou santo; e não vos contaminareis por nenhum enxame
ma coisa sobre ela, vos será 1imunda. de criaturas que se arrastam sobre a terra. 45 uEu sou o SENHOR,
39 Se morrer algum dos animals de que vos é lícito comer, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus;
quem tocar no seu cadáver será Pimundo até à tarde; 40 qquem portanto, vvós sereis santos, porque eu sou santo.
do seu cadáver comer lavará as suas vestes e será imundo até à 46 Esta é a lei 5 dos animais, e das aves, e de toda alma vi-
tarde; e quem levar o seu corpo morto lavará as suas vestes e vente que se move nas águas, e de toda criatura que povoa a
será imundo até à tarde. terra, 47 xpara fazer diferença entre o imundo e o limpo e entre
41 Também todo enxame de criaturas que povoam a terra os animais que se podem comer e os animais que se não po-
será 2 abominação; não se comerá. 4Z Tudo o que anda sobre o dem comer.
ventre, e tudo o que anda sobre quatro pés ou que tem muitos
pés, entre todo enxame de criaturas que povoam a terra, não co- A purificação da mulher depois do parto
roereis, porquanto são abominação. 43 rNão 3 vos façais 4 abomi-
náveis por nenhum enxame de criaturas, nem por elas vos
12 Disse mais o SENHOR a Moisés: 2 Fala aos filhos de
Israel: Se uma ªmulher conceber e tiver um menino,
contaminareis, para não serdes imundos. 44 Eu sou o SENHOR, bserá / imunda sete dias; e como nos dias da sua menstruação,
vosso soeus; portanto, vós vos consagrareis e tsereis santos, por- será imunda. J E, no d oitavo dia, se circuncidará ao menino a
·~4~c~~sagra;;;-6~Lc2
4.26 5 pura
2U[Jo 1-2~. 1~e1 ~8-1;) g~ 5~3 L~ u:fil;; d-:Seu-:no-7 4 L~;;obertur; B; Lv 5.7; Lc 222-24~i~Lv~~-
CAPÍTULO 13 2 a Dt 28.27; Is 3.17 b Dt 17.8-9; 24.8; MI 2.7; Lc 17.14 I Hebr. saraath. doenças que desfiguram a pele. a lepra inclusive. o
mesmo nos vs. 2-46 e 14.2-32 3 2 cerimonia/mente impuro 4 e Lv 14.8 6 d Lv 11.f5; 14.8; lJo )3.8, 10) 8 3 cerimonia/mente
impuro fOPNm12.10.12; 2As5.27;2Cr26.19-20 114cerimanialmenteimpuro 131Ex4.6 \8gEx9.9;15.26 225infecçãoou
contaminação 24 h Is 3.24
•12.5 sessenta e seis dias. Otexto não explica por qual razão o nascimento de "imunda" era observar se a pele estava se desgastando, sugerindo o princípio es-
uma filha tornava a mãe duas vezes mais imunda do que o nascimento de um fi- piritual de morte. Afecções escamosas localizadas eram consideradas imundícia
lho. Talvez uma filha, como uma mãe em potencial, estivesse mais sujeita à impu- (vs. 9-1 O). enquanto que uma afeção que atingisse todo o corpo não era conside-
reza do que um filho. rada imundíc1a (vs 12-13) Condições estáveis eram consideradas limpas. mas a
•12.8 holocauS1o••. oferta pelo pecado. Esses sacrifícios de purificação fo- piora do estado era considerada imunda (vs. 5-8,18-37). Princípios semelhantes
ram oferecidos após o nascimento de Jesus (Lc 224) se aplicavam ao diagnóstico da imundícia nas roupas: mofo progressivo era imun-
•13.1-14.57 Estes capítulos contêm as leis de Deus acerca das doenças cutâ- do (vs. 47-52). mas mofo estável era considerado limpo (vs. 53-58). A associação
neas imundas chamadas de "praga de lepra" (132). ou "lepra" (13 8) Os médi- íntima da imundícia com a morte fica demonstrada em 13.45. A pessoa que fosse
cos modernos reconhecem aqui os sintomas de várias afeções atuais. mas afligida por uma doença cutânea séria deveria se comportar como um lamentador
devemos lembrar que a classificação bíblica das enfermidades se baseia primari- (21.10). Ela era excluída do acampamento, não a fim de proteger a saúde do povo
amente nas considerações espirituais e não nas considerações higiênicas ou mé- de Israel, mas porque Deus estava no acampamento e a imundícia (a morte) tinha
dicas. O princípio chave para a classificação de uma afeção cutânea como de ser separada da presença de Deus (a vida). Ver Nm 5.1-4; 12.14-15.
143 LEVÍTICO 13, 14
imundo; é praga de lepra. 28 Mas, se a mancha lustrosa parar pra, veste de lã ou de linho, 48 seja na urdidura, seja na trama,
no seu lugar e na pele não se estender, mas se tornou baça, é de linho ou de lã, em pele ou em qualquer obra de peles, 49 se
inchação da queimadura; portanto, o sacerdote o declarará a praga for esverdinhada ou avermelhada na veste, ou na
limpo, porque é cicatriz da queimadura. 29 Quando o homem pele, ou na urdidura, ou na trama, em qualquer coisa feita de
(ou a mulher) tiver praga na cabeça ou na barba, 30 o sacerdo· pele, é a 9praga de lepra, e mostrar-se-á ao sacerdote. 50 O sa-
te examinará a praga; se ela parece mais funda do que a pele, cerdote examinará a praga e encerrará, por sete dias, aquilo
e pêlo amarelo fino nela houver, o sacerdote o declarará que tem a praga. SI Então, examinará a praga ao sétimo dia;
imundo; é tinha, é lepra da cabeça ou da barba. 31 Mas, se o se ela se houver estendido na veste, na urdidura ou na trama,
sacerdote, havendo examinado a praga da tinha, achar que seja na pele, seja qual for a obra em que se empregue, é Plepra
ela não parece mais funda do que a pele, e, se nela não hou· maligna; isso é imundo. 52 Pelo que se queimará aquela ves-
ver pêlo preto, então, o sacerdote encerrará o que tem a praga te, seja a urdidura, seja a trama, de lã, ou de linho, ou qual·
da tinha por sete dias. 32 Ao sétimo dia, o sacerdote examina· quer coisa feita de pele, em que se acha a praga, pois é lepra
rá a praga; se a tinha não se tiver espalhado, e nela não hou· maligna; tudo se queimará.
ver pêlo amarelo, e a tinha não parecer mais funda do que a 53 Mas, examinando o sacerdote, se a praga não se tiver
pele, 33 então, o homem será rapado; mas não se rapará a ti· espalhado na veste, nem na urdidura, nem na trama, nem em
nha. O sacerdote, por mais sete dias, encerrará o que tem a ti- qualquer coisa feita de pele, 54 então, o sacerdote ordenará
nha. 34 Ao sétimo dia, o sacerdote examinará a tinha; se ela que se lave aquilo em que havia a praga e o encerrará por
não se houver estendido na pele e não parecer mais funda do mais sete dias; 55 o sacerdote, examinando a coisa em que ha-
que a pele, o sacerdote declarará limpo o homem; este lavará via praga, depois de lavada aquela, se a praga não mudou a
as suas vestes e será limpo. 35 Mas, se a tinha, depois da sua sua cor, nem se espalhou, está imunda; com fogo a queima·
purificação, se tiver espalhado muito na pele, 36 então, o sa- rás; é lepra roedora, seja no avesso ou no direito.
cerdote o examinará; se a tinha se tiver espalhado na pele, o 56 Mas, se o sacerdote examinar a mancha, e esta se tor-
sacerdote não procurará pêlo amarelo; está imundo. 37 Mas, nou baça depois de lavada, então, a rasgará da veste, ou da
se a tinha, a seu ver, parou, e pêlo preto cresceu nela, a tinha pele, ou da urdidura, ou da trama. 57 Se a praga ainda apare·
está sarada; ele está limpo, e o sacerdote o declarará limpo. cer na veste, quer na urdidura, quer na trama, ou em qual-
38 E, quando o homem (ou a mulher) tiver manchas lus- quer coisa feita de pele, é lepra que se espalha; com fogo
trosas na pele, 39 então, o sacerdote o examinará; se na pele queimarás aquilo em que está a praga. 58 Mas a veste, quer
aparecerem manchas baças, brancas, é impigem branca que na urdidura, quer na trama, ou qualquer coisa de peles, que
brotou na pele; está limpo. lavares e de que a praga se retirar, se lavará segunda vez e
40 Quando os cabelos do homem lhe caírem da cabeça, é será limpa. 59 Esta é a lei da praga da lepra da veste de lã ou
calva; contudo, está limpo. 41 Se lhe caírem na frente da ca- de linho, quer na urdidura, quer na trama; ou de qualquer
beça, é antecalva; contudo, está limpo. 42 Porém, se, na cal- coisa de peles, para se poder declará-las limpas ou imundas.
va ou na iantecalva, houver praga branca, que tira a
vermelho, é lepra, brotando na calva ou na antecalva. 43 Ha· A lei acerca do leproso depois de sarado
"vendo, pois, o sacerdote examinado, se a inchação da praga, Disse o SENHOR a Moisés: Esta será a lei do leproso 1
•14.2 purificação. Essas cerimônias realizadas pelos sacerdotes não curavam •14.3-8 Oprimeiro estágio da purificação acontecia fora do acampamento. Oho-
enfermidades cutâneas. Uma pessoa enferma chegava à presença de um sacer- mem tomava um banho e lavava as suas roupas e, então, se barbeava. Eram, en-
dote somente depois de curada (Lc 5.14). A tarefa do sacerdote era tornar ceri- tão, tomadas duas aves. O sangue de uma delas era usado para purificar o
monialmente limpa a pessoa que tinha sido excluída do acampamento de Israel, homem. A morte dessa primeira ave sugeria o fim da vida antiga do homem fora
do seu povo e do seu Deus. Através dessa purificação cerimonial, que acontecia do acampamento; o vôo para a liberdade da outra ave retratava a libertação dos
em dois estágios, separados por uma semana, o enfermo era restaurado à comu- efeitos da enfermidade. Então o homem poderia entrar novamente no acampa-
nhão com Deus e com o seu povo. mento.
LEVÍTICO 14 144
purificar-se da lepra, e aspergirá/sete vezes; então, o declara- dia da sua purificação, os trará ao sacerdote, à porta da tenda
rá limpo e soltará a ave viva para o campo aberto. 8 Aquele da congregação, perante o SENHOR. 24 co sacerdote tomará o
que tem de se purificar glavará as vestes, rapará todo o seu cordeiro da oferta pela culpa e o sextário de azeite e os move·
pêlo, h banhar-se-á com água e será limpo; depois, entrará no rá por oferta movida perante o SENHOR. 25 Então, o sacerdote
arraial, porém ificará fora da sua tenda por sete dias. 9 Ao imolará o cordeiro da oferta pela culpa, de tomará do sangue
isétimo dia, rapará todo o seu cabelo, a cabeça, a barba e as da oferta pela culpa, e o porá sobre a ponta da orelha direita
sobrancelhas; rapará todo pêlo, lavará as suas vestes, banha- daquele que tem de purificar-se, e sobre o polegar da sua mão
rá o corpo com água e será limpo. direita, e sobre o polegar do seu pé direito. 26 Derramará do
10 No oitavo dia, 1tomará dois cordeiros sem defeito, uma azeite na palma da própria mão esquerda; 27 e, com o dedo
cordeira sem defeito, de um ano, e três dízimas de um efa de direito, aspergirá do azeite que está na sua mão esquerda,
flor de farinha, para m oferta de manjares, amassada com azei- sete vezes perante o SENHOR; 28 porá do azeite que está na
te, e separadamente um sextário de azeite; 11 e o sacerdote sua mão na ponta da orelha direita daquele que tem de purifi·
que faz a purificação apresentará o homem que houver de pu- car-se, e no polegar da sua mão direita, e no polegar do seu pé
rificar-se e essas coisas diante do SENHOR, à porta da tenda da direito, por cima do sangue da oferta pela culpa; 29 o restante
congregação; 12 tomará um dos cordeiros e o noferecerá por do azeite que está na mão do sacerdote porá sobre a cabeça
oferta pela culpa e o sextário de azeite; e os ºmoverá por ofer- do que tem de purificar-se, para fazer expiação por ele peran-
ta movida perante o SENHOR. 13 Então, imolará o cordeiro te o SENHOR. 30 Oferecerá uma das erolas ou um dos pombi-
Pno lugar em que se imola a oferta pelo pecado e o holocaus- nhos, segundo as suas posses; 31 será um para oferta pelo
to, no lugar santo; porque qquer a oferta pela culpa como a pecado, e o outro, para holocausto, além da oferta de manja-
oferta pelo pecado são para o sacerdote; 'são coisas santíssi- res; e, assim, o sacerdote fará expiação por aquele que tem de
mas. 14 O sacerdote tomará do sangue da oferta pela culpa e o purificar-se perante o SENHOR. 32 Esta é a lei daquele em
porá 5 sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de puri- quem está a praga da lepra, cujas posses não lhe permitem!o
ficar-se, e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar devido para a sua purificação.
do seu pé direito. 15 Também tomará do sextário de azeite e o
derramará na palma da própria mão esquerda. 16 Molhará o A lei acerca da lepra numa casa
dedo direito no azeite que está na mão esquerda e daquele 33 Disse mais o SENHOR a Moisés e a Arão:
azeite 1aspergirá, com o dedo, sete vezes perante o SENHOR; 34 gQuando entrardes na terra de Canaã, que vos darei
17 do restante do azeite que está na mão, o sacerdote porá so- por possessão, e h eu enviar a praga da 5lepra a alguma casa
bre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, da terra da vossa possessão, 35 o dono da casa fará saber ao
e sobre o polegar da sua mão direita, e sobre o polegar do seu sacerdote, dizendo: Parece-me que há como que ;praga em
pé direito, em cima do sangue da oferta pela culpa; 18 o res- minha casa. 36 O sacerdote ordenará que despejem a casa,
tante do azeite que está na mão do sacerdote, pô-lo-á sobre a antes que venha para examinar a praga, para que não seja
cabeça daquele que tem de purificar-se; ºassim, o sacerdote contaminado tudo o que está na casa; depois, virá o sacerdo-
fará 3 expiação por ele perante o SENHOR. 19 Então, o sacerdo- te, para examinar a casa, 37 e examinará a praga. Se, nas pa-
te fará va oferta pelo pecado e fará expiação por aquele que redes da casa, há manchas esverdinhadas ou avermelhadas
tem de purificar-se da sua imundícia. Depois, imolará o halo- e parecem mais fundas que a parede, 38 então, o sacerdote
causto 20 e o oferecerá com a oferta de manjares sobre o altar; sairá da casa e a 6 cerrará por sete dias. 39 Ao sétimo dia, vol-
assim, o sacerdote fará expiação pelo homem, e este será tará o sacerdote e examinará; se vir que a praga se estendeu
xlimpo. 21 zse for pobre, e as suas posses não lhe permitirem nas paredes da casa, 40 ele ordenará que arranquem as pe-
trazer tanto, tomará um cordeiro para oferta pela culpa como dras em que estiver a praga e que as lancem fora da cidade
oferta movida, para fazer expiação por ele, e a 4dízima de um num lugar imundo; 41 e fará raspar a casa por dentro, ao re-
efa de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta de dor, e o pó que houverem raspado lançarão, fora da cidade,
manjares, e um sextário de azeite, 22 ªduas rolas ou dois num lugar imundo. 42 Depois, tomarão outras pedras e as
pombinhos, segundo as suas posses, dos quais um será para porão no lugar das primeiras; tomar-se-á outra argamassa e
oferta pelo pecado, e o outro, para holocausto. 23 b Ao oitavo se rebocará a casa.
A~;~~m 19~-;~ [~913,2;~1224] /~~s 510~~4;-;51~2 --;il~l 1~~; 1~ 6~Nm-;; h~:1~25~ [~f 526; Hb 1022; Ap 1.5-6] iLv 13.5;
Nm 5.2-3; 12.14-15; 2Cr 2621 9iNm 19.19 lOIMt 8.4; Me 1.44; Lc 5.14mLv 2.1; Nm 15.4 12n Lv 5.6.18; 6.6; 14.19ºÊx
29.22-24,26 13 PÊx 29.11; Lv 1 5, 11, 4.4,24 nv 6.24-30; 7.7 'Lv 2.3; 7.6; 21.22 14 SÊx 29.20; Lv 8.23-24 16 1Lv4.6 18 Ulv4.26;
5.6; Nm 15.28; [Hb 2.17] 3 Lit.cobertura 19 Vlv 5.1,6; 12.7; [2Co 5 21] 20 Xlv 14.8-9 21 Zlv 5.7, 11, 12.8; 27.8 4 Aproximadamente
ª
1.7 litros 22 Lv 12.8; 1514-15 23 b Lv 14.10-11 24 e Lv 14.12 25 d Lv 14.14,17 30 e Lv 14.22; 15.14-15 32/Lv
14.1 O 34 gGn 12. 7; 13.17; 17.8; Nm 32.22; Dt 7.1, 32.49 h [Pv 3.33]5Decomposição causada por fungos, mofo, podridão, etc.; o mesmo
nos vs. 34-53 35 i [SI 91.9-1 O; Pv 3.33; Zc 5.4] 38 6 colocará de quarentena
•14.9-20 No segundo estágio de purificação, o israelita era levado de volta à •14.34-57 Esta passagem adapta princípios de diagnóstico (13.47-58) e de
plena comunhão com Deus. As cerimônias assemelhavam-se à consagração purificação (14.1-7) ao problema da "praga" (míldio ou caruncho) nas casas.
de um sacerdote (cap. 8). O israelita era molhado com sangue e ungido com Esse problema teria surgido após o estabelecimento de israel na terra de Canaã
azeite, ligando-se ao altar, o sfmbolo da presença de Deus. Uma variação desse lv. 34).
procedimento de restauração estava prescrita para os pobres nos vs. 21-31.
145 LEVÍTICO 14, 15
43 Se a praga tornar a brotar na casa, depois de arrancadas pessoa limpa, então, esta lavará as suas vestes, banhar-se-á em
as pedras, raspada a casa e de novo rebocada, 44 então, o sa- água e será imunda até à tarde. 9 Também toda sela em que
cerdote entrará e examinará. Se a praga se tiver estendido na cq.valgar o que tem o fluxo será imunda. to Qualquer que to-
casa, há nela /lepra maligna; está imunda. 45 Derribar·se-á, car alguma coisa que esteve debaixo dele será imundo até à
portanto, a casa, as pedras e a sua madeira, como também tarde; e aquele que a levar lavará as suas vestes, banhar-se-á
todo o reboco da casa; e se levará tudo para fora da cidade, a em água e será imundo até à tarde. 11 Também todo aquele
um lugar imundo. 4ó Aquele que entrar na casa, enquanto em quem tocar o que tiver o fluxo, sem haver lavado as suas
está fechada, será 7 imundo 1até à tarde. 47 Também o que se mãos com água, lavará as suas vestes, banhar-se-á em água e
deitar na casa m1avará as suas vestes; e quem nela comer lava- será imundo até à tarde. 12 O Bvaso de barro em que tocar o
rá as suas vestes. que tem o fluxo será quebrado; porém todo vaso de madeira
48 Porém, tomando o sacerdote a entrar, e, examinando, se será lavado em água.
a praga na casa não se tiver estendido depois que a casa foi re· 13 Quando, pois, o que tem o fluxo dele estiver limpo,
bocada, o sacerdote a declarará limpa, porque a praga está cu- h contar-se-ão sete dias para a sua purificação; lavará as suas
rada. 49 Para purificar a casa, ntomará duas aves, e pau de vestes, banhará o corpo em águas correntes e será limpo.
cedro, e estofo carmesim, e hissopo, so imolará uma ave num 14 Ao oitavo dia, tomará 1duas rolas ou dois pombinhos, e
vaso de barro sobre águas correntes, St tomará o pau de cedro, virá perante o SENHOR, à porta da tenda da congregação, e os
e o hissopo, e o estofo carmesim, e a ave viva, e os molhará no dará ao sacerdote; ts este os oferecerá, 'um, para oferta pelo
sangue da ave imolada e nas águas correntes, e aspergirá a casa pecado, e o outro, para holocausto; e, 1assim, o sacerdote
sete vezes. 52 Assim, 8purificará aquela casa com o sangue da fará, por ele, 2 expiação do seu fluxo perante o SENHOR.
ave, e com as águas correntes, e com a ave viva, e com o pau ló mrambém o homem, quando se der com ele emissão
de cedro, e com o hissopo, e com o estofo carmesim. S3 Então, do sêmen, banhará todo o seu corpo em água e será imundo
soltará a ave viva para fora da cidade, para o campo aberto; as- até à tarde. 17 Toda veste e toda pele em que houver sêmen se
sim, ºfará expiação pela casa, e será limpa. lavarão em água e serão imundas até à tarde. ta Se um ho-
S4 Esta é a lei de toda sorte de Ppraga de lepra, e de tinha, mem coabitar com mulher e tiver emissão do sêmen, ambos
ss e da qlepra das vestes, 'e das casas, Só 5 e da inchação, e da se banharão em água e nserão imundos até à tarde.
pústula, e das manchas lustrosas, S7 para 1ensinar quando 19 °A mulher, quando tiver o fluxo de sangue, se este for o
qualquer coisa é limpa ou imunda. Esta é a lei da lepra. fluxo costumado do seu corpo, estará sete dias 3 na sua mens-
truação, e qualquer que a tocar será imundo até à tarde.
/mundícias do homem e da mulher 20 Tudo sobre que ela se deitar durante a menstruação será
Disse mais o SENHOR a Moisés e a Arão: 2 Falai aos fi- imundo; e tudo sobre que se assentar será imundo. 21 Quem
15 lhos de Israel e dizei-lhes: ªQualquer homem que ti·
ver fluxo seminal do seu corpo será imundo por causa do
tocar no leito dela lavará as suas vestes, banhar-se-á em água e
será imundo até à tarde. 22 Quem tocar alguma coisa sobre
fluxo. 3 Esta, pois, será a sua imundícia por causa do seu flu- que ela se tiver assentado lavará as suas vestes, banhar-se-á
xo: se o seu corpo vaza o fluxo ou se o seu corpo o estanca, em água e será imundo até à tarde. 23 Também quem tocar al·
esta é a sua imundícia. 4 Toda cama em que se deitar o que ti- guma coisa que estiver sobre a cama ou sobre aquilo em que
ver fluxo será 1 imunda; e tudo sobre que se assentar será ela se assentou, esse será imundo até à tarde. 24 PSe um ho·
imundo. 5 Qualquer que lhe btocar a cama CJavará as suas mem coabitar com ela, e a sua menstruação estiver sobre ele,
vestes, dbanhar-se·á em água e será imundo até à tarde. será 4 imundo por sete dias; e toda cama sobre que ele se dei-
ó Aquele que se assentar sobre aquilo em que se assentara o tar será imunda.
que tem o efluxo lavará as suas vestes, banhar-se-á em água e 2s Também qa mulher, quando manar fluxo do seu san-
será imundo até à tarde. 7 Quem tocar o corpo do que tem o gue, por muitos dias fora do tempo da sua menstruação ou
fluxo lavará as sua vestes, banhar-se-á em água e será imundo quando tiver fluxo do sangue por mais tempo do que o costu-
até à tarde. 8 Se o homem que tem o fluxo / cuspir sobre uma mado, todos os dias do fluxo será imunda, como nos dias da
• 4~R~ ;; 1 ~rt~-5~Dt ~
5 1;-6 3-; d~~ e~~ 7~ 3~ 17-;E;;~~~o:~in~m f~;;;~
1;; 7fDt a u;-bode ou s;o -
figura mitológica: meio homem. meio bode 8 h Lv 1.2-3; 18.26 9 iLv 14.23 3 será morto 1OjGn 9.4 ILv 203.5-6 11 m Gn 9.4 n [Mt
~eu-~ ~
26.2ª]º[Hb922] J3PLv7.26qDt12.16,24TEz24.7 14SGn9.4 JS1Êx22-31 ULv11.25VLv15.5 J6Xlv5.14cu/pa
CAPITUL018 2ªEx6.7 JbEz20.7-8CLv18.24-30;20.23 loqueéfeitona2/e1s 4dEz20.19 aeGn35.22 9/Dt27.22 J2gLv
20.19 t4hLv20.20 t7iLv20.14
•17.4 derramou sangue. Ou então, cometeu uma transgressão tão grave sexualismo lv 22) e a bestialidade lv 23) Os vizinhos de Israel não tinham muitas
como qualquer outra envolvendo o derramamento de sangue_ restrições nas suas atitudes sexuais e no seu comportamento lv. 3). Eles permiti-
eliminado. Ver nota em 7.20. am casamentos com parentes íntimos; eles também permitiam o homossexua-
•17.11 Temos, neste versículo, uma das mais importantes afirmações teológicas lismo lcf v. 22) e até mesmo alguns tipos de bestialidade lcl. v. 23). As leis
do Livro de Levítico. A vida é sagrada porque pertence a Deus. Como sinal deres- existentes neste capítulo pressupõem o casamento entre israelitas. Entretanto.
peito pela vida e pelo Criador, nenhum israelita poderia comer sangue, pois a vida uniões entre parentes em primeiro grau !irmão-irmã; pai-filha) e em segundo grau
da carne está no sangue (cf. Gn 9.4-6). Uma segunda razão: "é o sangue que fará !avô-neta, sobrinho-tia) eram proibidas_ Uniões entre parentes próximos porca-
expiação em virtude da vida." Osangue dos animais sacrificados tomava o lugar samento também eram proibidas_
do adorador e, simbolicamente. redimia a sua vida. Visto que o sangue dos ani- •18.8 da mulher de teu pai. Não a própria mãe lcl. o v. 7). mas uma segunda
mais era o sinal da salvaçao. o homem nao poderia consumi-lo. Essas idéias são esposa do pai (cf. 1Co 5.1 \_A frase "é nudez de teu pai" lembra o ensino de Gn
retomadas e transformadas no Novo Testamento. Osangue derramado de Cristo 2.24, que ensina que um casal é "uma só carne".
realmente expia os pecados (Hb 9 14.22; 1Jo 1-7). e aqueles que bebem espiritu- •18.9 tua irmã. Irmã legítima ou meio-irmã.
almente esse sangue têm a vida eterna IJo 6.54). •18.11 tua irmã. Uma meio-irmã.
Eu vo-lo tenho dado. O sistema sacrificial do Antigo Testamento era um dom •18.16 A lei do casamento por levirato IDt 25.5, nota) encorajava um homem a
gracioso de Deus ao seu povo. Como expectativa do sacrifício de sangue final e se casar com a sua cunhada viúva caso ela não tivesse filhos do seu primeiro ca-
perfeito de Cristo. Deus determinou pessoalmente os procedimentos pelos quais samento. Essa providência demonstra quão importante era preservar a herança
a sua ira justa poderia ser aplacada e o seu povo reconciliado com ele. da família. perpetuando a linhagem da família na sociedade do Antigo Testamento
•18.1-30 Moisés instrui Israel acerca das práticas ilegítimas vinculadas ao sexo e INm 27.1-11, nota).
à família, incluindo o incesto lvs. 6-20). os sacrifícios de crianças lv. 21). o homos- •18.17 sua filha. A filha da mulher seria enteada ou neta de criação do homem.
149 LEVÍTICO 18, 19
maldade é. 18 E não tomarás com tua mulher outra, de sorte SENHOR, vosso Deus. 4 dNão vos virareis para os ídolos, enem
que \he se\o.it\\fô.l, descobrindo a sua nudez com ela durante vos fareis deuses / de fundição. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.
sua vida. 5 /Quando oferecerdes sacrifício pacífico ao SENHOR, ofe-
recê-lo-eis para que sejais aceitos. 6 No dia em que o oferecer-
Uniões abomináveis des e no dia seguinte, se comerá; mas o que sobejar, ao
19 Não te chegarás à mulher, para lhe descobrir a nudez, terceiro dia, será queimado. 7 Se alguma coisa dele for comi-
1durante a sua mmenstruação. 20 nNem te deitarás com a da ao terceiro dia, é abominação; não será aceita. 8 Qualquer
ºmulher de teu próximo, para te contaminares com ela. 21 E que o comer levará a sua iniqüidade, porquanto profanou coi-
da tua descendência não darás nenhum para Pdedicar-se a sa santa do SENHOR; por isso, será eliminado do seu povo.
qMoloque, nem profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o 9 gQuando também segares a messe da tua terra, o canto
SENHOR. 22 Com rhomem não te deitarás, como se fosse mu- do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas
lher; é abominação. 23 Nem te deitarás com s animal, para te colherás da tua messe. to Não rebuscarás a tua vinha, nem
contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um ani- colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e
mal, para ajuntar-se com ele; é confusão. ao estrangeiro. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.
24 1Com nenhuma destas coisas vos contaminareis, "por- tt hNão furtareis, inem mentireis, nem usareis de falsida-
que com todas estas coisas se contaminaram as nações que eu de cada um com o seu próximo; 12 nem ijurareis falso pelo
lanço de diante de vós. 25 Eva terra se contaminou; e eu xvisi- meu nome, pois 'profanaríeis o nome do vosso Deus. Eu sou
tei3 nela a sua iniqüidade, e ela zvomitou os seus moradores. O SENHOR.
26 Porém ªvós 4 guardareis os meus estatutos e os meus juí- 13 mNão oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; na
zos, e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã.
nem o estrangeiro que peregrina entre vós; 27 porque todas 14 Não amaldiçoarás o surdo, ºnem porás tropeço diante
estas abominações fizeram os homens desta terra que nela es- do cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR.
tavam antes de vós; e a terra se contaminou. 28 Não suceda 15 Não farás injustiça no Pjuízo, nem qfavorecendo o po-
que ba terra vos vomite, havendo-a vós contaminado, como bre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu
vomitou o povo que nela estava antes de vós. 29 Todo que fi- próximo.
zer alguma destas abominações, sim, aqueles que as comete- 16 Não andarás como rmexeriqueiro entre o teu povo; não
rem serão 5 eliminados do seu povo. 30 Portanto, guardareis a 5
atentarás contra a vida do teu próximo. Eu sou o SENHOR.
6 obrigação que tendes para comigo, cnão praticando ne- 17 1Não aborrecerás teu irmão no teu íntimo; mas "repre-
nhum dos costumes abomináveis que se praticaram antes de enderás2 o teu próximo e, por causa dele, não levarás sobre ti
vós, e não vos contaminareis com eles. dEu sou o SENHOR, pecado.
vosso Deus. 18 vNão te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do
teu povo; xmas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu
A repetição de diversas leis sou o SENHOR.
Disse o SENHOR a Moisés: Fala a toda a congregação 19 Guardarás os meus estatutos; não permitirás que os
1 9 2
dos filhos de Israel e dize-lhes: ªSantos sereis, porque
eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo. 3 bCada um respeitará a
teus animais se ajuntem com os de espécie diversa; no teu
campo, não semearás semente de duas espécies; nem usarás
sua mãe e o seu pai e e guardará os meus sábados. Eu sou o roupa de dois estofos misturados .
• 1;71sm~;~8-~9 IE~-1~:,-L:~~;~,-;-1~-··~~ ;[p;:~-;5;;-~L: 20~0 -;-1;-Lv20.2-5 q1Rs 11.7,33 22 20.13 23 sÊx rL~
22.19 24IMt15.18-20 UDt 18.12 25 VNm 35.33-34 XJr 5.9Zlv18 28; 20.22 3trouxejulgamento por 26 ªLv 18.5,30 4obedecereis
28 b Jr 9.19 29 5 mortos 30 e Lv 18.3; 22.9 d Lv 18.2 6 compromisso da aliança
CAPÍTUL019 2ªLv11.44;20.7.26 JbÊx20.12CÊxl6.23;20.8;31.13 4dÊx20.4eÊx34.17 idemetalfundido 5/Lv7.16 9got
24.19-22 1thÊx20.15-16iEf4.25 1VDt5.11iLv18.21 tJmÊx22.7-15.21-27nDt24.15 14ºDt2718 15PDt16.19qÊx
23.3,6 16 rpy 11.13; 18.8; 20.19s1Rs 21.7-19 171(1Jo 29.11. 3.15] uMt 18.15 2 censurarás 18 v [Dt 32.35] XMc 12.31
•18.18 O triste exemplo do casamento de Jacó com Lia e Raquel ilustra a sabe- dade significava na vida diária. Ver Introdução: Características e Temas lcl. Mt
doria compassiva dessa lei IGn 29.23-30.24). 548; 1Co 11.1; 1Pe 1.16).
•18.19 Ver nota no cap. 15. •19.2 Ver "Deus é Luz: Santidade e Justiça Divinas", em 11.44.
•18.21 para dedicar-se a Moloque. Ocostume de sacrificar crianças era pra- •19.5 sacrifício pacífico. Ver nota em 3.1; cf. 7.16-18
ticado entre os antigos fenícios e os habitantes pagãos da terra de Canaã IDt •19.9-10 Ver Rt 2.2-23.
12.31, nota). O culto a Moloque, o deus dos amonitas, foi uma tentação para os
israelitas 11 Rs 11.7; 2Rs 23.10). •19.13 a paga do jornaleiro. Ver Dt 24.14-15.
•18.25 a terra se contaminou. A imundícia e o pecado são contagiosos; tudo o •19.17 repreenderás o teu próximo e, por causa dele. Uma reprimenda
que entrasse em contato com essas coisas ficava infectado, incluindo o santuário franca e delicada a alguém em erro é me\\\m do que acumular ódio destruti~o
116.16, nota) e a terra. contra o próximo e, assim, ser levado a pecar também IPv 27.5; Mt 18.15; GI
vomitou. Essa personificação da terra enfatiza o contágio venenoso da imundícia 61)
e do pecado. •19.18 amarás o teu próximo. O "próximo" é qualquer pessoa com quem se
•18.29 eliminados. Ver nota em 7.20. entre em contato, seja essa pessoa israelita (v. 17) ou estrangeira lv. 34; cf. Mt
22.39-40; Rm 139)
•19.1-37 O tema da santidade é elaborado enquanto Deus instrui o povo de
Israel sobre os princípios da boa vizinhança. Este capítulo ilustra o que a santi- •19.19 Respeitar fronteiras e diferenças era um aspecto da santidade.
LEVÍTICO 19, 20 150
20 Se alguém se deitar com uma mulher, se for escrava As penas de diversos crimes
Disse mais o SENHOR a Moisés: 2 ªTambém dirás aos
zdesposada com outro homem e não for resgatada, nem se
lhe houver dado liberdade, então, serão 3 açoitados; não serão
mortos, pois não foi libertada. 21 O homem, como oferta pela
2O
filhos de Israel: bQualquer dos filhos de Israel, ou dos
estrangeiros que / peregrinam em Israel, que der de seus fi-
sua culpa, trará um carneiro ao SENHOR, à porta da tenda da lhos a Moloque será morto; o povo da terra o e apedrejará.
congregação. 22 Com o carneiro da oferta pela culpa, o sacer- 3 dVoltar-me-ei contra esse homem, e o 2 eliminarei do meio
dote fará 4 expiação, por ele, perante o SENHOR, pelo pecado do seu povo, porquanto deu de seus filhos a Moloque, conta-
que cometeu, e ser-lhe-á perdoado o pecado que cometeu. minando, assim, o meu santuário e profanando o meu santo
nome. 4 Se o povo da terra 3 fechar os olhos para não ver esse
23 Quando entrardes na terra e plantardes toda sorte de ár-
vore de comer, ser-vos-á 5 vedado o seu fruto; três anos vos homem, quando der de seus filhos a Moloque, e o não ma-
será vedado; dele não se comerá. 24 Porém, no quarto ano, tar, 5 então, eu me voltarei contra esse homem e contra a sua
família e o eliminarei do meio do seu povo, com todos os que
todo o seu fruto será santo, será oferta de louvores ao SENHOR.
25 No quinto ano, comereis fruto dela para que vos faça au- após ele se prostituem com Moloque.
mentar a sua produção. Eu sou o SENHOR, vosso Deus. 6 Quando e alguém se virar para os necromantes e feiticei-
26 Não comereis coisa alguma com sangue; não agoura- ros, para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele e o
reis, nem adivinhareis. eliminarei do meio do seu povo. 7 Portanto, lsantificai-vos 4 e
27 Não cortareis o cabelo em redondo, nem danificareis as sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus. 8 Guardai os
extremidades da barba. 28 Pelos mortos não ªferireis a vossa gmeus estatutos e cumpri-os. hEu sou o SENHOR, que vos
carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o SE- 5 santifico. 9 Se ium homem amaldiçoar a seu pai ou a sua
NHOR. mãe, será morto; amaldiçoou a seu pai ou a sua mãe; o /seu
29 bNão contaminarás a tua filha, fazendo-a prostituir-se; sangue cairá sobre ele.
para que a terra não se prostitua, nem se encha de malda- 10 1Se um homem adulterar com a mulher do seu próxi-
de. 30 6 Guardareis os meus sábados e e reverenciareis o meu mo, será morto o adúltero e a adúltera. 11 O homem que se
santuário. Eu sou o SENHOR. deitar com a mmulher de seu pai terá descoberto a nudez de
31 Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adi- seu pai; ambos serão mortos; o seu sangue cairá sobre
vinhos; não dos procureis para serdes contaminados por eles. eles. 12 Se um homem se deitar com a nnora, ambos serão
Eu sou o SENHOR, vosso Deus. mortos; fizeram confusão; o seu sangue cairá sobre eles.
32 e Diante das cãs te 7levantarás, e honrarás a presença do
13 ºSe também um homem se deitar com outro homem,
ancião, e !temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR. como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável;
33 gSe o estrangeiro peregrinar na vossa terra, não o opri-serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles. 14 Se um homem
mireis. 34 Como 8 0 natural, será entre vós o hestrangeiro que tomar uma mulher e sua Pmãe, maldade é; a ele e a elas quei-
peregrina convosco; ;amá-lo-eis como a vós mesmos, poises- marão, para que não haja maldade no meio de vós. 15 Se tam-
trangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso bém um homem se ajuntar com um q animal, será morto; e
Deus. matarás o animal. 16 Se uma mulher se achegar a algum ani-
mal e se ajuntar com ele, matarás tanto a mulher como o
Pesos e medidas justos animal; o seu sangue cairá sobre eles.
35 Não cometereis injustiça no juízo, nem na vara, nem 17 Se um homem tomar a sua rirmã, filha de seu pai ou fi-
no peso, nem na medida. 36 /Balanças justas, pesos justos, lha de sua mãe, e vir a nudez dela, e ela vir a dele, torpeza é;
efa justo e justo him tereis. Eu sou o SENHOR, vosso Deus, portanto, 6 serão eliminados na presença dos filhos do seu
que vos tirei da terra do Egito. 37 1Guardareis todos os meus povo; descobriu a nudez de sua irmã; levará sobre si a sua
estatutos e todos os meus juízos e os cumprireis. Eu sou o 7iniqüidade. 18 5 Se um homem se deitar com mulher no tem-
SENHOR. po da 8 enfermidade dela e lhe descobrir a nudez, 9 descobrin-
• 3 d lv ·;;021 2 cerimo;ialmente imp:;o-~~-;~~m-~f~v-1-~2 ~-Lv 1;; 1513; Nm 19 1;i Lv 1~~6~;-Si 1~~2;28/ Lv-~
Lv
15.7, 19 ó m ~v 15 5 7 nNm 18.11, 13 8 ºLv ~ 24; 11.39-40; 17.15 9 Plv 18.30 qÊx 28.43; Lv 22.16; Nm 18.22 3ocomprom1ssoda
aliança 10'Ex29.33;Lv22.13;Nm310 IJSEx1244 J51Nm18.32 18ªLv1.2-3,10 J9Vlv1.3;Dt15.21 20X0t15.21;
17.1; MI 1.8, 14; [Et 5.27; Hb 9.14; 1Pe1 19] 21 Zlv 3.1,6 ªNm 15.3,8; SI 61.8; 65.1; Ec 5.4-5 22 bLv 22.20; MI 1.8 Clv 1.9, 13; 3.3,5
4comúlcerassuporadas 23dLv21.18 2SeNm15.15-16/Lv216,1UMl114 27hÊx22.30 28iOt22.6-7 29flv7.12;SI
107.22; SI 116.17; Am 4.5 30 ILv 7.15 31 m Lv 19.37; Nm 15.40; Dt 4.40 32 n Lv 18.21 oLv 10.3; Mt 6.9; Lc 11.2 Plv 20.8 5tratado
como santo 33 q Lv 19 36-37; Nm 15.40; Dt 4 40
CAPÍTULO 23 2 ªÊx 12.16 .
•22.3 Qualquer pessoa cerimonialmente imunda que comesse alimentos santos IMI 18) e, em parte, porque a santidade dos sacrifícios era simbolizada por um
de um sacrifício se arriscava à morte 17.20-21 ). A imundícia !morte) e a santidade corpo físico perfeito lcf. 21.17-21 ).
!vida) não deveriam se misturar. •22.23 No caso das ofertas voluntárias opcionais, uma espécie de sacrifício pací-
•22.10-13 Estes versículos definem quais os dependentes dos sacerdotes que fico lcap. 3), pequenos defeitos eram tolerados.
tinham permissão para comer alimentos sacrificiais. •22.27-28 Matar um animal logo depois do seu nascimento demonstrava pouco
•22.14 Uma pena de restituição era prescrita para os não-sacerdotes que respeito pela vida e, portanto. era incompatível com a santidade. A mesma coisa se
comessem as porções dos sacrifícios pertencentes aos sacerdotes lcf. diz sobre matar um animal e os seus filhotes no mesmo dia lei. Dt 14.21; 22.6-7/.
5 14-16) •23.1-44 A atenção se volta para o calendário dos dias santos. com instruções
•22.17-25 Somente animais livres de defeitos poderiam ser sacrificados ao Se- específicas para os leigos lcf. Nm 28-29, em que são dadas instruções aos sa-
nhor. A razão disso era que só se podia dar ao Senhor o que houvesse de melhor cerdotes. especificando os sacrifícios para os diferentes dias)
153 LEVÍTICO 23
O Sábado ao SENHOR. 13 A sua oferta de manjares serão duas dízimas de
3 bSeis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do um efa de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta
descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é queimada de aroma 2 agradável ao SENHOR, e a sua libação
sábado do SENHOR em todas as vossas moradas. será de vinho, a quarta parte de um him. 14 Não comereis
pão, nem trigo torrado, nem espigas verdes, até ao dia em que
A Páscoa trouxerdes a oferta ao vosso Deus; é estatuto perpétuo por
csão estas as festas fixas do SENHOR, as santas convoca-
4 vossas gerações, em todas as vossas moradas.
ções, que proclamareis no seu tempo determinado: 5 dno
mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é O Pentecostes
a Páscoa do SENHOR. 6 E aos quinze dias deste mês é a Festa Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sába-
15
dos Pães Asmos do SENHOR; sete dias comereis pães asmos. do, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida;
7 e No primeiro dia, tereis santa convocação; nenhuma obra sete semanas inteiras serão. 16 Até ao dia imediato ao sétimo
1servil fareis; B mas sete dias oferecereis oferta queimada ao sábado, contareis icinqüenta dias; então, trareis inova oferta
SENHOR; ao sétimo dia, haverá santa convocação; nenhuma de manjares ao SENHOR. 17 Das vossas moradas trareis dois
obra servil fareis. pães para serem movidos; de duas dízimas de um efa de fari-
nha serão; levedados se cozerão; são 1primícias ao SENHOR.
As Primícias 18 Com o pão oferecereis sete cordeiros sem defeito de um
9 Disse
mais o SENHOR a Moisés: 10 Fala aos filhos de Israel ano, e um novilho, e dois carneiros; holocausto serão ao
e dize-lhes: !Quando entrardes na terra, que vos dou, e segar- SENHOR, com a sua oferta de manjares e as suas libações, por
des a sua messe, então, trareis um molho das gprimícias da oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR. 19 Também
vossa messe ao sacerdote; 11 este h moverá o molho perante o oferecereis um mbode, para oferta pelo pecado, e dois cordei-
SENHOR, para que sejais aceitos; 12 no dia imediato ao sábado, ros de um ano, por n oferta pacífica. 20 Então, o sacerdote os
o sacerdote o moverá. No dia em que moverdes o molho, ofe- moverá, com o pão das primícias, por oferta movida perante o
recereis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto SENHOR, com os dois cordeiros; ºsantos serão ao SENHOR, para
•
!recolhido os produtos da terra, celebrareis a festa do SENHOR, diçoou, pelo que o 1trouxeram a Moisés. O nome de sua
22 Plv 19.9-10; Dt 24.19-22; Rt 2.2.15 24 qNm 29.1 'Lv 25.9 27 sLv 16.1-34; 25.9; Nm 29.7 28tLv16.34 29 "Is 22.12; Jr 31.9;
Ez 7.16 v Gn 17.14; Lv 13.46; Nm 5.2 30 x Lv 20.3-6 32 3 vos humilhareis 4 observareis o vosso sábado 34 z Nm 29.12 36 Nm ª
29.12-34bNm29.35-38CDt16.8 37dLv23.2.4 38eNm29.39 39/Êx23.16 4QgNe8.15hDt12.7;1614-155ramos 41 iNm
29 1~ 42 J[Is 4.6) l,Ne 8.14-16 ô tabernáculos 43 m Dt 31.13 n Êx 10.2 o Lv 22.33 44 PLv 23.2
CAPITUL024 2 ªEx27.20-21 4 bÊx25.31;31.8;37.17 lorganizaráoucolocaráemordem 5 cÊx25.30;39.36;40.23 6 d1Rs7.48
7eLv2.2,9,16 8/1Cr9.32 9gMt12.4hÊx29.33 li iÊx22.28ils8.21 iÊx18.22,26
•23.4-8 Ver Êx 12; 13. •24.5 Ver Êx 25 23-30 e notas.
•23.26-32 Ver 16.2-34.
•24.10 filho de um egípcio. Depois de tantos anos de servidão no Egito, ca-
•23.33-43Ver0t 16.73-17.
sos de casamentos mistos sem dúvida se tornaram comuns. Ver nota em Êx
•24.2 lâmpada. Ver Êx 25.31-40 e notas. Essas lâmpadas faziam parte do can- 12.38.
delabro que havia no Lugar Santo. Com forma semelhante à de uma amendoeira
que florescia, o candelabro simbolizava o poder de Deus em dar vida e luz. •24.11 blasfemou. Ver Êx 20. 7; 22.28.
155 LEVÍTICO 24, 25
mãe era Selomite, filha de Dibri, da tribo de Dã. 12 E o m1e- O Ano de Descanso
varam 2 à prisão, naté que se lhes fizesse declaração pela Disse o SENHOR a Moisés, no monte ªSinai: 2 Fala aos
boca do SENHOR.
13 Disse o SENHOR a Moisés: 14 Tira o que blasfemou para
25
filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na ter-
ra, que vos dou, então, a terra bguardará um sábado ao
fora do arraial; e todos os que o ouviram ºporão as mãos sobre SENHOR. J Seis anos semearás o teu campo, e seis anos poda-
a cabeça dele, e toda a congregação o apedrejará. 15 Dirás aos rás a tua vinha, e colherás os seus frutos. 4 Porém, no e sétimo
filhos de Israel: Qualquer que amaldiçoar o seu Deus Plevará3 ano, haverá sábado de d descanso solene para a terra, um sá-
sobre si o seu pecado. 16 Aquele que qblasfemar o nome do bado ao SENHOR; não semearás o teu campo, nem podarás a
SENHOR será morto; toda a congregação o apedrejará; tanto o tua vinha. 5 eo que nascer de si mesmo na tua seara não sega-
estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do SENHOR, rás e as uvas da tua vinha não podada não colherás; ano de
será morto. 17 rQuem matar alguém será morto. 18 Mas descanso solene será para a terra. 6 Mas os frutos da terra em
squem matar um animal o restituirá: igual por igual. 19 Se al- descanso vos serão por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua
guém causar defeito em seu próximo, como tele fez, assim serva, e ao teu jornaleiro, e ao estrangeiro que peregrina con-
lhe será feito: 20 fratura por ufratura, volho por olho, dente tigo; 7 e ao teu gado, e aos animais que estão na tua terra,
por dente; como ele tiver desfigurado a algum homem, assim todo o seu produto será por mantimento.
se lhe fará. 21 Quem matar um animal restituirá outro; quem
matar um homem será morto. 22 4 Uma e xa mesma lei have- O Ano do Jubileu
reis, tanto para o estrangeiro como para o natural; pois eu sou 8 Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de
o SENHOR, vosso Deus. 23 Então, falou Moisés aos filhos de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão qua-
Israel que levassem o que tinha blasfemado para fora do arrai- renta e nove anos. 9 Então, no mês sétimo, aos dez do mês,
al e o apedrejassem; e os filhos de Israel fizeram como o farás passar a trombeta vibrante; !no Dia da Expiação, fareis
•
SENHOR ordenara a Moisés . passar a trombeta por toda a vossa terra. 10 Santificareis o ano
12 m Nm 15.34 n Nm 275 2 sob guarda 14 o Dt 13.9; 17.7 1S P Lv 20.17 3 será responsável pelo 16 q [Me 3.28-29] 17 r Êx
21.12 18 s Lv 24.21 19 IÊx 21.24 20 u Êx 21.23 v [Mt 5.38-39] 22 XÊx 12.49 4 Tereis um só critério de julgamento
CAPÍTULO 25 1 a Lv 26.46 2 b Lv 26.34-35 4 e Dt 15.1 d [Hb 4.9] S e 2Rs 19.29 9 /Lv 23.24,27
•24.14 porão as mãos sobre a cabeça dele. Faziam isso para se livrarem da cf. Mt 7.12). no interesse do reino de Deus (Mt 5.10-12) e no conhecimento da ira
culpa contraída ao ouvir a blasfêmia. vindoura de Deus (Rm 12.17-21; cf. Dt 32.35).
•24.20 olho por olho, dente por dente. Opropósito deste versículo é impedir •25.1-55 O Senhor demonstra ser o proprietário da Terra Prometida através de
vinganças exageradas (cf. Gn 4.24). ·Esta fórmula expressa o princípio de propor- leis que impedem a exploração da terra e dos seus ocupantes (v. 23, nota).
cionalidade entre castigo e delito. Parece que esse princípio não era seguido lite-
ralmente (Êx 21.26-27; Ot 19.21, nota). A oposição de Jesus ao mau uso dessa •25.1-7 Da mesma maneira que o homem necessita de um dia de descanso, a
expressão (Mt 5.38) não significa uma anulação do princípio da equivalência, mas terra sem fertilizantes precisava ficar em repouso por algum tempo. Ver as regula-
a necessidade de moderar a sua aplicação à luz do mandamento do amor (19.18; mentações similares em Êx 23.10-11.
--- -- -----·---
Outras épocas sagradas de Israel (25.1)
Sábado Cada sétimo dia consistia em um descanso solene de todo trabalho.
Êx 20.8-11; 31.12-17; Lv 23.3; Dt 5.12-15
Ano Sabático Cada sétimo ano era designado como "ano de descanso"; a terra não
deveria ser cultivada.
Êx23.10-11; Lv25.1-7
Ano do Jubileu O 50° ano, que vinha após sete anos sabáticos, era para proclamar
liberdade àqueles que tinham tornado-se escravos por causa de dívida e
para devolver as terras aos seus antigos donos.
Lv 25.8-55; 27.17-24; Ez 46.17
Lua Nova O primeiro dia do mês hebreu, que tinha entre 29 e 30 dias, era um dia de
descanso, sacrifícios especiais e toques de trombetas.
Nm 28.11-15; SI 81.3
Dedicação Uma festa com oito dias de duração, celebrada no nono mês (Quisleu), em
(Luzes ou Hanukkah) comemoração da purificação e da rededicação do templo depois da
profanação pela Síria.
Jo 10.22
Purim Uma festa no 14º e 15° dias do 12° mês (Adar). O nome vem do termo
(Sortes) babilônico pur, que significa "sorte."
Ester 9.18-32
LEVÍTICO 25 156
qüinquagésimo e gproclamareis liberdade na terra a todos os do comprador até ao Ano do Jubileu; porém, gno Ano do
seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, hcada Jubileu, sairá do poder deste, e aquele tornará à sua posses-
um à sua possessão, e cada um à sua família. 11 O ano qüin- são.
quagésimo vos será jubileu; ;não semeareis, nem segareis o 29 Quando alguém vender uma casa de moradia em cida-
que nele nascer de si mesmo, nem nele colhereis as uvas das de murada, poderá resgatá-la dentro de um ano a c.on.tâi de
vinhas não podadas. 12 Porque é jubileu, santo será para vós sua venda; durante um ano, será lícito o seu resgate. 30 Se,
outros; io produto do campo comereis. passando-se-lhe um ano, não for resgatada, então, a casa que
13 1Neste Ano do Jubileu, tornareis cada um à sua posses- estiver na cidade que tem muro ficará em perpetuidade ao
são. 14 Quando venderes alguma coisa ao teu próximo ou a que a comprou, pelas suas gerações; não sairá do poder d.ele
comprares da mão do teu próximo, não moprimas teu ir- no Jubileu. 31 Mas as casas das aldeias que não têm muro em
mão. ts nsegundo o número dos anos desde o Jubileu, com- roda serão estimadas como os campos da terra; para elas ha-
prarás de teu próximo; e, segundo o número dos anos das verá resgate, e sairão do poder do comprador no Jubileu.
messes, ele venderá a ti. 16 Sendo muitos os anos, aumenta· 32 Mas, com respeito h às cidades dos levitas, às casas das ci·
rás o preço e, sendo poucos, abaixarás o preço; porque ele te dades da sua possessão, terão direito perpétuo de resgate os
vende o número das messes. 17 ºNão 1oprimais ao vosso pró- levitas. 33 Se o levita não resgatar a casa que vendeu, então, a
ximo; Pcada um, porém, tema a seu Deus; porque eu sou o casa comprada na cidade da sua possessão sairá do poder do
SENHOR, vosso Deus. comprador, no Jubileu; porque as casas das cidades dos levitas
18 qQbservai os meus estatutos, guardai os meus juízos e são a sua possessão no meio dos filhos de Israel. 34 Mas io
cumpri-os; assim, 'habitareis seguros na terra. 19 A terra dará campo no arrabalde das suas cidades não se !venderá, porque
o seu fruto, e 5 comereis a fartar e nela habitareis seguros. lhes é possessão perpétua.
20 Se disserdes: tQue comeremos no ano sétimo, visto que
"não havemos de semear, nem colher a nossa messe? Leis afa11or dos pobres
21 Então, eu vos vdarei a minha bênção no xsexto ano, para 35 Se teu irmão empobrecer, e 2as suas forças decaírem,
que dê fruto por três anos. 22 2 No oitavo ano, semeareis e co- então, 1sustentá-lo-ás. Como estrangeiro e peregrino ele vive-
mereis da ªcolheita anterior até ao ano nono; até que venha a rá contigo. 36 mNão receberás dele juros nem ganho; nteme,
sua messe, comereis da antiga. 23 Também a terra não se ven- porém, ao teu Deus, para que teu irmão viva contigo. 37 Não
derá em perpetuidade, porque b a terra é minha; pois vós sois lhe darás teu dinheiro com juros, nem lhe darás o teu manti-
para mim e estrangeiros e peregrinos. 24 Portanto, em toda a mento por causa de lucro. 38 ºEu sou o SENHOR, vosso Deus,
terra da vossa possessão dareis resgate à terra. que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã e
25 dSe teu irmão empobrecer e vender alguma parte das para ser o vosso Deus.
suas possessões, então, virá o e seu resgatador, seu parente, e
resgatará o que seu irmão vendeu. 26 Se alguém não tiver Leis afa11or dos escra11os
resgatador, porém vier a tornar-se próspero e achar o bastan- 39 Também se teu irmão empobrecer, estando ele contigo,
te com que a remir, 27 então, / contará os anos desde a sua e vender-se a ti, não o farás servir como escravo. 40 Como jor-
venda, e o que ficar restituirá ao homem a quem vendeu, e naleiro e peregrino estará contigo; até ao Ano do Jubileu te
tornará à sua possessão. 28 Mas, se as suas posses não lhe servirá; 41 então, sairá de tua casa, ele e seus filhos Pcom ele,
permitirem reavé-la, então, a que for vendida ficará na mão e tornará à sua família e à possessão de seus pais. 42 Porque
• 42 Hv 25.55; [Rm 6.22; 1Co 7 22-23] 43 rEf 6.9; CI 4.1 s Êx 1.13-14; Lv 25.46,53; Ez 34.4 IÊx 1.17; Dt 25.18; MI 3.5 3te farás dono
dele 4 severidade 45 u [Is 56 3,6-7] 46 Vis 14.2 50 x Jó 7.1; Is 16.14
CAPÍTUL026 1 •Êx20.4-5;Dt4.15-18;5.8 2bLv19.30 IQbservareisJCDt28.1-14 4dJs30.23eSJ67.6 51Dt11.15;Jl2.19,26;
Am 9.13 gLv 25.18-19; Ez 34.25 6 h Is 45.7 iJó 11.19; SI 4.8; SI 3.13 i2Rs 17.25; Os 2.18 IEz J4.17 2osanimais selvagens 8 mDt 32.30;
Jz 7.7-12 9 n Êx 2.25; 2Rs 13.23 o Gn 17.6-7; SI 107.38 PGn 17.1-7 1O q Lv 25.22 11 rEx 25.8; 29.45-46; Js 22.19; SI 76.2; Ez 37.26;
Ap 21.3 3habitação 12 SDt 23.14; [2Co 6.16] 13 IGn 27.40 4andarão de cabeça erguida 16 UDt 28.22 v1sm 2.33 XEz 24.23;
33.10Z Jz 6.3-6 Ssem proveito 17 a SI 34.16 bDt 28.25 cSJ 106.41 dpy 28.1 6me oporei a vós 7Ver nota textual em 25.43 18 e1Sm
2.5 19Íls25.11gDt28.23 20hSl1271 iGn4.12 22/Dt32.241Jz5.6 2JmAm4.6-12 24nLv26.28.41
•26.1-46 A instrução do Senhor aos israelitas culmina nas promessas de bên- maior de todas as bênçãos-a presença de Deus entre o seu povo (Êx 29.42-46,
çãos pela obediência (vs. 3-13) ou de maldições por causa da desobediência nota).
(vs. 14-39). •26.14-39 Desobedecer a Deus traz sofrimentos (Êx 20.7; Dt 28.15-68). Muitas
•26.11 A obediência do povo de Israel às exigências da aliança seria recom- passagens proféticas ecoam Lv 26 e Dt 28. em que profetas afirmam que o povo
pensada com bênçãos (Êx 20.12; Dt 28.1-14; cf. Mt 6.4), culminando com a está sofrendo -ou prestes a sofrer - a ira de Deus por causa dos seus pecados.
LEVÍTICO 26, 27 158
vezes mais por causa dos vossos pecados. 25 ºTrarei sobre vós mhumilhar, e "tomarem eles por bem o castigo da sua iniqüi-
a espada vingadora da minha aliança; e, então, quando vos dade, 42 então, me ºlembrarei da minha aliança com Jacó, e
ajuntardes nas vossas cidades, Penviarei a peste para o meio também da minha aliança com !saque, e também da minha
de vós, e sereis entregues na mão do inimigo. 26 qQuando eu aliança com Abraão, e da terra me Plembrarei. 43 Mas qa ter-
vos tirar o sustento do pão, dez mulheres cozerão o vosso pão ra na sua assolação, deixada por eles, folgará nos seus sába-
num só forno e vo-lo entregarão por peso; rcomereis, porém dos; e tomarão eles por bem o castigo da sua iniqüidade, visto
não vos fartareis. que rrejeitaram os meus juízos e a sua alma se aborreceu dos
27 Se ainda com isto me não ouvirdes e andardes con- meus estatutos. 44 Mesmo assim, estando eles na terra dos
trariamente comigo, 28 eu também, com furor, serei contrá- seus inimigos, snão os rejeitarei, nem me aborrecerei deles,
rio a vós outros e vos castigarei sete vezes mais por causa para consumi-los e invalidar a minha aliança com eles, por-
dos vossos pecados. 29 scomereis 8 a carne de vossos fi- que eu sou o SENHOR, seu Deus. 45 Antes, 1por amor deles,
lhos e de vossas filhas. 30 1 Destruirei os vossos altos, e des- me lembrarei da aliança com os seus antepassados, "que tirei
farei as vossas imagens do sol, e lançarei o vosso cadáver da terra do Egito và vista das nações, para lhes ser por Deus.
sobre o cadáver dos vossos deuses; a minha alma se abor- Eu sou o SENHOR.
recerá de vós. 31 Reduzirei as vossas "cidades a deserto, e 46 xsão estes os estatutos, juízos e leis que deu o SENHOR
vassolarei os vossos santuários, e não xaspirarei o vosso entre si e os filhos de Israel, zno monte Sinai, pela mão de
aroma 9 agradável. 32 z Assolarei a terra, e se espantarão Moisés.
disso os vossos inimigos que nela morarem. 33 ªEspalhar-
vos-ei por entre as nações e desembainharei a espada atrás
de vós; a vossa terra será assolada, e as vossas cidades se-
rão desertas.
27 Disse
Votos particulares e a avaliação deles
mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de
Israel e dize-lhes: ªQuando alguém fizer voto com
2
1
34 bEntão, a terra folgará nos seus sábados, todos os dias respeito a pessoas, estas serão do SENHOR, segundo a tua
da sua assolação, e vós estareis na terra dos vossos inimigos; avaliação. 3 Se o objeto da tua avaliação for homem, da ida-
nesse tempo, a terra descansará e folgará nos seus sába- de de vinte anos até à de sessenta, será a tua avaliação de
dos. 35 Todos os dias da assolação descansará, porque não cinqüenta siclos de prata, bsegundo o siclo do santuário.
descansou nos vossos csábados, quando habitáveis nela. 4 Porém, se for mulher, a tua avaliação será de trinta siclos.
3ó Quanto aos que de vós ficarem, eu lhes meterei no cora- 5 Se a idade for de cinco anos até vinte, a tua avaliação do
ção 1 tal d ansiedade, nas terras dos seus inimigos, que o ruí- homem será de vinte si elos, e a da mulher, de dez si elos. 6 Se
do de uma folha movida os perseguirá; fugirão como quem a idade for de um mês até cinco anos, a tua avaliação do ho-
foge da espada; e cairão sem ninguém os perseguir. 37 e cai- mem será de cinco siclos de prata, e a tua avaliação pela mu-
rão uns sobre os outros como diante da espada, sem nin- lher será de três siclos de prata. 7 De sessenta anos para
guém os perseguir; !não podereis levantar-vos diante dos cima, se for homem, a tua avaliação será de quinze siclos; se
vossos inimigos. 38 gPerecereis entre as nações, e a terra mulher, dez siclos. 8 Mas, se for mais pobre do que a tua ava-
dos vossos inimigos vos consumirá. 39 Aqueles que dentre liação, então, apresentar-se-á diante do sacerdote, para que
vós ficarem hserão2 consumidos pela sua iniqüidade nas terras este e o avalie; segundo o que permitem as posses do que fez
dos vossos inimigos e pela iiniqüidade de seus pais com eles o voto, o avaliará o sacerdote.
serão consumidos. 9 Se for animal dos que se oferecem ao SENHOR, tudo
40 Mas, ise confessarem a sua iniqüidade e a iniqüidade de quanto dele se der ao SENHOR será santo. 10 Não o mudará,
seus pais, na infidelidade que cometeram contra mim, como nem o trocará bom por mau ou mau por bom; porém, se dal-
também confessarem que andaram contrariamente para co- gum modo se trocar animal por animal, um e outro serão
migo, 41 pelo que também fui contrário a eles e os fiz entrar d santos. 11 Se for animal imundo dos que se não oferecem ao
na terra dos seus inimigos; se o seu coração 1incircunciso se SENHOR, então, apresentará o animal diante do sacerdote .
• 25 OEz 51-7 PDt 28.21 26 qs1105.16rMq 6.14 -29 S2Rs 6.28-29 BEmte~po
de fome. 30 t2cr 34.3 31u2Rs25.4,10
1.11-159suave 32ZJr9.11;18.16 33ªDt4.27 34b2Cr36.21 35cLv25.2 36dEz21.7,12,151medota/ 37e1sm
vs1~74~_7~x~1~s~~~
14.15-16/Js 7.12-13 38 gDt 4.26 39 h Ez 4 17;331 O2 apodrecerão i Êx 34.7
40 i Ne 9.2 41 1At 7.51, Rm 2.29 m 2Cr 12.6-7, 12; 1Pe 5.5-6 n SI 39.9; 51.3-4; Dn 9.7 42 o Êx 2.24; 6.5; SI 106.45;Ez 16.60 PSI
136.23 43 Hv 26.34-35 rLv 26.15 44 SDt 4.31. 2Rs 13.23; Jr 30.11; [Rm 111-36] 45 l[Rm 11.28] u Lv 22.33; 25.38 vs1 98.2;
Ez 2Q.9, 14.22 46 x Lv 27.34; Dt 6.1; 12.1, [Jo 1.17JZ Lv 25.1 _
CAPITULO 27 2 a Lv 7.16; Nm 6.2; Dt 23.21-23; Jz 11.30-31,39 1 Ou fizer um voto difícil ou extraordinário 3 b Ex 30.13; Lv 27.25; Nm
3.47; 18.16 8 Clv 511; 14.21-24 10 dLv 27.33
•26.40 Mesmo no julgamento sempre havia esperança (Dt 30.1-10). O castigo propriedade prometida a Deus. As disposições deste capítulo mostram quando e
não significava o fim da aliança (vs. 44-45; Gn 17.2, nota; Rm 11.1-29). Os juízos como isso podia ser feito.
de Deus sobre o povo comprovam que ele continuava cuidando dele (Hb 12.5-6). •27.2 pessoas. Era possível que alguém dedicasse a si mesmo ou um membro
•26.46 Uma conclusão resumida da matéria jurídica presente nos caps. da sua família ao serviço integral de Deus no templo (1Sm1.11 ). Mas somente le-
1-26. vitas podiam servir a Deus dessa maneira; outras pessoas prometidas tinham de
•27. t-34 Ocapítulo final das instruções divinas a Israel trata dos presentes pro- ser remidas de acordo com a avaliação descrita nos ~s. 3-11.
metidos a Deus por israelitas que, provavelmente em grandes dificuldades, ti- •27.9-10 Animais prometidos ao sacrifício não mais poderiam ser recuperados.
nham feito um voto. Posteriormente, eles podem ter desejado retomar a •27.11-13 Animais impróprios ao sacrificio prec·1savam ser remidos.
159 LEVÍTICO 27
12 O sacerdote o avaliará, seja bom ou mau; segundo a avalia- deu, àquele de quem era a posse do campo por herança.
ção do sacerdote, assim será. 13 eporém, se dalgum modo 0 25 Toda a tua avaliação se fará segundo o sido do santuário; o
resgatar, então, acrescentará a quinta parte à tua avaliação. siclo será de mvinte geras.
14 Quando alguém 2 dedicar a sua casa para ser santa ao 26 Mas o nprimogênito de um animal, por já pertencer ao
SENHOR, o sacerdote a avaliará, seja boa ou seja má; como o SENHOR, ninguém o dedicará; seja boi ou gado miúdo, é do
sacerdote a avaliar, assim será. IS Mas, se aquele que a dedi- SENHOR. 27 Mas, se for de um animal imundo, resgatar-se-á, se-
cou quiser 3 resgatar a casa, então, acrescentará a quinta parte gundo a tua avaliação, e sobre ele ºacrescentará a quinta parte;
do dinheiro à tua avaliação, e será sua. se não for resgatado, vender-se-á, segundo a tua avaliação.
Voto de um campo e o resgate dele Não há resgate para certas coisas consagradas
16 Se alguém 4 dedicar ao SENHOR parte do campo da sua 28 PNo entanto, nada do que alguém 5 dedicar irremis-
herança, então, a tua avaliação será segundo a semente ne- sivelmente ao SENHOR, de tudo o que tem, seja homem, ou
cessária para o semear: um gômer pleno de cevada será ava- animal, ou campo da sua herança, se poderá vender, nem
liado por cinqüenta siclos de prata. 17 Se dedicar o seu campo resgatar; toda coisa assim consagrada será santíssima ao
desde o Ano do Jubileu, segundo a tua plena avaliação, ficará. SENHOR. 29 qNinguém que dentre os homens for dedicado
18 Mas, se dedicar o seu campo depois do Ano do Jubileu, irremissivelmente ao SENHOR se poderá resgatar; será
então, o sacerdote lhe f contará o dinheiro segundo os anos morto.
restantes até ao Ano do Jubileu, e isto se abaterá da tua avalia-
ção. 19 Se aquele que dedicou o campo dalgum modo o qui- Sobre as dízimas
ser resgatar, então, acrescentará a quinta parte do dinheiro à 30 Também rtodas as dízimas da terra, tanto dos cereais do
tua avaliação, e ficará seu. 20 Se não quiser resgatar o campo campo como dos frutos das árvores, são do SENHOR; santas
ou se o vender a outro homem, nunca mais se resgatará. são ao SENHOR. 31 5 Se alguém, das suas dízimas, quiser resga-
21 Porém, Zhavendo o campo saído livre no Ano do Jubileu, tar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela.
será santo ao SENHOR, como hcampo consagrado; a ;posse 32 No tocante às dízimas do gado e do rebanho, de tudo o
dele será do sacerdote. que 1passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo
22 Se alguém dedicar ao SENHOR o campo que comprou, e ao SENHOR. 33 Não se investigará se é bom ou mau, "nem o
não for parte da isua herança, 23 então, o sacerdote lhe conta- trocará; mas, se dalgum modo o trocar, um e outro serão san-
rá o preço da avaliação até ao Ano do Jubileu; e, no mesmo tos; não serão resgatados.
dia, dará o importe da avaliação como coisa santa ao SENHOR. 34 vsão estes os mandamentos que o SENHOR ordenou a
24 1No Ano do Jubileu, o campo tornará àquele que o ven- Moisés, para os filhos de Israel, no monte xsinai .